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De volta a Salvador, Dodô relembra momento difícil dos 25 anos do Pixote: ‘Fomos à luta’

Por Júnior Moreira Bordalo

Foto: Divulgação

Comemorar 25 anos de carreira de uma banda e com a formação original é um feito para se comemorar. E é isso que o Pixote tem feito. Liderado por Dodô, o grupo desembarca em Salvador nesta sexta-feira (26), na Ágata Prime, Ribeira, para reencontrar seus fãs. “Nossa relação com a Bahia é maravilhosa. A primeira vez que fiz show em Salvador me emocionei muito... foi lá no Trapiche, no lançamento do nosso DVD de 15 anos. A partir dali não paramos mais. O público daqui sempre teve um carinho monstro e agora vamos matar a saudade da Bahia”, inicia o cantor ao Bahia Notícias.

 

Para o artista, a longevidade deve-se à união da equipe, formada também por Tiola, Thiaguinho e Du. “É um casamento... tem dia que você dorme na sala, tem dia que você dorme no sofá. É legal! Tudo aconteceu aqui. Começamos crianças. No início, a gente precisava até de autorização do juizado para poder tocar à noite. Foi uma caminhada muito louca”, lembra. Porém, nem tudo são flores. Em 2003, com o avanço da pirataria, eles cogitaram encerrar os trabalhos. “Com a crise, teve uma lista de cortes na gravadora e a gente entrou nessa também. Naquela época, a gravadora fazia tudo pela banda, sabe? Ficamos preocupados, pensando se daria certo continuar. Porém, não tivemos vergonha de ir atrás das coisas, fomos à luta”, assume.  

 

Mesmo diante das dificuldades, Dodô reiterou que nunca pensou em seguir carreira solo, como muitos fizeram na época. “Sempre deixei claro que isso só ocorreria caso acontecesse alguma coisa que interferisse na nossa relação. Até agora estamos juntos e não tenho expectativa de sair”, confessa. Inclusive, após as turbulências, o pagodeiro vê com bons olhos o atual momento do segmento musical. “A gente tem um público fiel e artistas que estão segurando a bandeira com outros amigos. Uma felicidade ver a nova geração também. Estamos empenhados em um ajudar o outro”, comemora.

 

Inspirado por Fundo de Quintal e Zeca Pagodinho, Dodô celebra saber que virou inspiração para outros artistas, como o cantor Thiaguinho, que volta e meia atesta a importância do colega em sua carreira. “Fico muito feliz de escutar isso. Ouço também dos meninos do funk... é legal, gostoso. Na minha época, queria cantar e tinha esses artistas como ídolos. Hoje, pra mim, é lindo ver tudo isso”, agradece. Para os próximos meses, Pixote seguirá divulgado faixas do último EP, enquanto o novo CD não sai. Ao longo dos 25 anos, Pixote vendeu mais de 10 milhões de CDs e gravaram três DVDs.

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