Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Entretenimento

Notícia

No comando de novo projeto, cantor Kiko Salli ressalta: ‘Sou forrozeiro de alma’

Por Renata Pizane

Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Com pouco mais de 20 anos de carreira, Kiko Salli assumiu mais um desafio profissional. Depois de transitar entre o axé e o sertanejo, o cantor resolveu voltar ao ritmo de origem: o forró. Há pouco mais de dois meses, ele assumiu o comando da Banda Forrozão. "Foi um projeto que me deixou muito feliz, tem muito a ver comigo porque o forró está na minha vida desde que me entendo por gente. A galera de Salvador nunca me aceitou cantando outra coisa, sempre pegou no meu pé por eu ter a veia do forró, por ter feito parte desse movimento de forró tão intensamente”, contou o artista, que tem passagens por bandas como Catuaba com Amendoim, Mastruz com Leite, Caviar com Rapadura, Gatinha Manhosa e Colher De Pau. Antes de aceitar o convite do empresário Roberto Santana, ele havia decidido interromper a parceria de cinco anos com a irmã Jeanne e partir para a carreira solo, disposto, inclusive, a migrar para novos mercados fora de Salvador. “Uma coisa que tinha falado para mim há um tempo, porque tinha essa questão de trabalhar as marcas das bandas. Eu não tinha mais interesse, porque já fiz parte de bandas que tinha vontade de fazer, as que me deram base para fazer meu trabalho como cantor solo. Eu tinha um projeto de ir para Goiânia fazer um trabalho lá, por isso também o fim da dupla. Minha irmã tinha outros projetos pessoais assim como eu. Quando veio o projeto do Forrozão eu achei superinteressante pelo todo. O que seria trabalhado, as pessoas envolvidas. O elemento que era principal, o forró, me conquistou de primeira. Daí eu mudei de opinião. Não me arrependo, são coisas que tem que acontecer, eu não programei, planejei e não queria, mas é um momento que estava bem tranquilo e aconteceu”, explica.
 

Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
 
Kiko afirma que a mudança de planos surgiu em conjunto com Jeanne, que também queria seguir seu próprio caminho.  “A gente acha que tudo é pra sempre, mas não sabemos até onde as coisas vão. A gente conseguiu grandes feitos como participar do The Voice e por algum fator a gente teve que se separar agora. Era uma ideia que tinha de dar um ‘start’ em outros mercados. Tinha uns convites e outros projetos de ir para outros estados. Racionalmente se fosse pensar não estaria mais aqui em Salvador. Ela está trabalhando agora a carreira dela e eu estou com o projeto Forrozão”, disse. Otimista, o alagoano revela que se identificou com a proposta do grupo, que tem quase 10 anos de história. “A marca do Forrozão é forte, o segmento. De repente, vai que o Forrozão vire a cara do Kiko Salli ou o Kiko Salli do Forrozão e vire uma coisa só. Foi muito rápido o processo de criação, de como seria isso. Resolvemos gravar um CD em três dias A gente não tinha ensaiado nada, mas rolou uma sintonia muito forte”. Mesmo focado na nova fase, ele não esquece a experiência no Axé Music. Por três anos ele comandou os vocais da Banda Pimenta N’ativa. “O forró é o estilo que me identifico mais, é um marco na minha vida. O Axé também foi algo bacana e agradeço ao grupo Cheiro de Amor por ter me dado essa oportunidade. Um cabeção de Alagoas que não sabia o que era um trio elétrico, subir no Carnaval de Salvador e tocar durante cinco, seis, sete horas. A Pimenta, o Axé, me deu algo que não tinha que era a interação, de me comunicar mais com o público. Foi uma experiência que me deu outra visão no palco. Sou forrozeiro de fato e de alma e acho que vai ser sempre assim”, entrega.

 
 
O cantor pretende deixar o grupo com sua personalidade, migrando do estilo elétrico para a levada mais romântica.  Ele trouxe grande parte da sua equipe de músicos e já começou a trabalhar a música "Pra esquecer ou Lembrar", composição de Dyeguinho Silva e Kinho Cachorrão, nas rádios. “A banda teve uma mudança brusca porque tinha outra formação, uma forma de trabalhar. Eu gosto de cantar música romântica, vou trazer essa coisa da irreverência com o romântico, com alegria. A gente quer fazer uma coisa de família. Teremos também um repertório que trouxemos de outros artistas e que demos uma repaginada. A gente quer dar uma identidade musical para isso, com linguagem e uma interpretação própria”, conclui.

Compartilhar