Jornalista do povo, Tia Má quer discutir relacionamentos e libertação da mulher
Por Alexandre Galvão
"O meu nome é a junção de má, de maldade, e ira, de irada, mas você sabe, né? Eu não sou nada disso. Sou Tia Má, de Maíra mesmo. Quem me conhece, sabe que sou assim. Não sou atriz, sou jornalista do povo”. É assim que Maíra de Azevedo, prestes a completar 35 anos, se define. Ela se divide agora entre duas paixões: o jornalismo e os vídeos que faz como Tia Má – uma mulher despojada e que fala de tudo, desde a calça apertada que divide os testículos do homem até o conselho para as tias que ficam na festa de final de ano “se sentindo a mizeravona” e querendo constranger o sobrinho ou sobrinha que é gay ou lésbica. “Eu sou muito bem-humorada e muito franca, não tenho paciência com mimimi”, definiu, em entrevista ao Bahia Notícias.