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Tag Nerd Resenha da trilogia 365 DNI

Por Amanda Carolina

Imagem do filme 365 Days | Trailer Netflix

Existem histórias boas, e também ruins, assim como há adaptações bem feitas e mal feitas de livros piores ainda, que não sei com adaptações piores ainda que não sei como - na verdade sei - conseguem fazer recordes de bilheteria, e marcar o momento.

 

Resumindo a minha humilde perspectiva sobre a trilogia 365 DNI, tudo o que tenho a dizer é: foi uma coisa terrivelmente mal construída que se tornou pior, com muita trilha sonora, porque o principal gosta de cantar, e é sobre isso, para produção tudo bem, rende mais.

 

O único motivo para essa trilogia se tornar uma febre é apenas por um homem bonito, com uma mulher bonita, fazendo muitas cenas explícitas durante 80% do filme, porque é a única coisa boa que o roteiro e o diretor conseguiram fazer.

Tinha potencial? Tinha, mas tornaram a coisa tosca, o que sustentou o filme foi Massimo (Michelle Morrone) e a pose dele “tentando ser mafioso”.Eu tentei levar a sério todos os filmes, juro. Mas para mim era como um filme paródia ou uma comédia muito mal elaborada.Eu já li centenas de Dark Romance com Máfia, que com certeza se fosse adaptados em um filme ou novela daria de 10x0.

 

A questão é que o livro tem uma história péssima e o filme torna o que já era ruim, pior. Vito Corleone olha para esse filme e chora com a imagem que Massimo passou sobre o universo da Máfia. Umas cenas tão toscas de ação que não causam impacto nenhum, apenas no teaser. Certo, esse não era o foco principal, mas ao menos esses momentos deveriam ter se esforçado um pouquinho mais.

 

A história não tem pé nem cabeça, isso vale para o livro e filme. Porque claro, você tem um vislumbre de uma mulher quando está prestes a morrer, do nada você encontra ela no aeroporto, persegue ela, descobre que ela é casada, sequestra e a obriga a tentar se apaixonar por você em um ano.No mínimo eu pedia um pix de 100 milhões para aturar esse moço simpático em um ano, só isso sabe?

 

Se eu fosse a Laura ( Anna-Maria Sieklucka) recomendaria terapia, mas ela só estava interessada em fazer ‘coisas infantis’ para atrair a atenção do Massimo, e isso segue durante todos os três filmes - o ex-marido só aparecia fazendo coisas de secundário mesmo com falas curtas, e prosseguiu assim. Porque essa mulher não se contenta fácil, errada não está, só que nesse caso a gente tem que analisar direitinho - não sabe o que quer ou quem quer.

 

Caso você esteja passando por uma situação assim, faça como a Laura corte e pinte o cabelo de platinado que vai dar tudo certo.

 

Chega no segundo filme, se casa com o bonitão do Massimo,  muito chicote, algema, corda de alpinista e cenas de contorcionismo até o casamento esfriar. Ao invés de resolver esse problema e frequentar a terapia de casal, Laura fica interessada em outro cara, o Nacho (Simone Susinna), fica iludindo os dois caras,  se metendo em intrigas piores ainda, com músicas sem sentido ao fundo.

Música que se salva:Everybody Loves An Outlaw - I See Red 


 

A única coisa que Massimo faz de bom são as caras e bocas, porque qualquer coisa que ele falasse para mim eu não levaria a sério, nem se fosse as ameaças de morte. Já a Laura nos momentos X, parecia que estava tendo uma convulsão ou possuída por alguma coisa, fiquei levemente preocupada se ela estava bem ou não. 

 

Esperta como a Netflix é, ouvindo comentário lá e cá sustentou os dois filmes seguintes porque se tornou febre, e pegou o gancho para tentar repercutir o sucesso como Cinquenta Tons de Cinza ( 2015) - outro que só tem fama, o roteiro se perdeu no quarto vermelho. O que francamente Sex and Life (2021) foi mais interessante.Resumindo? São dois filmes ruins e uma série que se manteve apenas pelo hot com uma cena que mais de 20 amigas minhas printaram e mandaram no grupo, se você não recebeu meus parabéns, você foi poupado.

 

Voltando a trilogia 365 DNI, não impressionou, não traz inovação, é apenas uma trilogia para ‘saciar’ o público feminino - em sua maioria. Fora isso, a fotografia do segundo e terceiro foi interessante, o uso do neon e das cores quentes marcaram. De resto foi só hot, tiro, ameaças e cenas super aleatórias.

 

Avaliação: 1 estrela porque durante os três filmes eu só consegui rir. Será que eu sou imatura demais para esse tipo de conteúdo?

 

Obs: O livro também é ruim, agradeçam ao milagre da ‘adaptação’. Desculpe autora.