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Vitória esclarece processo sobre dívida antiga e assegura que imóvel penhorado não corre risco

Por Redação

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Neste sábado (22), o Vitória divulgou uma nota explicando que a dívida com o Banco Daycoval, criada por gestões passados, está dentro do Regime Centralizado de Execuções, com pagamento previsto entre seis e dez anos. Segundo o clube, esse débito não tem relação com a execução fiscal que voltou a ser citada na imprensa.

 

De acordo com a diretoria rubro-negra, existem duas ações ligadas ao tema em trâmite na Justiça Federal. A primeira é uma execução de dívida gerada pelo Vitória S/A e atribuída ao clube, protocolada em 2010. A segunda é uma ação de embargos de terceiro, que buscava excluir o Esporte Clube Vitória da responsabilidade tributária da antiga empresa.

 

A sentença mencionada pela imprensa foi dada exatamente nessa ação de embargos de terceiro, onde o Vitória tentava não assumir débitos do Vitória S/A. O clube lembrou que essa tese já foi rejeitada diversas vezes pelo Judiciário, que reconhece a responsabilidade do Vitória pelas dívidas da empresa.

 

O cenário mudou em 2021, quando o clube foi excluído do PROFUT por falta de pagamento. A partir daí, aderiu ao PERSE, programa de benefícios fiscais que oferece ampla redução tributária. Com a adesão, o Vitória incluiu no plano de pagamento a dívida originada no Vitória S/A, medida tomada para evitar que o débito fosse cobrado integralmente no futuro, sem descontos, e porque havia expectativa de responsabilização judicial.

 

O clube afirma que, ao incluir esse valor no PERSE, reconheceu a dívida e esvaziou qualquer sentido de seguir discutindo a responsabilidade em juízo. Manter a disputa poderia gerar prejuízo ainda maior.

 

A nota também confirmou a existência de uma penhora registrada em 2015 na matrícula de um imóvel do clube, decorrente da execução original movida contra o Vitória S/A. Apesar disso, o Vitória destacou que não há motivo para preocupação. O processo está suspenso porque a dívida vem sendo paga regularmente dentro do programa federal. Assim, não existe risco de perda do imóvel.

 

Com o pagamento em dia e o processo controlado, o clube reforçou que segue comprometido com a reestruturação financeira e com a transparência junto ao torcedor.

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