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Seleção da Alemanha faz protesto antes de estreia contra o Japão: 'Direitos humanos são inegociáveis'

Por Leandro Aragão

Foto: Divulgação / DFB

Na tradicional foto de perfil antes da estreia na Copa do Mundo do Catar na manhã desta quarta-feira (23), a seleção da Alemanha fez um protesto, com os jogadores tapando a boca, contra a polêmica da braçadeira da One Love. O material foi proibido pela Fifa de ser usado pelos capitães das seleções sob pena de punição por cartão amarelo. O país-sede do Mundial foi criticado por não respeitar os direitos dos trabalhadores migrantes e das pessoas LGBTQIAP+. A Federação Alemã se pronunciou após o início da partida.

 

"Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para nos posicionar sobre os valores que defendemos na seleção da Alemanha: diversidade e respeito mútuo. Junto com outras nações, nós queríamos que nossa voz fosse ouvida. Não era sobre fazer uma declaração política - direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser tomado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso essa mensagem é tão importante para nós. Negar a nós a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Nós defendemos a nossa posição", diz a nota oficial.

 

Capitão da Alemanha, o goleiro Manuel Neuer entrou em campo escondendo a faixa por baixo da manga da camisa. Um dos assistentes do árbitro de campo pediu para conferir durante o aquecimento. O arqueiro alemão estava entre os atletas que pretendiam usar a braçadeira como forma de se manifestar. O presidente da Federação Alemã chegou a dizer que estava disposto a pagar todas as multas necessárias.

 

Alemanha e Japão se enfrentam no International Khalifa, na abertura do Grupo E da Copa do Mundo. Os alemães lutam pelo pentacampeonato mundial, enquanto os japoneses buscam a primeira conquista.

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