Ministério rescinde Profut do Fluminense de Feira; 'Decisão foi equivocada', diz diretor
Por Júlia Belas
O Fluminense de Feira foi um dos 12 clubes cuja participação no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) foi encerrada, de acordo com o Ministério da Fazenda. Segundo a coordenadora-geral da Dívida Ativa da União, Renata Gontijo D'Ambrosio, em documento enviado à coluna De Prima, do Lance!, os parcelamentos do Touro foram encerrados por rescisão, em um valor consolidado em R$ 29.432,36. Contatado pelo Bahia Notícias, Mizael Freitas, diretor financeiro do Touro, afirmou que a informação foi passada de forma equivocada. Segundo ele, o clube possui quatro contratos de Profut: com a Caixa Econômica Federal; a Previdência da Receita Federal; outros débitos da Receita; e um da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Freitas explicou que, em fevereiro de 2016, houve uma falha no sistema, que não encaminhou a documentação do clube à PGFN. Dos R$ 48 mil parcelados, o Fluminense teve que pagar R$ 29 mil. "Deste valor, nós já pagamos R$ 21 mil e faltam R$ 8 mil. No entanto, inadvertidamente, eles cancelaram este parcelamento em janeiro deste ano. (...) Nós pedimos um mandado de segurança para obrigar a Procuradoria a consertar esse erro e rescindir esse débito. O Fluminense está pagando em dia o FGTS e os outros débitos com a Receita vão ser extintos, já foram liquidados", argumentou Freitas. Ele disse ao BN que, com o mandado de segurança, o juiz poderá determinar a reabertura do processo para comprovar que o clube entregou a documentação. De acordo com a publicação, os outros clubes que tiveram o seu parcelamento encerrado foram Botafogo-SP, Vila Nova, Operário, Ferroviário, América-TO, Bangu, Santo André, Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto, São Bernardo e Taubaté.