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Coluna

Até quando perde, o Bahia de todos ganha

Por Ulisses Gama

Foto: Thiago Ribeiro/Agif/Folhapress

O torcedor do Bahia tem toda a razão em estar chateado com o momento do clube dentro do campo. Uma equipe que sonha em estar nos primeiros lugares não pode desperdiçar chances como desperdiçou nas últimas três partidas. É inadmissível e pode fazer uma diferença enorme ao fim das 38 rodadas.

 

Por outro lado, os tricolores podem sorrir com a postura do clube, que cada vez prova ser aberto a todas as pessoas. Roger Machado, que tem sim a sua parcela de culpa nessa oscilação dentro de campo, deu uma aula para todos nós ao fim da partida contra o Fluminense, no Maracanã, onde o Tricolor foi derrotado por 2 a 0.

 

Com uma leitura de jogo diferenciada, Roger foi além. Um dos dois técnicos negros da Série A não só vestiu a camisa preta com o pedido pelo fim do preconceito, mas mostrou aos que não querem ver que o racismo existe e está presente nas mais diversas camadas da sociedade. 

 

Roger também abre os olhos para outra coisa: futebol e sociedade estão muito ligados, apesar das pessoas ainda não enxergarem isso. O Esquadrão venceu.

 

O Bahia mostra mais uma vez que acertou ao contratar Roger. Não só pelo trabalho positivo que executa, mas pelo seu papel consciente de pensar fora da caixa, sair das quatro linhas e ser porta voz de um povo sofrido, que ainda está anos atrasado e precisa de respeito e consideração. 

 

#ChegaDePreconceito

 

Foto: Jorge Rodrigues/ Reprodução / Frente Esquadrão Popular

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