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Coluna

Gol de placa no preconceito

Por Glauber Guerra


O selinho do atacante Emerson Sheik em seu amigo foi sem dúvida o primeiro de repercussão nacional no futebol. O assunto dominou as mesas redondas na TV, resenhas esportivas no rádio, sites, redes, sociais, bares e esquinas.

Porém, o ato serviu para mostrar que ainda existe muita gente intolerante e entupida de preconceito. Como os cinco torcedores do Corinthians, supostamente sem ocupação, que foram protestar contra o “beijo amigo” do atacante. Irritados, os adeptos consideram o gesto de Sheik como um crime hediondo e esperam que o jogador se desculpe publicamente. Em pleno o século 21, muitas pessoas ainda insistem em permanecer na idade média.

Nas redes sociais, vários torcedores também expressaram “sua indignação” e fizeram coro ao quinteto presente no Parque São Jorge. Insultos de todas as naturezas, que nem merecem ser reproduzidas.

Por quantas gerações ainda iremos conviver com o preconceito e a babaquice?  Isso ainda não sei. Mas o ato de Sheik foi um verdadeiro gol de placa em cima da homofobia. Um beijo contra o preconceito.

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