Falcão é apresentado e explica escolha pelo Bahia

Por volta das 14h50, quase com um hora de atraso, o novo treinador do Bahia pisou em uma das salas do Hotel Bahia Plaza Resort, em Busca Vida. Ao lado do presidente Marcelo Guimarães Filho e do auxiliar Julinho Camargo, o técnico Paulo Roberto Falcão foi apresentado oficialmente à imprensa e concedeu a primeira entrevista coletiva como comandante do tricolor. Entre os temas abordados, o ex-comentarista e jogador explicou a escolha pelo Bahia e como será o reencontro com o ex-companheiro da Roma, Toninho Cerezo.

 

VOLTA AO BANCO

Senti que precisaria voltar a trabalhar no futebol. Antes da Copa da África, eu pensei em dirigir um clube, e foi algo muito pensado e a ver com minha formação. Estava muito confortável, mas eu queria viver essa adrenalina no campo. Estou muito feliz por estar no Bahia.
 

MONTAGEM DO ELENCO

É sempre bom fazer a pré-temporada. Ter condições de montar o time, mas é difícil. Nossa dificuldade é jogar em três dias. Até começar o Brasileirão todos sofrem com isso. Nossa prioridade será sempre preparação para o próximo jogo. Conheço muito jogadores, hoje eu conheci algumas coisas feitas pelos profissionais do clube também. Fiquei feliz com o que me apresentaram.

REENCONTRO COM CEREZO

Cerezo é um parceiro. Jogamos juntos em 82 e depois fomos para Roma, onde atuamos juntos. Grande amigo. Seremos apenas adversários em campo, e não inimigos. Ele é meu irmão. 

BAIANÃO

Minha preocupação é conquistar o nosso título. Pela história e tradição a gente pensa além do Baiano. Um campeonato que não é fácil e nós precisamos ter consciência disso. Jogo na quarta e depois domingo tem outro. Tive a felicidade ao lado de Julinho de ser campeão gaúcho, que nós entramos precisando vencer o segundo turno. Estadual tem um sabor diferente, pela região e rivalidade. Vamos cuidar disso com muito carinho e atenção. 

ESCOLHA PELO BAHIA

O Bahia tem uma história. Conversa objetiva do Paulo Angioni, papo com o presidente me ajudou. A certeza que exista planejamento, e que o Bahia está em uma nova fase. Isso me motivou. Capacidade de comandar um clube dessa grandeza e comandar nessa nova época.