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Inimigo íntimo? Enderson não vê vantagem em conhecer o América: 'Equipe perigosa'

Por Ulisses Gama

Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

Menos de dois meses após deixar o América-MG e acertar com o Bahia, Enderson Moreira vai rever o Coelho neste sábado (11), na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. É possível imaginar que o comandante tenha bons planos para bater o adversário que trabalhou por dois anos, mas o próprio fez questão de rechaçar essa possibilidade durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (10). Segundo ele, o time mineiro é perigoso e o Tricolor precisa estar concentrado.

 

"O Adilson deu até entrevista falando que era uma vantagem, mas é muito pelo contrário. Se eu conheço bem os atletas, eles também me conhecem bem. Eles sabem o que penso do futebol, uma equipe organizado. Estive lá dois anos e lá tive prazo para enraizar as ideias. É uma equipe difícil de ser batida, jogou sem receio com os gigantes. É um adversário extremamente perigoso, que sabe o que fazer em campo. Precisamos estar concentrados, estamos em um processo de recuperar os atletas, uma viagem desgastante, uma sequência pesada, mas vamos fazer o possível e o impossível para colocar os atletas em condição e fazer um grande jogo", declarou.

 

Apesar do desgaste e da maratona, Enderson disse que não deve fazer muitas alterações, mas que será necessária uma avaliação para definir os onze atletas que começam a partida.

 

"Não é muito meu perfil tirar o time todo. Gosto de fazer movimentos menores, tirar três, quatro atletas que precisam recueprar. Todos os jogos são importantes. Não tive a condição de entrar em um jogo e dizer que não é importante. Todas as competições são importantes e a gente precisa fazer uma avaliação dos atletas que vão conseguir recuperar para estar inteiros. Só vou ter uma resposta amanhã pela manhã", indicou.

 

Das sete partidas de invencibilidade do Bahia, cinco foram empates. Apesar dos resultados de igualdade, Enderson apontou a postura para vencer os jogos como um diferencial.

 

"São jogos extremamente difíceis. Tivemos uma sequência em casa, fora, jogos classificatórios. Mostra que a equipe mesmo contra adversários mais poderosos teve postura muito boa. O que mais me marca não são nem os empates, mas a postura de quem quer vencer. Em nenhum dos jogos que empatamos tivemos a postura de simplesmente se defender. Exceção feita agora no segundo tempo contra a equipe do Cerro, tínhamos um jogador a menos, ambiente muito hostil em termos de clima, chuva, vento, campo muito ruim, e não conseguimos ter a capacidade, a força para ser ofensivo. Exceção feita neste segundo tempo, nossa equipe tem demonstrado o desejo enorme de buscar os três pontos. Sempre. Pegamos o Atlético-MG aqui e praticamente jogamos ataque contra defesa. O Palmeiras foi fazendo substituições para trás e a gente jogando em cima, buscando o resultado. Fluminense da mesma forma. A gente fora de casa e buscando, imprimindo ritmo. Mais importante do que os empates é a postura de um time que está sempre jogando para vencer", apontou.

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