Revista norte-americana destaca Chapada Diamantina entre as joias do Brasil
A revista norte-americana Travel + Leisure, uma das mais influentes do turismo, escolheu o Brasil como “Destino do Ano” e produziu uma série especial de matérias sobre o país. Entre os destaques, a publicação incluiu a Chapada Diamantina entre as “joias escondidas” do Brasil, em texto assinado pelo jornalista Aaron Randolph.
“Amada pelos brasileiros, mas ainda desconhecida da maioria dos viajantes internacionais, a Chapada Diamantina abrange quase 15 mil milhas quadradas”, destacou a revista.
No artigo, o autor detalha sua experiência de viagem. Ele conta que desembarcou em Salvador, onde alugou um carro e dirigiu por cerca de cinco horas até o Parque Nacional da Chapada Diamantina. “Existem ônibus, mas, se você quiser explorar cachoeiras, cavernas e sítios arqueológicos no seu próprio ritmo, um carro é a melhor opção. Independentemente do meio de transporte escolhido, caixas eletrônicos são difíceis de encontrar, então leve dinheiro em espécie”, recomenda.
Randolph indica três pontos imperdíveis: a Cachoeira da Fumacinha, em Ibicoara; a trilha até o Morro do Pai Inácio; e a Serra das Paridas.
Um dos momentos mais marcantes, segundo o jornalista, foi a visita à Cachoeira da Fumacinha e a trilha para chegar até o local. De lá, ele seguiu para Lençóis, onde fez o percurso até o Morro do Pai Inácio, um dos mirantes mais emblemáticos da região. “A caminhada é íngreme em alguns trechos, mas administrável, e leva cerca de 30 minutos até o topo. Lá de cima, a vista se estende por montanhas de cume plano e vales profundos que lembram um Grand Canyon em miniatura. O final da tarde até o pôr do sol é o melhor horário para ir, se você quiser uma boa luz para fotos”, descreveu.
Para aproveitar ao máximo a estadia em Lençóis, o jornalista recomenda no texto visitar também a Serra das Paridas. A 24 quilômetros da cidade e a uma curta caminhada do estacionamento, o local abriga centenas de pinturas e gravuras rupestres com mais de 8 mil anos. “Os desenhos incluem figuras humanas, animais e padrões geométricos misteriosos, oferecendo um vislumbre do simbolismo e do cotidiano dos primeiros habitantes da região”, escreveu.
Randolph encerrou o texto afirmando que indicou apenas três lugares na Chapada Diamantina, mas que há muitos outros a explorar. “Quem faz essa viagem certamente se encanta com as cachoeiras, piscinas naturais, rios subterrâneos e vistas deslumbrantes dos penhascos do parque, e acaba descobrindo seus próprios lugares favoritos”, completou.
