Chef Lili Almeida destaca importância da representatividade no Festival Negritudes Globo Salvador
A chef e comunicadora baiana Lili Almeida é uma das convidadas do Festival Negritudes Globo Salvador 2025, que acontece nesta quinta-feira (24), na Casa Baluarte, no Centro Histórico da capital baiana. Ela participa da mesa “As telas entretêm, informam e educam”, realizada em parceria com o Movimento LED – Luz na Educação, ao lado da cantora Luedji Luna, dos influenciadores Camilla de Lucas e Raoni Oliveira, com mediação do jornalista Vanderson Nascimento, da Rede Bahia.
Em entrevista ao BN Hall, Lili ressaltou a importância de eventos como o Festival Negritudes, especialmente em Salvador, cidade com maioria da população preta. “Infelizmente, tenho que dizer que é imprescindível, necessário, que haja esse tipo de evento. Estou dizendo ‘infelizmente’ porque é um absurdo, em uma cidade cuja maioria da população é preta, ainda estarmos batendo em pautas que são óbvias, que vemos com nossos próprios olhos”, salientou.
Para a chef, participar de um evento como o Festival Negritudes é também uma forma de fortalecimento coletivo. Ela destacou que, como comunicadora e mulher preta baiana, considera fundamental esse tipo de espaço, especialmente para quem trabalha produzindo conteúdo para outras pessoas.
A influenciadora também celebrou o fato de a iniciativa partir da TV Globo, ressaltando o alcance e a potência da mensagem. “É maravilhoso esse evento ser uma iniciativa da Rede Globo, que é uma grande rede, e essa nossa mensagem se expande muito mais através do poder dessa comunicação”, pontuou.
Conhecida por seu trabalho à frente de projetos que unem gastronomia e ancestralidade, a chef também reforçou o papel central da culinária como expressão cultural e forma de resistência. “A nossa cultura culinária é a nossa maior fonte de informação e de preservação da nossa história. Através da contação e da pesquisa das histórias dos nossos pratos, conseguimos remontar toda a história da formação do nosso povo. A culinária não é importante só como comida, é realmente um alimento de manutenção cultural”, concluiu.
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