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O prefeito Bruno Reis (União) minimizou, em coletiva na noite desta terça-feira (13), as falas do deputado estadual Luciano Araújo, presidente do Solidariedade, e Heber Santana, presidente do Podemos, que criticaram a relação das legendas com o gestor.
Na segunda-feira (12), Reis falou sobre “erros” cometidos com os dois partidos, o que motivou a resposta conjunta dos dirigentes que indicaram que não são "escada para figurões".
"O Podemos não me apoiou na minha eleição de prefeito, o Solidariedade sim. Eles resolveram seguir outro caminho. É o direito que todo mundo tem. Então a gente deseja vida longa. Agora nós optamos por seguir outra estratégia. Em vez de ter muitos partidos, ter menos partidos e com mais qualidade. E com pessoas de mais confiança. Essa foi uma decisão que nós tomamos e estamos implementando. Vamos, na semana que vem, dar posse aos presidentes desses partidos que vão estar comigo. Vamos organizar esses partidos e vamos passar a eleição e vocês vão ver o resultado do Podemos e do Solidariedade", disse o prefeito em entrevista coletiva.
ENTENDA
Em nota conjunta enviada ao Bahia Notícias, ambos questionaram a relação dos partidos com o atual prefeito de Salvador. Araújo indicou que, em 2022, o Solidariedade decidiu investir em candidatos que não teriam muitos votos, mas teriam capacidade de se eleger.
"Decidimos não fazer escada para os figurões e deu certo. Elegemos dois deputados estaduais, sendo que um deles (Pancadinha) foi vereador de Itabuna e hoje tem capacidade até de ser prefeito. Somos um partido que dá oportunidades para seus filiados", apontou.
Araújo, destacou que desde sua criação em 2013, o Solidariedade "agiu de forma correta com o grupo político integrado por Bruno Reis". O dirigente partidário recorda que em 2016 o partido apoiou a candidatura de ACM Neto para prefeito e Bruno Reis como vice e que a parceria seguiu nas eleições seguintes. "Partido foi correto novamente em 2018 e apoiou, em 2020, a eleição de Bruno Reis para prefeito. E também afirmou que, em 2022, o partido apoiou a candidatura de ACM Neto a governador no primeiro e no segundo turno", completou.
Também deputado estadual, Araújo afirma que em nenhum momento o Solidariedade "teve espaços no primeiro escalão da Prefeitura". "Em todos esses processos eleitorais o partido elegeu vereadores em Salvador, sendo que em 2016 teríamos condições de eleger de 3 a 4 vereadores. Mas isso não aconteceu devido à intervenção do grupo político de Bruno Reis", disse.
Já Heber Santana disse que os comentários de Bruno Reis se referem a uma época em que ele não era do Podemos e sim do PSC. Recentemente, o PSC foi incorporado pelo Podemos.
"Não posso falar pelo Podemos à época da campanha, mas ao PSC ele fez muito mal. Contra fatos não há argumentos. Não adianta querer criar realidade paralela. Tem casos de pessoas que saíram chorando da sala dele porque foram arrancadas do partido, ameaçadas caso continuassem no PSC. Hoje, como Podemos e na base do Governo do Estado, estamos bem e felizes, trabalhando pela Bahia e fortalecendo o nosso partido", diz Heber Santana.
O advogado Hery Kattwinkel, que defendeu um dos réus condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro, na sessão de julgamento desta quinta-feira (14), foi expulso pelo Solidariedade. Ao tomar a decisão, o partido reforça que o advogado usou falas ofensivas e desrespeitosas contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e endossou discurso de ódio. As informações são do g1.
"O Sr. Hery Waldir Kattwinkel Júnior ocupou a tribuna do Supremo Tribunal Federal para protagonizar um grotesco espetáculo de ataques aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, verbalizando e endossando o discurso de ódio, não raro permeado de fake news, que contaminou parte da sociedade brasileira", diz a nota do partido.
O Solidariedade, ainda, sinaliza que a sustentação oral do advogado na tribuna do STF se assemelhou a um discurso político "em evidente atuação performática para gerar engajamento nas hostes radicais da política brasileira" e se mostrou incompatível com a linha do partido.
"Deliberamos pela expulsão do membro, reiterando o nosso respeito às leis brasileiras, nosso compromisso com a Democracia e o respeito às instituições públicas brasileiras", sinaliza a nota.
Hery Kattwinkel atuou na defesa de Thiago de Assis Mathar, condenado a 14 anos de prisão por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e deterioração do patrimônio tombado.
Na tribuna do STF, ao defender o réu, Kattwinkel negou as acusações e afirmou, conforme informações do g1, que Thiago havia entrado no Palácio do Planalto para se proteger do quebra-quebra. No entanto, o advogado também usou o tempo que tinha para atacar a Corte e divulgar fake news sobre os ministros.
O ministro Alexandre de Moraes rebateu as falas de Kattwinkel e afirmou ser "patético e medíocre" um advogado subir até a tribuna do Supremo para propagar discurso de ódio.
GAFE
Durante a sustentação oral, Kattwinkel cometeu uma gafe literária ao confundir as obras "O Príncipe", de Nicolau Maquiavel, e "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry. "Diz 'O Pequeno Príncipe', os fins justificam os meios", afirmou o advogado na tribuna do STF.
Moares também rebateu as críticas ao dizer que o advogado estava se esquecendo da defesa do cliente para fazer "discursinho" para as redes sociais. "Realmente é muito triste (...) confundiu 'O Príncipe', de Maquiavel, com 'O Pequeno Príncipe', de Antoine de Saint-Exupéry, que são obras que não têm absolutamente nada a ver", afirmou o ministro.
A frase usada por Kattwinkel, embora seja geralmente creditada ao "O Príncipe", não consta na obra. Na verdade, a famosa frase é atribuída ao poeta romano Ovídio, na obra Heroides.
O prefeito de Ilhéus, Marão (PSD), negou qualquer possibilidade de aproximação com o grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), após comparecer a um evento realizado pelo deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), que compõe a oposição ao governo do Estado da Bahia.
O gestor acompanhou sua esposa, a deputada estadual Soane (PSB), durante o evento realizado pelo parlamentar em Itabuna.
"Foi um evento dele, ele convidou Soane, que é da região. Não teve nada e fomos lá prestigiar. Ele já votou em minha mãe. Politica é uma coisa, amizade é outra. Toda hora que abraço uma pessoa, dizem que é", disse o gestor ilheense.
Marão é aliado ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Questionado se sua visita ao evento significaria uma aproximação com o grupo opositor, o prefeito negou que isso venha a acontecer e ressaltou sua lealdade ao governador.
"Isso não existe. Quem conhece da minha lealdade. O carinho e lealdade que tenho por esse grupo é transparente e verdadeiro. Fizeram muito pela Bahia e por nós”, ressaltou.
Sobre as articulações em torno das eleições de 2024, o prefeito disse que as discussões devem começar no final deste ano. "Aguardando as definições. Ouvir o governador, ouvir o meu ministro, o senador. Claro que interfiro e passa por nós. Acho que final do ano. Eles devem começar a discutir no final do ano", disse.
"A gente foca em ilhéus e na região. Soane foi a mais votada região. Ela tem que interferir e ajudar aonde tivemos a votação expressiva, como em Canavieiras e Uruçuca", ressaltou.
Pancadinha também negou que tenha conversado sobre política com o gestor durante o evento.
O deputado estadual Pancadinha (Solidariedade) afirmou que não conversou sobre política com o prefeito de Ilhéus, Marão (PSD), quando se encontraram durante evento realizado na noite deste sábado, em Itabuna.
Marão compareceu ao evento, que foi realizado por Pancadinha, acompanhado da deputada estadual Soane (PSB).
"Muito meu amigo, tanto Marão como Soane. Foi prestigiar o evento. Não conversei com ele sobre política. Só foi prestigiar o evento mesmo", disse o deputado ao Bahia Notícias.
A presença chamou atenção por que o gestor é ligado ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues, enquanto o deputado compõe a oposição ao governo e é pré-candidato à prefeitura de Itabuna pelo grupo de ACM Neto (União).
Jerônimo se posicionou em apoio à reeleição do atual prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD). De acordo com o site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Marão teria recebido uma ligação do líder do governo na ALBA, Rosermberg Pinto (PT), que teria o aconselhado a não entrar na política de Itabuna, para evitar um desgaste com o “QG” do governo do Estado.
A Bahia seria um dos estados que dificultam a concretização da federação entre PSB, PDT e Solidariedade. Na unidade da federação, PDT e PSB estão em campos opostos. Enquanto o PSB é aliado histórico do PT baiano, o PDT apoiou a candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao Governo da Bahia no ano passado.
A disputa pela Prefeitura de Salvador em 2024 seria um novo entrave entre as duas siglas. O PDT é o partido de Ana Paula Matos, vice-prefeita na gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil). Ambos devem concorrer à reeleição no próximo ano. O PSB, por sua vez, lançou a pré-candidatura da deputada federal Lídice da Mata, que já foi prefeita da cidade de 1993 a 1996.
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Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior defende que os partidos com mandato no Executivo tenham prioridade na federação.
Para o jornal Folha de S.Paulo, Lídice, presidente do PSB baiano, antecipa as dificuldades: “Estamos em lados diferentes na Bahia. Um dos lados vai ter que ceder e vou lutar para que não seja o meu”.
Já o Solidariedade se posiciona como partido independente, embora tenha apoiado a candidatura de ACM Neto.
Ainda de acordo com a reportagem, além da Bahia, desentendimentos nas capitais São Paulo, Fortaleza, Recife, Natal e Curitiba, trazem incertezas em relação a formação da federação.
O PL e o Solidariedade formalizaram, nesta sexta-feira (3), um novo bloco parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que tem sido definido nos corredores da Casa como “independente”. O grupo é formado por Luciano Araújo (Solidariedade), Pancadinha (Solidariedade), Diego Castro (PL), Leandro de Jesus (PL), Raimundinho da JR (PL) e Vitor Azevedo (PL).
Líder da bancada, Luciano Araújo explicou ao Bahia Notícias a postura que deve ser assumida pelos parlamentares do grupo.
"Estamos realmente numa fase de independência e temos seis parlamentares. Dois parlamentares mais ideológicos, da linha bolsonarista, mas com uma boa cabeça e diálogo. Temos um diálogo aberto e eu, como líder do bloco, dou liberdade. Aceitamos, para que ninguém exigisse e cobrasse nada”, afirmou Araújo.
Os bolsonaristas citados pelo líder do bloco são os deputados Diego Castro e Leandro de Jesus, que já se declararam como oposição ao governo da Bahia. Os demais, porém, tendem a manter uma relação mais próxima à gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
Luciano Araújo confirmou que tem mantido conversas com o governo do estado, para compor o grupo governista na AL-BA. O deputado Pancadinha, que até participou da reunião da bancada oposicionista na segunda-feira (30), também já chegou a conversar com representantes da gestão estadual.
"Estamos conversando com o governo. Nossa tendência é marchar com o governo. Nós, como Solidariedade", disse Araújo.
Questionado se a aproximação com o governo teria afetado sua relação com ACM Neto (União) e Bruno Reis (União), o deputado defendeu que manter uma relação de apoio ao governo Jerônimo na AL-BA não significa
"Não tratamos em nenhum momento de eleição, mas de apoio ao governo na Assembleia. Não entrou em pauta esse tema [eleitoral]. Como não entrou eleição [na conversa], não mudou nada [na relação com o grupo de ACM Neto e Bruno Reis", disse Luciano Araújo.
A aproximação do governo feita pelo bloco formado Solidariedade-PL tem gerado insatisfação no grupo oposicionista. Nesta semana, o líder da oposição na AL-BA, deputado Alan Sanches (União), declarou que “bloco independente não existe” na Casa.
MAIS GRUPOS
Um outro bloco, formado por PSB, MDB, Avante, PSC e Patriota, também foi formalizado nesta sexta, com as participações dos deputados estaduais Rogério Andrade (MDB) – escolhido como líder –, Matheus de Geraldo Jr. (MDB), Ângelo Almeida (PSB), Patrick Lopes (Avante), Binho Galinha (Patriota), Soane Galvão (PSB) e Laerte do Vando (PSC).
Todas as cinco legendas do novo bloco são integrantes do grupo governista, indicando que os sete parlamentares envolvidos devem votar junto ao governo Jerônimo.
Apenas uma mudança deve acontecer em breve: o deputado Ângelo Almeida, escolhido por Jerônimo como secretário estadual do Desenvolvimento Econômico (SDE), deve se licenciar do posto nos próximos dias, abrindo espaço para sua suplente – Fabíola Mansur (PSB) – assumir uma cadeira na AL-BA.
Uma reunião da bancada de oposição que tomará posse na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta quarta-feira (1º) foi esvaziada, nesta segunda (30), por parlamentares do PP, do Solidariedade e do PL. A ausência da imensa maioria dos representantes desses três partidos foi sentida pelos oposicionistas.
Dessas legendas, apenas Dr. Diego Castro (PL) e Pancadinha (Solidariedade) compareceram à reunião, que teve ainda os 10 deputados do União Brasil, os três parlamentares do PSDB, os três do Republicanos, além de Emerson Penalva (PDT), somando 19 pessoas.
Conforme apuração do Bahia Notícias, o PP avisou ao atual líder da minoria – Sandro Régis (União) – que não participaria da reunião, pois ainda não havia batido martelo sobre ser governo ou oposição. Neste momento, as lideranças da AL-BA veem a legenda mais próxima da gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
Procurado para se manifestar sobre o assunto, Régis não quis comentar. Já o futuro líder da oposição, o deputado Alan Sanches (União), afirmou que, neste momento, é com os 19 parlamentares que compareceram à reunião que a bancada está contando para os próximos quatro anos.
“É isso que nós temos hoje. Todo mundo teve tempo para pensar, para decidir de que lado queria estar. Escolhemos a data de hoje, porque em dois dias começa o mandato e nós precisamos nos organizar. Neste momento, eu conto com 19 parlamentares”, disse Sanches, indicando que não espera pela adesão dos seis deputados do PP.
Deputados eleitos sob o manto do bolsonarismo, como Vitor Azevedo (PL) e Raimundinho da JR (PL) estão negociando um apoio não explícito com o governo do estado e se ausentaram da reunião, assim como Luciano Araújo (Solidariedade), que esteve na base de ACM Neto (União) durante as eleições.
Neste momento, a configuração que se desenha na AL-BA para os próximos quatro anos é semelhante à que se observou na maior parte do último mandato de Rui: a oposição com 19 deputados, somada à resistente independência do deputado Hilton Coelho (PSOL). Realizando a subtração destes, o governo deve contar com pelo menos 43 parlamentares simpáticos à gestão na Casa legislativa.
Confira abaixo a lista de deputados que foram à reunião da oposição:
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Alan Sanches (União)
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Dr. Diego Castro (PL)
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Emerson Penalva (PDT)
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Jordavio Ramos (PSDB)
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José de Arimateia (Republicanos)
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Junior Nascimento (União)
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Jurailton Santos (Republicanos)
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Kátia Oliveira (União)
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Luciano Simões (União)
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Manuel Rocha (União)
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Marcelinho Veiga (União)
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Marcinho Oliveira (União)
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Pablo Roberto (PSDB)
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Pancadinha (Solidariedade)
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Pedro Tavares (União)
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Robinho (União)
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Samuel Junior (Republicanos)
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Sandro Régis (União)
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Tiago Correia (PSDB)
O ator Terry Crews, que interpretou Julius, pai do protagonista do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”, se solidarizou à família de João Pedro, adolescente brasileiro de 14 anos que foi morto a tiros em uma operação policial no Rio de Janeiro (clique aqui e relembre o caso).
"Gostaria de demonstrar minha solidariedade para a família de João Pedro. Eu apoio todos vocês em sua luta por justiça e sua luta para terminar a brutalidade policial nos Estados Unidos e no Brasil. Eu apoio os ativistas negros brasileiros, o povo vivendo nas favelas, as mães das vítimas e todos que estão lutando contra o racismo e violência. Obrigado", disse Terry, em um vídeo publicado no Instagram do Movimento Favelas na Luta.
Maria Gadú, que recentemente anunciou a aposentadoria da carreira (clique aqui e saiba mais), foi convidada e aceitou cantar de graça em uma festa de Natal realizada pela professora e escritora Elika Takimoto.
“Estou ajudando a preparar uma festa de Natal para umas 500 pessoas que não têm onde morar. Mandei um direct para Maria Gadu na cara de pau e sem a menor esperança perguntando se ela não quer cantar lá para a galera. Ela topou”, revelou Takimoto, em suas redes sociais. “Tô sem acreditar”, acrescentou a professora, que em 2017 filiou-se ao PT e nas eleições do ano passado foi candidata a deputada estadual, pelo Rio de Janeiro.
A postura da cantora está alinhada ao seu desejo de “fazer outras coisas” e às declarações dadas ao revelar o desejo de deixar o show business. “Quero fazer canções com as pessoas, não para as pessoas, então eu ano que vem vou tentar transformar o meu jeito de me reunir com as pessoas", declarou Gadú ao anunciar a aposentadoria, destacando que a música no formato do entretenimento “coloca as pessoas num pedestal”.
Hoje aos 41 anos, a funcionária pública caculeense Jardelina Carvalho pretende imprimir nas páginas de um livro sua história de fé, solidariedade e luta, após ter sido diagnosticada, em 2014, com uma grave e incurável doença autoimune.
“Num dia de domingo acordei e senti que a ponta do dedo estava adormecida”, lembra Jardelina, revelando ter visto sua vida virar de ponta a cabeça, diante do agravamento dos sintomas, que incluíram a perda da fala e da força muscular, chegando a impedi-la de andar. “Com três dias eu estava fraca, não ficava mais em pé, não engolia mais nada”, recorda, contando que uma semana depois teve o diagnóstico levantado por um neurologista, em Vitória da Conquista. “Ele olhou pra gente e falou: ‘ela está com Síndrome de Guillain-Barré’. A gente nunca tinha ouvido falar. E ele continuou: ‘é gravíssimo para constatar, mas eu sei o que ela tem”, relembra a baiana, que em seguida foi avisada sobre os altos custos do tratamento, que o único local ao qual poderia recorrer seria o Hospital de Base, em Conquista, e que seria muito improvável conseguir pelo SUS. “É como se ele estivesse me dando o atestado de óbito naquele momento, mas eu sussurrei: ‘tudo que ele está falando não é maior que o amor de Deus na minha vida”, conta Jardelina, que é Católica, integrante da Renovação Carismática, e costuma proclamar bons augúrios para atingir seus objetivos.
A caculeense buscou na fé a força para lutar contra a doença | Foto: Arquivo Pessoal
Ela acabou conseguindo uma vaga no hospital, mas sua agonia ainda estava longe de ter fim. “É uma doença que você fica presa dentro de si, e por eu ser uma pessoa muito ativa – 24 horas pra mim era pouco, de tanta coisa que eu fazia –, foi difícil, de um dia pro outro, ficar presa dentro de mim sofrendo horrores”, conta a caculeense, que teve alguns exames acelerados, com a ajuda de um amigo da família. “Depois de ter ficado no corredor, fui para uma sala e nem imaginava que iria passar por muitas outras coisas piores. E aí me veio: eu nem tenho o dom da escrita, mas preciso fazer algo. Eu estava entubada, tentando falar, sem voz, e uma enfermeira tentou entender o que eu estava falando”, lembra Jardelina, contando como percebeu que deveria escrever um livro para contar sua história. “Eu tinha a vontade de escrever, eu sabia que era algo muito grandioso. Quero transmitir para as pessoas essa fé e amor de Deus incondicional”, explica.
Jardelina acabou ficando internada por cerca de duas semanas. “Teve o processo do tratamento com imunoglobulina, mas eu precisava de tratamento de seis meses. Quando saí do hospital ele [o médico] falou que era fisioterapia e seguir a vida, mas eu saí paralisada”, lembra. Com 15 dias, no entanto, quando esboçava os primeiros passos, ela teve uma piora. “Quando comecei a ficar em pé, com 15 dias caí de novo. Não ficava mais em pé, o movimento das mãos demorou muito pra voltar, parecia que tinha areia nas mãos, eu não falava, meu marido que escovava e passava fio dental nos meus dentes”, conta a caculeense, cujo esposo teve que deixar o trabalho para se dedicar integralmente à sua recuperação.
A família, assim como os amigos de Caculé, tiveram papel imprescindível para a recuperação de Jardelina | Foto: Arquivo Pessoal
Diante do problema, Jardelina procurou outro neurologista, que deu uma notícia ainda mais complicada para a paciente. O problema era crônico e o tratamento previa seis aplicações de medicamento, com custo em torno de R$ 7 mil, cada. “Ele chegou a falar, 'se vocês tiverem carro, casa, nem pensem em vender, porque vocês vão ficar sem nada e isso não vai adiantar'”, conta a baiana, que tem duas filhas e viu suas despesas explodirem, com custos de deslocamento para as consultas médicas, exames, remédios e demais necessidades decorrentes da doença.
A primeira aplicação do medicamento ela recebeu no hospital, mas as demais não sabia como iria conseguir. Entrou na Justiça para solicitar que o Estado dispusesse, mas não teve êxito. Acabou recebendo a segunda da prefeitura de Caculé e a terceira veio da criatividade e do espírito solidário de seus conterrâneos. “Uma amiga, muito angustiada, vendo que eu precisava da medicação e o Estado não liberava, teve uma ideia. Muito católica, ela falou para a gente fazer uma campanha solidária com o nome ‘Se vira nos 30, amigo do coração”, conta a caculeense, que é muito conhecida por ser merendeira e vender trufas na cidade. “Cada amigo era convidado a conseguir R$ 250 para somar R$ 7.500 em três dias. Com três dias eu tinha mais de dez mil! Aí a gente comprou a medicação e muitas outras coisas que precisava, já que meu marido parou de trabalhar para cuidar de mim”, lembra Jardelina, que além das doações em dinheiro, recebeu total apoio da população de Caculé. “Eles diziam que o dinheiro não era para a gente comprar nada para casa. Levavam cesta com arroz, comida de criança, não me faltou nada”, conta, agradecida pelo apoio do povo de sua cidade.
A perseverança de Jardelina lhe rendeu enorme progresso e ela é referência para os colegas nas sessões de pilates | Foto: Arquivo Pessoal
Após esse período crítico, a merendeira seguiu recebendo ajuda para o custeio do tratamento, e o Estado finalmente liberou o medicamento a partir da quarta aplicação. Hoje, mais recuperada, ela segue fazendo revisões periódicas e pratica pilates para estimular o fortalecimento muscular. “Tem certas coisas que mudaram, mas levo minha vida normal, não quero ser coitadinha. Eu era merendeira e fazia a melhor merenda do mundo, meu tempero era mais amor. Mas mudei de função, hoje estou na escola trabalhando, dando reforço”, conta Jardelina, que pretende contar detalhes emocionantes dessa história no livro “A alegria de viver - Relatos de quem venceu a Guillain-Barré”. “Pra dar forma de um livro, tem uma amiga minha que está digitando, tirando palavras do material para mandar para uma professora que vai corrigir pra mim sem cobrar. E agora estou na esperança de depois, quem sabe, apareça alguém interessado em ajudar na publicação”, explica Jardelina, que tem como filosofia de vida a seguinte frase: “Vá firme na direção da sua meta, porque o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza”.
Após a morte do neto Arthur, Lula recebeu diversas mensagens de solidariedade na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso, desde abril de 2018.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, dentre os autores das cartas está o cantor e compositor Chico Buarque, e a namorada dele, Carol Proner.
Segundo a publicação, uma das mensagens que mais emocionou o ex-presidente foi a de um adversário do PT, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Outro tucano que também manifestou solidariedade foi José Serra (PSDB-SP).
Joan Lee, esposa de Stan Lee, morreu nesta quinta-feira (6). A senhora de 93 anos não resistiu ao acidente vascular cerebral sofrido no início da semana. Desde o falecimento, diversas pessoas manifestaram apoio ao criador do Homem-Aranha, incluindo a própria Marvel, que utilizou a conta oficial do Instagram para prestar as condolências: “Nós estamos tão entristecidos em ouvir sobre a perda de Joan Lee. Nós perdemos um membro da família Marvel hoje e nossos pensamentos e preces vão para Stan e sua filha nesse momento difícil.” No momento de fragilidade, o apoio não veio só dos mais próximos: a DC Comics também enviou uma mensagem, ainda mais pessoal para ele, em uma conta atribuída à própria presidente da empresa, Diane Nelson. “De todas as grandes histórias que Stan Lee tem pra contar, a mais tocante de todas é sobre o dia que ele conheceu Joan, a modelo britânica que iria se tornar sua futura esposa. Golpeado instantaneamente, Stan propôs no primeiro dia do encontro deles, começando uma bela e invejável vida juntos por quase sete décadas. Todo mundo na DC está verdadeiramente entristecido ao ouvir sobre o falecimento de Joan Lee e nossos corações vão até Stan e sua família nesse momento de perda.” De acordo com o site Legião dos Heróis, entre os fãs anônimos a solidariedade também ocupou as redes sociais.
Veja o vídeo do encontro:
Fã do grupo e colega do produtor, Miguel Benavides criou uma página de doações no site "GoFundMe" para arrecadar fundos em memória do promoter. Em apenas dois dias de criação, a campanha já arrecada mais de U$S 84 mil dólares, o equivalente a quase R$ 300 mil reais. O dinheiro arrecadado será entregue à família do britânico, que irá definir como usar a quantia. "Eu sei como é perder de repente as pessoas na vida. E sei que, quando se trata de situações horríveis como essa, a única coisa útil que as pessoas podem fazer é tentar ajudar a amortecer o golpe. É com esse espírito que eu comecei a página", explica Benavides, na descrição da campanha. Quase duas mil pessoas aderiram a causa.
Além da solidariedade, fãs do grupo também se uniram para promover o trabalho do Eagles of Death Metal. A página "Eagles oF Death Metal for no.1" foi criada no Facebook com o intuito de levar "Save a Prayer", cover feito pela banda da canção do Duran Duran, ao topo das listas de canções mais vendidas no Reino Unido. A canção chegou ao 96º lugar da parada britânica, mas até o fechamento desta nota havia saído do Top 100.
No Brasil, o grupo se apresenta como uma das atrações do Lollapalooza 2016. O Eagles of Death Metal toca no sábado, dia 12 de março. Como resposta aos atentados terroristas na França, a banda decidiu cancelar sua turnê pela Europa.
Ato Ecumênico pela Paz
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Pastor Sargento Isidório
"Ela deveria chamar os parceiros e parceiras que gostam de p*** e de nigrinhagem pro motel com ela. O problema não esteja com a atriz, a cantora… a falta de vergonha é nessa nação, a gente permitir que seja quer quem for, em via pública, venha aqui pra dentro se masturbar, fazer aquela sacanagem, aquela molequeira, aquela vagabundagem que foi feito em público".
Disse o deputado Pastor Isidório (Avante) ao criticaro último show da turnê de despedida das comemorações de 40 anos de carreira da cantora Madonna.