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Com o andamento da negociação para a formação da federação entre PSB e Cidadania no cenário nacional, a representante do PSB na Bahia, a deputada federal Lídice de Mata “vê com alegria” a perspectiva da união entre os partidos. Em Brasília, os presidentes do Cidadania, Comte Bittencourt, e do PSB, João Campos, teriam acertado as bases para a união entre os partidos, durante reunião nesta quarta (2). Até as eleições de 2026, o Cidadania segue federado ao PSDB.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a líder da sigla avalia a movimentação na cúpula do partido. “O PSB da Bahia vê com alegria a possibilidade de fazer uma federação com Cidadania, no sentido do esforço maior do crescimento do nosso partido e do nosso campo político, de uma esquerda democrática”, diz.
No Congresso, o PSB tem 15 deputados e o Cidadania, cinco. Com a junção, os partidos cumprem todas as metas de desempenho da cláusula de barreira (entenda o cenário abaixo). No cenário político, federação será levada em conta como um único partido, e deve estar alinhada em diversos aspectos, como a divisão de cadeiras nas comissões legislativas e o apoio aos candidatos à presidência e governadores estaduais.
Sobre o tema, que ainda é um gargalo nas parcerias partidárias, Lídice foi sucinta: “E claro que em cada local vamos ter que resolver algumas dificuldades de posicionamentos em relação à política regional, mas eu farei todo esforço para que a gente possa viabilizar este encontro”, afirma.
Em Salvador, o alinhamento pode ser complexo, considerando que a liderança do Cidadania na Bahia, na figura da vereadora de Salvador, Isabela Sousa, está vinculada ao prefeito Bruno Reis (União), na Câmara Municipal de Salvador. Ela foi eleita pela federação PSDB-Cidadania, que, em tese, deve permanecer existindo até o próximo ano. Por outro lado, o PSB, na figura do vereador Silvio Humberto, representante socialista na Casa, está vinculado à oposição. Para 2026, a base municipal de Bruno Reis deve apoiar o candidato ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina e a oposição, incluindo o PSB, deve apoiar a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Na Bahia, o cenário da federação privilegia o PSB. Após a última eleição municipal, o partido de Lídice garantiu 24 prefeituras e 283 vereadores pelo estado, enquanto o Cidadania elegeu apenas 9 vereadores.
ENTENDA A CLÁUSULA DE BARREIRA
A união entre os partidos é uma tentativa de superar a cláusula da barreira. A Emenda Constitucional nº 97, promulgada em 2017, impõe critérios de desempenho para que os partidos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda em rádio e televisão.
Entre os critérios, estão a eleição de pelo menos 13 Deputados Federais distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, ou ainda a obtenção de no mínimo 2,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, também distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 1,5% dos votos válidos em cada uma delas.
A cúpula do PSB e Cidadania organizaram a formação de uma federação entre as duas legendas. Em reunião nesta quarta-feira (2), em Brasília, os presidentes do PSB, João Campos, e do Cidadania, Comte Bittencourt, teriam acertados as bases para a união entre os partidos.
Ao jornal O Globo, Bittencourt informou que “está bem encaminhado esse entendimento de um projeto conjunto. Temos agora que cumprir os prazos legais. Politicamente, o desejo de ambos os partidos é construir um projeto em conjunto”, disse.
A união ocorre em meio a busca de soluções dos partidos para escapar da cláusula de barreira, lei que estabelece que os partidos precisarão cumprir uma série de metas para acessar o fundo partidário e o tempo de propaganda em rádio e televisão.
O texto indica que as siglas devem eleger ao menos 13 deputados federais ou ter 2,5% dos votos válidos para Câmara em 2026. A medida impõe ainda que as siglas precisam garantir 1,5% dos votos em pelo menos nove estados. No Congresso, o PSB tem 15 deputados e o Cidadania, cinco. Com a junção, os partidos cumprem todas as metas de desempenho.
Obrigados a atuarem juntos na Câmara, a federação será levada em conta como um único partido e devem apoiar o mesmo candidato a presidente em 2026. Em 2022, o PSB se alinhou com a candidatura de Lula e indicou Geraldo Alckmin para vice da chapa. Já o Cidadania apoiou Simone Tebet (MDB) no primeiro turno e aderiu à candidatura do petista na etapa final.
As conversas para a formação de uma federação partidária entre o PSB e o Cidadania têm avançado nos bastidores e devem resultar em um anúncio formal da aliança em julho deste ano. Os presidentes nacionais das siglas, Carlos Siqueira (PSB) e Comte Bittencourt (Cidadania), já realizaram encontros e, segundo interlocutores, a união é vista com simpatia por ambos os lados.
A federação, no entanto, só poderá ser formalizada em 2026, quando se encerra o vínculo legal entre o Cidadania e o PSDB, firmado em 2022. Apesar de o rompimento político já ter ocorrido, a legislação exige que federações cumpram um período mínimo de quatro anos.
“O PSB é um partido do nosso campo político, próximo à nossa história, e é natural que atraia a simpatia dos nossos companheiros. Estive algumas vezes com Carlos Siqueira. Ainda há um processo em andamento, seguimos debatendo internamente, e até julho devemos definir como vamos construir esse cenário para 2026 e o pós-2026”, afirmou Comte Bittencourt em entrevista ao jornal O Globo.
Mesmo com o tom otimista, Bittencourt adotou cautela ao relembrar os desafios enfrentados na primeira experiência de federação com o PSDB, que deve se fundir com o Podemos. “É preciso cautela, porque a primeira experiência não foi positiva, não houve liga política”, disse.
Do lado do PSB, o partido passará por mudanças em breve. Carlos Siqueira deve deixar o comando da legenda ainda este mês, durante o Congresso Nacional do partido. O nome mais cotado para sucedê-lo é o do prefeito de Recife, João Campos. A legenda também pode mudar de nome, adotando a sigla Partido Social Brasileiro.
Além do PSB, o Cidadania tem mantido diálogos com outras legendas do campo da centro-esquerda, como Rede e Solidariedade. Ambas avaliam que as federações criadas em 2022, como a entre PSOL e Rede, não atingiram os resultados esperados. Ainda assim, o modelo segue sendo considerado uma alternativa viável para a sobrevivência partidária no cenário político atual.
Sancionada em 2021, a lei das federações partidárias obriga os partidos a atuarem em conjunto por no mínimo quatro anos, funcionando como uma única legenda. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou os primeiros registros desse modelo em agosto de 2022.
O PSB da Bahia realizou neste sábado (26), em Salvador, a etapa estadual do Congresso do partido. O evento, que antecede o encontro nacional que acontecerá em Brasília, reuniu prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, parlamentares e lideranças socialistas na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Durante o encontro, a deputada federal Lídice da Mata foi reconduzida à presidência do PSB no estado. No discurso, a deputada defendeu o fortalecimento do PSB para enfrentar a extrema-direita e se preparar para as eleições de 2026. Lídice também destacou a importância do movimento sindical no congresso, especialmente ao levantar a pauta do fim da escala de trabalho 6x1.
“Os congressos partidários são momentos de debate de ideias, e este, em especial, contou com uma contribuição muito rica do movimento sindical, que trouxe a pauta do fim da escala 6x1”, afirmou.
No evento, também foram escolhidos os delegados que representarão a Bahia no Congresso Nacional do partido. Ao longo do Congresso, Cássia Magalhães, presidente municipal do partido em Salvador, pediu que a esquerda retome o diálogo com a sociedade.
Ao longo do Congresso, entre as pautas defendidas pelos presentes estavam: segurança pública, mais espaço para a diversidade no partido, valores socialistas e a necessidade de o PSB seguir ao lado dos trabalhadores.
O vereador Sílvio Humberto defendeu mais espaço para negros e mulheres nas direções do partido e reforçou a importância de aumentar a presença do PSB no Congresso e na Assembleia Legislativa.
O deputado estadual Ângelo Almeida, que esteve presente no Congresso, ressaltou a atuação do PSB no governo de Jerônimo Rodrigues e a necessidade de ampliar empregos e renda na Bahia, enquanto o vice-presidente estadual Rodrigo Hita afirmou que o partido está organizando chapas fortes para 2026.
Outros nomes também participaram dos debates no Congresso, como o ex-deputado Bebeto Galvão, que falou sobre a importância de discutir segurança pública, enquanto Domingos Leonelli, dirigente nacional, defendeu os valores socialistas e citou a China como exemplo de desenvolvimento sem guerra.
Derrotada nas eleições internas da Rede Sustentabilidade, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi convidada a se filiar ao PSB. O convite partiu do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, e também teria sido estendido a aliados próximos, como a deputada estadual Marina Helou (SP).
A possível migração para o PSB representaria, na prática, um retorno. Marina disputou a Presidência da República em 2014 pelo partido, após a morte do ex-governador Eduardo Campos, com quem formava chapa. Na ocasião, terminou em terceiro lugar, alcançando sua maior votação em eleições presidenciais.
Apesar da sinalização, aliados da ministra afirmam que, por enquanto, a saída da Rede está descartada — embora reconheçam que a reversão do cenário interno no partido é pouco provável.
A tensão interna cresceu após a eleição de Paulo Lamac, secretário da prefeitura de Belo Horizonte e ligado à ex-senadora Heloísa Helena, como novo porta-voz da sigla. O grupo de Marina investe em ações judiciais contra a ala adversária e contesta a condução do processo interno.
Antes mesmo da escolha de Lamac, a disputa já estava judicializada. A ala da ministra acusa Heloísa Helena de arbitrariedade, enquanto a direção atual rebate, alegando desrespeito às decisões democráticas da legenda.
Mesmo com o racha, Marina e seus aliados ainda insistem na permanência na Rede — partido que ela ajudou a fundar em 2013 como alternativa ao PT e à oposição tradicional. Já Heloísa Helena, ex-PSOL, entrou na legenda em 2015. As informações são do site O Globo.
A deputada federal e presidente estadual do PSB, Lídice da Mata, revelou que foi contra a filiação do cantor e ex-deputado, Igor Kannário, ao partido para a disputa das eleições de 2024. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (27), a parlamentar afirmou que “não viu vantagem” na chegada do pagodeiro ao PSB e avaliou que a vida política não seria o “talento principal de Kannário”.
“Não vi vantagem dele estar no PSB. Eu própria não fui uma entusiasta da sua vinda, não tenho anda pessoal contra ele. Não acho que esse seja o talento principal dele, a política. Ele é um artista. Tem artistas que conseguem, mas a experiência dele não demonstrou isso, nem na Câmara Municipal, nem na Câmara Federal. Então eu tinha essa opinião. Mas compreendo os companheiros que o trouxe, porque precisávamos de candidaturas e acreditaram que a candidatura dele poderia ser maior e que pudesse ajudar o partido a conseguir mais um vereador. Ele não tem essa dedicação a vida política. Nessa eleição ele fez muito sucesso como cantor, fez um jingle que fez um grande sucesso. O talento dele está demonstrado qual é”, disse Lídice.
Acompanhe a entrevista:
Kannário se filiou ao PSB na reta final da janela partidária, em abril de 2024, deixando o grupo liderado por ACM Neto (União) e Bruno Reis (União) para se juntar à base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). A movimentação, no entanto, não agradou totalmente a ala governista.
Em 2022, Kannário disputou a eleição, recebeu 20.514 votos e não conseguiu se reeleger para o cargo de deputado federal pelo União Brasil. Ele já foi ligado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e já havia trocado de partido, já que em 2018 foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo PHS, incorporado ao Podemos, com uma votação de 54.858 votos.
Rodrigo Hita ainda busca seu rumo após não ter sucesso nas eleições municipais, quando disputou uma cadeira na Câmara Municipal Salvador (CMS). Antes de disputar o pleito, Hita presidia a Fundação Luis Eduardo Magalhães (FLEM), vinculado ao seu partido PSB, mas o seu retorno à presidência vem encontrando entraves. O seu destino, no final, pode ser a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), sendo assessor do ex-prefeito de Irecê, Elmo Vaz (PSB).
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a deputada federal e presidente estadual do PSB, Lídice da Mata, que é uma “madrinha política” de Hita, buscou articular a volta dele à FLEM. Contudo, acabou esbarrando na indicação do secretário Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), Angelo Almeida (PSB), que atualmente está na posição. Hita ocupou a presidência da instituição por 4 anos, entre 2020 e 2024.
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Agora, o ex-candidato a vereador pode estar a caminho do gabinete de Elmo Vaz, ocupando o cargo de assessor. O gestor é um dos cotados para substituir Leonardo Goés na liderança da Embasa, sendo considerado como favorito, segundo publicado por alguns veículos de imprensa. Sua indicação para ocupar a assessoria poderia ganhar mais força caso seja confirmada a escolha pelo ex-prefeito para o comando da companhia estatal.
Elmo já foi presidente da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), sendo indicado pelo ex-governador e atual senador Jaques Wagner (PT).
Uma fonte indicou à reportagem que Hita, atual primeiro suplente do PSB na CMS, ensaiou realizar uma “manobra” para exercer o mandato de vereador na Câmara de Salvador, mas o edil Sílvio Humberto (PSB), titular da cadeira, não aceitou renunciar a seu espaço no legislativo municipal.
A expectativa para o PSB na eleição de Salvador era conseguir formar uma bancada de dois ou três vereadores, o que acabou não se concretizando. Silvio Humberto foi o único eleito, recebendo 6.904 votos, enquanto Hita somou 5.489.
Atualmente, Rodrigo Hita é vice-presidente do diretório estadual do PSB.
Presente em evento de lançamento da programação sócio-cultural de Verão do Governo do Estado, nesta sexta-feira (10), o vereador de Salvador, Sílvio Humberto, revelou o desejo de pleitear cargos de liderança nas comissões permanentes da Câmara Municipal de Salvador.
O representante do PSB, que era líder da bancada de oposição até o ano de 2024, explicou que o diálogo com os pares é de extrema importância para a conquista dos cargos para o grupo, que possui a minoria na Casa.
“Nós fazemos uma pactuação. Então, assim, eu vou pleitear onde eu estou, que é a comissão de cultura. A educação, normalmente a gente vem a reparação, planejamento urbano, a gente já está aí, são quatro mandatos, então eu venho nessas áreas. É essa área que eu acredito, onde eu posso dar a maior contribuição”, afirma.
“E isso precisa ser acertado com os pares, porque você é eleito.Você não acorda de manhã dizendo assim, agora é o seu presidente. Você precisa construir um acordo com os pares e é isso que está sendo pactuado”, conclui.
Candidato à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito de Andaraí, Wilson Cardos (PSB), não terá o apoio de todos os colegas de partido na disputa pela presidência da UPB. Ao invés disso, o prefeito de Ituaçu, Phellipe Brito (PSD) contabiliza o apoio de seis dos 24 gestores eleitos ou reeleitos em outubro pela sigla socialista
Principal oponente de Wilson, o prefeito de Ituaçu, Phellipe Brito, recebeu de apoio de alguns prefeitos da legenda. Alguns, inclusive, já gravaram vídeos declarando o voto. Confira o vídeo:
? Wilson Cardoso perde apoio de prefeitos do próprio partido na disputa pela presidência do UPB
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 4, 2024
Saiba mais ?https://t.co/ibwcszczpj
Confira ? pic.twitter.com/UCRCCMAx8I
“Passando aqui para dar o meu total apoio ao nosso amigo Phellipe Brito, candidato à presidência da UPB. Espero que a gente possa chegar num denominador comum para que a gente possa sair vencedor e o municipalismo fique cada vez mais forte”, disse o prefeito reeleito de Ibotirama, Laércio Santana (PSB).
O prefeito eleito de Boquira, Alan França (PSB), também gravou um vídeo com o mesmo objetivo. “Boquira está firme e forte com você, Phellipe, nessa caminhada para a presidência da UPB”, confirma o prefeito. O candidato do PSD tem feito uma campanha com o tema “de prefeito para prefeito”, e já anunciou propostas como a criação de núcleos regionais da UPB, visando descentralizar a unidade.
Vice-prefeito de Ilhéus, no Sul, até 31 de dezembro, Bebeto Galvão (PSB) já colocou o “bloco na rua” na tentativa de voltar à política, e por Brasília (DF). Em 2026, Galvão pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
“Fui deputado federal, vereador na minha cidade e vice-prefeito. Obviamente, enquanto membro de um partido que pensa o seu crescimento e os desafios para a eleição de 2026, meu nome está colocado como um pré-candidato ao deputado federal de 2026”, disse Bebeto Galvão ao Bahia Notícias.
O vice de Ilhéus participa do encontro estadual do PSB com prefeitos e vereadores eleitos neste ano. Ao avaliar as condições de o PSB emplacar candidatos em 2026 [atualmente, apenas Lídice da Mata ocupa a vaga de deputada federal do partido], Bebeto acredita no sucesso da legenda. Uma das possibilidades de sucesso é conseguir ingressar em uma federação. Uma das discussões é se unir com o PDT.
Nas eleições deste ano, Bebeto Galvão se lançou como pré-candidato a prefeito de Ilhéus após romper com o atual gestor, Mário Alexandre (PSD). Depois, anunciou apoio à ex-secretária estadual Adélia Pinheiro (PT), que ficou em segundo lugar, perdendo para Valderico Júnior (União).
Presente no evento de comemoração da vitória de Luiz Caetano após o 2° turno, neste domingo (27), a deputada federal e líder do PSB na Bahia, Lídice da Mata reforçou a importância do resultado positivo para a base governista.
“A vitória de Caetano foi uma vitória decisiva porque Camaçari é a principal cidade da região metropolitana, em tamanho de população e a importância econômica, é o segundo PIB da Bahia. Então tudo isso transforma Camaçari em uma cidade fundamental para a estratégia política a ser construída para 2026”, afirma a líder.
Em entrevista coletiva, a líder afirmou que os caciques do União Brasil saíram derrotados após o desempenho de Flávio Matos (União), nas urnas. “Ele [Caetano] ganhou essa eleição com o apoio de todos, a concentração do esforço todos nós no segundo turno, mas eles [o União] também concentraram o esforço deles, então para aqui veio o senhor ACM Neto, que passou dias aqui e foi um grande derrotado dessa eleição; Débora, que acabou de sair vitoriosa lá, vem para cá e foi derrotada; derrotado o prefeito o Zé Ronaldo, que ganhou em Feira de Santana. Então nós derrotamos aqui todos os principais caciques do União Brasil que tiveram vitória [em primeiro turno]”, detalha Lídice.
Em sua fala, a parlamentar endossa ainda o potencial político de Caetano para governar o município. “Caetano é um candidato experiente, já foi prefeito outras vezes, entra sabendo o que é que tem que fazer e ganha tempo. É um político também muito aguerrido”, diz.
Após reunião nesta segunda-feira (21), os vereadores Augusto Vasconcelos e Aladilce Souza, do PCdoB, Marta Rodrigues, do PT, e Silvio Humberto, do PSB, declararam apoio à reeleição do presidente da Câmara de Salvador, o vereador Carlos Muniz (PSDB), para a eleição em 2025.
Sem nenhum opositor declarado até o momento, o líder da Casa já teve o endosso de 40 dos 43 vereadores em busca da reeleição. Os integrantes das bancadas do União Brasil, PP, PL, PDT, DC, PRD, PSDB, Podemos, PV, MDB e Cidadania já referendaram o voto para a sua permanência na Presidência da Casa.
Durante o encontro desta segunda, os integrantes da bancada apresentaram uma pauta com 16 itens, que foram acordados com o presidente do Legislativo. Entre eles, está a manutenção da autonomia diante do Poder Executivo e a garantia da proporcionalidade das bancadas na composição das comissões temáticas da Casa.
O líder da oposição, o vereador Silvio Humberto, ressaltou que o grupo faz uma avaliação positiva da atual gestão. “Fizemos uma avaliação positiva desses dois anos e decidimos apoiar a reeleição do presidente Carlos Muniz”, afirmou. O representante do PSB destaca que todos os pontos da “carta compromisso” foram acatados por Muniz, “o que reforça a autonomia da Casa, os espaços legislativos e assim, o fortalecimento institucional da Câmara de Salvador”.
O prefeito do município de Laje Kledson Duarte Mota, conhecido como Binho de Mota (PSB), se envolveu em um acidente de trânsito na BR-420, no Vale do Jiquiriçá, na noite desta quinta-feira (5).
Segundo o site Blog Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, o acidente ocorreu por volta das 23h30, quando um jumento atravessou a pista e foi atingido pelo veículo Nissan Kicks, conduzido pelo prefeito.
Binho de Mota estava acompanhado. Apesar do susto, ambos saíram sem ferimentos.
Foi encerrado nesta quinta-feira (15) o prazo para que os partidos políticos, federações e coligações registrassem os candidatos que vão concorrer nas eleições de 2024. Com a lista fechada, um dos partidos que busca manter pelo menos uma representação no Legislativo de Salvador é o PSB.
A nível nacional o partido vem enfrentando uma retração desde as últimas eleições, em especial após o processo de 2022. A sigla perdeu 18 deputados federais e viu sua bancada cair mais da metade na Câmara Federal: de 32 eleitos em 2018 o partido teve apenas 14 parlamentares eleitos no último pleito.
A queda é atribuída por lideranças partidárias ao fato de o PSB ter ficado de fora da federação entre PT, PCdoB e PV. Os três partidos se juntaram ainda em março de 2022, antes do processo eleitoral.
O impacto também é sentido na Bahia. A presidente estadual e deputada federal Lídice da Mata chegou a falar sobre a dificuldade de ampliar a bancada do PSB na Câmara de Salvador. De acordo com a parlamentar os entraves começaram ainda no período de filiação e na montagem da chapa, justamente por não integrar uma federação.
"Não é o que eu gostaria, é o que é possível, nós temos hoje um vereador. Já tivemos dois, já tivemos três, mas neste momento, sem federação é mais difícil para nós. Estamos com um projeto, um planejamento para tentar eleger três vereadores, mas não é uma tarefa fácil", disse a deputada ao Bahia Notícias no mês de março.
LISTA FECHADA
Agora com a nominata fechada, as fichas do PSB são colocadas em pelo menos quatro nomes para o sucesso nas urnas em outubro. Entre eles o vereador Silvio Humberto, que vai em busca de mais uma reeleição.
Eleito para o Legislativo soteropolitano pela primeira vez em 2012, obteve sucesso nos pleitos seguintes em 2016 e 2020. Também tentou alçar novos voos na política em 2018 e em 2022, quando foi candidato a deputado federal e estadual respectivamente. Nas duas ocasiões ficou na suplência.
Atualmente ocupa a liderança do bloco de oposição na Câmara de Salvador e tem a luta antirracista e busca por equidade para a população negra como uma de suas principais bandeiras.
Outro nome já conhecido em Salvador é o cantor Igor Kannário. Ex-deputado federal e ex-vereador, ele busca retornar à vida pública após fracassar na tentativa de reeleição para a Câmara dos Deputados. Foi eleito vereador na capital em 2016 e renunciou ao mandato para assumir o cargo de deputado federal apenas dois anos depois. Em 2022 recebeu pouco mais de 20 mil votos e ficou apenas na 5ª suplência do União Brasil.
A chegada do pagodeiro ao PSB neste ano foi conturbada. Sua filiação foi confirmada pelo Bahia Notícias em primeira mão dois meses depois do Carnaval de Salvador, onde uma troca de farpas pública foi registrada entre o artista e o atual prefeito, Bruno Reis (União).
A ida para o ninho socialista em um partido próximo da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) causou desconforto na base e no próprio PSB. A filiação foi feita sem alarde, no apagar das luzes do prazo para disputar as eleições 2024 e colocou frente a frente duas alas do partido.
De um lado, dirigentes insatisfeitos tentaram articular o cancelamento da ficha de filiação. Do outro, o vice-presidente estadual da sigla, Rodrigo Hita, grande artífice da chegada do artista. Fato é que a filiação foi mantida e após convenção realizada no início do mês, o nome do "Príncipe do Gueto" passou a integrar a lista e sua candidatura já foi registrada junto ao TSE.
Outro candidato a ser destacado é o próprio Rodrigo Hita. Até abril deste ano, Hita atuava como presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), controlada pelo PSB. Ele é um dos nomes mais ligados à deputada federal Lídice da Mata.
Rodrigo Hita também foi superintendente estadual da Defesa Civil e chefe de gabinete da prefeitura de Andaraí. Em 2014, foi candidato a deputado estadual e ficou na primeira suplência após obter 15.040 votos. Sem espaço em cargos eletivos, Hita foi migrando em cargos até chegar à FLEM.
Quem também busca uma cadeira na Câmara é Bruno Carianha. Terceiro vice-presidente do diretório municipal, ele é diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps). Servidor público, está de licença da Guarda Civil Municipal (GCM) da capital, onde é lotado. Em 2020, tentou chegar ao Legislativo mas ficou na suplência.
Confira abaixo a lista de candidatos a vereador pelo PSB:
- Ananias Pimentel
- Anderson Ferreia
- Andréah Fraga
- Ary Bezerra
- Bruno Carianha
- Cá Berger
- Clara Martins
- Clarisvaldo Liborio
- Daltro Guerreiro
- Dja de Armando
- Edison Salvador
- Eliel
- Elmo Luciano
- Evilasio da Saúde
- Gabby Santana
- Geovani Azevedo
- Igor Kannário
- Indaiane Abade
- Ivone da Saúde
- Jair Puridade
- Jane Calina
- Jorge Emanoel
- Marcos Santana
- Marcos Xavier
- Marisol Duran
- Marizete Pires
- Mauro do Celta
- Michelle Leal
- Moraes
- Nei Vovô
- Pastor Josevando
- Professor Antonio Jorge Jô
- Professor Reginaldo Alves
- Professora Eurides Libras
- Professora Nilza
- Rodrigo Hita
- Rubem Reis
- Saback do Tadalão
- Samuel Nonato
- Silvio Humberto
- Taina Reis
- Tia Bilu
- Tiago Gonçalves
- Valdir Rodrigues
EFEITO FEDERAÇÃO
Depois do tombo de 2022 o PSB voltou a debater a possibilidade de concretizar uma federação, dessa vez com o PDT, para as eleições de 2026. As discussões nesse sentido têm se tornado cada vez mais frequente em Brasília e consiste na aglutinação de partidos para uma atuação de forma unificada, como uma única agremiação.
A federação também tem sido utilizada pelas legendas como forma de sobrevivência. No caso de PSB e PDT, a ideia era uma tentativa de ambos superarem a cláusula de desempenho (ou de barreira) e evitar que ficassem sem direito ao fundo partidário e propaganda no rádio e na TV. A ideia, no entanto, não saiu do papel.
Atualmente o Brasil possui três federações registradas no TSE: Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV); PSDB/Cidadania e PSOL/Rede. Todas foram aprovadas ainda em 2022. As eleições de 2024, que ocorrem no dia 6 de outubro (primeiro turno), serão os primeiros pleitos municipais com a participação de federações partidárias.
O ex-deputado federal Joseph Bandeira (PSB) retirou sua candidatura e anunciou apoio à reeleição da atual prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos (PSDB), após discordar das articulações da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), principalmente do PT, para a montagem das chapas no município. A decisão, portanto, não foi apoiada pelo PSB, que irá manter seu apoio ao candidato escolhido pela Federação.
Ao Bahia Notícias, um membro da legenda afirmou que a escolha de Bandeira em apoiar Suzana foi vista como algo totalmente “pessoal”. Além disso, foi reforçado que “a Executiva Estadual marchará com o candidato que for homologado pelo governo”.
Interlocutores envolvidos nas eleições em Juazeiro afirmaram ao BN que Joseph chegou a negociar a formação de uma chapa com o candidato Andrei da Caixa (MDB), porém tudo foi por “água abaixo”. O pessebista teria se desentendido com o senador Jaques Wagner (PT) sobre a condução das candidaturas, o levando a apoiar um nome de fora da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Na última quarta-feira (7), Suzana anunciou o nome de Vitória Bandeira (Solidariedade), filha de Joseph, para ser vice na chapa. Antes dela, o posto de vice pertencia a Leonardo Bandeira, também filho do ex-deputado federal, presidente municipal do PSB, que também declarou apoio à atual prefeita de Juazeiro.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente a ação movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Lauro de Freitas que, em ação judicial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), alegou irregularidades na prestação de contas da campanha de 2020 da vereadora Débora Régis, à época filiada ao PDT. A denúncia apontou que a edil teria gasto R$15 mil a mais do que o limite permitido em despesas no pleito de 2020 com a contratação de profissionais para o núcleo de comunicação de sua campanha, sem prestação de contas.
Em contato com o Bahia Notícias, o advogado de Débora Régis, Vagner Cunha, comemorou a decisão do ministro Nunes Marques. Em trecho da sentença, a qual o Bahia Notícias teve acesso, o ministro argumenta que, apenas com base na argumentação do PSB, “não é possível assentar que a omissão na declaração de doação estimável em dinheiro – consistente na prestação de serviços de produção dos programas de vídeo e marketing digital em rede social – configurou irregularidade praticada de má-fé pela candidata, ou, ainda, presença de gravidade suficiente para interferir na higidez do processo eleitoral”.
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Em outro trecho, o ministro cita que “ante o exposto, dou provimento ao agravo e ao recurso especial para julgar improcedente a presente representação; e determino o cumprimento imediato desta decisão”.
O advogado Vagner Cunha frisou que o mandato de Débora Régis, hoje pré-candidata a prefeita de Lauro de Freitas pelo União Brasil, está mantido e que a decisão do TSE “só confirmou a legalidade e a lisura da ação em defesa de Régis, já que a Corte derrubou a sentença do TRE por julgá-la improcedente”. Ele também explicou que o fato em nada interferirá na pré-candidatura da vereadora, pois está comprovado que não houve nenhum tipo de “caixa 2 ou utilização indevida de recursos”.
Sobre a possibilidade de prejuízo à pré-candidatura de Débora Régis no pleito de outubro, o advogado foi enfático: “De forma nenhuma, agora ratifica mais ainda a condição dela como pré-candidata”, frisou.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer favorável à vereadora e pré-candidata a prefeita de Lauro de Freitas, Débora Régis (União), em processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na decisão, o vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Bravo Barbosa, se opôs a cassação do mandato da legisladora.
A candidata era alvo de uma ação, movida pelo PSB em 2020, sob acusação de ocultar “diversos gastos e recursos arrecadados, o que configura captação ilícita de recursos”. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) julgou a favor da cassação do mandato da vereadora, que recorreu ao TSE. O ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso no TSE, por sua vez, acolheu o pedido da defesa e determinou a recondução de Débora ao mandato.
O posicionamento do MPE acata a decisão monocrática de Nunes Marques. “O recebimento de prestação de serviços de marketing digital como doação estimável em dinheiro não revela, cognição não exauriente, gravidade suficiente para interferir na higidez do processo eleitoral e tampouco indica a origem ilícita dos serviços prestados”, escreveu o ministro do TSE.
O dirigente estadual do PSB, João Carlos Oliveira, foi nomeado secretário de Planejamento do município de Itabuna, no sul do Estado. Engenheiro agrônomo, Oliveira acumula experiências no campo político e universitário, como professor universitário e secretário de Estado nas pastas do Meio Ambiente e Agricultura.
Em Itabuna, ele compõe a base de apoio para o prefeito Augusto Castro (PSD), que busca reeleição inédita. João Carlos Oliveira atuou como diretor da Ceplac e do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da UESC; além de ser coordenador regional da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), na região Sul do Estado. Foi ainda professor da UNEB, avaliador do MEC/INEP para os cursos de Agronomia em todo o Brasil.
É filiado ao PSB há mais de duas décadas e preside o partido em Itabuna, além de ser integrante da sua Executiva Estadual, onde dirigiu a seção baiana da Fundação João Mangabeira. Possui ainda pós-graduação em Administração Púbica pela Fundação Getúlio Vargas.
Após o anúncio da filiação do cantor e ex-deputado federal Igor Kannário ao PSB, a legenda, no âmbito do estado, cancelou a inscrição partidária do artista nesta quinta-feira (11). Desta forma, Kannário não concorrerá às eleições de 2024 como socialista, já que a janela partidária foi fechada no último dia 6.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, integrantes não receberam de forma positiva a filiação de Kannário desde o anúncio. Um dos responsáveis pela chegada de Kannário teria sido o vice-presidente do PSB na Bahia, Rodrigo Hita, além de outras figuras ligados ao governo de Jerônimo Rodrigues.
Vale lembrar que o cantor de pagode "mudou de lado" na disputa das eleições de 2024. O pagodeiro, que já foi filiado ao Democratas e ao União Brasil, anunciou sua filiação ao PSB, que é uma das aliadas de Jerônimo Rodrigues (PT), na Bahia.
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O cantor, que antes integrava a base de Bruno Reis e ACM Neto, trocou farpas com o prefeito durante o Carnaval de 2024. À época, o Bahia Notícias revelou que alguns aliados do governo apontavam uma aproximação de Kannário com gestão estadual.
Naquele momento, no entanto, Jerônimo teria sido enfático ao negar o movimento, em razão do "passado de críticas" feitas pelo pagodeiro. Uma das justificativas para o veto seria as questões com a Polícia Militar, e ele foi avaliado como "incontrolável".
A reta final da janela partidária movimentou a capital baiana. O período em que os políticos aproveitam para realizar trocas de partidos ganhou um novo capítulo com a filiação do cantor e ex-deputado federal Igor Kannário ao PSB, conforme informações obtidas pelo BN desde a última sexta (5), se confirmando neste domingo (7). A sigla é uma das aliadas ao governo do petista Jerônimo Rodrigues na Bahia.
O movimento ocorre dois meses após a realização do Carnaval de Salvador, onde uma troca de farpas pública foi registrada entre o pagodeiro e o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União). Vale lembrar que Kannário já foi filiado ao Democratas (e depois União Brasil), partido que tem o gestor municipal como vice-presidente nacional.
Os petardos desferidos pelo cantor durante a folia momesca repercutiram no campo político e o Bahia Notícias chegou a revelar que Kannário teve o nome ventilado para integrar a gestão estadual. À época, foi publicado que após as "espetadas" de Kannário à gestão da capital, alguns aliados do governador teriam sugerido uma "aproximação" do grupo ao ex-deputado federal.
Naquele momento, no entanto, Jerônimo teria sido enfático ao negar o movimento, em razão do "passado de críticas" feitas pelo pagodeiro. Uma das justificativas para o veto seria as questões com a Polícia Militar, e ele foi avaliado como "incontrolável".
O passado do cantor também ajudava a entender o "afastamento" do governo, já que, em 2020, o deputado federal à época, durante sua passagem pelo corredor de camarotes das televisões, no Campo Grande, declarou: “Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar”. Ele teria dito isto após uma briga debaixo do trio elétrico. A PM-BA informou que repudiava "as provocações e agressões feitas à tropa" por Kannário.
Em 2022, Kannário disputou a eleição, recebeu 20.514 votos e não conseguiu se reeleger para o cargo de deputado federal pelo União Brasil. Ele já foi ligado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), e já havia trocado de partido, já que em 2018 foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo PHS, incorporado ao Podemos, com uma votação de 54.858 votos.
Já em agosto de 2023, Kannário revelou ao Bahia Notícias que não disputaria uma vaga na Câmara de Salvador e disse que está "mais feliz" sem a política. Apesar disso, decidiu se filiar ao PSB neste ano.
Conhecida como a Terra das Carrancas, o município de Juazeiro, no Vale do São Francisco, é um dos pontos estratégicos da disputa eleitoral em 2024. Com 158.229 de eleitores e como o 5º maior colégio eleitoral do estado, Juazeiro desponta com sete pré-candidatos à prefeitura, sendo três deles, candidatos da Federação Brasil Esperança, aliados ao governo estadual.
Atualmente, o quinto município mais populoso da Bahia é administrado por Suzana Ramos (PSDB), a primeira prefeita eleita da cidade, com mais de 64 mil votos em 2020. Candidata a reeleição em outubro, a juazeirense já foi eleita por três mandatos consecutivos como vereadora, entre 2004, 2008 e 2012.
Em oposição à prefeita, a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, se encontra fragmentada entre três pré-candidatos, um para cada partido. No PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, o nome do ex-prefeito do município, Isaac Carvalho (PT), foi anunciado em agosto de 2022. Eleito duas vezes consecutivas em Juazeiro, pelo PCdoB, entre 2009 e 2016, as condições de elegibilidade do atual petista são incertas.
Apontado como inelegível até 2030, em decorrência do processo de improbidade administrativa no Tribunal de Contas da União (TCU), Isaac negou as acusações através de sua assessoria jurídica, alegando que “ao contrário do divulgado, a decisão [do TCU] reforça a prescrição do processo e garante que Isaac pode ser candidato.” Na mesma nota, o ex-comunista declarou que “é de conhecimento de toda a população, inclusive de setores da imprensa e dos bastidores da política, o nome dele é o que mais se destaca como principal opositor da atual prefeita”.
No Partido Verde (PV) e no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a disputa ocorre nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), entre os deputados estaduais Roberto Carlos (PV) e Zó (PCdoB).
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Natural de Uauá, município na região norte do estado, Roberto Carlos foi eleito vereador de Juazeiro por três mandatos, tendo assumido dois deles, entre 1997 e 2004, representando o Partido Democrático Brasileiro (PDT). Na AL-BA, o legislador cumpre seu 5º mandato, sendo este o primeiro pelo Partido Verde e a Federação Brasil Esperança. No cenário atual, Roberto Carlos é apontado como um dos favoritos, porém, além de disputar os votos da população juazeirense, ele também compete pelo suporte do governador Jerônimo Rodrigues.
Do outro lado da disputa, o deputado comunista Crisostomo Antônio Lima, o “Zó”, acumula três mandatos na Câmara de Vereadores de Juazeiro, entre 2005 e 2014, ano em que se elegeu para a AL-BA. Xiquexiquense, Zó também busca o apoio do governo, mas segundo apuração do Bahia Notícias, as chances diminuíram após a ausência do PCdoB na eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na Assembleia, em março deste ano.
Em meio a alguns cenários incertos, Andrei Gonçalves, conhecido como Andrei da Caixa, surge como uma alternativa do MDB para a disputa no município. Eleito em 2023 como novo presidente do diretório municipal do MDB em Juazeiro, para o biênio de 2023 a 2025, o emedebista também participou da campanha em prol do governador Jerônimo Rodrigues em 2022, nas eleições estaduais. Como já reportado pelo Bahia Notícias, lideranças do partido afirmaram que a apresentação de um “novo nome” na disputa poderia colaborar para que o candidato escapasse da rejeição do eleitorado com relação aos pré-candidatos já lançados.
Com articulação mais recente, o PSB também deve anunciar um candidato à prefeitura de Juazeiro. O principal nome em discussão é o do ex-prefeito de Juazeiro e ex-deputado federal, Joseph Bandeira. Eleito como chefe do executivo municipal por dois mandatos, de 1989 a 1992 e 2001 a 2004, Joseph também deve liderar uma campanha para a eleição de vereadores no município. Ainda sem anúncio oficial, a formalização da pré-candidatura do veterano deve ocorrer nos próximos dias.
O sétimo candidato ao cargo municipal é o Coronel da Reserva da Polícia Militar, Anselmo Bispo (PSD). Na última eleição, em 2020, o oficial se candidatou pelo União Brasil, como uma opção de “novo modelo de gestão” no município e obteve 12 mil votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Em entrevista ao Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, em novembro do ano passado, o candidato alegou, entretanto, que não descartava a opção de retirar candidatura e apoiar outra sigla em 2024. Até o momento, a candidatura continua mantida.
O vice-líder do PSB baiano, Rodrigo Hita, está de saída da presidência da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), de olho nas eleições municipais de 2024. Na manhã desta quinta-feira (4), em reunião realizada pelo Conselho Administrativo (Conad) da Fundação, foi aprovado o desligamento dele para se concentrar na disputa por uma das 43 vagas da Câmara Municipal de Salvador (CMS).
No início da semana, o Bahia Notícias já havia trazido a informação que o PSB pretende garantir entre duas e três cadeiras na Câmara. Além de Hita, um outro nome para a disputa na CMS é do vereador Sílvio Humberto que, caso ele não figure como o escolhido pela base aliada do governo de Jerônimo Rodrigues (PT) para ser o vice na chapa encabeçada por Geraldo Jr. (MDB) na disputa pela prefeitura de Salvador.
Com a saída de Rodrigo Hita, a atual assessora da Presidência da Flem, a assistente social Taynar Santos assume a gestão da fundação. Em quatro anos e quatro meses à frente da Flem, os conselheiros destacaram o trabalho realizado pela gestão, em especial no compromisso em recuperar a saúde financeira e manter, durante esse período, o saldo positivo, além da execução de grandes projetos do Governo do Estado.
Hita agradeceu a todos os conselheiros e ao corpo de funcionários da FLEM pelas importantes contribuições e se colocou à disposição para seguir trabalhando em prol da Bahia. "Tenho orgulho do time que formei, com diretores, assessores e coordenadores muito competentes e comprometidos com os resultados. Foi com essa administração que aqui represento que a FLEM conquistou destaque e respeito dentro do Governo do Estado. Seguimos juntos na luta, mas agora indo para o embate em outras áreas", declarou.
Participaram da reunião, os conselheiros Adolpho Loyola (presidente), Ana Paula Reis, Marcela Costa, Glauber Santana, Alisson Gonçalves, Wal Goulart, Lídio Carneiro, Vicente Neto, Raimundo Nascimento e Janaína Peralta.
O PSB filiou 18 novos integrantes nesta terça-feira (2), em ato que contou com os dirigentes Cássia Magalhães (presidente municipal), Zulu Araújo, Cris Magalhães, Luciana Cruz, Rodrigo Hita e o vereador Silvio Humberto. Eles serão candidatos a uma vaga na Câmara Municipal de Salvador.
Entre os novos filiados estão a ex-ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, Professora Nilza, bem como integrantes de entidades de classe e categorias profissionais da Saúde, Segurança Pública, Educação e lideranças comunitárias.
A deputada federal e presidente do partido na Bahia, Lídice da Mata, ressaltou a importância do trabalho coletivo para o fortalecimento do partido na eleição de 2024. “Não há gênio na política. Os gênios estão na ciência e na pesquisa”.
A presidente do PSB disse ainda que “o clima de já ganhou estabelecido pelo atual prefeito de Salvador e seus aliados vai favorecer o pré-candidato Geraldo Jr (MDB), que tem se mostrado uma pessoa com vontade de acertar”. “Nosso grupo é especialista em virar eleições consideradas perdidas desde 2006”, completou.
O vereador Silvio Humberto defendeu que o partido seja audacioso para conquistar novas vagas no Legislativo Municipal e que essa energia deve estar em cada novo filiado. Ele disse ainda que a cidade de Salvador tem 80% da população negra e não traduz isso na representatividade na Câmara e nem na Prefeitura. “Salvador tem péssimos índices de desigualdade social e enquanto não houver a inclusão da população negra, não mudaremos esse quadro”, disse.
INTERIOR
O PSB também está se fortalecendo no interior. A comerciante e atual vice-prefeita Joanina Sampaio deve concorrer ao Executivo de Livramento de Nossa Senhora, no Sudoeste da Bahia.
O professor e ativista da Educação, Alécio Chaves também ingressou na legenda socialista e deve disputar um cargo este ano. Estiveram presentes no ato de filiação, o prefeito Rodrigo Hage (MDB) e os dirigentes locais do partido, Fredson Reis e Keylla Reis.
De Ibititá, filiou-se o vereador Ulisses Dourado, que fortalecerá o partido no município. Ele estava acompanhado de Hernandes Pires, liderança local e pré-candidato a vereador, além de Afonso Mendonça.
De olho nas eleições municipais em 2024 na capital baiana, o PSB estuda garantir entre duas e três das 43 cadeiras na Câmara Municipal de Salvador (CMS). A afirmação foi dada pelo vereador da sigla, Silvio Humberto, durante entrevista, nesta segunda-feira (1ª), ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
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De acordo com Silvio Humberto, a montagem da nominata (lista de nomes) já começou. Ao que tudo indica, caso o vereador não seja o nome escolhido pela base aliada do governo Jerônimo para ser o vice na chapa encabeçada por Geraldo Jr. na disputa à prefeitura de Salvador, ele pode lançar sua candidatura à reeleição na Câmara Municipal. Um outro nome seria do vice-líder do PSB na Bahia, Rodrigo Hita, que já declarou publicamente o interesse em disputar o pleito deste ano.
“A discussão é que possamos fazer de dois a três [vereadores]. Agora estamos montando uma nominata. O fato de não estar em uma Federação, para o partido, tem impacto. A gente precisa se lançar também para a prefeitura, para que a população conheça. O PSB é um partido simpático. Não se tem tanta resistência ao PSB, muito por conta de Lídice [da Mata]. Então, hoje a ideia nossa é atrair as pessoas. A Federação, ao mesmo tempo que limita, também gera oportunidades”, destacou Silvio Humberto.
O vereador destacou que PSB reconhece as dificuldades, mas acredita que a sigla possui força para conseguir superá-las. “Essa é a reta final. Nós vamos sair com uma chapa competitiva. O jogo é jogado. O nosso plano está aí. Sempre me coloquei à disposição do partido”, pontuou o político destacando as articulações que estão ocorrendo em torno da sua reeleição na Câmara. Confira:
Ainda buscando uma composição para que a federação entre PSB e PDT saia do papel, lideranças partidárias se articulam para conseguir aparar as arestas. Apesar disso, na Bahia, o ajuste parece um pouco distante, pelo menos se depender do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça.
"Eu acho que essa federação do PDT com o PSB já deu chabu, não vai avançar. Veja que o PDT é um partido histórico, com alicerces fincados na defesa do trabalhismo e da educação, e não pode permitir que aconteça, por exemplo, o que aconteceu com o PV e o PCdoB ao se federarem ao PT, ficando em segundo plano", comentou ao BN.
Além disso, Félix apontou que nos estados onde surgiu a conversa da federação do PDT com o PSB, que foram Pernambuco e Ceará, "os dois partidos estão seguindo rumos diferentes". "Na Bahia, já existe uma divergência. O PSB viria apoiar, por exemplo, o grupo do prefeito Bruno Reis (União), do qual fazemos parte? Enfim, apesar de serem dois partidos de base ideológica até semelhantes, a união é muito difícil e não acredito nessa possibilidade", acrescentou.
Anteriormente, a Bahia já havia sito citada como um dos entraves para dificultar a concretização da Federação. A disputa pela Prefeitura de Salvador em 2024 seria um novo entrave entre as duas siglas. O PDT é o partido de Ana Paula Matos, vice-prefeita na gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil). Ambos devem concorrer à reeleição no próximo ano. O PSB, por sua vez, chegou a lançar a pré-candidatura da deputada federal Lídice da Mata, que já foi prefeita da cidade de 1993 a 1996, mas recuou após a unificação da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues na capital baiana em torno do vice-governador Geraldo Jr. (MDB).
Mesmo com as "travas", existe a possibilidade de ajuste na Bahia. Ao Valor Econômico, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) indicou que pode existir uma recomposição mais à frente, quando a eleição nacional ficar mais próxima. “Esse estremecimento aconteceu, posições de um que o outro não gostou. Mas acho que isso não atrapalha planos futuros que são importantes para o fortalecimento dos dois”, disse uma das vice-presidentes nacionais do partido.
O PSB chegou a reunir sua Executiva nacional ano passado e aprovar a composição, mas os pedetistas preferiram esperar a eleição de 2024 e firmar o compromisso só para a eleição nacional. Agora, essa possibilidade é quase nula. Como alternativa, eles projetam possíveis aliança com o Solidariedade, Avante ou até PSDB.
Recém-alçada à condição de vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Lídice da Mata (PSB) disse ao Bahia Notícias que encara a nova missão com “coragem” e “alegria”. Para ela, o trabalho que o governo Lula 3 tem feito está valendo a pena, apesar dos desafios que deve enfrentar ao longo do mandato.
“Eu creio que o governo de Lula, em 2023, tem muitas razões de comemoração, de avanços, de reconstrução. Então, nós reconstruímos na área da saúde, nós reconstruímos política pública na área de educação, nós reconstruímos na área da cultura, especialmente. E é claro que isso não quer dizer que todos os problemas estão resolvidos ou que todos os recursos estão sendo atendidos. É dizer que o passo da reconstrução está iniciado, está dado, e que nós vamos tratar agora de pôr para funcionar e avançar”, disse em entrevista ao BN.
Sobre as eleições de 2024, a parlamentar projetou crescimento do PSB, partido o qual ela é presidente na Bahia, contornando as dificuldades que serão enfrentadas pela sigla.
“Na última eleição de 2020 nós tivemos 80 candidaturas e elegemos 30. Eu acho que foi um bom desempenho. Esse ano nós devemos passar de 100 candidatos e vamos, certamente, também passar de 30 prefeitos. Então eu acho que o partido está se fortalecendo de maneira coletiva. É uma participação de todos os nossos prefeitos que estão ajudando trazendo outros prefeitos, trazendo outras lideranças, como Andaraí e Irecê… não vou nem nominar, porque todos estão fazendo esse esforço. Os nossos deputados estaduais, tanto Fabiola Mansur, como Angelo Almeida, quando Soane Galvão, trazendo lideranças para a disputa, assim como outros militantes do partido. Acredito que este esforço será recompensado com um número maior de prefeitos”, avaliou.
Lídice também comentou sobre as eleições em Salvador e afirmou que o partido mantém o nome de Silvio Humberto como postulante a vice na chapa que será encabeçada por Geraldo Júnior (MDB). Confira a entrevista na íntegra.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu, neste fim de semana, um grupo de 13 pré-candidatas a vereadoras durante encontro em Feira de Santana, com a presença da deputada federal Lídice da Mata e o ex-vereador de sete mandatos, Beto Tourinho.
A agenda foi coordenada pelo líder político Pedro Machado e teve ainda um encontro no Sindicato dos Rodoviários, presidido pelo pré-candidato a vereador Alberto Nery, além de uma visita ao Dispensário Santana, instituição que abriga idosos e pessoas em situação de pobreza. A agenda também contou com a presença da ex-deputada estadual e ex-vereadora Eliana Boaventura, que deve disputar uma vaga na Câmara pelo PSB, além de professoras, produtoras culturais, advogadas, empreendedoras e representantes de coletivos.
Durante a passagem por Feira, Lidice deu entrevista a uma emissora e reforçou o apoio da legenda à pré-candidatura do deputado Zé Neto a prefeito, mas cobrou do parlamentar uma postura de reciprocidade ao PSB. “É o nome de consenso dentro do nosso partido, mas é preciso que ele ajude a fortalecer a nossa legenda e os nossos pré-candidatos a vereador”, disse.
Em Feira, os socialistas contam um mandato na Assembleia Legislativa, que é o do deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida. Além disso, o partido coloca à disposição da chapa de Zé Neto o nome de Beto Tourinho para vice, uma vez que ele reúne o capital político de 28 anos na Câmara Municipal e o legado do ex-prefeito José Falcão.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria dos votos, invalidou a restrição de acesso de partidos e candidatos à segunda etapa de distribuição das sobras eleitorais, vagas não preenchidas nas eleições proporcionais. Com a decisão, todos os partidos poderão participar da última fase de distribuição dessas vagas, antes reservada aos que atingissem cláusula de desempenho.
No julgamento prevaleceu o entendimento de que a aplicação dessa cláusula de desempenho, que exigia o atingimento de 80% do quociente eleitoral, para os partidos, e 20% para os candidatos, introduzida no Código Eleitoral pela Lei 14.211/2021, na última fase da distribuição de vagas, inviabilizaria a ocupação de lugares no parlamento por partidos pequenos e por candidatos que tenham votação expressiva.
Também, por maioria, foi declarada a inconstitucionalidade de regra do Código Eleitoral, introduzida pela lei 14.211/2021, e de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prevê que, caso nenhum partido alcançasse o quociente eleitoral, as vagas seriam preenchidas pelos candidatos mais votados. O entendimento, nesse caso, foi de que a regra retiraria o caráter proporcional para as eleições parlamentares.
O colegiado definiu, ainda, que a decisão será aplicada a partir das eleições de 2024 e não afetará o resultado das eleições de 2022.
O quociente eleitoral é obtido com a divisão dos votos válidos pela quantidade de vagas a serem preenchidas. Já o quociente partidário, que define o número de vagas de cada partido, é obtido com a divisão do total de votos da agremiação pelo quociente eleitoral.
A lei estabeleceu que as vagas nas eleições proporcionais são distribuídas em três fases. Inicialmente as vagas são distribuídas aos partidos que obtiveram 100% quociente eleitoral e preenchidas pelos candidatos que tenham tido votos em número igual ou superior a 10% do quociente.
Na segunda fase, em que começam a ser distribuídas as sobras, participam os partidos com pelo menos 80% do quociente eleitoral, e os candidatos com votação igual ou superior a 20% desse quociente.
Ainda havendo vagas residuais, a lei prevê que as cadeiras sejam distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias. Nesse ponto, a maioria do colegiado entendeu que, para compatibilizar a regra com a Constituição Federal, é necessário permitir a participação de todas as legendas, independentemente de terem alcançado a cláusula de desempenho.
As ações foram propostas pela Rede Sustentabilidade, Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Progressista (PP).
Pedido de vista do ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento de três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) no Supremo Tribunal Federal (STF), em que o Rede Sustentabilidade, PSB e Progressistas questionam a alteração dos critérios de distribuição das vagas decorrentes de sobras eleitorais nas eleições proporcionais, sistema aplicado para os cargos de deputados federais, estaduais e distritais e vereadores. O julgamento será retomado na sessão da próxima quarta-feira (28).
As ações contestam alterações promovidas no Código Eleitoral e Lei das Eleições pela Lei 14.211/2021. A nova regra estabelece que só poderão concorrer às vagas não preenchidas, chamadas de sobras eleitorais, os partidos que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral, bem como os candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% desse mesmo quociente.
O quociente eleitoral é obtido com a divisão dos votos válidos pela quantidade de vagas a serem preenchidas. Já o quociente partidário, que define o número de vagas de cada partido, é obtido com a divisão do total de votos da agremiação pelo quociente eleitoral.
A lei estabelece que as vagas nas eleições proporcionais podem ser distribuídas em até três fases. Na primeira fase, as vagas são preenchidas pelos candidatos de cada partido que obteve o quociente eleitoral e tenham tido votos em número igual ou superior a 10% do respectivo quociente eleitoral.
Na segunda fase, em que começam a ser distribuídas as sobras, participam os partidos com pelo menos 80% do quociente eleitoral, e os candidatos com votação igual ou superior a 20% desse quociente. Havendo vagas residuais, a lei prevê que as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias.
Caso nenhum partido tenha conseguido alcançar o quociente eleitoral, são considerados eleitos os candidatos mais votados.
Até o momento, foram proferidos cinco votos. O relator, ministro Ricardo Lewandowski (aposentado), e os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, que votaram em sessão virtual, entendem que todas as legendas e seus candidatos podem participar da distribuição das cadeiras remanescentes, na terceira fase, independentemente de terem alcançado a exigência dos 80% e 20% do quociente eleitoral. Essa corrente considera que a aplicação da cláusula inviabilizaria a ocupação de vagas por partidos pequenos e por candidatos que tenham votação expressiva. Já os ministros André Mendonça e Edson Fachin entendem que a alteração na legislação eleitoral é válida.
O PSB da Bahia recebeu, nesta quinta-feira (04), o vice-governador e pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), para apresentar a proposta de governo do partido para a capital baiana.
“O PSB é o primeiro partido do grupo do governador que se reúne com o pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior. Temos uma história de luta e de trabalho por Salvador. Apresentamos a ele a nossa visão de cidade para o nosso povo. Salvador é a capital-mãe do Brasil e precisa de um governo que cuide do seu povo como uma mãe cuida de um filho. Temos uma das populações mais pobres do país numa cidade que produz tanta riqueza e é isso que precisamos mudar”, disse a presidente estadual da legenda socialista, deputada federal Lídice da Mata.
Geraldo Jr recebeu da Executiva Municipal do PSB o livro da autorreforma do partido e um documento que contém parte das diretrizes que baseiam o Plano de Governo do PSB para a cidade de Salvador.
“Eu disse que seria pré-candidato com duas condições. A primeira, que eu fosse o nome do grupo do governador Jerônimo, e segundo que se buscasse unidade e essa unidade foi construída. Eu quero dizer que este manifesto e o programa do PSB serão meus livros de cabeceira e para toda nossa equipe”, afirmou Geraldo.
O novo líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, vereador Silvio Humberto, defendeu a inclusão de políticas mais efetivas de assistência com a participação da população negra da cidade.
“Você está diante de um partido onde a construção coletiva é uma marca, é um princípio. Você também tem essa capacidade de construir pontes. E nós vamos precisar fazer essas pontes. Essa cidade tem uma dívida com a maioria dessa população negra que está aqui e que a cada dia se coloca para ser autorrepresentada. Somos os pés, as mãos e precisamos ser a cabeça da nossa cidade”, definiu o vereador Silvio Humberto.
Flávio Dino tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro e com o assento na Corte, caberá a ele analisar um recurso contrário a uma decisão que beneficiou o PSB no tribunal. O político maranhense foi eleito senador pela legenda em 2022, mas terá que se desfiliar antes de tomar posse no STF.
O recurso pede a revisão de uma decisão monocrática de Luís Roberto Barroso – atual presidente do Supremo. O ministro anulou a sentença do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que obrigava o PSB a indenizar a família do piloto que transportava o presidenciável Eduardo Campos no acidente aéreo que matou ambos, em agosto de 2014. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Caberá a Dino decidir se rejeita o recurso, se aciona uma das Turmas do STF ou se leva o caso para o plenário. O julgamento caiu no colo de Flávio Dino porque a ação constava do acervo de processos que tinham Rosa Weber como relatora. A ex-ministra assumiu o caso após Barroso ser escolhido presidente da Corte.
No entanto, ele poderá se declarar suspeito devido à relação que nutre com o PSB. Isso valeria tanto para a decisão imediata quanto para eventuais julgamentos do caso em uma Turma ou no plenário. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou contra o recurso.
No TST, o PSB disse que não devia indenizações à família do piloto porque não mantinha um vínculo empregatício com ele. A sigla justificou que o transporte aéreo era uma doação de empresários à campanha de Campos e que o acidente ocorreu por erro do piloto.
ENCONTRO
Dino esteve com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, na última segunda-feira (18), em Brasília. No encontro, Siqueira expressou seu “profundo agradecimento e valorização” pela “contribuição inestimável ao Brasil, ao governo do presidente Lula e ao PSB”.
Siqueira afirmou que durante seu mandato Flávio Dino demonstrou "habilidade excepcional" na formação de uma equipe de governo "altamente eficiente". “Sua liderança foi crucial para a implementação bem-sucedida de políticas de justiça e segurança, fundamentais para a estabilidade e bem-estar do nosso país”, avaliou.
Suplente de Flávio Dino (PSB) no Senado, a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) terá prioridade na sabatina do colega na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, marcada para o próximo dia 13 de dezembro.
Ana Paula é titular do colegiado, representando o bloco que conta com senadores do PT, do PSD, da Rede e do PSB. Ela é a única representante de seu partido e de Dino na CCJ. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A parlamentar será a principal beneficiada com a indicação do ministro ao STF. Após a ida de Dino para a Corte, ela ganhará de presente sete anos de mandato como senadora efetiva.
Caso Dino não fosse indicado ao Supremo, ele poderia retornar ao Senado assim que deixasse o Ministério da Justiça, fazendo com que Ana Paula voltasse a ser suplente.
A CCJ do Senado é o primeiro desafio que Dino vai encarar após ser oficialmente indicado por Lula. Ele passará por uma sabatina no colegiado, que terá um relatório do senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Da comissão, o nome de Dino será submetido ao plenário da Casa. Para ter a indicação aprovada, ele precisa do apoio de, no mínimo, 41 dos 81 senadores. A oposição tentará dificultar a vida do ministro.
Depois de muita especulação e demora na definição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá oficializar as suas escolhas para a vaga em aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Nas apostas, é o nome do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que aparece em alta para ocupar o lugar de Rosa Weber. Correligionária de Dino e presidente do PSB na Bahia, a deputada federal Lídice da Mata avalia que o governo Lula perde um grande quadro ao tirá-lo da Esplanada dos Ministérios.
"Flávio Dino tem tamanho para o STF e é um quadro tão bom que ele cabe em qualquer lugar. É uma grande indicação, embora eu pessoalmente, acho que o governo perde em tirá-lo do Ministério da Justiça. Está sendo um grande ministro, um ministro que é um ministro que fala inclusive para nossa base, é o que mais aderência tem da nossa base. Eu acho que o governo vai perder um grande ministro, um grande comunicador e vai ganhar o Brasil, vai ganhar um grande ministro no STF", disse em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (27).
Questionada se o partido terá a primazia para indicar um novo nome ao Ministério caso Dino deixe a pasta, a parlamentar garante que o senador foi uma indicação pessoal do presidente e caberá exclusivamente a ele definir nomes para a Justiça.
"Isso é uma decisão do presidente da República. Na verdade Dino é do PSB, é muito respeitado e querido no partido, mas ele foi uma indicação do presidente Lula que o escolheu desde a campanha. Eu acho que a presença de Dino no governo deu uma aderência e é um quadro que fala para a nossa esquerda no governo e tê-lo no Supremo vai ser também muito importante porque ele é um quadro técnico, extremamente competente", comentou.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), será o indicado para o STF no lugar da ex-ministra Rosa Weber e Paulo Gonet para o lugar de Augusto Aras na PGR. Atualmente, a PGR é chefiada interinamente por Elizeta Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
As escolhas foram confirmadas por Lula a aliados neste domingo (26). A equipe do presidente calcula que os nomes sejam aprovados no Senado antes do recesso parlamentar, com início em 23 de dezembro.
A decisão foi tomada após uma demora inédita de Lula para indicar os nomes, deixando os cargos vagos por mais de 50 dias: Rosa Weber se aposentou em outubro e Aras deixou o cargo no dia 26 de setembro.
Neste sábado (11), o PSB consolidou sua presença em Feira de Santana reunindo seu diretório para delinear estratégias para as eleições de 2024. O deputado estadual licenciado Angelo Almeida, atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e Beto Tourinho, presidente municipal da legenda e ex-candidato a prefeito em 2020, lideraram a discussão, projetando uma chapa robusta para conquistar um significativo número de vereadores na cidade.
Sob a liderança de Lídice da Mata na Bahia, o PSB em Feira de Santana se alinha à estratégia do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Este último, desde o início das negociações, advoga por uma candidatura única como resposta ao domínio do ex-prefeito José Ronaldo (União), que detém o poder na cidade há duas décadas.
“O grupo do governador deve adotar uma estratégia centrada na formação de um grupo de planejamento eleitoral, focado na composição da chapa executiva. O objetivo é ampliar a bancada de vereadores na Câmara Municipal, buscando uma ampla aliança com diversos setores e partidos”, afirma Tourinho.
De acordo com o deputado Angelo Almeida, o PSB, respaldado pelo êxito nas eleições de 2022, mostra-se otimista como um dos principais aliados do PT na Bahia. Nacionalmente, o time socialista conta com nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Márcio França (Pequena Empresa) e Flávio Dino (Justiça) para fortalecer sua posição.
O centenário de nascimento do músico Osmar Macedo, um dos pais do trio elétrico, foi celebrado em sessão solene, na Câmara Federal, nesta segunda-feira (30). Proposta pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA) a homenagem reuniu autoridades como o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, produtores culturais, músicos e os filhos de Osmar Macedo, além do também deputado João Leão (PP-BA).
O evento foi aberto por uma apresentação feita por Armandinho e seu irmão Aroldo Macedo que junto com Tonho Matéria executaram o Hino Nacional.
Para Lídice, essa é uma sessão de grande importância, pois homenageia um dos inventores do trio elétrico. “Osmar mudou a forma de fazer a festa de carnaval na Bahia e hoje o trio é uma marca internacional que leva seu nome e o nome de Dodô.
Armandinho, que falou pela família durante a sessão, agradeceu a homenagem e disse que o encontro relembra toda a trajetória do pai que, além do trio elétrico, deu uma grande contribuição para a música e para o carnaval.
Presente na sessão, o secretário da Cultura do Estado, Bruno Monteiro, ressaltou a pluralidade do carnaval e disse que a Bahia deve isso a Osmar.
Tonho Matéria disse se considerar um filho de Osmar, pois ele contribuiu para todas as vertentes do Carnaval.
O deputado João Leão relembrou da amizade que tinha como músico e citou exemplos de viagens que fizeram juntos. “Eu fiquei tão apaixonado por um trio elétrico que também tive um”, brincou.
Em vídeos enviados, artistas como Bell Marques, Luiz Caldas, Daniela Mercury, Leo Santana e empresários como Joaquim Nery, João Americo e André Silveira também ressaltaram a contribuição de Osmar e Dodô para o carnaval baiano.
Em clima de carnaval, a sessão terminou ao som de Chame Gente, grande sucesso da carreira de Osmar Macedo e todos os amantes do carnaval.
Dois dos maiores grupos políticos de Juazeiro voltaram a se organizar em prol de uma melhor engrenagem na prefeitura municipal. A prefeita Suzana Ramos (PSDB) reafirmou o compromisso com seu vice, Leonardo Bandeira, presidente do PSB juazeirense.
O governo municipal da quinta maior cidade da Bahia promoveu mudanças no primeiro escalão da administração. Para Suzana Ramos, as mudanças chegam impulsionando o desenvolvimento da cidade. “O momento é de dar boas-vindas aos novos integrantes da nossa equipe de governo, que chegam para fortalecer a nossa gestão, que segue ainda mais focada em fazer o melhor para o povo de Juazeiro. Agradeço também a todos que contribuíram com a nossa gestão. É uma felicidade estarmos unidos a quem fez parte da nossa jornada, agrega e fortalece o nosso governo”, assinalou a prefeita.
Já o ex-secretário estadual de Agricultura da Bahia afirmou que as mudanças são importantes para que o trabalho ganhe uma nova dinâmica. “Nosso compromisso é com o bem estar do povo de nossa cidade e estamos firmes nesse proposito”, afirmou.
O executivo municipal ganha três novos secretários: Vinicius da Silva Alves, que assume a Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (Adeap), antes ocupada por Carlos Neiva; Nadja Sueli Dias, que assumirá nos próximos dias a Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade de Juazeiro (Sedes) em substituição de Fernando Costa e Daniel Mota, que assume a Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), antes presidida por Britoaldo Bessa.
Oito deputados de três partidos que apoiam o governo estadual decidiram criar um bloco informal na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), após dias de amplo debate e diversas reuniões.
Rogério Andrade e Mateus Ferreira, do MDB, Soane Galvão e Fabíola Mansur, do PSB, e Niltinho, Eduardo Salles, Hassan e Antônio Henrique, do Progressistas, compõem o novo bloco. Juntos, os oito deputados usam como argumento os mais de meio milhão de votos na disputa de 2022, alguns deles de forma majoritária em municípios de relevância regional.
Os parlamentares já comunicaram a decisão ao presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), ao líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), e ao chefe de gabinete do governador, Adolfo Loyola.
Conforme o regimento interno da Casa, o novo bloco só poderá ser formalizado em fevereiro de 2024, início do novo ano legislativo, quando será ampliado para dez parlamentares, o que o tornará a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa da Bahia.
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Os oito deputados esclarecem que a formação do bloco tem o objetivo de dar sustentação ao governo, debatendo de forma colaborativa e democrática os projetos e decisões da Casa.
Os parlamentares ressaltam que o bloco, nesta formação, retrata a união de deputadas e deputados do PSB, MDB e PP na Assembleia Legislativa da Bahia, estando as disputas municipais dissociadas do acordo.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação para impedir que parentes até segundo grau ocupem, simultaneamente, os cargos de chefia dos Poderes Legislativo, municipais e estaduais, e Executivo da mesma cidade ou estado. A ministra Cármen Lúcia é a relatora da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) .
Segundo a legenda, tem se tornado cada vez mais comum que pai e filho ocupem, ao mesmo tempo, a presidência da Casa Legislativa e a prefeitura ou governo estadual. O propósito da ação é evitar que, por exemplo, o presidente de uma Câmara Municipal seja filho do respectivo prefeito, ou que o presidente de uma Assembleia Legislativa estadual seja filho ou cônjuge do governador, e, ainda, que a presidência da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal seja ocupada por filho ou parente até segundo grau do presidente da República.
O PSB argumenta que a oligarquização do poder político foi combatida pelo texto constitucional e que o parágrafo 7º do artigo 14 da Constituição Federal estabeleceu a denominada “inelegibilidade por parentesco”. Contudo, cita diversos exemplos para sustentar que essa prática tem se tornado cada vez mais comum.
De acordo com o partido, o domínio de uma mesma família na chefia de dois poderes compromete a moralidade e a impessoalidade da administração pública e afeta a fiscalização das ações e das contas do Executivo. “É inimaginável que o filho aceitaria um pedido de impeachment contra o próprio pai”, exemplifica.
O partido pede a concessão de medida cautelar para impedir a prática a partir do mandato das Mesas Diretoras do biênio 2025/2026, preservando-se mandatos já iniciados em âmbito municipal e estadual em biênios anteriores. No mérito, pede que o STF defina tese no mesmo sentido.
No início do mês o presidente da Conder, José Trindade, decidiu retirar seu nome da disputa pela prefeitura de Salvador. Em comunicado enviado ao BN, ele afirmou que a decisão foi tomada por recomendação médica após ter passado por procedimento cardíaco. Agora o PSB - partido de Trindade - recalcula os passos que definirá a rota da sigla para 2024.
Em entrevista ao Bahia Notícias na manhã desta segunda (11), a presidente do PSB baiano, Lídice da Mata, ressaltou que o partido sempre contou com três nomes nas discussões de possíveis candidaturas na capital baiana: além de Trindade, a própria Lídice e o vereador Sílvio Humberto. Para a deputada e dirigente partidária, a estratégia agora passa por definir qual é a melhor forma de derrotar o candidato que o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai enfrentar. Neste caso, o principal adversário que se apresenta é o prefeito Bruno Reis (União), que tentará a reeleição.
"O partido sempre esteve discutindo um programa de governo para a cidade, nós achamos que isso é o centro da nossa estratégia de debate com Salvador, é apresentar as nossas ideias sobre o que está acontecendo com a cidade. E sempre tivemos o nome de três pessoas que estão sendo debatidas no partido como possíveis candidatos ou não, que é o nome de Silvio Humberto, foi o de Zé e é o meu. Porque eu digo que para ser candidato ou não, porque para nós a estratégia política essencial é decidir como nós podemos derrotar o candidato que vamos enfrentar. Portanto isso fará com que o PSB discuta com o governo se a estratégia será ter diversas candidaturas, se a estratégia será ser uma candidatura única, porque as candidaturas únicas reservam um esforço maior, porque elas precisam de construir unidades antes de serem apresentadas e isso necessita de algum tempo. Nós estamos tentando construir aquilo que na nossa compreensão pode levar a uma unidade maior que é um programa de governo", disse durante evento em Salvador.
Ainda durante a entrevista, Lídice foi questionada se a desistência do correligionário pode fazer com que a esquerda enfrente uma nova fragmentação de candidaturas, a exemplo do que aconteceu no último pleito municipal de 2020.
"Não sei. Em 2020 essa fragmentação foi programada, foi pensada que era a melhor estratégia, ou pelo menos foi indicada pelas dificuldades que tínhamos, nacionais, de autorização de partidos nacionalmente para composição do Estado, de conseguir viabilizar uma candidatura única. Acho que já temos um início de caminho de conversa, na medida em que possamos ter pontos que definam a unidade, como se dará, de que maneira se dará, com que objetivos, com que programa, talvez possamos construir uma candidatura única. Não é tão simples, porque com a nova legislação os partidos têm necessidade de sobrevivência. Os que não estão nas federações têm seus projetos próprios de eleger vereadores, de fazer sua bancada e isso precisa estar garantido nas composições", afirmou.
A presidente estadual do PSB, deputada federal Lídice da Mata, falou em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (1), sobre sua expectativa quanto à reunião do Conselho Político com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) marcada para este sábado (2).
A socialista disse acreditar que o foco deverá ser a discussão sobre a estratégia global que os partidos da base do governo deverão adotar, com vistas às eleições de 2024. “Eu acho muito difícil que o conselho político amanhã possa decidir sobre Salvador ou sobre qualquer outra cidade, definitivamente”, adiantou.
Ao ser questionada se, na sua opinião, o PT antecipou o debate ao lançar o deputado estadual Robinson Almeida como pré-candidato a prefeito de Salvador, na semana passada, candidatura que também foi referendada pela presidente nacional da legenda, deputada federal Gleisi Hoffmann, que participou do ato na capital baiana, Lídice disse que cabe ao próprio PT fazer qualquer tipo de reflexão.
“Eu não tive nenhuma conversa com o PT. O PT não nos procurou para ter nenhuma conversa ao lançar essa candidatura. Então, eu não sei o que o PT está pensando. Espero na reunião do conselho político ter a oportunidade de ouvir o que o PT está pensando sobre a eleição para prefeito de Salvador. Temos muito respeito pelo PT, por sua militância, e vamos também tomar a nossa decisão”, frisou.
A presidente estadual do PSB da Bahia, deputada federal Lídice da Mata, afirmou que não foi pega de surpresa com o anúncio da desistência do correligionário José Trindade de retirar o nome da disputa eleitoral em Salvador. Trindade, que é ex-vereador e atual presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) comunicou, nesta sexta-feira (1), o fato à imprensa alegando motivos de saúde.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a socialista disse que José Trindade conversou com ela sobre a decisão nos últimos dias. Ela também reforçou que embora Trindade seja um quadro político respeitável e conhecedor da cidade, o PSB também tem outros nomes sendo discutidos internamente com perfil para enfrentar o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União). Lídice confirmou que o seu nome e o do vereador Sílvio Humberto são opções da legenda para a disputa.
“Eu lamento muito a desistência de Trindade, mas não há nenhuma tragédia nisso. Na verdade, ele não era pré-candidato. Ele estava conversando conosco sobre a possibilidade da candidatura dele, mas nunca transformou isso numa candidatura a qualquer custo. Ele, inclusive, deu declarações de que só seria candidato se fosse candidato de todos os partidos. Ele é um quadro importante, tanto é que houve até um certo movimento público de tentar tirá-lo do PSB, mas ele nunca deu declarações nesta direção, nunca disse isso ao partido”, frisou.
Sobre os movimentos do PSB no cenário que começou a ser desenhado com o lançamento da candidatura do deputado estadual Robinson Almeida (PT), na última semana, Lídice da Mata foi enfática: “Volto a dizer o que eu sempre disse: o primeiro passo é definir a estratégia para enfrentar o inimigo. A estratégia pode ser cada partido definir a sua candidatura ou pode ser buscar ter uma candidatura única que possa enfrentar o adversário e chegar ao segundo turno. Nós vamos ter que debater isso entre nós, assim eu penso, e vamos trabalhar para que isso aconteça. Agora, é claro, para isso acontecer é preciso que os partidos maiores possam também ter essa mesma compreensão”, afirmou.
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (16), o Projeto que concede auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil. O substitutivo foi proposto pela deputada federal baiana, Lídice da Mata (PSB).
O PL 4.875/2020, da Câmara dos Deputados, estabelece o pagamento do benefício por até seis meses para mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica que precisam ser afastadas do lar. A proposição agora seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O texto da matéria, que altera a Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006), recebeu parecer favorável da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). O pagamento do benefício será concedido por um juiz e poderá ser financiado por estados e municípios, com recursos originalmente destinados à assistência social.
De acordo com Lídice, a aprovação do projeto proporciona segurança física e psicológica para mulheres vítimas de violência doméstica.
"Vencemos mais uma batalha nesta guerra contra a violência que as mulheres sofrem nos lares onde deveriam encontrar conforto e segurança. O presidente Lula é sensível à causa das mulheres, é firme no combate ao machismo que machuca e mata. Acredito que o presidente vai sancionar a lei que vai garantir um pouco de dignidade para mulheres vítimas de violência doméstica", disse a deputada.
Uma pesquisa do Instituto DataSenado mostrou que a principal violência contra as mulheres é física, depois a psicológica, a moral, a patrimonial e a sexual.
O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta terça-feira (15) que o contexto internacional faz do Brasil “a grande alternativa” para um mercado que cada vez mais busca além de qualidade e bom preço, produtos que sejam ambientalmente adequados.As informações são da Agência Brasil.
Alckmin citou uma série de fatores que, para ele, representam vantagens competitivas para o país que já é o quinto em atração de investimento direto, a declaração foi realizada durante participação na conferênciaO Powershoring e a Neoindustrialização Verde do Brasil – Perspectivas, Potencial, Políticas Públicas e Privadas, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.
A questão ambiental – e a constatação, principalmente por parte dos países ricos, de seus efeitos nocivos para o clima – representará, para Brasil e outros países com florestas em seu espaço geográfico, vantagens até então inéditas, afirmou Alckmin.
“A pergunta sempre foi 'onde é que eu fabrico bem e barato?' Agora é 'onde é que eu fabrico bem, barato e consigo compensar as emissões de carbono?' E aí o Brasil é a grande alternativa. Teremos uma grande oportunidade. Já somos o quinto país do mundo em atração de investimento direto, e isso pode crescer enormemente. A neoindustrialização é exatamente isso, inovação e verde”, disse o presidente em exercício.
A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) criticou o que chamou de timidez do Banco Central para baixar a taxa básica de juros. Durante a reunião mensal do Comitê de Política Monetária, foi decidida a redução de meio ponto percentual na Selic, que saiu de 13,75% ao ano para 13,35%.
Segundo ela, havia espaço para reduzir mais. A parlamentar baiana explica que o Brasil continua com os juros mais altos do mundo. “Para tomar um empréstimo, o trabalhador terá de pagar mais por isso. Isso é ruim para o desenvolvimento do País”, disse.
Lídice lembra que o Governo Lula está trabalhando muito para melhorar a vida da população e citou a aprovação da Reforma Tributária e da Nova Regra Fiscal. “Além disso, estamos em deflação há dois meses, o PIB dando respostas positivas e o juro não teve a redução esperada pelo setor produtivo”, avaliou a parlamentar, que é economista.
O presidente Lula (PT) vai ter de escolher entre diminuir o número de aliados ou de mulheres na Esplanada dos Ministérios em meio às negociações com o centrão em busca de apoio no Congresso.
De acordo com reportagem do UOL, deste domingo (30), desde que fechou a entrada do PP e Republicanos no corpo ministerial, o governo tem tentado resolver um xadrez para não criar problemas com aliados nem quebrar promessas de campanha, mas Lula já aceita que alguma das pontas terá de ficar descoberta.
O presidente tem repetido que não quer diminuir o número de mulheres no alto escalão. A articulação do governo repassou isso para o centrão e busca saídas para que cargos visados, como Esporte, Ciência e Tecnologia e a presidência da Caixa Econômica, se mantenham com comando feminino.
Por outro lado, os governistas tentam evitar que, para agradar o centrão acabem desagradando aliados, como o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem pastas em xeque, assim como membros do próprio PT de Lula e apoiadores antigos.
Lula já entendeu que a conta não fecha e tem ouvido aliados que defendem posições distintas. A decisão deverá ser tomada nas próximas semanas, com a retomada das sessões no Congresso e após reuniões com lideranças do centrão.
Depois de trocar Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo, Lula quer seguir com uma alta participação feminina no alto escalão como política de governo. Segundo interlocutores, isso tem sido dito tanto a aliados quanto ao centrão —o ponto, tenta argumentar ele, é buscar deixar seu terceiro mandato com uma marca mais igualitária.
O problema é que os indicados pelos dois partidos para integrar a Esplanada são homens: os deputados André Fufuca (PP-MA), líder do partido na Câmara, e Sílvio Costa Filho, o Silvinho (Republicanos-PE). Alguns dos cargos cobiçados são femininos. O principal deles foi a chefia da Saúde, da ministra Nísia Trindade, mas Lula já negou essa pasta ao PP.
A deputada federal Lídice da Mata (PSB) protocolou na Câmara dos Deputados o Projeto de Resolução 97/2023, que prevê a criação do Prêmio José Celso Martinez Corrêa de valorização da dramaturgia e das artes performativas. A parlamentar afirmou que a premiação seria uma “justa” homenagem para quem “contribuiu para a valorização da cultura brasileira”.
"Zé Celso se tornou um símbolo da cultura brasileira com suas contribuições performistas, direção e criação das suas obras teatrais. É mais do que justo essa homenagem para quem tanto contribuiu com a valorização da cultura brasileira que tanto vinha sendo atacada pelas mesmas forças que tentaram censurar Celso há décadas passadas", comentou a deputada Lídice.
O Prêmio José Celso Martinez Corrêa de valorização a dramaturgia será concedido anualmente pela Câmara dos Deputados a cinco artistas, personalidades, grupos, organizações ou iniciativas que tenham se destacado por suas contribuições à cultura brasileira.
Conhecido artisticamente como Zé Celso, o diretor, ator, dramaturgo e encenador brasileiro de 86 anos, morreu no dia 6 de julho, vítima dos ferimentos causados por um incêndio em sua residência em São Paulo.
Ele foi o fundador do Teatro Oficina em São Paulo, além de contribuir com produções que marcaram época e ainda são rememoradas nos tempos modernos, a exemplo de 'Roda Viva', escrita por Chico Buarque, que foi criticada durante a ditadura militar.
O presidente da Conder, Zé Trindade (PSB), declarou que acredita na força do grupo político e que confia na vitória nas eleições de 2024 em Salvador. A declaração foi realizada durante um encontro com membros da executiva municipal na sede do PT, nesta quarta-feira (19), no bairro de Nazaré, a convite do partido.
O gestor justificou a presença no encontro: “O PT tem meu respeito e admiração. Acredito que a construção da unidade para a disputa na capital passa pelo permanente diálogo com todos os partidos da base do governador Jerônimo, que é o grande líder desse processo. Neste momento, meu foco é trabalhar, não é fazer disputa interna por candidatura".
Sobre o desejo de membros do partido de filiar Zé Trindade ao PT, o presidente da Conder deixou claro que não vai fazer nenhum movimento sem a orientação prévia do governador Jerônimo Rodrigues. “Sou leal e confio na condução do governador e do conselho político. Temos excelentes nomes, mas nosso grupo ainda não tem candidato à Prefeitura de Salvador definido. Esse é o primeiro passo do processo, que será liderado pelo governador. Não faz sentido antecipar, não é assim que funciona. Precisamos fazer a caminhada sem tropeços e atropelamentos", afirmou Zé Trindade, apontado como favorito do grupo para disputar a Prefeitura de Salvador.
Entre os presentes na reunião estavam Ademário Costa, secretário-geral do PT municipal, e o vereador Arnando Lessa, vice-presidente da executiva do partido em Salvador. “A visita de Zé Trindade ao PT demonstra o respeito e a importância do nosso partido nesse processo. Fizemos um importante debate sobre Salvador e acreditamos que as experiências acumuladas pelo PT nas gestões do Governo da Bahia e do Governo Federal podem melhorar a vida das pessoas que moram na nossa capital”, afirmou o vereador petista.
Responsável pelas grandes obras do Governo do Estado, a Conder é presidida por Zé Trindade desde 2021. Para o gestor, o trabalho que tem sido executado pela companhia o credencia a representar o grupo em Salvador no ano que vem. “No momento certo, o governador Jerônimo vai coordenar essa definição. Nosso trabalho tem transformado a vida das pessoas em todo o estado. Não vou desviar meu foco do trabalho, porque acredito que é o trabalho que pode me permitir alçar novos voos. Enquanto o outro lado só pensa em negócios, nosso grupo político cuida de gente. É isso que o presidente Lula e o governador Jerônimo têm feito. É essa força que acreditamos ser capaz de transformar Salvador", concluiu Zé Trindade.
O deputado estadual Robinson Almeida tem buscado reunir apoios para ser considerado viável como candidato a prefeito de Salvador em 2024. Informações de bastidores apontam que o parlamentar desponta como um nome possível dentro do PT, em um contexto que envolve disputas dentro da federação do partido com PCdoB e PV. Nesta quarta-feira (5), Robinson esteve com o presidente estadual do PT, Éden Valadares.
Até aqui, o PT não apresentou, mesmo que informalmente, um nome para a disputa ao Palácio Thomé de Souza no próximo ano. O PCdoB indicou a preferência para que a também deputada estadual Olívia Santana represente a federação, enquanto o PV segue conversando com potenciais candidatos. Em 2020, o deputado federal Bacelar (PV) foi candidato a prefeito pelo Podemos, com o endosso do então governador Rui Costa (PT).
Interlocutores que acompanham as conversas indicam que o presidente da Conder, José Trindade, é a figura com o aval do hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa, para representar o grupo político na disputa pela prefeitura da capital baiana. Todavia, Trindade é filiado ao PSB, que sinalizou não abrir mão da filiação dele, caso haja uma candidatura a prefeito do ex-vereador de Salvador. Petistas mais tradicionais, no entanto, reforçam que a preferência é que um membro do partido esteja representado nas urnas como cabeça de chapa.
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Ainda que não apareça tão em destaque, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) é citado como um nome em potencial, mas também não viria a ser filiado ao PT - o que dificultaria a viabilidade dele como único representante do grupo em Salvador.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT), considerado o líder do processo político pelo cargo que ocupa, apontou que deve reunir o conselho político do grupo no final de julho ou início de agosto para debater as eleições nos principais colégios eleitorais da Bahia. Figuras conhecidas ligadas ao grupo teriam pedido, inclusive, a interseção do senador Jaques Wagner para acelerar as conversas.
Edital publicado no Diário Eletrônico desta segunda-feira (5) autoriza a abertura de procedimento administrativo para apurar informação quanto à não realização de concurso público na cidade de Boquira, no centro-sul baiano. O procedimento será acompanhado pela 1ª Promotoria de Justiça de Macaúbas.
Conforme notícia repassada ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), o prefeito Luciano de Oliveira e Silva, o Luciano da Farmácia (PSB), “está na gestão do município há mais de quatro anos e neste período nunca abriu concurso público para preencher o quadro de servidores públicos municipais”. Luciano da Farmácia está no seu segundo mandato.
O promotor substituto, Victor Teixeira Santana, determinou que a instauração do procedimento administrativo seja comunicado à Prefeitura e à Câmara Municipal de Boquira.
Após breve passagem pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o ex-deputado estadual Alex Lima (PSB) foi nomeado assistente especial do quadro da Casa Civil e terá atuação direta no gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT). A movimentação foi antecipada pelo Bahia Notícias em 16 de maio (leia mais aqui).
Segundo apuração do BN, a ideia é que o ex-parlamentar auxilie o atual chefe de gabinete, Adolpho Loyola. A decisão teria sido em comum acordo, tanto para atender o desejo de Lima em permanecer "atuando politicamente", quanto do próprio governador em "reforçar" a articulação política do governo. Alex Lima deve ter como foco realizar a interlocução do governador com os grupos que compõem o Conselho Político do estado.
Para o mesmo cargo de assistente especial, Marcos Medrado também foi alocado por Jerônimo. Medrado é ex-deputado e pai do presidente da Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur), Diogo Medrado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.