Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

policia federal

Balanço de operação contra facções em Ilhéus termina com alvo morto e veículos e armas apreendidos

Um homem morreu e outro foi preso durante uma operação deflagrada contra facções em Ilhéus e Una, no Sul do estado.

 

As ações ocorreram nesta quinta-feira (7). Segundo balanço divulgado pela Polícia Federal (PF), as apreensões incluem um carro, três motocicletas, duas submetralhadoras 9 mm, três espingardas [uma de 28 mm e duas de 22mm], uma pistola  9 mm, revólver, além de 112 pinos de cocaína, quatro rádios comunicadores, entre outros itens.

 

Conforme a polícia, o homem morto, que não teve o nome informado, foi baleado durante confronto e não resistiu. Ainda segundo informações, a operação foi deflagrada pelo Ficco/Ilhéus [Força Integrada de Combate ao Crime Organizado] e tem como base investigações iniciadas após a prisão, no final do ano passado, de um dos principais líderes da facção investigada, encontrado com armamento de grosso calibre, incluindo fuzil e explosivos.

 

A partir dessa prisão, outros membros da organização passaram a ser monitorados. A operação conta com o apoio de diversas forças de segurança, entre elas 6ª e 7ª Coordenadorias da Polícia Civil, Rondesp Sul, TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), 71ª e 69ª Companhias Independentes da PM e Coordenação de Operações de Inteligência da PM (CordoInt/CPR-S).

Operação conjunta combate facção criminosa com atuação em Ilhéus e Una
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Uma operação conjunta foi deflagrada nesta quinta-feira (7) com objetivo de objetivo desarticular uma célula de facção criminosa que atua em áreas rurais de Ilhéus e da vizinha Una, no Litoral Sul baiano. A ação é conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) em Ilhéus.

 

Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão contra foragidos da Justiça, conforme determinação da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ilhéus. Segundo a Polícia Federal (PF), as investigações tiveram início após a prisão, no final do ano passado, de um dos principais líderes da facção, que foi encontrado com armamento de grosso calibre, incluindo fuzil e explosivos.

 

A partir dessa prisão, outros membros da organização passaram a ser monitorados. Com o avanço das apurações, a polícia identificou integrantes da facção operando em Ilhéus e Una, principalmente em zonas rurais.

 

A operação conta com o apoio de diversas forças de segurança, entre elas 6ª e 7ª Coordenadorias da Polícia Civil, Rondesp Sul, TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), 71ª e 69ª Companhias Independentes da PM e Coordenação de Operações de Inteligência da PM (CordoInt/CPR-S).

 

Além de agentes da PF, a Ficco/Ilhéus conta com as polícias Civil,  Militar e Rodoviária Federal, e a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

CBF e Polícia Federal discutem acordo para combater manipulação de resultados no futebol; veja outras projeções
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, esteve em Brasília na última segunda-feira (28) para uma reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O encontro teve como foco principal a construção de um acordo de cooperação entre a CBF e a PF, com o objetivo de reforçar a integridade esportiva e ampliar a segurança em grandes eventos no país — com atenção especial à Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no Brasil.

 

Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o acordo deve contemplar o combate à manipulação de resultados no futebol, a segurança do Mundial Feminino e o fortalecimento da atuação conjunta em grandes competições esportivas.

 

"Queremos fortalecer o combate à manipulação, com todos os órgãos que participam desse monitoramento. Queremos dar uma lisura a mais no futebol e acabar de vez com essa questão, que prejudica bastante o esporte no Brasil e no mundo", afirmou Samir Xaud.

 

Ele também destacou o papel das casas de apostas nesse cenário e afirmou que sua gestão pretende atuar com mais rigor para coibir irregularidades.

 

O dirigente explicou que a CBF já mantém parceria com uma empresa especializada em identificar padrões suspeitos em jogos, repassando os dados para órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. A ideia agora é ampliar esse sistema de cooperação com as autoridades brasileiras, institucionalizando o intercâmbio de informações e ações preventivas.

 

Xaud também sinalizou que está construindo uma ponte com o governo federal e demonstrou expectativa de se reunir em breve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o futuro do futebol brasileiro e ações conjuntas de governança.

Fraude do INSS: O que se sabe até agora sobre o esquema de descontos ilegais na folha de aposentados e pensionistas
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

Deflagrada em 23 de abril de 2024, pela Controladoria Geral da União (CGU) em conjunto com Polícia Federal (PF), a Operação Sem Descontos foi responsável pelo desmonte de uma das maiores fraudes previdenciárias do país nos últimos anos. Com um prejuízo avaliado em mais de 6 bilhões de reais entre 2019 e 2024, as fraudes envolviam associações e sindicatos que promoviam descontos irregulares e sem o consentimento dos titulares na folha de pagamento do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). 

 

Ao todo, foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em 13 estados. Nas ações, foram empenhados cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU.

 

Conforme os dados do INSS, cerca de 9 milhões de beneficiários tiveram descontos na folha de pagamentos relativas a mensalidades de filiação a associações, sindicatos e outras entidades sociais. Estes foram notificados a avaliar se os descontos foram consentidos ou não. Conforme o balanço de julho, o INSS recebeu mais de 3,6 milhões de contestações dos descontos. A estimativa inicial era de que cerca de 6 milhões de brasileiros tenham sido vítimas dos descontos ilegais. 

 

O prazo para contestar os descontos segue em aberto até 14 de novembro. Nesta reportagem, o Bahia Notícias relembra os principais acontecimentos sobre esta fraude que afetou milhões de aposentados e pensionistas em todo o país. 

 

INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES 

Apesar da deflagração da Operação Sem Descontos ter ocorrido em abril deste ano, a CGU informou, em comunicado, que as investigações relacionadas a descontos indevidos na folha de pagamento dos beneficiários começaram muito tempo antes, em 2023, quando a CGU iniciou uma auditoria sobre o caso.

 

No ano em questão, os representantes da Controladoria entrevistaram 1.300 aposentados em todo o País. Na ocasião, 97,6% dos ouvidos afirmaram não terem autorizado os descontos, o que levou à descoberta das irregularidades. O relatório, formado a partir da auditoria, foi encaminhado ao INSS no segundo semestre de 2024, junto a recomendações para a suspensão dos descontos.

 

Em 2019, o volume de descontos era de R$ 617 milhões, número que pulou para R$ 2,8 bilhões em 2024. Os apontamentos da CGU deram início a 12 inquéritos da Polícia Federal sobre o caso, culminando na Operação Sem Descontos. 

 

Informações apontam que, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1,9 milhão de reclamações acerca de descontos indevidos. As mensalidades estipuladas pelas entidades associativas chegaram ao valor de R$ 81,57. 

 

O atual ministro da CGU, Vinícius Marques, detalhou um retrospecto no volume de descontos: “Em 2016, foram R$ 413 milhões; em 2017, R$ 460 milhões; em 2018, R$ 617 milhões; em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021 foram descontados R$ 536 milhões. Em 2022, R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões”, disse em entrevista ao UOL.

 

O entendimento da PF é de que haveria um esquema conjunto entre as entidades associativas para operar repasses a ex-diretores do INSS. O UOL revelou que ao menos três ex-dirigentes do INSS teriam recebido valores ilegais por meio do esquema. Seriam eles: Virgílio Antônio, ex-procurador-geral; André Fidélis, ex-diretor de Benefícios; e Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança do INSS durante o governo Bolsonaro. O lobista Antonio Carlos Antunes, conhecido como "Careca do INSS", seria o responsável por movimentar R$ 24,5 milhões em cerca de 5 meses. 

 

A Advocacia-Geral da União (AGU), representando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ajuizou ainda uma ação cautelar de urgência para pedir o bloqueio de bens móveis e imóveis contra 12 entidades associativas e seus dirigentes, com valores chegando a R$ 2,56 bilhões. 

 

O PÓS-OPERAÇÃO 

A Operação Sem Descontos provocou uma série de reestruturações nos Governo Federal a partir de abril. A CGU recomendou ao INSS a adoção de medidas urgentes, incluindo o bloqueio imediato de novos descontos de mensalidades associativas. Sugeriu ainda o aprimoramento dos procedimentos relacionados à formalização, execução, suspensão e cancelamento dos Acordos de Cooperação Técnica com as associações de classe. 

 

Os acordos foram interrompidos e os valores dos descontos foram retidos a partir de maio. A Polícia Federal solicitou o afastamento do então diretor do INSS, Alessandro Stefanutto, e outros cinco funcionários do alto escalão da entidade. 

 

Foram eles: o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho; o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker; o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva; e um policial federal suspeito de dar suporte ao grupo criminoso, que não foi identificado.

 

Stefanutto foi substituído por Gilberto Waller, indicado por lula em 1° de maio. Waller atuou como ouvidor-geral da Controladoria-Geral da União (CGU) e, posteriormente, corregedor-geral da União entre 2016 e 2019. 

 

Em meio a supostas correlações entre o então ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), e sindicatos investigados na Operação, o gestor pediu demissão no dia 02 de maio, passando o bastão para Wolney Queiroz, que assumiu a operação de reconhecimento e ressarcimento das vítimas nos últimos dois meses. 

 

RECLAMAÇÃO E RESSARCIMENTO DAS VÍTIMAS 
Após o bloqueio dos repasses provenientes dos descontos na folha de pagamento dos beneficiários, o INSS iniciou, em maio, a identificação das possíveis vítimas dos descontos irregulares. Com a promessa de fazer a restituição dos valores em até 30 dias úteis, o Instituto notificou todos os 9 milhões de pensionistas que tiveram valores descontados por associações na sua folha de pagamento, aprovados ou não. 

 

Por meio do aplicativo Meu INSS, os pensionistas obtêm informações sobre as associações que efetuaram os descontos e o detalhamento dos valores. A partir daí, foram convidados a informar se autorizaram ou não os descontos. Em caso de não reconhecimento do contrato com as associações, as entidades têm até 15 dias para apresentar materiais comprobatórios sobre a relação com o beneficiário. No entanto, caso a entidade perca o prazo de contestação, os pensionistas têm direito ao reembolso dos valores descontados.

 

O prazo para contestação dos valores pelos aposentados ou pensionistas segue aberto até 14 de novembro. Se a entidade enviar a resposta dentro do prazo, os documentos seguem para análise e, o beneficiário será notificado. Ele poderá, pelo aplicativo Meu INSS ou em uma agência dos Correios, aceitar ou não os documentos, sob suspeita de falsidade ideológica/indução ao erro ou não reconhecimento da assinatura.

 

Em julho, o Governo Federal ofereceu um acordo aos solicitantes que não tiveram o retorno das entidades em tempo hábil. No acordo do INSS, consta que os segurados com direito à reparação financeira receberão todo o valor descontado ilegalmente entre março de 2020 e março de 2025, em suas contas, em uma parcela única, sem necessidade de decisão judicial. 

 

A devolução dos valores descontados indevidamente pelas entidades começará a ser paga no dia 24 de julho para quem tiver aderido, até esta segunda-feira (21), ao acordo. O valor restituído já virá corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Aqueles que já recorreram à Justiça contra o INSS também podem aderir ao acordo, desde que desistam do processo para não serem duplamente beneficiados.

 

“A adesão ao acordo será feita gratuita e exclusivamente pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente nas agências dos Correios. No aplicativo, o interessado deve acessar a aba ‘Consultar Pedidos’, clicar no item ‘Cumprir Exigência’, assinalar a opção ‘Aceito Receber’, localizada no fim da página e, então, clicar em ‘Enviar’”, explica o Instituto. 

 

O plano de ressarcimento foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e é resultado de acordo de conciliação que envolve Ministério da Previdência, INSS, Advocacia-Geral da União, Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

 

FRAUDE DA FRAUDE  

Ainda em julho, o INSS iniciou uma operação contra o “golpe do golpe”, no caso dos descontos indevidos na folha dos beneficiários do INSS. O presidente do instituto, Gilberto Waller Junior, explicou que os documentos comprobatórios enviados pelas entidades para comprovar a relação com os beneficiários passariam por uma análise de fraude. 

 

“Verificar se há a fraude da fraude. Se abrindo a possibilidade para que aquela instituição juntasse documento, se aquele documento juntado também é fraudado. Há algumas situações que há indícios de fraude, de contratação de software, de falsificação de assinatura, de juntada de documentação em padrão não autorizado como gravação de voz", disse o gestor em comunicado oficial em 10 de julho.

Moraes fortalece medidas contra uso redes sociais por Jair Bolsonaro e inclui transmissões e entrevistas
Foto: Secom / TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou as limitações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio das medidas cautelares definidas pela Corte na última sexta-feira (18). Em nova decisão, nesta segunda-feira (21), o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.

 

O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF. 

 

A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.

 

Em outro trecho do documento, o ministro alerta: "Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão".

 

Conforme as limitações impostas pelas medidas cautelares, o ex-presidente cancelou a participação em uma entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda na Câmara dos Deputados, organizada pelo Partido Liberal (PL), ao qual o ex-presidente é filiado.


Entre as medidas cautelares impostas ao ex-presidente estão:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de uso de redes sociais;
  • Toque de recolher noturno e nos fins de semana;
  • Restrições de contato com seus filhos, diplomatas e outros investigados.

 

Ao STF, a PF afirmou que Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, agem ao longo dos últimos meses, “junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, por causa do julgamento da chamada trama golpista, na qual o ex-presidente é réu.

 

Para a PF, pai e filho atuam “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.” As informações são do g1.

Após colocar tornozeleira, Jair Bolsonaro vai à sede do PL em Brasília para reunião com lideranças do partido
Foto: Reprodução Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 11h ao prédio onde se localiza a sede do Partido Liberal (PL), após ter ido à sede da Polícia Penal do Distrito Federal para instalar uma tornozeleira eletrônica, em cumprimento à ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro deve ter uma reunião no partido com participação remota de parlamentares do partido. 

 

Na chegada ao prédio, o ex-presidente conversou rapidamente com a imprensa, e reforçou declarações dadas mais cedo, de que estava sendo injustiçado, que não tinha relação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas sobre os produtos brasileiros, e que os problemas que o Brasil enfrenta seriam por culpa de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“O que é acontece é por ocasião do Brics. Lula falou sobre tirar o dólar como padrão monetário, entre outras coisas, ele fica o tempo todo atacando o governo americano. Você quer esperar o que do mundo, quer ser tratado com cordialidade. Agora o povo todo vai sofrer com essa tarifa”, afirmou Bolsonaro.

 

Mais cedo, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, divulgou nota pública em que manifestou sua “estranheza”  e repudiou a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Para o PL, a medida determinada pelo STF foi desproporcional. 

 

“Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, questionou Valdemar.  

 

O presidente do PL também questionou qual seria a justificativa para que a operação estivesse sendo realizada de tal forma. 

 

“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação. Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, disse o comunicado do PL. 
 

Colunista afirma que Polícia Federal colocou tornozeleira eletrônica para monitorar passos de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução Redes Sociais

Segundo informações divulgadas pela colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a operação de busca e apreensão da Polícia Federal na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira (18), teria a finalidade de cumprir medidas cautelares autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. 

 

A colunista afirma que a Polícia Federal teria instalado uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente, e que ainda está na casa dele, no bairro Jardim Botânico, em Brasília. 

 

A instalação da tornozeleira teria como motivação a necessidade de monitoramento das atividades do ex-presidente Jair Bolsonaro, e para evitar risco de fuga dele. 

 

Além da casa onde mora Jair Bolsonaro com sua esposa, Michelle, a operação da Polícia Federal também mirou o escritório do ex-presidente da sede do PL, em Brasília. 

 

Entre as medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, além da tornozeleira, estaria a obrigação de Jair Bolsonaro cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e finais de semana.

PF deflagra operação contra quadrilha após apreensão recorde em Poções
Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (8) a Operação Carga Oculta, visando desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por meio de uma empresa de fachada.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

A investigação foi iniciada no final de junho passado, após a apreensão de quase cinco toneladas de maconha e haxixe em um caminhão que passava por um trecho da BR-116 em Poções, no Sudoeste. A apreensão é considerada uma das maiores já registradas na Bahia.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Ainda segundo a PF, a partir do episódio, as apurações revelaram que o grupo utilizava uma transportadora registrada em nome de familiares de um dos líderes da organização para ocultar o transporte das drogas, escondidas entre cargas lícitas, e dissimular a origem dos lucros obtidos com o crime.

 

Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária nos estados de São Paulo e Pernambuco. Também foi determinado o bloqueio de até R$ 9 milhões em bens pertencentes aos investigados.  

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais.

Cacique e mais três pessoas são detidas com armas em território indígena no extremo sul da Bahia
Foto: Divulgação / PF

Quatro pessoas foram detidas nesta quarta-feira (02) após serem flagradas com armas e munições no território indígena de Barra Velha, uma zona de tensão agrária em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Entre os detidos está o cacique Wellington Braz, conhecido como Cacique Suruí, presidente do Conselho de Caciques da região.

 

O grupo, composto por dois adolescentes e dois adultos, foi encontrado durante um patrulhamento conjunto de agentes da Polícia Federal (PF) e integrantes da Força Nacional, que têm reforçado o policiamento na área desde abril devido aos conflitos por terras entre indígenas e fazendeiros.  As informações foram confirmadas pelo Radar News, parceiro local do Bahia Notícias.

 

Imagem dos itens apreendidos pela polícia | Reprodução / PF

 

Segundo a Polícia Federal, com os detidos foram encontradas:

  • 1 pistola 9mm com numeração raspada;

  • 1 pistola calibre .380, também com numeração raspada;

  • 198 munições calibre 9mm;

  • 135 munições calibre .380;

  • 23 munições calibre .44;

  • 27 munições calibre 5.56 deflagradas;

  • 1 munição calibre 12;

  • 1 munição calibre .22;

  • 1 munição calibre .32;

  • 2 carregadores alongados calibre 9mm com capacidade para 31 disparos cada;

  • 4 carregadores calibre .380;

  • 1 coldre de pistola 9mm na cor bege;

  • 1 balaclava camuflada.

 

Todo o material apreendido e os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal de Porto Seguro, onde o caso foi registrado e os envolvidos autuados. A PF será responsável por conduzir as investigações para apurar a origem do armamento, possíveis conexões criminosas e demais circunstâncias relacionadas à ocorrência.

Polícia Federal e Força Nacional apreendem armas e munições em território indígena no sul da Bahia
Foto: Ascom

Um arsenal foi apreendido nesta quarta-feira (2) durante patrulhamento conjunto da Polícia Federal e da Força Nacional no Território Indígena de Barra Velha, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. A operação ocorreu em uma área marcada por tensões agrárias relacionadas a disputas territoriais.

 

Quatro pessoas foram abordadas, entre elas dois adolescentes. Com os suspeitos, os agentes encontraram duas pistolas — uma 9mm e uma calibre .380 — ambas com numeração raspada, além de 198 munições calibre 9mm, 135 munições calibre .380, 23 munições calibre .44, 27 munições calibre 5.56 deflagradas, uma munição calibre 12, uma munição calibre .22 e uma calibre .32. Também foram apreendidos dois carregadores alongados calibre 9mm com capacidade para 31 disparos cada, quatro carregadores calibre .380, um coldre de pistola 9mm na cor bege e uma balaclava camuflada.

 

Os envolvidos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal em Porto Seguro, onde foram autuados e permanecerão à disposição da Justiça. A PF dará continuidade às investigações, com foco na origem do material, possíveis vínculos com organizações criminosas e outras circunstâncias do caso.

 

A operação integra ações coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com a participação da Força-Tarefa da PF, Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Polícia Militar e Polícia Civil. O objetivo é preservar a ordem e mediar conflitos em áreas sensíveis de territórios indígenas na região.

 

Polícia Federal investigará ataque hacker de R$ 1 bilhão que afetou o Pix e bancos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) vai instaurar um inquérito para investigar o ataque hacker sofrido pela C&M Software, empresa que presta serviços de conexão para instituições financeiras depois do ataque de terça-feira (01) estimado com o prejuízo de R$ 1 bilhão.

 

O ataque causou instabilidade no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o Pix, revelando vulnerabilidades na segurança de empresas responsáveis pela mensageria do sistema. A informação foi confirmada pelo Metrópoles, após apuração com fontes ligadas ao caso.

 

Há indícios de que os criminosos desviaram ao menos R$ 400 milhões, acessando contas de instituições financeiras por meio da invasão aos sistemas da C&M. Uma das instituições atingidas foi a BMP, provedora de serviços bancários digitais.

 

A C&M Software confirmou ao Metrópoles que foi vítima direta do ataque e afirmou, por meio de nota, que os sistemas críticos da empresa seguem operando normalmente. A companhia também declarou estar colaborando com as autoridades competentes, como o Banco Central (BC) e a Polícia Civil de São Paulo.

 

Como medida de precaução, o Banco Central determinou o desligamento das conexões da C&M com as instituições afetadas. Já a BMP esclareceu que o ataque atingiu apenas recursos de sua conta reserva junto ao Banco Central, sem impactos para os clientes da plataforma.

Prefeitos de Boquira e Ibipitanga são soltos após pagamento de fiança na Operação Overclean
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Os prefeitos de Boquira, Alan França (PSB), e de Ibipitanga, Humberto Rodrigues (PT), foram soltos no final da tarde desta sexta-feira (27) após pagamento de fiança. Eles haviam sido presos em flagrante durante a Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, logo após serem afastados em ação da Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal.

 

Embora os prefeitos fossem alvos de mandados de busca e apreensão, eles foram presos por porte ilegal de arma, o que resultou em suas prisões. Os valores pagos pela fiança não foram divulgados, segundo informações do Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias no sudoeste baiano.

 

A operação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além das prisões, o sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça (PDT) foi quebrado.

 

As investigações apontam que o grupo cobrava propina para liberar emendas parlamentares do deputado. Em seguida, eles manipulavam licitações para desviar os recursos. O assessor de Félix Mendonça, Marcelo Gomes, é apontado como o operador do esquema e também foi alvo de buscas.

Corinthians é investigado pela Polícia Federal por suspeita de sonegação de impostos
Foto: Divulgação

A Polícia Federal abriu uma investigação contra o Corinthians por suspeita da prática de possíveis crimes tributários. Além disso, de acordo com o ge, as irregularidades devem ter ocorrido entre o fim de 2023, durante a gestão de Dulio Monteiro Alves e 2024, com Augusto Melo como presidente. 

 

O Ministério Público Federal solicitou que o inquérito seja concluído em até quatro meses, no entanto, este prazo deve ser prorrogado. 

 

O Corinthians foi procurado e se manifestou através de uma nota. O clube afirmou que está adotando as medidas jurídicas cabíveis para colaborar com as autoridades. 

 

"O departamento jurídico da gestão interina do Sport Club Corinthians Paulista informa que tem conhecimento do inquérito e que neste momento está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o esclarecimento das dúvidas das autoridades", concluiu a diretoria. 

 

A suspeita do órgão é de que o clube do Parque São Jorge tenha incorrido nos crimes previstos nos artigos 1 e 2 da lei 8.137/90. Confira a seguir o que consta nos artigos:
 

Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório
 

Art. 2° Constitui crime da mesma natureza

STF determina que PF ouça advogados ligados ao ex-presidente Bolsonaro por suspeita de obstruir investigação
Foto: Andressa Anholete/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Alexandre de Moraes determinou na quarta-feira (25) que a Polícia Federal (PF) ouça Fábio Wajngarten e Paulo Costa Bueno para investigar a suspeita de que eles tentaram obstruir investigações penais ao buscar acesso às informações sigilosas da delação premiada de Mauro Cid. Wajngarten foi secretário de Comunicação Social da Presidência e atuou na defesa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, e Costa Bueno é um dos atuais advogados de Bolsonaro.

 

A ordem foi dada no Inquérito, aberto no STF, para investigar a atuação do ex-assessor da Presidência da República Marcelo Câmara e do advogado Luiz Eduardo Kuntz na tentativa de acessar informações da delação de Cid. Réu por envolvimento na tentativa de golpe de Estado, Câmara foi preso na semana passada. 

 

Em seguida, a defesa de Cid incluiu no processo declarações que implicam Wajngarten e Bueno no mesmo crime. Segundo a defesa de Cid, os dois teriam pressionado a mãe, a esposa e a filha do ex-ajudante de ordens em busca de detalhes sobre o conteúdo de sua delação. Também teriam tentado influenciar os familiares para que ele destituísse sua defesa já constituída. Para o ministro Alexandre, as condutas narradas indicam a suposta prática do crime de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

 

Os advogados de Cid entregaram voluntariamente à Polícia Federal o celular da filha adolescente do colaborador, por meio do qual, segundo eles, teriam ocorrido as abordagens dos advogados em mensagens de WhatsApp. Agora, a PF tem cinco dias para ouvir os suspeitos e dez para anexar ao inquérito o laudo de extração e análise dos dados do aparelho.

PF aponta laudo com os indícios de crimes eleitorais da vereadora Anna Laura de Juazeiro
Foto: Reprodução / PF / Redes Sociais

Um laudo da Polícia Federal (PF) referente à quebra de sigilo telefônico de um motorista, concluído e publicado em 27 de maio, aponta indícios de crimes eleitorais envolvendo a vereadora de Juazeiro Anna Laura (PP) e seu marido, o médico Dalmir Pedra.

 

A revelação surge após a Juíza Eleitoral Substituta da 48ª Zona Eleitoral de Juazeiro, Keyla Cunegundes Fernandes Menezes de Brito, ter julgado improcedente, em 29 de abril, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a vereadora por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2024. O suplente de vereador Francinalvo Leopoldo, conhecido como Nalvinho (PP), recorreu da decisão.

 

As informações foram reveladas pelo Portal Preto no Branco, divulgando o documento da PF, que foi anexado ao processo AIJE N.0600450-57.2024.6.05.0048, agora no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aguardando inclusão em pauta de julgamento.

 

Na véspera da votação, o motorista da então candidata, identificado como João Marcos, foi preso pela Polícia Federal ainda em outubro portando cerca de R$ 4 mil, mais de 20 tickets de combustível e uma quantidade de "santinhos" de Anna Laura.

 

À época, a juíza Keyla Cunegundes entendeu não haver “provas robustas e inequívocas que comprovassem abuso de poder econômico ou político, nem captação ilícita de sufrágio” por parte da vereadora.

 

No entanto, o laudo da PF, com 30 páginas, detalha conversas que indicam atividades suspeitas. João Marcos, que, segundo a PF, tinha grande influência na campanha de Anna Laura (participando de grupos de Diretoria, Liderança, Marketing e Planejamento), trocou mensagens com a vereadora e com Dalmir Pedra.

 

Vale lembrar também que Dalmir Pedra consta na justiça eleitoral como o segundo maior doador de campanha para as últimas eleições municipais de 2024.

 

Trechos do laudo:

  • Pedido de Apoio na Campanha: Em 2 de outubro de 2024, João Marcos pede a Anna Laura um carro para o trabalho e 4 mil santinhos para o mesmo dia. Em 5 de outubro, poucas horas antes de sua prisão, ele solicita um carro para "rodar até meia-noite, uma hora da manhã".

 

Imagem do trecho referido ao dia da troca de mensagens | Foto: Reprodução / PF

 

  • Descontentamento com Pagamentos: João Marcos expressa insatisfação por não ter recebido "nada", mesmo conseguindo entre 200 a 250 votos, enquanto outra pessoa teria ganhado R$ 2 mil em dinheiro e 3 cestas básicas por apenas 70 votos. Ele menciona que a campanha de Anna Laura "tá ótima", mas tem "muita coisa errada".

 

Imagem do trecho referido ao dia da troca de mensagens | Foto: Reprodução / PF

 

  • Distribuição de Combustível: Diálogos em grupos de WhatsApp, com a participação da então candidata, confirmam a distribuição de "ordens de combustível" para uma carreata em 27 de setembro. O laudo aponta carros deveriam abastecer no posto Rodeadouro. Em uma das conversas, uma pessoa de nome não divulgado orienta que a "cota" de João Marcos seria maior, "para não causar ciumeira no grupo".

 

Imagem do trecho referido ao dia da troca de mensagens | Foto: Reprodução / PF

 

  • Promessa de Pagamento e "Voto Amarrado": Conversas entre João Marcos e Dalmir Pedra revelam indícios de promessas de pagamento em dinheiro e ordens de serviço. João Marcos pede dinheiro em notas miúdas para diversas localidades e valores específicos para "o pessoal mais chegado". Dalmir, em certo momento, repreende: "Moço!!! Vamos falar disso não. Aqui é o assunto da distribuição. Não fale em dinheiro não."

 

Imagens do trecho referido ao dia da troca de mensagens | Foto: Reprodução / PF

  • Coleta de Títulos Eleitorais: O laudo também aponta que João Marcos pedia números de títulos e locais de votação de eleitores. Diversas fotos de títulos eleitorais foram encontradas em seu aparelho, evidenciando o que a PF descreve como uma tentativa de "amarrar os votos".

 

  • Contato Próximo antes da Prisão: Em 5 de outubro de 2024, dia de sua prisão, João Marcos fala com Dalmir às 16h29, dizendo "chegando aí", sugerindo um encontro pouco antes do flagrante. Às 19h21, ele avisa a Dalmir que foi preso pela PF no posto Rodeadouro.

 

Todos os destaques e diálogos citados foram retirados do laudo da Polícia Federal, o Bahia Notícias teve acesso ao laudo, anexados ao processo pela acusação. O restante do caso será resolvido na Justiça. 

Veja diz que Mauro Cid mentiu no STF e tenente-coronel chama matéria de "mentirosa"; Bolsonaro pede anulação da delação
Foto: Reprodução Redes Sociais

O tenente-coronel Mauro Cid, que na última segunda-feira (9) prestou depoimento aos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encerra a semana nesta sexta (13) com a Polícia Federal em sua casa e como alvo de um reportagem da revista Veja que afirma que ele teria mentido no interrogatório.

 

Nesta manhã de sexta, a Polícia Federal cumpriu mandado de prisão contra Mauro Cid, autorizado pelo STF, por articular uma fuga do Brasil em maio deste ano. Cid é acusado de ter buscado ajuda do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que também foi preso nesta manhã, para que conseguisse um passaporte português no Consulado de Portugal em Recife. 

 

Os agentes da PF estão ouvindo o ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro sobre essa acusação de tentativa de fuga, e também a respeito de supostas provas obtidas pela revista Veja que mostrariam que Mauro Cid não teria falado a verdade no STF a respeito de conversas comprometedoras que manteve em uma rede social, por meio de uma conta em nome de outra pessoa. 

 

A reportagem foi publicada na edição da revista deste fim de semana, e que foi divulgada ainda na noite desta quinta (12).  De acordo com a matéria, Cid teria burlado a determinação do ministro Alexandre de Moraes de não usar redes sociais, por meio de uma conta no Instagram com o nome @gabrielar702. 

 

Por meio dessa conta, de acordo com a revista, o tenente-coronel mantinha conversas com colegas e pessoas diretamente interessadas no andamento das investigações pela tentativa de golpe. Nos diálogos, Cid, ou a pessoa que se utiliza da conta, fala abertamente das longas oitivas que estava tendo de enfrentar - “Foram três dias seguidos” - e do desconforto em relação ao trabalho dos investigadores - “Toda hora queriam jogar para o lado do golpe... e eu falava para trocar porque não era aquilo que tinha dito”. 

 

Nas mensagens obtidas pela revista, há várias citações a Alexandre de Moraes, identificado pelas iniciais “AM”. Em uma delas, o tenente-coronel supostamente diz ao interlocutor que o “jogo é sujo”, que as petições dos advogados não adiantam nada e que o ministro “já tem a sentença pronta” para condenar ele, “PR, Heleno e BN”, referência a Jair Bolsonaro e aos generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto.

 

Em outra conversa, apresentada na reportagem, Mauro Cid, ao fazer considerações sobre os depoimentos que estava prestando, é indagado sobre a postura do delegado que conduzia o inquérito. “Sabe tentar te conduzir para onde ele quer chegar”, teria ressaltou. O interlocutor então pergunta se “ele” é Alexandre de Moraes ou Luís Roberto Barroso, presidente do STF.

 

Neste momento, Cid teria respondido: ‘AM é o cão de ataque”, “Barroso é o iluminista pensador”. E arremata: “Quem executa é o AM”. As críticas a Moraes, aliás, são constantes, com algumas variações de nível. O ministro, segundo o delator, “tem talento”, mas para ser um “grande pensador Netflix”. “Não precisa de prova!!! Só de Narrativas!!!! E quando falam de provas... Metem os pés pelas mãos... Como foi com FM... que não viajou aos EUA”, ressalta o tenente-coronel, se referindo a Filipe Martins, o ex-auxiliar de Bolsonaro preso por ordem do ministro por supostamente ter tentado fugir do país, o que até hoje não foi comprovado.

 

Cid também teria se mostrado resignado com o futuro. “Eu acho que já perdemos... Os Cel PM (coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal) vão pegar 30 anos... E depois vem para a gente”, diz o perfil no Instagram. Uma das alternativas naquele momento para evitar as prisões de todos, na avaliação dele, seria um movimento conduzido pela cúpula do Congresso. 

 

“Só o Pacheco ou o Lira vai (sic) nos salvar. O STF está todo comprometido. A PGR vai denunciar”, diz. A outra alternativa vislumbrada era a ascensão de Donald Trump, então candidato a presidente nos Estados Unidos, que poderia impor sanções ao Brasil. "Uma coisa que pode mudar... é uma vitória do Trump... E o Brasil começar a ter sanções... igual Nicarágua e Venezuela”, teria dito o tenente-coronel. 

 

Ainda na noite desta quinta (12), a defesa do tenente-coronel Mauro Cid negou que ele fosse o autor das mensagens apresentadas pela revista veja. A defesa do tenente-coronel pediu que o STF investigue o perfil no Instagram atribuído a ele e usado para fazer as críticas e desabafos.

 

“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, vem perante essa Corte, através do eminente relator, ministro Alexandre de Moraes, para requerer, a abertura de investigação para apurar a titularidade e o uso dos perfis Gabriela R" ou "@Gabrielar702", disse a nota da defesa.

 

Além do pedido de investigação, Cid afirma que não usava o perfil, e que a matéria é mentirosa. "A defesa de Mauro Cid, vem, afirmar a total falsidade da matéria e de seu conteúdo. E o faz, afirmando que esse perfil não é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com o nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação."

 

No interrogatório desta semana no STF, Cid foi questionado pelo advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, se ele teria usado um perfil no Instagram que não está em seu nome. O defensor perguntou em seguida se ele conhecia o endereço 'Gabriela R'. "Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa", afirmou Cid.

 

A revista Veja afirma que as mensagens a que teve acesso foram trocadas entre 29 de janeiro e 8 março de 2024. Na homologação do acordo de delação, em setembro de 2023, Moraes determinou, entre outras medidas, a proibição de usar redes sociais e de se comunicar com outros investigados.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou na manhã desta sexta (13) sobre a denúncia feita pela revista Veja. Em postagem na rede X, Bolsonaro afirma que a reportagem deixa claro que todo o processo no STF não passa de “farsa” e “perseguição”. 

 

“É uma caça às bruxas contra mim e contra os milhões de brasileiros que eu represento. Um processo movido por vingança, não por verdade”, afirmou.

 

“As mensagens de Mauro Cid escancaram o que sempre dissemos: a ‘trama golpista’ é uma farsa fabricada em cima de mentiras. Um enredo montado para perseguir adversários políticos e calar quem ousa se opor à esquerda”, finalizou Bolsonaro.

 

No final de sua postagem o ex-presidente cobrou a anulação da delação de Cid e a soltura do general Braga Netto e de demais presos pelo 8/1.

 

"E esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país, Apelo à consciência dos brasileiros, das instituições, dos parlamentares e da imprensa séria: reflitam sobre o preço dessa escalada autoritária. Chega dessa farsa. Não se constrói um país sobre mentiras, vingança e arbítrio", finalizou.

Bolsonaro confirma transferência de R$ 2 milhões a filho nos EUA via Pix: “Dinheiro é meu e é limpo”
Foto: Divulgação

O ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que deu R$ 2 milhões a seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (5), o líder da extrema-direita brasileira foi convocado a depor em inquérito que investigação a ação de seu filho junto ao governo americano contra a justiça brasileira.   

 

À Monica Bergamo, o ex-presidente justificou a ação: "O dinheiro é meu e é limpo. O Eduardo está nos EUA com duas crianças pequenas [a filha Geórgia, de 3 anos, e o filho Jair Henrique, de um ano] e eu o ajudei. Fiz para ele um depósito por Pix". Segundo informações da Folha de S. Paulo, a transferência aconteceu no dia 13 de maio.

 

Ele afirmou ainda que o filho tem 41 anos e total autonomia sobre seus atos. O fato de Eduardo estar nos EUA para convencer o governo de Donald Trump a aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, portanto, seria uma iniciativa exclusiva dele, não tendo nada a ver com o ex-presidente.

 

Eduardo Bolsonaro anunciou no dia 18 de março que se licenciaria do mandato para ficar nos Estados Unidos e articular uma reação internacional ao Supremo. A licença expira em julho —tem prazo de 120 dias. 

Bolsonaro deixa sede da PF após depoimento em inquérito sobre Eduardo e afirma: “A perseguição continua”
Foto: Reprodução / CNN

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deixou a sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (5), após prestar depoimento em inquérito contra o filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O inquérito apura a atuação do deputado federal nos Estados Unidos. Eduardo Bolsonaro promove, abertamente, um lobby para conseguir apoio contra a justiça brasileira junto ao governo Trump. 

 

Em seu posicionamento pessoal a imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que “Para mim, a perseguição continua”. Sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, o representante do PL disse: 

 

“Muito pior foi feito no passado, se é que foi alguma coisa agora, em 2017 e 2018 quando Lula estava preso. O PT, em especial, rodou o mundo denunciando a Justiça brasileira como parcial. Não tem nada a ver o que Lula fez no passado com o que eu sofro no momento, e ele sofre também. É uma perseguição, no meu entender. Se o meu filho estivesse cometendo algum ato irregular lá, parte do parlamento americano, que ele mantém contato, estaria cometendo um crime também”, afirma. 

 

A defesa da família assumiu a parte da entrevista coletiva no local e disse: “O presidente recebeu uma intimação para que ele fosse ouvido em outro inquérito de 2023, que estava em segredo de justiça”, explica. “Em princípio, como testemunha, poderia inclusive se furtar de ser ouvido, ninguém é obrigado a depor contra ascendente ou descendente”, finaliza o advogado Paulo Cunha Bueno. 

 

A defesa de Jair Bolsonaro comentou ainda sobre a denúncia de golpe de Estado contra do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). “Nenhuma dessas tipificações [golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito] são minimamente viáveis”, conclui o representante. 

Homem preso em Santo Antônio de Jesus por pornografia infantil liderava rede internacional, diz PF
Foto: Reprodução / PF

Um homem preso em flagrante nesta quinta-feira (29), em Santo Antônio de Jesus, é apontado pela Polícia Federal (PF) como líder de uma rede internacional de compartilhamento e comercialização de pornografia infantil. A ação faz parte da operação “Body Lock”, que visa combater os crimes de abuso sexual infantil contra crianças e adolescentes.

 

Segundo as investigações da PF, o suspeito armazenava em seus equipamentos eletrônicos e distribuía imagens e vídeos de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes em aplicativos de mensagens para um grupo com cerca de 14 mil integrantes por diferentes partes do mundo.

 

Para o delegado Juneri Gualberto Júnior, em entrevista ao Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, o investigado era responsável por administrar o grupo, compartilhar e vender o conteúdo ilegal.

 

“Esse homem fazia parte de um grupo internacional em que estava constituído por diversos brasileiros e também por pessoas de outros países em que havia disponibilização desse tipo de material de abuso sexual infantil, não só nas redes, mas também em grupos fechados e grupos abertos de mensagens instantâneas. Esse homem ficou caracterizado a partir das investigações que ele também realizava na comercialização desse tipo de material de abuso sexual infantil nas redes”, detalha o delegado.

 

A rede contava com participantes brasileiros e estrangeiros, e parte dos materiais era distribuída em grupos abertos, de livre acesso. Ainda na operação, foram apreendidos celulares, HDs, SSDs e outros equipamentos de informática que agora passam por perícia. Os arquivos encontrados contêm registros de abuso envolvendo vítimas de diversas idades, incluindo crianças muito pequenas.

PF deflagra Operação Héstia contra abuso sexual infantojuvenil e prende homem em flagrante no interior baiano
Foto Ilustrativa: Reprodução / PF

Agentes da Polícia Federal deflagraram, nesta terça-feira (27), a Operação Héstia, com mandados judiciais decorrentes de investigação sobre a produção e armazenamento de mídias contendo cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes em sistemas de informática, uma pessoa foi presa em Teofilândia, no nordeste baiano.

 

Além da prisão, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária na mesma cidade. Segundo a Polícia Federal o acusado foi pego em flagrante, ou seja, foi constatado que ele mantinha armazenados em dispositivos com arquivos de imagem e vídeos de abuso sexual infantil.

 

Caso os fatos sob apuração sejam comprovados, o investigado responderá pelo crime de armazenamento e produção de fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, assim como pelo crime de estupro de vulnerável.

PF aguarda decisão na Bolívia para trazer líder do PCC ao Brasil
Foto: Reprodução / Polícia Federal

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse neste sábado (17), que o governo brasileiro já organizou a transferência do brasileiro Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, vinculado a liderança do Primeiro Comando da Capital, preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia nesta sexta-feira (16). O governo brasileiro, aguarda a realização de uma audiência de custódia para o criminoso, prevista para este domingo (18).

 

Andrei afirmou que a PF já disponibilizou uma equipe e avião destinados a fazer a transferência do criminoso, suspeito de substituir Marcola, ex-chefe do PCC, dentro da organização criminosa. 

 

Segundo informações da Agência Brasil, a audiência na justiça boliviana é um procedimento semelhante ao de uma audiência de custódia no Brasil, quando o preso é apresentado pela primeira vez a um juiz, após a detenção. “Agora, é aguardar e a nossa equipe de cooperação, quanto a nossa equipe tática, estão prontos para atuar”, explicou Rodrigues.

 

Na Bolívia, a Polícia Federal tem uma equipe para fazer cooperação policial, composta por um agente em Santa Cruz de la Sierra e outros três, na capital La Paz.

 

Se a decisão da justiça da Bolívia for pela expulsão, o diretor-geral esclareceu que a próxima etapa será a definição da logística de transferência do preso, com respeito à soberania, à legislação, às regras do país onde Tuta está preso.

 

O chefe da Polícia Federal mencionou que os próximos passos dependem das negociações entre os dois países, com base nas legislações da Bolívia e do Brasil e considerando, também, o que for mais seguro para a operação.

Ministro da Previdência diz no Senado que "ladrão" entrou no INSS entre 2019 e 2022, no governo Bolsonaro
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

“Foi no período entre os anos de 2019 e 2022 que o ladrão entrou na casa”. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (15) pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. O ministro, que substituiu Carlos Lupi, presta esclarecimentos aos senadores da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle.

 

“Por que eu digo que o ladrão entrou na casa? Porque o fim da revalidação e a expectativa anterior de que houvesse revalidação fez com que cerca de 11 empresas, associações novas, se credenciassem no INSS. Essas empresas que, mais tarde, durante a operação, descobrimos que eram 100% fraudulentas, a maior parte delas se estabeleceu nesse período”, afirmou o ministro. 

 

Em abril, a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Sem Desconto e apontou que, entre 2019 e 2024, integrantes do INSS e associações desviaram até R$ 6,3 bilhões em recursos de aposentados e pensionistas por meio da folha de pagamento.

 

As vítimas da fraude tiveram descontos não autorizados em seus benefícios. Documentos da PF, da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF) mostraram que o esquema de descontos indevidos envolveu pagamento de propina a servidores, uso de associações de fachada e lobistas. 

 

Wolney Queiroz explicou que o Congresso Nacional estava “gestando” uma medida, desde 2019, para que houvesse uma revalidação de cada um dos beneficiários que autorizavam descontos associativos. Contudo, segundo ele, essa revalidação teria sido sepultada por uma medida provisória e pela lei 14.438, de 2022. “É exatamente nesse momento que o ladrão entra na casa", completou.

 

Os descontos estão previstos na legislação desde 1991 e dispararam após mudanças legais em 2022. A MP (medida provisória) 871 de 2019 do governo Jair Bolsonaro (PL) incluiu uma regra para que a autorização do desconto precisasse ser revalidada anualmente, mas deixou o detalhamento para uma norma futura.

 

Na sua tramitação no Congresso, a redação foi alterada. A mudança levou a revalidação a ser realizada a cada três anos a partir de 31 de dezembro de 2021.

 

Em 2021, o Congresso aumentou esse prazo em um ano. O prazo inicial de contagem para a reavaliação periódica ficou estabelecido como 31 de dezembro de 2022. Depois, em 2022, a lei que criou o Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores revogou a necessidade de reavaliação periódica. A MP foi sancionada por Bolsonaro sem vetos.

 

Essa é a primeira vez que Wolney Queiroz fala ao Congresso sobre o escândalo de descontos ilegais desde que assumiu o ministério, no começo do mês de maio.
 

Foragido no RS, acusado de estupro de vulnerável é preso em Itabuna
Foto: Divulgação / SSP-BA

Um homem de 71 anos acusado de estupro de vulnerável no Rio Grande do Sul foi preso em Itabuna, no sul baiano, nesta segunda-feira (12). O homem era procurado pela Justiça do estado do Rio Grande do Sul desde fevereiro deste ano. O suspeito foi reconhecido pelo  Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), em meio a uma ação integrada entre o Centro Integrado de Comunicações (Cicom) de Itabuna e a Polícia Federal.

 

O monitoramento do suspeito teve início na última quarta-feira (7), quando as equipes de inteligência da PF solicitaram a inclusão do suspeito no banco de dados da ferramenta da SSP no intuito de auxiliar nas buscas. Munidos das informações, os integrantes do Cicom passaram a monitorar os passos do suspeito. Foi notado que o homem utilizava um boné para esconder o rosto. 

 

As equipes acionaram uma guarnição do 15º Batalhão da PM (Itabuna) que, rapidamente encontraram o suspeito, confirmaram as informações através dos documentos de identificação pessoal e o conduziram para a sede da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna).

 

Na unidade de Polícia Judiciária, os dois mandados de prisão expedidos pela 6ª Vara Criminal de Porto Alegre foram cumpridos. Ele segue custodiado à disposição da Justiça.

Nove deputados baianos assinaram pedido para criação da CPMI das fraudes no INSS; veja quem apoiou a comissão
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) protocolaram, nesta segunda-feira (12), requerimento para que seja criada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com objetivo de descontar fraudes e descontos ilegais nos benefícios dos aposentados do INSS. O requerimento foi assinado por 36 senadores e 223 deputados. 

 

A criação da CPMI Mista depende agora da ação do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), para que possa ser instalada. Alcolumbre teria que marcar uma sessão conjunta de deputados e senadores, na qual seria lido o requerimento, e posteriormente agendada uma data para que a comissão seja instalada. 

 

Damares Alves e a deputada Coronel Fernando afirmam, no pedido de criação da CPMI, que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram a existência de um esquema de cobrança de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas sem autorização. Os desvios, entre os anos de 2019 e 2024, são estimados em R$ 6,3 bilhões.

 

A repercussão do caso levou à demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT). O pedetista foi aconselhado por deputados a deixar o cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros afirmam que as fraudes começaram no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o esquema só foi revelado por conta de investigações feitas no governo petista.

 

Nenhum senador do estado da Bahia assinou o requerimento. Já na Câmara foram nove os deputados baianos que deram seu apoio para a criação da Comissão Parlamentar Mista. Veja abaixo quem assinou o requerimento: 

 

Adolfo Viana (PSDB)
Alex Santana (Republicanos)
Capitão Alden (PL)
José Rocha (União)
Leur Lomanto Junior (União)
Márcio Marinho (Republicanos)
Paulo Azi (União)
Roberta Roma (PL)
Rogéria Santos (Republicanos)

 

Se chegar a ser instalada, a CPMI do INSS deve ser formada por 15 deputados e 15 senadores titulares, com o mesmo número de suplentes. O prazo previsto para os trabalhos é de 180 dias. 
 

CNJ investiga juiz que negou pedido de idoso para suspender descontos ilegais na aposentadoria
Foto: Gil Ferreira / CNJ / Reprodução

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar a conduta do juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, da comarca de São Miguel (RN), após ele negar uma liminar a um aposentado de 84 anos que tentava suspender descontos não autorizados em seu benefício do INSS.

 

Inácio Martins de Carvalho, analfabeto e com problemas de saúde, recebe R$ 1.412, e todos os meses era descontado em R$ 28,24 a título de uma contribuição para a Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (AAPEN)., entidade investigada por fraudes que podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

 

Embora o magistrado tenha reconhecido a ilegalidade dos descontos, iniciados em abril de 2024, ele negou o pedido sob o argumento de que os valores eram "baixos", os abatimentos ocorriam há "tempo considerável" e não havia "perigo de dano concreto" ao idoso. A decisão foi contestada pela defesa do aposentado, que recorreu ao Tribunal de Justiça do RN (TJ-RN).

 

Os descontos só foram suspensos em março deste ano, após intervenção do desembargador Luiz Alberto Dantas Filho. Em sua decisão, ele destacou indícios de fraude na contratação e ressaltou que a cobrança irregular prejudicava os rendimentos do aposentado, que depende exclusivamente do benefício.

 

A AAPEN, alvo da Operação Pensão, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), é acusada de integrar um esquema de desvios no INSS desde 2019. A associação já responde como ré em 600 ações judiciais nos tribunais do RN e de São Paulo por casos semelhantes.

STJD abre inquérito contra Bruno Henrique por suspeita de manipulação de resultado
Foto: Reprodução/Instagram (@b.henrique)

 

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou nesta quarta-feira (7) que instaurou um inquérito para apurar possível infração disciplinar do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. A medida foi tomada após o jogador ser indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de forçar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores, incluindo familiares.

 

A decisão foi assinada pelo presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, com base no artigo 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). 

 

“Considerando o conteúdo compartilhado em 5 de maio de 2025 e com fulcro nas atribuições conferidas pelo art. 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), determino de ofício a instauração de inquérito para apurar possível infração disciplinar cometida pelo atleta Bruno Henrique Pinto, do Clube de Regatas do Flamengo (CRF), relacionada a suspeita de manipulação de resultados”, escreveu.

 

O auditor Maxwell Borges de Moura Vieira foi designado como responsável pela condução do inquérito. Ele terá 15 dias para apresentar um relatório, prazo que pode ser prorrogado por mais uma quinzena. A Procuradoria do STJD foi notificada para acompanhar o processo.

 

Como não houve solicitação de suspensão preventiva, Bruno Henrique permanece à disposição do Flamengo. Desde o indiciamento, ele disputou seis partidas, três como titular e três saindo do banco, sem registrar gols ou assistências.

 

O clube carioca mantém o atacante em atividade amparado na presunção de inocência e aguarda a conclusão das investigações.

 

No início de maio, a Justiça do Distrito Federal negou o pedido de parentes do jogador para impor sigilo ao caso. O juiz Fernando Brandini Barbagalo também autorizou o compartilhamento das provas com o STJD e rejeitou um recurso da defesa do atleta contra o envio do material à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado.

Pesquisa AtlasIntel: 85,3% dos brasileiros defendem que Lula demita o ministro Carlos Lupi por fraudes no INSS
Foto: Reprodução Internet

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria demitir o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, por conta das fraudes e descontos indevidos nos benefícios dos aposentados do INSS. Essa é a opinião de 85,3% dos brasileiros. 

 

Esse percentual de pessoas que defendem a demissão de Lupi foi apurado em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (1º) pela AtlasIntel. O levantamento consultou mil pessoas em todo o país entre os dias 29 de abril e 1º de maio, logo após se tornar pública a operação da Polícia Federal sobre os desvios bilionários.  

 

De acordo com a pesquisa, apenas 8,7% dos entrevistados disseram acreditar que Carlos Lupi deveria permanecer no cargo em meio às investigações. Outros 6% não souberam responder.

 

As investigações apontam descontos indevidos de valores de aposentados e pensionistas do INSS, que foram realizados no período de 2019 a 2024. Os desvios, conforme o que foi apurado até o momento, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

 

A pesquisa AtlasIntel apurou que 84,4% dos brasileiros afirmam que acompanharam bem o caso. Outros 15,6% dizem que ouviram falar sobre o assunto e têm algum conhecimento sobre o tema. 

 

Quando indagados pela pesquisa se foram vítimas ou conhecem alguém que sofreu com os descontos indevidos, 42% disseram que sim. Destes, 35,6% dos ouvidos afirmaram que conhecem alguém que teve descontos indevidos nos benefícios do INSS, e 6,4% afirmaram que foram as vítimas. Um total de 58% negaram ter sido vítimas ou conhecer alguém na situação.

 

Em outro questionamento do AtlasIntel, 24,2% dos entrevistados com mais de 60 anos relata que vinha sendo descontado de forma indevida em seus benefícios. Outros 25,4% dos ouvidos nesta faixa etária dizem que conhecem alguém que foi vítima, e 50% afirmam que não foram e não conhecem quem sofreu com os descontos indevidos.

Sindicato de irmão de Lula faturou R$ 100 milhões em meio a desvios do INSS
Foto: Divulgação / Instituto Lula

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), organização vice-liderada por Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faturou R$ 100 milhões a mais em três anos, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). A organização foi alvo da Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Sem Desconto por suspeita de integrar um esquema bilionário de descontos indevidos sobre aposentadorias do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). 

 

Segundo informações do jornal Metrópoles, o Sindnapi mantém acordo de cooperação com o INSS há mais de dez anos. A cooperação permite a cobrança de mensalidade associativa de aposentados e pensionistas, diretamente da folha de pagamento do benefício. Até 2020, a entidade manteve um número estável na casa dos 170 mil filiados. Foi entre 2021 e 2023, período em que teria ocorrido o auge do esquema fraudulento, que o número saltou para 420 mil filiados.

 

LEIA MAIS: 

 

O TCU aponta que nesses três anos, o faturamento também cresceu bde R$ 41 milhões para R$ 149 milhões. Na amostragem da auditoria, o sindicato conseguiu mostrar que dois filiados selecionados aleatoriamente tinham documentos comprobatórios de suas filiações, o que descartou possibilidade de fraude.

 

A análise realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), por sua vez, identificou que entre 26 associados, 20 disseram não ter se associado ao sindicato, apesar de haver descontos mensais em seus benefícios.

 

Em processos judiciais, o Sindnapi tem tido êxito e obtido muitas improcedências em ações movidas por aposentados. Nos processos, a instituição anexa fichas com filiação, reconhecimento facial e áudios e vídeos de aposentados afirmando que estavam se filiando ao sindicato. 

 

Dentro do prédio do Sindnapi, há uma cooperativa ligada ao sindicato que atua como instituição financeira e oferece crédito consignado. A questão já foi analisada pelo TCU. Conforme a auditoria, 482,8 mil novas filiações feitas pelo Sindnapi em 2023 tiveram o início do seu desconto com datas próximas da celebração de contratos de empréstimos. A Corte, no entanto, não fez recomendação sobre a atuação da organização.

 

O sindicato foi fundado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade) e por aliados, aos moldes de sindicatos de aposentados italianos. Paulinho foi presidente de honra, mas não ocupou cargo de dirigente. No entanto, desde 2021, o Sindnapi é comandado por Milton Cavalo, filiado ao PDT e correligionário do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. (A reportagem foi atualizada às 16h45)

Após fraude no INSS, governo suspende repasses a entidades e promete ressarcir beneficiários
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, anunciou nesta quinta-feira (24), serão suspensos todos os descontos mensais feitos por entidades, como associações e sindicatos, nas folhas de pagamento dos beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

 

Segundo as investigações da Operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU), pelo menos 11 entidades associativas são suspeitas de realizar descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas. Até o momento, o valor descontado dos aposentados desde 2019 alcança R$ 6,3 bilhões. Segundo CGU e INSS, os descontos serão interrompidos já nos contracheques de maio. 

 

Em entrevista, a diretora de Orçamentos e Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, afirmou que o instituto vai elaborar um plano para garantir o ressarcimento integral das vítimas, no entanto, o formato da devolução depende do tamanho da fraude.

 

"Nós traremos oportunamente um plano onde serão abordadas, tratadas todas as informações. Para em seguida, em uma força-tarefa conjunta, promovermos o integral ressarcimento dos valores irregularmente descontados dos nossos segurados", disse Débora.

 

Eventuais parcelas que já tenham sido lançadas não serão enviadas às entidades, e sim, ressarcidas no mês seguinte. As informações são do G1. 

 

"Essa suspensão vai viabilizar, em primeiro lugar, que os recursos que iriam para as associações neste mês de maio já não vão para as associações. Vão ser retidos [...] e na próxima folha de pagamento serão restituídos aos aposentados. A partir de agora, nenhum aposentado será descontado da sua folha", seguiu.

 

O ministro da CGU disse ainda que as investigações reveladas nesta quarta (23) apuram descontos nas aposentadorias de 6 milhões de brasileiros. O número se refere ao total de aposentados e pensionistas que enviam alguma parcela mensal de seus vencimentos para entidades associativas. O governo ainda não sabe quantos desses 6 milhões foram vítimas de fraude – ou seja, quantos não autorizaram os descontos.

 

Segundo as investigações, pelo menos 11 entidades associativas são suspeitas de realizar descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas. "Nós estamos tratando como uma oportunidade de reorganizar esse sistema como um todo. Mas para reorganizar esse sistema, tornar ele seguro e íntegro [...] é necessário agora que se faça a suspensão de todos esses acordos de cooperação técnica. Todos, de todas as entidades", disse o chefe da CGU.

 

No âmbito da Operação Sem Desconto, o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado e posteriormente demitido do cargo, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O substituto no cargo ainda não foi anunciado. As informações são do G1. 

Empresário é denunciado pela PF por fraude em exploração de mina em MG
Foto: Divulgação / Cedro Mineração

O empresário Lucas Prado Kallas, que atua na exploração de minério de ferro na Serra do Curral em Minas Gerais, foi denunciado pela Polícia Federal (PF) como pivô de um esquema de corrupção de agentes públicos e propina entre agentes públicos federais. 

 

A operação Parcours, que iniciou em março deste ano, investiga a formação de um esquema no plano de recuperação ambiental da Serra do Curral, localizada ao sul de Belo Horizonte. O projeto, promovido por Kallas e seus sócios, teriam dado à ANM (Agência Nacional de Mineração) um rombo de R$ 832 milhões, valor apreendido pela PF. 

 

A ANM é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, comandado desde janeiro de 2023 por Alexandre Silveira, que tem proximidade com Kallas. Informações da BP Money, parceira do Bahia Notícias, agentes relatam que a empreiteira do empresário retirou minério da área, causando prejuízos irreversíveis ao meio ambiente.

 

O esquema teria começado após a entrada de Kallas e dois sócios na Empabra, responsável pela exploração da região desde 1985. Um dos antigos sócios revelou desavenças quando o empresário apressou a retirada de minérios finos, em desacordo com a PRAD ( Plano de recuperação da área degradada).

 

A PF confirmou que, a partir de 2014, “análises periciais e de auditoria confirmaram integralmente os fatos narrados”. A perícia confirma que as irregularidades coincidem com o período de liderança de Lucas Kallas, Bruno Luciano e Luis Fernando Franceschini assumem a Mina Corumi. (Após a publicação da reportagem, foram adicionadas novas informações sobre o posicionamento de Lucas Kallas. Esta matéria foi atualizada às 19h25

 

Confira a nota de posicionamento de Lucas Kallas: 

 

"Sobre a Operação Parcours, Lucas Kallas esclarece que não é “sócio proprietário” da mineradora EMPABRA.

Apenas foi sócio investidor em uma empresa que celebrou com a EMPABRA contratos de compra e venda de finos de minério. Lucas se desligou desse negócio formalmente em maio de 2018.

Em todo o tempo que figurou como investidor, as atividades se mostraram regulares em seus aspectos minerários e ambientais, com diversos relatórios de fiscalização de órgãos federais, estaduais e municipais. Lucas nunca ocupou cargos de diretoria da Empabra ou atuou como responsável técnico nos documentos apresentados. 

Todos os fatos anteriores a 2021 já foram objeto de outra investigação da Polícia Federal (nº judicial 1010003-43.2021.4.01.3800), que se encontra arquivada e baixada, com a concordância do Ministério Público Federal, que não vislumbrou nem sequer indícios de irregularidades para o oferecimento de uma denúncia. Lucas Kallas nunca teve qualquer relação com os servidores da ANM citados. 

Lucas foi indevidamente incluído nessa nova investigação relacionada a fatos ocorridos principalmente nos anos de 2023 a 2025, quando já estava afastado há 8 anos do quadro de investidores, mas confia que tudo será oportunamente esclarecido nas vias adequadas.

Sobre a operação João de Barros, de 2008, os fatos já foram devidamente esclarecidos nas vias judiciais. As ações criminais foram encerradas, com total reconhecimento de inocência.

Lucas Kallas é um empresário brasileiro e, como qualquer grande empreendedor, possui relações de caráter estritamente profissional com personalidades públicas, de todos os espectros ideológicos. O interesse de Lucas sempre será o desenvolvimento do país e, para isso, ele tem feito investimentos importantes para o Brasil."

PF aponta que Bruno Henrique poderia ter levado amarelo em 4 lances antes de ser advertido em jogo suspeito
Foto: Gilvan de Souza/CR Flamengo

Indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de fraude em apostas, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi alvo de novas revelações da investigação. De acordo com informações do g1, veículadas na última quinta-feira (17) a PF identificou que o jogador poderia ter recebido cartão amarelo em pelo menos quatro momentos distintos na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, antes de ser advertido nos acréscimos.

 

A PF aponta que apostadores demonstraram impaciência pela demora na punição ao atleta. Mensagens recuperadas do celular de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique, mostram o nervosismo com o desenrolar do jogo. “Que juiz desgraçado”, escreveu um dos suspeitos, Claudinei Bassan, ao ver o cartão não sair. “Já era pra ter dado e tá nessa p… aí”, completou Wander.

 

Confira os lances apontados pela PF como possíveis momentos para advertência:

  • 5'/2ºT: Discussão com o árbitro Rafael Klein ao lado de Gabigol, que foi o único a receber o amarelo.
  • 18'/2ºT: Falta dura no lateral João Lucas.
  • 22'/2ºT: Reclamação acintosa com o árbitro.
  • 35'/2ºT: Após falta cometida, Bruno Henrique chuta a bola para longe.

 

O atacante só recebeu o cartão amarelo nos acréscimos da partida, o que, segundo a investigação, gerou apreensão entre os apostadores que aguardavam a penalização para garantir o retorno financeiro.

 

Além do jogador, a PF também indiciou Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique). Todos teriam apostado em plataformas de jogos prevendo a advertência ao atleta. Os valores apostados variaram entre R$ 380 e R$ 500, com retornos entre R$ 1.180 e R$ 1.425.

 

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que agora irá avaliar se apresenta denúncia formal contra os envolvidos. Bruno Henrique responde por suspeitas de estelionato e manipulação de resultado esportivo.

PF erradica 132 mil pés de maconha neste ano no Norte da Bahia
Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) erradicou neste ano em torno de 132 mil pés de maconha e destruiu oito roças da droga nas cidades de Abaré, Umburanas, Filadélfia, Campo Formoso e Curaçá, na Bahia; além de Dom Inocêncio (PI). Durante o período, três pessoas foram presas em flagrante.

 

 

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17), último dia da Operação Carcará 2, na região Norte da Bahia, iniciada no dia 8 de abril. A ação, que reduzir a produção e oferta de maconha na região, conta com apoio aéreo e das forças policiais do Graer, Cipe Caatinga e 9º BBM.

 

A corporação informou que o ciclo produtivo da cannabis [nome científico da maconha] é monitorado pelos policiais federais e novas ações são realizadas nos períodos próximos à colheita, coibindo, assim, a finalização do cultivo.

 

A persistência das ações de erradicação de plantios de maconha tem como efeito direto a diminuição da oferta da maconha no mercado consumidor. 

Bruno Henrique é indiciado pela PF por fraude em jogo do Brasileirão
Foto: Reprodução / Instagram (@b.henrique)

 

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação de resultado durante partida contra o Santos, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023. O jogador teria forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores. A informação foi veiculada inicialmente pelo site "Metrópoles".

 

Além do atleta, foram indiciados seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima, e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso. Todos teriam realizado apostas. Outro grupo de seis pessoas, identificado como amigos de Wander, também foi indiciado.

 

Bruno Henrique e o irmão respondem com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudes em competições, com pena prevista de dois a seis anos de prisão. Eles também são investigados por estelionato, crime com pena de um a cinco anos de reclusão.

 

A investigação teve início em agosto de 2023, após casas de apostas identificarem movimentações incomuns no mercado de cartões da partida entre Flamengo e Santos, disputada em Brasília. Segundo os dados repassados à PF, até 98% das apostas em cartões naquele jogo foram direcionadas exclusivamente a Bruno Henrique.

 

Durante a partida, o atacante recebeu cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por falta em Soteldo. Na sequência, foi expulso após reclamação com a arbitragem.

 

Mensagens obtidas pela PF nos celulares apreendidos em novembro do ano passado apontam diálogo entre Bruno Henrique e Wander. Em uma das conversas, o irmão pergunta quando o jogador levaria o terceiro cartão amarelo, ao que Bruno responde: “Contra o Santos”.

 

A operação de busca e apreensão incluiu endereços ligados ao atleta, inclusive o centro de treinamento do Flamengo. O clube, no entanto, optou por manter o jogador à disposição da equipe.

 

Após a conquista da Copa do Brasil de 2023, Bruno Henrique se manifestou sobre o caso:

 

“Minha vida e a minha trajetória, desde que comecei a jogar futebol, nunca foram fáceis. Mas Deus sempre esteve comigo. Estou tranquilo em relação a isso, junto com meus advogados, empresários e pessoas que estão nessa batalha comigo. Peço que a justiça seja feita”, disse o atacante.

 

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) avaliou a situação ainda em 2023, mas não instaurou inquérito. De acordo com o órgão, não havia elementos suficientes que indicassem benefício financeiro ao jogador.

 

“A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador”, informou o tribunal em nota.

 

O relatório da Polícia Federal será encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que definirá se apresentará denúncia formal contra os envolvidos. A reportagem do site ge.globo procurou a assessoria de Bruno Henrique, mas a equipe informou que ele não irá se pronunciar. por enquanto.

 

 

 

 

Fotos: Reprodução

PF deflagra operação contra suspeitos de invadir assentamento no Oeste baiano
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Policiais federais deflagraram uma operação nesta quarta-feira (9) em Santa Rita de Cássia, na Bacia do Rio Grande, Oeste baiano. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e duas medidas cautelares diversas de prisão no âmbito da Operação Esplanada.

 

Segundo a Polícia Federal (PF), os envolvidos são investigados por delitos ambientais, invasão de terras e ameaças contra os assentados do Projeto de Assentamento Reunidas Esplanada, na zona rural do município. Os mesmos são suspeitos de invadir e desmatar ilegalmente áreas de reserva legal, furtar bens e ameaçar a integridade física dos moradores do assentamento.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

No cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam armas, equipamentos eletrônicos e outros elementos utilizados na prática dos delitos. A PF informou que as duas medidas cautelares diversas da prisão têm objetivo de garantir a preservação das provas e evitar a continuidade dos ilícitos enquanto perdurar o inquérito.

 

Durante a operação, os investigados serão interrogados e as diligências continuarão a fim de identificar eventuais colaboradores e ampliar o conjunto probatório contra os responsáveis. 

VÍDEO: agente da Polícia Federal reage a assalto e mata ladrão na zona sul do Rio
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um assaltante foi morto a tiros no início da tarde desta sexta-feira (4), no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), um policial federal reagiu a uma tentativa de assalto na esquina das ruas Mena Barreto e Sorocaba. As informações são da Metrópoles.

 

De acordo com a corporação, o criminoso abordou o agente e exigiu que ele entregasse todos os pertences. O policial, então, reagiu e atirou contra o assaltante.

 

Veja vídeo:

 

 

O suspeito foi atingido e morreu no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, ao chegar, encontrou o homem já sem sinais vitais.

 

A área foi isolada por equipes do 2º Batalhão da Polícia Militar (Botafogo), para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investigará o caso.

PGR se manifesta contra pedido da PF para remeter investigação de José Marcos de Moura a Dino
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou nesta sexta-feira (4) contra um pedido da Polícia Federal (PF) para que o ministro Flávio Dino seja o relator do inquérito da Operação Overclean, que apura um suposto desvio de recursos públicos como emendas parlamentares Bahia. O caso, atualmente, está sob a relatoria do ministro Nunes Marques. As informações são do O Globo.

 

De acordo com o parecer da PGR, a investigação deve permanecer com Nunes Marques tendo em vista que não há prevenção em caso concreto relacionado a controle abstrato. Gonet pontua, ainda, que existem outras investigações sobre emendas no STF com outros relatores. Por isso, ele diz não ver motivos para alterar o sorteio determinado pela presidência.

 

A PF justificou o pedido de redistribuição para Flávio Dino, por conexão com investigações já conduzidas pelo ministro, que tratavam do mau uso de emendas parlamentares. Anteriormente, Dino suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas e destacou o episódio de apreensão de dinheiro em um avião, em Brasília, no decorrer da operação da Polícia Federal.

 

A Operação Overclean foi deflagrada pela primeira vez no dia 10 de dezembro de 2024 pela PF, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations - HSI).

 

Um dos alvos é o empresário José Marcos de Moura, conhecido como "Rei do Lixo". Ele atua no setor de coleta de lixo e é membro do diretório e da executiva nacionais do União Brasil. Moura é apontado na investigação como o elo político do grupo criminoso, e chegou a ser preso pela polícia.

Operação Overclean: PF apreende mesada de Alex Parente durante buscas em Salvador
Fotos: Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) apreendeu, nesta quinta-feira (03), R$ 56 mil em espécie na casa de Alex Rezende Parente, empresário do setor de obras e um dos principais acusados de articular um esquema de desvio de emendas parlamentares originalmente destinadas a obras de infraestrutura. No âmbito da terceira fase da Operação Overclean foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão na capital baiana. 

 

Alex Parente é um dos proprietários da Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda, ao lado do irmão, Fábio Rezende Parente. A empresa faturou mais de R$ 67 milhões em contratos com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), entre 2021 a 2024.

 

LEIA MAIS:

 

Segundo informações do jornal Metrópoles, o valor encontrado em dinheiro na residência do acusado seria referente a uma “mesada” de R$ 70 mil recebida regularmente por Parente, repassada por pessoas hierarquicamente superiores a ele dentro da organização criminosa.

 

A Polícia Federal estima que o esquema, que envolve corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, peculato e obstrução de justiça, tenha movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos superfaturados e repasses fraudulentos de emendas parlamentares.

 

 

 

Porsche de R$ 1,5 milhão apreendido em operação policial é transformado em viatura da PF em SC
Foto: Polícia Federal/Divulgação

Um Porsche 911 Turbo avaliado em mais de R$ 1,5 milhão passou a integrar a frota da Polícia Federal (PF) em Santa Catarina. O veículo esportivo, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de três segundos, foi apresentado na sexta-feira (27) durante a inauguração da Delegacia de Migração (Delemig) em um shopping de Florianópolis.

 

O carro foi apreendido em junho de 2024 na cidade de Camboriú, no Litoral Norte catarinense, durante a Operação Toppare, que investigava crimes de lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e resultou no bloqueio de R$ 35 milhões em bens de investigados.

 

Com autorização da Justiça Federal, a PF adaptou o Porsche para uso institucional enquanto aguarda decisão definitiva sobre a propriedade do veículo. A medida visa preservar o bem e utilizá-lo em benefício do interesse público.

 

Apesar do alto desempenho, o carro não será usado em operações policiais cotidianas. Segundo a PF, o veículo será empregado em ações educativas e exposições, servindo como instrumento de conscientização sobre o combate ao crime organizado e a descapitalização de bens ilícitos.

PF cumpre mandado contra morador de Tanque Novo acusado de compartilhar pornografia infantil
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

Um homem foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (25) por compartilhar de material de pornografia infantojuvenil em Tanque Novo, no Sertão Produtivo, Sudoeste do estado. O caso ocorreu durante a operação Infância Protegida, deflagrada pela Polícia Federal (PF).  

 

Segundo a apuração, o investigado era administrador de um grupo, com 2,7 mil participantes, em um aplicativo de mensagens em que compartilhava material com cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.

 

A PF também informou que o mesmo material foi oferecido através de chat de rede social. A operação busca não apenas identificar e responsabilizar envolvidos, mas também proteger potenciais vítimas, garantindo a integridade física e psicológica de crianças e adolescentes.

 

Ainda segundo a polícia, a operação foi conduzida pela Delegacia da PF em Vitória da Conquista e contou com o apoio de órgãos de inteligência e tecnologia. 

Justiça bloqueia R$ 640 mil de organização criminosa em Camaçari
Foto: Reprodução / Google Street View

A Polícia Civil da Bahia, através da 4ª Delegacia de Homicídios (DH/Camaçari), cumpreiu um mandado judicial de bloqueio de mais de R$ 639 mil de contas bancárias pertencentes a uma organização criminosa que atua em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O valor é proveniente de atividades criminosas como homicídios, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo e furto.

 

A ação é um desdobramento da Operação Rivais, que visa combater a violência ligada ao tráfico de drogas em Camaçari. A investigação financeira teve início com o inquérito sobre o homicídio de Ronaldo Correia Lima, ocorrido em dezembro de 2024.

 

Na primeira fase da operação, em janeiro deste ano, dois suspeitos foram presos. Através das prisões e depoimentos, a polícia identificou que um dos suspeitos utilizava o CPF do irmão com deficiência intelectual para movimentar o dinheiro do grupo, totalizando 33 contas bancárias.

 

Segundo o delegado Antônio Sena, titular da 4ª DH/Camaçari, o suspeito movimentou mais de R$ 1,2 milhão em um único banco no segundo semestre de 2024, além de outras movimentações em outras instituições bancárias.

 

O valor bloqueado pela Justiça será destinado ao Fundo de Modernização, Manutenção e Reequipamento da Polícia Civil da Bahia (FUNPCBA). A polícia segue investigando para identificar e prender outros envolvidos nos crimes.

PF deflagra operação em Feira de Santana contra comércio de notas falsas via Correios
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Policiais federais cumprem na manhã desta quarta-feira (19) três mandados de busca e apreensão em Feira de Santana e Rio Branco, no Acre. A operação, denominada Dracma, visa combater uma associação criminosa voltada ao comércio e distribuição de notas falsas mediante uso dos Correios.

 

Segundo a Polícia Federal (PF), a operação é um desdobramento de inquéritos instaurados pela Delegacia da PF de Vitória da Conquista. As investigações demonstraram que a associação criminosa usam as redes sociais para oferecer e distribuir notas para diversos locais do país.

 

Além do crime de associação criminosa, a Operação Dracma apura o delito de moeda falsa. Em caso de condenação, os investigados podem ser punidos em até 15 anos de prisão. 

PF deflagra segunda fase da Operação Baco contra contrabando de vinhos em Feira de Santana e SSA
Foto: Reprodução / Miqueias Bento

A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Baco em Feira de Santana, com o objetivo de reprimir o contrabando de vinhos na região. A ação, realizada nos dias 10 e 11 de março, cumpriu mandado judicial de sequestro de dois veículos pertencentes a um dos investigados.

 

Além do sequestro dos veículos, a PF também realizou o bloqueio das contas bancárias dos investigados. Os veículos apreendidos serão submetidos a perícia e a investigação aguarda a análise do material apreendido para conclusão.

 

A Operação Baco foi deflagrada inicialmente em 18 de fevereiro deste ano e tem como foco o combate ao contrabando de vinhos em Salvador e Feira de Santana.

Em meio a suspeita de ataque hacker em sistemas públicos, TJ-BA nega invasão
Foto: rgaymon / Pixabay

Em meio a investigação da Polícia Federal (PF) com relação à atuação de grupos cibercriminosos na invasão de sistemas de órgãos públicos e empresas, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (7), “que não foi identificado nenhum acesso indevido ao ambiente virtual do TJ-BA nos últimos dias”. 

 

A investigação da PF, deflagrada na quarta-feira (26), investiga a compra e utilização ilícitas de uma ferramenta chamada ransomware LockBit, um software malicioso capaz de restringir o acesso a sistemas por meio de criptografia.

 

Conforme apurações da PF, hackers brasileiros empregavam a ferramenta para obter acesso indevido a sistemas, posteriormente comercializados em fóruns da dark web. Segundo as investigações, os hackers deram entrada nos sistemas de empresas como a Heineken no Brasil e órgãos públicos como a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Em 2 anos, Polícia Federal consegue solucionar mais de 1,4 mil casos de desaparecimentos
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) tem ampliado os esforços para localizar pessoas desaparecidas por meio do Projeto Lumini, iniciativa criada em 2023 para otimizar investigações e fortalecer a cooperação entre órgãos de segurança pública. Em dois anos, o projeto recebeu 3.971 casos, resultando na solução de 1.433 desaparecimentos.

 

A maior parte das ocorrências analisadas envolve desaparecimentos em território brasileiro. Segundo a PF, 16 unidades federativas já encaminharam registros por meio do projeto, entre elas Roraima, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

 

Os casos chegam principalmente por meio das autoridades estaduais, como as Polícias Civis, que acionam a PF diante de dificuldades para avançar nas investigações.

 

Além da cooperação com os estados, o Projeto Lumini conta com parcerias com Ministérios Públicos. Atualmente, há acordos em andamento com o MP do Rio de Janeiro, do Amazonas e do Distrito Federal, para que as demandas sejam encaminhadas à PF.

 

A atuação também se estende a ocorrências internacionais, com apoio de forças de segurança estrangeiras para localizar brasileiros desaparecidos no exterior. Até o momento, foram registrados 32 casos em 21 países, com 10 localizados.

 

São utilizados metódos como a análise de bancos de dados restritos, cruzamento de informações sobre movimentações migratórias, monitoramento de registros de auxílio governamental e emissão de documentos. 

Áudio recuperado pela PF em celular de policial preso revela ameaça contra ministro do STF: "Com Moraes na mira para atirar"
Foto: Reprodução Redes Sociais

A CNN divulgou nesta terça-feira (25) a informação de que a Polícia Federal encontrou uma mensagem de áudio, ainda em sigilo judicial, em que o agente da PF Wladimir Soares teria dito a colegas que “estavam com [Alexandre] Moraes na mira para atirar”. O agente da PF foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de ter se infiltrado na segurança do então presidente eleito, para repassar informações sensíveis ao grupo investigado. 

 

Segundo apuração feita pela CNN, o policial Wladimir Soares também teria se referido, nas mensagens de áudio, ao armamento que seria usado para atirar no ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

 

O agente da PF fazia parte de um grupo de cinco pessoas que assassinariam autoridades, dentro do planejamento da operação “Punhal Verde e Amarelo”, que estava dentro do contexto da tentativa de um golpe para impedir que Lula assumisse a presidência. 

 

A Polícia Federal colheu evidências de que a operação “Punhal Verde Amarelo” possuía um plano preparado para sequestrar e matar Moraes. O plano previa ainda o assassinato do presidente Lula e do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). 

 

O agente Wladimir Soares, da PF, é um dos 34 denunciados pela Procuradoria Geral da República no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado ao final do governo Bolsonaro, e que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal. 

 

De acordo com a investigação da PF, Wladimir Soares forneceu detalhes estratégicos sobre o esquema de segurança do então presidente eleito. Em um áudio enviado a Sérgio Cordeiro, capitão da reserva do Exército e assessor especial do Gabinete Pessoal do governo Bolsonaro, o agente descreve movimentações específicas da equipe de segurança:

 

“como rolou aquela situação no prédio da Polícia Federal, ontem, eles acionaram a equipe do COT. E uma equipe do COT, como o Lula estaria ali no prédio, né, do, do MELIÁ, é... uma equipe do COT ficou à disposição, próxima. Então, eles hospedaram essa equipe do COT aqui no Windsor (...)”.

 

Além das informações de segurança, o agente expressou, em mensagem direta, sua disposição para atuar em um Golpe de Estado.

 

“Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto p ir ajudar a defender o PALÁCIO e o PRESIDENTE. Basta a canetada sair”, disse Wladimir, que quando foi preso, em novembro do ano passado, tentou esconder o telefone, o mesmo que levou a PF a descobrir as mensagens que agora fazem parte do inquérito da PGR. 
 

Esposa de desembargador do TRF-1 recebeu R$ 938 mil de alvo da PF de suposto esquema de venda de decisões
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Uma investigação da Polícia Federal sobre um suposto esquema de venda de decisões judiciais liderado pelo lobista Andreson de Oliveira Gonçalves apontou uma transação financeira suspeita envolvendo uma advogada que é casada com um desembargador do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). As informações são do Uol.

 

De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foi detectado pagamentos da JBS, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, no valor de R$ 15 milhões ao grupo investigado. O Coaf comunicou à PF as movimentações.


 

Uma das transações citadas no relatório do Coaf foi um pagamento feito por Mirian ao escritório da advogada Aline Gonçalves de Sousa, casada com o desembargador César Jatahy, do TRF-1. A transferência, no valor de R$ 938 mil, ocorreu em junho de 2023.

 

De acordo com o Uol, a advogada afirmou que foi contratada por Mirian para atuar em um processo judicial. "Fui contratada pelo escritório Mirian Ribeiro para atuar como advogada em um processo judicial. Prestei o serviço e recebi meus honorários", afirmou. Ela falou ainda que não poderia divulgar detalhes dos processos em que atua por uma questão de ética e sigilo profissional, ao ser perguntada se atuou no mesmo tribunal do marido [desembargador do TRF-1].

 

De acordo com o Uol, Mirian atua como advogada em ao menos 15 processos sob tramitação no TRF-1. Nenhum está na relatoria de César Jatahy.

Polícia Federal e Ministério Público prendem falso advogado por fraudes ao seguro DPVAT na Bahia
Foto: Divulgação

A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco/BA), deflagram, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação Rábula, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra o seguro DPVAT. 

 

A investigação contou, ainda, com o apoio da Centralizadora Nacional de Indenização DPVAT da Caixa Econômica Federal e detectou que cerca de 70 solicitações de pagamento de DPVAT foram fraudadas na Bahia, pois foram instruídas com documentação falsa.

 

Tem direito ao seguro DPVAT quem sofreu um acidente de trânsito no Brasil, causado por um veículo automotor de via terrestre. Podem solicitar a indenização os motoristas, passageiros, pedestres e seus beneficiários. De acordo com a apuração, os investigados angariavam pacientes em hospitais para solicitar o seguro DPVAT, mesmo que eles não tivessem sofrido acidente automobilístico, fraudando documentos como boletins de ocorrências e certidões de óbito para incluir o falso relato de que a enfermidade teria sido decorrente de acidente de trânsito.

 

Na operação desta quinta-feira, são cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um na cidade de Muritiba/BA e um em Salvador/BA, e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador/BA.

 

Rábula, nome da operação, é um termo usado para designar um advogado que exerce a profissão sem ter formação acadêmica em Direito, condição similar ao do principal investigado, que se apresentava aos seus clientes como advogado sem possuir o título necessário para o exercício. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

PF deflagra operação em Feira e Salvador contra contrabando de vinhos
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Seis mandados de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta terça-feira (18) pela Polícia Federal (PF) em Feira de Santana e Salvador. As ações fazem parte da Operação Baco, que combate o comércio ilegal de vinhos pelo grupo, que usa perfis em redes sociais.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Até por volta das 8h15, os agentes já tinham prendido uma pessoa em flagrante por contrabando em Salvador, além de apreender 246 caixas de vinhos falsificados.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Conforme a PF, a suspeita é que os investigados fizeram movimentações bancárias de quase R$ 10 milhões, entre 2020 a 2024. Vinte e um policiais federais participam do cumprimento dos mandados.

 

Os investigados podem responder pelo crime de contrabando, cuja pena é de um a quatro anos de reclusão, além de outros crimes que podem ser desvendados. (Atualizado às 8h16)

Acusado de chefiar grupo criminoso no Oeste baiano é encontrado em Pernambuco
Foto: Reprodução / Polícia Federal

Um homem considerado chefe de uma organização criminosa com atuação no Oeste baiano foi preso nesta quinta-feira (13). Segundo a Polícia Federal (PF), o homem foi localizado em Olinda (PE). A prisão ocorreu após ação conjunta da PF e das polícias militares da Bahia e Pernambuco, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

De posse das informações sobre o foragido, equipes do 1° Batalhão de Polícia Militar da Polícia Militar de Pernambuco (1º BPM/PMPE) se deslocaram até o bairro Janga, em Olinda. No local, os agentes encontraram o homem dentro de um veículo, cumprindo o mandado de prisão contra ele.

 

Além de chefiar uma organização criminosa no Oeste baiano, ele é apontado como autor de homicídio e suspeito de atuar no tráfico de drogas na região.

 

O homem foi conduzido e apresentado na 8ª Delegacia de Plantão de Paulista (PE). Não foi informado se o acusado será transferido para uma carceragem na Bahia.

Operação da PF contra presidente tucano gera críticas no governo Lula
Foto: Agência Senado

A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira (6), uma operação que tem como um dos alvos o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. A ação, no entanto, teria provocado reações diversas na cúpula do governo Lula. Perrillo foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Panaceia, que investiga desvios de recursos públicos da área da saúde em Goiás, estado em que foi governador entre 2011 e 2018. 

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, integrantes da gestão petista mencionaram a proximidade da superintendente da PF em Goiás, Marcela Rodrigues, com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), adversário declarado de Perillo no estado. Caiado também é pré-candidato a presidente em 2026.

 

A delegada vem sendo cotada para assumir a Secretaria da Segurança Pública do estado e tem várias fotos ao lado de Caiado. Os fatos investigados pela Panaceia tratam de supostos desvios na saúde ocorridos há mais de sete anos e segundo os críticos, falta "contemporaneidade" ao fato, um dos princípios básicos de qualquer investigação.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

Mais Lidas