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O ex-prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (União), afirmou que a base governista do governador Jerônimo Rodrigues (PT) “tem mais problemas” do que a oposição liderada por ele, no que diz respeito a manutenção e formação de alianças para a disputa eleitoral de 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o líder do União Brasil na Bahia rebateu às críticas do governo de que as alianças oposicionistas estariam fragilizadas.
Em sua resposta, ACM Neto citou a situação da base petista com PSD e suas figuras como Otto Alencar e Angelo Coronel. “Qual é maior debate político que ocorre hoje, de mudança ou não de lado? É alguém que está me deixando ou é o PSD que pode deixar o Governo? Ou é a turma do PT que quer fazer chapa puro-sangue e pode tirar Coronel e Otto da equação? Então, eles têm lá as críticas deles que usam como querem, mas desconsideram que eles próprios tem mais problemas do que a gente”, alfineta.
O ex-prefeito da capital baiana contextualiza ainda que essas movimentações são naturais na disputa política e indica que “ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”. “Você pode ver que essas mudanças de lideranças políticas são coisas que acontecem na vida política com muita ocorrência. Na campanha passada, de 2022, a principal mudança que aconteceu na Bahia foi o apoio de João Leão, que era vice-governador de Rui Costa, que nos apoiou e trouxe o Progressistas para nos apoiar”, relembra.
“Então, não significa que é só em uma direção, existem movimentos nas duas direções. Segundo, os partidos políticos ainda têm muito a acontecer. Acho que ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”, diz ele, se referindo a disputa eleitoral de 2026.
O opositor do governo do estado aponta ainda que “tem um outro elemento que precisa ser colocado na mesa. A gente sabe que o grupo de lá reúne Governo do Estado e Governo Federal, isso tem uma natural força de atração na máquina política. Só que candidatura de oposição é de povo, não de política”, completa.
Confira o trecho:
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou nesta sexta-feira (18) que o senador Ângelo Coronel (PSD) está sendo alijado das articulações do PT para a eleição estadual de 2026. A declaração foi feita durante a missa em comemoração ao aniversário de 74 anos do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), realizada na Igreja Matriz Senhor dos Passos (Padre Ovídio), e que reuniu lideranças como o ex-governador Paulo Souto, o ex-ministro João Roma, deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos da região.
“É claro que ele está sendo alijado, isso não há dúvida. Quando os petistas defendem uma chapa puro sangue, desconsideram a contribuição que foi dada ao longo desse tempo pelo PSD e pelo próprio senador Angelo Coronel”, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador criticou a possível formação de uma chapa majoritária composta exclusivamente por petistas, com os nomes de Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues.
“É irrazoável que, a essa altura do campeonato, depois de 20 anos no poder, o PT acredite que pode montar uma chapa com três petistas. Quer dizer, é a panelinha de sempre, são os mesmos nomes de sempre”, alfinetou.
Para ACM Neto, o PT estaria colocando os interesses do partido acima das demandas da população.
“O que eles querem com essa mensagem? Dizer: ‘tem que ser todo mundo do PT, é tudo nosso’. Depois de tanto tempo no poder, eles misturam o que é público com o que é do partido. O interesse do PT está acima do interesse da sociedade”, declarou.
Neto indicou acerca da possibilidade de conversa com o PSD, caso o cenário se configure com a exclusividade petista.
“A minha relação com Coronel é de amizade, fraternidade e parceria familiar. Não é uma relação política, porque estamos em campos opostos. Agora, se em algum momento o PSD entender que deve conversar conosco, eu vou estar à disposição. E se o PT, de fato, avançar nessa direção de uma chapa puro sangue, poderá ver espaço para uma conversa entre União Brasil, as nossas forças e o PSD”, concluiu.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada estadual Ivana Bastos (PSD), despistou sobre uma eventual composição na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para as eleições de 2026. Um dos nomes cotados para ocupar a vaga de candidata a vice-governadora, a parlamentar adotou um tom cauteloso ao comentar o cenário e indicou permanência do seu projeto político na Casa Legislativa.
“Cada agonia no seu dia. Nós estamos agora com um grande compromisso de fazer um mandato de presidente da AL-BA”, afirmou, ao ser entrevista no Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100,1 FM, na manhã desta terça-feira (15).
A deputada reiterou que sua intenção, neste momento, é seguir desempenhando o mandato parlamentar e destacou o alinhamento do PSD com a base do governo estadual. “A minha intenção é continuar como deputada estadual, o PSD é um partido aliado do governo. Nós temos o nosso presidente, senador Otto Alencar, que tem conduzido o partido muito bem. Olhe a consistência do PSD na política da Bahia”, declarou.
Ivana também reforçou a confiança na articulação política liderada por Otto Alencar quanto à participação do partido na chapa majoritária. “Tenho certeza que o senador Otto Alencar saberá conduzir o processo da participação do PSD na chapa majoritária”, disse.
Ao comentar sobre os nomes que surgem para a disputa ao Senado, Ivana reconheceu a legitimidade das pretensões de correligionários e aliados, como os senadores Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), além do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). “Angelo Coronel tem seu direito à reeleição, assim como Jaques Wagner. Rui Costa tem direito e vontade de ser senador, mas só temos duas vagas. Eles saberão conduzir, chegaremos a um consenso, não vai ter racha”, concluiu.
A declaração ocorre em meio às movimentações iniciais da base governista para a montagem da chapa que irá disputar o comando do Executivo estadual em 2026.
Dois dias depois de o governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), oito partidos decidiram protocolar ação com objetivo contrário, o de assegurar a validade da decisão tomada pelas duas casas do Congresso.
A ação protocolada por União Brasil, Republicanos, Progressistas, PSDB, Solidariedade, Podemos, PRD e Avante busca fazer com que o Supremo Tribunal Federal reconheça que o Congresso Nacional agiu dentro dos limites constitucionais ao barrar o decreto presidencial que reajustou as alíquotas do IOF.
Os partidos afirmam que a ação busca “evitar decisões judiciais conflitantes” em instâncias inferiores e garantir “segurança jurídica” para empresas, consumidores e agentes do mercado de crédito.
Assim como havia acontecido com a ação protocolada pelo Psol para reverter a derrubada do decreto pelo Congresso, e com a iniciativa da AGU no mesmo sentido, a iniciativa conjunta dos oito partidos também deve ser direcionada ao ministro Alexandre de Moraes. O ministro foi sorteado inicialmente para ser o relator da ação impetrada pelo Psol.
A ação que será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes passou a contar também com a participação do PL. O partido pediu para integrar, como terceira parte interessada, a ação do governo no STF contra a decisão do Congresso. A legenda solicitou, nesta quinta (3), o seu ingresso como amicus curiae (ou amigo da Corte).
O partido justificou que deveria ser aceito no processo pois conta com ampla representação no Congresso Nacional. Além disso, segundo a sigla, a figura do amicus curiae “revela-se como instrumento de abertura do Supremo Tribunal Federal à participação popular na atividade de interpretação e aplicação da Constituição”.
A figura do amicus curiae, embora não seja parte no processo, pode fornecer subsídios ao julgador, e no caso do PL, a participação será no sentido de defender a decisão do Congresso de aprovar o projeto de decreto legislativo.
O vereador de Salvador, Felipe Santana (PSD) é o novo presidente do PSD Jovem Bahia. A nomeação foi oficializada nesta segunda-feira (30), após a saída de Lurian Carneiro do cargo. O ex-presidente agora passa a ocupar a vice-presidência do núcleo jovem na Bahia.
Ao assumir a presidência do PSD Jovem Bahia, Felipe reforça o objetivo de ampliar os espaços de formação e engajamento dos jovens baianos. “A juventude precisa ser ouvida e também ocupar os espaços de poder. Nosso papel será fortalecer essa participação, com escuta ativa e projetos que dialoguem com o futuro da Bahia”, afirma Santana.
Eleito vereador em sua primeira candidatura, Felipe Santana tem se destacado por sua atuação voltada para a inclusão social, fortalecimento das políticas públicas e educação. A nomeação reforça o compromisso com a renovação política e a participação ativa das novas gerações nos espaços de decisão.
Com forte atuação nas últimas eleições municipais, o PSD se mantém como o partido com o maior número de prefeituras no estado, liderando em mais de 100 municípios baianos. A articulação entre lideranças jovens do PSD nos âmbitos estadual e nacional, busca ser cada vez mais um canal de expressão das demandas da juventude, dentro de um partido que ocupa papel central na política baiana.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD) fez um balanço do primeiro semestre do novo mandato na Casa. Em entrevista a imprensa após a última votação do semestre, nesta terça-feira (17), a líder do Legislativo aponta que a Assembleia bateu record de produtividade no semestre.
“Um balanço muito positivo. Nós tivemos 103 projetos, com projetos do executivo, projetos do judiciário e projetos de deputados. Batemos recorde de todas as administrações aqui da Casa, nunca se produziu tanto em plenário. Nós tivemos diversas audiências públicas, 17 audiências discutindo os temas. Então eu acredito que a nossa chamada para que os deputados viessem para as comissões, viessem para o plenário, tenha dado certo. A gente precisa apertar mais, mas o caminho está indo bem e eu estou muito satisfeita”, afirma a presidenta.
O recesso semestral do legislativo baiano tem início no dia 1° de julho, indo até no dia 04 de agosto. Ao final da sessão, a presidenta afirma que “fizemos o dever de casa, podemos agora curtir o São João com tranquilidade, com paz, com cuidado nas estradas. É isso que eu desejo a todos”, completa Ivana Bastos.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, voltou a declarar neste sábado (7) que o partido está pronto para apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma possível candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. A afirmação foi feita durante um evento realizado pelo grupo Esfera Brasil, no Guarujá (SP).
"Todos sabem que Tarcísio é candidato à reeleição. Se não fosse, teria o apoio do PSD para a Presidência da República", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo e Relações Institucionais da gestão paulista.
A sinalização de apoio ao governador não é inédita. Em abril, Kassab já havia destacado que Tarcísio é o nome preferencial da legenda para disputar o comando do Executivo federal. Na ocasião, chegou a afirmar que, caso ele entre na corrida presidencial, a centro-direita não deve lançar outro nome.
Apesar da preferência por Tarcísio, Kassab mencionou que o PSD mantém outras opções caso o governador decida disputar a reeleição em São Paulo. Entre os cotados, estão os governadores Ratinho Junior (Paraná), que já atua como pré-candidato, e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), citado como alternativa mais recente dentro da legenda.
O senador Jaques Wagner (PT) descartou qualquer relação entre o desempenho eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Bahia e a permanência do PSD na base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026. A declaração foi dada ao Bahia Notícias diante das especulações sobre o futuro da aliança entre os dois partidos no estado.
“Não, tem nada a ver uma coisa com outra. A aliança que a gente tem aqui na Bahia é uma aliança histórica, eu pessoalmente acho indissolúvel essa aliança, uma relação de amizade, é uma família política”, afirmou Wagner ao ser questionado pelo Bahia Notícias nesta quinta-feira (5).
O senador pela Bahia rebateu a ideia de que o cenário nacional possa influenciar diretamente na configuração local da base governista.
Na última semana, a reportagem do BN mostrou que lideranças do PSD analisam o futuro da relação com o grupo petista e apontam que a avaliação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preponderante para qualquer decisão sobre "o que fazer" com o partido e com o senador Angelo Coronel (PSD), que afirma não abrir mão de sua candidatura em busca da reeleição.
O senador também comentou sobre os desafios de articulação entre os partidos aliados, mas reforçou que não há divisão no grupo político que governa o estado. “Agora, como toda família que está crescendo, às vezes você tem que ter um trabalho, um esforço para encaixar todo mundo. Mas não tem racha e não tem a ver”, acrescentou.
Wagner também relativizou o impacto das pesquisas de opinião e citou exemplos de eleições anteriores para sustentar sua avaliação. “O presidente Lula independente de sobe ou desce de pesquisa, que eu não me balizo por isso aí, porque eu ganhei saindo lá de trás, o Rui ganhou saindo lá de trás, o Jerônimo ganhou saindo lá de trás, o presidente Lula em 2005, o pessoal achou que ele estava morto e ele se reelegeu em 2006. Então eu acho que tem muita gente que vai queimar a língua daqui para lá”, disse.
O parlamentar finalizou afirmando que acredita na continuidade do projeto político liderado pelo PT no estado e reforçou o apoio à reeleição de Lula em 2026. “Tem muita água para rolar ainda, eu creio que o trabalho do grupo aqui na Bahia é muito consistente. Na minha opinião, a gente vai seguir junto para lá e Lula vai ser o nosso candidato a presidente”.
OS BASTIDORES
No entendimento de algumas lideranças do PSD, procuradas pelo Bahia Notícias, em condição de anonimato, a “reta de chegada” dos governos petistas na Bahia e no Brasil deve pesar na decisão de chancelar a candidatura a reeleição do atual senador Angelo Coronel (PSD).
Com a avaliação questionada em recentes pesquisas, o entendimento dos integrantes do PSD é que se “Lula e Jerônimo não 'emplacarem' até 2026”, o partido pode ser convidado a participar da chapa, com Coronel.
Se os nomes de Rui e Wagner foram dados como certos por ambos, em recente declaração a imprensa, a cúpula do PSD ainda aguarda um cenário mais concreto. “Caso o presidente [Lula] e Jerônimo [Rodrigues] não cheguem tão bem assim, vão precisar da gente para ganhar as eleições”, apontou uma das fontes ao BN.
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
A decantação do debate para a indicação dos nomes ao Senado no grupo governista, após as recentes declarações do senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), permanece ocorrendo. Alvo direto das articulações, lideranças do PSD avaliam o futuro da relação com o grupo e apontam que a avaliação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preponderante para qualquer decisão.
No entendimento de algumas lideranças do PSD, procuradas pelo Bahia Notícias, em condição de anonimato, a “reta de chegada” dos governos petistas na Bahia e no Brasil deve pesar na decisão de chancelar a candidatura a reeleição do atual senador Angelo Coronel (PSD). Com a avaliação questionada em recentes pesquisas, o entendimento dos integrantes do PSD é que se “Lula e Jerônimo não 'emplacarem' até 2026”, o partido pode ser convidado a participar da chapa, com Coronel.
Se os nomes de Rui e Wagner foram dados como certos por ambos, em recente declaração a imprensa, a cúpula do PSD ainda aguarda um cenário mais concreto. “Caso o presidente [Lula] e Jerônimo [Rodrigues] não cheguem tão bem assim, vão precisar da gente para ganhar as eleições”, apontou uma das fontes ao BN.
O senador Angelo Coronel (PSD), inclusive, comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o “lançamento” da chapa do grupo governista. O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa “puro-sangue” com três candidatos do PT. “Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.
O senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, tem indicado para a manutenção da aliança. “Então, o [Gilberto] Kassab nunca nos deu uma decisão inflexível. Cada estado tem um perfil diferente do outro. De tal forma que vai acontecer o mesmo em 2026. O candidato que vamos apoiar aqui tem um nome e também é muito amigo meu já há muitos anos, sendo o presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva”, concluiu ele.
A importância do PSD é notória, visando mais um mandato na Bahia. Se mantendo na liderança, o PSD elegeu 115 candidatos nas eleições municipais de 2024. Em 2020 a agremiação deixou as urnas com 107 prefeitos. Todavia, obteve um crescimento de 16,8% desde então, e começou 2024 comandando 125 cidades. O PSD vem se consolidando cada vez mais como um dos partidos mais fortes da Bahia, o partido também foi o que mais elegeu vereadores, chegando aos 932 edis eleitos. De acordo com levantamento realizado pelo Bahia Notícias, o número corresponde a 20,29% dos 4.593 vereadores vitoriosos no estado nas eleições deste ano.
O PSD é parte da base do governo Jerônimo Rodrigues e do Partido dos Trabalhadores, que elegeu 309 prefeitos, espalhados pelos municípios na Bahia. O que aponta o levantamento realizado pelo Bahia Notícias mediante os resultados das eleições municipais. Considerando os nove partidos da base, sendo eles PT, PV, PCdoB, Avante, PSD, Solidariedade, MDB, PSB e Podemos, e desconsiderando os posicionamentos pessoais dos candidatos, a base de Jerônimo controla 73% das prefeituras baianas.
O deputado estadual Angelo Coronel Filho (PSD) comemorou, nesta sexta-feira (23), a entrega das homenagens, propostas por ele, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Presente na cerimônia de entrega, ele agradeceu o apoio dos colegas e reforçou a relevância do reconhecimento.
“É uma alegria hoje estar aqui nesta tarde e noite dando este título de cidadão baiano. Agradeço também aos nossos colegas deputados estaduais que os 63 aqui votaram a favor por este título e pela comenda com a mesa diretora”, afirma o deputado.
Ele explica que “não podia deixar de fazer esta grande homenagem a este ministro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), porque eles têm serviços, grandes serviços prestados para o Brasil. Então, tinha que ter, ele tinha que levar para casa essa grande homenagem, esse grande título”. A homenagem foi proposta pelo democrata em abril deste ano.
“Ele que já se sente baiano, como no discurso dele, ele fala ali que ele já é fã de Caetano, Gilberto Gil e de Bell Marques, flagrado em Brasília, curtindo o show de Bell na multidão. Hoje é uma alegria muito grande estar aqui prestigiando ele”, conclui.
O futuro do senador Angelo Coronel (PSD) tem sido debatido por ele, mas também por integrantes do grupo governista. Buscando um espaço na chapa majoritária para concorrer a mais um mandato como senador, Coronel tem feito acenos ao grupo de oposição, o que estaria deixando lideranças governistas com o alerta ligado sobre como conduzir o processo.
Um plano para “retaliar” o clã Coronel estaria em esboço com a cúpula do governo. A eventual “mudança de lado” do senador, pensando em um espaço para concorrer a mais um mandato no Senado Federal, teria também repercussão nos mandatos dos filhos de Coronel, Diego Coronel, deputado federal, e Angelo Filho, deputado estadual. A estratégia planejada seria “atacar” as bases de ambos, buscando desidratar em votos ambos postulantes a renovarem as cadeiras.
A atuação seria também uma forma de desencorajar Coronel a migrar de lado e também demonstrar que o grupo teria “ferramentas” para impactar, para além da candidatura do próprio Coronel, dos filhos do senador também. A disputa seria um “cabo de guerra” entre a influência de Coronel nas prefeituras pelo interior e o impacto da gestão petista na Bahia, com entregas e com ferramentas para neutralizar os votos ligados ao Senador.
No último mês, Coronel comemorou o esfriamento do debate político para 2026. “Ainda bem que esfriou. Vamos pensar em política no próximo ano. Foi muito extemporâneo começar a tratar de um pleito que ainda estamos a quase 24 meses de acontecer”, disse, referindo-se à agitação política que tomou conta do cenário após o Carnaval.
Apesar disso, a sensação de integrantes do governo é de um “distanciamento” aberto entre Coronel e o grupo. Segundo interlocutores, a rotina de relação de Coronel com lideranças foi alterada. “Tem falado menos com [Jaques] Wagner, quase nada com Jerônimo [Rodrigues] e zero com Rui [Costa]”, indicou uma das fontes consultadas pelo BN.
Para além da distância com os “caciques”, uma aproximação também chama a atenção da ala governista: com a oposição. Integrantes governistas garantem que Coronel tem realizado encontros e reuniões periódicas, mais precisamente semanalmente, com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) e o atual prefeito da capital Bruno Reis (União).
O senador garante que estará nas urnas em 2026, de um lado ou do outro. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Antena 1 Salvador 100.1 FM, o senador Angelo Coronel (PSD) revelou que pode colocar o próprio nome à disposição da população em uma “chapa independente”, fora da majoritária do atual governador.
“Se eu não for para a chapa, eu posso ter o direito de ter candidatura única. Quantas vezes em Salvador já teve vários candidatos a prefeito do mesmo agrupamento politico, chegou no segundo turno e teve união. Defendo que todos os partidos deveriam ter candidaturas ao Senado, como tem para deputado federal e estadual”, comentou o parlamentar durante entrevista aos apresentadores Maurício Leiro e Rebeca Menezes.
DISPUTA NA AL-BA
Durante o processo de debate sobre a eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o governador Jerônimo Rodrigues minimizou a tensão com Coronel. O governador indicou não haver problemas com o senador Angelo Coronel.
“Buchichos têm. Ontem mesmo recebi o filho dele, o Diego, acompanhando municípios. Temos trabalhado”, tangenciou Jerônimo para completar: 'Estamos conversando na esfera do partido, o PSD'. “O presidente Otto [Alencar] tem dirigido isso. Todo mundo sabe, Otto é uma figura muito sensata, muito de palavra. A intenção nossa é manter o grupo unido, é manter uma Assembleia fortalecida para poder discutir e elaborar os projetos decentes, mas vamos trabalhar isso na perspectiva de partido e o Otto tem conduzido isso”, defendeu à época.
Logo após, a presidência da AL-BA ficou com a também deputada do PSD Ivana Bastos, revelando a manutenção do posto para a legenda que já comandava a Casa Legislativa com o deputado estadual Adolfo Menezes. O aceno governista é visto como um “aceno” para conseguir emplacar dois nomes na disputa pelo Senado, com o ministro Rui Costa (PT) e o atual senador Jaques Wagner (PT).
O projeto do senador Otto Alencar (PSD) na política pode aumentar a partir de 2026. Com atuação maciça na vida pública, a família conta com os mandatos de Otto Filho (filho do senador e deputado federal) e Eduardo Alencar (irmão de Otto e deputado estadual), além do próprio Otto que está no segundo período como senador pela Bahia.
O cenário pode ser ampliado ainda mais no próximo ano com a perspectiva de que o senador lance sua filha, Isadora Félix Alencar, como candidata a deputada estadual. Dessa forma, o ajuste também envolveria alçar o nome de Eduardo Alencar para Brasília, disputando uma vaga na Câmara dos Deputados com o espólio de votos deixado por Otto Filho, que seria indicado para uma das vagas de conselheiro abertas no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA).
As informações foram apuradas pelo Bahia Notícias nos últimos dias junto a fontes ligadas à família Alencar. Para o cenário se concretizar, os interlocutores apontam que Otto Filho precisa aceitar a eventual vaga no TCE, ofertada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), que tem capitaneado as discussões sobre espaços e acomodações de aliados.
Ainda conforme passado para a reportagem, Isadora Alencar representaria a "continuidade" do projeto político de Otto e a ideia é dar visibilidade a ela através do PSD Mulher, braço do partido focado na agenda feminina e atuação das mulheres na política. Também não está descartada a possibilidade de ela disputar "direto" uma vaga para deputada federal.
Atualmente Isadora atua em sua própria empresa, a Ecoari, voltada para reciclagem e sustentabilidade. Em cargos públicos, já passou pelo próprio TCE quando foi nomeada em 2019 para o gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), Gildásio Penedo.
Ela ocupou o cargo em comissão de secretária de plenário. A passagem pelo Tribunal foi encerrada em fevereiro do ano passado, quando Isadora foi exonerada do posto.
Em contato com o Bahia Notícias, o senador Otto Alencar descartou a possibilidade e indicou que Isadora não será candidata a cargos públicos em 2026.
O IMBRÓGLIO NO TCM
Não apenas no TCE-BA há uma divergência sobre as vagas de conselheiros. No Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) existe uma disputa pela cadeira que será deixada por Mário Negromonte no próximo dia 6 de julho. A decisão no TCM-BA, inclusive, pode refletir sobre a disputa na cadeira na Corte de Contas do Estado.
A disputa pela vaga, em tese, também precisaria respeitar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2010, durante a gestão de Jaques Wagner (PT) no governo da Bahia. No acordo, assinado pelo então procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva, e pelo presidente do TCM, Francisco de Sousa Andrade Neto, ficou estabelecido que, quando surgisse uma vacância na Corte destinada ao Ministério Público junto ao Tribunal, a indicação deveria recair sobre um membro da carreira.
O Bahia Notícias obteve acesso ao documento para saber mais detalhes sobre o acordo. Uma parte que chama a atenção é que na Cláusula 5ª do TAC determina que, “vagando o cargo de conselheiro reservado ao Ministério Público junto ao TCM, será obrigatoriamente provido por membro integrante da carreira do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia”. Na teoria, o acordo permanece válido e pode ser decisivo para o desfecho da disputa pela vaga de Negromonte. (Atualizada às 09h45 com o posicionamento do senador Otto Alencar)
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, declarou, nesta sexta-feira (4), que o partido continua "dividido" em relação ao tema da anistia aos condenados do 8 de janeiro. Ele ainda contou que não tem uma posição sobre o tema ainda, mas disse que "fica difícil" se opor ao pedido de urgência para o texto, caso PP e Republicanos formalizem apoio ao pedido do PL.
"O PSD está dividido, o que é normal. Cada um tem suas posições, e eu estou ainda na fase de ouvir. Na hora certa, estarei alinhado com o líder do partido, dentro do que for decidido", disse o presidente nacional da legenda.
"A partir do momento em que PL, PP e Republicanos formalizarem apoio ao regime de urgência, fica difícil para o PSD ficar contra. Mas isso (pedido de urgência) não significa voto no mérito do projeto", frisou Kassab.
Antonio Brito, líder do PSD na Câmara, demonstrou estar esperando o posicionamento do presidente da casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, em sessão virtual, pedido de anulação da presunção de boa-fé na compra de ouro de garimpos, que apresentavam como garantia de procedência de extração em área legalizada apenas a declaração do garimpeiro. A ação foi ajuizada pelo Partido Verde, Partido Socialista Brasileiro e Rede.
O Tribunal julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade do § 4º do art. 39 da Lei 12.844/2013, que presumia a legalidade do ouro adquirido e a boa-fé da pessoa jurídica adquirente quando as informações mencionadas, prestadas pelo vendedor, estivessem devidamente arquivadas na instituição legalmente autorizada a realizar a compra de ouro.
A decisão também determinou que o Poder Executivo federal, em especial à Agência Nacional de Mineração (ANM), ao Banco Central do Brasil (Bacen), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e à Casa da Moeda do Brasil (CMB), a adoção de medidas regulatórias e/ou administrativas para inviabilizar a extração e a aquisição de ouro garimpado em áreas de proteção ambiental e terras indígenas, estabelecendo, inclusive, diretrizes normativas para a fiscalização do comércio do ouro, especialmente quanto à verificação da origem legal do ouro adquirido por DTVMs.
Na sessão, que foi iniciada em 14 a 21 de março de 2025, foram ouvidos Octavio Augusto da Silva Orzari, Advogado do Senado Federal, interessado do Congresso Nacional, bem como Antonio Marinho da Rocha Neto, Advogado da União, pela Advocacia-Geral da União.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), negocia uma estratégia para garantir o apoio formal do PSD, partido comandado por Gilberto Kassab, ao requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A articulação, conduzida por Sóstenes em conjunto com o líder do PSD na Casa, o deputado baiano Antonio Brito, prevê que um dos vice-líderes do partido, com inclinação bolsonarista, assine o pedido de urgência.
O nome escolhido para essa tarefa é o do deputado Reinhold Stephanes Junior (PR), considerado um dos mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro dentro da legenda.
A movimentação busca reduzir a pressão que Kassab vem sofrendo tanto do Palácio do Planalto quanto do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o PSD não apoie iniciativas ligadas ao projeto de anistia.
O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe, passou a ter um novo elemento para pressionar Kassab. No último dia 19 de março, Moraes determinou que uma investigação contra o presidente do PSD, por suspeitas de corrupção passiva, caixa dois e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, fosse remetida da primeira instância de volta ao Supremo.
As informações são do Metrópoles.
A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) foi empossada, nesta terça-feira (18), como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Com 62 assinaturas, a deputada se torna a primeira mulher a presidir a Casa Legislativa do estado em 190 anos de fundação, em sessão presidida pelo deputado por Marquinho Viana (PV).
Ivana Bastos foi inicialmente eleita para o cargo de 1° vice-presidência da Assembleia em fevereiro deste ano e passou a assumir a presidência interinamente após o afastamento do então presidente eleito, Adolfo Menezes (PSD).
Em seu discurso de agradecimento, Ivana agradeceu o apoio dos colegas. “Eu fiz questão de assinar esse termo de posse aqui no Plenário, porque eu quero dividir essa posse, esse mandato, com cada um de vocês, com cada deputado e com cada deputada desta Casa”, afirmou.
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias
Em sua fala, a presidente empossada exaltou ainda a figura do deputado Rosemberg Pinto, líder da bancada governista, pela retirada de sua candidatura ao cargo de 1° vice-presidente da Mesa Diretora e apoio a sua própria. “Eu quero expressar ao líder Rosenberg o meu muito obrigado, a minha gratidão pelo gesto que Vossa Excelência fez lá atrás, quando o senhor retirou o seu nome, apoiando o meu nome para a primeira vice. Devo muito ao senhor e ao seu espírito de grupo. O senhor mostrou o que é desprovido de uma vaidade”, destacou.
A posse da nova presidente também dá início a votação pela 1° vice-presidência da Mesa Diretora. A principal candidata ao cargo também é uma mulher: a deputada do PT, Fátima Nunes.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pode unir um casal na próxima legislatura, que será eleita nas eleições do próximo ano. O ex-presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), pode ganhar a companhia de sua esposa, Denise Menezes (PSD), que pode ser candidata à Casa no pleito de 2026.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, Adolfo estuda lançar a candidatura de sua esposa para o cargo. Ela foi candidata à prefeitura de Campo Formoso nas eleições de 2024, mas perdeu o pleito para o prefeito reeleito, Elmo Nascimento (União), irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União) e “rival” local do ex-presidente da AL-BA.
No pleito do ano passado, Denise recebeu um pouco mais de 18 mil votos.
Caso ela seja confirmada como candidata, não seria a primeira vez que buscaria uma cadeira na Assembleia Legislativa baiana. Em 2014, ela teve sua candidatura como deputada estadual lançada, na época, pelo PDT. Contudo, ela não realizou efetivamente uma campanha, recebendo apenas 35 votos.
Desde 2021, a ex-primeira dama da AL-BA é presidente da Assembleia de Carinho, segmento social da Casa Legislativa. O setor é responsável pela promoção de campanhas que mobilizam parlamentares, funcionários e servidores do Legislativo, arrecadando doações em material, alimentos, e recursos financeiros para ajudar diversas entidades.
Além de liderar a Assembleia do Carinho, Denise também participa ativamente da política. Ela é responsável por coordenar as campanhas de Adolfo Menezes no município de Campo Formoso, cidade natal do casal.
FAMÍLIA NA POLÍTICA
Denise não é a única familiar de Adolfo Menezes a adentrar no mundo da política. O ex-presidente da Assembleia já lançou suas irmãs, Rose Menezes (PSD) e Hildinha Menezes (PT), à prefeitura e à Câmara Municipal de Campo Formoso, respectivamente. Rose conseguiu vencer o pleito em 2016, mas não se reelegeu em 2020, enquanto Hildinha é vereadora do município há oito anos, mas se licenciou do cargo no início de 2025.
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Vale relembrar também que o irmão de Adolfo, Herculano Menezes, que faleceu em 1998 após ser alvejado com tiros, era suplente de deputado estadual pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), mas assumiu o cargo em 1997.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), defendeu a manutenção do mandato de Ivana Bastos (PSD) na Presidência da Casa. Em entrevista, o parlamentar afirma que a reunião entre os deputados, nesta terça-feira (11), ocorreu justamente na tentativa de reorganizar os cargos na Mesa Diretora.
“O primeiro vice, pela lógica, na vacância do cargo, assume a presidência, esse é o entendimento da maioria. A minha opinião não deve ter outra eleição. Porque o ministro de Gilmar Mendes, não falou em outra eleição”, afirmou.
A movimentação ocorre após o afastamento de Menezes do cargo da Presidência, em fevereiro deste ano. Desta forma, a 1° vice-presidente eleita, Ivana Bastos, passou então a assumir o cargo interinamente. A movimentação fez com que o cargo de 1° vice-presidência ficasse vago. Adolfo conta que, atualmente, a discussão visa compreender se o cargo deverá ser ocupado pela deputada Fátima Nunes, suplente da mesa diretora, ou deputado Marquinho Viana, 2° vice-presidente eleito.
“Marquinhos Viana foi eleito para a 2° vice-presidência. Existe essa discussão. Estão discutindo aí se assume Fátima, que é suplente. Porque se é suplente, pela lógica, eu entendo assim, é para assumir o cargo quando vaga. Então, vamos ver o que resolve. O importante é saber que não vai acontecer absolutamente nada em relação à presidência, que é Ivana e será a Ivana”, destaca, o ex-presidente.
O parlamentar comentou ainda sobre a sua indicação ao cargo de vice-líder da bancada governista na Assembleia. “Normal, eu tinha de ocupar algum cargo, os outros cargos já tinham sido eleitos, primeiro vice, segundo, terceiro. Vocês acompanharam, sem problema. Eu não tenho essa vaidade, até porque eu nunca imaginei, eu não sou estúpido imaginar que seria presidente eterno”, diz.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, oficializará sua saída do PSDB e filiação ao PSD nesta segunda-feira (10), em um ato no Recife. A mudança de partido, que já era esperada desde o final de fevereiro, marca uma nova fase na trajetória política da gestora, que passará a comandar o diretório estadual do PSD em Pernambuco.
Segundo a Folha de São Paulo, Raquel Lyra vinha negociando a migração para o PSD, partido presidido por Gilberto Kassab, desde 2024. A decisão foi tomada após considerar também o MDB como possível destino. A governadora afirmou que o PSDB "ficou pequeno" ao longo do tempo, destacando a necessidade de os partidos se fortalecerem para enfrentar os desafios da democracia.
Em entrevistas recentes, Raquel expressou desconforto com a posição do PSDB no cenário político nacional, criticando a falta de um projeto claro de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela também ressaltou a importância de parcerias com o governo federal, elogiando Lula como um "embaixador" de Pernambuco no Planalto, embora tenha evitado declarar apoio à reeleição do petista em 2026.
A mudança de partido ocorre após nove anos de filiação ao PSDB, onde Raquel Lyra enfrentou atritos internos, especialmente com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto. A governadora ingressou no PSDB em 2015 para disputar a Prefeitura de Caruaru, onde foi eleita por dois mandatos. Antes disso, ela integrou o PSB, partido que hoje é um de seus principais rivais no estado.
Analistas políticos interpretam a migração para o PSD como uma estratégia de Raquel Lyra para fortalecer sua base de apoio e articular uma possível candidatura à reeleição em 2026, com maior proximidade do governo federal. A filiação ao PSD, partido em ascensão no cenário nacional, pode ampliar suas chances de consolidar uma aliança política mais sólida no estado.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, distribuiu convites a integrantes do partido para o ato de filiac?a?o de Raquel Lyra, governadora de Pernambuco. Em convite enviado por mensagem, Kassab informa a definic?a?o da data da ac?a?o para o dia 10 de marc?o, a?s 19 horas, na capital do estado, Recife.
“Filiac?a?o da governadora Raquel Lyra foi definida para o dia 10 de marc?o, segunda-feira, a?s 19h, em Recife. Sua presenc?a dara? a este evento um brilho especial”, diz em mensagem enviada.
A ida da governadora do PSDB para o PSD ja? estava certa desde 2024, entretanto houve uma espera para uma possi?vel fusa?o, que na?o houve acordo. Apo?s isso, ela acertou a migrac?a?o com Kassab.
A ideia de Raquel Lyra e? preparar uma base poli?tica para as eleic?o?es de 2026, quando vai, provavelmente, tentar a reeleic?a?o no estado de Pernambuco.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um almoço, na última segunda-feira (14), com Gilberto Kassab, presidente do PSD, partido com mais cadeiras no Senado, para discutir projeto de lei para anistia aos presos do ato antidemocrático do 8 de janeiro. O encontro entre os dois aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Os apoiadores do ex-presidente têm acreditado em uma possibilidade de aprovação da PL, após declaração de Hugo Motta (Republicanos-PB) que atos de 8 de janeiro foram apenas "graves", mas não eram "criminosos". Com o apoio do presidente do PSD e seus aliados na Câmara, o Projeto de Lei da Anistia, caso pautado, haveria maior chance de aprovação.
Por outro lado, Gilberto Kassab também necessita do apoio de Bolsonaro, para que ele possa ser vice-governador de São Paulo, em uma chapa de reeleição encabeçada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas eleições de 2026.
Segundo informações, Kassab deu ouvidos às argumentações de Bolsonaro, mas o presidente do PSD optou por esperar até o último momento para fazer um possível posicionamento sobre o tema, devido a uma possível formalização de uma denúncia que será feita pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, por conta da tentativa de golpe em 2022.
Um dos assuntos que têm movimentado Brasília desde a última semana é a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, indicou que deve travar a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.
Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão apenas com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.
"Na verdade, o PSDB tem conversado muito com o PSD, com o MDB. A gente vai iniciar agora novas conversas com o Republicanos e com o Podemos. É uma decisão que requer muita atenção e por esse motivo o partido está usando toda a sua executiva nacional para sentar e ouvir com atenção o que cada partido desse tem a dizer para que a gente possa futuramente estar fazendo uma fusão com um desses partidos de centro", disse o deputado.
Inicialmente a ideia é que a definição ficasse ainda para o mês de fevereiro. No entanto, o martelo só deve ser batido a partir do mês de março. Isso porque as costuras demandam negociações diretas sobre espaços que seriam ocupados pelo PSDB no caso de uma fusão, a exemplo da disputa eleitoral de 2026 e casos específicos de alianças em alguns estados.
Durante a conversa com a reportagem, Adolfo também reforçou que a decisão é tomada de cima para baixo e que o principal fator a ser levado em conta pela executiva dos dois partidos é o acordo nacional.
"Essa é uma decisão que não passa pelos estados. Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas eu volto a dizer que essa é uma conversa que é feita entre os presidentes dos partidos a nível nacional", acrescentou.
Caso os tucanos aceitem a sugestão de seguir com uma incorporação e não uma fusão, o PSDB deixaria de existir enquanto sigla.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 (100.1) nesta segunda-feira (10), o deputado federal Gabriel Nunes (PSD-BA) detalhou o processo de recuperação das BRs 116 e 324 no estado após a concessionária Via Bahia deixar a gestão das rodovias federais. O parlamentar detalha que a primeira medida do Governo Federal deve ser a recuperação emergencial das estradas.
“Graças a Deus, agora, de comum acordo se chegou a um termo junto ao TCU [Tribunal de Contas da União] está sendo finalizado o processo da concessão por parte da Via Bahia e a expectativa é o seguinte, o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] irá entrar em uma obra de reparação com investimento de urgência, já visto que o estado das rodovias é muito precário, e a partir daí vai ter um processo licitatório de uma nova concessão”, explica.
Conforme decisão publicada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), na última quarta-feira (5), a Via Bahia deve deixar a gestão das rodovias até às 23h59 do dia 31 de março. A medida inclui ainda as concessões das rodovias estaduais BA-526 e BA-528.
O deputado afirma ainda que a mobilização, que teve início a partir da movimentação de deputados estaduais e federais, ganhou aderência com a influência de Rui Costa, ministro da Casa Civil, e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“A expectativa é que as obras já comecem de imediato. É assim que o nosso ministro da Casa Civil, Rui Costa que vem ajudando muito, o presidente Lula já se manifestou a respeito, como também as audiências da ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], e a partir daí a gente tem uma nova operadora, digamos assim, nessa concessão tão importante”, conclui.
A deputada estadual e 1° vice-presidente eleita da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD), comemorou a eleição ao cargo na Mesa Diretora do Legislativo baiano. A social-democrata é a primeira mulher a ocupar o cargo na história da Casa.
Em sua fala, Ivana ainda mirou em uma possível eleição feminina à presidência da AL-BA. “Eu estou muito feliz. Eu acredito que daqui a dois anos a gente vai estar aqui comemorando e quem sabe numa eleição com a mulher presidente da Assembleia”, afirma.
Com relação a judicialização da eleição, a legisladora define que: “Olha, eu acredito que aqui a casa está muito sólida, foi uma grande votação. Entregar muito na mão de Deus. Eu acho que tudo tem seu dia, tudo tem sua hora” E completa: “O que for para ser, será. Mas eu acredito muito que a gente vai estar aí, firme, nesses dois anos, ao lado de Adolfo, da mesa diretora, do governo Jerônimo Rodrigues, todos os companheiros, trabalhando e lutando muito”, afirma.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acatou a indicação do senador baiano Otto Alencar (PSD), para o nome de Artur Watt Neto no cargo de diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo informações do jornal Metrópoles, essa indicação gerou protestos da ala mais ideológica do PT.
A designação de Lula foi enviada ao Congresso no dia 17 de dezembro e, até o momento, não foi analisada pelo Legislativo. O documento aguarda despacho do presidente do Senado. A ala petista que deseja a revogação da indicação sugere que o posicionamento eximiria o PSD das recentes críticas públicas feitas por Gilberto Kassab, presidente da sigla, ao governo e, especificamente, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A ANP tem função de promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo. Watt é consultor jurídico na Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) e sua possível nomeação fortaleceria o poder da chamada “república baiana” no governo federal.
O senador defendeu, por sua vez, que a indicação não é pessoal. “É uma indicação minha, é concursado. O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia, também do PSD) analisou o currículo. É uma pessoa técnica, de carreira, com compromisso”, conclui.
Ele tem cargo efetivo de procurador federal na Advocacia-Geral da União (AGU), com passagens pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e pelo próprio Ministério de Minas e Energia.
O líder da bancada federal do PSD, deputado Antonio Brito, indicou o deputado baiano Diego Coronel, também do seu partido, para o cargo de corregedor-geral da Câmara dos Deputados. A indicação contou com a anuência da bancada da sigla. Coronel deverá assumir a função na próxima gestão da Casa.
A Corregedoria desempenha um papel estratégico, sendo responsável por analisar representações contra deputados federais relacionadas à quebra de decoro parlamentar. Além disso, o corregedor é encarregado de cumprir as determinações da Mesa sobre a segurança interna e externa da Câmara. Ele também pode promover sindicâncias ou inquéritos para investigar possíveis ilícitos que envolvam deputados no âmbito da Casa.
Atualmente, o cargo de corregedor é ocupado pelo deputado Domingos Neto, do PSD do Ceará.
O parlamentar baiano e candidato a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, Otto Alencar (PSD-BA), avaliou o cenário da saída de seu correligionário Rodrigo Pacheco (PSD-MG) da presidência da organização. Em meio a primeira reunião preparatória, neste sábado (1°), em que será escolhido o novo presidente da Casa, o senador baiano falou a jornalistas que o desejo do grupo é de levar Pacheco ao governo estadual de Minas Gerais.
“Nós queremos o Pacheco governador de Minas. Todas às vezes o Pacheco está presente, o presidente Lula estimula o Pacheco a ser candidato ao governado de Minas. O candidato do Lula em Minas é o Rodrigo Pacheco e se, por acaso, for candidato, nós vamos apoiar. Eu digo que o Pacheco, na minha opinião, na minha visão, que eu gosto muito e conheço bem a biografia de JK, seria o novo Juscelino lá de Minas Gerais”, defende.
Ao ser perguntado sobre a posição do PSD na reforma ministerial do governo Lula, ele garante que não há conflito em vista: “No Senado eu vi poucas vezes algum senador falando sobre esse tema. Na Câmara, me parece que os deputados estão fazendo uma questão junto ao líder, Antonio Brito [PSD-BA], para voltar a conversar com o presidente sobre isso. Mas não tem nome. Eu estou muito satisfeito com todos os três ministros do PSD. Manuel de Paula, Carlos Favaron e Alexandre Silveira”, conclui.
Defesa da democracia em um momento de grave ataque às instituições, respeito à independência entre poderes, trabalho conjunto com líderes e partidos para entregar a maior quantidade de projetos aprovados entre as últimas legislaturas. Esses, segundo o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), são alguns dos legados que ele estaria deixando com o fim dos seus quatros anos na presidência do Senado Federal.
Acompanhado de líderes partidários, de membros da Mesa Diretora que se despede neste sábado (1°), e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o senador Rodrigo Pacheco concedeu uma última entrevista coletiva como presidente da Casa. Neste sábado o Senado elege o seu novo presidente e a Mesa Diretora para os próximos dois anos.
O primeiro agradecimento de Rodrigo Pacheco foi à imprensa. Segundo ele, em tempos de excesso de fake news e desinformação, a imprensa "livre e profissional" cumpre papel fundamental para garantir a veiculação de informações compromissadas com a verdade.
Em seguida, o presidente do Senado que esteve na cadeira pelos últimos quatro anos agradeceu aos senadores de todos os partidos, aos líderes, aos membros da atual Mesa Diretora, assim como aos servidores da Casa. Pacheco também deixou agradecimentos ao presidente Lula, ao presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, e destacou que em sua gestão procurou lutar sempre pela independência e harmonia entre os poderes.
Em outra parte da sua fala, Rodrigo Pacheco disse considerar que um dos seus principais motivos de orgulho nesses quatro anos foi a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. O senador citou os acontecimentos do 8 de janeiro de 2023, e falou do "momento estranho" que o mundo vive atualmente.
"A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse em um momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil. Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores. O Senado de fato não se furtou de poder garantir que nós tivéssemos respeito às instituições, busca de harmonia e separação harmônica entre os poderes", disse.
"Mais do que nunca, em momentos de certo obscurantismo, de muito negacionismo, momentos até estranhos que estamos vivendo no mundo, é muito importante que a política e a sociedade se unam nesse enfrentamento à antidemocracia", concluiu o senador Rodrigo Pacheco.
A partir deste sábado, 1º de fevereiro, o Senado Federal passará a ter um novo presidente, além de renovar a sua Mesa Diretora. Caso todas as previsões se concretizem, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), de 47 anos, será eleito para cumprir um segundo mandato como presidente da Casa (o primeiro foi entre os anos de 2019 e 2021).
Cumprindo o seu segundo mandato como senador, Davi Alcolumbre garantiu o apoio de oito partidos à sua eleição, além de possuir o aval do Palácio do Planalto. O amapaense do União Brasil terá como adversários na disputa os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), todos, entretanto, concorrendo de forma avulsa, sem o compromisso de suas legendas.
No pacote de apoio acertado com os líderes partidários, Davi Alcolumbre já teria definido a composição da futura Mesa Diretora do Senado. Além dele na presidência, a direção do Senado teria o PL, segunda maior bancada (14 parlamentares), na vice-presidência, com Eduardo Gomes (TO). Em 2023, o Partido Liberal ficou sem cargo na Mesa Diretora, por ter investido na candidatura do senador Rogério Marinho (RN), que perdeu para o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Para a Segunda Vice-Presidência, Alcolumbre fechou acordo com o PT, partido do presidente Lula. Deve ser eleito para o cargo o senador Humberto Costa (PE). Atualmente, a legenda está com a Primeira-Secretaria, com Rogério Carvalho (SE).
Já o PSD, que possui a maior bancada do Senado, com 15 parlamentares, e que presidiu a casa nos últimos quatro anos, preferiu ficar com a Primeira-Secretaria, que funciona como uma espécie de prefeitura da Casa. Para o cargo foi escolhida a senadora Daniela Ribeiro (PB).
O MDB, que tem a terceira maior bancada, com 11 senadores, ocupará a Segunda Secretaria, e escolheu o senador Confúcio Moura (RO) para o posto. Na atual Mesa Diretora, o MDB tinha o senador Veneziano Vital do Rego (PB) como Primeiro Vice-Presidente.
O PSB, apesar de ter uma bancada menor do que a de outros partidos (quatro senadores), deverá manter o senador Chico Rodrigues (RR) na Terceira Secretaria. Já a Quarta Secretaria, que era ocupada pelo Podemos, foi destinada ao PP, e há uma disputa entre os senadores Laércio Oliveira (SE) e Dr. Hiran (RR) pela cadeira.
O Podemos, que tem uma bancada de seis senadores e ocupava dois postos na Mesa Diretora atual (Rodrigo Cunha e Styvenson Valentim), ficou sem nenhum cargo na Mesa, até porque sua bancada se dividiu e apresentou duas candidaturas avulsas.
Também ficaram de fora da futura Mesa Diretora o Republicanos, que tem quatro senadores, e o PDT, que possui uma bancada com três parlamentares. Esses partidos, entretanto, ainda podem ser agraciados com uma das quatro suplências que estão em aberto.
A Mesa Diretora atual, sob o comando do senador Rodrigo Pacheco, tem um mineiro e o restante dos membros das regiões Norte e Nordeste. Caso a vitória de Alcolumbre se concretize, a futura direção do Senado para o período 2025-2027 terá apenas senadores das regiões Norte e Nordeste.
O deputado federal Antonio Brito foi reeleito líder do Partido Social Democrático (PSD) na Câmara dos Deputados. A decisão foi tomada pela bancada do partido com a anuência do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Este será o quinto mandato consecutivo na função, que tem duração de um ano.
O líder desempenha um papel fundamental no parlamento, sendo responsável pela articulação política do partido e pela representação das demandas da bancada nas discussões e votações no plenário. Entre suas atribuições, está a indicação de cargos na nova mesa diretora e nas comissões. Além disso, caberá a Brito escolher o nome do deputado que assumirá a Corregedoria-Geral da Câmara, após dialogar com a sua bancada.
Líder do Governo Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) comentou seu recuo na disputa pela primeira vice-presidência da Casa Legislativa. O posto faz parte da mesa diretora da AL-BA e a eleição para os cargos ocorre na próxima segunda-feira (3).
Ao Bahia Notícias, o parlamentar afirmou que sua desistência passou por um "consenso" para evitar bate-chapa na eleição. Rosemberg também comentou a escolha pelo nome de Ivana Bastos, do PSD, para a 1ª vice-presidência, que já garante apoio quase unânime.
"Estamos montando uma chapa de comum acordo, base do governo e com a base da oposição. Eu acho que isso era o desejo de todos os parlamentares, buscar um consenso. Havia uma vontade do deputado Angelo Filho para atender uma demanda do senador Coronel. Eu trabalhei para construir essa unidade junto com o presidente Adolfo, e construímos isso, mostramos para ele que não era o melhor caminho", disse em entrevista na manhã desta sexta-feira (31).
"Com isso nós chegamos a um acordo uma vez que o governador já havia se comprometido junto com o presidente da Assembleia Legislativa, de que em caso de vacância do cargo na sua gestão, permaneceria uma indicação do PSD, então nós achamos mais prudente que já colocasse, já que o nome escolhido pelo PSD seria da deputada Ivana [Bastos], que já colocasse a priori para não ter necessidade de ter uma nova eleição, caso venha a acontecer um entrave jurídico com o mandato do deputado Adolfo", acrescentou.
O líder do governo também defendeu que a busca pela unidade passou por um esforço para evitar que o regimento da AL-BA fosse alterado, como desejava o senador Angelo Coronel (PSD). Além disso, indicou que a disputa para montagem da chapa majoritária para a eleição de 2026 estava sendo antecipada. Para ele, o "consenso" foi uma forma de chegar a um bom temos.
"Se tivesse que bater chapa eu seria a pessoa escalada para estar na chapa com Adolfo na primeira vice. Como nós chegamos a um acordo então não faz sentido ter nenhuma disputa e nenhuma alteração do regimento porque o senador Angelo Coronel, ele colocava como condição mudar o regimento da casa e ter uma nova eleição. E nós não iríamos submeter a esse tipo de posicionamento. Isso acabou que chegamos a esse bom termo, acho que bom para casa, bom para todo mundo, isso dá conforto também ao governador Jerônimo, ao senador Otto Alencar, ao senador Jaques Wagner, que estão pilotando a construção da chapa majoritária para 2026. E uma eleição na Assembleia Legislativa no meio de um pleito ou de uma construção dessa chapa seria muito ruim", comentou.
"O que estava acontecendo é que a gente estava antecipando a disputa de 2026. Então, o importante é manter o nosso grupo unido e espero que a gente chegue a um bom termo. Disse ao senador Angelo Coronel, que é meu amigo e acho que não o momento de fazer a disputa de 2026. Ele reclamou de que o PT havia se posicionado com relação a composição de uma chapa para 2026 mas é natural que os partidos possam apresentar os seus desejos. Isso obviamente não quer dizer que é uma realidade a partir de hoje", finalizou o petista.
Questionado sobre sua permanência da liderança do governo, o deputado evitou comentar o assunto. "Essa questão de líder é uma discussão do governador. Até o dia 31, que é hoje, eu estou cumprindo essa tarefa de líder do governo. A partir do dia 3 é uma outra discussão", disse.
O presidente do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou, nesta quarta-feira (29), em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um forte candidato à reeleição em 2026, mas que não sairia vencedor se o pleito ocorresse hoje.
A declaração foi dada em um painel do Latin America Investment Conference, que ocorre na capital paulista. “Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito”, afirmou o ex-prefeito da cidade. “Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026”, completou, fazendo uma referência ao próprio partido.
O PSD, considerado parte do ‘centrão’ tem buscado se mostrar como uma opção forte à recente polarização esquerda-direita. O partido, no entanto, orbita entre ambos espectros políticos com facilidade, compondo o governo Lula, em Ministérios, e o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, apoiado por Jair Bolsonaro (PL).
Kassab salientou a sua preocupação com os rumos da economia do país, criticando a condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Não vejo articulação para reverter a piora no cenário. Não vejo hoje uma marca boa”, afirmou o político, completando: “Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”.
NOMES DO FUTURO
O fundador do PSD ainda afirmou que Tarcísio seria um forte candidato, mas que deve priorizar se reeleger em São Paulo. Kassab ainda mencionou como nomes que considera fortes para o pleito de 2026, o de Ratinho Jr. e o do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Kassab ainda apontou nomes que acredita que podem vir a ser grandes na política em um futuro próximo, como o do próprio Tarcísio, o do prefeito de Recife (Pernambuco), João Campos (PSB), o de Florianópolis (Santa Catarina), Topázio Neto (PSD) e o de Belho Horizonte (Minas Gerais), Fuad Noman (PSD).
O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) deve oficializar a sua pré-candidatura à Presidência da República até o mês de abril deste ano. Fontes afirmam que as conversas para que ele entre na disputa já estão bastante avançadas, mesmo com uma pulverização de candidatos no campo da direita no Brasil.
De acordo com a CNN, tudo parece estar encaminhado para que o governador concorra pelo seu atual partido, o PSD, o qual integra desde 2016, mas fontes próximas do partido afirmam que o governador ainda espera o aval oficial do presidente da legenda, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
KASSAB PODE IMPEDIR OFICIALIZAÇÃO
Ainda que Kassab tenha apoiado publica e frequentemente Ratinho Jr., ainda existem dúvidas acerca de eventuais alianças que o líder do partido possa estar planejando para o pleito de 2026. Fontes afirmam que o cacique pode apoiar tanto a chapa que represente a direita quanto uma candidatura de direita.
Atualmente, o partido compõe a base do Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupando três Ministérios: O de Minas e Energia, com Alexandre Silveira (MG), Agricultura, com Carlos Fávaro (PR) e Pesca, com André de Paula (PE). Além da proximidade entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Por outro lado, o partido está ligado, no estado de São Paulo, a um dos principais nomes do campo Bolsonarista, o governador do estado e ex-ministro da Infraestrutura durante o governo Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), sendo o próprio Gilberto Kassab secretário de Governo e Relações Institucionais do estado.
Já chegou a 117 a quantidade de deputados federais que assinaram o requerimento para apresentação na Câmara de um novo pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido está sendo liderado pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-SP), que atualizou a lista de apoios na manhã desta quarta-feira (29).
O autor do requerimento baseia sua iniciativa na decisão recente tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia por irregularidades no uso da verba. O deputado Rodolfo Nogueira argumenta que o bloqueio promovido pelo TCU deixa evidente que o governo federal teria cometido uma “pedalada fiscal” da mesma forma que foi realizada na gestão da presidente Dilma Rousseff, que levou à decisão do Congresso Nacional pelo seu impedimento.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e principal agremiação da bancada oposicionista foi o que teve o maior número de apoios ao pedido de impeachment: 66 deputados já assinaram o requerimento. Como o partido tem 93 deputados e deputadas em exercício, até o momento, 27 parlamentares da legenda ainda não manifestaram apoio ao impeachment.
A mobilização para assinatura do pedido de impeachment do presidente Lula também está arrebanhando apoios entre os partidos que possuem ministérios no governo federal. É o caso do União Brasil, liderado pelo baiano Elmar Nascimento e que conta com três ministérios no governo (Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional).
Até a última atualização nesta quarta, 18 deputados do União Brasil já tinham registrado seu apoio ao pedido de impeachment. O número representa um terço do total da bancada de 59 parlamentares da legenda.
Depois do União, o partido com controle de pasta na Esplanada que mais teve apoios ao impeachment é o PP, do ainda presidente da Câmara, Arthur Lira (AL). O partido, que tem no governo o ministro André Fufuca (Esporte), já viu oito dos seus deputados assinarem a lista.
O PSD, liderado pelo baiano Antonio Brito e que possui três ministérios (Minas e Energia, Agricultura e Pesca), teve cinco dos deputados da sua bancada apoiando o requerimento. Já do MDB, que também controla três pastas (Transportes, Cidades e Planejamento), foram quatro os parlamentares que colocaram seu nome na lista do impeachment.
Por fim, o Republicanos, que comanda a pasta dos Portos e Aeroportos com o deputado Silvio Costa Filho, é mais um dos chamados partidos aliados a ter membros de sua bancada no apoio ao requerimento para afastar o presidente Lula. Foram quatro deputados do Republicanos que assinaram o requerimento.
O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) apresentará em 3 de fevereiro um requerimento para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar se a fonte do dinheiro público que seria usado para o financiamento do programa Pé-de-Meia, do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em conformidade com as regras orçamentárias da União.
Além do pedido de impeachment, a oposição ao governo pretende atuar em outra frente em relação ao tema dos recursos do programa Pé-de-Meia. O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) pretende coletas assinaturas para o pedido da criação de uma comissão parlamentar de inquérito que investigue o caso. O requerimento precisa de 171 assinaturas para poder ser protocolado, e até o momento 46 parlamentares já apoiaram o pedido.
O deputado Coronel Chrisóstomo argumenta que o ponto de partida da CPI será a decisão do TCU, que determinou que o governo não poderia usar R$ 6 bilhões do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo) para custear o Pé-de-Meia. O motivo alegado pela TCU foi que a legislação determina que o dinheiro para o programa deveria sair de dotações do próprio Orçamento da União, sem poder haver repasse de uma espécie de “terceiros”.
Na prática, o entendimento do TCU é de que a equipe econômica e o Ministério da Educação fizeram um movimento irregular ao usar verbas não determinadas pelo Orçamento para bancar o Pé-de-Meia. A solução, segundo o TCU, seria determinar uma verba específica na Lei Orçamentária Anual e reservar o dinheiro do fundo para o Tesouro Nacional.
O governador Jerônimo Rodrigues reforçou seu apoio à candidatura do deputado Adolfo Menezes nas eleições da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), no biênio 2025-2026. Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (29), o gestor estadual disse que não vai interferir na disputa da Casa, mas que torce pela recondução do parlamentar do PSD baiano.
“Eu tenho dito sempre que a Assembleia é um poder. E o governador não pode fazer ingerências, interferências nas decisões estratégicas importantes. Eu posso torcer, eu posso até ajudar, mas não interferir de forma que eu desrespeite a Constituição, desrespeitamos o poder. Eu torço para que o trabalho de Adolfo, ele ou na mesma linha, possa dar continuidade [...]”, apontou Jerônimo.
O governador contou também que possui a expectativa da disputa na AL-BA ser definitiva ainda nesta semana.
“[...] Me encontrei com o Otto, conversei com o próprio presidente, conversei com o meu partido, tenho conversado com líderes das bancadas. A intenção é que a gente possa chegar agora, essa é a última semana definitiva, e o processo que a Câmara não enfraqueça, a Assembleia não enfraqueça com qualquer tipo de comportamento”, disse Rodrigues.
O governador ainda pregou unidade no grupo, e que não a disputa não tenha bate-chapa.
“Bate-chapa é importante, é da democracia, mas existem momentos da política que precisa ter uma unidade. A aclamação para nós é fundamental. Eu vou torcer para isso”, revelou.
Jerônimo ainda anunciou que no próximo dia 5 vai até ao Legislativo baiano para as aberturas do trabalho e levar a mensagem do executivo para a Casa, conforme a tradição.
“Farei isso, irei no dia 5 levar a mensagem minha de executivo para a Assembleia, levantando os pontos estratégicos para 2025, fazendo um balanço de 2024”, concluiu o petista.
Faltando menos de uma semana para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) voltou a falar em proporcionalidade das bancadas ao indicar que a presidência da Casa vai ficar sob comando do PSD. Na manhã desta quarta-feira (29), a parlamentar também reforçou seu apoio a Adolfo Menezes (PSD), atual presidente, que tenta garantir mais dois anos no posto.
"Nós temos um compromisso com o governador da proporcionalidade das bancadas. O PSD é a maior bancada da Assembleia Legislativa, então a presidência fica com o PSD. Esse compromisso que a gente tem, o deputado Adolfo Menezes é candidato à reeleição. Tenho certeza que a gente vai conseguir esses dois anos de mandato com Adolfo que foi um excelente gestor, um excelente presidente. E as coisas têm acontecido, a gente tem conversado, até segunda-feira eu acho que afunila e estamos unidos, o importante é isso E a casa sai bem mais forte", disse durante o 8º Encontro de Prefeitos da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador.
Adolfo tenta continuar na presidência do Legislativo estadual e caso seja concretizado no próximo dia 3 de fevereiro, data da eleição da mesa diretora, aguarda uma posição do Supremo Tribunal Federal, onde já há entendimento contra a segunda recondução para os mesmos cargos.
Em meio aos debates para a formação da chapa majoritária governista para 2026, o senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, defendeu que o tema seja discutido apenas no primeiro semestre do próximo ano. Em sua avaliação, tratar sobre esse assunto agora é "infantil" e pode prejudicar o governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
Apesar disso, Otto garantiu que o partido vai defender os interesses de Angelo Coronel, atual senador que se coloca no páreo para a disputa da reeleição.
"Já disse que discutir 2026 agora é infantil, então vamos discutir em março para abril de 2026. O PSD vai defender os interesses do nosso candidato, o atual senador de mandato, o Angelo Coronel. Lá na frente será discutido e decidido. [Jaques] Wagner falou pela cabeça dele, eu respeito. Cada um tenha sua maneira de pensar, na verdade ele é um formador do grupo", comentou Otto durante o 8º Encontro de Prefeitos da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador, na manhã desta quarta-feira (29).
"Mas ele aceita discordância, aceita argumentos. Então no período certo vamos discutir e eu acho que não deveria se tratar desse tema agora pode prejudicar o governo de Jerônimo Rodrigues. Ele precisa de tranquilidade para continuar trabalhando pela Bahia. Nós vamos ajudá-lo nesse ano, que não é um ano de eleição, é um ano mais tranquilo para que ele possa continuar fazendo o bom governo que está fazendo", emendou.
A fala do senador ocorre em meio a um clima de tensionamento entre o PT e o senador Angelo Coronel. Do lado petista, a defesa é que a chapa majoritária seja composta por três nomes do partido, com o governador Jerônimo partindo para reeleição ao lado de Jaques Wagner e Rui Costa disputando o Senado Federal.
Já Coronel diz que não abre mão da disputa e chegou a ameaçar romper relações com o grupo caso seja rifado do processo.
Após ter sido exonerada do cargo de secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia para tomar posse como deputada estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Jusmari Oliveira (PSD) agora retorna para a Sedur. O ato foi assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta terça-feira (21).
A movimentação durou apenas cinco dias, já que Jusmari foi exonerada no último dia 15 de janeiro. Na mesma data, ela foi empossada na Casa Legislativa e passou a ocupar a cadeira deixada por Eures Ribeiro (PSD), que assumiu a prefeitura de Bom Jesus da Lapa.
Agora, Jusmari se licencia do mandato e permanece no comando da Sedur estadual. Com isso, quem assume a vaga na AL-BA é Marcone Amaral, ex-prefeito de Itajuípe e primeiro suplente do PSD.
O senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, garantiu a permanência da candidatura à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em decisão unânime. O martelo foi batido nesta segunda-feira (20), após reunião interna do partido convocada por Otto para buscar um consenso nas articulações do PSD para a eleição da Mesa Diretora da AL-BA.
Os social-democratas também defenderam o “respeito à proporcionalidade”, indicando apoio à candidatura de Rosemberg Pinto (PT) para a primeira vice-presidência da Casa. Todavia, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o PSD teria “fechado o acordo” com uma condição: a mudança do Regimento Interno da Assembleia.
A proposta, que deve ser votada em convocação extraordinária ainda na atual legislatura - portanto antes da eleição -, provocaria a convocação imediata de eleição para a presidência da AL-BA, sem tempo para que o então ocupante da primeira vice-presidência sinta o gosto da cadeira. A medida é uma forma de blindar o cargo para evitar que o próprio Rosemberg assuma como presidente e postergue novas eleições.
Caso haja o impedimento jurídico de Adolfo Menezes após a eleição, o PSD manteria o “direito” à presidência, abrindo espaço para que quadros do partido coloquem o nome à disposição e tentem se viabilizar. O entendimento, conforme apuração do Bahia Notícias, é que um eventual comando do PT na Assembleia alteraria o equilíbrio de forças entre as siglas da base aliada estadual.
ENTENDA O CASO
A disputa pela liderança da Casa vivia um imbróglio entre Adolfo Menezes e o senador Angelo Coronel (PSD), que articulava a indicação do deputado estadual Angelo Filho (PSD), filho dele, para disputar a primeira vice-presidência.
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Nos bastidores, se levantou a possibilidade de Adolfo desistir de sua candidatura para apoiar o nome de Ivana Bastos (PSD) para o cargo, tendo como segunda opção a indicação de Alex da Piatã. Nesse contexto, cresceram rumores em torno dessas alternativas, que foram encerrados com o acordo da tarde desta segunda.
Vale lembrar que a razão para a grande disputa pela 1ª vice se deve a uma incerteza para a recondução de Adolfo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou negativamente pela reeleição numa mesma legislatura para presidentes do Poder Legislativo. Até então, o 1° vice-presidente da Casa surgia como nome forte para assumir o posto, com algumas possibilidades na mesa.
A deputada estadual Jusmari Oliveira (PSD) antecipou que disputará a reeleição por sua cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nas eleições de 2026 durante entrevista à imprensa nesta quinta-feira (16), na Lavagem do Bonfim. Na oportunidade, a parlamentar comentou sobre seu retorno à AL-BA, tomando posse nesta quarta (15), em momento de tensão em relação à eleição da Mesa Diretora da Casa.
“Para mim hoje é um dia de muita alegria, eu vim a Seu Bonfim para agradecer a Deus, por poder ter chegado a esse mandato e chegar da forma que cheguei, ocupando o lugar de uma pessoa que foi para um lugar muito melhor, que foi o deputado Eures [Ribeiro], foi para prefeitura de Bom Jesus da Lapa. Em 2026 a gente vai estar colocando o nome de novo para ocupar novamente esse espaço na Assembleia Legislativa da Bahia”, disse Jusmari.
Com a eleição marcada para o dia 3 de fevereiro, Jusmari também comentou sobre a situação da AL-BA em relação à formação da Mesa Diretora. Atualmente, há um clima de tensão sobre a instabilidade jurídica da possível recondução do presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), abrindo precedente para que o futuro primeiro vice-presidente assuma o posto interinamente.
“O embate já está acontecendo, isso é natural da democracia, todos têm o direito de colocar o seu nome, de pleitear aquilo que almeja e o PSD é um partido de uma coesão muito grande. Liderança muito forte do senador Otto Alencar, também do senador Coronel, e é claro que tudo vai ser resolvido no diálogo, na construção do espaço para todos. O PSD sempre primou por isso, seja na distribuição dos espaços das comissões temáticas, das comissões de discussão, das relatorias na Assembleia Legislativa, sempre o PSD procura contemplar a todos. É um partido com grandes quadros, com nomes de grandes histórias e de capacidade imensa. O diálogo vai vencer”, comentou Jusmari.
A agora deputado estadual Jusmari Oliveira (PSD) tomou posse de sua cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em cerimônia realizada nesta quarta-feira (15), com a presença do presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD). Jusmari chega na AL-BA após deixar a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur-BA) para ocupar a vaga deixada por Eures Ribeiro (PSD), que foi eleito prefeito de Bom Jeses da Lapa.
Na solenidade, que ocorreu no gabinete da presidência da AL-BA, a deputada celebrou seu retorno ‘casa do povo” e relembrou sua trajetória política, quando assumiu seu primeiro mandato em 1997.
“Esta Casa está diretamente ligada à minha vida. Foi nesses corredores que os meus filhos Phelipe e Victória praticamente foram criados, quando assumi pela primeira vez o mandato, em 1997. Nossos planos são submetidos aos desígnios de Deus. É a Ele a quem agradeço, assim como também expresso minha gratidão ao governador Jerônimo Rodrigues pela confiança e pela oportunidade que me deu nesses quase dois anos de governo”, discursou Jusmari.
O presidente Adolfo Menezes comemorou o aumento da bancada feminina na Assembleia Legislativa da Bahia, que agora passa a contar com nove deputadas. O gestor também destacou a experiência de Jusmari, com a sua passagem como titular da Sedur.
Quis o destino que pudesse ter a honra de empossar a deputada Jusmari Oliveira, vendo aumentar para nove o número de deputadas na bancada feminina da ALBA. É uma parlamentar experiente e que fez um excelente trabalho à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Sei que foi muito difícil para o governador Jerônimo Rodrigues abrir mão de uma secretária tão dinâmica e proativa”, disse Adolfo.
Prestigiaram a solenidade de posse os deputados Marquinhos Viana (PV), Marcelinho Veiga (União) e Laerte do Vando (PSC).
Jusmari Oliveira iniciou a sua carreira política como vereadora de Barreiras, eleita para o quatriênio 1989-1992, e reeleita para o período 1993-1996. Em 1994 foi eleita suplente de deputada estadual, assumindo o mandato em 2 de janeiro de 1997.
De volta para a Assembleia Legislativa da Bahia, ocupou a função de deputada entre 1999 e 2007. Em 2006, foi eleita deputada federal. Em 2010, foi escolhida como prefeita de Barreiras. Entre 2019 e 2023 voltou à AL-BA. De 28 de dezembro de 2022 até esta terça-feira (14), ocupou o cargo de secretária Estadual de Desenvolvimento Urbano.
O senador Otto Alencar revelou, nesta quarta-feira (15), que terá um encontro com membros do Partido Social Democrático (PSD) para tratar sobre das eleições da presidência e da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O encontro, que acontecerá na próxima segunda-feira (20), vai definir quem será o candidato à presidência da Casa e a respeito da 1º vice-presidente, um dos cargos mais disputados na ocasião entre os parlamentares e alguns de seus apadrinhados.
Em entrevista ao jornalista Victor Pinto, na rádio Band News Fm, o presidente estadual do PSD confirmou que o encontro acontece em meio as especulações acerca da continuidade do nome de Adolfo Menezes, ou da substituição por Ivana Bastos, e da chegada do nome de Angelo Coronel Filho.
“Estão confirmados para a reunião aqui no PSD segunda-feira, para tomar decisões coletivas porque o partido se toma decisões de ordem coletiva, não se decide sozinho. A única coisa que está decidida porque já teve lá atrás no começo a concordância de todos é que se o PSD tem o candidato a presidente da AL-BA é o Adolfo. Isso aí foi uma decisão lá de trás. E a outra alternativa colocada, inclusive com a anuência de todos, que se não fosse ele, seria Ivana Bastos”, afirmou Alencar.
Segundo Otto, a decisão será tomada com deputados federais e estaduais, além de outras lideranças políticas da sigla.
“Como está sendo colocada muitas notas nos jornais a respeito de que está surgindo o nome do deputado Angelo Coronel Filho, que absolutamente não tenho nada contra, eu convoquei para segunda, ás 15 horas uma reunião com todo o PSD aqui. Todos os deputados federais e estaduais. Porque eu, mesmo sendo presidente, devo dizer a você e, grava essa frase, partido tem presidente, mas as decisões não podem ser monocráticas. Tem que ser de ordem coletiva por decisão coletiva, então eu estou a chamar para reunir, mas tem esses dois nomes que lá atrás foram nomes que teve a anuência de todos. [...]”, apontou.
Na ocasião, o senador defendeu que o grupo politico tenha um representante na mesa diretora do Legislativo baiano e que seja cumprido a proporcionalidade na ocupação da mesa diretora.
“Não, eu acho que dentro da Carta Legislativa, eu já fui presidente, isso é por representação partidária, se tiver acordo. Se não tiver acordo, vai de chapa. Mas dentro da base, o correto é sempre ter a representação partidária. Então, se Adolfo for presidente, eu acho que na composição da chapa dentro da base, tem que ser um representante do partido”, complementou.
Confirmando as últimas declarações do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Jusmari Oliveira (PSD) foi exonerada do cargo de secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia nesta quarta-feira (15).
O movimento permite que Jusmari retorne ao Legislativo, já que terminou a eleição de 2022 na primeira suplência do PSD. Ela assume a cadeira que era ocupada por Eures Ribeiro, que renunciou ao mandato para comandar a prefeitura de Bom Jesus da Lapa.
No início da semana, Jerônimo também confirmou que a titularidade da Sedur será ocupada por um quadro do PSD, a pedido do senador Otto Alencar, mantendo os espaços do partido na pasta.
Na ocasião, o gestor estadual avaliou que Jusmari é uma boa secretária, mas defendeu a necessidade de atuação de deputados estaduais do seu grupo no oeste baiano.
Com um clima de incerteza na Assembleia Legislativa, o PSD intensifica suas articulações para manter o comando da União dos Municípios da Bahia (UPB) no biênio 2025/2026. O atual presidente da entidade é Quinho Tigre, ex-prefeito de Belo Campo e filiado ao partido. Nos últimos dias, as principais lideranças do PSD têm trabalhado para fortalecer a candidatura de Phellipe Brito, prefeito de Ituaçu, à presidência da UPB.
Phellipe Brito garante o apoio dos 14 prefeitos que integram o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Paramirim, contabilizando mais de 200 votos. As articulações contam com o apoio dos senadores Otto Alencar e Angelo Coronel Filho, além de deputados estaduais e federais do PSD, que também estão empenhados em fortalecer a candidatura de Brito.
O PSD é o partido com o maior número de prefeituras na Bahia, totalizando 115. Além desses prefeitos, Phellipe Brito busca votos entre gestores de outras agremiações, com o apoio de parlamentares do partido presidido por Otto Alencar.
O prefeito de Ituaçu também está em busca de apoio de prefeitos de partidos de oposição ao governo do Estado. Nesta semana, ele se reuniu com os prefeitos de Lagoa Real, José Duca (conhecido como Bida), e de Ibiassucê, Tadeuzinho Prates, conforme fotos divulgadas nas redes sociais.
Ao contrário da Assembleia Legislativa, onde até agora apenas o PSD tem candidato à presidência, na UPB o cenário é de disputa.
O prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB), é considerado favorito no meio político, contando com o apoio do prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), ex-presidente da entidade, e do senador Jaques Wagner (PT). No entanto, a falta de consenso indica que a disputa será acirrada.
A costura para uma eventual fusão entre o PSD e o PSDB parecem ficar mais intensas com o tempo. Debatida pelos presidentes nacionais, o movimento pode impactar diretamente na Bahia. Ao Bahia Notícias, lideranças estaduais do partido admitiram, sob condição de anonimato, que a fusão é “um movimento real” e pode ocorrer em breve.
Capitaneado por Marconi Perillo e o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a discussão também tem a presença de outras lideranças partidárias nacionais. Os presidentes nacionais do Republicanos, Marcos Pereira, do Podemos, Renata Abreu, além do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, também integram os debates.
"Estamos conversando internamente e com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos do Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, disse Perillo ao UOL.
Pela Bahia, o deputado federal e presidente da Federação PSDB e Cidadania na Bahia, Adolfo Viana, e o senador Otto Alencar também estariam participando diretamente dos debates com a cúpula nacional do partido.
Em lados distintos na Bahia, PSD e PSDB podem ter “entraves” sobre o comando e o direcionamento. Apesar disso, as lideranças tucanas no estado, procurados pelo BN indicaram que, em caso de desfecho positivo para a fusão, o partido teria grande amplitude, com isso “possuiria várias correntes”, o que seria “natural” em meio ao debate. O exemplo citado foi o do PP, aliado no estado da gestão petista e, em Salvador, com parceria com o grupo do prefeito Bruno Reis (União).
O cenário também seria repetido em outros estados, que também possuem peculiaridades sobre a relação partidária, como em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. “A ideia é ter um movimento muito bem calibrado”, apontou um interlocutor.
A ação de aproximação também deve impactar no Cidadania, atualmente federado com os tucanos. De acordo com Comte Bittencourt, presidente nacional do Cidadania, a tendência é que, com a separação, o partido volte a existir isoladamente a partir de março, mediante o movimento do PSDB. “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”, apontou recentemente.
O ambientalista e ex-deputado federal, José Luiz Penna (PV-SP), recebeu 61,6% dos votos na Convenção Nacional do Partido Verde, realizada no último sábado (11), e renovou o seu mandato como presidente da legenda por mais dois anos. Na presidência do partido desde 1999, Penna encabeça a lista de líder partidário mais longevo dentre as siglas com representação no Congresso Nacional.
Na segunda colocação da lista aparece o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deputado federal por São Paulo durante quatro mandatos e a frente do partido desde 2000. Na terceira posição, aparece o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD-SP), que fundou o partido em 2011, sem nunca enfrentar uma chapa de oposição.
Na lista ainda aparece o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, Deputado Federal por São Paulo desde 2019 e duas vezes vice-presidente da Câmara dos Deputados. No PP, Ciro Nogueira, Senador pelo Piauí desde 2011, é presidente da legenda desde 2013.
O Brasil possui, atualmente, 29 partidos políticos, sendo o mais antigo o MDB – registrado na Justiça eleitoral em 1981, mas atuante desde os anos 1960, durante a ditadura militar – e o mais recente o PRD, registrado em 2023.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) confirmou que Jusmari Oliveira (PSD) deve deixar nos próximos dias o cargo de secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) e retornar para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Primeira suplente do partido, o indicativo é que ela assuma a cadeira deixada por Eures Ribeiro na Casa, já que o então deputado renunciou ao mandato para comandar a prefeitura de Bom Jesus da Lapa.
Com a confirmação da saída, ele também indicou que o cargo vago na Sedur será ocupado por um quadro do PSD.
“Eu conversei com o presidente do PSD, senador Otto Alencar. Ele tem um interesse, colocou em minha mesa, eu fiquei de chamar hoje à tarde ou amanhã de manhã, Jusmari. Ela precisa de qualquer forma ser demitida para não perder o lugar dela de deputada. Eu vou conversar para tomar uma decisão e ver qual vai ser o destino de Jusmari”, disse o governador durante encontro de prefeitos e prefeitas do PT nesta segunda-feira (13).
“Eu sempre defendo, Jusmari é uma boa secretária, ajuda bastante a gente na Sedur. Também pondero a necessidade de termos deputados estaduais no oeste [da Bahia]. Acho que a saída dela acaba esvaziando, por mais que tenha uma secretária. O tempo de deputado ocupa mais, é mais ocupante no local, mas eu tenho que respeitar a dosagem da política. Otto fez um pedido, eu vou conversar com ela hoje ou amanhã no máximo”, acrescentou.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), decidirá, no mês de fevereiro, acerca de uma eventual fusão do partido. A informação é do presidente nacional da legenda, Marconi Perillo. Os tucanos têm conversas avançadas com o MDB e o PSD, mas também dialogam com o Podemos e o Republicanos.
A eventual fusão contaria com um fundo partidário de 147 milhões de reais, pertencente ao PSDB, além de três governadores, 13 deputados federais e um senador. Estes benefícios são enxergados como estratégicos para o pleito de 2026. Deste modo, mesmo com um desempenho considerado fraco em 2022 e 2024, o PSDB é pleiteado por algumas das maiores siglas da atualidade, como o MDB e o PSD.
“Estamos conversando internamente com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, afirmou Perillo.
Fontes afirmam que a decisão pode também ter sido tomada devido à ventilação de rumores, nos últimos meses, de que os governadores do partido gostariam de se desfiliar da legenda e migrar ao PSD, como Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco). Lideranças do partido, no entanto, negam que a fusão ocorre por medo de perder governadores.
FEDERAÇÃO COM O CIDADANIA
Atualmente, o PSDB compõe uma federação com o Cidadania, que enxerga com bons olhos a fusão, uma vez que poderia se livrar da união ao PSDB. Comte Bittencourt, presidente nacional do partido, afirma que a tendência, com afusão, seja de que o Cidadania volte a existir isoladamente: “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”.
Apesar de comporem uma federação, os partidos parecem não se entender. A saída de nomes como Dr. Furlan (MDB-AP), o prefeito de capital mais votado em 2024 e do governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), geraram descontentamento para membros do Cidadania.
Ademais, o apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), no pleito deste ano também foi motivo de desavenças. A federação optou por apoiar Marcelo Queiroz (PP), que terminou a disputa em 3º lugar. Fontes afirmam que Aécio Neves não quis apoiar Paes por conta do prefeito não o ter apoiado nas eleições gerais de 2014.
Um levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela que entre os presidentes das câmaras eleitos nos 31 maiores municípios baianos somente dois presidentes das Câmaras de Vereadores não foram eleitos pela mesma coligação que o prefeito, ou seja, somente 7% das maiores cidades a câmara não é da base aliada dos prefeitos.
Os únicos dois presidentes da câmara eleitos como sinal de maior oposição foram o presidente Anilton Santos, chamado de Niltinho, do PRD, partido contrário o grupo do prefeito Luiz Caetano (PT) com uma nova oposição em Camaçari, e o caso de Jonatas dos Santos (MDB) com o Doutor Marcelo Belitardo (União Brasil), que conseguiu se reeleger em uma chapa mais 'mista' com alguma oposição em Teixeira de Freitas.
Imagens das entradas das Câmaras municipais | Foto: Reprodução / Redes Sociais
A composição dos prefeitos eleitos nos maiores municípios da Bahia é bastante diversificada, com a liderança do União Brasil, que elegeu 10 prefeitos. O PSD segue com 6 prefeitos, sendo um dos partidos com maior representação, enquanto o MDB, PSDB e PP têm 3 prefeitos cada.
Outros partidos com presença significativa entre os prefeitos são o PT (1 prefeito), PL (1 prefeito), Avante (2 prefeitos), PV (1 prefeito), PMB (1 prefeito) e PSB (1 prefeito).
Vale lembrar que o levantamento considera 32 cidades com maior número de habitantes, contudo somente 31 a medida é comparável pois o município de Juazeiro ainda não elegeu a presidência que deve assumir a câmara de vereadores, embora já tenha sido marcado uma sessão para quarta-feira (8).
Ao observar a composição das câmaras municipais, o PSDB se destaca com 7 presidentes, seguido pelo PSD com 6 presidentes. O União Brasil, MDB e PP têm 3 presidentes cada, respectivamente, enquanto o PL e o PRD têm 2 presidentes cada. Já os partidos PDT, PT, Avante, Solidariedade e Podemos têm um presidente de câmara cada.
Entre as 32 maiores cidades da Bahia, pelo menos em 13 casos em que o prefeito e o presidente da câmara pertencem ao mesmo partido ou são aliados, podemos observar os seguintes casos:
- União Brasil: 3 vezes (Conceição do Coité, Feira de Santana e Senhor do Bonfim);
- PP: 1 vez (Luis Eduardo Magalhães);
- PSDB: 2 vezes (Santo Antônio de Jesus e Casa Nova);
- PSD: 4 vezes (Bom Jesus da Lapa, Alagoinhas, Eunápolis e Paulo Afonso);
- MDB: 2 vezes (Itapitanga e Serrinha);
- Avante: 1 vez (Guanambi).
Portanto, são 13 presidentes das câmaras pertencentes ao mesmo partido dos prefeitos, enquanto 29 presidentes estão em partidos aliados ao prefeito (baseado nas coligações) representando 93% do legislativo na base aliada. Apenas dois presidentes de câmaras são de partidos de 'oposição' ao executivo municipal, como descrito no início da reportagem.
Imagens dos presidentes eleitos em meio a disputa eleitoral | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Isso mostra que, em alguns municípios, as alianças políticas são mais consolidadas, garantindo maior estabilidade nas administrações municipais, mas também destaca os presidentes Jonatas dos Santos (MDB) e Niltinho (PRD) com mais autonomia nas casas legislativas.
Qual o perfil das lideranças do legislativo?
Ao considerarmos o recorte de gênero entre essas cidades, temos o seguinte cenário:
- Prefeitas: Três prefeitas (Sheila Lemos, Débora Regis e Valdice).
- Mulheres presidentes das câmaras: Apenas uma presidenta de câmara (Rosana do Bobó).
- Prefeitos: 29 prefeitos homens.
- Presidentes das câmaras: 31 presidentes de câmara homens.
Quanto à autodeclaração de raça na Justiça Eleitoral, o cenário é o seguinte:
- 5 presidentes autodeclarados brancos/brancas.
- 11 presidentes autodeclarados pretos/pretas.
- 15 presidentes autodeclarados pardos/pardas.
A política municipal da Bahia é caracterizada por um cenário de diversidade de partidos e alianças, com União Brasil e PSD se destacando pela quantidade de prefeitos e presidentes de câmara eleitos. Não só se consolidando entre as grandes cidades.
O PSDB e o PL também têm presença significativa entre os presidentes das câmaras. As alianças políticas, tanto entre prefeitos e presidentes de câmaras quanto entre os partidos, moldam a dinâmica política nas câmaras municipais, refletindo um ambiente de intensas negociações.
Este panorama demonstra como a política municipal baiana é um espaço de constante negociação e adaptação, onde alianças e rivalidades podem influenciar decisivamente os rumos da gestão local.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.