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A Câmara de Vereadores de Itapetinga, no médio sudoeste baiano, conseguiu apoio para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar um documento assinado pelo prefeito Eduardo Hagge (MDB) que pede intervenção do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em sessão realizada na manhã desta quarta-feira (06), o vereador Sidinei Mendes (PSD) solicitou o apoio da Casa Legislativa para instaurar uma CPI que investigue suposta ‘falsidade ideológica’.
“A CPI será fundamental para esclarecer a situação que está sendo investigada. Somos uma cidade que é para ser notícia como cidade polo, com obras do governo do estado, e não podemos ficar à margem do cenário baiano. Não sou defensor do prefeito, [tampouco] advogado dele — sou oposição. Respeito sua posição, mas só acreditarei quando ele se manifestar oficialmente com uma nota pública de defesa”, discursa o vereador.
A mobilização no Legislativo ocorre pouco tempo após a divulgação de um ofício que para parte dos vereadores seria “supostamente assinado pelo prefeito”, solicitando intervenção estadual no município. O pedido estaria relacionado ao acompanhamento de um processo eleitoral que trata da cassação do diploma de um vereador condenado à prisão por cuspir em um servidor público.
A situação causou polêmica no Legislativo. Parte dos vereadores acredita que o documento não foi assinado pelo prefeito e levantam a possibilidade de falsificação. Com isso, decidiram pela abertura da CPI para investigar se houve crime de falsidade ideológica, informações obtidas pelo Bahia Notícias entre os 15 vereadores, dez já demonstram apoio a CPI.
"Acredito que quem fez isso deve estar com os neurônios à flor da pele. Nós vamos saber quem é essa pessoa que pode fazer isso com qualquer um de nós que estamos aqui", comenta a vereadora Solange Santos (Solidariedade).
No ofício, atribuído ao gestor da cidade, há a defesa da "importância desse tema para a lisura e a estabilidade democrática" de Itapetinga e solicitou que fossem adotadas "medidas cabíveis, no âmbito das competências [do Governador], para que se mantenha a decisão já proferida pelo TRE-BA".
Vale lembrar que Sidinei Mendes, que propôs a CPI, é aliado do ex-vereador Diego Queiroz Rodrigues, conhecido como Diga Diga — justamente o político envolvido no processo de cassação. Ele teve a prisão decretada pela Vara Especializada de Itapetinga, que revogou uma pena anterior e determinou o cumprimento da sentença em regime fechado.
Durante a sessão, diversos vereadores usaram a tribuna para defender a abertura da CPI e negar qualquer envolvimento do prefeito na suposta solicitação de intervenção. O vereador, que é alvo do processo eleitoral, também já foi citado na Operação Overclean e chegou a ser investigado pela Polícia Federal.
"Eduardo [Prefeito] é um cara íntegro. Ele vem fazendo com sua equipe é para avançar Itapetinga. Mas depara com pessoas que envergonham a política. Respeita o nome do prefeito quem está fazendo de má-fé. Não querem destruir só o vereador, querem destruir a gestão Eduardo Hagge. Não podemos aceitar que malandros vão falsificar o nome do prefeito. Ele é íntegro", defende o vereador Anderson Cruz (União).
Em resposta à matéria publicada pelo Bahia Notícias, que repercutiu o conteúdo do ofício atribuído ao prefeito, os parlamentares reforçaram haver suspeita de falsificação e negaram que o gestor municipal tenha feito qualquer pedido formal de intervenção.
“As pessoas estão falsificando documentos em nome do prefeito para tentar tirar o mandato do vereador. Se algum suplente quiser a vaga, que lute nas urnas nas eleições de 2028. Deixem o vereador trabalhar”, finaliza o vereador Sidinei Mendes em defesa de seu colega de Câmara.
O Bahia Notícias procurou tanto o vereador Sidinei Mendes quanto o prefeito Eduardo Hagge para se manifestar sobre o caso. Até a publicação desta matéria, nenhum dos dois quis se pronunciar sobre o assunto, o espaço segue aberto.
"Ando devagar porque já tive pressa…", opa, movimento musical errado. Esse, inclusive, já é considerado patrimônio cultural imaterial de Goiás em 2023, com um projeto de lei apresentado pelo ex-deputado Chico KGL (UB), que pediu pelo reconhecimento da música sertaneja como um patrimônio do estado.
O reconhecimento nacional da Axé Music deu um grande passo em direção a um final feliz no Senado. A proposta apresentada pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA) para a criação de um dia exclusivo para celebrar o movimento identitário da cultura baiana foi aprovada pelo Senado Federal.
Foto: Valter Ponter/ Secom PMS
A partir de agora, o caminho que será feito pelo Projeto de Lei (PL 4187/2024), que sugere o dia 17 de fevereiro como a data a ser marcada no calendário de forma oficial para celebrar o movimento musical, é aguardar pela sanção do Presidente da República.
Em entrevista ao Bahia Notícias no início do ano, a deputada reforçou a importância do reconhecimento nacional de um movimento que conquistou o país nos anos 90, se tornando um dos principais estilos executado em todos os quatro cantos do Brasil.
Para se ter uma ideia do impacto, os grupos baianos que se dedicavam ao movimento Axé Music, chegaram a vender mais de um milhão de discos por ano, durante muitos anos, o auge do Axé. As informações são do estudioso e músico Jonga Cunha.
Foto: YouTube
"Nunca aconteceu isso no mundo, sobretudo por uma cidade. É sensacional, o Axé é uma coisa sensacional. Ter passado não é nada para se entristecer, é a história da vida", contou ao BN.
Para Lídice, a aprovação do PL é necessária para que o país entenda a grandeza do movimento iniciado em Salvador e a importância dele para a construção da identidade brasileira.
"O Dia Nacional da Axé Música vem no sentido de homenagear a música baiana. Num grande momento que foi nesse período mais recente, em que novos cantores e compositores se lançaram no espaço da música nacional. É um gênero que surgiu na década de 80 e que surge no Carnaval e lança muitos novos cantores, a exemplo daquele que foi considerado o pai da axé, que é Luiz Caldas, nós temos cantoras como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, a própria Margareth Menezes, que se lançaram nesse período e se tornaram nomes nacionais e internacionais com esse estilo musical."
De acordo com o músico do MUDEIdeNOME, o Brasil ainda não viu um movimento tão impactante quanto o Axé.
Foto: Victor Hernandes/ Bahia Notícias
"Dentro dos últimos movimentos musicais, nos dois últimos séculos no Brasil, foi o maior, o mais importante, o que varreu o país, porque além de ser um movimento musical, ele é um movimento social e econômico, um jeito de uma cidade totalmente africana no Brasil. De se comportar, de fazer festa, de dançar, de sair no meio da rua atrás de um caminhão, vestidos com o mesmo abadá. É um jeito baiano que varreu o país durante muito tempo. Então é assim, foi um movimento musical, um movimento social, um movimento econômico, um jeito de ser do baiano que tomou conta do país de forma muito aguda.”
Mas e no âmbito municipal e estadual? A quantas andam a movimentação pelo reconhecimento de um dos estilos mais característicos do Carnaval de Salvador?
ACELERA AÊ?
Em uma pesquisa feita pelo Bahia Notícias pelas proposições criadas por deputados estaduais após 19/01/2021 na Assembleia Legislativa da Bahia, só foi possível encontrar três proposições que citam o Axé Music, sendo elas: um Projeto de Resolução (PRS) para conceder a Comenda Dois de Julho ao cantor Bell Marques; um requerimento para a apreciação do PRS envolvendo Bell Marques; e uma moção de Aplauso ao Governo do Estado da Bahia pela escolha do tema do Carnaval de Salvador 2025 homenageando o Axé.
Foto: Enaldo Pinto/ Bahia Notícias
No âmbito municipal, a proposição mais recente foi feita pelo vereador André Fraga com projetos de indicação para o governador, Jerônimo Rodrigues, o prefeito Bruno Reis e o presidente Lula, para proceder com a transformação do Axé Music como patrimônio imaterial do Brasil.
O Projeto de Indicação reforça o papel do Axé na promoção e preservação das tradições musicais; culturais da região e a forma como o movimento se tornou um ícone da cultura brasileira; além de citar o potencial do Axé Music como atrativo cultural para impulsionar o turismo cultural na Bahia.
"Ao reconhecê-lo como patrimônio imaterial, estamos contribuindo para a salvaguarda de uma parte importante da identidade baiana. [...] Reconhecê-lo como patrimônio imaterial valoriza não apenas a herança cultural da Bahia, mas também seu impacto na formação da identidade nacional brasileira. Considerando que o Axé é uma fusão de várias influências culturais, incluindo a música afro-brasileira, o carnaval e o candomblé, reconhecê-lo como patrimônio imaterial contribui para a preservação e documentação dessas tradições musicais únicas."
Foto: Mateus Ross
O Bahia Notícias entrou em contato com o vereador André Fraga, responsável pela proposta de indicação. Ao site, o edil afirmou que iria solicitar o status atualizado do projeto.
“O Axé Music teve e ainda tem relevância cultural nacional, revelou grandes nomes, produziu grandes sucessos e embalou milhões de pessoas”, afirmou o vereador.
Para Fraga, o avanço do projeto apresentado por Lídice no Senado irá ajudar a proposta apresentada por ele em âmbito municipal e estadual. “Acho que contribuí, afinal é um reconhecimento nacional”.
Outros estilos musicais já conseguiram o feito em suas cidades, a exemplo do funk no Rio de Janeiro, o hip-hop em São Paulo. O que impede que o movimento baiano, que em 2025 celebrou 40 anos de história, receba o título?
O processo para obter o título de patrimônio imaterial é burocrático e envolve diversas etapas de avaliação e aprovação em diferentes esferas governamentais.
Para que uma manifestação cultural, como a Axé Music, seja reconhecida como Patrimônio Imaterial no Brasil, principalmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ela precisa seguir o seguinte caminho:
Já é de conhecimento público a importância do movimento para a cultura baiana e nacional. Desta forma, é necessário iniciar a fase de pesquisa aprofundada, levantando sua história, significados e práticas. Tudo é documentado, seja com fotos, vídeos, gravações ou entrevistas.
Foto: Divulgação
O passo seguinte é a elaboração de um dossiê detalhado, que é submetido ao Iphan. O instituto faz uma análise técnica da proposta e consulta a comunidade envolvida para garantir o apoio.
Se a avaliação for positiva, a manifestação é aprovada e inscrita em um Livro de Registro, e com isso o movimento passa a ser monitorado para a criação de ações para a salvaguarda do Axé, isto é, valorizar e assegurar que essa parte da cultura baiana seja transmitida para as futuras gerações.
O processo em busca do reconhecimento como Patrimônio Imaterial da Cidade de Salvador já é feito por outro estilo musical nascido na Bahia, o samba-reggae.
O gênero teve registrado em 2024 um projeto de indicação na Câmara Municipal de Salvador pelo vereador Silvio Humberto (PSB), que voltou a ser movimentado em 2025.
E então, a fantasia do Axé será eterna para além de 'Baianidade Nagô', música de Evandro Rodrigues e um hino do Carnaval de Salvador, ou o nosso "Carnaval" terá um fim, como na música da banda de rock Los Hermanos e a nossa festa será sazonal, com uma quarta-feira de cinzas marcando o fim de mais um ciclo do movimento Axé Music a cada verão?
VÍDEO: Reunião na Câmara de Lauro de Freitas termina em confusão e vereador acusa colega de agressão
Uma reunião da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Lauro de Freitas, realizada na manhã desta segunda-feira (10), terminou em tumulto e agressão. O episódio envolveu a vereadora Luciana Tavares (PCdoB) e o vereador Gabriel Bandarra, conhecido como Tenóbio (PL), além de um assessor legislativo que registrava o encontro.
Imagens do encontro registradas pela câmera de segurança, obtidas pelo Bahia Notícias, a confusão começou durante a discussão de um projeto de lei encaminhado pelo Executivo. Veja em vídeo:
? VÍDEO: Reunião na Câmara de Lauro de Freitas termina em confusão e vereador acusa colega de agressão
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 10, 2025
Confira ? pic.twitter.com/NrQ3qaKbcQ
O tema provocou acalorados debates entre os parlamentares, até que a vereadora Luciana Tavares se exaltou e tentou arrancar a câmera de um assessor da Câmara que filmava a reunião.
Na sequência, o vereador Tenóbio passou a filmar a situação com seu celular, o que gerou nova reação da vereadora. Nas imagens, Luciana é vista investindo contra o colega, tentando tomar o aparelho e chegando a agarrá-lo pelo pescoço.
Outros vereadores presentes na comissão tentaram intervir para conter os ânimos. Após se sentar por alguns instantes, Luciana voltou a investir contra o mesmo assessor da Câmara, em nova tentativa de impedir a gravação da reunião.
Em nota pública, o vereador Tenóbio repudiou o ocorrido e relatou que ele e seu assessor foram vítimas de agressão física. Segundo ele, a discussão envolvia um projeto que visa “garantir o bom funcionamento das escolas públicas, desarticulando a dominação ideológica imposta por grupos ligados à esquerda”.
“O caso já foi registrado com um Boletim de Ocorrência e realizarei o exame de corpo de delito conforme prevê a lei”, afirmou Tenóbio. O vereador disse “lamentar profundamente que, em vez do debate democrático, alguns escolham a violência como resposta. Ao mesmo tempo, denuncio as narrativas mentirosas que já estão sendo divulgadas para tentar inverter os fatos e encobrir o que realmente aconteceu”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a validade da ampliação do número de vereadores no município de Nordestina, na Bahia, de 9 para 11 cadeiras. O caso, que passou por diversas instâncias judiciais, teve desfecho nesta terça-feira (8), quando o ministro Edson Fachin negou seguimento a uma reclamação apresentada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que contestava a mudança.
A ação teve início em 31 de julho de 2024, quando a Câmara de Vereadores de Nordestina aprovou uma emenda à lei orgânica do município, aumentando o número de cadeiras legislativas de 9 para 11, com a justificativa de crescimento populacional. A alteração foi publicada antes do prazo final para as convenções partidárias, dentro do período previsto pela legislação eleitoral.
No entanto, durante as eleições municipais de outubro de 2024, o pleito foi realizado com base no número original de 9 vagas. Somente após a votação, em 21 de outubro, o Juiz Eleitoral da 106ª Zona Eleitoral da Bahia determinou a retotalização dos votos e a diplomação de dois suplentes, elevando o total de vereadores para 11.
O MDB, partido que participou das eleições, ingressou com um Mandado de Segurança contra a decisão, argumentando que a mudança após o pleito violava princípios constitucionais como segurança jurídica e isonomia. O partido alegou que alterar as regras após as eleições equivaleria a "mudar o jogo em pleno andamento", prejudicando a estabilidade do processo eleitoral.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), no entanto, manteve a decisão do Juízo Eleitoral, entendendo que a emenda à Lei Orgânica, publicada dentro do prazo legal, permitia o ajuste no número de vagas.
O MDB levou o caso ao STF e o ministro Edson Fachin, rejeitou o pedido, afirmando que a mudança foi feita antes das convenções partidárias, com base em uma resolução do TSE. Por isso, não houve violação à jurisprudência do STF.
A Câmara de Vereadores de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, aprovou a reversão da doação de um terreno cedido à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A decisão, tomada em sessão extraordinária na quarta-feira (12), contou com o apoio de 13 dos 15 vereadores. O espaço, com área de 60,3 mil m², seria destinado à construção de um novo campus universitário, mas a falta de recursos federais inviabilizou o projeto.
A votação gerou debates acalorados entre os vereadores, como um único voto contra da vereadora Luana Carvalho (PT), que discursou em defesa da UFRB e foi vaiada em meio a galeria, classificou como "um crime a educação pública de Santo Amaro, peço desculpas a UFRB". "A luta só está começando".
Os favoráveis à medida defenderam que a destinação do terreno para a iniciativa privada trará geração de empregos e renda à cidade. Já a comunidade acadêmica se posiciona contra a reversão e alega que a decisão compromete o futuro do ensino superior na região, como afirma a representante sindical Renata Gomes em entrevista ao Bahia Notícias.
"É o mesmo grupo político, um grupo de direita. A maioria dos vereadores são de direita e não tem simpatia pela universidade pública. Eles criam uma falsa oposição para colocar a população de Santo Amaro, que é a maior beneficiada pela universidade, contra a própria universidade, como se para a geração de emprego, seja a instalação de uma fábrica, seja a instalação de uma [rede supermercado], fosse preciso escolher entre uma coisa ou outra, ou botar a UFRB. Na verdade, o território de Santo Amaro é imenso e há lugar para outras empresas privadas", declarou a doutora Góes.
A Reitoria da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) também se manifestou nesta quinta-feira (13), demonstrando "profunda indignação" com a decisão da Câmara de Vereadores, e alegou que vai buscar recorrer à decisão se necessário.
Em nota, a reitoria destacou que a UFRB é a "maior política pública da história do Recôncavo da Bahia" e que a decisão do executivo municipal "rompe, de maneira unilateral, este pacto", constituindo um retrocesso para a consolidação da instituição em Santo Amaro. A reitoria afirmou que a UFRB continua à disposição para o diálogo com as autoridades municipais "no sentido de garantir o futuro da Instituição no município."
Apesar do planejamento, os recursos para a execução da obra nunca foram repassados. Em setembro de 2023, o Governo Federal relançou o PAC, com previsão de R$ 240 bilhões em investimentos, mas o campus de Santo Amaro não foi incluído no programa. Segundo Rita Dantas, diretora da UFRB na cidade, a prioridade foi dada a obras já iniciadas. O projeto arquitetônico chegou a ser elaborado, com custo estimado em R$ 45 milhões.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) manifestou solidariedade à UFRB, repudiando a decisão da Câmara Municipal. O reitor Paulo Miguez expressou "completa e total solidariedade" à reitora Georgina Gonçalves dos Santos, destacando que a decisão é contrária à expansão da educação pública superior na Bahia.
ENTENDA O CASO
O impasse sobre a propriedade do terreno, onde funcionava a antiga Siderúrgica Fundição Tarzan, se estende há mais de uma década. A UFRB recebeu a doação do espaço em dezembro de 2012, por meio de escritura pública firmada com a prefeitura de Santo Amaro.
Ainda em 2013, a universidade aprovou a criação do Campus de Santo Amaro e do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), com a previsão de transformar as ruínas em um centro acadêmico pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas
Imagem do terreno vista de cima | Foto: Reprodução / Google Street View
Diante da inatividade do terreno, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 006/2025, de autoria do Executivo municipal, que devolve a área ao patrimônio da prefeitura. A expectativa, conforme discutido na sessão, é que o espaço seja repassado a uma empresa privada para a construção de um supermercado.
O sindicato dos professores da UFRB (APUR) também se manifestou contra a reversão do terreno. Em nota, a entidade destacou que a medida coloca em risco a presença da universidade em Santo Amaro e exigiu a retirada da matéria da pauta da Câmara de Vereadores.
O terreno, localizado na área urbana da cidade, às margens do Rio Subaé, foi destinado em 2012 para a instalação do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT). Desde então, a UFRB aguarda recursos para viabilizar o projeto, dada sua grande dimensão e complexidade.
Enquanto isso, o Centro funciona provisoriamente em um prédio cedido, de uma escola de ensino básico, oferecendo sete cursos de graduação e um programa de Mestrado na área da Cultura.
Essa não é a primeira tentativa do prefeito de reverter a doação do terreno. Em 2020, durante a pandemia de coronavírus, Flaviano, que já ocupava a prefeitura, tentou aprovar um projeto de lei para transferir o terreno a uma indústria química de São Paulo.
Agora, mais uma vez, a comunidade acadêmica e a população local se mobilizam contra a tentativa de revogar a doação do terreno, desta vez para a instalação de um atacadão. Estudantes e professores se organizaram para participar da sessão e defender a permanência do projeto universitário na cidade.
Tendo pela frente uma Câmara de Vereadores comandada pela oposição, o prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT) garante que vai buscar o diálogo com a Casa para aprovar projetos de lei. Segundo o gestor, seu objetivo é buscar um entendimento para as pautas junto ao Poder Legislativo em benefício da população.
"Vereador é vereador de toda a cidade também. Então, claro que nós vamos ter que dialogar, vamos buscar o diálogo. E eu tenho dito isso em todo canto, que foi inclusive na minha posse. Eu falei isso na própria Câmara, quando eu estava sendo empossado pelos vereadores, pelo presidente da Câmara, e tentando buscar um caminho de conversa. Eu não vim para brigar, eu vim para mudar, eu vim para transformar, eu vim para trazer Camaçari de volta para o seu povo", disse.
A declaração foi dada durante um encontro de prefeitos e prefeitas do PT baiano, realizado na sede da UPB, no Centro Administrativo da Bahia.
"Então quem quiser entrar nessa agenda de melhorar a vida da cidade e melhorar a vida da população, eu estou de braços abertos para receber. Então vou continuar tendo diálogo com a Câmara, buscando um entendimento para que a gente possa conjuntamente governar o município de Camaçari com todo o respeito que eu tenho pelos vereadores. Não vai faltar minha vontade de conversar, dialogar, buscar caminhos para que a gente possa atender o povo", acrescentou.
Em Camaçari, o presidente da Câmara é Niltinho (PRD). Ele integra a bancada da oposição ao prefeito Luiz Caetano (PT). Sem o controle direto da Câmara, Caetano terá que reavaliar as negociações antes de encaminhar projetos de interesse do Executivo para a Casa.
Em uma decisão a Justiça baiana anulou a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipiaú, realizada no ainda nesta quarta-feira (01). A decisão judicial, proferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, atende a um mandado de segurança impetrado por vereadores que alegaram irregularidades no processo eleitoral após um episódio que a polícia adentrou a câmara.
Imagens do momento que diversos policiais adentram a câmara | Foto: Reprodução / Câmara de Ipiaú
A sentença, emitida pela juíza Leandra Leal Lopes, também determina a convocação de uma nova sessão em até 24 horas para empossar os vereadores e reeleger a Mesa, sob pena de uma multa de R$ 30 mil em caso de descumprimento.
Segundo a decisão, a eleição foi marcada por diversas irregularidades, como a falta de notificação prévia dos parlamentares sobre a sessão e a não observância das regras estabelecidas no Regimento Interno da Câmara e na Lei Orgânica do Município.
“Assim, verifica-se que a eleição da Mesa Diretora ocorreu com infringência do Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Ipiaú e da Lei Orgânica do Município de Ipiaú como alegaram os impetrantes” cita a decisão.
Os autores, sete vereadores diplomados que não participaram da votação, argumentaram que a falta de quórum mínimo na eleição violou o regimento interno da Câmara e a Lei Orgânica do município. Segundo a decisão, a eleição não poderia ter ocorrido com apenas seis vereadores presentes, sendo necessária a participação da maioria absoluta dos 13 parlamentares.
A Câmara Municipal de Salvador, aprovou, durante a última sessão do ano e do mandato desta terça-feira (17), a utilidade pública para fins de desapropriação de alguns imóveis. Entre os mais de 40 projetos aprovados no “pacotão”, quatro destes envovia a desapropriação de terrenos e imóveis na capital. Conforme os textos aprovados, a CMS também poderá declarar de utilidade pública para fins de desapropriação o terreno da empresa Cunha Guedes, no bairro do Graça, e um terreno da Odebrecht, no Horto Florestal, já que tramitam Projetos de Leis semelhantes aos que foram aprovados hoje e que devem ser votados após o recesso legislativo.
Um dos projetos de Lei (PL nº 317/2023) foi de autoria do vereador Maurício Trindade (PP), que dispõe sobre esta finalidade para um imóvel, na Avenida Paralela, no Bairro da Paz. Conforme apurado pelo Bahia Notícias, o PL nº 46/2024 dispõe sobre a utilidade pública para fins de desapropriação de um imóvel localizado na BR 324, onde está localizada a Fábrica da USIBA. A matéria é de autoria do vereador Sidninho (Podemos).
Também de autoria de Maurício Trindade, o PL nº 127/2024 dispõe sobre a utilidade pública para fins de desapropriação de um imóvel localizado na Rua Doutor Eduardo Dotto, nº 1720, no bairro de Tubarão. E o PL nº 140/2024, de autoria também do vereador Sidninho, dispõe sobre a utilidade pública para fins de desapropriação de um imóvel localizado na Rua Poeta Bráulio de Abreu, S/N, em Stella Maris.
Ao final das eleições, no último domingo (6), o União Brasil saiu das urnas um pouco mais forte após a conquista de três dos quatro maiores colégios eleitorais do estado. No entanto, as conquistas do partido de ACM Neto não se limitam ao Executivo. Nestas mesmas cidades, Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari, o bom resultado se repete e o União aparece como a maior bancada nas Câmaras de três destes quatro municípios.
Segundo o levantamento realizado pelo Bahia Notícias, dos 110 legisladores eleitos nestes colégios eleitorais, 23 são do União Brasil, o equivalente a 20,91% das Câmaras Municipais. Um pouco mais atrás, vem o Progressistas, que somando as quatro cidades, chegou a 12 cadeiras, o que equivale a 10,91% do total de vereadores analisados.
Empatados no terceiro lugar, o PT e o PSDB aparecem com 11 vereadores, totalizando 10% do total para cada sigla. O resultado eleitoral do PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues e Lula, ambos eleitos em 2022, nestas cidades espelha o cenário no Executivo, onde apesar de terem conquistado mais prefeituras que o partido rival, o União, a sigla de Lula teve maior penetração nas cidades com menos de 200 mil habitantes.
Confira o panorama do legislativo nas quatro cidades:
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR
Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Salvador
Na capital baiana, o maior partido da Câmara Municipal para o próximo mandato é o União Brasil, que conquistou sete cadeiras, uma a mais do que atingido em 2020, ainda como “Democratas”. A força se equipara ao resultado histórico do prefeito Bruno Reis, reeleito com mais de 1 milhão de votos e 78% dos votos válidos. Entre os principais nomes eleitos estão os veteranos Kiki Bispo, atual líder do governo na Casa, e Claúdio Tinoco.
Em seguida, os partidos Progressistas (PP) e PSDB conquistaram, cinco vereadores cada. Ambos os partidos fizeram parte da frente única de Bruno Reis e se consolidaram como governistas na Câmara, sendo o PP Salvador liderado por Cacá Leão, secretário de governo da Prefeitura. No PSDB, a força do partido vem após a reeleição do presidente da CMS, Carlos Muniz, com mais de 24 mil votos. Agora, Muniz busca a reeleição no cargo interno.
Em seguida aparece o PDT, liderado pelo deputado federal Félix Mendonça na Bahia, e o Republicanos, do deputado Márcio Marinho, com quatro cadeiras. Estão empatados com duas cadeiras o PCdoB, partido de oposição ao atual governo municipal; o PSOL, também força de oposição, que conquistou mais de uma cadeira pela primeira vez ao lado do bom resultado do candidato Kleber Rosa no pleito pela prefeitura; o Partido Liberal (PL), partido liderado pelo ex-deputado João Roma na Bahia, que segue vinculado a base do União Brasil; o Partido Renovação Democrática (PRD) e Democracia Cristã (DC), ambos também da base de Bruno Reis.
Com apenas uma cadeira ficaram o Partido Verde, PT (ambos fazem parte da Federação Brasil da Esperança, junto ao PCdoB), MDB, PSD e PSB, todos estes de oposição ao governo.
CÂMARA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA
Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Feira de Santana
Em Feira de Santana, o cenário se mantém exatamente o mesmo para o União. Com a vitória de Zé Ronaldo, o partido que ocupa o Executivo também exerce maioria na Câmara. A diferença é que em Feira de Santana, onde ainda existem apenas 21 cadeiras no legislativo, a participação do União Brasil aumenta para 33%, o equivalente a um terço do total.
Assim como em Salvador, o Progressistas também aparece em segundo lugar na Câmara, com quatro cadeiras e compondo a base do prefeito eleito. Com dois vereadores eleitos, o PT e o PL, partidos de Lula e Bolsonaro, aparecem empatados. Com uma cadeira, surgem os partidos PV, de oposição ao governo junto ao PT; PSDB, Republicanos, Cidadania, PRD e Podemos, sendo todos estes da base governista.
Em Feira, o PSOL, partido de esquerda e oposição ao atual governo, ficou sem vaga para 2025, devido ao quociente eleitoral. O partido possui o candidato mais votado nas urnas, o vereador Jhonatas Monteiro, que conquistou mais de 10 mil votos, mas não foi eleito.
O número reduzido de vereadores na Câmara de Feira de Santana se dá por posicionamento do próprio legislativo, já que, segundo a legislação federal, o aumento das Câmaras se dá a partir da Lei Orgânica de cada município, que deve aprovar as mudanças conforme o aumento da população. Com mais de 616 mil habitantes, a Princesa do Sertão já poderia chegar a 27 vereadores por mandato.
CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Vitória da Conquista
Com a vitória da atual prefeita Sheila Lemos nas urnas de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, o resultado o União no município também se destacou. Após terem eleito apenas uma cadeira em 2020, onde elegeu apenas um vereador, as quatro cadeiras conquistadas em 2024 representam um aumento de 300%.
O aumento vem com a migração de legisladores do MDB e o crescimento das vagas na Câmara, que passou de 21 para 23 cadeiras por mandato.
Empatados, o PT, o PCdoB e o PSDB elegeram três vereadores, sendo os dois primeiros partidos de oposição a Sheila Melo, e o último, da base. Com duas cadeiras estão o PSD e o Republicanos. Por fim, o Avante, Progressistas, PDT, PSB, MDB e PL aparecem com uma cadeira cada um.
CÂMARA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Camaçari
Em Camaçari, uma potência econômica da Região Metropolitana de Salvador, a Câmara mais uma vez reflete o cenário no Executivo, que, desta vez, se encontra acirrado após o final do 1º turno das eleições municipais. Pela primeira vez em que Camaçari estava apta a protagonizar um segundo turno, José Caetano (PT) e Flávio Matos (União), levaram o resultado para o dia 27 de outubro. O cenário de polarização se refletiu pela primeira vez na Câmara, colocando o Partido dos Trabalhadores no melhor cenário do legislativo, entre os citados acima.
Para 2025, a Câmara de Camaçari também terá 23 vereadores, e o União Brasil e o PT estão empatados com 5 cadeiras cada um, restando apenas decidir qual das bancadas vai atuar como oposição ou base governista. Em seguida, os partidos PSDB, PSB, PP, PL e PRD conquistaram duas cadeiras cada um. Por fim, Cidadania, PSD e Republicanos elegeram um vereador cada um.
Uma candidata a vereadora em Salvador está sendo acusada de falsidade ideológica após uma notícia-crime ser protocolada no Ministério Público da Bahia (MP-BA). Em documento obtido pelo Bahia Notícias, Eliete Paraguassu, que é filiada ao PSOL e vai buscar uma cadeira na Câmara nesta eleição, será alvo de um inquérito para apurar informações.
O caso relatado na notícia, protocolada por Agnaldo Ferreira de Jesus, indica que, durante atuação na Associação de Moradores Pescadores e Marisqueiras de Porto dos Cavalos, Martelo e Ponta Grossa - Ilha de Maré, Eliete é acusada de incluir assinaturas de pessoas que não estavam presentes na reunião em uma ata de assembleia. Outras pessoas também são alvo da apuração.
O noticiante aponta ainda que constam outras informações inverídicas na ata, entre as quais a de que "a antiga diretoria não teria apresentado prestação de contas e teria repassado somente o valor de R$ 465". Atuando no caso, o promotor Hugo Casciano de Sant'anna apontou que em contato com o antigo presidente da entidade, Edelmir Paraguassu Salves, foi informado que não é verdadeira a informação sobre o valor repassado.
Além disso, indicou que a conta bancária da associação não tem saldo positivo, vez que nunca teria sido cobrado valores dos vinculados ao grupo. Com isso, o promotor indicou que pelo que foi apurado, é necessário a criação de um inquérito com "remessa dos autos à 16ª Delegacia Territorial - Pituba, especialmente diante da suposta prática criminosa ocorrida no âmbito do 2º Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de Salvador, localizado na Avenida Tancredo Neves com requisição de instauração de inquérito policial”.
Em busca da cadeira na Câmara, Eliete já recebeu verba para a eleição deste ano. Até o fechamento da matéria, a candidata a vereadora já tinha confirmado a doação de R$ 81.036,23, por parte do PSOL, através do fundo especial eleitoral, disponibilizado para gastos na campanha. Em sua declaração de bens, Eliete apontou que possui um imóvel no valor de R$ 45 mil, sem indicar o local da propriedade.
O vereador e presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) voltou a criticar os empresários sobre a disponibilização de sacolas plásticas nos mercados da capital, nesta terça-feira (14). Muniz é o autor do projeto que proíbe a todos os estabelecimentos comerciais o "acondicionamento e transporte dos produtos vendidos, utilizar e distribuir gratuitamente sacos e sacolas plásticas não recicláveis”.
Durante sessão na Câmara, Muniz indicou que o intuito era melhorar o meio ambiente. "Só que a ganância dos empresários de Salvador, fizeram com que nós tenhamos que fazer um ajuste na lei. Pois, eles aproveitaram a lei que aprovamos, de minha autoria, que desde 2015 lutei para aprovar, a ganância faz com que tenhamos que melhorar essa lei. A partir de junho, eles serão obrigados a dar uma opção gratuita", disse.
"Sabemos que aquilo não é o dinheiro deles, é o que vai para o custo. Quando eles fazem o custo, em relação a imposto e gastos, incluem as sacolas. A ganância fez isso. Quero pedir ajuda aos colegas vereadores, para aprimorar a lei, para que até junho tenhamos a lei sancionada pelo prefeito", completou.
De acordo com a nova lei, está proibido o uso de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais de Salvador, conforme especificações definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a medida, essas embalagens devem ser substituídas por outras de material ecológico e biodegradável. A Lei Municipal nº 9.699/2023 visa a redução de danos ao meio ambiente da capital baiana.
Uma sacola biodegradável se decompõe em 18 semanas, enquanto uma plástica comum pode chegar a até 300 anos.
Veja:
?? Muniz volta a criticar empresários após proibição de sacolas plásticas em mercados de Salvador e pede "opção gratuita"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 14, 2024
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A Câmara de Vereadores de Banzaê, no Nordeste do estado, decretou luto pela morte de um homem acusado de feminicídio. O ato, que prevê luto de dois dias, foi publicado no Diário Oficial da Casa, nesta segunda-feira (6).
O homem mencionado é o motorista da Câmara de Banzaê, Honoeliton dos Santos Oliveira, que foi encontrado morto no último domingo (5) em uma cela do presídio de Paulo Afonso, no Norte do estado. Segundo o Portal Alerta, Honoeilton foi preso acusado de matar uma jovem, de prenome Kailane, no dia 14 de fevereiro deste ano.
Na ocasião havia um evento denominado Carnaval na Praça. Testemunhas relataram que o crime teria sido motivado após a vítima ter recusado um relacionamento na festa. A mulher teria ferido o homem com uma garrafa, e o acusado a golpeou com facão. Os dois foram levados a uma unidade de saúde, mas a mulher não resistiu. O acusado foi preso e chegou a confessar o crime.
Uma confusão com direito a socos encerrou a sessão da Câmara de Vereadores de Pindobaçu, no Piemonte Norte do Itapicuru, nesta quinta-feira (25). Imagens que circulam pelas redes sociais mostram a briga, que deixou vereadores com escoriações. Ao final do entrevero, os vereadores Galeguinho e Henrique trocaram acusações mútuas de agressão.
Câmara de Pindobaçu vira “rinha” de briga entre vereadores; caso ocorreu em tentativa de vetar venda de fogos com ruídos
— BN Municípios (@BNMunicipios) April 26, 2024
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Veja ?? pic.twitter.com/vh0KzINF4W
Segundo o Blog do Netto Maravilha, a situação ocorreu durante a tentativa de votação de um projeto que proíbe o uso de fogos de artifício com ruídos. A confusão foi encerrada após intervenção de colegas dos edis e da segurança da Casa.
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) da capital baiana está completando oito anos em 2024, prazo limite para que haja uma revisão. A expectativa é que um projeto de lei contendo a reavaliação seja encaminhado à Câmara Municipal de Salvador (CMS) após a realização de um estudo que será elaborado por uma consultoria que já está sendo contratada pela Prefeitura de Salvador.
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A afirmação foi dada pelo próprio prefeito Bruno Reis (União), ao Bahia Notícias, durante o encontro dele com lideranças do partido Novo, na última sexta-feira (12). A reunião selou um acordo entre o gestor e a sigla em troca da retirada da candidatura do Novo, na figura de Luciana Buck, e do apoio do partido à reeleição de Bruno Reis.
“Nós já estamos finalizando a contratação de uma consultoria para dar início ao estudo dos avanços que são necessários para aprimorar ainda mais o PDDU. O PDDU está completando 8 anos agora, mas há praticamente 2 anos e meio, por conta da pandemia, ele não teve utilidade na prática porque as pessoas não estavam licenciando empreendimentos”, destacou o gestor, que voltou a afirmar que os efeitos da pandemia da Covid-19 retardaram a consolidação do PDDU da capital baiana.
Desde o ano passado, a bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS) vem cobrando, de maneira recorrente, que a revisão seja feita, à contragosto do prefeito. Inclusive, o chefe do executivo soteropolitano, durante o ano passado, vinha adotando um discurso de "calma" acerca desse assunto. Porém, com prazo limite batendo na porta, a tendência é que os trabalhos sejam resolvidos com mais celeridade. Apesar disso, Bruno Reis se esquivou quando questionado acerca dos prazos para a finalização dos estudos e o envio do projeto à Câmara de Vereadores.
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“Esse ano já começam as discussões fora do ambiente da política para que a gente possa efetivamente ter um PDDU ainda mais moderno, ainda mais eficiente, que atenda ainda mais às necessidades da cidade. Conversamos sobre fazer um estudo preliminar, depois um estudo definitivo e aí começam as audiências públicas. Tem todo um trâmite, um rito para, em seguida, esse projeto chegar à Câmara”, afirmou o prefeito da capital baiana.
A leitura mais comum é que a tramitação de um projeto como PDDU durante um ano eleitoral geraria desgastes desnecessários ao prefeito e aos vereadores, razão pela qual a matéria não deve chegar ao Legislativo soteropolitano antes de outubro. No entanto, há expectativa de que o texto seja remetido ainda em 2024 para a Câmara.
PDDU
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana do município. Ela organiza o crescimento e o funcionamento do município e, basicamente, nele está contido o planejamento da cidade.
O instrumento está fundamentado na Constituição Federal, Constituição do Estado da Bahia, da Lei Orgânica do Município de Salvador (LOM), e da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade.
O PDDU em vigor foi aprovado pela Câmara através da Lei 7.400/2008, e deve ser revisto e atualizado no prazo máximo de oito anos, após a sua última aprovação, podendo sofrer complementações e ajustamentos antes desse prazo, como diz o artigo 75 do LOM.
O vereador Marcelo Maia deixou o Partido da Mobilização Nacional (PMN) e filiou-se ao ao Democracia Cristã (DC), sigla onde ele irá disputar uma das 43 vagas na Câmara Municipal de Salvador (CMS), nas eleições deste ano. Marcelo, que era presidente do diretório municipal e líder do PMN na Câmara, ressaltou a importância do partido ao longo de sua caminhada politica.
“O PMN foi o partido que me possibilitou ocupar uma das cadeiras da Câmara Municipal de Salvador pela primeira vez em 2020. Agradeço por toda a receptividade e apoio que recebi da sigla, do presidente Valmir Matos e de todos os integrantes ao longo desses anos”, disse o edil.
O vereador aproveitou ainda para falar das expectativas para as eleições 2024. “Nesse ano o DC abriu as portas para nós, visto a necessidade de renovação do mandato. É um partido consolidado, sobretudo aqui na nossa capital, um partido que caminha lado a lado com o prefeito Bruno Reis, onde também fui recebido com muito entusiasmo pelo presidente estadual, Igor Dominguez, e tenho certeza que colheremos bons frutos na nova casa”, explica Marcelo.
No último pleito, em 2020, Marcelo foi eleito com 3.460 votos, desenvolvendo atuação social e estrutural no Bairro de Brotas, destacando-se nas regiões do Engenho Velho, Acupe, Daniel Lisboa, Boa Vista e outras localidades.
O vice-líder do PSB baiano, Rodrigo Hita, está de saída da presidência da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), de olho nas eleições municipais de 2024. Na manhã desta quinta-feira (4), em reunião realizada pelo Conselho Administrativo (Conad) da Fundação, foi aprovado o desligamento dele para se concentrar na disputa por uma das 43 vagas da Câmara Municipal de Salvador (CMS).
No início da semana, o Bahia Notícias já havia trazido a informação que o PSB pretende garantir entre duas e três cadeiras na Câmara. Além de Hita, um outro nome para a disputa na CMS é do vereador Sílvio Humberto que, caso ele não figure como o escolhido pela base aliada do governo de Jerônimo Rodrigues (PT) para ser o vice na chapa encabeçada por Geraldo Jr. (MDB) na disputa pela prefeitura de Salvador.
Com a saída de Rodrigo Hita, a atual assessora da Presidência da Flem, a assistente social Taynar Santos assume a gestão da fundação. Em quatro anos e quatro meses à frente da Flem, os conselheiros destacaram o trabalho realizado pela gestão, em especial no compromisso em recuperar a saúde financeira e manter, durante esse período, o saldo positivo, além da execução de grandes projetos do Governo do Estado.
Hita agradeceu a todos os conselheiros e ao corpo de funcionários da FLEM pelas importantes contribuições e se colocou à disposição para seguir trabalhando em prol da Bahia. "Tenho orgulho do time que formei, com diretores, assessores e coordenadores muito competentes e comprometidos com os resultados. Foi com essa administração que aqui represento que a FLEM conquistou destaque e respeito dentro do Governo do Estado. Seguimos juntos na luta, mas agora indo para o embate em outras áreas", declarou.
Participaram da reunião, os conselheiros Adolpho Loyola (presidente), Ana Paula Reis, Marcela Costa, Glauber Santana, Alisson Gonçalves, Wal Goulart, Lídio Carneiro, Vicente Neto, Raimundo Nascimento e Janaína Peralta.
A Câmara de Vereadores de Ipirá na Bacia do Jacuípe, arquivou uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] para apurar o transporte escolar do município. Pelo placar de 7 a 6, a Casa seguiu um parecer da comissão de Constituição e Justiça [CCJ] que já havia votado pela anulação da CPI.
Nesta quarta-feira (27) faz um mês do acidente em que uma criança de cinco anos morreu. Yasmin dos Santos Oliveira era transportada em um veículo veraneio, de fabricação de 1976, quando a porta se abriu e a criança caiu na estrada. Ela ainda foi socorrida para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.
Votaram contra a investigação do caso no âmbito da Câmara os vereadores Raimundo Simas (União), Deteval Brandão (PSD), Weima Fraga (PSD), Benedito do Leite (PSD), Heckel Gomes (PSD), Nielson Reis (PSD) e Arnor do Sindicato (PT).
Os favoráveis à CPI foram André da Saúde (União), Mundinho de Nova Brasília (União), Suíta (União), Divanilson Almeida (União), Luma Gusmão (PCdoB) e Laelson Neves (União).
Em nota ao Bahia Notícias nesta terça, a Promotoria de Justiça de Ipirá informou que a apuração do fato “encontra-se em fase de instrução”. A partir do promotor Ailson de Almeida Marques, o órgão comunicou que já abriu uma ação civil pública para obrigar o Município a adotar medidas de segurança no transporte escolar e já requereu vistoria nos veículos que servem aos estudantes.
A Polícia Civil disse que o inquérito segue em andamento, e o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) também não foi concluído. Já a Defensoria Pública do Estado (DPE/BA) comunicou que participa da apuração do caso.
Logo após o acidente, a prefeitura de Ipirá informou que tanto o transporte como o motorista atuavam dentro da legalidade. Um dia depois do acidente, a gestão municipal informou a abertura de uma sindicância para apurar as responsabilidades em decorrência do acidente, com previsão de ser concluído em até 60 dias.
A presidente da Câmara de Vereadores de Ibirapitanga, a vereadora Marlene Sena Santos, teve o afastamento decretado pelo juiz Carlos Eduardo da Silva Camillo, da Comarca de Ubatã, após indícios de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
A decisão, em concordância com uma ação cautelar do Ministerio Público estadual (MP-BA), aponta que existem indícios de que Marlene Sena praticou enriquecimento ilícito e causou prejuízo ao erário. As acusações envolvem a concorrência dolosa para a fragmentação de objeto contratual, resultando em sobrepreço e superfaturamento em contratos da Câmara Municipal de Ibirapitanga.
O documento obtido pelo site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, aponta que a decisão sugere a necessidade de proteção ao bem jurídico da probidade administrativa e estabelece uma multa diária de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento. A intimação pessoal da vereadora afastada e da Mesa Diretora da Câmara Municipal foi determinada para ciência e aderência ao cumprimento da decisão.
Até o momento, o processo conta com mais de mil folhas e também cita o vereador Hebert de Dore. O Ministério Público suspeita que a empresa ALJAVA, prestadora de serviços para a Câmara de Vereadores, seja de fachada, com sócios ligados ao vereador Hebert (PSD). Outras empresas também estão sob suspeita de fraude, segundo o órgão ministerial.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu, neste fim de semana, um grupo de 13 pré-candidatas a vereadoras durante encontro em Feira de Santana, com a presença da deputada federal Lídice da Mata e o ex-vereador de sete mandatos, Beto Tourinho.
A agenda foi coordenada pelo líder político Pedro Machado e teve ainda um encontro no Sindicato dos Rodoviários, presidido pelo pré-candidato a vereador Alberto Nery, além de uma visita ao Dispensário Santana, instituição que abriga idosos e pessoas em situação de pobreza. A agenda também contou com a presença da ex-deputada estadual e ex-vereadora Eliana Boaventura, que deve disputar uma vaga na Câmara pelo PSB, além de professoras, produtoras culturais, advogadas, empreendedoras e representantes de coletivos.
Durante a passagem por Feira, Lidice deu entrevista a uma emissora e reforçou o apoio da legenda à pré-candidatura do deputado Zé Neto a prefeito, mas cobrou do parlamentar uma postura de reciprocidade ao PSB. “É o nome de consenso dentro do nosso partido, mas é preciso que ele ajude a fortalecer a nossa legenda e os nossos pré-candidatos a vereador”, disse.
Em Feira, os socialistas contam um mandato na Assembleia Legislativa, que é o do deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida. Além disso, o partido coloca à disposição da chapa de Zé Neto o nome de Beto Tourinho para vice, uma vez que ele reúne o capital político de 28 anos na Câmara Municipal e o legado do ex-prefeito José Falcão.
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) da capital baiana está completando oito anos em 2024, ou seja, está chegando próximo do prazo para que haja uma revisão. Desde o ano passado, a bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS) vem cobrando, de maneira recorrente, que a revisão seja feita, à contra gosto do prefeito Bruno Reis (União). O chefe do executivo soteropolitano, durante o ano passado, vinha adotando um discurso de "calma" acerca desse assunto.
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Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (19), o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), falou sobre o assunto e indicou esperar que o projeto seja apresentado ainda neste ano. Muniz ainda ressaltou que existe a necessidade de uma análise mais aprofundada por se tratar de um tema sensível, que afeta toda a capital baiana.
“Na realidade, [o PPDU] é um projeto que você mexe não só com a cidade, mas com a vida de todos aqueles que aqui vivem. É um projeto mais complexo, com mais dificuldade. Eu espero que seja apresentado até esse ano, mas que a gente [vereadores] tenha um tempo maior de estudo. Porque não adianta um projeto como o PDDU chegar na Câmara e nós não termos, pelo menos, 20 a 30 audiências públicas”, declarou o presidente da Câmara de Vereadores.
O PDDU é um dos principais instrumentos de política urbana e garante a função social das propriedades privadas de uma cidade. Ainda durante a conversa, Muniz destacou entender que as audiências públicas, sobretudo acerca do PDDU, são importantes para que “a população tenha o conhecimento do que nós estamos votando”.
“Então, eu espero que o projeto, quando enviado para a Câmara, venha a beneficiar realmente a população de Salvador. Sendo assim, nós vamos levar ao conhecimento da população que vamos votar e tentar aprovar o mais rápido possível, mas passando por todas as comissões, tendo as audiências públicas e o povo tendo conhecimento dos benefícios que eles terão”, pontuou Muniz.
A primeira sessão da Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas, nesta quarta-feira (7), foi palco de uma discussão entre os vereadores e a prefeita, Moema Gramacho. O caso ocorreu durante a primeira sessão do ano na Câmara de Vereadores, durante a leitura da mensagem oficial de abertura do legislativo, pela prefeita. A gestora precisou ser escoltada e teve o cabelo puxado enquanto subia o elevador.
Nas redes sociais, a vereadora Débora Régis (PDT) divulgou registros da discussão, que foi apaziguada por seguranças. Segundo a edil, ela foi agredida por uma assessora da equipe de Naide Brito (PT), presidente da Câmara. A mulher teria confessado a ação, mas alegou que foi sem querer.
A agressão foi registrada pela parlamentar na 23° Delegacia Territorial, em Lauro de Freitas, após as agressões sofridas. Segundo ela, os xingamentos e agressões foram proferidos por militantes da prefeita. Nas imagens, o vereador Edivaldo Palhaço (Cidadania) também aparece desferindo golpes contra assessores de Débora.
VÍDEO: ?? Parlamentares protagonizam discussão na Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 7, 2024
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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Éden Valadares, repudiou publicamente as ações violentas protagonizadas pelos vereadores e classificou a ação como lamentável e extremamente agressiva.
“O parlamento deve ser um espaço de diálogo e até da boa divergência. Mas nunca da agressão. Essa postura de usar a violência como expediente político foi derrotada nas urnas pelo povo brasileiro. A Bahia, inclusive, foi o estado que mais reprovou essa lógica bolsonarista, dando mais de 6 milhões de votos para o presidente Lula. Vamos acompanhar a identificação e responsabilização de quem cometeu tais atos e seguiremos em defesa de Moema, da sua história e trajetória, sempre em defesa da democracia. A truculência não vai nos intimidar”, destacou o presidente Éden.
Éden destacou que esse tipo de comportamento não é admissível e que os culpados sejam punidos na forma da lei. O dirigente partidário argumentou ainda que oposição se faz no campo das ideias, e não com xingamentos, depreciações, com o expediente da violência. (Atualizada às 17h10)
As eleições de 2024 surgem como uma oportunidade do PDT testar algumas possibilidades na Câmara de Vereadores. O nome do presidente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limburp), Omar Gordilho, surgiu com força nos bastidores, ainda em outubro do ano passado (reveja aqui).
Ao Bahia Notícias, durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (11), Gordilho destacou que foi muito bem recepcionado pelo público e que a decisão se ele sairá ou não como candidato à Câmara Municipal caberá ao grupo.
“Esperar a decisão do grupo se devemos ou não sair candidato. Que a gestão continue esse sucesso, tanto lá na Limpurb como na prefeitura de Salvador. [...] O esforço é grande, é uma dedicação muito grande. É diuturnamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana na limpeza urbana. Eu fico muito agradecido por essas palavras, mas com certeza iremos nos dedicar ainda mais para melhorar mais ainda toda a nossa cidade e principalmente agora no verão a quantidade de turistas”, explicou o presidente da Limpurb, destacando que o prazo de desincompatibilização - isto é, o período que ele possui para se afastar da função pública que exerce - é de seis meses, mas que o foco atual é na gestão à frente da Limpurb.
Além de Omar Gordilho, outra aposta do PDT para a Câmara de Vereadores é do presidente Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor de Salvador (Codecon), Zilton Kruger. Omar e Kruger são ligados, respectivamente, aos deputados federais Félix Mendonça (PDT) e Leo Prates (PDT).
Omar já chegou a ocupar interinamente o comando da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Ambos devem se desincompatibilizar dos cargos em abril de 2024 para concorrer no pleito.
Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acataram, na sessão desta quinta-feira (7), a denúncia apresentada contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Buritirama, João Luiz Ramos de Oliveira. O conselheiro Fernando Vita, relator do processo, diz que houveram irregularidades na aquisição de peças automotivas, materiais de limpeza e combustível e, ainda, na contratação de serviço de internet, nos exercícios de 2017 e 2018.
O órgão determinou a formulação de representação ao Ministério Público para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa. O gestor foi multado em R$10 mil pela irregularidade e deve devolver aos cofres municipais a quantia de R$101.249,40, com recursos pessoais.
Desse total, R$30.537,55 é relativo a ausência de demonstração de despesas na aquisição de peças automotivas; R$34.121,85 referente a aquisição de materiais de limpeza sem lastro contratual; e R$36.600,00 devido ao sobrepreço na contratação de serviços de internet.
A denúncia foi apresentada por vereadores do próprio município. Segundo eles, o presidente da Câmara teria adquirido peças automotivas – no valor de R$39.961,83 – para dois veículos sem condições de uso e, também, para um outro veículo que havia sido furtado.
Além disso, o gestor teria realizado a compra de combustível em quantitativo desproporcional, considerando o estado dos automóveis (R$95.334,76) e contratado serviços de internet em valor muito acima do normal (R$3 mil mensais), vez que a empresa presta serviços semelhantes aos residentes do município pelo valor de R$100,00. Os vereadores denunciaram, ainda, a aquisição de materiais de limpeza em valores considerados desproporcionais, somando o montante de R$26.151,15.
O conselheiro Fernando Vita concluiu, em seu voto, pela irregularidade na aquisição de peças automotivas, diante da inexistência de processo administrativo e licitatório, e das evidências constatadas pela equipe técnica, face ao estado de deterioração e conservação dos bens que se encontravam parados.
Também foi comprovada a aquisição indevida dos materiais de limpeza; do serviços de internet e dos combustíveis. O Ministério Público de Contas se manifestou, por meio do procurador Danilo Diamantino, pela procedência parcial da denúncia, com aplicação de multa ao gestor e determinação de ressarcimento nos moldes indicados no relatório técnico.
Cabe recurso da decisão.
O Projeto de Indicação nº 297/2023, protocolado na Câmara de Vereadores de Salvador, pretende garantir alimentação adequada aos vendedores ambulantes cadastrados para o Carnaval de Salvador em 2024. A criação é do vereador Randerson Leal (PDT) e ainda não tem previsão para ser apreciada e votada pelos outros parlamentares.
A proposta solicita ao prefeito garantir alimentação completa, incluindo café da manhã, lanche, almoço e jantar, para os vendedores ambulantes devidamente cadastrados para o Carnaval de Salvador de 2024. A verba para essas refeições sairia da própria prefeitura.
“Em 2023, segundo informações divulgadas na mídia, a Prefeitura de Salvador arrecadou mais de R$30 milhões de reais apenas com cotas de patrocínio para o Carnaval. O anúncio recente de que a Ambev será a patrocinadora oficial do Carnaval de 2024 reforça a magnitude econômica do evento”, diz Randerson Leal.
Para o vereador, o Carnaval de Salvador não é apenas um espetáculo cultural grandioso, mas também uma expressiva fonte de recursos financeiros: “É imprescindível reconhecer e apoiar adequadamente os trabalhadores ambulantes cuja contribuição direta é essencial para o sucesso deste evento’, reforça.
O projeto ainda sublinha que muitos desses profissionais são provenientes de camadas sociais desfavorecidas, muitas sem condições de arcar com suas despesas alimentares durante os dias festivos. “Esta proposta não apenas busca proporcionar uma condição mais digna aos trabalhadores ambulantes, mas também reconhece a sua importância na construção da identidade única do Carnaval de Salvador”, defende.
A Câmara de Vereadores realizará uma sessão especial em homenagem ao Esporte Clube Vitória, na próxima segunda-feira (11), às 9h, no Plenário Cosme de Farias. A atividade legislativa será conduzida pelo vereador Anderson Ninho (PDT) e é aberta ao público.
Conforme o vereador, a sessão será em comemoração ao título de campeão da Série B, conquistado pelo clube neste ano, assegurando o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Em entrevista ao programa Sport+ da Rádio Sociedade da Bahia, o vereador falou sobre o evento: “Na próxima segunda-feira, a partir das 9h, estaremos lá para receber a torcida, os homenageados, a direção do Vitória e todos que comparecerem, para fazermos essa justa homenagem ao Esporte Clube Vitória”.
Líder do governo na Câmara de Vereadores, Kiki Bispo (União) revelou alguns planos para as eleições 2024. Ele confirmou a candidatura já esperada de Bruno Reis a reeleição, disse que não sairá do partido e comentou a presença do diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, nas reuniões do União Brasil.
Na última reunião do partido, que contou com o presidente da sigla na capital, Luciano Simões, mas o líder na câmara faltou. Kiki disse que a ausência se deu por uma viagem já programada e não por uma sugestão de mudança de partido. “Estou muito bem no União Brasil”, declarou.
Uma presença que não passou despercebida foi a de Sosthenes Macêdo, o que levantou rumores sobre uma possível saída dele da defesa civil para concorrer a uma vaga como vereador. Kiki desconversou, mas depois sinalizou que essa opção é remota. “Sosthenes tem deixado claro que a função dele é ajudar no partido, ser um militante, desde a época que trabalhou com João Henrique ele nunca teve essa pretensão [de ser vereador] nas reuniões”, informou.
O União Brasil já é a maior bancada da câmara de vereadores de Salvador, com seis cadeiras. O representante parlamentar na capital diz que quer “fortalecer o partido” para que sejam também “maior bancada da câmara em 2024”.
Uma proposta estabelece um prazo máximo de 30 minutos para atendimento de urgência, marcação de consulta e realização de exames em estabelecimentos públicos de saúde na cidade de Salvador. O Projeto de Lei nº 298/2023 foi apresentado pelo vereador Randerson Leal (PDT) à Mesa Diretora da Câmara de Salvador visando aprimorar a eficiência do atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde do município.
Caso aprovada, em casos de atendimento urgente, o intervalo entre chegada, triagem e atendimento também não deve ultrapassar 30 minutos, sendo imediato para emergências. O controle do tempo de atendimento será realizado pelo usuário através de senhas numéricas emitidas localmente, contendo informações como número da senha, data e horário de chegada, e numeração de inscrição do cartão SUS do paciente.
Conforme o projeto, em caso de aprovação, os estabelecimentos de saúde deverão divulgar informações sobre a lei, tempo máximo de espera, direito à senha numérica e o telefone da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde. “O acesso à saúde e o atendimento ágil são fundamentais. A falta de medidas para resolver esse problema é alarmante, especialmente em situações de urgência e emergência”, destaca.
O atual secretário de governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão (Progressistas), falou sobre as mudanças em relação ao “Renova Centro” e outras medidas de incentivo dadas pelo prefeito Bruno Reis (União) durante o programa Bahia Notícias no Ar. Para o apoiador, o novo Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que agora faz parte do Programa de Incentivo ao Segmento da Atividade Imobiliária (PISAI), é um “presente de fim de ano” aos soteropolitanos.
“Desde a semana retrasada, estávamos discutindo uma série de projetos, que foram encaminhados para Câmara de Vereadores na última quarta-feira, o presidente leu os projetos e vamos começar a votá-los amanhã. O PPI traz uma série de incentivos para quem quer empreender e gerar emprego na cidade de Salvador. Traz uma série de benefícios, parcelamentos", disse Cacá.
Realizado pela última vez em 2020, o PPI possibilitará que contribuintes e empresas realizem o pagamento de débitos em condições especiais. Serão enquadradas as dívidas relativas aos impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) e das taxas de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD), de Fiscalização do Funcionamento (TFF) e de Vigilância Sanitária adquiridas até 30 de outubro deste ano.
Caso seja aprovado pela Câmara, o programa oferecerá descontos de até 100% do valor total das multas e dos juros de mora para pagamentos à vista e a possibilidade de parcelamento do débito em até 60 meses. De acordo com o prefeito Bruno Reis, o prazo para a regularização será de 30 de novembro a 30 de dezembro.
"É uma matéria boa, importante para a cidade. A ideia é sancionar dia 30 de novembro, para valer em dezembro. [...] importante para movimentar a cidade, é um presente de final de ano para o povo de Salvador. Ontem passei a tarde com os vereadores, hoje com o presidente Carlos Muniz, atualizando os vereadores [sobre o projeto]", comentou.
Inicialmente prevista para ser apreciada na Câmara já nesta terça-feira (28), a matéria que trata sobre as mudanças nos regimes de cobrança do IPTU e do ITIV de Salvador ganhou mais um tempo para ser discutida. Isso porque o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB), convocou uma reunião para deliberar sobre o pacote apresentado pelo prefeito Bruno Reis no último dia 22 no âmbito das comissões temáticas do Legislativo municipal. O encontro deve ocorrer nesta quarta-feira (29), às 11h.
A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) solicitou, nesta quarta-feira (22), cinco moções de aplausos em sessões especiais na Câmara de Vereadores de Salvador em homenagem a grupos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Para ela, os projetos sociais Evangelismo Universal (EVG) e Força Jovem Universal (FJU), os programas sociais Escola Bíblica Infantil (EBI) e Força Teen, e o Grupo Calebe, todas da IURD, merecem destaque.
Evangélica, a vereadora que está na 19ª legislatura sempre teve sua base nos grupos protestantes, em especial os ligados a IURD. Até o momento, apenas as relacionadas a EVG e a Força Teen foram protocoladas e as outras três aguardam publicação.
Para que se tornem realidade, ainda é necessário a aprovação do presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB) ou apoio de outros colegas vereadores.
Consciência Negra: Câmara faz sessão especial em homenagem à Casa da Capoeira Pelourinho em Salvador
Na data que assinala o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a primeira Casa Legislativa do Brasil prestará homenagem a uma entidade de extrema importância para os capoeiristas: a Casa da Capoeira Pelourinho. O evento acontecerá no Plenário Cosme de Farias, na Câmara Municipal de Vereadores de Salvador, a partir das 09h.
A solenidade marca a entrega da Medalha Zumbi da Capoeira 2023, uma condecoração concedida a personalidades que atuam para a salvaguarda e propagação dos saberes da capoeira. A homenagem foi proposta pelo vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), que é autor do Projeto de Lei nº 170/2022, que visa a inclusão do ensino de capoeira nas escolas da capital baiana.
CASA DA CAPOEIRA PELOURINHO
A Casa da Capoeira Pelourinho disponibiliza seu espaço para aulas e eventos, além de abrigar um acervo destinado ao estudo da arte da capoeira e ao ensino de manifestações culturais. Localizada na Rua do Açouguinho, ao lado da Praça Quincas Berro D'água, no Pelourinho, o local foi fundado e é liderado pelo Mestre Davi Pittbull.
Dentre as atividades promovidas pela instituição, destacam-se o "Papo de Mestres", "O Papo É Delas", "Orquestra de Berimbaus Maria Felipa" e "Rolê Cultural".
O Ouvidor-geral da Câmara Municipal de Salvador, vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), relatou o recebimento de diversas denúncias de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles reclamaram da escassez de medicamentos essenciais.
Conforme o vereador, Itens cruciais como insulina para o tratamento de diabetes, alfaepoetina de 10 mil UI, utilizada no combate à anemia associada à insuficiência renal crônica, e até mesmo medicamentos mais comuns, como a dipirona, estão em falta.
"Há uma série de reclamações da categoria e também dos usuários do SUS relacionados à essa temática, pessoas em uso de medicamento controlado, alguns medicamentos com o custo muito elevado e que têm dificuldade de serem encontrados nas unidades de saúde, então é fundamental que possamos avaliar caso a caso, os gargalos que temos na assistência farmacêutica da cidade", salientou Augusto.
Além da falta de medicamentos, o ouvidor informou que também há relatos de faltas de condições de trabalho nas unidades de saúde da Prefeitura. Soraya Amorim, vice-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia (Sindifarma) e conselheira estadual de saúde, se encontrou com Augusto na última segunda-feira (13) e, segundo ele, reforçou os relatos recebidos pela Ouvidoria durante a reunião.
"Temos alguns gargalos que precisamos estar tratando, através de uma audiência pública, sobre o modelo de assistência farmacêutica do munícipio", solicitou Soraya.
As queixas incluem salas pequenas, falta de assentos para os profissionais, escassez de medicamentos e ambientes inadequados para a conservação dos mesmos. Augusto afirmou que a Ouvidoria da Câmara realizará uma audiência pública para discutir o assunto, contando com a participação de profissionais, comunidade em geral e representantes do poder público.
Nesta quarta-feira (8), além de aprovar a meia entrada para professores, os vereadores de Salvador confirmaram o Veto nº 25/2023, que incide parcialmente sobre o artigo 1º do Projeto de Lei nº 193/2021. Caso o veto fosse retirado, os motoristas de ônibus poderiam parar fora do ponto, em qualquer horário, para a entrada de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.
A votação aconteceu 77ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura e o projeto era de autoria do vereador Isnard Araújo (PL), que votou pela derrubada do veto. Com isso, segue a obrigatoriedade de os ônibus pararem apenas nos pontos estabelecidos quando houver solicitação desses passageiros.
A sessão conjunta deliberativa que aconteceu na Câmara de Vereadores de Salvador, na tarde desta terça-feira (7), conversou sobre os Projetos de de Lei nº 280/2023 e nº 251/2023. O primeiro pretende garantir a meia-entrada para professores, coordenadores pedagógicos e titulares de cargos do quadro de apoio da Rede Pública Municipal de Ensino de Salvador, enquanto o segundo versa sobre Microempresas e Empresas de Pequeno Porte cujos locais fixos sejam residenciais.
Participaram da reunião as Comissões de Constituição e Justiça e Redação Final, de Finanças, Orçamento e Fiscalização, de Transporte, Trânsito e Serviços Públicos Municipais, de Educação, Esporte e Lazer e de Saúde, Planejamento Familiar e Previdência Social. O PLE nº 281/2023, que Institui o Conselho Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (CMSP), também seria debatido, mas foi pedido vistas do processo.
Durante a reunião, os vereadores também deliberaram o Projeto de Lei Complementar nº 002/2023, que permite realizar ajustes necessários para manter e preservar a nomenclatura do Fundo Municipal de Previdência (FUMPRES), e o Veto nº 25/2023 , corrigindo parcialmente o artigo 1º do Projeto de Lei nº 193/2021, de autoria do vereador Isnard Araújo (PL). A parte a ser alterada é a que trata da dispensa da obrigatoriedade de os ônibus pararem apenas nos pontos estabelecidos quando houver solicitação de pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida.
A condução dos trabalhos esteve a cargo do vereador Paulo Magalhães Júnior (União), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final. As propostas oriundas do Executivo foram acrescidas de emendas.
“Tivemos uma reunião altamente produtiva, na qual contamos com o voto em separado da vereadora Marta Rodrigues (PT) e a apresentação de emendas. As comissões desempenharam seu papel com eficiência e, como resultado, a cidade se beneficia com a agilidade no trâmite de projetos de grande relevância oriundos do Executivo”, declarou o vereador Paulo Magalhães Júnior.
A possibilidade de greve dos rodoviários, o projeto de lei que determina o limite de 15 minutos para o atendimento ao consumidor em filas de supermercados, o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo governo estadual foram pautas discutidas pelos vereadores na tribuna da Câmara, durante o Pinga-Fogo, na sessão ordinária desta terça-feira (7). Os trabalhos foram presididos pelo vereador Claudio Tinoco (União).
A possibilidade de uma greve por parte dos rodoviários de Salvador, embora tenha sido adiada a reunião da categoria, foi abordada pelo vereador Tiago Ferreira (PT), representante dos motoristas e cobradores na Câmara. Ele lembrou que os trabalhadores decidiram, na manhã de segunda-feira (6), aprovar o estado de greve. O petista ressaltou que as negociações prosseguem e expressou o desejo de progressos para evitar a paralisação do transporte coletivo.
As grandes filas dos supermercados receberam a atenção do vereador Randerson Leal (PDT). “Defendemos o consumidor soteropolitano com o Projeto de Lei (PL) nº 265/23, que restringe a espera em filas de supermercados a 15 minutos”, declarou, em seu discurso, ratificando a medida que ele próprio sugeriu.
A bancada da oposição, por sua vez, focou no projeto do governo do estado de aumentar alíquota padrão do ICMS no estado de 19% para 20,5%. “Trata-se do segundo reajuste no ano, e quem sofrerá as consequências é a população”, enfatizou Duda Sanches (União). Apoiador de Jerônimo Rodrigues(PT), Tiago Ferreira refutou as alegações do colega, recordando o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pela administração municipal.
Por fim, a celebração do centenário do ex-prefeito de Salvador, Virgildásio de Senna, ocorrido no dia 3 do corrente mês, foi lembrada por seu sobrinho, o vereador Téo Senna (PSDB). O ex-mandatário foi um dos agraciados pelo projeto da Câmara intitulado “Lembranças do Futuro de Salvador”.
O Ministério Público estadual (MP-BA) recomendou ao presidente e à Controladoria Interna da Câmara de Vereadores de Ilhéus que adotem, “com urgência”, medidas para o efetivo controle de entrega e utilização dos cartões de refeição. A determinação exige que a Câmara estabeleça um controle eficaz de ntrega dos cartões de refeição aos funcionários, registrando de forma precisa a data e a pessoa responsável pelo recebimento e entrega, supervisionado pelo Controle Interno.
O texto da promotora Justiça Alicia Botelho Passegi leva em consideração representações feitas ao Ministério Público, bem como informações “amplamente noticiadas na mídia local” de “possível conduta disseminada de transferência de cartões alimentação a terceiros não titulares, inclusive a membros, superiores hierárquicos dos beneficiários reais, na Câmara de Vereadores de Ilhéus”.
Dentre as medidas recomendadas pela promotoria está a elaboração de um "Termo de Responsabilidade para Utilização de Cartões de Refeição", a ser assinado por todos os servidores em posse dos cartões, bem como nos posteriores atos de recebimento dos cartões, contendo informações claras e detalhadas sobre sua “natureza intransferível”. O documento deve orientar sobre as possíveis sanções legais cabíveis em caso de uso ou transferência da posse a terceiros, “sobretudo a superiores hierárquicos”.
Após o resultado do censo 2022, a Bahia deve ter 25 vereadores a menos, no mínimo. Municípios com até 15 mil pessoas, por exemplo, não podem ter mais do que nove vereadores, segundo o estabelecido na Constituição Federal. Quem perdeu população, portanto, corre o risco de ser impactado.
Ao todo, 229 municípios tiveram redução no número de habitantes, todavia essa diminuição só vai provocar a delimitação do número de vereadores em 30 lugares. As cidades mais impactadas foram Simões Filho e Candeias que passarão de 19 e 17 parlamentares para 17 e 15, respectivamente.
14 cidades poderão aumentar seu número de vereadores, mas esta opção não é obrigatória. O aumento só ocorre caso as câmaras aprovem esse crescimento. Atualmente, a Bahia tem 4.630 vereadores, caso nenhuma cidade resolva aumentar, pode chegar a 60 a redução do número de parlamentares.
O levantamento foi realizado pelo jornal Correio com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do número de vereadores de cada cidade baiana disponibilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
Um Projeto de Lei nº 224/2023, de autoria do presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) visa aumentar a quantidade de profissionais da educação capacitados para o ensino bilíngue (português e libras) nas salas de aula da rede pública municipal.
A ideia é criar o Plano para a Valorização da Pessoa Surda na Rede Municipal de Ensino. Caso seja aprovado, até 2025 haverá um percentual de 30% dos profissionais que atuam na área com formação na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
"Nosso objetivo é fortalecer políticas públicas voltadas para a educação inclusiva com o objetivo de fortalecer o acolhimento, cuidado e educação de crianças e jovens com deficiência, e isto inclui as surdas. Por isso, a proposta é capacitar docentes, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da educação em Libras, assim como os alunos que também tiverem interesse no ensino bilíngue", ressaltou Muniz.
De acordo com a justificativa do PL, consta nos artigos 205 e 208 da Constituição Federal que a educação é "direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho". E o dever do Estado é garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência".
VAGAS PARA PROFISSIONAIS SURDOS
Ainda dentro da política de inclusão, até 2025 a Secretaria Municipal de Educação deverá criar vagas para professores surdos em concursos públicos, conforme a viabilidade legal. O projeto de lei está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ).
"Estamos confiantes que este será um primeiro passo para um ensino mais inclusivo, com qualificação de profissionais da rede municipal de ensino, além da contratação de professores surdos, que buscam ingressar no mercado de trabalho. Afinal, este também ainda é um desafio para as pessoas com deficiência", concluiu Muniz.
Durante mais uma sessão temática do Projeto “Lembranças do Futuro de Salvador”, ocorrido nesta quarta-feira (20), na Câmara de Vereadores de Salvador, o ex-prefeito da capital baiana, Manoel Castro, foi homenageado no Plenário Cosme de Farias.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Castro elogiou a atual gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), apesar de destacar ressalvas à questão do transporte público.
“Eu acho que a administração atual da prefeitura está bem sucedida. Alguns questionamentos pelo tratamento dado ao sistema de transporte coletivo, que tem sido bem sucedido, mas há muita crítica ao excesso de viadutos e coisas desse tipo. Mas há um esforço positivo de manter a linha de que nós defendemos sempre, e graças a Deus tudo deu certo. Não tem nenhum escândalo com a atual administração, como não teve na nossa, não teve nenhuma briga. Então, vejo positivamente”, destacou o ex-prefeito de Salvador, que esteve à frente do Executivo soteropolitano de 1983 a 1986.
Manoel Castro ainda destacou que gostaria de ter contribuído mais como prefeito, mas que precisava se dedicar à Santa Casa de Misericórdia e às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
“Eu gostaria de ter contribuído um pouco mais, mas tive que fazer uma escolha. Inclusive, pelas ligações religiosas nossas com a Santa Casa e com Irmã Dulce, além do CDL [Câmara de Dirigentes Lojistas] e do Centro Comercial da Bahia”, contou o ex-prefeito.
Autor do Projeto “Lembranças do Futuro de Salvador”, o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), elogiou Manoel Castro destacando que o ex-prefeito “trouxe grandes contribuições para o projeto”.
“Tivemos a honra de ouvir o ex-prefeito Manoel Carlos, que com sua lucidez trouxe grandes contribuições para o nosso projeto. Em breve, após as sessões temáticas com outros ex-prefeitos, iremos para mais uma etapa, quando entregaremos ao governador Jerônimo Rodrigues e ao prefeito Bruno Reis as sugestões de melhorias significativas para a cidade, sintetizadas através da Carta Para Salvador”, disse Carlos Muniz.
PONTE SALVADOR-ITAPARICA
Durante entrevista, Manoel Castro ainda criticou a ponte Salvador-Itaparica, mostrando preocupação com a transparência da construção e impactos do empreendimento na região.
“Tem certas questões que são muito polêmicas, mas eu acho um absurdo essa ponte. Vamos fazer uma ponte, o que vai acontecer lá? Não está claro isso aí, e eu não estou sentindo força política, convicção política e as pessoas estão nisso aí. Essa é uma das alternativas, em termos políticos, que eu pretendo, dependendo das condições físicas de saúde, ter uma participação mais ativa em relação a esse problema da ponte”, destacou Manoel Castro.
A Promotoria de Justiça de Formosa do Rio Preto, no Extremo Oeste baiano, cobrou uma série de respostas à Câmara de Vereadores do município. O objetivo é apurar a locação de 12 veículos para os 11 legisladores ao custo de R$ 810 mil até o final de dezembro deste ano. A licitação prevê um gasto de R$ 101,2 mil mensais.
Em portaria da última segunda-feira (11), o promotor Alysson Batista da Silva FliziKowski estabeleceu o prazo de dez dias para o presidente da Câmara, Hermínio Cordeiro dos Reis (PMB), informar detalhes do contrato.
Um dos pontos cobrados é sobre o estudo técnico que atestou o contrato dos 11 veículos. Outro pede informações sobre o uso dos veículos, o que inclui controle do percurso [como forma de evitar desvio de finalidade]. O promotor pediu também informações sobre o abastecimento dos carros.
A Câmara Municipal de Porto Seguro, no sul do estado, aprovou, nesta quinta-feira (31), dois projetos de emenda do Legislativo que aumentam de 45 dias para 75 dias o tempo de recesso dos vereadores. A informação é do Radar, parceiro do Bahia Notícias.
Com 13 votos favoráveis e dois contrários - dos vereadores Vinicius Prado e Bolinha -, os projetos aprovados em segunda votação seguem para a prefeitura. Houveram duas ausências, os vereadores Robson Vinhas e Ariana Prates.
O Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 001/2023 altera a redação do artigo 28 da Lei Orgânica do Município de Porto Seguro, enquanto o Projeto de Emenda ao Regimento Interno nº 001/2023 altera a redação do artigo 63 do Regimento Interno da Câmara. A nova redação dos artigos determina que a Câmara Municipal se reunirá ordinariamente, em sessão legislativa anual, de 1º de fevereiro a 30 de junho, e de 1º de agosto a 15 de dezembro, devendo realizar, pelo menos, uma sessão semanal. Ambos os projetos são de autoria dos vereadores Charles Sena, Reinaldo Farofa, Nilson Cardoso Bezerra, Saulo Jesus de Almeida, Dilmo Batista Santiago e Eduardo Tocha.
Até 2018, os vereadores de Porto Seguro tinham 75 dias de recesso parlamentar. A partir daquele ano, em seu primeiro mandato, o vereador Bolinha conseguiu aprovar um projeto reduzindo esse tempo para 45 dias. O parlamentar lamentou a mudança do projeto “Parece justo um trabalhador ter 30 dias de férias e um vereador ter 60 dias?”, questionou. “Os vereadores também são trabalhadores e estão a serviço do povo, então não há motivo para eles terem mais do que 30 dias de férias”, argumentou.
Ao justificar seu voto contrário ao projeto, Vinicius Parracho ponderou que, pela legislação trabalhista, os trabalhadores só podem gozar férias por 30 dias e teme pela reputação da Câmara. “Ao aprovar um recesso em julho e depois em dezembro e janeiro, a Câmara de Porto Seguro passa para a sociedade um sinal muito negativo de que, em vez de estar buscando trabalhar mais, está caminhando no sentido contrário”, disse.
A tramitação do projeto de lei enviado pela prefeitura de Salvador com objetivo de contrair um empréstimo de R$ 300 milhões deve ser esticada na Câmara de Vereadores da capital baiana. Isso porque houve um pedido de vista coletiva, assinado pelo vereador Suíca (PT), que faz parte do bloco de oposição ao prefeito Bruno Reis (União), nesta segunda-feira (7) para uma análise mais detalhada do texto no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - a mais importante da Casa Legislativa.
O projeto foi protocolado na Câmara no último dia 1º de agosto e o vereador Paulo Magalhães Júnior (União) foi escolhido como relator da matéria na CCJ. De autoria do Executivo, o projeto de lei nº 189/2023 autoriza a prefeitura a contratar operações de crédito com instituições financeiras para execução de despesas de capital.
No texto encaminhado à Câmara, o prefeito Bruno Reis afirma que os recursos oriundos das operações de crédito serão aplicados majoritariamente em obras e projetos de mobilidade urbana, projetos de infraestrutura urbana "abrangendo galerias de águas pluviais, drenagem, saneamento básico, pavimentação, equipamentos esportivos e culturais, inclusive desapropriações e ressarcimento de contrapartidas já efetuadas de despesas de capital ora em andamento".
Na última sexta-feira (4), o gestor municipal afirmou à imprensa que um edital, em chamamento público, será lançado para a escolha do banco que vai fazer o empréstimo. "Nós vamos fazer um chamamento. Quem der a maior carência, menor juros, a gente vai contrair a operação. Vamos lançar um edital para saber quem é que tem interesse em emprestar a melhor pagadora do Brasil. Vamos soltar nos próximos dias esse edital e a instituição financeira que dê as melhores condições é que nós vamos contratar a operação de crédito. Neste momento, nós vamos apresentar os projetos vão compor os R$ 300 milhões de reais", disse Bruno.
O promotor Millen Castro Medeiros de Moura, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Itapetinga, no médio sudoeste baiano, recomendou à Câmara de Vereadores da cidade que mantenha o veto total do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) ao projeto de lei que ordena a realização da oração universal do ‘Pai Nosso’ nas escolas públicas do município, antes do início das aulas.
O PL foi aprovado pelo legislativo em 27 de junho, mas foi vetado integralmente por Hagge no dia 28 de junho. O promotor destaca que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal se manifestou pelo arquivamento do projeto por parte da mesa diretora. No entanto, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) pontua que o veto e o parecer ainda não foram apreciados pelos vereadores por conta do recesso parlamentar.
Millen Moura afirma que o texto do projeto de lei desconsidera toda uma evolução política e sociocultural na defesa de um Estado laico consagrado na Constituição Federal, “pois privilegia uma religião em detrimento de outras, haja vista que a oração “Pai Nosso” faz parte da liturgia do cristianismo, indiferente a outras crenças e religiões”. O promotor reforça que a matéria é inconstitucional e viola instrumentos normativos em defesa dos direitos humanos.
O MP-BA orienta que a recomendação seja enviada ao prefeito Rodrigo Hagge; ao presidente da Câmara, atualmente vereador João de Deus (MDB); e aos seguintes órgãos do Ministério Público: Centro de Apoio Operacional da Criança e Adolescente – CAOCA, ao Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos – CAODH e Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação - CEDUC.
O presidente da Câmara de Vereadores de Euclides da Cunha, no Nordeste baiano, conseguiu uma liminar que o mantém pela terceira vez seguida no comando da Casa. A medida beneficia José Batista Pires Reis, o Tita da Água (PDT).
Nesta terça-feira (20), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), através do presidente Nilson Castelo Branco, atendeu o recurso do legislador e derrubou a suspensão do pleito que elegeu Tita da Água, ocorrido no dia 23 de maio passado. Na ocasião, o edil recebeu 7 votos a favor, houve 2 abstenções e 6 ausências [três justificadas].
A eleição para a mesa-diretora 2023-2024 em Euclides da Cunha teve sucessivas tentativas frustradas, com o chamamento para o pleito em seis dias, sendo que em cindo foram em dias consecutivos: 25, 26, 27, 28 e 29 de abril.
A recondução de Tita da Água para o terceiro mandado também estremeceu a base do prefeito Luciano Pinheiro (PDT). O próprio gestor não teria aprovado um novo mandado do correligionário e gostaria que houvesse um rodízio na presidência da Casa.
Um dos principais nomes da bancada que faz oposição ao prefeito Bruno Reis (União) na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) avalia que o atual gestor não é "imbatível" para a disputa pelo Executivo em 2024. Natural candidato à reeleição, Reis deve ter como principal adversário no próximo pleito um nome ligado aos petistas. Na avaliação da edil, o debate sobre a sucessão municipal deve ser iniciado com antecedência, de acordo com as demandas da cidade, antes mesmo de se chegar a um nome do grupo.
"Toda eleição é difícil. Cada ano que passa vai tomando outras realidades. Mas eu acho que ninguém é imbatível, não tem essa situação, porque a cidade de Salvador é muito dinâmica, é muito circular, vão acompanhando e avaliando também a situação da gestão do executivo como é que está, são debates que precisam estar no dia a dia, por isso que eu sempre digo que a gente tem que começar o debate antes pra depois a gente ver o nome", comentou a vereadora em entrevista ao Bahia Notícias na última semana.
Ex-líder da oposição no Legislativo soteropolitano e em seu terceiro mandato, Marta Rodrigues também comentou a produtividade da Casa ao longo da legislatura, falou sobre as discussões para revisar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) da capital baiana e representatividade na disputa pelo Palácio Thomé de Souza. Leia a entrevista na íntegra aqui.
A Câmara de Vereadores de Feira de Santana aprovou na manhã desta quinta-feira (1) o Projeto de Lei nº 63/2023, que autoriza a prefeitura a ceder um terreno no Parque de Exposições João Martins da Silva para o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O projeto, que foi encaminhado à Câmara em maio do ano passado, passou a ser debatido recentemente e foi aprovado por unanimidade em primeira e segunda discussão. Na última semana, um servidor da Câmara chegou a ser demitido em plena sessão por sumir com a cópia do projeto.
Algumas Emendas também foram aprovadas, como a determinação da prioridade à população da agricultura familiar no ambiente escolar; a que desloca a escola para a área que fica às margens da BR 324, além de estabelecer o prazo para o início e entrega da obras, que passou a ser de dois anos.
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o vereador José Carneiro lamentou a demora pela aprovação do projeto. Ele disse que convenceu o presidente da casa, Fernando Torres, a pautar os projetos no final do ano passado, mas que “forças ocultas conseguiram desvaziar o plenário”, impedindo a votação.
“Aí veio Eremita Mota, presidente da Câmara, tivemos janeiro, fevereiro e maio, já estamos em junho. Esse projeto também durante o mandato da vereadora Eremita nunca foi debatido e nunca foi colocado em pauta. Eu como vereador e outros colegas vereadores levantamos por diversas vezes a voz, pedindo e cobrando da presidente que pautasse o projeto, e da mesma forma a imprensa de Feira também se manifestou”, disse.
José disse também que por pouco uma manobra não evitou a votação. “Depois que a abancada governista tomou a decisão de que não iria aprovar nenhuma Emenda, foram reuniões para cá, reuniões para lá, e tentaram de alguma forma apresentar uma outra Emenda quando o projeto entrasse em discussão para consequentemente protelar. Felizmente, parece que Deus abençoou que eles recuaram a ideia”, frisou.
O vereador de oposição, Jhonatas Monteiro, considerou importante a aprovação do projeto, já que garante a chegada de uma instituição de ensino no município. No entanto, ele enfatizou que como opositor, seria incoerente ser contra a instalação, mas observou que o termo de cessão precisava de alguns ajustes.
“Nós temos experiências amargas de coisas que foram votadas na Câmara Municipal e que foram autorizadas e depois deram problemas e reverter isso depois de aprovada é muito mais difícil é o caso do Shopping Popular, do BRT, e que muitas pessoas questionam como os vereadores aprovaram essas coisas sem observar e sem analisar”, pontuou.
Uma discussão entre os vereadores Wellington Negão (PT) e Tenóbio (PSC), de Lauro de Freitas, interrompeu a sessão da Câmara Municipal na tarde desta quarta-feira (31).
Os edis votavam um Projeto de Lei que permitia a solicitação de um empréstimo de R$ 25 milhões por parte da Prefeitura de Lauro de Freitas. Durante a fala do vereador petista, Tenóbio fez uma provocação, dando início à discussão.
“Descarado é vossa excelência. Descarado é vossa excelência. Se respeite. Que eu nunca queria lhe ofender. Me respeite. Você me respeite. Que aqui não tem viado (sic) não”, disse Wellington, que em seguida soltou o microfone e tentou partir pra cima de Tenóbio.
O início da briga foi transmitido no canal oficial da casa legislativa no Youtube, que transmitia a sessão ao vivo. A transmissão foi interrompida. Imagens enviadas ao Bahia Notícias mostram a confusão por outro ângulo. Os vereadores foram segurados por seus colegas.
Em menos de 5 minutos, a sessão voltou a ser transmitida, quando Wellington e Tenóbio apareceram conversando de forma mais apaziguada.
Sessão da Câmara Municipal de Lauro de Freitas é interrompida por discussão entre vereadores
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 31, 2023
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Um suplente de vereador de Saubara, no Recôncavo baiano, teve um pedido negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A decisão saiu nesta sexta-feira (26) após negativa da relatora do caso na Corte, desembargadora Carmem Lúcia Santos Pinheiro.
O recurso jurídico, no caso agravo de instrumento, foi interposto pelo suplente Edson dos Santos, conhecido como Papada (MDB). O postulante cobrava a vaga do vereador Edvaldo Santana da Hora, o Edvaldo Irmão, também do MDB, que pediu afastamento para tratamento de doença.
Segundo a defesa do suplente, de início, foi concedida licença de 90 dias para Edvaldo Irmão e logo depois, o prazo foi estendido para mais 90 dias. A desembargadora contestou a defesa. Segundo a magistrada, até então o tempo concedido ao vereador para tratamento de saúde não supera os 120 dias contados por sessão, limite para que um suplente seja convocado.
“Portanto, considerando que a licença médica por motivo de saúde ao vereador titular Edvaldo Santana da Hora não foi concedida por tempo superior a 120 dias, não vislumbro, nesse momento processual, qualquer ilegalidade na ausência de convocação do suplente, diante da clareza das normas jurídicas contidas no art. 56, § 1º, da Constituição Federal e no art. 87, § 1º, da Constituição do Estado da Bahia”, diz trecho da decisão.
Um servidor da Câmara de Vereadores de Feira de Santana foi demitido em plena sessão extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (23). O anúncio foi feito em plenária pelo presidente em exercício Fernando Torres (PSD).
A decisão aconteceu após o servidor não entregar à mesa diretora o Projeto de Lei enviado pelo Poder Executivo que visa doar ao Senar uma área pública de 20 mil metros quadrados no Parque de Exposição João Martins da Silva.
O projeto do Senar seria o único a ser pautado nesta sessão. No entanto, outros três projetos foram entregues de forma equivocada pelo funcionário, o que causou uma leitura incorreta por parte do 1º secretário em exercício, vereador Edvaldo Lima (MDB).
“Eu gostaria de deixar registrado em ata, que a presidência em exercício pelo vereador Fernando Torres determinou a demissão do funcionário Eduardo neste momento por tentar atrapalhar a votação do projeto 63/2023”, disse o presidente.
O projeto, que chegou à Câmara de Vereadores em 10 de maio de 2022 e chegou a receber emendas, tem sido amplamente debatido, inclusive em audiências públicas na casa legislativa, mas ainda não foi votado.
Após a confusão, uma cópia foi entregue e lida pelo vereador Edvaldo Lima, mas por falta de quórum, a votação foi suspensa.
Apenas 12 vereadores permaneceram na casa. O vereador José Carneiro (PSDB), líder do governo na Câmara, disse que “Forças ocultas, que não possuem essas forças todas, tentaram esvaziar o plenário”.
Servidor da Câmara é demitido em sessão por “sumir” com PL em Feira
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 23, 2023
Confira ??https://t.co/JStAJNGCTf pic.twitter.com/Z1fUoXbBMb
Após a divulgação de um projeto de lei que tenta proibir a instalação de radares de velocidade e semáforos em áreas de risco em Salvador, a Superintendência de Trânsito da capital baiana (Transalvador) esclarece como os equipamentos funcionam atualmente no município. Em nota, a autarquia aponta que, por questão de segurança pública, opta por descartar as infrações por avanço de sinal vermelho flagradas entre as 21h e as 5h59 do dia seguinte. Além disso, informa que a regra não se aplica ao excesso de velocidade.
A resposta foi enviada depois que o Bahia Notícias levantou o questionamento ao órgão de trânsito diante da tramitação do projeto de lei na Câmara de Vereadores de Salvador. Caso aprovada, a proposta impõe ainda a retirada dos equipamentos que já estejam em funcionamento nas localidades classificadas como "de risco e de violência" na capital baiana.
Ainda no texto enviado à reportagem, a Transalvador afirma que os radares continuam registrando as infrações por transitar acima do limite regulamentado da via, "uma vez que, a velocidade é um fator de risco que contribui tanto para a ocorrência de um acidente de trânsito, como para a severidade do mesmo, segundo a World Resources Institute (WRI), instituição global de pesquisa de práticas de desenvolvimento sustentável".
De acordo com o órgão de trânsito, "observa-se ainda que a noite e a madrugada concentram as ocorrências mais graves de trânsito, afinal, no período noturno as vias estão vazias, possibilitando aos veículos imprimirem mais velocidade". "Com base em estudos técnicos e em consonância com a compreensão de que o excesso de velocidade é a principal causa de acidentes fatais no mundo e em Salvador, a autarquia municipal tem adotado medidas para preservar vidas no trânsito", completa.
Leia abaixo o posicionamento da Transalvador:
"Em Salvador, a readequação de velocidade de algumas ruas e avenidas tem promovido mais segurança viária. Desde 2019, todos os 14 locais que tiveram as velocidades máximas readequadas apresentaram reduções no número de vítimas no trânsito. Na Av. Joana Angélica, por exemplo, houve uma redução de 71% na quantidade de vítimas após a mudança para 40km/h.
Essas estratégias, combinadas a fiscalização e a educação para o trânsito, têm sido importantes instrumentos para reduzir o número de acidentes e mortes na capital baiana. Em dez anos, Salvador registrou uma queda de cerca de 56% nas fatalidades em decorrências de acidentes de trânsito.
Por fim, a Transalvador reitera que segue empenhada em incrementar a segurança viária na capital baiana a fim de preservar mais vidas no trânsito."
O PROJETO
Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores quer proibir a instalação de radares de velocidade e semáforos em áreas de risco e de violência em Salvador. Em seu texto, a proposta impõe ainda a retirada dos equipamentos que estejam em funcionamento nestas localidades.
A matéria não aponta quais seriam as áreas de risco em questão, e caso aprovada, determina que o Poder Público deve realizar estudo para definir os pontos de risco de violência na capital baiana, levando em consideração locais com altos índices de roubo e confronto armado.
Além dos equipamentos fixos, o projeto de lei quer proibir a instalação dos chamados "radares móveis" nas áreas de risco de violência e define que as multas geradas nos locais estabelecidos sejam "nulas de pleno direito".
Na justificativa, o texto argumenta que apesar da necessidade de notificar condutores que descumprem as leis de trânsito no município para diminuir os acidentes, o "poder público não pode expor o cidadão ao risco de violência veiculada pelas mídias informativas".
O vereador e presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos (PCdoB), criticou o veto total do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), ao projeto de lei de sua autoria, que dispõe sobre a obrigatoriedade de dispositivos e regras de segurança nas instituições bancárias e financeiras da capital baiana.
“É lamentável essa atitude do prefeito, o que acaba prejudicando a população. No ano passado, ele sancionou um projeto para permitir que os bancos retirassem os vigilantes e as portas com detectores de metais das lojas e unidades de atendimento, expondo ainda mais a sociedade aos riscos de eventuais assaltos. Imagine vocês que estabelecimentos comerciais da cidade como mercadinhos, padarias, farmácias, contratam vigilantes. E bancos, que são alvos preferenciais de bandidos, estão tentando se livrar dessa atribuição. Um completo desrespeito com a população”, criticou Augusto.
O PL, explicou Vasconcelos, trata da presença obrigatória de vigilantes em todas as unidades bancárias, inclusive nas agências sem movimentação de numerário, tendo em vista que as empresas do setor financeiro têm utilizado a estratégia de transformar agências em lojas e unidades de negócio, para se manterem isentos da responsabilidade de promoção de segurança para os trabalhadores e a população.
Segundo o autor, além de buscar reduzir o desemprego que atinge a categoria dos vigilantes, também previa a obrigatoriedade de dispositivos de segurança eletrônica, como instalação de câmeras e portas com detectores de metais em todas as unidades bancárias da capital.
“Essas medidas têm sido discutidas pelo Comando Nacional dos Bancários, que tem lutado nacionalmente para reverter o alto índice de ocorrências de assaltos e explosões nas agências”, ressaltou ele.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.