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Artigos

Carlos Pignatari
Conhecimento, Renda e Conexões: O caminho para incluir produtivamente mais brasileiros no mercado
Foto: Divulgação

Conhecimento, Renda e Conexões: O caminho para incluir produtivamente mais brasileiros no mercado

Segundo dados do IBGE de 2022, temos no Brasil mais de 67 milhões de pessoas em situação de pobreza. Um problema que requer ações eficientes em várias frentes, incluindo políticas voltadas para educação e a geração de empregos e renda. De acordo com a ONU, a ODS8 tem o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades produtivas que forneçam trabalho digno à população e os dados nos mostram que devemos colocar em pauta a criação de projetos que auxiliem a população, impulsionando o ecossistema para melhores oportunidades de trabalho e renda. 

Multimídia

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM
Alvo de críticas há anos, a qualidade da malha ferroviária do estado da Bahia voltou à tona nesta segunda-feira (29), quando o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, fez duras críticas às linhas, em especial à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a classificando como “decadente”.

Entrevistas

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB
Foto: Divulgação
Passado o período da janela partidária, as legendas começam a projetar a disputa eleitoral de 2024 com as definições de candidaturas pelos quatro cantos da Bahia. E não é diferente no Partido Verde (PV), comandado no Estado por Ivanilson Gomes. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente estadual avalia a robustez do partido para a eleição.

psol

Kléber Rosa chama gestão Bruno Reis de “fracasso” e alfineta Geraldo Jr: “Sem identidade com a esquerda”
Foto: Divulgação / PSOL

“Eu acho que a gestão do prefeito é fracassada à medida em que ela não atinge o elemento central da vida das pessoas”. Essas foram as palavras que o candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), usou para definir a gestão do prefeito Bruno Reis (União). Na visão de Kleber, existem inúmeros problemas na capital baiana que passam pela gestão.

 

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Durante a entrevista ao Bahia Notícias, o candidato fez duras críticas ao prefeito e citou problemas como mobilidade urbana e segurança pública como os principais “calcanhares de Aquiles” de Bruno, chegando a dizer que o problema da violência passa pelo fato do prefeito não entender o tema de maneira mais profunda.

 

“O papel da prefeitura é fundamental no enfrentamento à violência e que o prefeito foge desse debate. Entende o problema da violência como mera questão policial. Ele não compreende que o município e gestores municipais são fundamentais nesse enfrentamento. [...] Eu acho que a gestão do prefeito é fracassada à medida em que ela não atinge o elemento central da vida das pessoas [...] Salvador é a capital com maior violência, maior desemprego, maior índice de desnutrição infantil e maior defasagem habitacional”, afirmou o candidato pelo PSOL.

 

Kleber também afirmou não entender como o prefeito consegue comemorar seus índices de aprovação - fazendo referência às recentes pesquisas que apontam Bruno como favorito à reeleição - uma vez que a cidade “vive na miséria”. Na visão do candidato, parte da população o aprova mais “por questões culturais” do que devido à avaliação do trabalho em si.

 

“O que quer um gestor? Qual é o objetivo de gerir uma cidade se não for para tirar as pessoas da condição de miséria? Se não for para garantir qualidade de vida e dignidade para todo mundo, então, para mim é uma gestão fracassada, uma gestão que não consegue enfrentar desemprego, enfrentar fome, enfrentar violência. É uma gestão fracassada. Nenhum gestor deveria comemorar índices de aprovação popular tendo as estatísticas tão cruéis como essa. Então, para mim, ele está reprovado. Por outro aspecto, as pessoas aprovam também por questões culturais, mas a gente que tem condições de analisar, que se ocupa de analisar o aspecto mais geral, não pode aprovar uma gestão dessa. A gente percebe isso como resultado de escolhas gerenciais administrativas feitas pelo prefeito”, disparou Kleber.

 

GERALDO JR.

Durante a entrevista o psolista também teceu críticas a outro candidato que irá enfrentar nas urnas: o vice-governador, Geraldo Jr. (MDB). Ela voltou a afirmar que o político, apesar de ter o apoio do PT - ao qual classificou como perigosíssimo- , não possui identificação com a esquerda e relembrou os tempos em que Geraldo Jr. foi presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, época em que era bastante alinhado com o grupo político de ACM Neto e União Brasil.

 

“O PT se dispõe a disputar a cidade pela direita, apresentando um candidato identificado com a matriz ideológica de centro direita e liberal, que entende aí esse modelo de cidade e que atende a interesses de setores econômicos. Inclusive o Geraldo é muito identificado com o próprio grupo do ACM e do Bruno Reis. Então, eu acho perigosíssimo esse movimento que o governo faz e acho que a resistência que existe hoje no campo deles dialoga com isso que eu estou falando. Pela primeira vez o campo do governo topa abrir mão da cabeça [de chapa], né? Abrir mão de uma matriz de esquerda para disputar a cidade por um outro viés ideológico. Então, eu acho isso perigosíssimo. Nesse sentido, a tarefa do PSOL ganha importância”, afirmou Kléber Rosa.

 

Disputa interna com Tâmara Azevedo, nominata do PSOL na Câmara de Vereadores, problemas na capital baiana, Geraldo Jr. e Bruno Reis. Tudo isso e muito mais foi tema da nossa entrevista da semana com o pré-candidato à prefeitura de Salvador pelo PSOL, Kleber Rosa. Confira a entrevista completa.

Domingos Brazão é acusado de infiltrar miliciano no PSOL, revela depoimento de Ronnie Lessa
Foto: Reprodução / TV Globo

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foi acusado por Ronnie Lessa em depoimento de delação premiada de ter colocado um homem infiltrado no PSOL para obter informações sobre a vereadora Marielle Franco. Lessa, ex-policial militar e um dos acusados pelo assassinato de Marielle, afirmou que Brazão teria incumbido Laerte Silva de Lima, suposto membro de uma milícia atuante no Rio de Janeiro, de espionar políticos dentro do partido. Laerte se filiou ao PSOL em 2016, apenas 20 dias após as eleições.

 

De aocrdo com informações da Agência Brasil, as acusações contra Brazão surgiram no contexto da investigação da Polícia Federal, que apontou os irmãos Brazão como mandantes do assassinato de Marielle. Segundo o relatório final da PF, Ronnie Lessa teria ouvido de Domingos Brazão que o infiltrado Laerte teria descoberto que Marielle estava orientando a população a não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia.

Justiça Eleitoral julga improcedente ação contra Bruno Reis por propaganda eleitoral antecipada na Lavagem do Bonfim
Foto: Enaldo Pinto / Bahia Notícias

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) julgou como improcedente a representação feita pelo PSOL contra o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), e a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) por suposta propaganda irregular durante a Lavagem do Bonfim. Os dois foram representados pelo advogado Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral.

 

Na representação, o PSOL alega que Bruno Reis e Ana Paula teriam praticado propaganda eleitoral antecipada no evento do dia 11 de janeiro. Na ação, o partido que faz oposição ao atual prefeito na capital baiana indicou que ambos "pretendem concorrer às eleições municipais deste ano de 2024, haja vista que são Prefeito e Vice – Prefeita da cidade do Salvador, respectivamente, sendo de conhecimento geral que os mesmos irão concorrer a reeleição, nas eleições municipais do ano de 2024".

 

"Com a intenção de se projetarem como futuro candidatos a reeleição ao pleito deste ano, os representados, aproveitaram a visibilidade da festa do Senhor do Bonfim, que fora realizada em 11 de janeiro do ano de 2024, para propagar a numeração que os representados irão utilizar em suas campanhas, qual seja o número 44", continua o PSOL.

 

Ainda de acordo com o documento apresentado, o partido sustentou que Bruno Reis "em diversos momentos no trajeto de mais 8 quilômetros, aproveitou-se da cobertura da mídia local e nacional e demonstrou com as mãos o número 44 que já estava espalhado pelo circuito da procissão do Senhor do Bonfim".

 

A defesa do prefeito e da vice-prefeita contestou os fatos apontados pelo PSOL, alegando ilegitimidade do partido para figurar no polo ativo da representação, já que faz parte de uma Federação partidária.

 

Na decisão, assinada nesta terça-feira (12), o juiz Ruy Eduardo Almeida Britto julgou improcedente a representação diante da ausência de pedidos explícitos de voto e da impossibilidade de caracterização da propaganda eleitoral antecipada. Ele determinou a extinção do feito com resolução do mérito.

Ronaldo Mansur é o novo presidente da Federação PSOL-Rede na Bahia
Foto: Divulgação / PSOL

A federação PSOL-Rede será conduzida, pelos próximos três anos, por Ronaldo Mansur, presidente estadual do PSOL e candidato a vice-governador em 2014 e 2022, Ronaldo Mansur. O nome foi oficializado e já consta no registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Da mesma tendência do deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, Ronaldo tem uma longa trajetória política como militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e dirigente nacional do PSOL. Ele substitui Elze Facchinetti, ex-presidente do PSOL na Bahia que estava à frente da federação.

 

O nome do candidato a vice no último pleito teve o apoio da coalizão formada por importantes nomes da legenda, como o deputado estadual Hilton Coelho, Jhonatas Monteiro, vereador mais votado em Feira de Santana na última eleição, da vereadora de Salvador Cleide Coutinho, da candidata do PSOL ao Senado em 2022, Tâmara Azevedo, de Hamilton Assis, Fábio Nogueira, Marcos Mendes e dos movimentos Juventude do Afronte, Fogo no Pavio, Pajeú e Rua.

 

"Temos o desafio de apresentar o nosso programa, as ideias que formam o nosso partido, para conseguir um resultado inédito nesta eleição que se aproxima. O PSOL vem se fortalecendo nos últimos anos e tenho certeza que com a unidade e com o trabalho sério, sairemos ainda maior deste processo", destacou Ronaldo.

 

"Fico feliz de ter sido escolhido para comandar a federação e pretendo nos próximos três anos me manter disponível para as conversas necessárias, ouvindo todos que fazem parte deste grupo. Somente com uma construção coletiva e respeitando os princípios que norteiam o nosso partido e a Rede, podemos propor mudanças que de fato impactem na vida das pessoas que mais precisam", complementou.

“O Psol tem uma grande oportunidade de ampliar a bancada em Salvador”, acredita Hamilton Assis
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Um dos quadros mais atuantes do Psol na Bahia, Hamilton Assis acredita que o partido tem tudo para garantir vitórias importantes nas eleições deste ano em Salvador. Em conversa com a imprensa na saída do Ilê Aiyê na noite deste sábado (10), Assis revelou que será candidato a vereador e aposta que a legenda conseguirá mais cadeiras na Câmara Municipal da capital. 


“Serei candidato a vereador. Primeiro, porque a gente acredita que o Psol tem uma grande oportunidade de ampliar a bancada. Segundo porque a candidatura de Kleber Rosa, a nossa candidatura, a candidatura do Psol, ela vai ocupar um espaço, hoje abandonado pelo PT, que é uma candidatura de oposição de esquerda”, afirmou. 


Para ele, a candidatura de Geraldo Jr. (MDB), nome apoiado pelo PT, não terá adesão da esquerda na cidade porque representa similaridade com o atual prefeito Bruno Reis (União).


“O que a gente acha é que existe uma avenida de oportunidade deixada pela adesão do PT. É uma candidatura que, na minha avaliação, é conservadora, faz parte da estrutura de sustentação do poder na cidade, e que não apresenta nenhuma alternativa. Então, é um outro administrador que vai reproduzir a mesma lógica que Bruno Reis tem reproduzido, e não vai conseguir fazer o contraponto para a gente, que é discutir as questões estruturais da desigualdade hoje em nossa cidade”, pontuou.

PSOL aprova pré-candidatura de Kleber Rosa à Prefeitura de Salvador e elege novo comando em na capital
Foto: Divulgação

O Congresso Municipal do PSOL Salvador, realizado no domingo (17), no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores (CMS), aprovou a pré-candidatura de Kleber Rosa à prefeitura de Salvador e, como vice na chapa, Miralva Alves Nascimento, mais conhecida como "Dona Mira", mulher negra, feminista, antirracista, e liderança do movimento de luta por moradia.


O Congresso elegeu também a nova presidência do Diretório da capital baiana  que ficará, nos próximos três anos, sob o comando da feminista e antirracista, Larissa Barros, filha da liderança Cris Barros, ex-presidenta do PSOL Salvador, e dirigente do "Coletivo Independentes", corrente interna do PSOL, grupo mais votado nas plenárias municipais e dirigido por Elze Facchinetti e pelo professor Franklin Oliveira.


Kleber Rosa é cientista social, ativista do movimento negro, mestre em Educação de Jovens e Adultos pela UNEB, atual coordernador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), e ex-candidato a governador da Bahia pelo PSOL nas eleições de 2021.


Kleber Rosa salienta que "uma parcela expressiva da população de Salvador está sofrendo com a insegurança alimentar, com a violência, com o déficit habitacional, com o sucateamento dos serviços públicos fundamentais". O psolista pontua que a capital baiana possui a tarifa de transporte mais cara do Nordeste e é a capital nacional do desemprego. 


A ex-candidata ao Senado pelo PSOL, Tâmara Azevedo, destaca que retirou a pré-candidatura à prefeitura de Salvador  para apoiar Kleber Rosa por acreditar na capacidade e no potencial político do psolista e  frisa a importância da "unidade" do partido. 


"Estou muito feliz com o resultado que nós tivemos hoje no partido. Pela primeira vez o partido saiu fortalecido, unificado, uma estratégia poderosa para as eleições municipais e, com certeza, vai nos possibilitar um crescimento significativo e uma melhor representação da nossa população", enfatiza Tâmara Azevedo.

Hilton Coelho despista pré-candidatura de Tâmara Azevedo em Salvador: “Não houve lançamento ainda”
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) não confirmou o possível lançamento da pré-candidatura de Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador em 2024. O parlamentar apontou que a possibilidade ainda não foi oficializada, mas que existe uma “disposição” para que isso aconteça.

 

Ao Bahia Notícias, nesta quarta-feira (22), o deputado destacou que existem chances da ideia se concretizar e elogiou a correligionária dizendo que o nome dela “não é qualquer candidatura”.

 

“Não houve lançamento da candidatura dela. O que houve foi a disposição dela, a demonstração de que ela tem disposição de ser candidata à prefeita. Isso, de fato, elevou muito o ânimo da militância em Salvador. Não é qualquer candidatura. Eu acho que é uma candidatura bastante forte e muito significativa, mas o pessoal ainda não tomou uma definição formal”, declarou o deputado ao Bahia Notícias.

 

Na última quinta-feira uma ala do PSOL apresentou a pré-candidatura de Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador. Segundo manifesto que circula internamente, a pré-candidatura de Tâmara representa uma “contribuição programática e de ação que priorize os interesses populares: uma candidatura de esquerda para superar a velha política”.

 

RUSGA COM GOVERNO JERÔNIMO

Hilton Coelho também comentou o afastamento da sigla da composição do governo Jerônimo Rodrigues (PT), tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança. 

 

Ele destacou que nenhum dos cargos entregues era de relevância e que a decisão partiu da plenária municipal em Salvador como uma forma de sinalizar as críticas ao governo Jerônimo.

 

“A saída do conselho político já se deu. A ocupação do Conselho era uma sinalização de que o PSOL pretendia contribuir com suas posições e tinha alguma expectativa de que o governo ouvisse isso. É aquela história: conselho dá a quem se pede. O governo pediu e nós topamos dar conselhos que, infelizmente, não foram ouvidos e a gente precisou dizer isso para a sociedade”, declarou Hilton Coelho.

 

Na época, a decisão do PSOL citava o Conselho Político do Governo como “um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população”.  

 

A decisão determinou que qualquer militante do PSOL que estivesse ocupando cargo de confiança no governo Jerônimo, deveria renunciar ao cargo ou se afastar do partido, sob pena de descumprir resolução congressual, o que implicaria em suspensão da condição de filiado.

 

“São cargos de quarto escalão, mas mesmo assim nós vamos ter a aplicação da decisão que indica a perda dos direitos políticos dessas pessoas que estão ocupando os cargos”, declarou o deputado estadual.

Ala do PSOL quer lançar Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador: "Candidatura de esquerda para superar velha política"
Foto: Reprodução / Redes Sociais

De olhos nas eleições municipais em 2024, setores do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apresentaram a pré-candidatura de Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador. Segundo manifesto que circula internamente, a pré-candidatura de Tâmara representa uma “contribuição programática e de ação que priorize os interesses populares: uma candidatura de esquerda para superar a velha política”.

 

Baiana, graduada em Ciências Sociais pela UFBA, e Pós-Graduada pela Universidade de Santa Catarina em Gestão de Políticas Públicas do Turismo, Tâmara Azevedo já atuou como Coordenadora Setorial do Carnaval de Salvador na Emtursa (atual Saltur – Empresa Salvador Turismo) e de Culturas Populares da Fundação Gregório de Matos, onde coordenou o Programa Capoeira Viva e o Projeto no Coração da Cidade.

 

“Uma companheira de lutas, cientista social, ambientalista, gestora pública, com uma vida dedicada às reivindicações populares. Tâmara Azevedo é o nosso nome para construir uma Capital da Resistência, uma Salvador para a maioria. É a nossa representante das reivindicações das e dos indígenas, população LGBQTIA+, pretas, pretos e mulheres. É a pessoa para propor soluções que superem vulnerabilidades, defender a cultura, as manifestações artísticas, os direitos das trabalhadoras e trabalhadores”, afirma Ronaldo Mansur, presidente estadual do PSOL.

 

Na Escola Olodum, ela foi coordenadora e na ocasião implantou o curso de Produção Cultural. Foi Gestora do Escritório Internacional de Capoeira e Turismo, sendo indicada para concorrer a um dos maiores prêmios de projetos sociais do mundo, Koldyke Fellowship do Chicago Council.

 

Foi consultora da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, onde atuou no desenvolvimento e fortalecimento do Turismo Étnico Afro e Indígena. Atualmente é Diretora Executiva da agência Bahia Turismo e Arte, única do segmento cultural voltada para o Turismo Étnico Afro e Indígena.

 

“Não somos de negociatas por troca de cargos, vantagens e possíveis ganhos pessoais. Não compactuamos com pactos que acabam prejudicando os interesses populares. Venha com Tâmara Azevedo para construir uma Salvador que seja para a maioria e não para uma chamada elite que desde a invasão portuguesa manda e desmanda em nossa terra”, concluiu Ronaldo Mansur.

VÍDEO: Vereadoras do Pretas por Salvador denunciam ataque de militante de direita em gabinete
Foto: Divulgação PSOL

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, na última quarta-feira (18), as co-vereadoras do mandato coletivo Pretas por Salvador (PSOL) denunciaram um militante de direita por atacar o seu gabinete. As imagens, publicadas pelas socialistas, mostram o militante gritando e batendo na porta. 

 

 

“Estávamos trabalhando no gabinete quando fomos ameaçados aos gritos pelo representante, que começou a esmurrar a porta do gabinete nos acusando e nos ameaçando pelo viés fundamentalista que o mesmo prega e buscando nos amedrontar. Fascista algum vai nos parar", escreveu na publicação. 

 

O coletivo relatou também que o homem já teria atacado elas em outros momentos, através das redes sociais. 

 

“O mesmo já fez vários vídeos cometendo fake news, incitando o ódio, mas dessa vez ultrapassou os limites, nos ameaçando no ambiente de trabalho. É assim que os fascistas vão nos violentando e buscando nos matar”, disse. 

 

Em nota enviada à imprensa, o Coordenador-Geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, afirmou que o atentado ao gabinete da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL), por um militante de extrema direita representa a "violência política de gênero e a ousadia do fascismo". O caso ocorreu nesta semana, em Salvador. 

 

O político solicitou que os órgãos competentes investiguem e apurem imediatamente o crime com as devidas medidas jurídicas cabíveis ao caso. 

 

"Não podemos admitir que mais situações como essa continuem a ocorrer. Infelizmente, os ataques à militância e às lideranças do PSOL são recorrentes porque fazemos um enfrentamento real ao nazifascismo e a todos os tipos de opressões do sistema capitalista. A mandata faz um trabalho sério na capital baiana de resistência ao carlismo, ao machismo, à heteronormatividade, ao racismo. Não vão conseguir nos calar!", manifestou Kleber Rosa.  

 

O PSOL divulgou também uma nota nas redes sociais, apontando que “repudia veementemente o ataque e a atitude agressiva” do homem. 

 

As vereadoras fizeram Boletim de Ocorrência e denunciaram o caso. 

Federados, Rede “aguarda” conversa por parte do PSOL para bater martelo sobre apoio nas eleições de 2024
Foto: Divulgação / PT

Após a recente decisão do PSOL Bahia, de se afastar da composição do governo Jerônimo Rodrigues (PT), o Rede Sustentabilidade, que formou federação no estado com o partido comandado por Elze Facchinetti no ano passado, ainda não se pronunciou sobre qual lado apoiará nas eleições de 2024.

 

Em conversa com o Bahia Notícias, a porta-voz da Rede na Bahia, Iaraci Dias, ressaltou a independência dos partidos e que PSOL/REDE “é uma federação e não é uma fusão, então Rede é Rede e PSOL é PSOL”.

 

Iaraci também deixou claro que a sigla entende a postura do PSOL e respeita. Mas, apesar disso, ainda não garantiu deixar de apoiar o governo. “Até o momento, a Rede não decidiu”.

 

A porta-voz informou que desde o anúncio sobre o afastamento do PSOL, ainda não houve um diálogo com a sigla, mas que espera que logo a reunião aconteça.

 

“Acredito que com essa nova direção do PSOL, eles devem nos convidar para uma conversa para a gente ajustar as ações de 2024, mas, agora, devido ao prazo, que está muito curto ainda, não paramos para conversar sobre a Federação, como vai ficar, qual a ideia do PSOL em relação às candidatura municipai, principalmente na capital, a gente ainda não teve esse debate. Estamos aguardando que eles nos convide para esse debate”, revelou.

 

Mesmo após a decisão do PSOL, a representante da Rede firmou que até o momento o partido ainda continua na base do governo a nível estadual.

 

Já do lado do PSOL, Kleber Rosa, um dos nomes cotados para a pré-candidatura à prefeitura de Salvador, diz que acredita que a Rede deve ficar do lado do partido socialista, apesar de ter autonomia para decidir sobre as alianças que devem seguir. “A nossa relação institucional com a Rede é de Federação, não interfere nesse aspecto.”


“A Rede, até onde eu sei, está na base do governo e assume cargo também lá dentro. Mas acho que eles vêm construir a candidatura com a gente e acho até que vai ter interesse em compor a chapa junto com a gente na candidatura a prefeito”, declarou ao BN.

 

O político esclareceu que, apesar da expectativa positiva, caso a Rede escolha continuar na base de Jerônimo, a decisão será legítima.

 

“Respeitamos isso e tudo depende da forma que isso será construído. O fato de estar construindo candidaturas diferentes não nos torna necessariamente inimigos. Acho que é tranquilo, mas acredito que a Rede vai estar com a gente”, afirmou.

 

Kleber Rosa também frisou que o interesse do PSOL “é ter a Rede junto com a gente e ampliar ainda mais”.

 

INÍCIO DA ALIANÇA

A aliança entre o PT e PSOL/Rede começou no 2º turno da eleição de 2022 para o governo da Bahia, quando a executiva estadual do partido decidiu apoiar Jerônimo Rodrigues contra ACM Neto (União Brasil), após o 1º turno. O candidato do partido, Kleber Rosa, acabou saindo da disputa por falta de votos.

 

Com a vitória de Jerônimo, o PSOL foi convidado a integrar o Conselho Político e indicou quadros para a gestão.

 

AFASTAMENTO PSOL-PT

O PSOL Bahia decidiu no último domingo (17), durante o 8º Congresso Estadual, o afastamento da composição do governo Jerônimo, tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança. 


Segundo a decisão, o Conselho Político do Governo é “um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população”.

 

A partir de agora, caso qualquer militante do PSOL esteja ocupando cargo de confiança no governo Jerônimo, deve proceder sua carta de renúncia ao cargo ou de afastamento do partido, sob pena de descumprir resolução congressual, o que implicará em suspensão da condição de filiado.

PSOL anuncia pré-candidatura de Kleber Rosa à prefeitura de Salvador nas eleições de 2024
Foto: Reprodução/ Redes sociais

O PSOL oficializou a pré-candidatura de Kleber Rosa à Prefeitura de Salvador nas eleições de 2024. A confirmação veio neste domingo (17), durante o 8° Congresso Estadual da sigla, que também elegeu a nova composição da diretoria executiva estadual do PSOL Bahia.


O Conselho Estadual também elegeu Ronaldo Mansur como novo presidente do partido no estado, que substituirá Elze Facchinetti.


Além da escolha, o partido também decidiu o afastamento da composição do governo Jerônimo, tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança.

 

A partir de agora, caso qualquer militante do PSOL esteja ocupando cargo de confiança no governo Jerônimo, deve proceder sua carta de renúncia ao cargo ou de afastamento do partido, sob pena de descumprir resolução congressual, o que implicará em suspensão da condição de filiado.

Hilton Coelho se pronuncia após confusão na AL-BA e defende militante do PSOL
Foto: Reprodução

O deputado estadual, Hilton Coelho (PSOL), se pronunciou na noite desta terça-feira (5) sobre a discussão que aconteceu na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), na manhã de hoje, durante uma Audiência Pública.

 

O parlamentar detalhou que a confusão começou quando o deputado Diego Castro (PL) reagiu a uma fala de uma ativista do meio ambiente, militante do PSOL, de forma agressiva. “Ele levantou, com gestos e falas agressivas..

 

Após a situação, segundo Hilton, a mulher teria reagido ao comportamento de Castro e logo depois outros militantes também se envolveram.

 

Em vídeo da sessão, é possível ouvir a militante falar, após o seu discurso de protesto, para alguém que alguém está a intimidando e logo depois começa a discussão.

 

Confira:

 

 

Durante plenária, militância do Psol protesta contra morte de Mãe Bernadete: “Parem de nos matar”
Foto: Ascom Psol

Neste domingo (20) o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) realizou plenária no auditório da Uneb, bairro do Cabula, em Salvador, e militantes protestaram contra a morte ialorixá e líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, de Simões Filho, Bernadete Pacífico. Ela foi brutalmente assassinada na última quinta-feira (17). 

 

As defesas das teses socialistas promovidas pelas correntes internas do PSOL foram marcadas por depoimentos de luto e de homenagem a Mãe Bernadete que se dedicou à luta em prol do antirracismo, do movimento quilombola, da preservação e valorização da ancestralidade negra. 

 

"A execução  de Bernadete representa a nossa execução também. Quinta-feira não foi apenas a mãe Bernadete que foi executada. Toda a militância negra da Bahia e do Brasil foi atingida com os tiros covardes. Não podemos permitir que mais um crime bárbaro fique impune. Vidas negras importam sim! Diga não ao racismo! Diga não ao genocídio do nosso povo negro! Bernadete era uma guardiã dos nossos saberes ancestrais, de nossas tradições. Bernadete presente!", destacou o secretário de Comunicação do Psol Bahia e ativista do movimento negro, Kleber Rosa. 


A plenária integra a preparação para o 8º Congresso Estadual do Psol, que acontecerá em setembro em data ainda a ser definida. As próximas plenárias serão realizadas no sábado (26), à tarde, no colégio Manoel Devoto, bairro Rio Vermelho, e domingo (27), no clube Fantoches, no largo Dois de Julho.

PT apoiará Boulos nas eleições para prefeitura de São Paulo em 2024
Foto: Divulgação

O PT  formalizou na tarde deste sábado (5) o apoio ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol) nas eleições paulistanas do ano que vem. Será a primeira vez que o PT não lançará candidato próprio para a prefeitura da capital paulista. A legenda deve indicar o pré-candidato a vice na chapa para 2024, mas o nome ainda não definido.

 

Segundo o G1, a formalização do apoio a Boulos ocorreu na sede do Sinsaúde, no bairro da Liberdade. Filiados e militantes debateram a organização partidária e tática eleitoral. Estavam presentes o pré-candidato Boulos, a presidente do PT nacional, Gleisi Hoffmann, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além de vereadores e deputados.

 

Ainda segundo informações, a formalização da pré-candidatura de Boulos para a chapa PSOL-PT é considerada por integrantes dos dois partidos como o principal marco até o momento da campanha eleitoral de 2024. Antes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tinha declarado apoio a Boulos. 

PSOL Bahia cobra investigação da morte de militante e ameaças a Hilton Coelho
Foto: Reprodução / AL-BA

A presidente do PSOL Bahia, Elze Fachinetti, cobrou neste domingo (18) as autoridades públicas por uma investigação imediata do assassinato do militante do PSOL, Estevão da Costa Rodrigues, na cidade de Nova Soure, e a ameaça sofrida pelo deputado estadual do partido, Hilton Coelho.

 

O parlamentar recebeu uma ligação em tom de ameaça no seu gabinete na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), logo após a morte de Estevão, que vinha se viabilizando como pré-candidato a prefeito do município. Estevão vinha denunciando grupos de extermínio na região, e chegou a gravar um vídeo relatando ameaças poucos dias antes do seu assassinato brutal, em via pública.

 

Hilton registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia Territorial nos Barris, em Salvador.

 

"Essa é uma tentativa de silenciar os que luta por justiça social. Estevão é uma das pessoas que fizeram da atuação política, a sua vida. Não podemos tolerar que aqueles que buscam lutar uma sociedade igualitária, sejam ameaçados, impedidos de exercer o seu papel de militante e como político eleito pelo povo", afirmou Elze, relembrando que em março completou cinco anos da morte da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro, Marielle Franco.

 

"Não é possível que, após o caso de Marielle, com repercussão internacional, um crime que segue sem resposta, a gente veja aqui do nosso lado um caso como o de Estevão e agora de Hilton. O Estado precisa garantir agora a segurança do deputado Hilton Coelho, que ele possa ir e vir e continuar o seu trabalho no Legislativo, sempre aguerrido e combativo, sem temer pela sua vida", completou.

 

Ronaldo Mansur, candidato a vice-governador na última eleição pelo PSOL, reforçou a necessidade de tratar o assunto com seriedade e acerca das desconfianças da motivação política no assassinato de Estevão.

 

"Só a investigação vai poder dizer, mas os indícios que chegaram é de que o crime teve motivação política. Estevão é conhecido na cidade e vinha ganhando popularidade por sua atuação, sempre vigilante, e em defesa dos cidadãos de Nova Soure", destacou Mansur.

 

O partido espera que nos próximos dias a ALBA e o Governo da Bahia se pronunciem tanto sobre a morte do militante do PSOL, como também acerca das ameaças sofridas por Hilton, e que apresentem ações para identificar os autores de ambos os crimes e a relação entre eles.

 

"Enquanto casos assim continuarem sem resposta, a sensação de impunidade de que nada vai acontecer, irá continuar, e crimes assim vão se repetir", lamentou o psolista.

Plenária municipal do Psol aprova unidade para fazer oposição “Bruno-bolsonarista-Neto”
Foto: Ascom Psol

O Psol Salvador realizou a primeira plenária municipal no sábado (13) e como principal deliberação aprovou unidade para fazer oposição à direita na capital baiana. A mesa do evento foi mediada pelo presidente do diretório municipal, Raimundo Calixto, e contou com a participação do ativista do movimento negro e professor da Ufba, Samuel Vida, da dirigente e militante feminista, Isadora Salomão, do dirigente Rafael Digal, que representou o mandato do deputado estadual Hilton Coelho, e da vereadora Laina Crisóstomo, da mandata coletiva  "Pretas Por Salvador". 

 

A vereadora, atual líder da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador, defendeu a importância do partido estar unido e da unificação da esquerda de uma forma geral para fazer o enfrentamento à direita e ao bolsonarismo na capital baiana. "A nossa unidade enquanto partido é fundamental para travarmos as lutas contra a  direita de Salvador que está sob o comando de Bruno-bolsonarista-Neto", frisou a parlamentar, ao pontuar também a importância do Psol lutar contra a descriminalização do aborto e a descriminalização das drogas. 

 

No encontro, o secretário de Comunicação do Psol Bahia e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos (Fetrab), Kleber Rosa, convidou a militância do partido para participar do ato público que será realizado pelo " Movimento Unificado do Servidor Público" na próxima terça-feira (16), a partir das 9h, em frente à AL-BA, em repúdio à proposta do Governo do Estado de conceder aos servidores públicos baianos reajuste linear de apenas 4%.  

 

"Diversas categorias do funcionalismo público e sindicatos vão estar presentes na ALBA. Vamos fazer uma grande manifestação. Defender o servidor público é defender a sociedade", assegurou.

 

Durante a reunião, que ocorreu na sede do Sindprev, em Nazaré, a militância ainda aprovou a realização de plenárias mensais, seminários temáticos, encontros coletivos em comunidades na capital baiana para debater sobre o movimento de moradia, PDDU, racismo ambiental, entre outras demandas populares. 

Para pacificar partido, PSOL pode lançar chapa com Kleber Rosa e Tâmara Azevedo para a prefeitura de Salvador; entenda
Foto: Divulgação

O PSOL já tem começado a se articular para lançar uma candidatura própria para disputar a prefeitura de Salvador nas eleições de 2024. No páreo do partido, os nomes de Kleber Rosa, que foi candidato ao governo da Bahia em 2022, e Tâmara Azevedo, que disputou o Senado na eleição do ano passado, são os mais fortes para o pleito. Contudo, de acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a disposição estaria causando divergências em diferentes alas do PSOL.

 

Interlocutores afirmaram ao Bahia Notícias que, para pacificar as movimentações, a legenda estaria analisando montar uma chapa com Kleber e Tâmara para a disputa em Salvador. Contudo, como as supostas negociações ainda estão no início, a composição para titular da chapa e vice ainda estaria indefinida e sequer foi discutida.

 

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O ex-candidato ao governo da Bahia, Kleber Rosa, negou que haja intrigas dentro do partido, mas confirmou que existe a possibilidade de uma chapa conjunta com Tâmara Azevedo para as eleições de 2024. Porém Rosa reforçou que ainda não há nenhuma definição do nome do PSOL para o pleito em Salvador.

 

“Na verdade não tem intriga nenhuma. Tâmara é uma liderança que se legitimou para colocar o nome dela à disposição do partido. Tem possibilidade da gente avançar com o diálogo e encontrar uma posição unificada? Tem. Tem chance de termos uma chapa, a gente já iniciou o processo de conversa, ninguém sinalizou ‘vamos fazer uma chapa junto’, mas está implícito. Mas isso não está dado que vai acontecer ou não vai acontecer”, afirmou Kleber Rosa.

 

Em contato com o Bahia Notícias, Tâmara também negou qualquer ruído interno dentro do PSOL e afirmou que não há "clima de disputa" dentro do partido. A ex-candidata ao Senado disse que apenas colocou o nome à disposição do partido para disputar as eleições.

 

“A informação das intrigas não procede. Não tem qualquer clima de disputa no partido. Conheço Kleber desde o movimento estudantil e temos uma ótima relação. Sobre as eleições, eu apenas coloquei meu nome a disposição do partido, mas o PSOL tem excelentes nomes para a disputa”, afirmou Tâmara.

Após confusão com Carballal, Laina leva cadeira de praia para sessão na Câmara; entenda crise envolvendo mandato coletivo
Foto: Matheus Simoni/ Reprodução/ Redes sociais

A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), titular do mandato coletivo Pretas por Salvador, levou uma cadeira de praia para a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador na tarde desta segunda-feira (10). De acordo com Laina, o ato foi em protesto a um caso ocorrido na última semana, quando Cleide Coutinho, covereadora do mandato, se envolveu em uma confusão com o vereador Henrique Caballal (PDT) por ocupar uma das cadeiras destinadas aos vereadores na ausência de Laina e foi retirada do plenário.

 

Nas redes sociais, Laina afirmou que na semana passada ela e sua colega foram atacadas numa tentativa de "invisibilizar a mandata coletiva", como classifica. "Tentaram nos silenciar intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira hoje decidimos levar a nossa pra Sessão Ordinária", escreveu a vereadora.

 

 

Apesar da manifestação, a sessão ordinária desta segunda foi encerrada por falta de quórum e Laina não conseguiu se pronunciar na tribuna da Casa. Em entrevista à TV Câmara, Cleide Coutinho afirmou que foi vítima de violência política durante a sessão da semana passada. Na ocasião, Carballal questionou a presença dela no local destinado aos vereadores e permitiu que uma de suas assessoras se sentasse na cadeira. A assistência militar também foi acionada para tentar conduzir Cleide para fora do espaço e a sessão chegou a ser suspensa, mas foi retomada após um acordo entre os líderes para que a questão dos mandatos coletivos dentro da CMS seja debatida.

 

Ainda durante a sessão ordinária, Henrique Carballal pediu a devolução dos salários de assessoras das covereadoras. De acordo com o edil, pelas leis o mandato coletivo não é permitido.

 

"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês. Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", disse em entrevista ao A Tarde.

 

Foto: Reprodução / TV Câmara

PSOL deve lançar nome de Kleber Rosa para disputar prefeitura de Salvador nas eleições de 2024
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O ex-candidato ao governo do Estado, Kleber Rosa, deve ser o nome do PSOL para disputar a prefeitura de Salvador nas eleições de 2024. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o nome de Kleber Rosa já estaria pacificado dentro do partido e seria quase que uma "unanimidade" por conta de seu desempenho “positivo” durante o pleito de 2022.

 

Lideranças da legenda indicaram que o próprio Kleber Rosa já teria começado a se mobilizar para receber os apoios internos para lançar a sua candidatura à prefeitura de Salvador. Ao Bahia Notícias, interlocutores também afirmaram que o deputado estadual Hilton Coelho, que também já foi candidato ao Executivo soteropolitano, não deve entrar na disputa.

 

Em contato com o BN no último dia 17, Kleber Rosa confirmou que já tem se mobilizado internamente para ser o nome do PSOL em 2024, mas disse que a confirmação do nome do partido só será divulgada após a realização de uma convenção, que deve ocorrer no segundo semestre deste ano.

 

Ele também lembrou que para ser o candidato do PSOL nas eleições de 2022 precisou disputar com outros quatro membros do partido e não descartou que possam surgir novos nomes para o pleito.

 

Outro nome ventilado nos bastidores do PSOL é o da ex-candidata ao Senado, Tâmara Azevedo. Segundo interlocutores, a ativista também agrada diversas alas do partido e “nada impede” uma chapa montada por ela e Kleber Rosa na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024.

 

Atualmente, Kleber Rosa é coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) e ocupará o cargo até, pelo menos, 2026. Ele também é fundador do Movimento dos Policiais Antifascismo, além de atuar como professor e policial civil.

 

Enquanto disputava o governo da Bahia nas eleições de 2022, Kleber recebeu 25.362 votos em Salvador. Tâmara, que concorreu ao Senado no ano passado, foi escolhida por 58.521 soteropolitanos.

Câmara dos Deputados homenageia a vereadora Marielle Franco
Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados homenageou, durante sessão solene desta quarta-feira (15), a vereadora Marielle Franco (Psol), que foi assassinada em março de 2018. Esse mês completa 5 anos do crime, que segue sem resposta sobre quem mandou matar a vereadora do Rio de Janeiro.

 

Solicitada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a sessão contou com a presença de diversas lideranças femininas que levaram flores de girassol em homenagem a Marielle Franco. "Desde 2018, em diversas partes do mundo, entre universidades, praças, casas legislativas e favelas onde Marielle tem sido homenageada de muitas maneiras, pergunta-se diariamente: quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?”, afirmou a deputada.

 

Ministros também estiveram presentes na sessão como a irmã de Marielle, Anielle Franco, que agradeceu a Casa pela homenagem e se emocionou ao falar da irmã.

 

“Ainda é difícil pra mim falar dela no tempo passado, mas ela continua sendo pra mim força, pluralidade e afeto. E ela sempre fez política da melhor maneira possível e sempre me inspira e vai ser minha líder pra sempre. Enquanto a gente tiver forças e sangue a gente vai lutar para manter a memória e o legado dela”, disse irmã de Marielle.

 

Anielle também comentou sobre o crime ainda seguir sem resposta. “Enquanto a gente não responder quem mandou matar a Marielle a gente segue com essa democracia fragilizada e eu espero realmente que a gente não tenha que ficar mais 5 anos pra esperar alguma resposta dos mandantes”, pontuou Anielle.

 

Sílvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania também esteve presente e falou sobre a importância da elucidação do crime.

 

“Não existe a possibilidade do Brasil superar a desigualdade, o autoritarismo, avançar como uma sociedade verdadeira democrática e superar o racismo se nós não nos comprometermos enquanto sociedade com a elucidação do assassinato de Marielle Franco”, destacou Sílvio Almeida.

 

MINUTO DE SILÊNCIO NO PLANALTO

 

Na terça-feira (14), em que se completou 5 anos desde o crime, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros se reuniram no Palácio do Planalto e fizeram um minuto de silêncio em homenagem a vereadora assassinada.

 

"Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson", escreveu Lula em uma rede social ao divulgar o vídeo da homenagem.

 

Anielle Franco, irmã de Marielle, é a atual ministra de Igualdade Racial e esteve presente na homenagem, onde se emocionou e agradeceu o empenho do governo na solução do caso.

 

Em fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o inquérito será reaberto e criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes.

 

De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.

 

A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).

Presidente do Psol de Ilhéus, Jorge Luiz morre em decorrência de tumor na cabeça
Foto: Divulgação

O presidente do Psol de Ilhéus, o militante Jorge Luiz, morreu na manhã desta quinta-feira (9) por conta de complicações de saúde causadas por um tumor na cabeça. Jorge Luiz enfrentava o tumor há cerca de dois anos e sofria com debilitações físicas.

 

Em nota, o diretório estadual do Psol lamentou a morte do presidente de Ilhéus e ressaltou sua atuação dentro do partido, mesmo quando enfrentava problemas de saúde.

 

“Servidor público, Jorge Luiz foi um grande amigo, pai e companheiro. Sua trajetória foi marcada por uma atuação gigante na construção do PSOL na Bahia e um entusiasta na luta do Povo. Jorge Luiz era um camarada que sempre podíamos contar. Estava presente em todas as frentes de lutas, mesmo ainda em estado debilitado de saúde”, disse o Psol.

 

O corpo de Jorge Luiz está sendo velado no SAF, em Vitória da Conquista, e será sepultado no Cemitério Reviver, em frente à entrada do Teotônio Vilela, em Ilhéus, às 16h, nesta quinta-feira (9).

Governo federal nomeia ex-filiada ao Psol para diretoria na Secult
Foto: Reprodução / Instagram

Uma ex-filiada ao Psol - partido combatido por bolsonaristas - foi nomeada, nesta quarta-feira (24), para um cargo no governo federal. De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, Flavia Lima assumiu a Diretoria de Fomento Indireto da Secretaria Especial de Cultura, pasta comandada por Mario Frias.

 

Ainda segundo a publicação, Flavia entrou para o Psol em 2006, tendo concorrido ao cargo de vereadora do Rio de Janeiro em 2008, mas não conseguiu votos suficientes para ser eleita. Em outubro de 2019, segundo dados do TSE, a filiação dela teve cancelamento automático.

 

A nova diretora da Secult é fundadora do Fórum Faz Cultura, movimento que se classifica como apartidário, democrático, nacional, "com foco principal na transparência, democratização do fomento, valorização dos profissionais e melhores políticas públicas."

 

Também de acordo com a coluna, Flavia é próxima ao deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e o ajudou na CPI da Lei Rouanet. Ela integrou ainda a Comissão de Cultura da gestão Crivella na prefeitura do Rio de Janeiro, como representante da sociedade civil.

Governo Bolsonaro cogita fundir Agência Nacional do Cinema e Anatel
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em resposta a um requerimento de informações protocolado pela bancada do Psol, em novembro de 2020, o governo Bolsonaro assumiu que cogita fundir a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

 

De acordo com informações levantadas pela coluna na Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, em um documento de dezembro de 2020 o Ministério das Comunicações admite que o tema não faz parte das atribuições do grupo de trabalho que revê o marco legal dos serviços de TV por assinatura instaurado em portaria, mas reconhece que “seria possível, entretanto, que o grupo abordasse o tema de maneira preliminar em seus estudos, trazendo, por exemplo, subsídios, diagnósticos ou requisitos iniciais necessários a uma possível concretização desta recomendação”.

 

No relatório a MC diz ainda que “nesse sentido, caso o grupo de trabalho decida abordar o tema, a participação da Ancine e da Secretaria Especial da Cultura como órgãos convidados será fundamental”. 

TSE dá parecer negativo em consulta do PSOL sobre realização de 'livemícios' com artistas
Foto: Reprodução / José Cruz / Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu parecer negativo a uma consulta realizada pelo PSOL para saber sobre a legalidade na realização de apresentações de candidatos junto com artistas não remunerados em plataforma digital, os "livemícios".

 

Conforme publicou o blog de Lauro Jardim em O Globo, o TSE considerou em seu parecer que as apresentações se assemelham aos showmícios. Segundo o tribunal, por proporcionarem "entretenimento, divertimento e recreação" aos espectadores, as lives se enquadram na Lei das Eleições, que proíbe a realização de showmício para promoção de candidatos e a apresentação remunerada ou não de artistas.

 

A produtora Paula Lavigne, que é esposa de Caetano Veloso, era uma das interessadas na realização de lives eleitorais. Ela pretendia fazer eventos em apoio à chapa que deve disputar as eleições em São Paulo pelo PSOL, com Guilherme Boulos à frente e a deputada Luiza Erundina como vice (veja aqui).

 

Em 2018 o PSOL, o PSB e o PT entraram com uma ação no STF propondo a liberação de showmícios, com a apresentação dos artistas não remunerada. A ação está desde 2019 com o relator, o ministro Luiz Fux.

Artistas assinam pedido de impeachment de Bolsonaro protocolado pelo Psol
Fotos: Divulgação

Artistas e celebridades endossaram o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro protocolado por deputados do Psol, após o presidente descumprir protocolos contra o coronavírus e incentivar o contato físico em meio à pandemia.

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, o ator Caio Blat, os cantores Chico César, Leoni, Maria Rita, Edgard Scandurra e o youtuber Felipe Neto assinaram o documento, que já tinha apoio de nomes como Zélia Duncan, Vladimir Safatle e Gregorio Duvivier.

 

Ainda de acordo com a publicação, o grupo conta com a adesão de mais de 200 figuras públicas, que entraram como co-autoras do pedido protocolado pelos deputados do PSOL Fernanda Malchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP), David Miranda (RJ) e Luciana Genro (RS) na semana passada.

 

Além do pedido de impeachment, os parlamentares lançaram também uma petição online pró-impedimento do presidente, que até a manhã da última quinta-feira (26) reunia cerca de 750 mil assinaturas.

Trajetória da vereadora Marielle Franco será contada em filme
Foto: Reprodução / Youtube

A vereadora Marielle Franco (PSOL) que foi assassinada na quarta-feira (14), terá sua história contada através de um filme. A produtora Paula Barreto está à frente desse projeto, junto aos roteiristas João Paulo Reys e Flávia Guimarães. De acordo com o site Adoro Cinema, o diretor ainda não foi escolhido, mas o elenco e equipe-técnica será formado por moradores do Complexo da Maré, local onde Marielle nasceu e morou por muito tempo. A obra, que terá a trilha sonora original assinada por Jorge Mautner, deve contar a história desde o crescimento da vereadora e também sobre a sua entrada no “mundo” político. “O que importa, agora, são os seus ideais. Fiquei assustada quando entrei no Facebook e vi a quantidade de haters. Muita gente a denegrindo, sem saber se as informações são verdadeiras ou não. As pessoas não se preocupam em saber de onde vem a notícias. Há milhares de Marielles no Brasil, precisamos contar essa história”, disse Paula em entrevista ao jornal O Globo. 

Katy Perry recebe família de Marielle no palco e faz homenagem à vereadora em show no Rio
Foto: Reprodução / Facebook

Durante sua apresentação, neste domingo (18), no Rio de Janeiro, a cantora americana Katy Perry prestou uma homenagem à vereadora e ativista Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada a tiros na última quarta-feira (14), junto com o motorista Anderson Gomes, no centro da cidade. Uma foto de Marielle foi projetada em um telão ao fundo do palco, enquanto a cantora se ajoelhava em reverência. Durante o tributo, o público gritava o nome da vereadora e clamava por justiça.

 


A cantora recebeu a irmã e a filha de Marielle Franco | Foto: Reprodução / Facebook

 

Em seguida, Katy Perry convidou a irmã e a filha da edil para subir ao palco. “Dos Estados Unidos, estamos solidários a vocês. Nós amamos vocês, e nossos corações estão partidos. Nós vemos vocês e amamos vocês”, disse a cantora, em seguida dando a palavra à irmã de Marielle, que agradeceu o apoio de todos e puxou: “Marielle, presente!”, “Anderson, presente!”. 

 

Confira vídeo da homenagem:

Artistas baianos lamentam morte de Marielle Franco, vereadora executada no Rio 
Caetano foi um dos baianos a se manifestar | Foto: Reprodução / Instagram

A morte da ativista e vereador do PSOL, Mariele Franco, na noite desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro (clique aqui), gerou diversas manifestações de artistas de todo o país, inclusive os baianos.  Caetano Veloso usou a música para homenageá-la. Em um vídeo ele tocou a canção “Estou Triste”, faixa do disco “Abraçaço”, que tem entre os versos: “Sinto o peito vazio e ainda assim farto / Estou triste, tão triste / E o lugar mais frio do rio é o meu quarto”.

 

 

O ator e apresentador Ciro Sales, que atualmente vive na cidade, foi um dos que lamentaram o ocorrido. “É triste. Revoltante. E é tão claro. Marielle milita pelos direitos humanos. Marielle é eleita vereadora. Marielle é nomeada integrante de comissão designada para acompanhar a intervenção militar no Rio de Janeiro. Mmarielle denuncia a truculência da polícia militar. Marielle é executada a tiros no centro da cidade. (pausa grávida, de indignação e de medo). Os tempos são sombrios, e os recados estão claros. O que mais vamos esperar? Amanhã, 17h, estarei caminhando da Alerj à Cinelândia junto a muitos. Se não agora, quando?”, escreveu no Facebook. O ator Danilo Ferreira, também radicado no Rio, fez uma postagem emocionada sobre o caso: “Tiraram a vida de Marielle Franco. Assassinaram uma guerreira. Por ser negra, por ser mulher e por ser guerreira. Marielle dedicou sua vida à luta contra a injustiça e a barbárie. Isso não pode ficar assim. Não podemos nos calar!”.


De Salvador, outros nomes também se manifestaram. Em uma postagem na qual a vereadora aparece em uma manifestação contra o feminicídio, o músico Jarbas Bittencourt questiona: "Quem matou Marielle Franco?". O ator e dramaturgo Aldri Anunciação postou seu manifesto e convocou a população para se mobilizar: “O que é isso? Que intervenção é essa no Rio? A barbárie não deve se tornar um procedimento de controle... não é bom pra nenhum dos lados... pois vira um jogo de ação-reação! Isso não poderia ter acontecido com a vereadora MARIELLE! Uma voz não é uma voz... Uma voz são várias vozes! E as vozes têm eco e multiplicam-se! Vamos!”.

 


O vocalista da banda Maglore, Teago Oliveira, que vive em São Paulo, também comentou: “Dos maiores absurdos infelizmente cotidianos. As coisas já passaram do limite. Tem tempo. Do jeito que já controlaram tudo tem que pressionar muito pra não abafarem. Que situação, velho”. E em uma nova postagem questionou o contexto da morte. "É uma absurda coincidência Marielle Franco ser relatora da CPI que investiga a intervenção militar no rio e ser executada dias depois de postar denúncias".

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Suspeito que tem ministro que não volta mais pra Salvador. O Ferragamo ficou com ciúme por perder a atenção das eleitoras. Já Card é um homem que gosta de estar preparado pra tudo. Inclusive para surpreender do Cavalo do Cão. Mas quando você acha que não dá pra piorar, vem a equipe do Cacique pra provar que a inteligência artificial traz riscos terríveis... pros nossos ouvidos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Paulo Pimenta

Paulo Pimenta
Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

"Maior catástrofe meteorológica da história do Rio Grande do Sul". 

 

Disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, ao comentar sobre as chuvas no estado do Rio Grande do Sul. 

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