Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Salvador

Notícia

Hamilton Assis compara atuação dos ambulantes no Carnaval com trabalho análogo a escravidão: “Sem direitos”

Por Eduarda Pinto / Leonardo Almeida

Hamilton Assis compara atuação dos ambulantes no Carnaval com trabalho análogo a escravidão: “Sem direitos”
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

O vereador Hamilton Assis (Psol) teceu críticas as condições de trabalho dos ambulantes durante o Carnaval e afirmou que a situação dos trabalhadores é análogo à escravidão. Em entrevista ao Bahia Notícias, o edil disse que os colaboradores da folia não possuem a garantia do “mínimo” e criticou o discurso que enquadra os ambulantes como “empreendedores”.

 

“Virou moda agora dizer que todas as pessoas são empreendedoras. É uma falácia completa, porque eu considero esse tipo de trabalho, na realidade que a gente vive hoje, um trabalho análogo à escravidão. Porque é um trabalho sem direitos, que não garante as condições mínimas que essas pessoas trabalhem e nem o próprio Estado que deveria proteger, digo o Estado a prefeitura e o município, cria as condições dignas para que essas pessoas possam exercer o seu trabalho”, disse Hamilton.

 

O vereador do Psol foi questionado também sobre a fiscalização da Câmara sobre a proteção das crianças e adolescentes durante o período do Carnaval, visto que a prefeitura e o Ministério Pública (MP-BA) fecharam acordo para tratar da supervisão dos menores de idade. Em resposta, Hamilton relembrou que sugeriu a criação da Comissão Especial do Direito da Criança e ressaltou o trabalho dos órgãos públicos.

 

“Particularmente propus aqui nessa Casa a reedição de uma Comissão Especial do Direito da Criança e do Adolescente e a gente vai estar acompanhando esse processo no circuito do Carnaval. Já existem vários órgãos, inclusive articulado com o Conselho Tutelar, que vão estar acompanhando dentro do circuito situações que envolvam a vulnerabilidade de crianças que estão dentro do Carnaval, principalmente aquelas que estão trabalhando ou aquelas que estão junto com seus pais, por falta do lugar onde elas possam estar protegidas”, afirmou Hamilton.