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Presidente da Fieb defende integração ferroviária na Bahia como ativo de investimentos

Por Eduarda Pinto

Presidente da Fieb defende integração ferroviária na Bahia como ativo de investimentos
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, ressaltou a importância da criação de soluções integradas para transformar a Bahia em uma referência no comércio interno e externo. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (30), o gestor atualizou o andamento do ferroviário da Bahia, ainda em implantação. 

 

“Ferrovia, de fato, é um ativo relacionado a atratividade para buscar investimentos, fundamental para que Bahia venha a ter [recursos], não só, trazer de outros estados para cá, mas levar daqui para lá. Pois a gente sabe que para distâncias longas a rodovia é a solução”, diz. 

 

Ele contextualiza que o estado tem dois projetos não finalizados: A FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica). No caso da FIOL, o projeto ligaria o porto de Ilhéus, no sul baiano, ao estado do Tocantins, onde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia Centro-Oeste. Dentro da Bahia, o sistema estaria divido em três fases: FIOL 1, entre Ilhéus e Caetité; FIOL 2, entre Caetité e Barreiras; e FIOL 3, entre Barreiras e Figueirópolis, no Tocantins. 

 

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“A FIOL é uma ferrovia que nasceu como obra pública e chegou um momento em que a Valec, que era a empresa responsável por ela, parou as obras. No governo anterior [Bolsonaro], o trecho, que hoje chama FIOL 1, foi transformada em uma PPP [Parceria Público Privada], sob a gestão da Bamin. A Bamin tem correlação com a Rússia e em função da guerra não deu continuidade ao investimento e essa obra hoje está parada”, explica do representante das indústrias baianas. 

 

“Aí nós temos a FIOL 2, que continua como obra pública, continua em andamento e dizem que vai estar pronta em 2027. Mas se ficar pronta a FIOL 2 sem a FIOL 1, tem funcionalidade? Não tem. E temos a discussão da FIOL 3, que ligaria o trecho da FIOL 2 com a FICO, a ferrovia Centro-Oeste, que cria uma perspectiva de interligação de ponta a ponta, de Ilhéus ao Peru, mas no momento atual traz do oeste do Brasil, que é um grande produtor de grãos, a possibilidade de trazer essas cargas para a Bahia”, completa o Carlos Passos. 

 

“Isso está em processo de audiência pública e vai objeto de licitação”, conta. “Eu sou testemunha dos esforços que lideranças politicas da Bahia tem feito em busca de soluções para o projeto FIOL 1 e porto, sempre nessa discussão e na busca do equacionamento de viabilização”, defende. 

 

O presidente da FIEB explica ainda que os ganhos não objetivos. Para ele, a necessidade da consolidação da malha ferroviária também perpassa a segurança dos negócios. 

 

“Os efeitos, além dos efeitos diretos, temos os efeitos indiretos que uma ferrovia bem operada pode trazer a todo o sistema de integração de modais. Porque não vai ter isso, não existe uma rodovia que saia da porta da fábrica e deixe na porta de outro lugar, sempre vai existir a necessidade das interligações dos modais rodoviários, portuários ou aéreos”, conclui. 

 

Confira o trecho da entrevista: