Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"
O prefeito Bruno Reis rebateu, nesta quinta-feira (16), críticas que recebe de opositores políticos e nas redes sociais em relação a falta de árvores e a projetos de viadutos na cidade. Reis participou nesta manhã da abertura do 2º Congresso de Direito e Sustentabilidade, que acontece até esta sexta-feira (17) no Hotel Wish da Bahia.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

boipeba

"Megaempreendimento" de Marinho e Armínio Fraga em Boipeba é “incompatível com legislação”, diz SPU
Foto: Reprodução / UNA BV

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) concluiu que oprojeto turístico-imobiliário privado de grande porte não atende aos requisitos legais para ser instalado em terras públicas da União na ilha de Boipeba, no litoral sul da Bahia. 

 

Alvo de críticas por alterações no meio ambiente, o empreendimento tem como sócios José Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, e Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso.

 

O despacho, assinado em dezembro pela secretária-substituta da SPU, Carolina Gabas Stuchi, indicam que o empreendimento Ponta dos Castelhanos, é “incompatível com a legislação” para áreas públicas da União. As informações foram publicadas pelo site O Eco.


A autarquia diz que aquelas terras não podem ser parceladas, que implantar píers e demais estruturas náuticas depende de permissão federal e que deve ser delimitado o território da comunidade tradicional de Cova da Onça. Ela fica no sul da ilha, entre o Atlântico e o imóvel Ponta dos Castelhanos.


No documento, a autarquia ressalta que não “há mais que se falar em medida cautelar suspendendo a realização de obras, mas sim de uma medida definitiva vedando qualquer intervenção relacionada a projetos que tenham como escopo o parcelamento da área”.


O projeto havia sido embargado pela SPU em abril do ano passado. Desde então, o órgão assegurou ter executado “diligências administrativas e jurídicas necessárias relacionadas ao tema, bem como tornar franqueada a manifestação dos interessados no processo”.


Para o movimento Salve Boipeba, a posição da SPU federal sobre o Ponta dos Castelhanos considera a luta coletiva por respeito aos direitos socioambientais na ilha, especialmente das comunidades tradicionais que vivem e usam recursos naturais em variados pontos do território e litoral.


“É gratificante ver as instituições públicas trabalhando com respeito à Constituição e aos clamores da sociedade civil. É um momento de celebração, mas seguimos vigilantes”, diz nota do movimento à reportagem. 

Marinheiro preso por acidente entre lanchas em Boipeba é solto após exame apontar que ele não estava bêbado
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O marinheiro auxiliar Aldair do Rosário do Amor Divino, foi solto, nesta quarta-feira (10), após ter sido acusado por ato atentatório contra embarcação qualificado, referente ao acidente entre duas lanchas em Boipeba. A prisão preventiva do marinheiro foi decretada no último dia 2, cerca de quatro dias depois do acidente, em 29 de dezembro. 

 

Segundo o advogado de Aldair, Israel Ventura, o acusado foi submetido ao exame do etilômetro, para indicar a taxa e a concentração de álcool no organismo no dia do acidente. O laudo, disponibilizado ao Bahia Notícias, apontou que o marinheiro não estava sob efeito de álcool na ocasião. 

 

O marinheiro era o responsável pela condução da embarcação Bicudinha 3 que colidiu com a lancha Dattoli 12, durante o trecho chamado de Tapera, entre Valença e Boipeba. As duas vítimas do acidente, identificadas como Mário André Machado Cabral, de 34 anos, e Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, estavam na Dattoli 12 e morreram no local. 

 

LEIA MAIS:

 

Atualmente, Aldair responde por duas vias de inquérito, um na Polícia Civil e outro na Capitania dos Portos da Bahia (CPBA). Quando procurada pela reportagem, a CPBA não se pronunciou sobre o laudo ou a liberação do acusado.

Marinheiro envolvido em acidente entre lanchas em Boipeba tem prisão preventiva decretada
Foto: Reprodução / Redes sociais

O marinheiro envolvido no acidente entre duas lanchas em Boipeba, no município de Cairu, interior da Bahia, no dia 29 de dezembro, teve a prisão convertida para preventiva nesta terça-feira (2). A tragédia deixou duas pessoas mortas.

 

Segundo informações passadas pelo delegado José Raimundo Nery Pinto, responsável pelo caso, o marinheiro Aldir do Rosário do Amor Divino vai ser transferido para o presídio de Valença ainda nesta quarta (3). O homem ficará à disposição da Justiça.

 

O condutor da lancha apresentava sinais de embriaguez no momento da prisão em flagrante. Ainda conforme o delegado, o homem tinha costume de ingerir bebida alcoólica e pilotar embarcações. "Pelo que ficou apurado, o marinheiro da lancha Bicudinha 3 já é contumaz na prática em conduzir a embarcação fazendo ingestão de bebida alcoólica", afirmou.

 

O marinheiro pilotava a embarcação Bicudinha 3 que colidiu com a lancha Dattoli 12, onde estavam as duas vítimas fatais, durante o trecho chamado de Tapera, entre Valença e Boipeba. Elas foram identificadas como Mário André Machado Cabral, de 34 anos, natural de Alagoas; e a goianiense Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, que veio de São Paulo.

 

LEIA TAMBÉM:

Marido estava em retiro quando soube da morte de bióloga no acidente entre lanchas em Boipeba
Foto: Reprodução / Instagram

O advogado e músico João Yuji disse que estava em um retiro quando recebeu a notícia da morte da esposa, Laryssa Galantini. A goianiense foi uma das duas vítimas fatais do acidente entre lanchas em Boipeba. A informação é do site g1.

 

"Eu estava no retiro de absoluto silêncio durante 10 dias, recebi a notícia enquanto estava lá", disse.

 

João Yuji contou que havia passado o Natal com Laryssa em São Paulo. Eles ficaram juntos por sete dias. Depois, ele seguiu para o retiro, enquanto ela viajou para a Bahia.

 

"Tivemos uma relação de muita confiança, fizemos muita coisa juntos durante oito anos. A gente travou muitas batalhas. Ela foi uma parceira de vida", afirmou.

 

Laryssa estava na lancha Dattoli 12 que faziam a travessia entre as cidades de Valença e Boipeba, na última sexta-feira (29), e colidiu com a Bicudinha 3. Além dela, o advogado Mario André Machado Cabral, de 34 anos, também acabou morrendo no acidente.

Advogado morto na tragédia em Boipeba será enterrado em Fortaleza
Foto: Reprodução

Uma das duas vítimas fatais do acidente entre lanchas em Boipeba, o corpo do advogado Mario André Machado Cabral, de 34 anos, será enterrado em Fortaleza. O velório está marcado para acontecer nesta segunda-feira (1º). A informação é do site G1.

 

Natural de Alagoas, Mario André estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ele era mestre pela Universidade de Nova York (NYU) e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), com relevante atuação na área do Direito Econômico, além de pesquisador de pós-doutorado na Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito SP) e na USP, e parceiro da Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro (RDM).

 

Mario André estava na lancha Dattoli 12 que faziam a travessia entre as cidades de Valença e Boipeba, na última sexta-feira (29) e colidiu com a Bicudinha 3. Além dele, a goianiense Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, que veio de São Paulo, também morreu no acidente.

Marinheiro que causou tragédia em Boipeba sempre bebia quando pilotava, diz delegado
Foto: Reprodução / Redes sociais

O marinheiro que causou o acidente entre duas lanchas em Boipeba, no município de Cairu, interior da Bahia, tinha costume de ingerir bebida alcoólica e pilotar embarcações. A informação é do Correio. A declaração foi dada pelo delegado José Raimundo Nery Pinto. A tragédia aconteceu nesta sexta-feira (29) e deixou duas pessoas mortas.

 

"Pelo que ficou apurado, o marinheiro da lancha Bicudinha III já é contumaz na prática em conduzir a embarcação fazendo ingestão de bebida alcoólica", afirmou.

 

O marinheiro pilotava a embarcação Bicudinha 3 que colidiu com a lancha Dattoli 12, onde estavam as duas vítimas fatais, durante o trecho chamado de Tapera, entre Valença e Boipeba. Elas foram identificadas como Mário André Machado Cabral, de 34 anos, natural de Alagoas; e a goianiense Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, que veio de São Paulo.

 

O piloto da Bicudinha 3 foi autuado em flagrante pelos crimes de expor a perigo embarcação causando naufrágio e lesão corporal com morte. Ele apresentava sinais de embriaguez e foi levado para a cadeia de Valença. O marinheiro deve ser transferido para um presídio onde deve aguardar o julgamento do processo.

 

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil e a Capitania dos Portos vão intensificar as ações para evitar novos acidentes.

Turista é resgatada e levada para hospital após naufrágio em Boipeba; marinheiro deve ser levado para presídio
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A mulher que estava na lancha que naufragou no mar de Boipeba, em Cairu, no Baixo Sul baiano, foi localizada. Após o resgate, ela foi levada para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde segue internada neste sábado (30). O estado de saúde dela é estável e não há risco de morte.

 

Um marinheiro, da lancha Dattoli 12, também ficou ferido e foi levado para o Hospital de Valença. O homem deve receber alta ainda neste sábado. As informações são do delegado e coordenador regional da 5ª Coorpin, José Raimundo Nery Pinto. Outras pessoas ficaram feridas, mas já foram liberadas.

 

Na tarde desta sexta-feira (29), duas embarcações colidiram na altura da localidade de Tapera, já perto de Boipeba. Duas pessoas que estavam na lancha Dattoli 12, que naufragou, morreram. Elas foram identificadas como Mário André Machado Cabral, de 34 anos, natural de Alagoas; e Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, oriunda de São Paulo.

 

O marinheiro da embarcação Bicudinha 3 foi preso em flagrante. O homem, que apresentava sinais de embriaguez, foi levado para a cadeia de Valença e deve ser transferido para um presídio onde deve aguardar o julgamento do processo.

 

No momento da colisão, a Dattoli 12 trafegava no sentido Valença-Boipeba, levando 12 passageiros; enquanto Bicudinha 3 fazia o sentido oposto.

Acidente com duas lanchas em Boipeba deixa dois mortos
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um acidente entre duas lanchas em Boipeba, uma ilha pertencente ao município de Cairu, no litoral do estado, deixou duas vítimas, que segundo informações preliminares, seriam um casal de turistas argentinos. O acidente foi confirmado pela Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), órgão da Marinah do Brasil. 

 

O acidente teria ocorrido por volta das 15h30, quando as lanchas, sendo uma delas de Morro de São Paulo, teriam se chocado e partido uma delas ao meio. Em imagens enviadas por leitores do Bahia Notícias, é possível ver os navegantes se aproximando do local para ajudar as vítimas. 

 

Até o momento, não há mais informações sobre a identidade das vítimas ou a causa do acidente. Em nota, a Capitania dos Portos afirmou que enviou, imediatamente, militares ao local para apurar o ocorrido e alegou que será  e instaurado um inquérito para apurar as causas do acidente.

 

Em nota, a Polícia Civil também se manifestou sobre o acidente informando que "o condutor da lancha que se chocou nesta sexta-feira (29), no Distrito de Boipeba, foi conduzido em flagrante para a Delegacia Territorial de Cairú,  onde ficará custodiado à disposição da Justiça.  Conforme informações preliminares,  dois homens, sem identificação formal,  morreram e uma mulher segue desaparecida, após uma lancha colidir com outra. O condutor apresentava sinais de embriaguez. As guias periciais foram expedidas. As buscas pela terceira vítima estão em andamento", concluiu. 

 

(Atualizada às 19h42)

Setur anuncia nova linha de voo entre Salvador e Boipeba
Foto: Divulgação / Setur-BA

A Secretária de Turismo da Bahia (Setur-BA) anunciou, nesta sexta-feira (01), uma nova linha aérea entre Salvador e a Costa do Dendê. O voo de 25 minutos entre a capital baiana e Boipeba, destino paradisíaco, no distrito de Cairu, será operado a partir de 14 de dezembro. 

 

Segundo a Setur, os voos serão disponibilizados duas vezes por semana, às segundas e quintas-feiras, em aeronave Caravan, com capacidade para nove passageiros. As passagens para o voo que será lançado na próxima terça-feira (05), já estão disponíveis para a compra no site.

 

O titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, afirma que o lançamento deve impulsionar o turismo na região. "A Costa do Dendê guarda belezas naturais ainda pouco conhecidas. Após a consolidação de Morro de São Paulo como um dos destinos mais procurados do país, Boipeba e outros vilarejos vizinhos serão redescobertos pelos viajantes e entrarão em um novo ciclo de desenvolvimento turístico, estimulado pela conectividade aérea com Salvador e suas conexões nacionais e internacionais", ressalta.

 

Boipeba é um destino procurado entre os brasileiros, principalmente pelos atrativos do arquipélago de Tinharé, com praias cristalinas, recifes de corais, manguezais e vegetação nativa, além da rica gastronomia regional.

Alvo de críticas, resort de luxo em Boipeba fica ameaçado com certificação quilombola de área
Foto: Reprodução / UNA BV

Com a certificação de Boipeba, no Baixo Sul, como comunidade quilombola, a construção de um resort de luxo na Ponta dos Castelhanos fica mais uma vez ameaçado de sair do papel. Alvo de críticas por alterações no meio ambiente, o empreendimento tem como sócios José Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, e Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso.

 

Segundo um advogado ouvido pelo Bahia Notícias, a situação leva mais insegurança jurídica, o que diminui as expectativas de levar o projeto adiante. “Com a área ficando como remanescente de quilombo, o direito de posse vai para a comunidade e sai de nome do particular. Isso inviabiliza o empreendimento porque ninguém vai colocar dinheiro sabendo que a obra pode ficar parada”, disse.

 

Antes, uma licença ambiental autorizada pelo Inema [Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos] tinha permitido as obras. Depois, o projeto foi alvo de críticas da comunidade local e de uma ação do Ministério Público Federal (MPF) e teve a licença suspensa pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

 

Na ocasião, os procuradores da República Ramiro Rockenbach e Paulo Marques apontaram que as medidas tinham como objetivo assegurar a devida proteção aos direitos dos povos e comunidades tradicionais e que a atuação do Inema teria criado obstáculo ao modo de ser, viver e existir das comunidades tradicionais na Bahia.

 

Quando foi idealizado, o resort previa o uso de 20% da Ilha de Boipeba e contaria com um aeródromo com pista de 1,2 km, campos de golfe, píer, construção de casas com acesso direto à praia, entre outros itens. 

Comunidade de Boipeba é certificada pela Fundação Palmares como remanescente de quilombo
Foto: Prefeitura Municipal de Cairu

A Comunidade de Boipeba, no município de Cairu, no sul da Bahia, foi reconhecida e certificada pela Fundação Cultural Palmares como remanescente de quilombo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20) e será registrada no Livro de Cadastro Geral. As informações são da Agência Brasil.

 

Boipeba também é o nome da ilha onde vivem quatro comunidades quilombolas: a que recebe o mesmo nome do lugar, a de Moreré, Monte Alegre e a de São Sebastião, conhecida como Cova da Onça. A ilha, por sua vez, integra o município arquipélago de Cairu, formado pelas ilhas de Tinharé, Cairu, Boipeba e outras que somam 17.761 habitantes, segundo o Censo de 2022.

 

Segundo o morador do local, Benedito da Paixão Santos, conhecido como Bio, a notícia de que o certificado está publicado foi recebida com muita felicidade pelas 190 famílias que vivem na ilha de Boipeba. “Teve gente que até chorou de tão emocionada que ficou porque é um reconhecimento do que a gente é”, disse Benedito.

 

O vilarejo de Boipeba é uma das regiões povoadas mais antigas na ilha e guarda muito da cultura afrodescendente nas manifestações artísticas, religiosas e na forma de viver. Tradições como as Festas de Iemanjá e do Divino, o Zambiapunga e o Bumba Meu Boi reforçam a importância do vínculo com essas origens.

 

HISTÓRIA

Aos 46 anos, Bio foi um dos responsáveis por dar andamento ao processo autodeclaratório para a certificação da comunidade. Ele é parte da história do lugar e filho da mulher responsável pelo nascimento de quase todos que vivem na comunidade: dona Edite da Vida, parteira, benzedeira e uma das anciãs que, até o fim da vida, cuidou da comunidade. “Praticamente todo mundo aqui passou pelas mãos dela, seja pra nascer ou em busca de se curar de algum mal”, conotu o morador.

 

As belezas naturais da ilha fazem com que o turismo seja a principal atividade econômica das famílias que vivem na comunidade. “O turismo vem para Boipeba, não só pela beleza da ilha, vem para ver a história do lugar, para conhecer as pessoas daqui, ouvir o que dizem os verdadeiros anciões das comunidades”, explicou Bio.

 

De acordo com ele, até a pesca e a agricultura de subsistência dividem espaço como turismo. “O que é plantado aqui, o que é pescado aqui, grande parte vai pra mesa dos visitantes”, frisou.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o salário médio mensal do município de Cairu era de 1,7 salário mínimo em 2021, com apenas 18,1% de pessoas ocupadas.

 

Dados que mostram os desafios que ainda precisam ser enfrentados pelas comunidades locais, mas o reconhecimento das origens abre possibilidades de acesso às políticas públicas. “Foi uma luta conseguirmos dar esse passo, nada é fácil por aqui. Nosso direito era negado por não termos esse documento, agora temos como provar o que somos”, finalizou Bio.

Empreendimento de luxo em Boipeba acende alerta entre moradores; veja vídeos de região que pode ser "privatizada"
Praia Ponta dos Castelhanos | Foto: Boipebatur / Divulgação

Atravessar a ilha de Boipeba, um dos paraísos baianos que tem ganhado destaque nacional, não é exatamente fácil. Mas, se você gosta de contato com a natureza, com certeza vale a pena. Nem mesmo a fama conquistada nos últimos anos transformou a sensação de caminhar por praias exuberantes, onde coqueiros e vegetação nativa existem a perder de vista. Porém, a discussão sobre a construção de um megaempreendimento de luxo, que pode ocupar cerca de 20% da ilha, tem atraído mais receio do que comemoração entre os moradores.

 

 

O Bahia Notícias atravessou a ilha, partindo da comunidade da Velha Boipeba até o outro extremo, onde ficam as praias da Ponta de Castelhanos, Amendoeiras e Cova da Onça. As três fazem parte de um dos passeios mais pedidos entre os turistas, feito principalmente com os "quadritáxis", comandados unicamente por guias autorizados que explicam cada detalhe da região e da história de suas comunidades, como o quilombo de Monte Alegre ou a praia de Moreré. E é esse direito à própria história e à própria terra em que nasceram que preocupa muitos nativos.

Vegetação na região do empreendimento está praticamente intocada | Foto: Bahia Notícias

 

Desde o seu anúncio, a construção do resort de luxo, que tem como sócios José Roberto Marinho - sócio do Grupo Globo - e o economista Armínio Fraga, tem levantado críticas em diferentes setores. O BN teve acesso ao projeto Fazenda Ponta dos Castelhanos, e verificou que o resort de luxo da empresa Mangaba Cultivo de Coco previa inicialmente a construção de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte. No entanto, o pedido de licenciamento foi para uma versão reduzida, sem itens como, por exemplo, a área para a prática de golfe.


 
Tanto os campos de golfe quanto o pequeno aeroporto seriam parte do chamado “eixo Norte-Sul” do projeto, que prevê ainda a construção de um píer, que passaria por uma pequena clareira entre os riachos da Ponte Alta e da Tábua. De acordo com os arquitetos, a ideia é aproveitar a vegetação existente nesse espaço (veja mais detalhes do projeto aqui).

 

Balanço é um dos poucos traços humanos na Praia das Amendoeiras | Foto: Bahia Notícias

 

No discurso com os moradores, os responsáveis pelo projeto garantem que a construção será sustentável, que prevê construções em menos de 2% da área total e que haverá o mínimo de supressão da mata nativa. Porém, se por um lado há quem acredite que um projeto "menor" poderia ser compatível com a ilha e atrair turistas, favorecendo a economia, a maioria dos ouvidos pela reportagem duvida das intenções do grupo.

 

Uma das principais questões é exatamente como ficaria o acesso às praias. As barracas de madeira com conchas penduradas em Castelhanos dão o tom de um dia tranquilo às margens do encontro do rio com o mar. Já na localidade conhecida como Amendoeiras, as árvores de mesmo nome garantem a sombra de um local sem qualquer construção, e onde os únicos sinais da passagem dos homens são um balanço preso a um galho e o lixo que se acumula deixado por visitantes ou trazido pelas ondas durante a maré alta.

 

 

E os sinais do impacto da especulação imobiliária já podem ser vistos em outros pontos de Boipeba. Ao se aproximar da praia de onde partem lanchas para as piscinas naturais, cercas definem os caminhos que turistas e moradores podem seguir. O guia indica: por lá, antes o caminho era mais curto, mas como o terreno foi adquirido por um empresário estrangeiro, é o administrador das terras que escolhe o trajeto, enquanto nada é construído.

 

DESENVOLVIMENTO SIM, MAS SUSTENTÁVEL

Duas questões principais atrapalham os planos do megaempreendimento: a discussão sobre a sustentabilidade do projeto e a legalidade do processo administrativo. Foi exatamente o segundo ponto que fez a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prorrogar por mais 90 dias a suspensão da liberação da obra para construção.

 

Luiz Marsala, membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente e secretário do Conselho Gestor da APA das ilhas de Tinharé e Boipeba, explicou ao Bahia Notícias que, como o projeto está, provavelmente não será possível executá-lo. "Como se trata de uma área de proteção de uso sustentável, é possível que um empreendimento possa ser feito lá, independente do tamanho. A questão não é o tamanho, é como. Qual é o benefício sócio-econômico que ele trará para as comunidades tradicionais? É isso que tem que ser considerado", avaliou.

 

O ambientalista crê que os empresários de fato têm interesse em utilizar a área total disponível, o que não quer dizer que seria possível caso o processo administrativo siga normalmente. Ainda assim, frisou que, como as praias são bem público de uso comum do povo, legalmente o acesso à área não poderia ser restringido. "As pessoas não podem impedir o acesso em nenhuma das direções possíveis, de Norte a Sul e de Oeste para Leste, é impossível impedir o trânsito das pessoas. E tem uma outra parte: as servidões utilizadas pela comunidade para catar mangaba e acessar as fontes de água também são de uso comum do povo, e elas também estão sendo cercadas. E provavelmente a Justiça vai decidir no sentido do que a norma determina", detalhou.

 

O tema também chamou a atenção do Ministério Público Federal (MPF). Para os procuradores Ramiro Rockenbach e Paulo Marques, a concessão da licença do Inema representa, ilegalidade de caráter fundiário. Isso porque as terras de Boipeba, onde se pretende implantar o megaempreendimento, são públicas, da União, "e, por lei, devem ser prioritariamente destinadas aos usos ambientais e tradicionais das comunidades".

 

Projeto original prevê ocupação de área equivalente a 20% da ilha (Clique para ampliar) | Foto: Reprodução / UNA BV


De acordo com o MPF, o projeto viola as diretrizes e recomendações do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Tinharé-Boipeba. Além de atingir diretamente ecossistemas costeiros de extrema vulnerabilidade, como manguezais e faixas de praia, prevê consumo de água desproporcional na ilha, remoção de vegetação de Mata Atlântica, pavimentação do solo, cercamento de terras e caminhos tradicionais, destruição de roças e a desconfiguração do modo de vida tradicional de centenas de famílias de pescadores, catadores e catadoras de mangaba e marisqueiras das comunidades de Cova da Onça, Moreré e Monte Alegre.

 

Para Marsala, não há problema na implementação do projeto dentro das condicionantes necessárias. Por isso, reforça: os ambientalistas não são contra o progresso. "Os ambientalistas são a favor do desenvolvimento, desde que ele tenha uma sustentabilidade, desde que as áreas de proteção permanente sejam preservadas, que os caminhos tradicionais sejam respeitados, os modos de vida da comunidade, de pescadores, de catadores de mangaba e outras sejam respeitados. Se isso puder ser respeitado, dentro dos parâmetros da razoabilidade, o desenvolvimento tem que vir".

 

O OUTRO LADO

Responsável pelo projeto, a empresa Mangaba Cultivo de Coco emitiu uma nota de esclarecimento pública após o início do debate sobre o empreendimento, reforçando não se tratar de um "resort de luxo, como noticiado".

 

"Entre as condicionantes, estão o plano gestão de resíduos sólidos, gestão urbana e melhorias no saneamento básico da comunidade de São Sebastião (Cova da Onça), capacitação da mão de obra local, manutenção dos caminhos tradicionais para o Rio Catu, para os portos do Almendeiro Grande, da Ribanceira, do Coqueiro e do Campo do Jogador e livre acesso para as atividades extrativistas, respeitando o limite do manguezal. O projeto foi submetido à manifestação de diversos órgãos, como o próprio Inema, o IPHAN, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Cultural Palmares (FCP), por exemplo", diz o texto (clique aqui para ler o texto completo).

SPU prorroga por mais 90 dias suspensão de empreendimento de luxo em Boipeba
Foto: Reprodução / UNA BV

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prorrogou por mais 90 dias a suspensão da liberação da obra para construção de um megaempreendimento de luxo em Boipeba, localizado no município de Cairu, na região Baixo Sul da Bahia.

 

Em nota conjunta emitida junto ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) nesta segunda-feira (10), o órgão federal justifica que a medida foi tomada “para que sejam esclarecidas as irregularidades identificadas no processo administrativo”.

 

“A decisão manteve inalterada a proibição de obras ou benfeitorias no imóvel até que seja apurado se o empreendimento é compatível com legislação patrimonial, e até que seja publicada a Portaria de Declaração de Interesse do Serviço Público com a delimitação do perímetro do território tradicional da comunidade de Cova da Onça’, diz o comunicado.

 

Compartilhe essa notícia pelo WhatsApp!

 

A nota mostra uma mudança de posicionamento do Inema em relação à construção, uma vez que o órgão estadual havia liberado a obra, que só foi paralisada por determinação do SPU.

 

“O parecer do Inema mostra a assertividade das medidas cautelares adotadas pela SPU, pois elas vão ao encontro das condicionantes propostas por aquele instituto”, justifica o Inema.

 

O PROJETO 

Desde o seu anúncio, a construção do resort de luxo idealizado por José Roberto Marinho e Armínio Fraga ocupando 20% da Ilha de Boipeba tem levantado críticas em diferentes setores.

 

O Bahia Notícias teve acesso ao projeto elaborado pelo grupo empresarial, assinado pelos arquitetos Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Bárbara e Fernando Viégas — todos da agência “UNA Bárbara e Valentim —, e verificou que o resort de luxo idealizado prevê a construção de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte. No entanto, o pedido de licenciamento foi para uma versão reduzida, sem itens como, por exemplo, a área para a prática de golfe.

 

Tanto os campos de golfe quanto o pequeno aeroporto seriam parte do chamado “eixo Norte-Sul” do projeto, que prevê ainda a construção de um píer, que passaria por uma pequena clareira entre os riachos da Ponte Alta e da Tábua. De acordo com os arquitetos, a ideia é aproveitar a vegetação existente nesse espaço (veja mais detalhes do projeto aqui).

Decisão da SPU em relação ao megaempreendimento de Boipeba deve sair neste mês, diz Sodré
Foto: Reprodução / UNA BV

O secretário do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Sodré, afirmou que a pasta está aguardando a decisão da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para uma decisão em relação à construção do resort de luxo na Ilha de Boipeba. Ao Bahia Notícias, o titular da Sema disse que a decisão da entidade deve ser encaminhada até o final deste mês de junho, podendo liberar novamente a licença para dar início às obras.

 

LEIA TAMBÉM:

 

“O empreendimento de Boipeba está na base do SPU. O documento que a entidade suspendeu por 90 dias era dela e agora a gente aguarda, se não me engano, o final do mês, a decisão final sobre a retirada do documento. Esse era o fator principal para a manutenção da licença. Eles estão vindo para cá em meados de junho para a gente traçar uma estratégia para frente”, disse o secretário.

 

O PROJETO 

O Bahia Notícias teve acesso ao projeto elaborado pelo grupo empresarial, assinado pelos arquitetos Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Bárbara e Fernando Viégas — todos da agência “UNA Bárbara e Valentim —, e verificou que o resort de luxo idealizado prevê a construção de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte. No entanto, o pedido de licenciamento foi para uma versão reduzida, sem itens como, por exemplo, a área para a prática de golfe.

 

Tanto os campos de golfe quanto o pequeno aeroporto seriam parte do chamado “eixo Norte-Sul” do projeto, que prevê ainda a construção de um píer, que passaria por uma pequena clareira entre os riachos da Ponte Alta e da Tábua. De acordo com os arquitetos, a ideia é aproveitar a vegetação existente nesse espaço (veja mais detalhes do projeto aqui).

Audiência pública na AL-BA tem discussão sobre resort de luxo em Boipeba
Foto: Divulgação

Uma audiência pública, ocorrida na manhã desta terça-feira (18) na Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da AL-BA (Assembleia Legislativa da Bahia), discutiu os impactos sociais e ambientais do projeto de resort de luxo “Fazenda Ponta dos Castelhanos”, que está previsto para ser instalado na ilha de Boipeba, no município de Cairu, região Baixo Sul do estado.

 

A discussão teve as participações de deputados governistas, oposicionistas, da Defensoria Pública da União, do Ministério Público da União e também representantes de comunidades pesqueiras e quilombolas do arquipélago de Tinharé, onde fica Boipeba.

 

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo na AL-BA, defendeu a atuação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) no processo de licenciamento do resort de luxo. Segundo ele, o empreendimento em Boipeba levará desenvolvimento sustentável para Boipeba, gerando emprego e renda.

 

“O Inema é um órgão extremamente respeitado nesse estado, que não pode ser colocado na marginalidade. É uma posição extremamente equivocada de quem questiona os técnicos do órgão. Afirmo aqui que não há vícios no processo de licenciamento e nem cumpre ao Inema o debate sobre propriedade”, defendeu o líder do governo, que qualificou como “tendenciosa” a condução do deputado Hilton Coelho (PSOL) na audiência pública.

 

O oposicionista Pablo Roberto (PSDB) preferiu a cautela e declarou que ainda é cedo para opinar sobre a concretização das obras na Ponta dos Castelhanos. Segundo ele, a audiência pública realizada nesta terça foi importante, para dar mais espaço ao debate sobre o assunto.

 

“Tivemos a oportunidade de ouvir todos os lados e, assim, a Assembleia Legislativa da Bahia se colocou à disposição de mediar esse conflito. Sou a favor do desenvolvimento sustentável, mas ainda é muito cedo para se posicionar. O importante é que nós da Comissão dos Direitos Humanos continuamos ouvindo a comunidade", afirmou Pablo.

 

“Vimos aqui muitos nativos contrários à autorização de construção, concedida pelo Inema, porque trata-se de uma área equivalente a 20% de toda a Ilha de Boipeba”, continuou o deputado do PSDB. “Vamos continuar ouvindo a todos e trabalhando para assegurar os seus direitos”, concluiu.

 

A licença para a construção do resort contemplaria uma área similar de 1.651 hectares (16.510.000m²), o que equivale a 1.700 campos de futebol. A Secretaria de Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério da Gestão, suspendeu a autorização da construção no último dia 6.

UFRB entrega relatório de identificação do território pesqueiro de comunidade ameaçada por empreendimento em Boipeba
Foto: Divulgação

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou, na última segunda-feira (10), a entrega do Relatório de Identificação do Território Pesqueiro da Comunidade de Pescadores e Pescadoras Artesanais Cova da Onça, Ilha de Boipeba, município de Cairu, junto à Superintendência do Patrimônio da União (SPU) e ao Ministério Público Federal (MPF).

 

O estudo, informou a instituição, tem por objetivo demonstrar o uso tradicional dos recursos naturais e identificar o território da comunidade pesqueira que ao longo de sua trajetória vem sofrendo com o risco de perda do acesso ao mangue, ao mar e às áreas destinadas ao extrativismo de mangaba e guaiamum. 

 

Houve tentativa de implementação de um megaempreendimento imobiliário envolvendo a construção de resort, estrutura para aeródramo e loteamento para construção de residências de luxo na área denominada Ponta dos Castelhanos, Ilha de Boipeba, inserida no território da comunidade.

 

A área se configura como terra da União sendo um espaço compartilhado entre as famílias que ali constituíram vínculos e é essencial para a continuidade do modo de vida de pescadores e pescadoras da comunidade Cova da Onça, assim como das demais comunidades tradicionais vizinhas localizadas na Ilha de Boipeba, tais como os quilombos Moreré e Monte Alegre. 

 

O relatório auxiliará na demanda apresentada ao MPF pela Associação dos Pescadores e Pescadoras de Cova da Onça (APESCO), no que tange à garantia dos direitos coletivos e a necessidade de emissão do Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), sob responsabilidade da SPU, que garante o acesso da comunidade aos recursos necessários à sua reprodução física, social, cultural econômica. A comunidade Cova da Onça contou com o apoio social, político e jurídico do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP).

 

O estudo é fruto do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a UFRB, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Movimentos sociais ocupam Inema e protestam contra construção de megaempreendimento em Boipeba
Foto: Divulgação

Associações e movimentos sociais de diferentes segmentos foram à sede do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Bahia (Inema) nesta quinta-feira (13) para protestar contra a construção do megaempreendimento na Ilha de Boipeba. De acordo com os manifestantes, a licença dada para a realização das obras descumpre a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que afirma que os povos originários e comunidades tradicionais devem ser consultados previamente sobre os empreendimentos.

 

LEIA TAMBÉM:

 

De forma pacífica, os grupos também pediram pela troca da atual diretora do Inema, Márcia Telles, justamente pelo suposto descumprimento da Convenção 169. A ação na sede do instituto foi organizada pela Articulação Nacional Quilombola (ANQ) e o Movimento de Pescadores e Pescadoras (MPP-BA).

 

A Convenção 169 prevê que povos originários e comunidades tradicionais devem ser consultados previamente, de forma livre, informada e de boa fé sobre qualquer tipo de empreendimento ou política pública que afete seus territórios e modo de vida.

 

Segundo os movimentos sociais, a convenção vem sendo descumprida em diferentes situações na Bahia. As associações citaram o exemplo da licença de instalação emitida para a empresa Mangaba Cultivo de Coco que supostamente foi concedida sem consulta à comunidade de Cova da Onça e ao quilombo Monte Alegre e da Comunidade de Boca do Rio na Baía de Aratu.

 

Além desse caso, as organizações também citaram outros casos que, supostamente, ocorreram sem consulta dos povos originários: 

 

  • Bahia Terminais x Quilombo Boca do Rio (Candeias);
  • Mez Energia x Quilombo da Cambuta e São Brás (Santo Amaro);
  • Estaleira Enseada Paraguaçu x São Roque de Paraguaçu (Maragogipe).
Governo da Bahia dialoga situação da Ilha de Boipeba com a Secretaria de Patrimônio da União
Foto: Reprodução

Representantes da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do Governo do Estado da Bahia, discutiram nesta terça-feira (11) a situação patrimonial da Ilha de Boipeba, localizada na região do baixo sul da Bahia, e a questão do licenciamento ambiental de um empreendimento no local.

 

De acordo com nota conjunta da SPU e Sema, “o Governo federal e governo da Bahia estão alinhados no entendimento de que o empreendimento só poderá ser liberado para construir edificações e desenvolver ações licenciadas após o estabelecimento do limite de TAUS (Termo de Autorização de Uso), porção do território que caberá às comunidades locais”.

 

Na ocasião, os representantes dos órgãos reafirmaram a necessidade de ampliar o diálogo institucional entre o Estado da Bahia e a União para melhor aproveitamento do potencial ambiental e turístico da Ilha de Boipeba.

 

Ainda segundo o documento, uma visita técnica conjunta à Ilha e o agendamento de reunião com representantes da SPU, Sema e com os interessados, comunidade e empreendedores deverá acontecer. 

Megaempreendimento de Boipeba: Entenda o que está em jogo para a construção do resort de luxo
Foto: Reprodução / UNA BV

Desde o seu anúncio, a construção do resort de luxo idealizado por José Roberto Marinho e Armínio Fraga ocupando 20% da Ilha de Boipeba tem levantado críticas em diferentes setores. O projeto, inclusive, sofreu uma intervenção do governo federal que determinou a suspensão da autorização do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) para a construção do megaempreendimento.

 

Na determinação, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) afirmou que deve ser realizada uma apuração para verificar se o empreendimento atende à legislação patrimonial. A SPU também pediu que seja publicada a Portaria de Declaração de Interesse do Serviço Público com a delimitação do perímetro do território tradicional da comunidade de Cova da Onça (veja mais).

 

O projeto em si prevê uma ocupação de mais de 16 milhões de metros quadrados, o que equivale a cerca de 20% da Ilha de Boipeba. O Bahia Notícias teve acesso à planta de construção e constatou também a previsão de obras para a elaboração de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte.

 

Na hotelaria do empreendimento, há a construção do “Hotel de Praia”, também chamado de “Pousada 03”, que ficaria entre a foz do Rio Catu e o mar, na região em que, de acordo com o projeto, estariam as praias mais belas, com profundidade para banho e próxima aos recifes.

 

Nesta parte do projeto, há uma grande preocupação ambiental: a “Pousada 03” está prevista para um local de desova de tartarugas marinhas, já com acompanhamento do Projeto Tamar, e que tem a previsão de instalação de uma base de pesquisa, proteção e educação (veja mais do projeto detalhes aqui).

 

A informação, portanto, havia sido negada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) em entrevista realizada para o Bahia Notícias no dia 16 de março. Na ocasião, o chefe de gabinete da Sema, André Ferraro, afirmou que a construção não se tratava de um “condomínio fechado”, além de que não seriam construídos os campos de golfe e o aeródromo (Clique aqui para mais informações).

 

Em nota, o Inema prezou pela legalidade da construção e afirmou que a autorização pelo órgão foi expedida seguindo orientações do Código Florestal e da Lei da Mata Atlântica. Além disso, o instituto afirmou que a licença concedida já havia restrição ao início de quaisquer intervenções até que fosse emitido o termo autorização de uso sustentável.

 

REPERCUSSÃO SOCIAL 

A construção do resort luxuoso também despertou a preocupação de moradores da região e de políticos. Uma petição online chegou a ser criada para reverter a licença. Desde 2012, os moradores e ambientalistas lutam para barrar o prosseguimento do projeto.

 

Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos se comprometeu em apurar a legalidade da instalação do megaempreendimento em Boipeba.

 

O presidente do colegiado da AL-BA, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL), afirmou que a Casa faria uma audiência pública na última quarta-feira (5) com o objetivo de ouvir todas as partes interessadas no negócio e avaliar as questões técnicas que envolvem o meio ambiente.

Inema apela por autorização expedida pela SPU em 2008 e indica legalidade de empreendimento em Boipeba; entenda
Foto: Reprodução / Melhores Destinos

O Instituto do Meio Ambiente e Recurso Hídricos (Inema) informou que o Ato de Registro Imobiliário Patrimonial (RIP) do megaempreendimento que seria construído na Ilha de Boipeba foi expedido em 2008, pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU). De acordo com o órgão, a suspensão da autorização para a construção do resort foi expedida para “para apurar possíveis vícios no processo.”

 

O Inema também prezou pela legalidade e afirmou que a autorização foi expedida seguindo orientações do Código Florestal e da Lei da Mata Atlântica. Além disso, o instituto afirmou que a licença concedida já havia restrição ao início de quaisquer intervenções até que fosse emitido o termo autorização de uso sustentável.

 

“Importante esclarecer que o Ato de Registro Imobiliário Patrimonial (RIP) na SPU é de 2008, quando foi reconhecida a ocupação, e somente agora, 15 anos depois, está sendo revisto para apurar possíveis vícios no processo. O empreendimento foi licenciado com base na lei, seguindo o Código Florestal e atendendo a Lei da Mata Atlântica, os marcos legais e as resoluções federais e estaduais. A licença concedida já havia restrição ao início de quaisquer intervenções até que fosse definida pela SPU a poligonal e emitido o termo autorização de uso sustentável - TAUS”, disse o Inema.

 

Ao Bahia Notícias, o chefe de gabinete da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), André Ferraro, defendeu a construção do resort de luxo e afirmou que a informação de que o empreendimento desmataria 25% da Ilha de Boipeba “não procede”. A entrevista foi dada ao BN antes do governo federal suspender a licença de construção.

 

“Não há condomínio fechado, não há resort, não há campo de golfe. Do ponto de vista documental, o que ele apresentou ele tem o direito formal. Ele tem direito de uso pela SPU, ele tem aprovação do Iphan e ele tem a escritura da área. A área total tem 17 mil hectares, nós autorizamos a supressão vegetal de 2,9 hectares. Além disso, autorizamos a possibilidade da construção de duas pousadas de 64 casas que serão licenciadas pela prefeitura”, afirmou Ferraro.

 

“Isso de desmatar 25% da Ilha de Boipeba não procede. Área de Mata Atlântica, de Manguezal, tudo está protegido. O que é da nossa parte, que é de proteção ambiental, está tudo protegido”, completou.

 

O PROJETO

O Bahia Notícias teve acesso ao projeto elaborado pelo grupo empresarial, assinado pelos arquitetos Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Bárbara e Fernando Viégas — todos da agência “UNA Bárbara e Valentim —, e verificou que o resort de luxo idealizado prevê a construção de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte.

 

Apesar da Sema ter negado, o projeto prevê a cosntrução tanto fr campos de golfe, quanto de um pequeno aeroporto , que seriam parte do chamado “eixo Norte-Sul”. O plano ainda contém a construção de um píer, que passaria por uma pequena clareira entre os riachos da Ponte Alta e da Tábua. De acordo com os arquitetos, a ideia é aproveitar a vegetação existente nesse espaço (veja mais do projeto detalhes aqui).

 

O CASO

O Inema autorizou, no último dia 7 de março, emissão de licença para um empreendimento imobiliário de cerca de 1.651 hectares (16.510.000m²), que o grupo econômico Mangaba Cultivo de Coco pretende instalar na Fazenda Castelhanos, antiga Fazenda Cova da Onça, em área que equivale a quase 20% da Ilha de Boipeba (veja mais aqui). 

 

Já o grupo responsável pelo projeto, questiona os dados. "O projeto prevê construções em menos de 2% da área total e supressão vegetal em apenas 0,17% (com sua devida compensação determinada pela Lei 11.428 de 2006) de 1.651 hectares adquiridos pelo grupo em 2009, o que garante a preservação naturalmente da APA das Ilhas de Tinharé-Boipeba", explica a empresa Mangaba Cultivo de Coco.

 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), projeto inicial prevê 69 lotes para residências fixas e de veraneio, duas pousadas com 3.500 m² cada, além de mais 82 casas, parque de lazer, píer e infraestrutura náutica, aeródromo e área para implantação de um campo de golfe de 3.700.000 m².

 

No dia 14 deste mês, o MPF encaminhou um requerimento para a imediata revogação da portaria 28.063/2023 do Inema, que autorizou a emissão de licença de instalação. O órgão sinalizou que o projeto violaria as diretrizes e recomendações do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Tinharé-Boipeba. 

 

Além disso, a entidade afirma que o projeto atinge diretamente ecossistemas costeiros de extrema vulnerabilidade, como manguezais e faixas de praia, prevê consumo de água desproporcional na ilha, remoção de vegetação de Mata Atlântica, pavimentação do solo, cercamento de terras e caminhos tradicionais, destruição de roças e a desconfiguração do modo de vida tradicional de centenas de famílias de pescadores, catadores e catadoras de mangaba e marisqueiras das comunidades de Cova da Onça, Moreré e Monte Alegre.

 

Após pressão, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão da autorização da transferência de titularidade do terreno no último dia 14 de março. Nesta quinta-feira (6), o governo federal atendeu ao pedido do parquet, suspendendo o processo e determinando a proibição de obras no local. 

 

Os sócios do empreendimento são José Roberto Marinho, um dos filhos do jornalista Roberto Marinho (1904-2003) e um dos herdeiros do Grupo Globo, e Alberto Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e sócio fundador da Gávea Investimentos.

 

Projeto de resort de luxo em Boipeba prevê construção de aeródromo e campos de golfe; confira detalhes
Foto: Reprodução / UNA BV

A empresa Mangaba Cultivo de Coco Ltda. planeja construir um grande empreendimento turístico-imobiliário na ilha de Boipeba, município de Cairu, na região Baixo Sul da Bahia. O resort de luxo ocuparia a região conhecida como Ponta dos Castelhanos, que representa aproximadamente 20% da ilha — mais de 16 milhões metros quadrados –, e gerou uma enorme mobilização de movimentos sociais, que viram no projeto uma possibilidade de destruição do ecossistema local e de expulsão de comunidades tradicionais, que tiram dos rios, das praias e dos mangues os seus sustentos.

 

O Bahia Notícias teve acesso ao projeto elaborado pelo grupo empresarial, assinado pelos arquitetos Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Bárbara e Fernando Viégas — todos da agência “UNA Bárbara e Valentim —, e verificou que o resort de luxo idealizado prevê a construção de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte.

 

Tanto os campos de golfe quanto o pequeno aeroporto seriam parte do chamado “eixo Norte-Sul” do projeto, que prevê ainda a construção de um píer, que passaria por uma pequena clareira entre os riachos da Ponte Alta e da Tábua. De acordo com os arquitetos, a ideia é aproveitar a vegetação existente nesse espaço.

 

Já no “eixo Leste-Oeste”, o projeto prevê a construção de casas em sítios de 30 mil metros quadrados. Essas residências ficariam entre o campo de golfe e o mangue da Ponta dos Castelhanos. Há também a previsão de outros sítios na região, com 60 mil metros quadrados, que teriam acesso direto à praia. Outros lotes, variando entre 20 mil e 40 mil metros quadrados, poderão dar acesso ou ao mar ou à mata nativa da ilha.

 


Clique para ampliar | Foto: Reprodução / UNA BV

 

A parte de hotelaria também está prevista e dividida de acordo com os ambientes fornecidos pela natureza. Há a chamada “Pousada 01”, de frente para o mar, mas de costas para o manguezal. Devido à localização, o empreendimento também é chamado no projeto como “Hotel de Mangue”.

 

A “Pousada 02” ficaria localizada na outra extremidade do complexo turístico-imobiliário, entre o campo de golfe e o Rio Catu. A ideia é que o “Hotel de Rio” utilize a elevação do terreno para construir alojamentos sobre as águas doces.

 

Há ainda o “Hotel de Praia”, também chamado de “Pousada 03”, que ficaria entre a foz do Rio Catu e o mar, na região em que, de acordo com o projeto, estariam as praias mais belas, com profundidade para banho e próxima aos recifes.

 

Nesta parte do projeto, há uma grande preocupação ambiental: a “Pousada 03” está prevista para um local de desova de tartarugas marinhas, já com acompanhamento do Projeto Tamar, e que tem a previsão de instalação de uma base de pesquisa, proteção e educação.

 

Há projeto para a construção de resistência ainda no Morro das Mangabeiras e na Vila de São Sebastião, que passariam também por intervenções urbanísticas, que atenderiam aos moradores dos povoados locais, formado principalmente por pescadores e marisqueiras. Um alojamento para os trabalhadores do resort também seria construído, na parte mais afastada do complexo hoteleiro.

 


Clique para ampliar | Foto: Reprodução / UNA BV

 

De acordo com os arquitetos, o projeto leva em consideração a importância dos ecossistemas da ilha, pretendendo preservar todos os mangues e matas remanescentes, que atendem à população local.

 

Além das alegadas ameaças ambientais e sociais do projeto, o pretenso empreendimento em Boipeba chamou a atenção do grande público porque a Mangaba Cultivo de Coco Ltda. tem como sócios duas grandes figuras da vida política e midiática do Brasil: os empresários cariocas José Roberto Marinho, que é vice-presidente do Grupo Globo; e Armínio Fraga, economista ex-presidente do Banco Central.

 

Após pressão, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão da autorização da transferência de titularidade do terreno no último dia 14 de março. Nesta quinta-feira (6), o governo federal atendeu ao pedido do parquet, suspendendo o processo e determinando a proibição de obras no local.

 

POSICIONAMENTO DO INEMA

Ao Bahia Notícias, o Instituto do Meio Ambiente e Recurso Hídricos (Inema) informou que, para emitir a autorização do megaempreendimento, foi modificado o projeto encaminhado para o órgão. Segundo o Inema, a construção de muros, atracadouros e cercas, por exemplo, foram suprimidos.

 

"O licenciamento modificou o projeto encaminhado, restringindo campo de golfe, atracadouro, muros, cercas e fechamentos, e estabelecendo contrapartidas sociais, como sistema de esgotamento sanitário e coleta de lixo, e construção de centro cultural e educativo. Em função da suspensão do ato que da base a regularidade fundiária da licença ambienta, a licença do empreendimento segue suspensa também por 90 dias. A liberação, ou não, agora, depende de um posicionamento da SPU e não por questões ambientais", disse o órgão

Governo federal suspende autorização para construção de resort de luxo em Boipeba
Foto: Reprodução / Bahia Terra

O governo federal, através da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) — ligada ao Ministério da Gestão —, revisou a sua própria decisão anterior e suspendeu os efeitos da transferência de titularidade autorizada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que negociava cerca de 20% da ilha de Boipeba, na região Baixo Sul do estado, a grupos empresariais para a construção de um grande empreendimento imobiliário.

 

A SPU também determina que a empresa Mangaba Cultivo de Coco LTDA e o empresário Marcelo Pradez de Faria Stallone não realizem qualquer obra no terreno até que seja apurado se empreendimento atende à legislação patrimonial e que seja publicada a Portaria de Declaração de Interesse do Serviço Público com a delimitação do perímetro do território tradicional da comunidade de Cova da Onça. A empreitada tem sócios como José Roberto Marinho, um dos herdeiros do Grupo Globo, e Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Bacen.

 

LEIA TAMBÉM:

 

A decisão da SPU atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) do dia 14 de março. Os procuradores entendem que a autorização para a transferência de titularidade e construção do empreendimento pode retirar direitos de comunidades tradicionais que ocupam a ilha de Boipeba.

 

Especialista em demandas da SPU, o advogado Rodrigo Cantalino foi consultado sobre a decisão e afirmou que é necessário buscar uma conciliação.

 

"É preciso que seja garantida a segurança jurídica para que a decisão não afaste investimentos para o País, e também assegure a subsistência das comunidades tradicionais. A Consultoria Jurídica da União tem precedentes que não cabe à SPU se imiscuir nos aspectos ambientais", declarou Cantalino.

 

O CASO

O Inema autorizou, no último dia 7 de março, emissão de licença para um empreendimento imobiliário de cerca de 1.651 hectares (16.510.000m²), que o grupo econômico Mangaba Cultivo de Coco pretende instalar na Fazenda Castelhanos, antiga Fazenda Cova da Onça, em área que equivale a quase 20% da Ilha de Boipeba.

 

Conforme o MPF, o projeto inicial prevê 69 lotes para residências fixas e de veraneio, duas pousadas com 3.500 m² cada, além de mais 82 casas, parque de lazer, píer e infraestrutura náutica, aeródromo e área para implantação de um campo de golfe de 3.700.000 m².

 

O MPF sinaliza, ainda, que o projeto viola as diretrizes e recomendações do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Tinharé-Boipeba. Além disso, a entidade afirma que o projeto atinge diretamente ecossistemas costeiros de extrema vulnerabilidade, como manguezais e faixas de praia, prevê consumo de água desproporcional na ilha, remoção de vegetação de Mata Atlântica, pavimentação do solo, cercamento de terras e caminhos tradicionais, destruição de roças e a desconfiguração do modo de vida tradicional de centenas de famílias de pescadores, catadores e catadoras de mangaba e marisqueiras das comunidades de Cova da Onça, Moreré e Monte Alegre.

 

Para os procuradores, a concessão da licença representa ilegalidade de caráter fundiário. A ilegalidade, de acordo com o MPF, é porque as terras de Boipeba, onde se pretende implantar o megaempreendimento, são públicas, da União, e, por lei, devem ser prioritariamente destinadas aos usos ambientais e tradicionais das comunidades.

 

Em 2019, o Ministério Público Federal já havia emitido a Recomendação 01/2019 pedindo a interrupção do processo de licenciamento do empreendimento imobiliário Ponta dos Castelhanos, na Ilha de Boipeba.

 

Na mesma oportunidade, o MPF também recomendou à SPU que conclua a regularização fundiária das comunidades tradicionais e fiscalize possível desvirtuamento da ocupação do imóvel da União, inscrito sob regime precário de ocupação.

DP-BA promoverá reunião ampliada para apurar instalação de empreendimento de luxo em Boipeba

A Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) e o Grupo de Trabalho Interinstitucional do Baixo Sul realizam, na próxima terça-feira (4), uma reunião ampliada para apurar denúncias sobre a instalação de megaempreendimento imobiliário na Ilha de Boipeba. A atividade será no Centro Comunitário de Boipeba, localizado na Rua do Ribeirinho, na comunidade de Cova da Onça, em São Sebastião, às 13h.

 

Antes da reunião, pela manhã, a Ouvidoria Cidadã e o GT farão uma visita técnica à Cova da Onça para diálogo com a comunidade. Desta agenda, cada instituição irá elaborar os relatórios e buscar resoluções de acordo com suas áreas de atuação.

 

Território pertencente à União, a ilha está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) de Tinharé-Boipeba. A agenda na localidade foi motivada pela publicação da portaria nº 28.063, de 7 de março de 2023, na qual do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) concede autorização para supressão de vegetação nativa, licença de instalação de empreendimento turístico-imobiliário e autorização para manejo de fauna, válidos pelo prazo de cinco anos, à Mangaba Cultivo de Coco Ltda. para implantação de um empreendimento imobiliário de luxo que ocupará cerca de 20% do território de Boipeba, na região de São Sebastião.

 

O GT Interinstitucional do Baixo Sul é composto, entre outras entidades, pela 6ª Regional da DP-BA (Santo Antônio de Jesus), sede de Valença; Defensoria Pública da União (DPU); Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP); Universidade do Estado da Bahia (Uneb); Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs); Instituto Federal, unidade de Valença; Associação de Moradores de Cova da Onça; Associação de Moradores e Amigos de Garapuá (Amaga).

Comissão de Meio Ambiente da AL-BA vai apurar legalidade de empreendimento em Boipeba
Foto: Reprodução

A Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) vai apurar a legalidade da instalação de um megaempreendimento na Ilha de Boipeba, em Cairu, no baixo sul baiano.

 

No último dia 7 de março o Inema autorizou a emissão de licença para um empreendimento imobiliário de cerca de 1.651 hectares (16.510.000m²), que o grupo econômico Mangaba Cultivo de Coco pretende instalar na Fazenda Castelhanos, antiga Fazenda Cova da Onça, em área que equivale a quase 20% da Ilha de Boipeba.

 

Conforme o MPF, o projeto inicial prevê 69 lotes para residências fixas e de veraneio, duas pousadas com 3.500 m² cada, além de mais 82 casas, parque de lazer, píer e infraestrutura náutica, aeródromo e área para implantação de um campo de golfe de 3.700.000 m².

 

De acordo com o presidente do colegiado da AL-BA, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL), a Casa vai realizar uma audiência pública no dia 5 de abril com o objetivo de ouvir todas as partes interessadas no negócio e avaliar as questões técnicas que envolvem o meio ambiente. Além disso, o parlamentar aponta que é importante não abrir mão do desenvolvimento econômico na região.

 

"O principal andamento nesse momento é que nós aprovamos uma audiência pública para o dia 5 de abril, onde temos que ouvir todas as partes interessadas porque o que precisamos em situações como essa é fazer o levantamento das questões legais. Levar em consideração as questões técnicas que envolve o meio ambiente, mas sem abrir mão de algo muito importante para o desenvolvimento econômico para a região. Vamos ouvir para que o posicionamento da comissão seja o mais justo possível considerando o interesse da sociedade, da região e obviamente o cumprimento da legalidade no que diz respeito às licenças que são necessárias para que esse empreendimento seja instalado no local", disse em conversa com o BN na tarde desta terça-feira (21).

 

O deputado também informou que a comissão está na fase de coleta de informações e uma visita ao local está sendo agendada. A ideia é dialogar com a comunidade e os demais interessados. Ainda conforme Leandro, já foi solicitado aos órgãos responsáveis todos os processos que autorizaram a licença.

 

"Quanto aos órgãos responsáveis, por exemplo ao Inema e outros órgãos responsáveis nós já solicitamos todos os processos inclusive esse que autorizou a licença justamente para termos um aprofundamento maior sobre as questões técnicas que envolvem esse empreendimento e a observação sobre o cumprimento das exigências legais em relação ao meio ambiente", disse.

 

MAIS SOBRE O CASO

Na última semana foi divulgado que um loteamento de luxo poderá ocupar uma das áreas mais preservadas da Mata Atlântica. Segundo o site Oeco, o Turístico-Imobiliário Fazenda Ponta dos Castelhanos pretende implantar um resort de luxo que ocupará uma área semelhante a 1.700 campos de futebol, ou um quinto da ilha de Boipeba, no litoral sul da Bahia.

 

A empresa tem como sócios José Roberto Marinho e Armínio Fraga. Marinho é um dos filhos do jornalista Roberto Marinho (1904-2003) e um dos herdeiros do Grupo Globo. Ele controla a Fundação Roberto Marinho, criada por seu pai em 1977. Brasileiro naturalizado norte-americano, Fraga é economista, ex-presidente do Banco Central no governo (1999-2003) Fernando Henrique Cardoso e sócio fundador da Gávea Investimentos, banco de capital nacional e estrangeiro.

 

Na quarta-feira (15), o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou requerimento para a imediata revogação da portaria 28.063/2023 do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que autorizou a emissão de licença de instalação para o megaempreendimento turístico-imobiliário.

Boipeba: Petição online tenta barrar construção de empreendimento na ilha
Foto: Reprodução

 

Após o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) autorizar a implantação de um empreendimento turístico e imobiliário na Ponta dos Castelhanos, na Ilha de Boipeba, localizada no Sul da Bahia (relembre aqui), uma petição online foi criada para reverter a licença.

 

De acordo com o documento online, “esse projeto coloca em situação de risco e vulnerabilidade não só o ecossistema local, mas toda uma comunidade que depende do turismo e de formas tradicionais de subsistência”.

 

Os moradores e ambientalistas desde 2012 lutam para barrar o projeto. Sete anos depois, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a suspensão da autorização. Na época, o órgão afirmou que “não existe fundamento legal para o Inema realizar o licenciamento ambiental de um empreendimento sem a concordância do proprietário do imóvel em que será instalado, especialmente em se tratando de imóvel da União, insuscetível de usucapião ou desapropriação”.

 

Apesar da movimentação dos moradores, de ambientalistas e da recomendação do MPF, no dia 7 de março deste ano, o órgão autorizou a construção. 

 

O projeto do empreendimento turístico prevê a construção de 69 lotes, 25 casas assistidas, 2 pousadas de 25 quartos, aeroporto, uma grande estrutura náutica e um campo de golfe que substituirá um campo de mangabeiras, árvores frutíferas típicas da região.

 

“Precisamos garantir que o MPF, SPU, Inema, a Prefeitura de Cairu e todas as autoridades responsáveis respeitem de uma vez por todas o ecossistema e comunidades tradicionais da ilha de Boipeba impedindo a implantação de megaempreedimentos como o projeto turístico-imobiliário "ponta de castelhanos"”, completa.

 

A petição online já conta com mais de 80 mil assinaturas.

"Somos um espaço turístico e o Inema é um órgão muito sério", defende prefeito sobre empreendimento em Boipeba
Foto: Reprodução / Instagram / hildeciomeirelesoficial

O prefeito de Cairu, Hildécio Meireles, saiu em defesa do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e ressaltou a seriedade do órgão estadual na concessão de licença para a instalação de empreendimento imobiliário na Ilha de Boipeba, que faz parte do território do município. “Meio ambiente limpo é o nosso meio de vida, somos um espaço turístico. E o Inema também é um órgão muito sério", disseo gestor municipal.

 

A declaração foi publicada neste sábado (18) no jornal A Tarde. Após a publicação da licença em questão o assunto repercutiu, e de acordo com o prefeito com a disseminação de falsas informações de que se trataria de um "mega resort" contendo ainda construção de campo de golfe e aeroporto, elementos que não costam no documento oficial da licença. Ainda conforme Meireles, o que está previsto é a requalificação de um aeródromo já existente na região.

 

O empreendimento tem uma área com extensão de 1.651 hectares, sendo que o projeto terá uma supressão de vegetação autorizada em uma área de 2,92 hactares, o que corresponde a apenas 0,17% da área total da propriedade. O empreendimento possui escrituras registradas em cartório e manifestação favorável do Iphan, formalizada no processo de licenciamento.

 

No último domingo foi divulgado que um loteamento de luxo poderá ocupar uma das áreas mais preservadas da Mata Atlântica. Segundo o site Oeco, o Turístico-Imobiliário Fazenda Ponta dos Castelhanos pretende implantar um resort de luxo que ocupará uma área semelhante a 1.700 campos de futebol, ou um quinto da ilha de Boipeba, no litoral sul da Bahia.

 

A empresa tem como sócios José Roberto Marinho e Armínio Fraga. Marinho é um dos filhos do jornalista Roberto Marinho (1904-2003) e um dos herdeiros do Grupo Globo. Ele controla a Fundação Roberto Marinho, criada por seu pai em 1977. Brasileiro naturalizado norte-americano, Fraga é economista, ex-presidente do Banco Central no governo (1999-2003) Fernando Henrique Cardoso e sócio fundador da Gávea Investimentos, banco de capital nacional e estrangeiro.

 

Na quarta-feira (15), o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou requerimento para a imediata revogação da portaria 28.063/2023 do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que autorizou a emissão de licença de instalação para o megaempreendimento turístico-imobiliário.

 

Foto: Reprodução

Cairu: MPF requer revogação imediata de autorização para megaempreendimento na Ilha de Boipeba
Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou, nesta terça-feira (14), requerimento para a imediata revogação da portaria 28.063/2023 do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que autorizou a emissão de licença de instalação para um megaempreendimento turístico-imobiliário na Ilha de Boipeba, em Cairu, em área pública federal reservada a comunidades tradicionais.

 

O MPF pede que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ao secretário estadual de Meio Ambiente (Sema), Eduardo Sodré Martins, adotem as providências necessárias para a revogação.

 

Nos ofícios, o MPF pediu também que os gestores determinem ao Inema que não autorize, nem licencie, qualquer empreendimento em áreas públicas federais, principalmente aquelas que envolvam comunidades tradicionais protegidas constitucionalmente, em especial nas áreas das comunidades Cova da Onça, Monte Alegre, Moreré, Boipeba, Garapuá e Batateira, em Cairu.

 

O Ministério Público Federal enviou outro requerimento à Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA) para cancelamento, imediato, de qualquer inscrição de ocupação ou ato similar em favor da empresa Mangaba Cultivo de Coco, ou quaisquer de seus sócios ou sucessores, pessoas físicas ou jurídicas. Segundo a entidade, a SPU deve ainda avaliar, de forma conjunta, a situação de todas as inscrições (bens da União) nas Ilhas de Tinharé e Boibepa, garantindo o uso sustentável do território em favor das comunidades tradicionais.

 

De acordo com os procuradores da República Ramiro Rockenbach e Paulo Marques, que assinam os ofícios, as medidas objetivam assegurar a devida proteção aos direitos dos povos e comunidades tradicionais. Nos documentos, eles destacam que a atuação do Inema tem sido obstáculo ao modo de ser, viver e existir das comunidades tradicionais na Bahia.

 

“O órgão ambiental tem em seus quadros dezenas de servidores e servidoras dedicados e comprometidos com a temática socioambiental. Há, no entanto, grave postura no poder decisório”, ressaltam.

 

O CASO

O Inema autorizou, no último dia 7 de março, emissão de licença para um empreendimento imobiliário de cerca de 1.651 hectares (16.510.000m²), que o grupo econômico Mangaba Cultivo de Coco pretende instalar na Fazenda Castelhanos, antiga Fazenda Cova da Onça, em área que equivale a quase 20% da Ilha de Boipeba.

 

Conforme o MPF, o projeto inicial prevê 69 lotes para residências fixas e de veraneio, duas pousadas com 3.500 m² cada, além de mais 82 casas, parque de lazer, píer e infraestrutura náutica, aeródromo e área para implantação de um campo de golfe de 3.700.000 m².

 

O MPF sinaliza, ainda, que o projeto viola as diretrizes e recomendações do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Tinharé-Boipeba. Além disso, a entidade afirma que o projeto atinge diretamente ecossistemas costeiros de extrema vulnerabilidade, como manguezais e faixas de praia, prevê consumo de água desproporcional na ilha, remoção de vegetação de Mata Atlântica, pavimentação do solo, cercamento de terras e caminhos tradicionais, destruição de roças e a desconfiguração do modo de vida tradicional de centenas de famílias de pescadores, catadores e catadoras de mangaba e marisqueiras das comunidades de Cova da Onça, Moreré e Monte Alegre.

 

Para os procuradores, a concessão da licença representa ilegalidade de caráter fundiário. A ilegalidade, de acordo com o MPF, é porque as terras de Boipeba, onde se pretende implantar o megaempreendimento, são públicas, da União, e, por lei, devem ser prioritariamente destinadas aos usos ambientais e tradicionais das comunidades.

 

Em 2019, o Ministério Público Federal já havia emitido a Recomendação 01/2019 pedindo a interrupção do processo de licenciamento do empreendimento imobiliário Ponta dos Castelhanos, na Ilha de Boipeba.

 

Na mesma oportunidade, o MPF também recomendou à SPU que conclua a regularização fundiária das comunidades tradicionais e fiscalize possível desvirtuamento da ocupação do imóvel da União, inscrito sob regime precário de ocupação.

Ao lado da família, Tino Marcos descansa em Boipeba
Foto: Reprodução/Instagram

O jornalista esportivo Tino Marcos publicou uma foto em Boipeba, na Bahia, na tarde de domingo (20).

 

Carregando cocos na fotografia, ele brinca: "Segura aí filha que sua mãe quer coco. Tarefa executada com êxito". Em uma das fotos, ele se mostra em uma escada, enquanto "resgata" o fruto para sua mulher. 

 

"O descanso do guerreiro!", comenta o colega de profissão, Gustavo Villani. Outros seguidores também brincaram com Tino Marcos.

 

"Com escada não vale", disse um internauta. "O homem não para até no descanso", comentou outra pessoa.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Morro de São Paulo e Boipeba são os principais locais com atrativos para o turismo náutico
Foto: Denize Frizon

Morro de São Paulo e Boipeba, na Bahia, são destaque em uma publicação do Ministério do Turismo. O potencial náutico da região e seus atrativos estão na 8ª edição do Boletim de Inteligência de Mercado de Turismo (BIMT), um informativo inédito que visa contribuir para a retomada do turismo brasileiro.


O guia funciona para que turistas que pretendem desfrutar de alguns destes atrativos tenham a ferramenta para planejar suas viagens. No texto, é possível encontrar dados  sobre passeios, atividades turísticas e eventos com informações adicionais. Este é o primeiro Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo com foco no Turismo Náutico, elaborado pelo Ministério do Turismo e que lista os principais destinos e opções de lazer no segmento.

 

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".

 

Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Podcast

Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia

Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia
Arte: Paulo Vitor Nadal
De lado opostos na política, o PT e o União Brasil da Bahia estão passando por dias turbulentos. Disputas internas expuseram conflitos entre os caciques das duas legendas, às vésperas da campanha eleitoral municipal de 2024.

Mais Lidas