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Cairu aumenta taxa de acesso ao Morro de São Paulo e passa a aplicar cobrança em Boipeba; veja valores

Por Redação

Cairu aumenta taxa de acesso ao Morro de São Paulo e passa a aplicar cobrança em Boipeba; veja valores

A prefeitura de Cairu anunciou a atualização da Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago (TUPA), que regulamenta a cobrança de acesso aos destinos turísticos do município-arquipélago. O reajuste eleva o valor cobrado no Morro de São Paulo e estabelece, pela primeira vez, a aplicação da tarifa também em Boipeba.

 

A medida foi aprovada pela Câmara Municipal de Cairu nesta quarta-feira (10). Pelo projeto aprovado, a TUPA do Morro de São Paulo passará de R$ 50 para R$ 70 a partir de 20 de dezembro. O valor será novamente reajustado para R$ 90 em 1º de julho de 2026. Na mesma data, começará a cobrança em Boipeba, fixada em R$ 50.

 

A mudança ocorre após estudo técnico e um processo de diálogo com o trade turístico, empresários e moradores. A prefeitura afirma que a atualização acompanha o crescimento da atividade turística e a ampliação dos serviços públicos necessários para manter o arquipélago, considerado um dos destinos insulares mais visitados e sensíveis do país.

 

Segundo o Executivo Municipal, a TUPA destina 100% de sua arrecadação ao custeio direto de serviços impactados pelo turismo, como gestão de resíduos sólidos, limpeza pública, manutenção de praias, fiscalização, ordenamento náutico e preservação de áreas ambientais. Em períodos de alta estação, Cairu chega a processar cerca de 25 toneladas de lixo por dia.

 

Além do reajuste, o novo texto determina que 2% da arrecadação da TUPA seja destinada ao Fundo Municipal de Turismo, para políticas de qualificação e ordenamento do setor.

 

Na mesma sessão, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei nº 167/2025, que suspende a cobrança da Tarifa de Manejo de Resíduos Sólidos, conhecida como Taxa do Lixo. A prefeitura afirma que a suspensão será compensada pelo aumento da arrecadação da TUPA, evitando sobreposição de cobranças e garantindo equilíbrio fiscal.

 

A gestão municipal defende que a TUPA não é apenas uma taxa de acesso, mas um instrumento de preservação ambiental e sustentabilidade do turismo. De acordo com a prefeitura, cada visitante contribui para manter o arquipélago limpo, organizado e preparado para receber moradores e turistas com qualidade.