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A Justiça da Paraíba mandou bloquear o acesso de Hytalo Santos às redes sociais em meio as denúncias envolvendo o influenciador de criar conteúdos adultizando crianças e adolescentes.
O pedido foi feito pelo Ministério Público da Paraíba, em uma ação civil pública. Além do bloqueio do acesso às redes, o MP-PB pediu também a proibição do contato de Hytalo com menores de idade citados no processo.
Outra solicitação feita pela promotora Ana Maria França, e que foi atendida pela Justiça foi a desmonetização dos conteúdos já publicados por Hytalo na web, desta forma, o influenciador não consegue retorno financeiro através desses vídeos.
URGENTE! Jornal Nacional expõe todas as denúncias da justiça contra Hytalo Santos para todo Brasil. #JN pic.twitter.com/tccR43Hye6
— Brenno (@brenno__moura) August 12, 2025
O caso de Hytalo ganhou ainda mais repercussão após uma denúncia feita pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca, com um vídeo de 49 minutos, publicado no YouTube. Na terça (12), o Jornal Nacional exibiu uma reportagem expondo o caso.
Antes de Felca, outros influenciadores já denunciavam a situação de Hytalo, entre eles Andressah Catty e Fabi Bubu, donas de perfis no TikTok com mais de 1 milhão de seguidores. Desde 2024, vizinhos do blogueiro, no condomínio onde ele mora, em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa, denunciavam Hytalo por exploração de crianças e adolescentes.
"Por exemplo, muitos exemplos até tarde da noite atrapalhando o sossego dos condôminos. Transitando dentro do condomínio, nas ruas do condomínio, com adolescentes. Fazendo topless na moto para exibir tatuagem nas costas. Nós começamos a receber também e coletar vídeos nos quais as crianças e adolescentes participavam de danças, de festas, estavam dentro de veículos onde tinha consumo de bebidas alcoólicas e conversas impróprias", relatou Ana Maria França, promotora de Justiça ao Jornal Nacional.
O termo "adultização" apresentou um aumento na busca do Google desde que o vídeo foi disponibilizado no YouTube. Entre os assuntos relacionados estão o nome de Felca, o de Hytalo, o Estatuto da Criança e do Adolescente e Denúncia.
Na última segunda-feira (11), o Ministério Público da Paraíba (MP-PB), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Civil pediram a suspensão da Fartura Premiações, empresa ligada a Hytalo, que opera rifas e sorteios com prêmios milionários, pelo uso indevido de crianças e adolescentes para promover os sorteios.
Hytalo também é acusado de exploração de trabalho infantil, risco de aliciamento devido à exposição digital excessiva e falta de mecanismos para impedir que menores acessem os jogos de apostas.
Um dos promotores do caso, João Arlindo Côrrea, investiga um possível esquema de benefícios para familiares dos menores em troca de emancipação dos adolescentes que participavam desses vídeos.
O deputado federal Paulo Azi (União Brasil-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, vai pautar nesta quarta-feira (13) duas propostas que tratam diretamente da exposição e exploração de crianças e adolescentes nas plataformas digitais. O tema voltou ao centro do debate público após as denúncias do influenciador Felca sobre a adultização de crianças nas redes sociais.
Segundo Paulo Azi, a decisão de pautar as matérias foi motivada pela repercussão do caso e pela necessidade de fortalecer a legislação. “Estamos acompanhando com muita atenção a repercussão das últimas notícias em função daquilo que foi vinculado na mídia do influencer Felca, que trata da adultização de crianças e adolescentes. Essa presidência conhece a gravidade da situação e entende que é necessário que nós possamos fortalecer o arcabouço legal para que essas ações possam efetivamente serem enfrentadas e coibidas. A nossa assessoria levantou dois projetos que considera de relação direta com essa matéria, e esta presidência gostaria de pautar os dois projetos”, afirmou.
Uma das propostas é o projeto 2857/2019, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar em 1/3 a pena de quem praticar o crime de aliciamento de crianças e adolescentes por meio de aplicativos de comunicação via internet. Com a mudança, a pena passará de 3 a 6 anos para 4 a 8 anos de reclusão, além de multa.
A outra é o projeto 5553/2023, que estabelece obrigação expressa para que plataformas digitais forneçam, em prazo determinado, dados indispensáveis a investigações de crimes de abuso sexual infantojuvenil, quando requisitados por delegado de polícia ou pelo Ministério Público, sob pena de sanções. O objetivo é agilizar as investigações e garantir que informações essenciais não sejam retidas pelas plataformas digitais.
A Câmara não vai instalar neste momento uma CPI para investigar a exposição de crianças e adolescentes, e em vez de colocar em votação nos próximos dias alguns dos muitos projetos que tratam desse tema, será criado um grupo de trabalho para formular uma proposta conjunta que combata a adultização e sexualização em plataformas digitais.
Essas foram algumas das medidas anunciadas nesta terça-feira (12) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em resposta a dezenas de projetos que foram protocolados para fortalecer a proteção integral de crianças e adolescentes no ambiente digital.
Além de projetos voltados a coibir a sexualização precoce e estabelecer responsabilidades para serviços de tecnologia da informação, a instalação de comissões de inquérito que já conseguiram as assinaturas necessárias também foram reivindicadas por diversos parlamentares. Motta, entretanto, preferiu seguir por outro caminho, após ter realizado reunião de líderes partidários.
Além da instalação de um grupo de trabalho, que contará com a participação de parlamentares e especialistas, Hugo Motta afirmou que na próxima quarta (20) será realizada uma Comissão Geral nao plenário da Câmara, para discussão do tema. Uma Comissão Geral geralmente é convocada pelo presidente da Câmara para promover um debate de profundidade a respeito de matéria relevante.
“A ideia da Comissão Geral é para que possamos ser o mais amplo possível no debate, já que temos mais de 60 projetos de lei protocolados na Secretaria-Geral da Mesa tratando desse tema. Então, para que não fiquemos restritos a essa ou àquela ideia, nós abriremos o Plenário para que todos os interessados possam aqui falar, aqui defender o que pensam sobre o tema e, a partir daí, iniciarmos o trabalho desse grupo que terá a oportunidade de ouvir especialistas e parlamentares e possa ter a melhor proposta possível para o nosso País”, disse Motta.
O presidente da Câmara disse no plenário que assistiu ao vídeo do influenciador Felca, com diversas denúncias sobre adultização e exploração de crianças e adolescentes em plataformas digitais, e que o que foi exposto o deixou “sem palavras”. Para Motta, o vídeo expôs de forma crua e dolorosa uma ferida aberta no Brasil que é o problema da adultização de crianças e adolescentes.
“Eu sou pai de duas crianças, e ao ver aquelas imagens, a minha primeira reação não foi política, foi humana. Existem matérias que são urgentes e existem matérias que são mais do que urgentes. Elas são inadiáveis, elas são incontornáveis, elas são obrigações morais de qualquer civilização que se pretenda digna desse nome”, afirmou Hugo Motta.
“Proteger a infância não é um favor, é um dever. É um dever que antecede partidos, ideologias, disputas. É um dever que antecede a própria política. Se nós, como sociedade, não formos capazes de garantir que cada criança viva cada fase da vida com dignidade e respeito, para que serve a Câmara dos Deputados? Para que serve o Congresso Nacional?”, questionou o presidente da Câmara.
O humorista e youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, obteve vitórias judiciais contra as plataformas TikTok e X (antigo Twitter) em processos movidos este ano por suspensão indevida de contas e acusações falsas.
Na última sexta-feira (8), o influenciador protocolou uma ação contra 233 perfis no X por calúnia e difamação após ser chamado de "pedófilo" e "abusador". O processo foi aberto dois dias após a publicação do vídeo "Adultização", em que ele denunciou o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de menores e alertou sobre os riscos das redes sociais para crianças e adolescentes.
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No caso contra o TikTok, os autos revelam que duas contas profissionais de Felca foram suspensas em 25 de setembro de 2023 sem justificativa clara, apenas com a alegação genérica de violação das regras da plataforma. Os perfis eram usados para divulgação de conteúdo e geração de renda. Após tentativas frustradas de contato com a empresa, Felca ingressou na Justiça para exigir a reativação das contas e indenização por danos morais.
A sentença, proferida em primeira instância, determinou que a Bytedance Brasil, responsável pelo TikTok, reativasse os perfis e pagasse R$ 10 mil de indenização, por entender que a suspensão sem explicação configurou falha na prestação de serviço. A empresa recorreu, alegando violação dos termos de uso, mas a 25ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a decisão em 17 de julho, considerando que a plataforma descumpriu o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet.
Já no processo contra o X, a 7ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP decidiu, em 15 de janeiro, pela remoção temporária de uma publicação que acusava Felca falsamente de crimes envolvendo exploração infantil. A primeira instância havia negado o pedido de urgência, mas o tribunal reformou a decisão, entendendo que havia risco de dano irreparável à imagem do influenciador, que tem mais de 800 mil seguidores. A postagem em questão havia sido visualizada mais de 1,6 milhão de vezes.
As informações são do g1.
O influenciador digital Hytalo Santos segue sendo impactado pela denúncia feita pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira sobre adultização de crianças em vídeos para as redes sociais.
Desta vez, o Ministério Público da Paraíba (MP-PB), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Civil pediram a suspensão da Fartura Premiações, empresa ligada a Hytalo, que opera rifas e sorteios com prêmios milionários.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, a solicitação foi encaminhada à Loteria do Estado da Paraíba (Lotep), e determina a paralisação em até 48 horas, até que as irregularidades sejam resolvidas.
O motivo do pedido foi o mesmo que desativou a conta da adolescente Kamylinha, o uso indevido de crianças e adolescentes para promover os sorteios.
Hytalo ainda é acusado de exploração de trabalho infantil, risco de aliciamento devido à exposição digital excessiva e falta de mecanismos para impedir que menores acessem os jogos de apostas.
Além desta situação, segundo o g1 Paraíba, Hytalo está sendo investigado pelos prêmios que dava as famílias das crianças que apareciam no "reality" dele, como celulares, pagamento de aluguel e mensalidade de escola.
Um dos promotores do caso, João Arlindo Côrrea, investiga um possível esquema de benefícios para familiares dos menores em troca de emancipação dos adolescentes que participavam desses vídeos.
"O que ele fazia não necessariamente era em relação à criança. 'Olha, o senhor emancipa o adolescente que eu vou custear o colégio da pessoa, etc', não. Mas, por exemplo, há informes de que ele dava iPhones, alugava casa (para os familiares)...", ressaltou.
As investigações tiveram início antes mesmo do vídeo de Felca, em 2024, após denúncias anônimas ao MP. A expectativa é de que o relatório final seja concluído na próxima semana. O MP também investiga os pais dos adolescentes que apareciam nos vídeos de Hytalo Santos.
A denúncia feita pelo youtuber e humorista Felipe Bressanin, conhecido como Felca, que na semana passada publicou um vídeo em que relata casos de exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet, levou a Câmara dos Deputados a receber diversas novas proposições de parlamentares com foco na proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital.
O vídeo do humorista atingiu mais de 30 milhões de visualizações, e nele o youtuber cita casos como o de Hytalo Santos, que cria e reproduz conteúdos com base na utilização de menores de idade em imagens sensuais. O tema da adultização proposta por Felca teve mais de 100 mil comentários, com muitas pessoas parabenizando a atitude do youtuber.
A forte repercussão da denúncia levou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a anunciar que vai discutir com líderes partidários, em reunião nesta terça-feira (12), a sua pretensão de colocar em votação projetos que tratam da proteção de crianças e adolescentes. Segundo Motta, os vídeos do influenciador Felca denunciando a exploração de menores de idade nas redes sociais chocaram e mobilizaram milhões de brasileiros.
“Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade. Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão”, disse Motta nas suas redes sociais.
A polêmica da adultização e da sexualização de menores de idade, assim como a reação do presidente da Câmara, levou a uma grande movimentação de projetos e ações tamadas por deputados e também senadores. Somente na Câmara, 22 novos projetos foram apresentados nesta segunda (11) sobre o tema da exploração de crianças e adolescentes no universo digital.
Alguns desses projetos foram apresentados por deputados da Bahia. Em um deles, o PL 3851/2025, de autoria do deputado Capitão Alden (PL), são propostas alterações na legislação para estabelecer medidas que possam prevenir, combater e punir práticas de adultização precoce, disseminação pornografia infantil e atos de pedofilia em ambientes digitais. O projeto do deputado Alden propõe mudanças na Lei N° 12.965 de 23 de abril de 2014, e na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que estabeleceu no país o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo argumentou Capitão Alden, em 2024, a SaferNet Brasil registrou 71.867 novas denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil online, representando um aumento de 77,13% em relação ao ano anterior. Além disso, como explica Alden, o Brasil ocupa a quinta posição global em número de denúncias de abuso sexual infantil na internet, conforme relatório da InHope.
“Esses dados evidenciam a urgência de medidas legislativas que responsabilizem os provedores de aplicação de internet na prevenção e combate a tais práticas. A adultização precoce refere-se à exposição ou incentivo a comportamentos, vestimentas, linguagens ou posturas que sexualizam ou erotizam a imagem ou conduta de crianças e adolescentes, comprometendo seu desenvolvimento psicossocial e sua dignidade. Estudos apontam que essa prática tem impactos negativos na saúde emocional, cognitiva e social dos menores, prejudicando seu bem-estar e comprometendo seu desenvolvimento”, justificou o deputado baiano ao apresentar o seu projeto nesta segunda (11).
Outra deputada que apresentou proposição sobre o tema foi a baiana Rogéria Santos (Republicanos-PB). Em sua proposta, o PL 3854/2025, Rogéria, propõe mudança no Código Penal para agravar as penas e tipificar a conduta de produção, publicação ou facilitação da circulação de conteúdo sexualizado envolvendo crianças e adolescentes, mesmo sem nudez explícita, quando houver conotação sexual.
Rogéria Santos, que está em seu primeiro mandato como deputada federal, vem pautando sua atuação em defesa da infância no ambiente digital. Além do recente PL 3854/2025, a deputada baiana é autora do PL 3287/2024, que cria um protocolo nacional de atendimento imediato para casos de violência virtual contra crianças e adolescentes.
A deputada do Republicanos também já apresentou propostas para a instituição de campanhas permanentes contra a violência infantil online, para criminalizar o abandono digital, além de protocolar diversos requerimentos com cobranças de urgência na tramitação de projetos que fortaleçam a proteção da infância no Brasil.
“O enfrentamento à violência online exige ações conjuntas entre sociedade civil, poder público, influenciadores e plataformas digitais. A internet não pode ser um terra sem lei para nossas crianças. Precisamos agir com firmeza e responsabilidade”, disse a deputada Rogéria.
Já o deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO) apresentou três projetos de lei sobre o tema. Em um deles, o PL 3840/2025, o deputado pede a inclusão no Código Penal do crime de adultização digital de crianças e adolescentes.
A proposta de Kalil prevê pena de reclusão de três a seis anos, além de multa, para quem produzir, divulgar, publicar ou permitir a circulação de conteúdo audiovisual, fotográfico ou textual que exponha menores de forma sexualizada ou sugestiva.
Segundo o texto do projeto, a adultização digital é definida como erotização precoce com o objetivo de “expor, induzir ou estimular criança ou adolescente a simular ato sexual ou carícias de conotação sexual; a destacar, de forma reiterada, zonas erógenas ou partes íntimas com propósito de excitação sexual do público; ou a executar comportamentos, coreografias, encenações ou falas próprios do universo sexual adulto, incompatíveis com sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento”.
Há também os que pedem a criação da “Lei Felca”. É o caso do deputado Marx Beltrão (PP-AL), que dá o nome do youtuber a uma legislação que pretende implantar no país medidas de prevenção, proibição e criminalização da adultização e sexualização infantil na internet.
Deputadas de partidos de esquerda também estão apresentando projetos para tratar do tema da exploração de crianças e adolescentes no ambiente digital. É o caso da deputada Erika Kokay (PT-DF), que por meio do PL 3880/2025, busca alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente para criminalizar a produção e a divulgação de conteúdo que incite ou estimule criança ou adolescente à prática de ato que possa causar dano a sua integridade física.
Outra proposta de uma deputada de esquerda, a líder do Psol, Talíria Petrone (RJ), o PL 3867/2025, tem como objetivo regulamentar a participação de crianças e adolescentes na produção e monetização de conteúdo digital. O projeto da deputada do Psol também define regras para o trabalho infantil artístico em ambiente online, além de estabelecer obrigações para plataformas digitais e alterar a legislação para vedar a exposição corporal com potencial de exploração sexual.
Confira abaixo outros projetos apresentados nos últimos dias a partir da denúncia feita pelo influenciador Felca:
PL 3890/2025 - Ruy Carneiro - PODE/PB
Dispõe sobre a proibição da monetização e inclusão em algoritmos de conteúdos produzidos por crianças e adolescentes em plataformas digitais, regulamenta as hipóteses autorizadas de atuação artística profissional de menores em ambiente digital, altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), e a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do dolescente), e dá outras providências.
PL 3889/2025 - Nikolas Ferreira - PL/MG
Dispõe sobre a prevenção e o combate à exposição indevida, adultização, exploração sexual e outros crimes contra crianças e adolescentes na internet, e dá outras providências.
PL 3886/2025 - Tabata Amaral - PSB/SP
Proíbe a monetização de conteúdos digitais com a participação de crianças e adolescentes e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 – Marco Civil da Internet, e a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
PL 3885/2025 - Filipe Martins - PL/TO
Altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), e a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer deveres, obrigações e penalidades às plataformas digitais na prevenção e repressão à adultização e exploração sexualizada de crianças e adolescentes.
PL 3878/2025 - Coronel Fernanda - PL/MT
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para regulamentar a criminalização da adultização infantil na internet.
PL 3877/2025 - Airton Faleiro - PT/PA
Dispõe sobre medidas de prevenção e combate à adultização de crianças e adolescentes no Brasil, estabelece diretrizes para a publicidade, conteúdos midiáticos, ambientes escolares e eventos.
PL 3876/2025 - Ismael - PSD/SC
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), para dispor sobre a proteção de crianças e adolescentes contra superexposição digital e exploração econômica em ambientes digitais.
PL 3875/2025 - Marcelo Álvaro Antônio - PL/MG
Altera os artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), para incluir expressamente a tipificação das condutas de exploração sexual implícita, exposição sexualizada e adultização forçada de crianças e adolescentes em plataformas digitais, ampliando o conceito para além das condutas explícitas atualmente previstas.
PL 3861/2025 - Andreia Siqueira - MDB/PA
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para criminalizar a disponibilização, por meio digital, de links ou recursos eletrônicos que direcionem a conteúdo de pornografia infantil ou a grupos destinados à sua divulgação.
PL 3859/2025 - Célio Studart - PSD/CE, Prof. Reginaldo Veras - PV/DF
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) para tipificar o crime de adultização e erotização digital de criança ou adolescente.
PL 3856/2025 - Cleber Verde - MDB/MA
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para reconhecer a adultização precoce como forma de violência psicológica e estabelecer medidas de prevenção.
PL 3850/2025 - Cabo Gilberto Silva - PL/PB
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para incluir o crime de sexualização digital ou impressa de criança ou adolescente, para condutas que promovam ou retratem menores de forma sexualmente sugestiva ou induzam a práticas libidinosas.
PL 3849/2025 - Roberto Monteiro Pai - PL/RJ
Aumenta a pena do crime de aliciamento para a prática de ato libidinoso, além de ampliar o seu âmbito de aplicação.
PL 3848/2025 - Yandra Moura - UNIÃO/SE
Dispõe sobre a criminalização e responsabilização civil e penal de condutas que envolvam a sexualização ou adultização de crianças e adolescentes em conteúdos audiovisuais, e estabelece medidas para bloqueio de algoritmos e contas que promovam ou busquem tais conteúdos nas plataformas digitais, nos termos da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente.
PL 3845/2025 - Sergio Souza - MDB/PR
Altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, para estabelecer regras sobre verificação de idade, controle parental e denúncia de conteúdo impróprio em redes sociais.
PL 3837/2025 - Duarte Jr. - PSB/MA
Institui a Política Nacional de Conscientização e Combate à Adultização Infantil.
PL 3836/2025 - Silvye Alves - UNIÃO/GO
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para criminalizar a “adulterização” e a exploração de imagem de crianças e adolescentes com finalidade de lucro na internet.
Além da Câmara, no Senado também estão sendo tomadas ações para combater a chamada adultização de crianças. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), por exemplo, apresentou um projeto para instituir a Política Nacional sobre a Cidadania Digital.
O projeto do senador Kajuru busca promover o uso ético, consciente, crítico, responsável, seguro e saudável das tecnologias digitais, por meio de ações articuladas entre o Estado e as famílias.
A proposta do senador estipula uma série de medidas voltadas à prevenção de riscos no ambiente virtual, como o cyberbullying, a superexposição, o compartilhamento indevido de dados, imagens e mídias pessoais, o uso excessivo de telas e a disseminação de notícias falsas e desinformação.
Outra ação tomada por senadores foi a apresentação do pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de apurar a “atuação de influenciadores digitais e plataformas de redes sociais na promoção e disseminação de conteúdos que sexualizam crianças e adolescentes”. O pedido foi protolocado pelos senadores Jaime Bagattoli (PL-RO) e Damares Alves (Republicanos-DF).
O pedido de investigação dos dos senadores também mira “a relação entre o conteúdo exposto por influenciadores como Hytalo Santos e a potencial exploração sexual de menores”. Damares e Bagatolli propõem ainda “examinar a efetividade das políticas de proteção à infância no ambiente digital e a resposta das autoridades competentes às denúncias de pedofilia e abuso online”.
O youtuber Felipe Bressanim, o Felca, de 27 anos, revelou estar andando em carro blindado após fazer denúncias contra influenciadores que criavam conteúdo adultizando crianças.
Em entrevista ao podcast PodDelas, Felca contou que após divulgar o vídeo que viralizou no último final de semana, passou a ter proteção.
Durante um bate-papo no Poddelas, Felca revelou que, por causa de suas denúncias, foi obrigado a andar com segurança e carro blindado, já que recebe muitas ameaças. pic.twitter.com/XvdwHACwa6
— FOFOQUEI (@FOFOQUEl) August 8, 2025
"Ah, muitas. Comecei a andar com carro blindado, com segurança, por causa das ameaças", contou.
Segundo ele, a preocupação com a segurança teve início no primeiro vídeo "denúncia" feito por ele, na época, contra as propagandas de casas de apostas.
“A questão das bets veio muitas ameaças, a questão da adultização existe uma ameaça de processo. A gente conta com isso: que vão existir alguns processos”, disse.
O vídeo feito por Felca de cerca de 49 minutos, já conta com mais de 26 milhões de visualizações, e um dos influenciadores mais conhecidos do público foi Hytalo Santos.
“Se ninguém fala, ninguém vai falar, e eu não aguento. Eu sou igual você, vejo um vídeo e dá vontade de chorar. Então vamos lá, vamos assumir essa desgraça”, afirmou.
A conta de Hytalo, a principal no Instagram, foi desativada após a repercussão da gravação. Já a de Kamylinha, que sempre cria conteúdos com o blogueiro, foi removida pelo Ministério da Fazenda, porém, por denúncia diferente da feita por Felca.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o perfil da adolescente caiu por ser menor de idade e divulgar casas de apostas ilegais na rede social.
O perfil do influenciador digital Hytalo Santos, denunciado pelo youtuber Felca por criar conteúdo sexualizando crianças, foi retirado do ar no Instagram.
Dono de uma conta com aproximadamente 17 milhões de seguidores, Hytalo é conhecido nas redes sociais por compartilhar sua rotina luxuosa ao lado de jovens considerados como “filhos”.
A página do influenciador apareceu indisponível para os usuários nesta sexta-feira (8), após toda confusão envolvendo o youtuber e o vídeo de 40 minutos em que Felca destrincha os conteúdos do influenciador.
Um dos casos mencionados por Felca foi o da influenciadora mirim Kamylinha, que grava vídeos com Hytalo desde que tinha 12 anos e chegou a engravidar do irmão do influenciador. O perfil da adolescente também saiu do ar.
Hytalo está sendo investigado desde o ano passado pelo Ministério Público da Paraíba por exploração de crianças e adolescentes em vídeos com danças de conotação sexual.
Um procedimento administrativo e um inquérito policial foram instaurados para apurar as condutas do influenciador, sob sigilo. Em junho deste ano, a influenciadora Izabelly Vidal também denunciou Hytalo.
O youtuber Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, anunciou na última quinta-feira (7), que irá processar mais de 200 perfis na internet que o acusaram de pedofilia por um conteúdo criado por ele para o YouTube.
Na ocasião, Felca gravou um conteúdo para denunciar a adultização de crianças na internet, e que para isso, precisou seguir perfis de menores de idade com sua conta principal.
Ao todo, 233 contas foram notificadas pelo youtuber. Segundo Felca, a movimentação faz parte de uma série de processos semelhantes que estão em andamento. Em alguns casos, quebras de sigilo já foram autorizadas pela Justiça, indicando que os procedimentos estão em fase avançada.
????URGENTE:
— João de Senzi (@joaosenzi) August 7, 2025
Felca está ingressando com processo contra mais de 200 contas no Twitter.
Veja se o seu nome está na lista. (Foto anexada)
Esse é somente o terceiro processo de uma série. Outros já foram julgados vários sigilos já foram quebrados.
Além disso, o influenciador… pic.twitter.com/Qlwrg1ENjY
A proposta feita por Felca é para que aqueles que desejam o processo, podem optar por fazer uma doação de R$ 250 a uma instituição voltada à proteção da infância e ao combate à exploração infantil.
Após o envio do comprovante, o influenciador se compromete a retirar a ação mediante composição cível.
No vídeo divulgado por Felca com mais de 40 minutos e que já conta com mais de 3 milhões de visualizações, o youtuber ainda acusa o influenciador Hytalo Santos de sexualizar as adolescentes que são de sua "turma".
"Uma das paradas mais cabulosas que envolvem crianças em conteúdos nefastos é o caso do Hytalo Santos com a Kamylinha. Olha que ideia super interessante o Hytalo teve: que tal pegar um monte de criança e adolescente no auge da puberdade e botar todo mundo numa espécie de reality show com bagunça e putaria, jogar pro Brasil inteiro e tirar uma grana? Mas que nível de insanidade a pessoa tem que ter pra fazer isso?", questionou ele.
O perfil de Kamylinha, coincidentemente, saiu do ar no Instagram após a denúncia feita por Felca. Não se sabe se a desativação da conta tem a ligação com o vídeo do youtuber.
“Ele trazia pessoas da cidade dela, separava dos pais pra ficar no circo macabro do Hytalo. O que faz o caso do Hytalo ser tão delicado é o que ele fez com a Kamylinha. Ela entrou no círculo do Hytalo quando ela tinha 12 anos (…) e aos poucos ele foi percebendo que quanto mais era mostrado da Kamylinha, em todos os sentidos, mais retornava em números.”
O influenciador Felca, conhecido por seus vídeos de reação nas redes sociais e no Youtube, foi picado por uma cobra durante um vídeo com o biólogo Richard Rasmussem.
O influenciador esteve na Casa dos Bichos, do biólogo, em São Paulo, e compartilhou o vídeo de sua visita no canal de Renato Cariani, no Youtube.
? VÍDEO: Influenciador Felca é picado por cobra e viraliza
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 27, 2025
Confira ? pic.twitter.com/wtITW0TNIb
O vídeo do momento repercutiu nas redes sociais. A picada provocou um leve sangramento no braço do influenciador, mas foi esperada. O influenciador ofereceu seu braço, a conselho do biólogo, e esperou pelo ataque da cobra.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.