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O documentário ‘Cais’, da cineasta baiana Safira Moreira, será exibido no 40º Festival Internacional de Cine en Guadalajara, no México. Com produção executiva de Flávia Santana, da Mulungu Realizações Culturais, o filme participa da Competitiva Iberoamericana de Longas Documentais e será exibido nos dias 08 e 09 de junho.
O filme conta a jornada de Safira, que dois meses após o falecimento de sua mãe Angélica, viaja em busca de encontrá-la em outras paisagens. Num curso fluvial, o filme percorre cidades banhadas pelo Rio Paraguaçu (Bahia) e pelo Rio Alegre (Maranhão), para imergir em novas perspectivas sobre memória, tempo, nascimento, vida e morte.
O filme também será exibido no dia 16 de junho, no Brasil, durante o 14º Olhar de Cinema, em Curitiba, onde participa da Competitiva Nacional de Longas. Em julho, tem estreia norte-americana no BlackStar Film Festival, na Filadélfia. Em 2024, o filme foi premiado no Sundance Documentary Fund, vinculado ao Sundance Institute
‘Cais’ é uma coprodução das empresas Mulungu Realizações Culturais, Omnirá Filmes e Giro Planejamento Cultural, com patrocínios do Rumos Itaú Cultural e do Fundo Avon Mulheres no Audiovisual (FAMA).
A TV Globo estreará, no próximo dia 27, uma série documental sobre a jornalista Gloria Maria. Com quatro episódios, a série planeja revisitar a trajetória da profissional em 52 anos de emissora e sua importância para televisão.
Segundo o jornal O Globo, 18 jornalistas negras foram convidadas para um roda de conversa para a série, dentre elas Maju Coutinho, Aline Midlej, Valéria Almeida e Andreza Oliveira.
A série terá ainda participações de amigos da jornalista, como Djavan, Maria Bethânia e Roberto Carlos. Personalidades como Pedro Bial, Mano Brown e Muniz Sodré também foram convidados. A produção teve momentos gravados em Salvador, na Bahia, onde a jornalista adotou suas duas filhas.
O documentário “WR Discos - Uma invenção cultural”, de Nuno Penna e Maira Cristina e o curta-metragem Ymburana”, de Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã, vencedores da Competitiva Baiana do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, serão reprisados no Cine Glauber Rocha, em Salvador, neste sábado (12).
A sessão que irá exibir os vencedores acontecerá às 18h, e os ingressos custam R$14 (inteira) e R$7 (meia-entrada).
O filme de Nuno e Maira conta a história do WR - maior estúdio de gravação do Norte e Nordeste durante as décadas de 80 e 90 - e seu papel fundamental na criação de uma sonoridade nova para a música da Bahia.
No domingo (13), 18h, o espaço será dos premiados na Competitiva Nacional. O longa “Mambembe”, de Fábio Meira, transita entre a ficção e o documentário na retomada de uma filmagem de 2010 sobre um topógrafo errante e seu encontro com três mulheres de um circo mambembe. A sessão inclui a animação baiana “Como nasce um rio”, de Luma Flôres, que mostra a jornada de descoberta de uma mulher.
O XX Panorama Internacional Coisa de Cinema aconteceu entre os dias 2 e 9 de abril, em Salvador e Cachoeira. O festival foi contemplado pelo edital Gregórios Ano IV com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador - e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) - Ministério da Cultura, Governo Federal.
O Panorama conta com apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil Salvador e patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e do Banco do Brasil, além de apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
O longa 'WR Discos - Uma Invenção Musical', de Nuno Penna e Maíra Cristina, se consagrou como um dos grandes campeões do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema. A produção, que conta a história do estúdio de Wesley Rangel, que marcou a música feita na Bahia, foi exaltada pelo Júri Oficial como um dos destaques da Competitiva Baiana.
“Ao afirmar a potência do seu lugar e dos seus, e insistir, um estúdio de gravação em Salvador criou as condições para a invenção de uma música baiana que conquistou o mundo e deixou um legado inestimável para a cultura musical de todo um povo”, justificou o júri, afirmando que os diretores “reconstroem essa história desde dentro, dos bastidores”.
Foto: Milena Palladino
Outra produção destaque na 20ª edição do festival foi o documentário 'Quem é essa mulher?', de Mariana Jaspe que resgata a história da baiana que foi a primeira médica negra do Brasil. O longa foi escolhido pelo Júri das Associações (Apan, APC e Autorais) e pelo voto popular em Cachoeira.
“Pela direção precisa e inventiva que transforma uma investigação histórica em uma jornada cinematográfica de descobertas e revelações”, afirmou o júri. O filme ganhou ainda por melhor roteiro, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira.
Entre os curtas da Competitiva Baiana, os destaques foram Ymburana (Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã), escolhido pelo júri oficial; e Tigrezza (Vinicius Eliziário) vencedor da categoria pelo júri das associações e pelo voto popular em Cachoeira.
WR Discos e Ymburana ganharão um prêmio em dinheiro concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, no valor de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
Os demais vencedores escolhidos pelos júris oficiais das competitivas Nacional e Baiana ganham prêmios em serviços oferecidos pelas empresas Mistika, Naymovie, Griot e MD Filmes, além do troféu do Panorama Internacional Coisa de Cinema.
O Panorama Internacional Coisa de Cinema foi contemplado pelo edital Gregórios Ano IV com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador - e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) - Ministério da Cultura, Governo Federal.
O festival conta com apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil Salvador e patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e do Banco do Brasil, além de apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
CONFIRA LISTA COMPLETA DOS PREMIADOS
JÚRI OFICIAL
Competitiva Nacional
Longa-metragem
- Melhor Filme: Mambembe, de Fábio Meira
- Melhor Direção: Milena Times por Ainda não é Amanhã
- Melhor Roteiro: Bernard Lessa por O Deserto de Akin, de Bernard Lessa
- Melhor Fotografia: Petrus Cariry por O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor atuação: Mayara Santos por Ainda não é Amanhã, de Milena Times
- Melhor Montagem: Affonso Uchôa, Fabio Meira e Juliano Castro por Mambembe, de Fábio Meira
- Melhor Direção de Arte: Juliana Lobo, por O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor Som: Marcos Lopes por A Queda do céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha
Curta-metragem
- Melhor Filme: Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres
Competitiva Baiana
- Melhor longa: WR Discos - Uma invenção Cultural, de Nuno Penna e Maira Cristina
- Melhor curta: Ymburana, de Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã
- Prêmio de Direção: DF Fiuza, por Palavra
- Prêmio de Roteiro: Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira, por Quem é Essa Mulher? De Mariana Jaspe
- Prêmio de Fotografia: Gabriel Teixeira, por Na volta eu te encontro, de Urânia Munzanzu
- Prêmio de atuação: Gilson Ferreira e Durval Braga, por Amor não cabe na sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
- Prêmio de Montagem: Igor Caiê Amaral, por Catadoras, de Dayse Porto
- Prêmio de Direção de Arte: Alice Braz, por Meu Pai e A Praia, de Marcos Alexandre
- Prêmio de Som: Dudoo Caribe, Nuno Penna e Danilo Duarte, por Na volta eu te encontro, de Urânia Munzanzu
Competitiva Internacional
- Melhor Longa: Caminhando no Escuro, de Kinshuk Surjan (ÍNDIA, BÉLGICA, NLD)
- Melhor Curta: Sal Marinho, de Leila Basma (LÏBANO E QAT)
JÚRI JOVEM
Competitiva Nacional
- Melhor Longa: Ainda não é Amanhã, de Milena Times
- Melhor Curta: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr.
Competitiva Baiana
- Melhor Longa: Catadoras, de Dayse Porto
- Melhor Curta: Bárbara, de Vilma Carla Martins
PRÊMIO CANAL BRASIL
- Melhor Curta: Fenda, de Lis Paim
JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES (APAN, APC, AUTORAIS)
Competitiva Nacional
- Melhor Longa: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor Curta: Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres
Competitiva Baiana
- Melhor Longa: Quem é essa mulher?, de Mariana Jaspe
- Melhor Curta: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
JÚRI POPULAR CACHOEIRA
- Melhor Longa Baiano: Quem é essa mulher?, de Mariana Jaspe
- Melhor Curta Baiano: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
PRÊMIO IGUALE (PanLab de Montagem)
- Ama Mba’é Taba Ama, montado por Maurizio Morelli e dirigido por Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá, ganhou recurso de acessibilidade (legendagem descritiva ou Libras).
PRÊMIO ATELIER RURAL (PanLab de Montagem)
- Ópera dos Sapos, montado por Daniel Correia e Higor Gomes, e dirigido por Ulisses Arthur Bomfim Macedo, ganhou uma semana de pós-produção, com hospedagem no local.
PRÊMIO PARADISO MULTIPLICA (PanLab de Roteiro)
- O longa Colmeias (Bruna Laboissière) e os curtas Dois reais e um sonho (Isadora Lis) e Pra quando ela chegar (Antonio Victor Simas) ganharam uma consultoria pela Rede Paradiso Multiplica de Talentos
PRÊMIO AEXIB (Seminário de Exibição)
- O último azul, de Gabriel Mascaro, tem exibição garantida em pelo menos 40 salas de cinema.
PRÊMIO PROJETO PARADISO
- O silêncio das ostras, de Marcos Pimentel, ganhou R$ 10 mil para investimento em distribuição
Esqueça o glamour dos palcos retratados pelos grandes artistas ao falar da carreira. Os holofotes estão voltados para os bastidores da música. Quem faz o som acontecer é que protagoniza o documentário 'WR Discos – Uma Invenção Musical', que levou 12 anos para ser produzido e teve a primeira exibição em Salvador no domingo (6).
A produção, que foi premiada com uma menção honrosa no LABRIFF - Los Angeles Brazilian Film Festival, integrou a competitiva baiana de longa-metragem no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, e foi ovacionado pelo público que compareceu ao Cine Glauber Rocha para prestigiar a história do estúdio de Wesley Rangel, criado em 1975, ser contada.
Segundo Nuno Penna, diretor do longa, o foco do filme foi mostrar a ficha técnica dos maiores álbuns já gravados em Salvador. A produção é para quem gosta de música, da essência, do fazer musical e de quem sempre foi curioso para saber como roda a engrenagem das gravadoras e tem a sorte de ter um depoimento forte do criador de tudo, Wesley Rangel, que faleceu em 2016.
Nuno Penna e Maira Cristina, diretores do longa | Foto: Bianca Andrade
“Como eu trabalhei na WR, na verdade, eu estou contando a história para os meus colegas que fizeram aquela história. Então a carga emocional é muito maior. A gente fica bem nervoso, mas muito feliz também, porque foram 12 anos produzindo e agora eu acho que é o momento de celebrar, de encontrar os amigos, abraçar, e sentar e ver, e espero que curtir esse momento", contou o diretor ao Bahia Notícias.
O longa mostra como a WR mudou para sempre o jeito de produzir música na capital baiana através dos depoimentos de técnicos como Nestor Madrid, Vivaldo Menezes, produtores, músicos como Cesinha, Tony Mola, Carlinhos Marques, Silvinha Torres, Paulinho Caldas, que formaram a banda Acordes Verdes, além dos intérpretes dos grandes hits como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Bell Marques, Luiz Caldas, Gerônimo, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Roberto Mendes e Olodum.
Foto: Registro cedido pela equipe do documentário
A exibição do filme trouxe gosto de casa para o público, majoritariamente formado por quem ajudou a escrever a história ao lado de Rangel. No evento estavam presentes parte dos funcionários da WR, que se juntaram a família de Rangel e a equipe do documentário, formada por: Nuno, Maíra, Jásio Velásquez, Igor Penna, Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro, David Júnior, Juan Penna, Cristina Lima, Ana Luiza Penna, Rickson Bala, Marquinho Carvalho, Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto, Antonio Jorge, Tete Porto e a lembrança de Mina Ishikawa.
Sem spoilers sobre a produção, quem for assistir ao filme 'WR Discos – Uma Invenção Musical' ficará por dentro de como a mágica acontecia na música e terá noção de que a gravadora foi mais do que a "casa do axé". O estúdio de Rangel foi, por anos, a casa da música baiana, com portas abertas e oportunidade para quem quisesse entrar.
Nestor Madrid e Carlinhos Marques em debate pós-sessão | Foto: Bianca Andrade
Em meio aos depoimentos dos bastidores, as grandes estrelas da música se dividiram em falar sobre a generosidade de Rangel e em como alguns atos do empresário fizeram a diferença na carreira, a exemplo de Brown com a criação da Timbalada, e Bell, que revelou ter colocado uma cláusula no contrato do Chiclete para ter liberdade de produção, e, desta forma, gravar todos os discos da banda na WR, por acreditar que o estúdio era o único capaz de entregar a energia da música que ele queria passar.
No documentário, é dada a dimensão da WR para a música baiana para além do axé, abrindo espaço para a gravação de discos de reggae, todos de Edson Gomes, para o rock da Camisa de Vênus, o jazz do grupo Garagem, o samba-chula de Roberto Mendes e o forró temperado de Zelito Miranda.
É também mostrado como o estúdio em Salvador conseguia captar com a essência da música baiana e todas as suas nuances, algo que gravadoras ao redor do mundo não conseguiam fazer, a exemplo de um disco do Olodum que foi gravado nos Estados Unidos, no estúdio de Prince, mas finalizado em Salvador, nas mãos dos profissionais do estúdio de Rangel.
Foi o olhar de WR, que conseguiu desenvolver uma técnica específica para gravar a percussão baiana, permitindo que a música dos blocos afro fosse registrada de forma adequada e ecoada aos quatro cantos do mundo.
Diferente dos parques da Disney, que não pode mostrar os bastidores dos personagens para não estragar o encanto da terra mágica, no documentário, Nuno e Maíra conseguem mostrar nos 79 minutos de duração da película, como é possível a música continuar tendo o toque de mágica quando se dá voz a quem faz ela acontecer.
Foto: Bianca Andrade
Para Alexandre Rangel, filho do WR e da WR, ver a história do pai sendo contada nos cinemas mostra como a música baiana entrou para a história da música brasileira e impactou internacionalmente a indústria.
"É uma emoção gigante estar aqui com todo esse pessoal que fez junto com o meu pai essa história, que ajudou ele a desenvolver essa história. Eu também que estava lá nos bastidores com o Nuno e ter esse momento aqui é uma coisa indescritível. Meu pai não está aqui com a gente, mas eu sei que ele está lá em cima olhando por todos nós, vendo essa coisa que o carnaval, que o axé se tornou, essa coisa linda que atrai multidões do mundo inteiro, e saber que essa história está sendo perpetuada com esse filme me deixa muito feliz."
Sem rodeios, da mesma forma que o filme mostra a ascensão, traz também um panorama da queda, algo que aconteceu não só com a WR, como afetou também outros estúdios com a mesma proposta de Rangel. O momento, com ar melancólico, emocionou o público e levantou o questionamento sobre o cenário da música na Bahia atualmente.
A WR segue funcionando e pulsando música, ainda que não esteja nos tempos áureos. Para os herdeiros de Rangel, o estúdio segue com o mesmo ideal do pai, abrir portas e dar oportunidades para quem quer fazer o nome na música.
"Realmente ele abriu portas. Ele abriu portas para todo mundo que queria, que tinha vontade de se expressar na música. A vontade dele era ter um espaço para qualquer expressão artística. Então, assim, o meu sonho, quem sabe, é abrir um espaço desse, onde todo mundo possa se expressar artisticamente, dançando, cantando, fazendo poesia, o que for. Porque ele fez isso para o Axé, e eu, como compositor, sei o quanto é bom ter alguém pra te estimular e fazer você conseguir chegar lá e divulgar seu trabalho", afirma Alexandre.
O filme 'WR Discos - Uma Invenção Musical' ainda busca financiamento para ser exibido em mais salas de cinema da Bahia. Nesta semana, a produção terá uma nova exibição dentro do Panorama Internacional Coisa de Cinema, no dia 08 de abril, na terça, às 18h, Sala Walter da Silveira.
“A gente está fazendo há 12 anos um filme. Então, quer dizer, é difícil, sem incentivo, sem grana, a gente bancando, as pessoas da equipe colando no projeto. Mas, assim, no final a gente vê que, mesmo assim, é possível a gente contar uma história importante para a Bahia, importante para a música da Bahia, para a música do Brasil. Está sendo muito importante mostrar esse projeto aqui no Panorama, mas a gente ainda precisa de mais incentivo para o cinema, para o audiovisual, sim, para que outras iniciativas como essa possam caminhar mais facilmente, porque a gente está mostrando no Festival, muitos amigos, muitos técnicos, pessoas que trabalharam na WR, pessoas da música vão ver. Mas a gente quer que mais pessoas assistam", afirmou Maira Cristina.
Ao Bahia Notícias, Maira e Nuno ainda revelaram que o projeto com o longa sobre a WR fez com que a dupla e outros integrantes do filme se empolgassem para contar novas histórias sobre a Bahia: "Tem história, mas aí é segredo. Espero que não tenha mais 12 anos. Espero que no ano que vem eu já lance outro. Com fé em Deus a gente vai conseguir".
Ah, apesar de não ser filme da Disney, assim como os longas de super-heróis da Marvel, a produção baiana tem uma cena pós-crédito. Não deixe o cinema antes do filme acabar!
Vida longa a música baiana, a música preta da Bahia que deu origem a tudo que se faz por aqui, ao cinema independente e a quem ainda acredita na arte como agente transformador da sociedade, afinal, como já cantava Lazzo Matumbi e Margareth Menezes:
"Apesar de tanto não, tanta dor que nos invade, somos nós a alegria da cidade. Apesar de tanto não, tanta marginalidade, somos nós a alegria da cidade."
Ficha Técnica do filme - 'WR Discos – Uma Invenção Musical'
Produção Executiva: Nuno Penna
Dirigido por: Maira Cristina e Nuno Penna
Roteiro: Maira Cristina
Direção de Fotografia: Jásio Velásquez
Produção: Val Benvindo, Mina Ishikawa e Igor Penna
Montagem: Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro e Nuno Penna
Colorista: David Júnior
Mixagem: Nuno Penna
Trilha Sonora: Marquinho Carvalho
Som Direto: Juan Penna, Cristina Lima, Ana Luiza Penna e Rickson Bala
Fotografia adicional: Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto, Antonio Jorge e Tete Porto
O longa 'WR Discos – Uma Invenção Musical', dirigido por Nuno Penna e Maira Cristina, que conta a história do estúdio fundado por Wesley Rangel, que é considerado por muitos como o berço da Axé Music, terá uma sessão especial em abril.
A produção, que foi premiada com uma menção honrosa no LABRIFF - Los Angeles Brazilian Film Festival, marca presença no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema e faz parte da competitiva baiana de longa-metragem, com exibição nos dias 6 e 8 de abril em Salvador e 5 em Cachoeira. Os ingressos podem ser adquiridos presencialmente no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira em Salvador, e no Cine Theatro Cachoeirano em Cachoeira.
O documentário, uma produção totalmente independente que levou mais de 12 anos para ser produzido, mostra como grandes nomes da música baiana, como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Bell Marques, Luiz Caldas, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Roberto Mendes, Olodum e tantos outros nomes se juntaram no estúdio WR para criar a cena da axé music e transformar a música brasileira.
Com uma visão de bastidor, o documentário mostra através de músicas, imagens de arquivo e depoimentos de técnicos, artistas e do próprio Wesley Rangel, como o estúdio fez nascer em Salvador uma cena musical pulsante, rica e diversa, que refletia a identidade e a cultura do povo baiano.
CONFIRA OS DIAS DE EXIBIÇÃO:
Sessões do filme WR Discos – Uma Invenção Musical
Dia 05/04 (sábado) às 17h - Cine Theatro Cachoeirano (Cachoeira) debate após a sessão
Dia 06/04 (domingo) às 20h – Cine Glauber Rocha (Salvador) debate após a sessão
Dia 08/04 (terça) às 18h – Sala Walter da Silveira (Salvador)
Ficha Técnica do filme - 'WR Discos – Uma Invenção Musical'
Produção Executiva: Nuno Penna
Dirigido por: Maira Cristina e Nuno Penna
Roteiro: Maira Cristina
Direção de Fotografia: Jásio Velásquez
Produção: Val Benvindo Mina Ishikawa e Igor Penna
Montagem: Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro e Nuno Penna
Colorista: David Júnior
Mixagem: Nuno Penna
Trilha Sonora: Marquinho Carvalho
Som Direto: Juan Penna, Cristina Lima Ana Luiza Penna e Rickson Bala
Fotografia adicional: Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto Antonio Jorge e Tete Porto
O diretor do documentário “O Grito”, Rodrigo Giannetto, teria viajado à Europa com passagens compradas por um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), envolvido com o assassinado do empresário e delator Vinícius Gritzbach, no ano passado. O documentário fala sobre o sistema prisional brasileiro e contém depoimentos de familiares dos chefes do PCC e do Comando Vermelho (CV).
Segundo investigação da Polícia Civil de São Paulo, Kauê do Amaral Coelho, apontado como o “olheiro” do PCC no assassinato de Gritzbach, teria comprado as passagens usadas por Gianneto de São Paulo para Palermo, na Itália, e Londres, no Reino Unido, em uma agência de viagens em Jundiaí.
Ao jornal Estadão, o cineasta negou envolvimento com o PCC e informou não conhecer Kauê. A Netflix, onde o filme está disponível, afirmou não ter se envolvido com a produção do documentário e só teria comprado os direitos de exibição da obra. O documentário foi idealizado pela agência K2, que trabalha com o rapper Oruam, filho de Marcinho VP.
Conforme o jornal, as informações sobre a viagem do diretor foram obtidas durante a operação ‘Fake Scream’, deflagrada pela PC-SP e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). A operação mirou a ligação entre o PCC e a ONG ‘Pacto Social & Carcerário de S.P’.
Giannetto informou que a ideia de viajar para o festival na Itália surgiu durante uma exibição do documentário. Uma pessoa sugeriu que procurasse uma agência de viagens em Jundiaí e, ao contatar a empresa, o cineasta teria sido informado de que as passagens já estavam pagas.
Kauê, responsável pela compra, teria se reunido com os líderes da ONG Pacto Social & Carcerário de S.P, Geraldo Sales e Luciene Neves, três vezes em 2024. As investigações da PC indicam que os líderes da ONG integravam o PCC com “atuação transnacional”.
O cantor Belo comentou sobre a ausência de Viviane Araújo no documentário ‘Belo, Perto Demais da Luz’, no Globoplay. Os dois artistas viveram um relacionamento entre 1998 e 2007, mas a atriz se recusou a participar da produção.
Em entrevista ao podcast Tá Benito, o pagodeiro comentou que a atriz faz parte de sua história e que achou que “não tinha nada de mais” ela participar.
“O passado faz parte da história, a gente precisa ter passado para ter história. Vou levar esse sentimento para o resto da vida. De gratidão, de amor, de respeito”, completou.
Em dezembro, Viviane já havia comentado sobre o documentário, afirmando que não tinha interesse em assistir à produção e não desejava ficar lembrando do que aconteceu. “Isso foi uma história que ficou no meu passado, mas ele quis fazer esse documentário e contar. Obviamente eu fiz parte da vida dele, mas para mim isso não significa, não tem mais sentido nenhum, entendeu?.”
O documentário Porto de Origem, dirigido pelo cineasta baiano-francês Bernard Attal, segue em exibição por sua segunda semana, em cinemas de cinco cidades brasileiras. A obra, que aborda a história do antigo "Porto do Brasil", pode ser assistida até esta quarta-feira (18) nas salas de cinema de Salvador, São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Palmas (TO) e Paulista (PE).
A produção investiga a região do Comércio, bairro que abriga o Porto de Salvador, e que, ao longo do tempo, sofreu um processo de degradação, tornando-se uma área com pouca vitalidade econômica e social. O documentário busca destacar o contraste entre o auge histórico da região, com sua arquitetura e tradições comerciais, e a atual situação de decadência, enquanto aponta para as possibilidades de revitalização e preservação do patrimônio histórico.
A motivação para a realização do filme surgiu quando Attal encontrou, entre os pertences de sua avó francesa, arquivos relacionados a um título de investimento no Porto de Salvador, o que o levou a investigar a história e os mistérios da área portuária da capital baiana.
O documentário passa por uma reflexão sobre a importância histórica do Porto de Salvador, suas construções, suas obras de arte e o papel da população local na preservação e manutenção da região.
Porto de Origem está em exibição nas seguintes salas de cinema:
São Paulo ( SP): Cinesystem Frei Caneca.
Salvador (BA): Saladearte Cinema do Museu, Saladearte CineMAM e Cine Glauber Rocha.
Ribeirão Preto (SP): Casa Belas Artes de Cinema.
Palmas (TO): Fundação Cultural.
Paulista (PE): Cinesystem North Way Shopping.
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A Netflix revelou, nesta terça-feira (19), as primeiras imagens do documentário sobre o Vinícius Jr, atacante da Seleção Brasileira e craque do Real Madrid. Em desenvolvimento desde setembro de 2022, o projeto tem previsão para estreia em 2025, e promete mostrar bastidores da carreira do atleta.
A produção do projeto, que relata desde a ascensão até o estrelato do brasileiro, conta com roteiro de Emílio Domingos e direção de Andrucha Waddington.
"Poder contar minha história e inspirar garotas e garotos de todo o mundo a seguir uma trajetória de sucesso no esporte é o que mais me inspira neste projeto. O futebol tem um papel transformador para os jovens, especialmente no Brasil, e este filme pode levar esse poder de transformação para o mundo inteiro.", comentou o jogador.
Revelado pelo Flamengo em 2017, Vinícius Jr, aos 24 anos, já conquistou duas Champions League e duas Copas do Mundo de Clubes da Fifa. Ambos os títulos pelo Real Madrid, clube que integra desde 2018.
O ex-jogador de futebol Denílson de Oliveira recusou o convite de participar do documentário sobre a vida do cantor Belo. Os dois tiveram uma disputa judicial por mais de 20 anos, após o jogador comprar os direitos do Soweto.
Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, Denílson acredita que não faz mais sentido falar sobre o problema entre os dois, agora que ele já foi resolvido. O cantor teria saído do Soweto dois anos após o jogador adquirir os direitos pelo grupo.
Denílson, então, decidiu por processar Belo por quebra de contrato e danos morais. Durante o processo, Belo chegou a ser condenado a pagar R$ 388 mil ao ex-jogador. Em 2023, a dupla entrou em um acordo e Belo teria quitado a dívida com o jogador. Viviane Araújo, ex-esposa do cantor, também preferiu não participar do documentário.
“Belo: Perto Demais da Luz” falará sobre a vida e a carreira do pagodeiro, com participações especiais e bastidores da turnê de celebração dos 30 anos de Soweto. O documentário será lançado na Globoplay, no próximo dia 28.
O documentário “Milton Bituca Nascimento” já tem data de estreia. Marcado para chegar às telonas no dia 20 de março de 2025, a obra inclui cenas gravadas em Salvador durante a turnê de despedida do músico, intitulada “A Última Sessão de Música”. O espetáculo passou por diversas localidades, incluindo os Estados Unidos, a Europa e cidades brasileiras.
A data de lançamento do longa foi anunciada no último sábado (26), quando o cantor Milton Nascimento completou 82 anos. Dirigido por Flávia Moraes, o documentário acompanha o artista durante o projeto, apresentando reflexões de personalidades sobre sua obra. O projeto está em fase de edição e pós-produção e inclui depoimentos de personalidades brasileiras e internacionais.
Conforme informações divulgadas em agosto de 2022, o show de Bituca na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na capital baiana, foi um dos selecionados para o documentário, que mostrará cenas das apresentações e dos bastidores.
Em entrevista ao BN Hall, no ano em que se apresentou em Salvador, Milton comentou sobre a importância da Bahia em sua carreira: “Praticamente todas as minhas turnês passaram por Salvador, é um dos lugares que eu mais amo no mundo, onde tenho a maior amiga da minha vida, que está comigo desde que participei do meu primeiro festival, em 1966. Sem falar que o público da Concha Acústica tem uma das energias mais incríveis do mundo. Não poderia ficar de fora [da turnê]”, afirmou o artista.
O documentário “Milton Bituca Nascimento” contará com distribuição da Gullane+, com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo.
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Há 175 anos, nascia, na rua dos Capitães, Centro Histórico de Salvador, Ruy Barbosa, baiano que marcou a história do Brasil. E, para comemorar o seu nascimento, no dia 5 de novembro, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) exibe, nesta mesma data, o documentário “A voz de Ruy – O arquiteto da república”.
O evento, que contará na abertura com a apresentação da orquestra Sinfônica Neojibá, núcleo Bairro da Paz, acontecerá no Auditório Desembargadora Olny Silva, às 8h30, localizado no prédio principal do Poder Judiciário baiano, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Os interessados podem se inscrever até o dia 4 de novembro por meio do Sistema de Educação Corporativa da Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Siec/Unicorp). O evento será transmitido pelo canal do YouTube do Poder Judiciário da Bahia. Inscrições servidores e magistrados e inscrições público externo.
O filme tem duração de 1h30min e foi produzido pela DPE Entretenimento e Giros Filmes, com o apoio da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). A estreia foi no Cine Glauber Rocha, no Centro Histórico de Salvador, em fevereiro deste ano. A CEO do Grupo Aratu, Ana Coelho, adquiriu, posteriormente, o direito de exibição da obra.
Na ocasião, também acontece a entrega da Medalha do Mérito Jurídico Ruy Barbosa – honraria instituída em 1999 pelo TJ-BA – ao professor de Direito Penal e Processo Penal da Universidade Católica do Salvador, Thomas Bacellar.
Além disso, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), doutor em Educação, integrante do Gepheiinse (Grupo de Estudos e Pesquisa em História da Educação, Intelectuais e Instituições Escolares) e juiz do Paraná, Frederico Mendes Júnior, realiza uma palestra sobre a vida do Águia de Haia, às 10h.
O evento é promovido por meio da Comissão de Memória e pelo Fórum Permanente de Memória, em parceria com a Unicorp. A programação conta, ainda, com uma visita ao prédio histórico do Tribunal que leva o nome do homenageado. Os participantes, também, visitam a cripta que abriga os restos mortais de Ruy e sua esposa Maria Augusta.
Ruy Barbosa (1849-1923), conhecido como “O Águia de Haia”, foi um político, diplomata, advogado e jurista brasileiro. A cripta onde jazem, há mais de 70 anos, os restos mortais dele e de sua esposa Maria Augusta está localizada no subsolo do Fórum que leva o seu nome.
Para quem deseja saber mais sobre a vida do jurista, o TJ-BA disponibiliza dois materiais em acesso livre: o Memorial Ruy Barbosa, que resgata em detalhes a vida e a obra do jurista e abolicionista baiano em forma de linha de tempo; e o e-book “Antecedentes Históricos do Fórum Ruy Barbosa”, que contextualiza o surgimento do tribunal baiano, até a construção de sua sétima sede, o Fórum Ruy Barbosa.
O documentário, “A Bahia me fez assim”, estreia no canal Curta! em novembro deste ano, com direção do cineasta Sergio Machado e fotografia de Rodrigo Carvalho. O projeto tem como objetivo documentar o processo artístico e criativo da nova cena da música na Bahia e fomentar a troca entre a nova geração e artistas com maior tempo de experiência.
Com direção musical de Alê Siqueira, a produção conta com diversas personalidades do meio musical, e apresentará parcerias do Ilê Aiyê e Tiganá Santana, interpretando música do João Gilbertoo; Larissa Luz também se junta ao Attooxxa; As Ganhadeiras de Itapuã colaboram Yayá Muxima; Raquel Reis junto a Iuri Passos; Rumpilezz e Rumpilezzinho e Xênia França ficarão com Melly.
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A baiana e primeira médica negra do Brasil, Maria Odília, terá sua história retratada em um documentário, intitulado “Quem é essa mulher?”. A obra, que é resultado da parceria entre a Maré Produções e a cineasta soteropolitana Mariana Jaspe, será lançada nos próximos dias 15 e 16 de junho na Mostra Olhar de Cinema, festival internacional de Curitiba.
Foto: Caio Lírio
Apresentando a jornada de Odília, o filme recebeu apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Bayer e Drogaria São Paulo. Em seu enredo, o documentário traz para o público uma narrativa contada através dos olhos de Mayara Santos, mulher negra, oriunda da periferia da capital baiana e Mestra em História pela UFBA. No documentário, a pesquisadora desvenda a vida da médica, nascida alguns anos antes da abolição da escravidão, em São Félix do Paraguaçu-BA.
"Para mim, este é o encontro da minha vida. Me traz muita felicidade, mesmo após todos esses anos, pois continua sendo minha prioridade. Esta jornada me presenteou tantas pessoas, lugares e sensações, que considero um verdadeiro privilégio e acredito que o filme é a melhor linguagem para compartilhá-la. Podia pôr numa praça, num telão e lá vai ter uma criança de 10 anos e uma senhora de 87, sendo tocadas por essa história de alguma forma. Esse filme é um sonho”, contou Mayara.
Foto: Caio Lírio
A diretora do projeto, ganhadora do Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado, ressaltou a importância dessa imersão profunda na história de Maria. Ela ainda destacou a direta relação entre Mayara e Odília, duas mulheres que apesar de separadas por um século representam figuras femininas contemporâneas.
“Levar a trajetória dela, e de grandes mulheres como ela, para as telas é essencial para nossa identidade. É parte do exercício de desconstrução de uma historiografia colonizada para a construção de algo nosso, brasileiro, do nosso povo. Meu desejo é que o filme, e todas as interseções entre as vidas das nossas protagonistas, ajude a traçar um retrato complexo e profundo de personagens históricos negros, com suas diversas camadas e vivências, oferecendo à contemporaneidade novas perspectivas e possibilidades”, completou Jaspe.
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Caso Davi Fiuza: exibição de filme e debate sobre letalidade policial ocorrerão na UFBA nesta quarta
Nesta terça-feira (24), completaram nove anos do desaparecimento do jovem Davi Fiuza que, de acordo com familiares, foi levado da porta de casa por 23 policiais militares em formação, no dia 24 de outubro de 2014, na localidade de Vila Verde, na Estrada Velha do Aeroporto.
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Para reforçar o debate sobre letalidade policial nesta quarta-feira (25), a partir das 18h30, acontece no Auditório do PAF-V (campus de Ondina) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a exibição do documentário Sem Descanso, seguida de um debate sobre a letalidade da polícia. O filme tem direção de Bernard Attal que, juntamente com familiares de Davi, vai estar presente no encontro. A participação é gratuita.
O documentário se passa em 2014 e conta a história de Geovane Mascarenhas, um jovem nascido na periferia de Salvador, que foi preso pela polícia militar e nunca mais foi visto. A obra apresenta a investigação do caso, com um debate sobre as raízes históricas e sociais da brutalidade policial.
CASO DAVI FIUZA
De acordo com a família da vítima, Davi tinha acabado de completar 16 anos no dia 8 de outubro, e dias depois houve a operação policial numa sexta-feira, dia 24 de outubro, que antecedia o segundo turno da votação para a eleição de presidente da República.
De acordo com testemunhas, Davi foi abordado por viaturas da 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (49ªCIPM/São Cristóvão) na localidade de Vila Verde, na Estrada Velha do Aeroporto. Depois dessa abordagem, nunca mais o adolescente foi visto.
A Polícia Civil concluiu o inquérito em agosto de 2018 e apontou a participação de 17 policiais militares envolvidos na abordagem de Davi Fiúza. Sete deles foram denunciados pelo Ministério Público por sequestro e cárcere privado: Moacir Amaral Santiago, Joseval Queiros da Silva, Genaro Coutinho da Silva, Tamires dos Santos Sobreira, Sidnei de Araújo dos Humildes, George Humberto da Silva Moreira e Ednei da Silva Simões.
Por meio das redes sociais, a advogada e influenciadora digital, Deolane Bezerra, anunciou neste domingo (22), o lançamento de um filme biográfico. Nas imagens divulgadas pelo Instagram, Deolane afirma que vai mostrar a sua trajetória, maternidade e vida luxuosa: “Agora eu posso me presentear. Obrigada Deus, deu tudo certo”.
O documentário, anunciado como parte das comemorações do 36º aniversário da ex-peoa da Fazenda, deverá ser produzido e dirigido pelo cineasta Luciano Marques. Na legenda da publicação, a influencer demonstra gratidão pelo seu estilo de vida: “Hoje a tal da Lamborguini Urus 2023 veio e amanhã será o que? Qual será meu próximo sonho? Será que estou feliz ou estou só ostentando? As vezes Não é ostentar é inspirar… Por mais difícil que sejam os obstáculos que a vida possa lhe trazer, acreditem no processo e tenha fé acima de tudo!”
O documentário “No rastro do pé de bode” será exibido neste sábado (8), às 20h30, pela TVE baiana. Dirigido e roteirizado por Marcelo Rabelo, o filme mostra a história do sanfoneiro baiano “Rato Branco”, que em conjunto com outros sanfoneiros do sertão do estado. O filme busca resgatar os segredos e toques tradicionais da sanfona de 8 baixos. O filme será exibido também em horário alternativo no domingo (16), às 19h, e na sexta (21), às 21h.
A obra também retrata a memória e a diversidade musical do sertão da Bahia com cenas gravadas em cidades como Canudos, Cansanção, Cipó, Curaçá, Euclides da Cunha e Monte Santo. Além de Rato Branco, o documentário conta com a participação de outros sanfoneiros do sertão como Zezinho Nicolau, Manezinho Calumbi, Dindinho dos 8 Baixos entre outros.
O documentário destaca ainda a história da sanfona de 8 baixos. Conhecida por Pé de Bode, ela é diferente das outras. Abre com um som e fecha com outro (sanfona de voz trocada) e, em vez de teclados, tem botões. É um instrumento considerado complexo, em função da riqueza harmônica e de notas.
Foto: Divulgação / Irded
Realizado pela Associação Sociocultural Umbigada, com produção executiva de Eliana Mendes, a produção é resultado do ‘Bahia na Tela’, edital de fomento à produção audiovisual para a televisão, a partir da parceria entre o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e a Agência Nacional de Cinema (Ancine), via Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Nesta sexta-feira (7), a TV Conexões e a TV Educa Bahia, vinculadas à Secretaria da Educação do Estado (SEC), vão realizar o lançamento do documentário "Caminhos da liberdade: o Bicentenário da Independência da Bahia – 1823 – 2023". O evento ocorrerá às 15h30, no Cinema Glauber Rocha, situado próximo à Praça Castro Alves, em Salvador.
A primeira apresentação do docudrama contará com a participação de mais de 600 alunos dos colégios estaduais Góes Calmon, Alípio Franca, Presidente Costa e Silva, Mário Augusto Teixeira de Freitas e Mário Costa Neto. Além disso, a transmissão simultânea ocorrerá na TV Kirimurê e no canal do YouTube da TV Conexões.
Com roteiro e direção de Robson Costa e Sérgio Ramos e direção de cena de Murilo Deolino, o filme traz como protagonistas as heroínas e os heróis, representantes do povo que marcaram a história ao longo desses 200 anos. Estão em destaque figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa. A obra também fala sobre a atuação crucial dos "Caretas do Mingau" de Saubara, no Recôncavo, e dos "Encourados de Pedrão", do Nordeste do Estado, para a conquista da independência. O docudrama está legendado em inglês e espanhol, ampliando seu alcance internacional.
O documentário também será transmitido pelo canal do YouTube da plataforma JC concursos, de São Paulo, bem como pelos sindicatos dos professores de São Paulo, Paraná e Brasília. Em setembro, a película será exibida na Universidade de Coimbra, em Portugal, e em novembro será veiculada na TV Estatal da Martinica, alcançando um público ainda mais diversificado.
O documentário "Maria - Ninguém Sabe Quem Sou Eu" estreia no Canal Brasil no próximo domingo (4), às 20h. A coprodução do canal traz um depoimento exclusivo de Maria Bethânia sobre a própria carreira, que já soma mais de 58 anos. Além das declarações da cantora, o filme de Carlos Jardim conta também com imagens raras de arquivo e a participação da atriz Fernanda Montenegro.
Filmado no teatro do Hotel Copacabana Palace, o depoimento de Bethânia que guia o documentário faz um passeio pela carreira da cantora através de sua própria perspectiva e lembra os momentos mais marcantes de sua trajetória. Para completar a obra, a atriz Fernanda Montenegro narra cinco textos marcantes sobre a intérprete, de autores como Caio Fernando Abreu e Ferreira Gullar, que dão mais emoção e personalidade ao documentário. Além de momentos íntimos, inéditos e emocionantes da vida pessoal de Bethânia, estão também presentes imagens nunca antes divulgadas de ensaios e shows.
Maria Bethânia, que completa 77 anos no dia 18 de junho, é uma das cantoras e compositoras mais importantes do Brasil. Ela foi a primeira mulher a vender mais de 1 milhão de discos no país e a artista feminina que mais vendeu nos anos 1970.
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Reggae Resistência é um documentário que estreia na próxima quinta-feira (11), na TVE, às 22h. O filme, de Cecília Amado e Pablo Oliveira, faz uma imersão na história da cultura Reggae na Bahia para revelar a potência do gênero musical, com todas as particularidades que ganhou nessas terras, se tornando um dos símbolos de resistência da cultura negra baiana. A data 11 de maio, é comemorativa do Reggae por ser o aniversário de morte de Bob Marley.
A história parte do Recôncavo para investigar como surgiu o fenômeno do reggae na Bahia, se tornando um gênero próprio, que além da música, aborda o seu notório engajamento social nas questões da diáspora negra.
O filme navega através do tempo, pegando as águas do Rio Paraguaçu, passando por Feira de Santana, pela época de ouro do Reggae no Pelourinho e aporta nos grandes eventos contemporâneos como o República do Reggae para saudar de perto o público reggaeiro.
O documentário traz relatos de grandes nomes do gênero como Edson Gomes, Nengo Vieira, Sine Calmon, Dionorina, Sergio Nunes da banda Adão Negro, Lazzo Matumbi, Jorge de Angélica e Gilberto Gil, entre outros. O filme também aborda outras vertentes do Reggae e música Jamaicana, os Sound Systems, o Dance Hall, representados aqui pelo coletivo MiniSterio Público.
“Tive a honra de fazer parte do documentário Reggae Resistência que aborda toda a história do reggae com seus aspectos musicais, antropológicos, religiosos, tecnológicos, sociais e econômicos. Essa iniciativa é importante porque este legado precisa estar documentado para as próximas gerações, dessa forma a trajetória do reggae não será esquecida no futuro. Agradeço à TVE e a toda a equipe por contribuir para o registro cultural do movimento reggae da Bahia”, destaca o cantor, Nengo Vieira.
“Participo do Reggae Resistência com um profundo sentimento de devoção incondicional à música e cultura reggae. Um documentário acurado e necessário. Um farol que lança luz sobre uma grandiosa e fundamental parte de nossa experiência civilizatória a partir da Roma Negra Salvador, recôncavo, alcançando Feira de Santana. Por mais Reggaes Resistências”, diz Sérgio Nunes da banda Adão Negro.
Para além da exibição na TVE, o filme participa do festival IN-Edit que acontece em junho em São Paulo, o maior do Brasil na categoria Documentário Musical.
O Cineclube Nanook realiza, nesta quinta-feira (4) às 17h, na sala 7A da Faculdade de Comunicação da UFBA, a segunda sessão do ciclo “Corpos traçados pela luz: (r)existências e corporificações do ser”. Após a exibição do documentário Bixa Travesty (2018), dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, o público poderá participar de um bate-papo sobre o tema do ciclo com base no filme.
Com prêmio de Melhor Documentário no Festival de Berlim, onde estreou, Bixa Travesty tem como protagonista e co-roteirista a cantora trans negra Linn da Quebrada, que usa seu corpo e suas atuações como armas para combater o machismo, a transfobia e o racismo. Ao longo de sua jornada, ela fala de como foi crescer nas favelas de São Paulo, enquanto queer negra, e os desafios de entrar na cena funk heteronormativa do Brasil.
O ingresso para a sessão desta quinta-feira (4) é gratuito, mas condicionado ao preenchimento de um formulário online. Quem comparecer estará concorrendo ao sorteio de uma camiseta do Cineclube Nanook.
O debate será realizado com a participação da atriz, cineasta e professora de Teatro Xan Marçal, mestranda em Antropologia pela UFBA que tem trabalhado com as questões relacionadas às transancestralidades e às cosmovisões de transições que apontem questões de gênero e sexualidade afro-indígenas e kaabokas na Amazônia Paraense.
A segunda convidada do debate é a cineasta Letícia Ribeiro, formada em Cinema e Audiovisual pela UFRB. Começou sua carreira em 2008 no Estúdio do Vila (Teatro Vila Velha) e, desde então, vem realizando, produzindo curtas e longas-metragens independentes e trabalhos freelancers. Fundou o coletivo de mulheres realizadoras Benditas Tetas e atuou por anos no Coletivo Gaiolas.
O Cineclube Nanook acontece toda primeira quinta-feira de cada mês, em formato híbrido. Em ciclos temáticos, o evento tem como objetivo oferecer um espaço de aprendizado e experiências acerca do universo do cinema documentário. Trata-se de um projeto de extensão desenvolvido por integrantes do núcleo Nanook, de estudos do cinema documentário, vinculado ao Laboratório de Análise Fílmica (LAF), um grupo de pesquisa em cinema e audiovisual do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas (Poscom), da UFBA. Coordenado pela professora Morgana Gama, pós-doutoranda do programa, e supervisionado pelo prof. José Francisco Serafim, o projeto tem, desde agosto de 2021, o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA.
Na última terça-feira (7) alguns artistas se reuniram para a gravação de um documentário sobre a vida e a arte de Milton Nascimento.
Gilberto Gil, Mano Brown, Dora Morelenbaum, João Bosco, Tim Bernardes e Zé Ibarra estão entre os convidados para a obra. A foto do encontro foi compartilhada no Instagram do filho de Milton, Augusto Nascimento, que também ficou responsável pela produção.
Dirigidas por Flávia Moraes, as filmagens já estão em reta final.
O fotógrafo baiano Hugo Moura vai focar em um projeto novo em 2023. Um documentário que vai retratar "um lugar de Salvador". Curtindo o Camarote Brahma neste domingo (19), o marido de Deborah Secco não quis adiantar qual é o espaço a ser retratado, mas deu algumas pistas do que vem por aí.
Ele ainda adiantou que está conversando sobre projetos em Salvador com a irmã dele, que é roteirista. "É um projeto muito baiano, que resgata uma parada que é só nossa. É muito especial quando você trabalha com alguém que roteiriza e é baiano. Se essa pessoa fala da Bahia, fala completamente diferente de alguém que venha há 20 anos pra cá. É um documentário, e a gente já começou a captar e querer rodar. [...] É sobre um lugar de Salvador, que representa muito pra mim e eu acho que pra Salvador", desconversou.
Hugo explicou ainda que é um projeto independente, mas está aberto para propostas, inclusive de plataformas de streaming, e que já começou a conversar com Pedro Tourinho e Bruno Monteiro, secretários da prefeitura e do governo, respectivamente.
Durante a entrevista, o soteropolitano contou ainda que está se "Vale night" no Carnaval de Salvador, já que a esposa está no Rio de Janeiro para desfilar pela Salgueiro. Disse ainda que gosta de acompanhar a folia na rua, e que chorou ao caminhar com o "Me Abraça", com Durval Lelys. "Eu preciso da rua pra continuar vivendo, porque senão eu fico pouco, eu fico raso. É como se eu tomasse um elixir da vida".
Ele explicou que a própria esposa o liberou para ficar por aqui, após ver a felicidade dele em meio à folia: "Ela me viu feliz no primeiro dia, em que estivemos aqui juntos, e me disse: 'como eu vou fazer você ir pro Rio depois de ter visto a sua cara feliz?'".
Se ela tem ciúmes? Segundo ele, nem precisa, já que os dois tem uma relação bem "quente". Aliás, os dois costumam falar abertamente sobre o desejo que têm um pelo outro. "Eu nunca tive perto de um outro corpo o qual eu desejasse tanto. Falar da Deborah nessa gaveta é falar de uma pessoa que eu admiro muito, e eu acho que meu tesão vem da admiração. A cabeça dela é muito estrategista e ela tem consciência de muita coisa, que eu queria ter. Eu falo pra ela: 'a hora que você quiser, se estiver lavando roupa, dá uma piscadinha, um sinal, que eu vou estar pronto em 30 segundos", brincou.
A famosa Feira de São Joaquim foi palco de uma websérie que será lançada na quarta-feira, no dia 23 de março, no mês do aniversário de Salvador. A "Feirantes da Baía" foi gravada pelos becos, quitandas e barracas da maior feira da capital baiana, e se divide em três episódios.
Idealizada e dirigida pelo documentarista baiano Leo Veneza, a websérie conta a história de três comerciantes: a Dona Leda do Quiabo, Seu Oltevan, longevo comerciante de artesanatos baianos, e Adriana, herdeira de uma famosa banca de produtos para rituais de candomblé.
Em entrevista ao BN Hall, Veneza declarou que o foco da série é mostrar "a alma da feira" e "quem faz a feira ser o que ela é".
"Em cada um desses episódios a gente vai trazer um personagem, são três feirantes incríveis que contam a história deles e da Feira, e como essas duas histórias se entrelaçam. Isso é muito interessante para que a gente consiga perceber como a história desses feirantes estão ligadas diretamente à Feira de São Joaquim e necessariamente à história de Salvador", diz o documentarista.
"As histórias por si só são comoventes, Dona Leda traz muito a luta dela, de ser feirante, de conseguir manter a existência dela trabalhando com a feira. Já Seu Oltevan, traz a história da feira, como nasceu. Adriana traz no episódio dela a importância das barracas e quitandas que vendem produtos de axé, que são importantes e alimentam os rituais de Candomblé da cidade", conta.
Foto: Admilson Boaventura
Veneza ainda revelou o nome dos episódios, dedicados a cada um dos feirantes. O de Dona Leda, por exemplo, se chama 'Mil em Uma'. O porquê? "Ela faz muitas coisas ao mesmo tempo", responde o documentarista.
"O de Seu Oltevan é 'As Veias da Feira', onde mostramos essa parte interna da feira, como ela foi constuída. E o de Dona Adriana é 'A Presença de Oxum', porque ela é de Oxum. É uma bela mulher, com um sorriso imenso, carinhosa para falar da barraca dela e sobre como isso é importante para a cultura afro e do Candomblé em Salvador", explica.
Foto: Reinaldo Correia
Veneza ainda conta que passou pouco mais de 1 mês frequentando a Feira para que as gravações fossem finalizadas. Ele ainda diz que os recursos para a realização desse projeto foram bastante curtos, portanto, foi necessária uma equipe pequena, mas que trouxe um "processo tranformador" para todos.
Para contar essas histórias, não foi nada fácil. Nos mais de 30 dias percorrendo a maior feira da capital, a equipe procurou por feirantes que não só quisessem participar do documentário, mas que tivessem relatos interessantes para tratar, assim como foi com a Dona Leda.
"Fomos para a Feira às 3h30 da manhã, nos encontramos com Dona Leda, ela vende produtos alimentícios como quiabo, mandioca e pimentas. Ela estava, naquela hora, recebendo e organizando tudo isso. A gente acompanhou esse processo", ele conta.
Foto: Admilson Boaventura
O nome do documentário também tem sua explicação. Dúvidas percorrem pelos interessados na websérie, que questionam o porquê de haver 'Baía' ao invés de 'Bahia' em seu nome.
"'Baía' se trata de Baía de Todos-os-Santos. A feira está localizada na Cidade Baixa, em frente à Baía e a maioria dos seus produtos vêm do Recôncavo Baiano. Hoje, a maioria chega pelas estradas, mas antigamente esses produtos vinham de saveiros e paravam ali na enseada de São Joaquim, onde hoje tem aquele samba que todo mundo gosta", diz Veneza.
Foto: Marcelo Santiago
Por ser uma websérie, a Feirantes da Baía foi trabalhada pensando no usuário da internet. Com uma linguagem facilitada e episódios curtos, o documentário foi construído com leveza para aquele telespectador que está a todo momento sendo "bombardeado" com informações.
"Sabemos como funciona a cultura das redes sociais, toda a roteirização do conteúdo foi feita pensando em a gente conseguir vincular esse telespectador das redes sociais", afirma. Segundo ele, todo o material colhido rendeu 150 minutos de entrevista, no entanto, para atrair o público de rede social, foi necessário encurtar o documentário para que cada episódio ocupasse de 4 a 5 minutos do tempo de quem assiste.
"A gente tirou o melhor desse conteúdo todo para conseguirmos entregar um episódio que tivesse uma linguagem voltada para as redes sociais para conseguirmos alcançar as pessoas e ao mesmo tempo trazer a verdade de cada um dos feirantes. São histórias complexas, que tivemos que resumir para que as pessoas e a cultura das redes sociais acolhessem esse conteúdo de uma maneira que fosse interessante para quem está nessas plataformas", conta o baiano.
Leo Veneza ainda destacou a importância e felicidade em fazer esse documentário. "Nós da equipe estamos extremamente felizes de falar da cultura da cidade, no mês de aniversário dela, mas isso pelo olhar de quem é a alma disso tudo aqui. Nosso sentimento hoje é de felicidade e realização em estar podendo entregar isso para Salvador, como um presente", declara.
Feirantes da Baía contará com três episódios que serão lançados semanalmente. Após a estreia, nesta quarta-feira (23), os outros dois episódios serão publicados nos dias 30 de março e 6 de abril, no Instagram @leoveneza.
O projeto, realizado em parceria com o perfil do Instagram Salvador para o Mundo (@salvadorparaomundo), tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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O documentário sobre a cantora Maria Bethânia já está em fase final e será estreado nos cinemas ainda neste ano.
O "Maria - Ninguém Sabe Quem Sou Eu" conta a trajetória da artista desde os anos 1960. A narrativa se dá através de depoimento concedido pela cantora durante uma entrevista captada em 2021, no hotel Copacabana Palace, contando com imagens inéditas e arquivos raros. Entre essas imagens, há takes do show A hora da estrela (1984).
Dirigido e roteirizado por Carlos Jardim e ainda será exibido no canal GloboNews e no Canal Brasil após a estreia nos cinemas. O projeto é realizado em parceria entre a Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil e Turbilhão de Ideias.
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A trajetória de Sérgio Cabral Filho, ex-governador do Rio de Janeiro que acumula cerca de 20 condenações e mais de 300 anos de prisão por atos corruptos, será contada em um filme.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, na Folha de S. Paulo, o documentário será viabilizado após as produtoras Kromaki e Emoções Baratas comprarem os direitos do livro "Se não fosse o Cabral: A máfia que destruiu o Rio e assalta o país" (Tordesilhas), de Tom Cardoso.
Ainda segundo o colunista, a adaptação da obra está em desenvolvimento e deve contar com depoimentos e a recriação de sequências contadas pelo escritor no livro. Com roteiro assinado por Claudio Manoel, o filme documental tem previsão de iniciar a fase de produção no segundo semestre de 2022, para estrear em 2023.
Para homenagear o maestro e compositor baiano Letieres Leite, que morreu aos 61 anos na semana passada (saiba mais), a TVE Bahia exibe nesta quarta-feira (3), às 20h, o documentário “UPB – Tempestade Emocional”, dirigido por Cecília Amado. A produção vai ao ar ainda no dia 7 de novembro, às 18h.
Também idealizada pelo artista, a obra aborda o método de ensino musical desenvolvido por ele e aplicado no Coletivo Rumpilezzinho. O método em questão tem abordagem única na música brasileira e parte das pesquisas do maestro sobre os ritmos e gêneros de matriz africana.
Como parte das homenagens ao compositor baiano, vai ao ar também na emissora, o show “Letieres Leite Quinteto Convida Mou Brasil”, realizado durante o Festival Rumpilezz de 2021. A apresentação, que é inédita em TV aberta, será exibida no dia 6 de novembro, às 18h30, e reexibida no dia 7, às 20h e dia 12, às 20h30.
O documentário “A Luz na Escuridão”, que conta a história do milagre que levou à canonização de Irmã Dulce, tornando-a a primeira santa nascida no Brasil, terá pré-estreia em Salvador nesta quinta-feira (14), às 19h, no Santuário Santa Dulce dos Pobres, localizado na Avenida Dendezeiros do Bonfim.
O ingresso pode ser retirado das 7h às 13h e das 14h às 18h, mediante doação de 1kg de alimento não perecível, que será convertido na produção de quentinhas para a população em situação de rua.
Produzido pela Mandacaru Filmes e dirigido por Toni Couto, o filme acompanha a trajetória do baiano José Maurício Moreira, que aos 22 anos teve o diagnóstico de um glaucoma descoberto tardiamente e já em estado avançado.
O tratamento, que durou uma década, não foi suficiente para impedir que seu nervo óptico – responsável pela comunicação com o cérebro – fosse destruído. Desse modo, na virada do ano de 1999 para 2000, Maurício ficou totalmente cego de ambos os olhos e assim permaneceu por mais de 14 anos, quando, após uma experiência de fé, voltou a enxergar.
O milagre foi o segundo da freira baiana validado pelo Vaticano, cumprindo-se desta forma a última etapa de sua Canonização – a terceira mais rápida da história (27 anos após o falecimento do Anjo Bom), atrás apenas da Canonização do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa). Irmã Dulce foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro, no Vaticano.
Além do diretor da obra, a pré-estreia terá a presença do miraculado José Mauricio; da superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes; de profissionais da instituição; e de devotos e demais admiradores da vida e obra de Santa Dulce dos Pobres.
Toni revela que a escolha do Santuário de Santa Dulce para a pré-estreia da obra representa também o cumprimento de uma promessa feita a Irmã Dulce. “O Santuário já foi um cinema, o antigo Cine Roma, inaugurado pela própria Irmã Dulce para arrecadar recursos para suas ações sociais. Fiz uma promessa de que esse seria o primeiro local de exibição, caso conseguisse realizar o sonho desse filme”. Após a pré-estreia, será anunciado o circuito de exibição da obra.
Localizado na cidade de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa está preparando um curta documental sobre o cantor e compositor baiano Tom Zé.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ideia é que o filme seja lançado como uma homenagem em 11 de outubro, data em que o artista celebra seus 85 anos de vida.
O material audiovisual sobre o célebre baiano irá ao ar através do canal oficial do museu no Youtube.
O documentário “Britney vs Spears”, sobre a batalha jurídica de Britney Spears contra a tutela abusiva do pai, Jamie, ao longo de 13 anos, estreou nesta terça-feira (28), na Netflix.
Com direção de Erin Lee Carr, a obra aborda o drama vivido pela artista na busca pela liberdade, mostrando bastidores, entrevistas exclusivas e documentos confidenciais. Ao assistir ao documentário, o público poderá conhecer também um pouco sobre o funcionamento do sistema de Justiça nos Estados Unidos.
“Mensagens de texto e correio de voz, bem como novas entrevistas com atores importantes, deixam claro o que a própria Britney atestou: a história completa ainda não foi contada”, diz a sinopse.
A tutela de Jamie Spears encerrou recentemente, após longa disputa judicial. Atualmente ele deve ser investigado por desviar dinheiro da filha, que o acusa ainda de ter mantido controle abusivo. Segundo Britney, o pai a impedia até de casar e remover o DIU para engravidar (clique aqui).
Veja trailer:
A Netflix anunciou, nesta terça-feira (21), um documentário sobre a batalha travada na Justiça por Britney Spears, para pôr fim à tutela do pai, Jamie Spears, que durou mais de uma década (clique aqui).
Para comunicar sobre a produção de “Britney vs Spears”, o serviço de streaming publicou um teaser com um trecho de um áudio enviado pela cantora ao seu advogado, na madrugada do dia 21 de janeiro de 2009.
“Olá, meu nome é Britney Spears, liguei para você antes. Estou ligando novamente porque só queria ter certeza de que durante o processo de eliminação da tutela…”, diz a artista na mensagem, que na peça de divulgação é cortada antes da conclusão da fala. Na ocasião, a Netflix anunciou ainda o lançamento de um trailer para esta quarta-feira (22).
A tutela de Jamie encerrou recentemente, após longa disputa judicial. Atualmente ele deve ser investigado por desviar dinheiro da filha, que o acusa ainda de ter mantido controle abusivo. Segundo Britney, o pai a impedia até de casar e remover o DIU para engravidar (saiba mais).
Britney vs Spears pic.twitter.com/vpGjzzSjd8
— Netflix (@netflix) September 21, 2021
Ex-titular da Secretaria Especial da Cultura, que ao deixar o cargo recebeu a promessa - não cumprida - do presidente de que assumiria a Cinemateca Brasileira, Regina Duarte confraternizou com parlamentares bolsonaristas, nesta segunda-feira (20), no pré-lançamento de um filme sobre a eleição de Jair Bolsonaro.
Em sua conta oficial no Instagram, a atriz registrou o momento, ao lado das deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kircis (PSL-DF), presentes na exibição do filme “Nem Tudo Se Desfaz”, de Josias Teófilo (saiba mais). Com um recorte de direita, o filme de Teófilo mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil. “Como vinte centavos iniciaram uma revolução conservadora”, diz pôster da obra.
“Ontem teve reencontro (uhúúú!) com minhas bravas brasileiras amigas (carece de apresentação?) Rsss. Assistimos a pré-estreia de ‘Nem tudo se desfaz’, documentário do Josias Teófilo no cine Petra Belas Artes. Deu pra amenizar a saudade. Só um pouquinho…”, escreveu Regina, eufórica com o retorno à sala de cinema e ao convívio com as amigas.
A trágica história ocorrida em abril de 2011, quando um ex-aluno atirou em dezenas de pessoas em um colégio municipal do Rio de Janeiro, no bairro de Realengo, será contada através de um documentário em áudio.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, “O Massacre de Realengo — Marcas de uma tragédia” será lançado ainda nesta semana, por meio da plataforma Ubook.
Para produzir a obra, a jornalista Ana Paula Blower reuniu diversos depoimentos de testemunhas do atentado no colégio Tasso da Silveira, que remontam os momentos de tensão e medo vividos pelos sobreviventes do ataque a tiros cometido por Wellington Menezes de Oliveira. Egresso da instituição de ensino, ele alegava ter sido vítima de bullying quando estudava ali, anos antes.
Dentre os relatos colhidos pela autora, estão o de uma jovem que ficou paraplégica após ser atingida por quatro tiros, e também o depoimento da mãe de uma vítima.
Na semana do centenário de nascimento do patrono da educação brasileira, Paulo Freire, a TV Cultura exibe um documentário inédito sobre o educador. Produzida pelo departamento de jornalismo da emissora, a obra “Paulo Freire, 100 Anos” apresentada pelo jornalista e diretor Leão Serva vai ao ar neste sábado (18), a partir das 22h.
O filme documental, que conta com depoimentos dos principais estudiosos da obra do educador, busca explicar a importância de Paulo Freire e os motivos dos ataques destinados a ele pela extrema direita.
Neste sentido, Mario Sergio Cortella comenta os motivos pelos quais o brasileiro é odiado pela direita, mas reconhecido por educadores em todo o mundo. "Há duas questões. Paulo Freire jamais seria contra que alguém contra ele fosse. Ele era um democrata. Acho que em alguns momentos ele até riria, mas levava muito a sério quem tinha argumentos contra ele", explica Cortella.
Autor da biografia de Paulo Freire, Sérgio Haddad, por sua vez, conta a trajetória do patrono da educação brasileira, que nasceu em Pernambuco e chegou a passar fome. "Ele se formou em direito, mas não gostou e acabou indo para a educação, área em que já atuava", conta.
PAULO FREIRE
Reconhecido no mundo como pensador das ciências humanas e educação, Paulo Freire foi professor das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Cambridge, na Inglaterra. Ele teve ainda mais de 40 títulos de doutor honoris causa em universidades como Oxford, na Inglaterra, e Coimbra, em Portugal. O livro “Pedagogia do Oprimido” é um dos destaques da obra do brasileiro.
O caso do assassinato da atriz Daniella Perez vai virar série documental. O crime ocorreu em 1992 e foi cometido pelo colega de elenco, Guilherme de Pádua, e por Paula Thomaz, esposa do ator na época.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a atração tem estreia prevista para 2022, na HBO Max.
Ainda segundo a publicação, a série conta com direção de Tatiana Issa e Guto Barra, que também assina o roteiro. Para enriquecer a obra, a equipe realizou entrevistas com a autora Gloria Perez, mãe de Daniella, e também de familiares e amigos da atriz.
Em declaração para o documentário biográfico “Jagged”, na HBO, Alanis Morissette revelou que sofreu um estupro coletivo na adolescência. "Levei anos em terapia para admitir que houve qualquer tipo de vitimização da minha parte", contou a cantora canadense.
"Eu sempre dizia que estava consentindo e, então, seria lembrada que 'Ei, você tinha 15 anos, você não estava consentindo aos 15'", acrescentou Alanis, sobre a violência sofrida no passado. "Agora eu fico tipo, 'Oh sim, eles são todos pedófilos. Foi estupro'", pontuou a artista, depois de anos de amadurecimento.
No documentário ela revela ainda que chegou a comentar o incidente com outras pessoas, mas nada foi feito a respeito na época. "Eu contei para algumas pessoas e meio que caiu em ouvidos moucos", lembrou. "Normalmente, seria um momento em que as pessoas saíam da sala", acrescentou.
Dirigido por Alison Klayman, o documentário tem estreia marcada para esta terça-feira (14), no Festival de Toronto, no Canadá. O evento, no entanto, não terá a presença de Alanis, que não ficou satisfeita com o resultado do filme.
Dono de frases como “Quem não se comunica, se trumbica!” e "Na televisão nada se cria, tudo se copia", Chacrinha terá a história contada em um documentário que vai ao ar neste domingo (15), a partir das 23h, na Globonews.
Com direção de Claudio Manoel e Micael Langer, “Chacrinha – Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar” remonta o legado de Abelardo Barbosa, nome de batismo do comunicador, intercalando depoimentos de personalidades, imagens raras de arquivos e entrevistas antigas do próprio homenageado.
O filme contará com entrevistas dos filhos Jorge Barbosa e Leleco e de Dona Florinda, viúva do de Chacrinha. Personalidades como Pedro Bial, Luciano Huck, Rita Cadillac, Boni, Stepan Nercessian, Angélica, Wanderléa também relembram acontecimentos e influências marcantes do apresentador. O documentário terá ainda depoimentos especiais de amigos já falecidos, a exemplo de Elke Maravilha, Chico Anysio e Gugu Liberato, que falam de sua trajetória dentro e fora das telas.
Um dos sobrinhos do cantor Michel Jackson, que morreu aos 50 anos em 25 de junho de 2009, irá produzir um documentário em defesa do tio. Toriano Adaryll Jackson, que relata ter acompanhado o artista em diversas turnês, e ter vivido toda infância com ele, disse estar cansando de ouvir acusações sobre Michel. 'Ele não pode se defender'.
A vida conturbada do rei do pop foi marcada por diversos altos e baixos. Em 1993 Michel Jackson foi acusado pela primeira vez de assédio sexual, por um garoto de 13 anos. Ainda não há data para o lançamento do documentário.
O sobrinho revela que o DOC contará com sete episódios e promete que todos os assuntos que permearam a vida do artista serão abordados. Em entrevista ao jornal O GOBO, Toriano conta que a motivação veio das duras críticas que o tio sofre até hoje. "É difícil para mim tanta coisa jogada contra ele. Porque... A: Ele não pode se defender. B: Todo mundo que conviveu verdadeiramente com ele, como amigo, parente ou colega, sabe quem ele é, mas ninguém publica", disse.
Taj Jackson, como prefere ser chamado, revelou que os casos de assédio sexual em que Michel Jackson foi envolvido também estarão no documentário. "A questão do assédio sexual é uma coisa muito delicada para mim, porque, quando eu era criança, fui vítima de abuso sexual por um parente pelo lado da família da minha mãe. Nunca fui uma pessoa que falava publicamente de coisa alguma. Mas depois que meu tio morreu eu não podia ficar calado. O que me levou a finalmente tomar esta decisão foi o nascimento da minha filha mais velha. Ela não podia viver num mundo que acha que Michael Jackson foi um monstro. Não queria que ela ouvisse as palavras dele deturpadas, não queria que duas pessoas mentirosas pudessem contar histórias que não eram verdadeiras", revelou ao jornal.
Erasmo Carlos completa 80 anos de vida no sábado, 5 de junho, e como comemoração o cantor terá um documentário produzido pela globoplay que chega no mês de junho a plataforma.
Segundo G1, com direito à entrevista inédita do artista, o documentário “Erasmo 80” conta a história do roqueiro que integrou a lendária Turma da Tijuca no fim da década de 1950, com futuros ídolos como Jorge Ben Jor, antes de fazer parte de grupos juvenis e ganhar projeção individual como cantor, a partir de 1964.
O filme enfoca também a fundamental parceria de Erasmo com Roberto Carlos, aberta em 1963 com a composição do rock “Parei na contramão''.
Foto: Arquivo Nacional
A plataforma já anunciou o documentário para o mês de junho mas ainda não divulgou a exata data do lançamento.
O movimento “Lula Livre”, que lutou pela libertação do ex-presidente Lula enquanto ele ficou preso por 580 dias na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, será tema de um documentário.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o Comitê Lula Livre lança o filme “Alma Lavada: A História da Campanha Lula Livre” no dia 2 de junho, em redes sociais ligadas ao petista.
Ainda segundo a publicação, a obra contará a história do movimento, que incluiu greve de fome em Brasília e a vigília em Curitiba.
Dirigido por Fabio Vidal, que assina o roteiro junto com Edson Bastos, Henrique Filho e Inajara Diz, o documentário “Visitas de Helisleide Bomfim” será lançado na próxima terça-feira (18), marcando o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
O filme, que aborda temas como saúde mental, depressão, autocuidado e a arte como suporte de cura, vai ao ar no canal do Território Sirius no YouTube (youtube.com/territoriosirius), às 10h.
Na produção, a atriz Helisleide Bomfim visita quatro integrantes do grupo de teatro “Os Insênicos”, formado por usuários de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), conduzido há mais de dez anos pela atriz e psicóloga Renata Berenstein. Nas entrevistas, os atores Sônia Ferreira, Anderly Oliveira da Cruz, Lívia Sousa e José Raimundo dos Santos compartilham seu cotidiano, memórias, ideias e falam sobre a militância antimanicomial.
O documentário amplia o universo de “Ecoando Helisleide Bomfim”, outra obra lançado em 2020, na qual a artista revelou ideias, comportamentos, atuação e seu histórico como usuária de Caps, militante da causa antimanicomial e integrante de “Os Insênicos”.
Além da exibição do documentário, o projeto prevê ainda lives com convidados. No dia 17, às 17h, Helisleide e Fabio Vidal recebem Lívia Sousa e Anderly Oliveira da Cruz, atrizes que participaram do documentário, junto com Renata Berestein, diretora do grupo “Os Insênicos”.
Já no dia 24 de maio, às 17h, as convidadas são Edna Amado, assistente social, militante antimanicomial e coordenadora do Núcleo de Estudos Pela Superação dos Manicômios; e Carla Geline Campos, psicóloga, redutora de danos, profissional da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) em Camaçari e coordenadora do Fórum Municipal de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas de Salvador.
As músicas do emblemático disco “Alucinação”, de Belchior, serão tema de um documentário com roteiro e direção de Renato Terra e codireção de Marcos Caetano e Leo Caetano.
O projeto, que terá o mesmo título do álbum, partirá de uma extensa pesquisa de imagens de acontecimentos históricos, registros familiares e arquivos que registrem a memória coletiva.
Costurando as imagens colhidas às músicas de Belchior, o documentário busca promover um mergulho na geração dos anos 1970, potencializando lembranças, sensações e sonhos da época.
O filme tem coprodução da Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil e Inquietude.
A história da dançarina trans Pocket Nery será contada em um documentário, com estreia nesta sexta-feira (30). O filme "Pocket Nery – Rainha do Samba Junino” vai ao ar a partir das 19h, no Youtube da produtora Obá Cacauê (clique aqui).
Moradora do Alto das Pombas, na capital baiana, a protagonista é conhecida na cidade como “rainha do samba duro”, ritmo principal do Samba Junino, manifestação da cultura popular, que em 2018 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador pela Fundação Gregório de Mattos.
Com direção de Rick Caldas e roteiro assinado por Fabíola Aquino e Moisés. A. Neuma, o projeto uniu importantes dimensões culturais: a identidade de matriz africana, a visibilidade LGBTQIA+ e o Patrimônio Cultural.
Diretor de "O Jardim das Aflições", documentário sobre Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro, o cineasta Josias Teófilo gravou depoimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para seu novo filme, “Nem Tudo se Desfaz”. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o encontro ocorreu na última terça-feira (13), em Brasília.
Com lançamento previsto para junho, o documentário mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que desencadearam na eleição de Jair Bolsonaro à presidência. O cineasta chegou a ser autorizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 530,1 mil junto à iniciativa privada para produzir o filme, mas após o presidente se manifestar contrário ao incentivo do governo, o principal patrocinador desistiu de apoiar a obra (saiba mais). Para tocar a produção, Teófilo lançou um financiamento coletivo (clique aqui).
Marcando uma década da morte de Amy Winehouse, ocorrida em 2011, em Londres, em virtude de uma intoxicação alcoólica (relembre), a história da artista será contada em um novo documentário, lançado em julho deste ano.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o filme "Amy Winehouse: 10 Years On" será narrado pela mãe da cantora britânica, Janis Winehouse, que tem esclerose múltipla e quer compartilhar suas memórias sobre a filha.
"Não sinto que o mundo conheceu a verdadeira Amy, aquela que eu criei, e anseio pela oportunidade de oferecer uma compreensão de suas raízes e um vislumbre mais profundo da verdadeira Amy", disse Janis Winehouse em um comunicado, nesta quarta-feira (31).
Ainda segundo a publicação, o documentário foi encomendado pelas britânicas BBC Two e BBC Music.
A TV Cultura exibe, nesta quarta-feira (24), a partir das 23h, o documentário inédito “Nicette em 3 Atos”, em homenagem à atriz, que morreu em dezembro de 2020, aos 87 anos, por complicações ocasionadas pela Covid-19 (saiba mais).
A produção tem a participação dos três filhos da artista, Bárbara Bruno, Paulo Goulart Filho e Beth Goulart e conta também com imagens raras da carreira de Nicette, além de momentos de convívio com o marido, Paulo Goulart, e com filhos e netos.
A obra traz ainda depoimentos e imagens de arquivo de figuras importantes da cena brasileira como Tônia Carrero, Suely Franco e Alcides Nogueira.
Um baú de fotos antigas se abre, e revela recordações afetivas dos primórdios de uma das bandas de rock mais bem-sucedidas da música brasileira: os Paralamas do Sucesso. Lançado no canal Curta! na próxima sexta-feira (19), o documentário “Os Quatro Paralamas”, de Roberto Berliner e Paschoal Samora, mostra a história da amizade entre Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone e um “quarto elemento” pouco conhecido: José Fortes, o empresário da banda.
A partir de uma conversa informal entre eles, o documentário vai trazendo à tona essas memórias, ilustradas através de um rico material de arquivo, registrado pelo próprio Berliner desde os anos 1980. Em um dos vídeos antigos, Fortes resume a relação entre os componentes do grupo: “Os Paralamas são, para mim, como uma turma de rua, um time, uma família”.
O filme mostra, cronologicamente, a formação da banda desde que Herbert se aproxima de Bi e Zé Fortes durante a faculdade, a troca do baterista Vital Dias – que inspirou o hit “Vital e Sua Moto” – por João Barone, os primeiros shows e discos, a histórica apresentação no Rock in Rio de 1985 – e a partir dela, o estrelato nacional e internacional – , além da fase mais madura do grupo.
Também é evidenciada a evolução musical do grupo através dos anos: os Paralamas vão deixando de ser uma banda de rock “comum”, ao passo que se ampliam melodicamente, com instrumentos e levadas mais tradicionais em outros gêneros musicais, como o reggae, o ska, os tambores africanos da Bahia, entre outros.
Em uma das passagens do filme, os quatro comentam o acidente aéreo, ocorrido em 2001, que tirou a vida da esposa de Herbert e o deixou paraplégico. Neste momento, visivelmente emocionado, Zé Fortes relembra das remotas chances que o artista tinha de sobreviver. No entanto, em seguida, a tristeza dessas lembranças e das imagens da época dão lugar à alegria de seu retorno aos palcos.
A produção aborda ainda as canções que marcaram o repertório da banda. Entre elas, “Meu Erro”, “Quase Um Segundo”, “Óculos”, “Trac-Trac”, “Alagados” e “Saber Amar”.
“No fundo a gente é um bando de moleques, ou um bando de velhos se achando moleques”, brinca João Barone, resumindo os anos de companheirismo e música.
Em homenagem ao Mês das Mulheres e ao aniversário de 472 anos da capital baiana, o Shopping Piedade lançou o documentário "Salvador, Mulheres e Histórias". Com cerca de 30 minutos, a obra reúne histórias de personalidades como Negra Jhô; Conceição Macedo, que criou uma instituição beneficente voltada para acolher pessoas portadoras do vírus HIV; Daniele Nobre, Deusa do Ébano em 2019; Carla Lis, vocalista da banda Didá; a atriz Tânia Toko; a cozinheira Dadá e a ativista Rita Cliff Conceição, fundadora da primeira ONG para meninas negras de Salvador, a Bahia Street.
Veja o vídeo:
O documentário “Memórias em Movimento”, que narra os 35 anos de história do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), será exibido, nesta terça-feira (2), dentro da programação do XVI Panorama Coisa de Cinema. Dirigido por Giovani Lima, o longa-metragem fica disponível 24 horas no site do festival.
Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o BTCA é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA). Foi a primeira companhia pública de dança do Norte e Nordeste e a quinta no Brasil. Conta no seu repertório com mais de 100 montagens de importantes coreógrafos, como Antônio Carlos Cardoso, Victor Navarro, Carlos Moraes, Claudio Bernardo, Guilherme Botelho, Henrique Rodovalho, Ismael Ivo, Lia Robatto, Luis Arrieta, Mario Nascimento, Oscar Araiz, Tíndaro Silvano e Tuca Pinheiro.
Os interessados em assistir ao documentário e demais filmes da programação do Panorama devem se cadastrar no site oficial do evento, que segue até o dia 3 de março, em formato virtual.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.