Colunistas
Peça “O Rico Avarento” estreia no Espaço Boca de Brasa neste fim de semana
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Ambientada no sertão nordestino, conta a história de um Coronel, rico e avarento, e Tirateima, um rapaz humilde que, por falta de emprego, aceita ser o mestre sala do Coronel.
"Sonzinhos da Bahia": Projeto apresenta história musical do estado para crianças e tem lançamento em julho
Foto: Divulgação
O projeto Sonzinhos da Bahia reúne duas coisas que as crianças adoram: histórias e músicas. Concebido como um guarda-chuva que irá abrigar ações diversificadas, o Sonzinhos da Bahia tem como principal missão apresentar nossa história musical para a criançada. Esta jornada se inicia com o lançamento dos três primeiros títulos da coleção de livros que compõe o projeto, contemplada com o Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural da Fundação Gregório de Mattos.
Humorista Tiago Banha e bailarina Ingrid Lago se unem em podcast inédito; conheça ‘Mexe o Balaio’
Foto: Matheus Araújo
A cada quarta-feira um novo episódio do podcast é disponibilizado no YouTube.
Colunista
Ildázio Jr.
Ildázio Jr.: O Carnaval e suas novidades!
Ildazio Jr.
Foto: Jotta Fotógrafo
Sim, o título do texto contém ironia. Aliás, muito mais que isso, com notas de sarcasmo! Este ano em especial percebi que muito do que está aí há anos foi elevado ao grau de “fato novo”, “novidade do carnaval”, “que massa, viu?”... Ou, no bom sentimento da boçalidade baiana, “a Bahia é fo..., tudo acontece aqui”. Mas vejamos...
Ildazio Jr.: 102 anos de Dodô, 100 de Osmar, 70 de Armandinho e um fenômeno chamado Trio Elétrico
Ildazio Jr.
Foto: Jotta Fotógrafo
Para uma pessoa que vive, respira, ama e foi criada com essa palavra linda e enigmática chamada “cultura” como norte, é fantástico entender que na minha terra, onde eu nasci, dois caras, a saber, Adolfo e Osmar, estudantes eletrotécnicos que se conheceram em 1938 em um programa de rádio (sempre o rádio!), inventariam um tal de pau (lá ele) elétrico. E ainda, ousadamente, iriam sair para brincar o carnaval de 1950 em um Ford 29 e formar uma "dupla elétrica" que, de repente, não mais que de repente, essa pretensão de um preto (sempre, né, fera?! Sempre um preto ou uma preta foda na parada para dar certo nessa terra!) e um suburbano raiz iria crescer e, no ano seguinte, 1951, incorporar a pessoa que eternizaria o termo TRIO ELÉTRICO.
Foto: Jotta Fotógrafo
Cara, fiquei impressionado como só agora, com a saída de cena do palco principal do TCA e o desnecessário retorno ao valor cheio da pauta, “uma questão de gestão” da Concha Acústica vem à tona. Sinceramente, para mim é um excelente local para ir assistir um show, mas difícil para se ganhar grana como produtor – a menos que tenha Maria Bethânia, Marisa Monte, Chico Buarque ou Gilberto Gil. O bar é caro, insalubre, com um péssimo atendimento, cerveja “porta de geladeira” e pipoca dormida. A classe acordou – digo a classe como um todo, e não espasmos em redes de um e outro (eu, por exemplo, há mais de 15 anos) – para perceber que quase não existe solo para se plantar e colher frutos dos seus investimentos no entretenimento, quer seja musical ou cênico e afins, por aqui. E olha que somos a maior terra na cultura, porém, a maior sem palcos também. Que vergonha!
Foto: Jotta Fotógrafo
Prezados, escrevo esse texto na terça, dia 21, às 17:30, assistindo a magnífica cobertura da TVE após voltar do Campo Grande e extasiado com essa festa e o seu poder de recuperação (muito a ver com o momento e ambiente político em que a cultura estava achincalhada totalmente e volta a florescer, impulsionada pela vontade de muitos!). Essa festa que faz todas as mazelas desaparecerem e simplesmente, em uma catarse total, todos assumem seus lados mais radiantes, soltos, livres e desimpedidos de qualquer regra de costumes. Que coisa linda! Mas, para isso acontecer, é necessário ressaltar o mérito de muitos competentes que passaram 2 anos sem ver a cor dessa frondosa festa, e que trabalharam arduamente para que se retomasse em grande estilo o que sabemos fazer como ninguém, carnavalizar! Me pareceu que todos estavam recolhidos nesses dois anos, treinando que nem loucos em um ritual de preparação insano para chegar como os cascos brilhando e dar mais show, o que aconteceu sem dúvida!
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Dando continuidade ao meu texto anterior, tinha dito que, com certeza, no Governo Lula o Ministério da Cultura (Minc) voltaria forte, com substância. E assim o Presidente fez, no meu crítico entender. E começou bem! Ao nomear uma mulher, negra, nordestina e artista para um cargo de tal relevância, Lula prova que possui uma grande angular como ninguém deste vasto Brasil e suas diferenças; que a cultura, nesse fragilizado momento, necessita de uma pessoa entranhada nela; que a Bahia, nesse sentido, sempre fez a diferença.
Ildazio Jr.: A cultura está de volta!
Ildazio Jr.
Foto: Jotta Fotográfo
O impulso maior para a cultura no Brasil se deu quando, em março de 1985, durante a presidência de José Sarney, foi criado o Ministério da Cultura (MinC). A pasta foi parte do processo de transição democrática pós-ditadura militar, quando a arte e a cultura foram completamente censurados, perseguidos e, num extremo, seus personagens levados ao exílio, tortura e tudo mais!
Foto: Jotta Fotográfo
Ai, ai... Existem assuntos hoje em dia que, sinceramente, me dão canseira. Como Lula x Bolsonaro, terceira via, Anita x Sertanejos, influencers (“os vazios!!”), coach e, claro, Felipe Neto, o novo fiscal político do planeta! Bom, seguindo o baile, nada provocou tantas notas na imprensa e pano para manga nesses últimos dias do que a mudança, mais que necessária, do circuito Dôdo da Barra para a futura renovada orla da Boca do Rio – leia-se área do Centro de Convenções. Lá, blocos e os big camarotes pretendem se instalar.
Foto: Jotta Fotográfo
Bom, novos tempos, mais claros. Um status de endemia, taxas de vacinação bem altas, a maioria da população mais consciente do que deve fazer e, por conseguinte, que poder aglomerar, máscaras à la vontê... Ou seja, o cenário ideal. E até que enfim, para a volta geral do entretenimento que, aliás, já está a pleno vapor mesmo.
Foto: Jotta Fotográfo
Cultura deve ser entendida como o comportamento, tradição e conhecimento de um determinado grupo social, incluindo a língua, a comida típica, a religião, música local, arte, vestimenta, entre outros aspectos. Por isso, a Cultura precisa de uma vez por toda ser retirada dessa quase invisibilidade com que é tratada por quem a deve promover, o Estado e o empresariado, e urgentemente, para o bem da vida e da longevidade do planeta!
Foto: Jotta Fotográfo
Enquanto escrevo esse texto, o mercado do entretenimento de grandes shows, festas e carnaval (digamos assim) mais uma vez recebe um duro golpe devido à contaminação geral que se abateu na população nesse período pós-grandes viagens. Entre o meio de dezembro e o início de janeiro, quando a grande maioria dos brasileiros sai a curtir suas férias por este vasto país, muitos deles chegam aqui na terrinha caindo na farra do caliente verão! Só que essa alegria nos deixou um aumento de 800% no rebote da Covid/Ômicron e Influenza, que estão aí a assustar todos, e levou o governador Ru Costa a baixar novo decreto diminuindo os 5.000 clientes – que, diga-se de passagem, é muita gente para a realidade pandêmica ainda – para 3.000. Assim, acabou frustrando os planos B, C e D dos empresários que já estavam com seus projetos indoors todos prontos para iniciar suas operações e faturar. Tudo apontava para tal!
Curtas e venenosas
E aí, minhas faNATYcs, como estão? Todas em clima olímpicos por aí? Poderia ter feito como muitos brasileiros e entregar o mínimo essa semana, mas sigo aqui comprometida com vocês, meu público fiel; essa semana o pessoal da TV Bahia decidiu bater ponto na bancada do Jornal Nacional, foi? Ou será que a Globo montou um standizinho aqui na Federação? Uma coisa a gente não pode negar, Raoni Oliveira fez o nome com esse quadro do Pagode na Lapa. Besta mesmo foi a Bagaceira que passou a vida toda sendo chamada de imitação de Mainha, sendo que ela entrega mesmo é a Rainha Má(la). Porém, ela não sai dessa personagem de cover de Ivete. Prova disso é que Fabinho é cotado para ser o responsável pela carreira "internacional" dela. E cá entre nós: a nacional está bem "Largadinha" - tal qual sua música - e a internacional nunca de fato existiu. Se, segundo Nicole Bahls, o gigante do GG já era meia bomba, agora com essa "lesão" em show então deve tá preocupante. Leia mais!
Entrevistas
Jorge Vercillo celebra 30 anos de carreira e aconselha nova geração a buscar marcas para além do hit
Foto: Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
A Concha Acústica do TCA foi escolhida para receber o show de 30 anos de carreira do cantor Jorge Vercillo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o artista falou sobre a carreira, sobre o cenário musical e deixou um recado para a nova geração de cantores.