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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

psdb

PSDB de Feira de Santana perde direito a recursos do Fundo Partidário por não prestar contas
Foto: Ascom ALBA

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) declarou como não prestadas as contas anuais do PSDB de Feira de Santana referentes ao exercício financeiro de 2024. O partido, que tem como vice-prefeito Pablo Roberto, foi alvo de um processo de fiscalização após inadimplência na prestação de contas obrigatória.

 

O presidente da sigla em Feira é Albino Brandão, atualmente chefe de gabinete do vice-prefeito. Em 2024, Albino concorreu uma vaga na Câmara de Feira, mas terminou como suplente.

 

O caso foi analisado por meio de integração automática entre o Sistema de Prestação de Contas (SPCA) e o Processo Judicial Eletrônico (PJE), conforme determina a Resolução TSE . O PSDB foi notificado para regularizar a situação, mas não apresentou as informações exigidas, mantendo-se inerte mesmo após a cobrança da Justiça Eleitoral.

 

A unidade técnica do TRE-BA examinou extratos bancários eletrônicos e constatou a ausência de registros de recebimento de recursos públicos ou de comprovantes de doações. Diante disso, recomendou o julgamento das contas como não prestadas. O Ministério Público Eleitoral acompanhou a recomendação. Os interessados tiveram prazo para se manifestar, mas não houve contestação.

 

Na decisão, o juiz eleitoral Pedro Henrique Izidro da Silva destacou que o partido descumpriu as normas ao não fornecer dados sobre receitas e despesas, inviabilizando a fiscalização.

 

Como penalidade, determinou a suspensão do direito do PSDB de Feira de Santana a receber quotas do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha até eventual regularização. O magistrado ressaltou, no entanto, que não foram identificados indícios de recebimento de recursos públicos ou de origem ilícita que exigissem devolução de valores ao Tesouro Nacional.

 

"Descumprida a obrigação pelo órgão partidário municipal, inclusive depois de notificado para suprir a omissão, impõe-se a declaração das contas como não prestadas e a imposição da penalidade de perda ao direito ao recebimento das quotas do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha", afirmou em sentença.

Oito partidos ingressam com ação no STF para manter decisão do Congresso que derrubou decreto sobre IOF
Foto: Victor Piemonte/STF

Dois dias depois de o governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), oito partidos decidiram protocolar ação com objetivo contrário, o de assegurar a validade da decisão tomada pelas duas casas do Congresso. 

 

A ação protocolada por União Brasil, Republicanos, Progressistas, PSDB, Solidariedade, Podemos, PRD e Avante busca fazer com que o Supremo Tribunal Federal reconheça que o Congresso Nacional agiu dentro dos limites constitucionais ao barrar o decreto presidencial que reajustou as alíquotas do IOF. 

 

Os partidos afirmam que a ação busca “evitar decisões judiciais conflitantes” em instâncias inferiores e garantir “segurança jurídica” para empresas, consumidores e agentes do mercado de crédito.

 

Assim como havia acontecido com a ação protocolada pelo Psol para reverter a derrubada do decreto pelo Congresso, e com a iniciativa da AGU no mesmo sentido, a iniciativa conjunta dos oito partidos também deve ser direcionada ao ministro Alexandre de Moraes. O ministro foi sorteado inicialmente para ser o relator da ação impetrada pelo Psol. 

 

A ação que será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes passou a contar também com a participação do PL. O partido pediu para integrar, como terceira parte interessada, a ação do governo no STF contra a decisão do Congresso. A legenda solicitou, nesta quinta (3), o seu ingresso como amicus curiae (ou amigo da Corte). 

 

O partido justificou que deveria ser aceito no processo pois conta com ampla representação no Congresso Nacional. Além disso, segundo a sigla, a figura do amicus curiae “revela-se como instrumento de abertura do Supremo Tribunal Federal à participação popular na atividade de interpretação e aplicação da Constituição”.

 

A figura do amicus curiae, embora não seja parte no processo, pode fornecer subsídios ao julgador, e no caso do PL, a participação será no sentido de defender a decisão do Congresso de aprovar o projeto de decreto legislativo.
 

PSDB trabalha para a volta de Ciro Gomes após 28 anos
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A cúpula do PSDB trabalha para se reunir com Ciro Gomes na próxima semana. A conversa deve ter como conteúdo para que Ciro volte à legenda após 28 anos. Ele deixou a legenda em 1997. 

 

Uma parte do partido acredita que o caminho para Ciro é concorrer tanto para o governo do Ceará quanto para a cadeira de presidente da República. Outra parte do PSDB não acredita em Ciro como uma opção viável para o Palácio do Planalto. 

 

Segundo informações de Bela Megale, a ponte de Ciro para voltar ao partido se chama Tasso Jereissati, ex-governador que apoiou Ciro em sua candidatura ao governo do Ceará em 1990. 

 

Ciro Gomes saiu do PSDB em 1997, e se filiou a diversos partidos, como PPS, PSB, PROS e, mais recentemente, o PDT, que se mantém nos últimos 10 anos.

Presidente do Podemos na BA, Heber Santana comenta tentativa de fusão com PSDB: "Processo decisório não encaixou"
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente estadual do Podemos na Bahia, Heber Santana, comentou em entrevista ao Projeto Prisma sobre o processo de fusão entre a sigla e o PSDB, que foi encerrado sem avanços. Segundo ele, a tentativa de junção entre os dois partidos foi motivada principalmente pela exigência da cláusula de desempenho, que tem levado legendas a buscarem alternativas como federação, fusão ou incorporação.

 

“Minha única filiação é o PSC, depois disso o partido fez o processo de junção com o Podemos, então passei a ser Podemos. Estou hoje na presidência aqui no estado, e tínhamos aberto essa conversa com o PSDB, fomos procurados na expectativa de construir essa unidade. A cláusula de desempenho tem forçado essas arrumações e os partidos têm procurado através de federação, fusão e incorporação se juntar para que de alguma forma fiquem mais fortes”, explicou Heber.

 

Apesar das tratativas, o dirigente afirmou que as negociações não avançaram por falta de alinhamento entre as duas siglas. “Mas acabamos não chegando a um entendimento, o processo decisório precisava ficar muito claro e como para o PSDB, na minha avaliação, era mais necessário fazer a junção do que para gente, mas ao mesmo tempo o PSDB tinha algumas condições que nesse processo não se encaixavam de maneira interessante para o Podemos, decidimos encerrar as conversas e vamos continuar trabalhando para fortalecer o partido no Brasil e na Bahia”, concluiu.

PSDB contrata marqueteiro Marcelo Vitorino em tentativa de reverter crise de imagem e estuda nova candidatura em 2026
Foto: Reprodução / Instagram

Em meio a esforços para reestruturar sua imagem e recuperar relevância no cenário político nacional, o PSDB contratou o consultor em marketing político Marcelo Vitorino. A iniciativa tem como objetivo reforçar a comunicação do partido e viabilizar sua presença nas próximas disputas eleitorais.

 

Marcelo Vitorino tem experiência em campanhas presidenciais do PSDB, tendo atuado nas candidaturas de José Serra, em 2010, e Geraldo Alckmin, em 2018. Também integrou a equipe que elegeu Marcelo Crivella prefeito do Rio de Janeiro, em 2016. Atualmente, é professor de marketing político na ESPM.

 

No ano passado, o marqueteiro ministrou aulas em um curso voltado às eleições municipais, promovido pelo PSDB em parceria com o Instituto Teotônio Vilela, braço de formação política da legenda.

 

No último dia 5 de junho, após a aprovação da fusão entre PSDB e Podemos, Vitorino publicou em suas redes sociais uma versão atualizada do símbolo do partido, acompanhada da frase: “PSDB. Radical no que importa”. Na legenda, afirmou que o partido havia dado “um passo grande” ao se posicionar como uma legenda de centro e criticou a ausência de um candidato próprio à Presidência da República em 2022.

 

“O PSDB faz um papel importante de contraponto e precisa continuar existindo, evitando que o poder se torne concentrado em uma ideologia apenas”, escreveu o consultor.

 

Na mesma publicação, Vitorino indicou expectativa por uma candidatura tucana à Presidência em 2026. No entanto, na semana seguinte à aprovação da fusão, o PSDB suspendeu o processo, alegando divergências sobre a condução da nova sigla. O partido informou que retomará o diálogo com outras legendas para discutir possíveis federações ou novas fusões.

 

As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

PSDB e Podemos desistem de fusão após falta de acordo pela presidência nacional
Foto: Divulgação

O PSDB e Podemos não irão mais se unir e encerraram as negociações de fusão após caciques das legendas não chegarem a um acordo pela presidência do partido. O encerramento das trativas se deu uma semana após dos tucanos realizarem uma convenção nacional que aprovou uma fusão com o Podemos.

 

Segundo informações do O Globo, o PSDB sugeriu que o comando do partido após a fusão funcionasse em sistema de rodízio, com mudanças a cada seis meses em um primeiro momento e depois como alternância a cada ano. Todavia, o Podemos desejava indicar a presidência nacional do novo partido pelos próximos quatro anos, o que foi negado pelos tucanos. 

 

Após o impasse, as legendas optaram por desistir da fusão.

 

As duas siglas têm hoje tamanho parecido no Congresso. Na Câmara são 13 deputados do PSDB e 15 do Podemos, enquanto no Senado são três senadores tucanos e quatro do Podemos.

 

Agora, a estratégia do PSDB passa por apostar em uma federação, que diferente da fusão pode ser desfeita após quatro anos e mantém a estrutura e autonomia dos comandos internos de cada partido, ainda que seja preciso que as legendas tenham as mesmas posições nas eleições e no Congresso.

 

Uma federação permite somar os resultados nas eleições para deputados federais de todos os partidos que compõem ela, o que facilita o grupo cumprir os requisitos da cláusula de desempenho, que limita quem pode ter fundo partidário e tempo de propaganda.

Membros do PSDB aprovam a incorporação do partido pelo Podemos; nome da sigla deve ser PSDB+Podemos
Foto: Reprodução Redes Sociais PSDB

Por 201 votos favoráveis e apenas dois contrários, os membros do Diretório Nacional do PSDB decidiram nesta quinta-feira (5) aprovaram a incorporação do partido pelo Podemos. A decisão foi tomada durante a 17ª Convenção Nacional do PSDB, em Brasília. 

 

Apesar de ser chamada publicamente de fusão pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, na verdade o partido será incorporado pelo Podemos, e haverá a troca do nome para PSDB+Podemos. Um novo nome será decidido futuramente após consulta aos filiados e realização de pesquisas. 

 

Na Convenção desta quinta, os membros do Diretório tucano  também delegaram poder à Executiva Nacional para adotar as medidas necessárias para a execução da incorporação, assim como para acertar com os dirigentes do Podemos um texto comum do programa e do Estatuto do PSDB+Podemos. A Convenção aconteceu no modo híbrido, com a maioria dos membros do partido acompanhando a reunião via internet.

 

A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), a princípio deve continuar no comando do partido agora com a incorporação do PSDB. Dirigentes do PSDB, entretanto, desejam acertar com a deputada paulista um sistema de rodízio, com cada grupo assumindo a presidência após um período de seis meses. 

 

A deputada Renata Abreu não esteve presente no encontro do PSDB nesta quinta. A presidente do Podemos já se manifestou anteriormente em suas redes sobre a incorporação, afirmando que a fusão representa uma união de propósitos e valores para colocar o interesse público acima de disputas ideológicas e extremismos.

 

“Essa sinalização fortalece o caminho que já vínhamos construindo, pautado pelo diálogo, respeito mútuo e pela busca de uma alternativa sólida para o Brasil - uma alternativa que una forças comprometidas com o centro democrático, a estabilidade institucional e o desenvolvimento sustentável do país”, disse Renata Abreu.

 

Em uma semana esvaziada por conta da realização do 11º Fórum Parlamentar dos Brics, a Convenção Nacional do PSDB contou com poucas pessoas presentes na sede do partido em Brasília. O deputado federal Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara, esteve presente no encontro. 

 

Após a decisão do Diretório Nacional, o presidente do PSDB, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, fez críticas à polarização política e apresentou o novo partido como uma alternativa de centro.

 

Já o deputado mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB entre 2013 e 2017, reconheceu que o partido perdeu espaço na política nacional, principalmente pelo que chamou de decisões equivocadas tomadas pela legenda. 

 

“Tomamos decisões equivocadas e pagamos um preço alto por elas. Mas não perdemos o sentimento de que é possível ter no Brasil um partido programático, que foi motivador da fundação do PSDB”, disse Aécio Neves, que negou que o propósito da incorporação seja o de temer o não cumprimento da cláusula de barreira. 

 

A ideia agora dos dois partidos é a de dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no mês de julho, para receber o aval da Corte até setembro ou outubro. Após isso, os dirigentes querem negociar também uma federação com outros partidos, como o Solidariedade.

 

Com a incorporação do PSDB pelo Podemos, o partido que se chamará PSDB+Podemos contará com uma bancada de 28 deputados, com aumento expressivo do fundo eleitoral. O PSDB+Podemos também terá sete senadores, se tornando a quinta maior bancada, junto com PP e União Brasil.
 

Podemos reafirma apoio ao governo Jerônimo Rodrigues em meio a tratativas de federação com PSDB
Foto: Divulgação

O partido Podemos reafirmou, nesta quarta-feira (5), sua aliança com o governo Jerônimo Rodrigues (PT), durante reunião com lideranças estaduais e nacionais da sigla. O encontro foi realizado de forma híbrida e também contou com a presença do secretário de Relações Institucionais da Bahia, Adolpho Loyola.

 

Apesar das negociações em curso para uma possível federação com o PSDB, o Podemos reiterou seu compromisso com a atual gestão da Bahia. O presidente estadual da legenda, Heber Santana, destacou a importância da continuidade da parceria.

 

“É importante consolidarmos essa aliança em favor da Bahia, mas que também cria um ambiente de unidade para que a gente possa continuar trabalhando pelo povo baiano. Além disso, temos também a perspectiva de crescimento do nosso partido no estado”, afirmou.

 

A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, também reforçou o alinhamento com a administração estadual. “Quero agradecer ao governador Jerônimo e ao secretário Adolpho Loyola por essa construção. Seguiremos fortes e juntos para ajudar a Bahia no que for possível”, declarou.

 

Além de Renata Abreu e Heber Santana, participaram da reunião o vice-presidente nacional do partido, Pastor Everaldo; o deputado federal Raimundo Costa; o deputado estadual Bacelar (PV); e o ex-deputado Eliel Santana.

Pesquisas revelam quais partidos comandarão o Senado em 2027; levantamento mostra como podem ficar as bancadas
Foto: Roque de Sá / Agência Senado

Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.

 

“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula. 

 

O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. 

 

“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente. 

 

A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.

 

O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.  

 

“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.

 

Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado. 

 

O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.

 

Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo. 

 

Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.

 

Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história. 

 

Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.

 

Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT. 

 

O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.

 

Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.

 

O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:

 

PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1

 

Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento. 

 

Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).

 

Região Sudeste

 

Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)

 

Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)

 

Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)

 

São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)

 

Região Norte

 

Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)

 

Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)

 

Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)

 

Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)

 

Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)

 

Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)

 

Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)

 

Região Nordeste

 

Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe

 

Bahia

Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)

 

Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)

 

Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%

 

Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)

 

Piauí 
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)

 

Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%

 

Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)

 

Região Centro-Oeste

 

Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)

 

Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)

 

Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)

 

Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Região Sul

 

Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)

 

Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)

 

Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:

 

MDB - 9 
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1

 

Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027: 

 

PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4

 

Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).

 

O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez. 

 

Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL. 

 

Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018). 

Vereador Daniel Alves afirma que manifestação de servidores municipais foi “orquestrada” pela oposição
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O vereador Daniel Alves (PSDB), afirmou que a manifestação de servidores e professores municipais contra a votação e aprovação do PL 174/2025 foi “orquestrada” pelos partidos do PSOL e PCdoB, que compõem a oposição ao governo municipal. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o vereador comentou sobre a invasão ao Centro de Cultura da Câmara e chamou os sindicalistas de “criminosos”. 

 

“Sendo direto, orquestrado pelo PCdoB e pelo PSOL, principalmente. A APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), se for pegar os líderes, ou eles são filiados, ou eles apoiam estes partidos. A invasão da Câmara, você teve Kleber Rosa e Hilton Coelho incentivando, agredindo, e organizando a invasão não de sindicalistas, mas de criminosos. Porque se o cara bate na polícia e bate em vereador, isso é um crime”, ressaltou.

 

O legislador fez ainda um paralelo entre os acontecimentos na Câmara soteropolitana e outros eventos de violência política. “Eu não quero fazer esse paralelo, mas já fazendo, porque são distancias muito grandes porque é um poder democrático [a manifestação], mas, ao mesmo tempo, você tinha um processo democrático de votação, onde foi permitido o pedido de vistas da oposição, onde foi permitido a apresentação de emendas, onde seria votado na Câmara Municipal e no momento que você invade, você está indo para um processo anti-democrático”, afirmou. 

 

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“Se eles estão tão inconformados, eles entrassem na Justiça. Só que a Justiça já declarou ilegal, a paralisação dos professores. E digo mais, boa parte dos professores, senão a maioria, são contra esses atos da APLB. A Justiça já decretou como ilegal a greve dos servidores, então é um moimento político. O piso está sendo pago, pelo conceito do STF já estava sendo pago, mas agora foi colocada a emenda onde todo mundo vai receber o piso, e eu quero ver qual é o discurso”, defendeu. 

 

Sobre as resoluções posteriores a manifestação dos servidores, o Daniel Alves afirma que a Casa Legislativa ainda vai avaliar as possíveis sanções a figuras públicas possivelmente envolvidas nas ações. “Com certeza [será apurado]” “Mas vai ser aberta uma CEI para averiguar se teve vereadores envolvidos na invasão, se teve, depois da votação, alguma forma que levou eles a invadirem, e depois as mentiras que foram ditas, sobre votação secreta, como ele chamou. Então, a Câmara e os vereadores estão pensando nas medidas legais, mas a gente tem que estruturar e ver de fato o que a gente pode acionar”, conclui. 

 

Confira o trecho: 

 

Daniel Alves avalia implementação das verbas compensatórias da Câmara de Salvador: “Existe um preço da democracia”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O vereador soteropolitano Daniel Alves (PSDB) falou, nesta segunda-feira (2), sobre a implementação das verbas compensatórias na Câmara Municipal de Salvador (CMS). O mecanismo é utilizado exclusivamente para reembolso ou ressarcimento das despesas de pequenos custos relacionadas ao exercício do mandato e da atividade parlamentar dos vereadores. Em entrevista ao Projeto Prisma, o legislador afirma que o pagamento das verbas é o “preço da democracia”. 

 

“Tem uma questão de que existe um preço da democracia, porque essa divulgação que a gente precisa fazer é, muitas vezes, o que a sociedade quer. Ela quer que o político diga o que está fazendo”, afirma Alves. O vereador faz referência ao uso da verba para a criação e publicação de materiais de divulgação do mandato. 

 

“É um tema bem polêmico. Era um pleito antigo da Câmara dos Vereadores, a Assembleia tem, outras Câmaras de Vereadores no Brasil também tem, e a Câmara Federal. Acontece que a gente tem um recurso limitado. A gente precisa, por exemplo, fazer a divulgação do nosso mandato, preciso chegar nas minhas bases e falar, ‘fiz isso, isso e isso’ e a gente é cobrado”, ressalta. 

 

“São questionamento, tem uma questão da política, que a sociedade não quer pagar por nada. Inclusive se você perguntar para a maioria, ‘você acha que político deve ser remunerado?’, eles vão dizer que não, mas não existe isso. Ninguém trabalha de graça”, alega. Daniel Alves comenta ainda sobre a transparência da implementação dos recursos, que segundo ele, ainda continuam sendo revisados. 

 

“Com relação à transparência, até então eu não estou acompanhando, isso é publicado ou será publicado em algum momento, porque é uma questão da transparência. Mas a implantação disso não é fácil”, afirma, “E a transparência é fundamental, se não está acontecendo, eu vou tentar entender”, conclui. 

 

Confira o trecho: 

 

Vereador Daniel Alves avalia gestão de Carlos Muniz na presidência da CMS
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O vereador Daniel Alves (PSDB) fez uma avaliação do presidente eleito da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB). Segundo relato ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, Muniz tem a qualidade de conseguir ouvir a todos. 

 

"Carlos Muniz tem uma qualidade como presidente excepcional que é a capacidade de escuta. Muniz, por mais que seja um líder, na reeleição dele não se apresentou nenhum tipo de problema", disse ele.

 

Ainda segundo o vereador, ele declarou que o presidente da Câmara tem uma relação ótima com todos, sendo que "já foi da oposição, já foi da base, já brigou com Bruno, já brigou com Neto".

 

O vereador Carlos Muniz (PSDB) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Salvador com 39 votos em janeiro de 2025.

Com fusão iminente, PSDB mostra preocupação com “debandada” no Podemos e prega diálogo para manter lideranças
Foto: Divulgação

Com a fusão com o Podemos em seus últimos ajustes, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) irá realizar uma “força-tarefa” para manter as lideranças baianas da legenda da família Abreu. Uma das principais preocupações dos tucanos atualmente é com a situação do deputado federal Raimundo Costa (Podemos).

 

Atualmente, o parlamentar é o único representante do Podemos baiano na Câmara dos Deputados e possui forte influência em diversos municípios do interior. Vale lembrar que o partido, na Bahia, integra a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e possui indicações na gestão estadual.

 

Na semana passada, Raimundo deu uma declaração ao Bahia Notícias avaliando a possibilidade de fusão entre o Podemos e PSDB. Na ocasião, o deputado afirmou que “seu compromisso é com o governo”, o que levantou preocupação entre as lideranças tucanas.

 

“Meu compromisso é com o governo Jerônimo, e com isso vou até o final. O Podemos hoje tem esse compromisso. O PSDB, com Adolfo [Viana], tem seu espaço com ACM Neto, e não acompanho como ele vai ficar. Eu, particularmente, tenho compromisso com o governo”, afirmou Raimundo Costa em entrevista ao Bahia Notícias na última semana.

 

A reportagem buscou o deputado estadual e presidente do PSDB-BA, Tiago Correia, para questioná-lo sobre as repercussões na Bahia da provável fusão com o Podemos. Ao Bahia Notícias, a liderança tucana defendeu o diálogo para a construção da base dos dois partidos e afirmou que o PSDB “nunca se furtará” das conversas.

 

“É um momento de todos terem maturidade no processo da federação. A construção do nosso posicionamento será construída à base de muito diálogo. Nunca nos furtaremos ao diálogo sobre a temática envolvendo o PSDB”, disse Correia.

 

CENÁRIO FEDERAL E A FEDERAÇÃO

A cúpula nacional do PSDB autorizou o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.

 

De acordo com informações, o Podemos espera uma convocação nacional para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.

 

Além da fusão entre Podemos e PSDB, também é debatida a formação de uma federação com o Republicanos. A manobra seria uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos-PB).

“Meu compromisso é com o governo”, diz Raimundo Costa sobre fusão entre Podemos e PSDB
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O deputado federal Raimundo Costa (Podemos) comentou sobre a possibilidade da fusão entre o Podemos e o PSDB, que hoje estão em lados opostos no cenário político baiano. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar assegurou que, apesar da possível parceria com os tucanos, ele manteria seu “compromisso” com a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).

 

“Meu compromisso é com o governo Jerônimo, e com isso vou até o final. O Podemos hoje tem esse compromisso. O PSDB, com Adolfo [Viana], tem seu espaço com ACM Neto, e não acompanho como ele vai ficar. Eu, particularmente, tenho compromisso com o governo”, afirmou Raimundo Costa.

 

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O deputado, que já foi presidente estadual do Podemos, contou que as federações vêm sendo debatidas no Congresso Nacional, focando no âmbito nacional. Para o parlamentar, a movimentação é uma alternativa para os partidos se fortalecerem, e a união com o PSDB, em sua avaliação, poderia conferir robustez ao Podemos.

 

Raimundo também disse que, caso oficializada a fusão, será preciso se reunir para definir a montagem de uma chapa forte para a disputa no próximo ano, e ressaltou que é preciso que “todos ganhem” na formação da coalizão.

 

“É um processo que tem crescido no Congresso. Hoje, o União Brasil e o PP se fortaleceram. O Podemos tem uma base boa, e com o PSDB, avançaria muito mais. Nos estados, há peculiaridades, e na Bahia não é diferente. É preciso sentar e se entender, para ter uma chapa que avance. É preciso estimular uma chapa para que os participantes tenham condição de disputar e ganhar. Não tenho dificuldade nenhuma de participar nesse ambiente”, contou Raimundo Costa.

 

Vale lembrar que o Podemos possui indicações na gestão de Jerônimo Rodrigues, como o Superintendente de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec), Heber Santana, que também é presidente do diretório estadual do partido. O PSDB também tem nomes na gestão da prefeitura de Salvador, como o secretário de Saúde (SMS), Rodrigo Alves.

 

CENÁRIO FEDERAL E A FEDERAÇÃO

Nesta terça, a cúpula nacional do PSDB autorizou o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.

 

De acordo com informações, o Podemos espera uma convocação nacional para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.

 

Além da fusão entre Podemos e PSDB, também é debatida a formação de uma federação com o Republicanos. A manobra seria uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos-PB).

Em votação unânime, grupo nacional do PSDB autoriza fusão com Podemos
Foto: Divulgação/PSDB na Câmara

Uma cúpula nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) autorizou, nesta terça-feira (29), o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.

 

Esta fusão deve ser aprovada também no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e criará um novo partido, que por ora se chama PSDB+Podemos.

 

Na convenção programada para o dia 5 de junho, podem votar os membros do conselho nacional, tucanos do congresso nacional e delegados estaduais.

 

De acordo com informações, o Podemos também tem expectativas para uma convocação nacional também para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.

 

O nome do partido ainda deve ser escolhido em definitivo por dirigentes do atual PSDB e Podemos, juntamente com a marca, número, do mascote, do estatuto e do programa partidário da nova legenda.

Presidente nacional do Podemos sonha com "divisão" de comandos de diretórios na Bahia com possível fusão com PSDB
Foto: Divulgação

Com o avançar da fusão entre o Podemos e o PSDB — com reuniões marcadas para esta terça-feira (29), o comando na “nova legenda” segue ainda em debate. Para a Bahia, a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, tem um “sonho” para acomodar os interesses de ambos os grupos, que se dividem entre apoiadores do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e oposição. 

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças partidárias envolvidas no debate, Renata teria como meta atender ambos os grupos, indicando o desejo de que o partido tenha o representante na seara estadual apoiando Jeronimo e em Salvador a ligação seria com o prefeito Bruno Reis (União). O movimento contemplaria as relações dos dois deputados federais que a nova sigla possuiria. 

 

Com relação próxima à gestão de Jerônimo, o deputado Raimundo Costa manteria sua base com o petista, sendo filiado ao Podemos. Já pelo lado tucano, o deputado Adolfo Viana poderia, de certa forma, manter o posicionamento com a relação próxima ao grupo do ex-prefeito ACM Neto (União), consequentemente do prefeito da capital Bruno Reis. 

 

O movimento é empurrado pela cláusula de desempenho, atualizada no Código Eleitoral. Entre os pontos alterados, em 2018, estão o cálculo dos deputados e vereadores eleitos pelo sistema proporcional: o quociente eleitoral. A partir de 2019 e progressivamente, os partidos precisam aumentar seu número de votos e candidatos para garantir mais vagas em cargos eletivos e, partir disto, continuar recebendo uma fatia do Fundo Partidário — reserva financeira usada para o custeio dos partidos políticos que soma neste ano R$ 888,7 milhões.

 

As fusões, incorporações e federações partidárias tiveram início do debate em fevereiro. O sonho de Renata seria “manter” o equilíbrio e atender os desejos. A ver se o sonho irá virar realidade. 

 

PSDB NA ENCRUZILHADA
Atualmente, 11 legendas com representação na Câmara que estão perto da linha de corte, incluindo o PSDB. O partido tem 13 deputados, sendo um da Bahia, em oito estados distintos. O piso da cláusula de barreira em 2026 será de 2,5% dos votos válidos ou 13 deputados distribuídos em 9 unidades da Federação. Isso significa que, se todos os congressistas tucanos atuais forem reeleitos no próximo ano, mas o partido não fizer nenhum deputado a mais em outra UF, o ele perderá o acesso ao financiamento público e ao tempo de TV.

 

Ao Bahia Notícias, Adolfo Viana, representante tucano na Bahia, destacou que a decisão de mudança “não passa pelos estados”. “Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas volto a dizer que essa é uma conversa feita entre os presidentes dos partidos nacionalmente”, acrescentou.

Entre oposição e governo na Bahia, PSDB e Podemos devem ter incorporação e preparam federação com outra legenda; entenda
Foto: Divulgação

Após algumas tentativas frustradas de federação e a confirmação recente da ruptura com o Cidadania, o PSDB tem outras parcerias partidárias no horizonte. Em conversas com lideranças partidárias, o Bahia Notícias apurou que tem se afunilando uma incorporação do Podemos, além de um debate futuro para a realização de uma federação com o Republicanos. 

 

O “movimento duplo” significaria um “fôlego” para o partido, que na Bahia é presidido pelo deputado estadual Tiago Correia, tendo o deputado federal da legenda, Adolfo Viana, como o responsável pela atual federação com o Cidadania. Nacionalmente o Podemos fica sob a batuta da deputada federal Renata Abreu, tendo Heber Santana retornado ao comando na Bahia

 

Alguns planos para uma nova federação têm sido traçados. Inclusive foi debatida também a federação após a incorporação com o Solidariedade, agregando mais cinco deputados federais. Apesar disso, o BN apurou que movimento de federação pode ocorrer com outro partido, o Republicanos. A manobra tem sido uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota (Republicanos-PB). 

 

Em recente postagem, o colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, indicou que, definiu-se que os partidos seriam rebatizados de PSDB-Podemos até a eleição de 2026. Mas um novo nome deve surgir mais adiante, com sugestões como: Moderados ou Independentes. 

 

Na Bahia, o novo partido teria uma bancada de quatro deputados estaduais: Laerte do Vando (Podemos), Tiago Correia (PSDB), Paulo Câmara (PSDB) e Jordávio Ramos (PSDB). Em Brasília, a bancada seria formada por dois parlamentares: Adolfo Viana (PSDB) e Raimundo Costa (Podemos). Em caso de uma federação mais ampla, com os Republicanos, a bancada na AL-BA subiria para sete nomes, com a chegada de José de Arimateia, Samuel Jr. e Juraílton Santos. Em Brasília, seriam cinco deputados federais, já que o Republicanos ainda agregaria com Márcio Marinho, Rogéria Santos e Alex Santana. 

 

SERIA O PSD?
Um dos assuntos que movimentou Brasília foi a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já indicou existir uma trava para a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.

 

Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão somente com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo. O movimento naufragou. 

Carlos Muniz anuncia início da recuperação do Paço Municipal
Foto: Diretoria de Comunicação/CMS

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), anunciou, nesta terça-feira (18), que as obras para recuperação do telhado do Paço Municipal, parcialmente atingido por um incêndio em fevereiro, serão iniciadas a partir da próxima semana. Além da reforma do Paço Municipal, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) deve elaborar um projeto de implantação do Museu Legislativo no prédio principal da Câmara.

 

Carlos Muniz se reuniu com a presidente da Fundação, Tânia Scofield, para tratar das intervenções. Segundo explicou a presidente da FMLF, duas frentes de trabalho estão sendo desenvolvidas para recuperação do Paço. A primeira prevê a reforma emergencial do prédio histórico. A segunda é a elaboração de um projeto mais amplo, definindo o que poderá continuar funcionando no prédio, para, a partir daí, dar espaço ao Museu do Legislativo. 

 

De acordo com Tânia Scolfield, logo após o incêndio, o prefeito Bruno Reis pediu que ela e os técnicos da fundação avaliassem quais eram as condições do prédio da Câmara e o que precisava ser feito para a recuperação. “A gente tem uma obra emergencial, que é a proteção do telhado, que teve o maior dano. Vamos fazer o restauro provisório do telhado, sobretudo por segurança, já que estamos entrando num período de chuvas, enquanto é elaborado o projeto maior do Paço”, explicou.

 

Tânia Scolfield informou ainda que já foram feitas quatro vistorias no local.  De forma provisória, as sessões ordinárias, especiais e solenes devem continuar ocorrendo no auditório do Centro de Cultura da Câmara, também na Praça Thomé de Souza. 

 

O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz, destacou o profundo conhecimento de Tânia Scofield sobre o tema. "Tânia fez sugestões e deu orientações que serão muito úteis para resolvermos essa questão o mais rápido possível. Ela vem tendo um papel essencial nas propostas que temos para beneficiar o local”, disse Carlos Muniz.

 

O presidente da Câmara também afirmou que o prédio histórico poderá seguir abrigando eventos especiais em seu plenário, como a posse dos vereadores e a leitura da Mensagem do Executivo à Casa, realizada pelo prefeito anualmente. “O Paço não deixará de ser a Casa do Povo, mas a tendência é diminuir a sua utilização para, assim, preservar este espaço histórico-cultural”, disse Muniz.

 

O Paço da Câmara Municipal, que abriga a primeira Casa Legislativa entre as capitais do Brasil, é dos mais importantes exemplares da arquitetura civil colonial brasileira. A estrutura atual data de 1660. A fachada principal é formada por arcadas de pedra de cantaria, que repousam sobre colunas toscanas. A Câmara Municipal de Salvador foi implantada juntamente com a cidade, em 1549, e tornou-se uma das mais importantes câmaras do Império Colonial Português nas Américas, mantendo hoje sua função de interlocutora entre o cidadão e o poder público.

Carlos Muniz propõe transformar o Paço Municipal em um museu
Foto: Secom / CMS

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), formalizou, nesta terça-feira (11), uma proposta para transformar o prédio do Paço Municipal, atingido por um incêndio em fevereiro, em um museu legislativo. A proposta foi debatida na sessão ordinária desta terça realizada no Auditório do Centro de Cultura da CMS. 

 

Em entrevista à imprensa, Muniz frisou que o Paço é “um prédio histórico e a Câmara não pode funcionar hoje do jeito que está, pois vai trazer um problema maior. Então iremos fazer um trabalho para que possamos pegar a primeira Câmara das capitais para que seja feito ali o Museu Legislativo para que todo povo de Salvador e turistas tenham o conhecimento do trabalho que foi realizado na época de fundação até o momento”.

 

Muniz terá uma reunião, na próxima quinta-feira (13), com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, para avaliar possíveis mudanças estruturais no imóvel. E também terá um encontro com o prefeito Bruno Reis, que terá como pauta a possibilidade de instalação da Casa no Cine Excelsior, na Praça da Sé. 

 

Setores administrativos da Câmara Municipal de Salvador e os gabinetes dos vereadores funcionam em outros prédios no Centro. E as sessões estão sendo realizadas no Auditório do Centro de Cultura da Casa.    

Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra deixa o PSDB e encaminha filiação ao PSD
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, oficializará sua saída do PSDB e filiação ao PSD nesta segunda-feira (10), em um ato no Recife. A mudança de partido, que já era esperada desde o final de fevereiro, marca uma nova fase na trajetória política da gestora, que passará a comandar o diretório estadual do PSD em Pernambuco.

 

Segundo a Folha de São Paulo, Raquel Lyra vinha negociando a migração para o PSD, partido presidido por Gilberto Kassab, desde 2024. A decisão foi tomada após considerar também o MDB como possível destino. A governadora afirmou que o PSDB "ficou pequeno" ao longo do tempo, destacando a necessidade de os partidos se fortalecerem para enfrentar os desafios da democracia.

 

Em entrevistas recentes, Raquel expressou desconforto com a posição do PSDB no cenário político nacional, criticando a falta de um projeto claro de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela também ressaltou a importância de parcerias com o governo federal, elogiando Lula como um "embaixador" de Pernambuco no Planalto, embora tenha evitado declarar apoio à reeleição do petista em 2026.

 

A mudança de partido ocorre após nove anos de filiação ao PSDB, onde Raquel Lyra enfrentou atritos internos, especialmente com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto. A governadora ingressou no PSDB em 2015 para disputar a Prefeitura de Caruaru, onde foi eleita por dois mandatos. Antes disso, ela integrou o PSB, partido que hoje é um de seus principais rivais no estado.

 

Analistas políticos interpretam a migração para o PSD como uma estratégia de Raquel Lyra para fortalecer sua base de apoio e articular uma possível candidatura à reeleição em 2026, com maior proximidade do governo federal. A filiação ao PSD, partido em ascensão no cenário nacional, pode ampliar suas chances de consolidar uma aliança política mais sólida no estado.

Paulo Câmara pede afastamento da AL-BA por motivo médico; entenda
Foto: Reprodução / AL-BA

O deputado estadual e vice-líder da oposição, Paulo Câmara (PSDB), solicitou afastamento de seu mandato da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por razões medicas. Em documento enviado na quinta-feira (6) o deputado informou que irá se ausentar das atividades por um período de 15 dias, contados a partir do dia 26 de fevereiro.

 

Assim, o parlamentar retoma à AL-BA na quinta da próxima semana, no dia 13 de março. Logo, Paulo Câmara não deve participar da primeira sessão Plenária da Casa após o Carnaval, a qual costuma ser realizada às quarta-feiras.

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o afastamento de Câmara se deve a uma cirurgia no menisco.

 

Segundo o Regimento Interno da Assembleia, a convocação da suplência só é exercida quando a licença concedida ao titular é superior a 120 dias. Logo, o primeiro suplente, ex-deputado Pablo Barrozo, não irá assumir a vaga.

 

Paulo Câmara assumiu a titularidade no final de dezembro do ano passado após Pablo Roberto (PSDB) renunciar o mandato na AL-BA assumir a cadeira de vice-prefeito de Feira de Santana. Em 2022, o tucano ficou a primeira suplência do PSDB depois de receber mais de 53 mil votos.

Presidente estadual do Cidadania, Isabela Sousa avalia rompimento de federação: “Não existe um futuro ao lado do PSDB”
Foto: Divulgação/Cidadania

Em meio a negociações partidárias em Brasília, a presidente do diretório estadual do Cidadania, a vereadora Isabela Sousa, garantiu que não existe mais futuro na federação do partido com o PSDB. Após uma reunião da executiva nacional do partido nesta quarta-feira (19), a legisladora destacou que o encerramento da Federação, em 2026, é eminente. 

 

A presidente destacou ainda que apesar da decisão, há um respeito mútuo entre ela e as principais lideranças tucanas na Bahia. “Não existe um futuro ao lado do PSDB. Tenho uma excelente relação com Adolfo [Viana, deputado federal e presidente da Federação], com [Carlos, presidente da Câmara de Vereadores] Muniz, mas o momento agora é de fortalecimento do Cidadania”, declarou.

 

A medida de ruptura foi aprovada, por unanimidade, para não renovar a federação com os tucanos. O presidente nacional do partido, Comte Bittencourt, explicou que o Cidadania vai cumprir os prazos legais, mas “a partir de hoje, e espero que o Diretório Nacional referende essa decisão, o Cidadania começa a trabalhar sua estrutura, visando o próximo período político-eleitoral”.

 

Comte adiantou que a legenda “abrirá conversa com os partidos do nosso campo”. A decisão, tomada com ampla participação dos dirigentes nos estados e parlamentares, será submetida à avaliação do Diretório Nacional, que se reúne no dia 16 de março. O desenlace se daria de forma “respeitável e democrática”, conforme afirmou o presidente.

 

Os representantes do partido se revezaram criticando a federação, que teve como consequência uma preponderância do PSDB sobre o Cidadania, atrapalhando o crescimento deste e levando até mesmo à redução de sua representação nas câmaras municipais e no Congresso Nacional.

Márcio Marinho diz que bancada do Republicanos rechaça federação com União e PP mas não descarta PSDB
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

A possibilidade de partidos tirarem do papel as federações tem movimentado integrantes da alta cúpula de diversas siglas em Brasília. Uma das legendas que discute eventual composição é o Republicanos, que chegou a considerar a junção com partidos como União Brasil e PP. No entanto, a resistência ao movimento no Congresso fez com que o cenário fosse praticamente descartado.

 

Ao Bahia Notícias, o deputado federal e presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, indicou que a bancada foi consultada e, de forma geral, se colocou contra o desenho envolvendo ambos os partidos.

 

"Na semana passada, nós tivemos uma reunião de bancada, onde o presidente Marcos Pereira, presidente do Republicanos Nacional, reuniu a bancada para poder consultar os parlamentares em relação à formação de federação. Houve uma discussão, quando a ideia de muitas pessoas era que nós, do Republicanos, não tivéssemos realmente nenhuma federação. A ideia de todos os parlamentares em relação ao União Brasil e também ao PP. Toda a bancada teve oportunidade de falar e de forma unânime todos contrários que fizesse essa federação", disse.

 

Apesar disso, Marinho também indicou ao BN que uma composição com outros partidos, a exemplo do PSDB ou Podemos, não está descartada nesse momento. Segundo o parlamentar baiano, as portas do Republicanos estão abertas.

 

"Mas havendo a possibilidade da conversa com o PSDB ou com o Podemos, realmente isso pode acontecer até por conta do partido Republicanos estar em franco crescimento e nós deputados falamos para o presidente que não haveria no momento a necessidade de uma federação, uma vez que além de estarmos em franco crescimento da bancada de deputados federais e de senadores, hoje também nós temos o presidente da Câmara dos Deputados, que é o Hugo Motta, e ele estará fortalecendo também o seu partido", afirmou.

 

"Então, no momento, não vamos fazer realmente federação nem com o PP, nem com a União Brasil, mas eu acho que as portas estão abertas para uma possível federação, tanto com o PSDB como com o Podemos", acrescentou.

 

No caso do PSDB, a justificativa do deputado é que os dois partidos possuem a "mesma postura política e têm o mesmo pensamento". "É um partido que realmente tem uma história no Brasil que se houver a possibilidade dessa federação, eu acho que ambos ganham", finalizou.

 

NINHO DOS TUCANOS
No início desta semana, a reportagem mostrou que o nome do PSDB surgiu com possibilidade de fusão com o PSD de Gilberto Kassab. No entanto, o próprio presidente nacional do PSD foi o responsável por colocar freio na articulação. Com isso, as tratativas entre PSDB e Republicanos voltaram a esquentar.

 

Em entrevista, Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara, indicou que seu partido tem afunilado diálogo com legendas como MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.

“Não queremos ser simplesmente anexados”, diz Leite sobre PSDB
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (12) que o PSDB “não quer simplesmente ser anexado” em outro partido. Segundo o gestor estadual, a sigla quer que as ideias sejam mantidas caso uma federação ou fusão seja concretizada.

 

“As discussões que a gente tem feito com o PSDB têm sido [veiculadas], às vezes, com o sentido de que o partido simplesmente será incorporado, anexado, levado para alguma outra agremiação partidária e vai ser encerrado. Não, isso nós não entendemos que é o caminho”, declarou o governador.

 

Leite destacou que qualquer aliança deve garantir espaço para que o PSDB siga defendendo seus princípios.

Gilmar Mendes suspende inquérito contra Marconi Perillo
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão do inquérito que investiga o ex-governador de Goiás e atual presidente do PSDB, Marconi Perillo. Perillo era alvo da Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Panaceia, que investiga desvios de recursos públicos da área da saúde em Goiás, estado em que foi governador entre 2011 e 2018.

 

Segundo o g1, em sua decisão, o ministro considerou que um habeas corpus em análise pelo tribunal discute os limites do foro privilegiado, e que já há maioria dos ministros a favor de que o foro seja mantido após o fim do mandato que garantiu a prerrogativa.

 

A análise do habeas corpus está suspensa desde setembro, após pedido do ministro Nunes Marques para mais tempo de análise. O posicionamento de Gilmar Mendes delimita que a suspensão da investigação é necessária para evitar o risco de que uma eventual denúncia seja apresentada no foro indevido.

 

A decisão liminar de Mendes será analisada no plenário virtual do tribunal entre os dias 21 e 28 de fevereiro. Na última semana, Perillo foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, em Goiânia. Segundo a investigação, os desvios investigados ocorreram por meio de uma Organização Social (OS) em contratos com o governo estadual da época.

Negociação para fusão entre PSDB e PSD esfria e Adolfo Viana indica novas conversas com Republicanos e Podemos
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Um dos assuntos que têm movimentado Brasília desde a última semana é a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, indicou que deve travar a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.

 

Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão apenas com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.

 

"Na verdade, o PSDB tem conversado muito com o PSD, com o MDB. A gente vai iniciar agora novas conversas com o Republicanos e com o Podemos. É uma decisão que requer muita atenção e por esse motivo o partido está usando toda a sua executiva nacional para sentar e ouvir com atenção o que cada partido desse tem a dizer para que a gente possa futuramente estar fazendo uma fusão com um desses partidos de centro", disse o deputado.

 

Inicialmente a ideia é que a definição ficasse ainda para o mês de fevereiro. No entanto, o martelo só deve ser batido a partir do mês de março. Isso porque as costuras demandam negociações diretas sobre espaços que seriam ocupados pelo PSDB no caso de uma fusão, a exemplo da disputa eleitoral de 2026 e casos específicos de alianças em alguns estados.

 

Durante a conversa com a reportagem, Adolfo também reforçou que a decisão é tomada de cima para baixo e que o principal fator a ser levado em conta pela executiva dos dois partidos é o acordo nacional.

 

"Essa é uma decisão que não passa pelos estados. Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas eu volto a dizer que essa é uma conversa que é feita entre os presidentes dos partidos a nível nacional", acrescentou.

 

Caso os tucanos aceitem a sugestão de seguir com uma incorporação e não uma fusão, o PSDB deixaria de existir enquanto sigla.

Carlos Muniz avalia organização do secretariado na Prefeitura e confirma indicação de chefe de gabinete
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), comentou sobre a mudança nos planos do partido tucano na disputa por cargos no secretariado municipal. Presente no evento de nomeação de Rodrigo Alves, ex-titular da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), ao cargo de secretário da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o presidente da Casa Legislativa afirmou que a responsabilidade pela escolha foi inteiramente do prefeito. 

 

“Eu sempre disse que quem tem o cargo é o prefeito, é ele que indica qual local que nós podemos ajudar. Nós poderíamos aceitar ou não. Como o PSDB, de pronto, aceitou a Secretaria de Educação e, ao todo, está satisfeito com isso, então é uma negociação normal, que eu acho que só é um interesse de ajudar a população de Salvador”, explica. 

 

A fala de Muniz remete a movimentação dos bastidores, onde era apontado que a pasta de Educação era a prioridade do PSDB, no entanto, o cenário mudou conforme a indicação de Rodrigo Alves. 

 

A imprensa, o vereador disse ainda que os acordos da Prefeitura junto ao PSDB já foram totalmente cumpridos, mas ressalta que: “A gente deu alguns nomes ao prefeito, ele vai ver esses nomes, onde se encaixam no Executivo e vai dizer ao PSDB onde esses nomes encaixam. Se o PSDB aceitar, nós iremos ficar mais satisfeitos ainda, mas se ele chegar hoje e disser, ‘olha, eu acho que esse nome não pode contribuir em nada no Executivo’, iremos ficar satisfeitos da mesma forma”, afirma. 

 

Um destes nomes seria o chefe de gabinete do presidente da Câmara, Diego Brito. Conforme noticiado anteriormente pelo Bahia Notícias, o nome teria sido indicado por Muniz para, possivelmente, ocupar o espaço deixado por Rodrigo Alves na Semge.

 

“Diego é uma pessoa que eu tenho 100% de confiança. É uma pessoa que se tiver indicação na prefeitura de Salvador por Carlos Muniz, o nome é Diego Brito. [Ele] é meu amigo, uma pessoa que eu também fiz indicação e com certeza irá participar do quadro da prefeitura municipal de Salvador.”

Bruno Reis sugere ampliação dos espaços para PSDB na Prefeitura e define Daniel Ribeiro na gestão interina da Semge
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Em evento que oficializou a chegada de Rodrigo Alves à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o prefeito Bruno Reis sugeriu, nesta segunda-feira (10), que o PSDB, partido ao qual Alves é vinculado, deve ganhar mais espaço em seu segundo mandato no Palácio Thomé de Souza.

 

“O PSDB tem grandes quadros, tem condições de contribuir em todas as áreas da cidade. Como eu disse para vocês aqui, tem uma relação de uma vida, de confiança. Eu sei que o PSDB, quer o melhor para cidade, o melhor para as pessoas, o melhor para nossa gestão, e naturalmente, por ter grandes quadros, vão contribuir em outras áreas”, define.

 

O prefeito explica ainda o modus operandi para a confirmação das mudanças relativas ao secretariado. Ao prometer mais modificações, ele volta a definir que “não tem datas” para a oficialização dos novos gestores, mas definiu o Carnaval como um marco para as mudanças.

 

“Estamos definindo os nomes e porque tem o carnaval, tem áreas que já estão com a operação montada, com gestores que atuam nessas áreas e já tem experiência de ter realizado o Carnaval, um período complexo para a cidade. Algumas mudanças a gente vai fazer ainda antes do Carnaval e outras, pós-Carnaval, sem datas definidas, sem necessidade de estabelecer prazos”, ressalta. 

 

Na ocasião, o Bruno Reis ainda confirmou que o diretor de Previdência Social da Prefeitura, Daniel Ribeiro, assumirá interinamente o cargo deixado por Alves na Secretária Municipal de Gestão (Semge). “Interinamente assume Daniel Ribeiro, nosso diretor da Previdência. Então, Daniel assume a Secretaria de Gestão até a gente tomar as decisões finais e passar naturalmente o Carnaval para ver quem vai atuar em definitivo”, detalha.

"No final do dia nos entendemos”, diz Bruno Reis ao falar de acordos junto ao PSDB
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, atribuiu o sucesso de sua gestão a “a capacidade de escolher os melhores e escalar os melhores para as posições corretas”. A fala, que remete aos acordos internos para a organização do secretariado municipal, foi dada em evento que confirmou o nome de Rodrigo Alves como novo titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta segunda-feira (10), no Palácio Thomé de Souza.

 

Ao falar sobre o fortalecimento das relações com o PSDB, sigla a qual Rodrigo Alves é vinculado, Bruno afirmou que “no final do dia nós nos entendemos". "Estamos aqui, todo mundo feliz, com o único propósito de ver a nossa cidade avançar ainda mais”, disse. 

 

Em sua fala de boas-vindas ao ex-gestor da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), o prefeito relembrou o êxito de sua gestão com base nas métricas da eleição em outubro de 2024. “[Rodrigo] vai dar contribuição, participar desse modelo de gestão exitoso”, afirma. E completa: “Administrar uma cidade com uma complexidade como a nossa, uma cidade com as limitações orçamentárias que nós temos, enfrentando o que nós enfrentamos nas últimas eleições, e tendo o resultado que nós tivemos, de quase 80%, isso significa que cada dez cidadãos, oito aprovam a nossa gestão”.

Adolfo Viana define que indicação de Rodrigo Alves à SMS “contempla todo o PSDB”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal e líder da federação PSDB-Cidadania na Bahia, Adolfo Viana (PSDB), esteve presente na apresentação de Rodrigo Santos Alves à gestão da Secretária Municipal de Saúde (SMS) em Salvador, nesta segunda-feira (10). Durante o evento no Palácio Thomé de Souza, na Praça Municipal, a liderança do grupo afirmou que a escolha de Bruno em nomear o ex-gestor da Secretária Municipal de Gestão (Semge) contempla todo o partido. 

 

“Prefeito, quero dizer que a indicação do secretário Rodrigo Alves contempla todo PSDB. Sem dúvida nenhuma, o currículo de Rodrigo Alves fala por si só, mas o que contempla mesmo é o PSDB, que está ao seu lado, participando dessa gestão exitosa que faz de Salvador uma das capitais mais bem cuidadas do Brasil”, afirma. 

 


Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias 

 

Conforme noticiado anteriormente pelo Bahia Notícias, a indicação de Rodrigo Alves vem após uma série de acordos entre o prefeito Bruno Reis e as lideranças do PSDB, para garantir maior participação da sigla na gestão municipal. Um dos principais interessados, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, também foi reverenciado por Viana em sua fala. 

 

“Eu não tenho como não reconhecer que o PSDB de Salvador passou a ser muito maior com a chegada do presidente Carlos Muniz. Obrigado, presidente, por fortalecer o nosso partido, por ser esse amigo de todas as horas. Certamente iremos construir muitas páginas na política de Salvador e da Bahia de mãos dadas”, conclui.

Bruno Reis anuncia Rodrigo Alves como novo secretário de Saúde em Salvador
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O prefeito Bruno Reis (União) anunciou, nesta segunda-feira (10), o nome de Rodrigo Santos Alves, até então titular da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), como novo secretário da Secretária Municipal de Saúde, no lugar de Alexandre Reis. A mudança foi divulgada oficialmente durante o evento de posse no Palácio Thomé de Souza, na Praça Municipal. 

 

“[Rodrigo] vai dar início a sua caminhada então, além de prefeito, hoje aqui eu sou também mestre de cerimônia, mas vocês sabem que o prefeito arma palanque, faz palestra, faz tudo. Então vou passar a primeira palavra para Alexandre se despedir, depois para Rodrigo e pedir para Adolfo [falar] nome todo PSDB na Bahia.” 

 

A saída de Alexandre Reis ocorre cerca de oito meses após a sua chegada, em junho de 2024. Anteriormente, a pasta chegou a ser dirigida pela atual vice-prefeita Ana Paula Matos, que se desincompatibilizou para participar da eleição em 2024. 

 


Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias 

 

A nomeação de Rodrigo Alves, figura diretamente ligada ao PSDB em Salvador, é parte da reorganização do secretariado soteropolitano conforme acordos estabelecidos com lideranças municipais, a exemplo de Carlos Muniz, presidente da Câmara Municipal de Salvador. Na posse estiveram presentes o presidente da federação PSDB-Cidadania, Adolfo Viana; e os deputados estaduais Paulo Câmara e Tiago Correia (PSDB). 

 

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Em seu primeiro discurso, Rodrigo Alves agradeceu à equipe da Semge, onde atuou como gestor desde fevereiro de 2023. "Gostaria de agradecer por estar recebendo esse desafio da Saúde, mas também de me despedir e dar uma palavra aqui de agradecimento à equipe da Semge, que me acolheu por tanto carinho."

 

O novo titular da SMS agradeceu especialmente a vice-prefeita, Ana Paula Matos. "Então um agradecimento muito grande aqui para o prefeito, para Ana Paula, que é essa nossa vice-prefeita servidora de Salvador. Mais do que servidora municipal, servidora da nossa cidade, Ana já passou por todas as secretarias. Quem tem algum contato com ela sabe que Ana conhece cada pessoa que trabalha na cidade, ela sabe o que cada um faz", afirma. (Atualizada às 10h25)

Operação da PF contra presidente tucano gera críticas no governo Lula
Foto: Agência Senado

A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira (6), uma operação que tem como um dos alvos o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. A ação, no entanto, teria provocado reações diversas na cúpula do governo Lula. Perrillo foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Panaceia, que investiga desvios de recursos públicos da área da saúde em Goiás, estado em que foi governador entre 2011 e 2018. 

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, integrantes da gestão petista mencionaram a proximidade da superintendente da PF em Goiás, Marcela Rodrigues, com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), adversário declarado de Perillo no estado. Caiado também é pré-candidato a presidente em 2026.

 

A delegada vem sendo cotada para assumir a Secretaria da Segurança Pública do estado e tem várias fotos ao lado de Caiado. Os fatos investigados pela Panaceia tratam de supostos desvios na saúde ocorridos há mais de sete anos e segundo os críticos, falta "contemporaneidade" ao fato, um dos princípios básicos de qualquer investigação.

Após reunião interna, Câmara divulga Comissões Permanentes e União pode perder CCJ; veja cenário 
Montagem: Bahia Notícias / Fotos: Reprodução

O gabinete da presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS), liderado por Carlos Muniz (PSDB), divulgou, nesta quarta-feira (5), a lista de componentes das Comissões Permanentes da Câmara. As comissões são mecanismos de avaliação e debate de propostas enviadas a Câmara pelo Executivo ou pelos próprios parlamentares. A resolução foi divulgada por meio de edição extra do Diário Oficial do Legislativo (DOL). 

 

Atualmente, a Casa Legislativa de Salvador possui 12 comissões, sendo 10 delas temáticas e uma única obrigatória, a Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ), por onde transitam todos os projetos que dão entrada na Câmara. 

 

Entre as comissões temáticas mais disputadas pelos parlamentares estão: a de Finanças, Orçamento e Fiscalização, que fiscaliza os projetos orçamentários da Prefeitura e da própria Câmara, e a de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, considerando que o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) do município deve ser avaliado pela Casa ainda este ano. 

 

Especialmente na CJJ, foram titulados membros permanentes os vereadores: Sidninho, pelo PP; Aladilce Souza, representante do PC do B e líder da oposição na Casa; Maurício Trindade, também pelo PP; Rodrigo Amaral, do PSDB; Júlio Santos, do Republicanos; Duda Sanches, representante indicado pelo União Brasil; e Omarzinho, líder da bancada do PDT. 

 

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No entanto, a presidência da comissão, que a mais importante da Casa, não ficou definida. O nome deve ser escolhido mediante uma votação interna entre os integrantes permanentes da Comissão. No entanto, a definição deve ser tomada em um cenário atípico, considerando que, até então, a liderança da CCJ era reservada especificamente ao União Brasil, partido com a maior bancada da Casa e do prefeito Bruno Reis. 

 

Ao Bahia Notícias, fontes ligadas a Câmara indicam que a decisão, por meio de votação, deve estar entre os vereadores, Sidninho (PP) e Duda Sanches (União). Acontece que nesta definição, Duda, que conseguiu unificar as bases do União Brasil para lançar seu nome à CCJ, apareceria em desvantagem de votos contra Sidninho. O que se desenha, até o momento, é que o progressista arraigue quatro votos, juntamente com Aladilce Souza, Maurício Trindade e Rodrigo Amaral, enquanto Duda conquiste outros três, ao lado de Omarzinho e Julio Santos. 

 

A iminente perda de espaço do União Brasil, que já contava com a CCJ, pode representar um cenário mais complexo para as negociações do governo municipal. Além da CCJ, confira a organização das demais comissões da Câmara soteropolitana:

 

Finanças, Orçamento e Fiscalização: (Membros permanentes) Daniel Alves (PSDB), Paulo Magalhães Jr. (União), Marta Rodrigues (PT), Alexandre Aleluia (PL), Kel Torres (Republicanos), Roberta Caires (PDT) e Dr. Davi Rios (MDB). 

 

Transporte, Trânsito e Serviços Públicos Municipais: (Membros permanentes) Hélio Ferreira (PCdoB), Anderson Ninho (PDT), Professor Hamilton Assis (PSOL), Fábio Souza (PRD), Sandro Filho (PP), Kiki Bispo (União) e Marcelo Guimarães Neto (União). 

 

Planejamento Urbano e Meio Ambiente: (Membros permanentes) Paulo Magalhães Jr. (União), Rodrigo Amaral (PSDB), Sidninho (PP), Randerson Leal (Podemos), Maurício Trindade (PP), Hélio Ferreira (PCdoB) e Alexandre Aleluia (PL). 

 

Direitos do Cidadão e Defesa do Consumidor: (Membros permanentes) Roberta Caires (PDT), Jorge Araújo (PDT), Téo Senna (PSDB), Sandro Filho (PP), Isabela Sousa (Cidadania), George, o gordinho da Favela (PP), Kênio Rezende (PRD).

 

Educação, Esporte e Lazer: (Membros permanentes) Cris Correia (PSDB), Téo Senna (PSDB), André Fraga (PV), Silvio Humberto (PSB), Aladilce Souza (PCdoB), Roberta Caires (PDT), Kênio Rezende (PRD). 

 

Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais: (Membros permanentes) João Cláudio Bacelar (Podemos), Marcelle Moraes (União), Luiz Carlos (Republicanos), Daniel Alves (PSDB), Randerson Leal (Podemos), Alberto Braga (União), Marcelo Guimarães Neto (União). 

 

Saúde, Planejamento Familiar e Previdência Social: (Membros permanentes) Débora Santana (PDT), Maurício Trindade (PP), Cézar Leite (PL), Aladilce Souza (PC do B), Duda Sanches (União), Dr. David Rios (MDB), Fábio Souza (PRD). 

 

Reparação: (Membros permanentes) Marta Rodrigues (PT), Ireuda Silva (Republicanos), Eliete Paraguassu (PSOL), Professor Hamilton Assis (PSOL), Silvio Humberto (PSB), Cris Correia (PSDB), Kiki Bispo (União).

 

Defesa dos Direitos da Mulher: (Membros permanentes) Ireuda Silva (Republicanos),  Isabela Sousa (Cidadania), Aladilce Souza (PC do B), Marta Rodrigues (PT), Eliete Paraguassu (PSOL), Marcelle Moraes (União), Roberta Caires (PDT). 

 

Assistência Social e Direitos das Pessoas com Deficiência: (Membros permanentes) Cézar Leite (PL), Fábio Souza (PRD), Alberto Braga (União), Julio Santos (Republicanos), Débora Santana (PDT), George Gordinho da Favela (PP). 

 

Cultura: (Membros permanentes) Silvio Humberto (PSB), André Fraga (PV), Luiz Carlos (Republicanos), Professor Hamilton Assis (PSOL), Anderson Ninho (PDT), Alex Alemão (DC), Jorge Araújo (PP). 

 

Legislação Participativa: (Membros permanentes) Alex Alemão (DC), Eliete Paraguassu (PSOL), Marcelle Moraes (União), Felipe Santana (PSD), Isabela Sousa (Cidadania), Omarzinho (PDT), João Claúdio Bacelar (Podemos).

Surpresa em dia de eleição: PSDB recebe filiação de dois novos senadores que deixaram o Podemos
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

Neste sábado (1°) de eleição do novo presidente do Senado e também da Mesa Diretora que vai comandar a Casa no biênio 2025-2027, uma mudança de filiação causou surpresa entre os parlamentares. O PSDB anunciou nesta manhã que os senadores Styvenson Valentim (RN) e Oriovisto Guimarães (PR) deixaram o Podemos e ingressaram no partido. 

 

O anúncio foi feito pelo atual líder do PSDB, senador Plínio Valério (AM). O partido, que contava com apenas um senador, aumentou sua bancada agora para três membros. Já o Podemos, que contava com seis senadores, agora ficou com apenas quatro. 

 

"Fico muito feliz com a chegada dos senadores Oriovisto e Styvenson, que reforçarão nossa bancada e nosso partido. São parlamentares experientes. Oriovisto tem o perfil do PSDB: é um empresário bem-sucedido na educação e tem contribuído com bons projetos no Senado, especialmente na área econômica. Styvenson também será um excelente quadro no partido, com sua experiência na segurança pública e seu trabalho em benefício da população potiguar. Desde março do ano passado, eu era o único senador tucano no Senado Federal. Agora, terei a companhia de dois colegas com quem já trabalhei em muitas frentes em benefício do país”, afirmou Plínio Valério.

 

O PSDB, que já foi uma das maiores bancadas, perdeu diversos senadores nos últimos anos, ou por derrotas nas eleições ou por mudanças de filiação, acabando por ficar com apenas um componente em 2024. Com a chegada dos dois novos senadores, o partido inclusive voltará a ter direito a uma estrutura de gabinete de liderança.

 

O PSDB por muitos anos ocupou uma das salas mais privilegiadas de liderança no Senado, ao lado do Plenário, e perdeu essa sala recentemente. Para o líder Plínio Valério, os dois novos senadores vão se tornar peça fundamental para o reerguimento do PSDB no Senado.

 

“Os senadores Oriovisto e Styvenson entenderam o momento pelo qual o PSDB passa e vêm para colaborar, ajudar e fortalecer o partido no momento em que ele precisa de parlamentares como eles. Eles compreenderam isso e estão ao nosso lado”, completou o senador amazonense. 

 

O anúncio também foi comemorado pelo presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que deu boas-vindas aos novos integrantes do partido.

Bruno Reis despista sobre acordo com PSDB para movimento de Rodrigo Alves na Smed: “Ainda estou dando formato”
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

Com a reforma do secretariado na mira e uma “barca” de partidos para contemplar, o prefeito Bruno Reis (União) despistou sobre um possível acordo com o PSDB para o remanejamento de Rodrigo Alves à Secretaria Municipal de Educação (Smed), substituindo o atual titular, Thiago Dantas. Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (16), durante a Lavagem do Bonfim, o gestor apontou que ainda está “dando formato” à sua reforma do secretariado, mas elogiou os nomes de Rodrigo Alves e Thiago Dantas.

 

“Eu estou avaliando o que eu preciso fazer, quais áreas agora eu preciso dar atenção. Requer ainda um trabalho para ter uma performance ainda melhor. E aí com base nisso eu estou montando esse jogo. Todos são grandes nomes. O Thiago é um excelente nome. Rodrigo Alves é um excelente nome. Todos já conhecem profundamente a prefeitura, podem atuar em qualquer secretaria. Mas ainda eu estou dando o formato geral no governo para a partir daí iniciar a conversa com os partidos”, afirmou Bruno Reis.

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, desde a filiação do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz, ao PSDB, os tucanos intensificaram as conversas para retomar a liderança da Educação municipal. Um fonte indicou ao BN que ter perdido a pasta para Dantas e ficando com a indicação à Secretaria de Gestão (Semge) foi considerado um “regresso”

 

Atualmente, Rodrigo Alves é titular na Semge. Ele ocupa a função desde janeiro de 2023, após o prefeito Bruno Reis ter realizado uma troca entre o então indicado do PSDB, Marcelo Oliveira, por Thiago Dantas no comando da Smed.

Cúpula do PSDB baiano admite "movimento real" para fusão com PSD e "superpartido" pode ficar dividido no estado; entenda
Foto: Divulgação

A costura para uma eventual fusão entre o PSD e o PSDB parecem ficar mais intensas com o tempo. Debatida pelos presidentes nacionais, o movimento pode impactar diretamente na Bahia. Ao Bahia Notícias, lideranças estaduais do partido admitiram, sob condição de anonimato, que a fusão é “um movimento real” e pode ocorrer em breve. 

 

Capitaneado por Marconi Perillo e o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a discussão também tem a presença de outras lideranças partidárias nacionais. Os presidentes nacionais do Republicanos, Marcos Pereira, do Podemos, Renata Abreu, além do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, também integram os debates. 

 

"Estamos conversando internamente e com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos do Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, disse Perillo ao UOL. 

 

Pela Bahia, o deputado federal e presidente da Federação PSDB e Cidadania na Bahia, Adolfo Viana, e o senador Otto Alencar também estariam participando diretamente dos debates com a cúpula nacional do partido. 

 

Em lados distintos na Bahia, PSD e PSDB podem ter “entraves” sobre o comando e o direcionamento. Apesar disso, as lideranças tucanas no estado, procurados pelo BN indicaram que, em caso de desfecho positivo para a fusão, o partido teria grande amplitude, com isso “possuiria várias correntes”, o que seria “natural” em meio ao debate. O exemplo citado foi o do PP, aliado no estado da gestão petista e, em Salvador, com parceria com o grupo do prefeito Bruno Reis (União). 

 

O cenário também seria repetido em outros estados, que também possuem peculiaridades sobre a relação partidária, como em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. “A ideia é ter um movimento muito bem calibrado”, apontou um interlocutor.

 

A ação de aproximação também deve impactar no Cidadania, atualmente federado com os tucanos. De acordo com Comte Bittencourt, presidente nacional do Cidadania, a tendência é que, com a separação, o partido volte a existir isoladamente a partir de março, mediante o movimento do PSDB. “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”, apontou recentemente. 

PSDB tem conversas avançadas com MDB e PSD para fusão ainda em 2025
Foto: Reprodução/PSDB

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), decidirá, no mês de fevereiro, acerca de uma eventual fusão do partido. A informação é do presidente nacional da legenda, Marconi Perillo. Os tucanos têm conversas avançadas com o MDB e o PSD, mas também dialogam com o Podemos e o Republicanos.

 

A eventual fusão contaria com um fundo partidário de 147 milhões de reais, pertencente ao PSDB, além de três governadores, 13 deputados federais e um senador. Estes benefícios são enxergados como estratégicos para o pleito de 2026. Deste modo, mesmo com um desempenho considerado fraco em 2022 e 2024, o PSDB é pleiteado por algumas das maiores siglas da atualidade, como o MDB e o PSD.

 

“Estamos conversando internamente com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, afirmou Perillo.

 

Fontes afirmam que a decisão pode também ter sido tomada devido à ventilação de rumores, nos últimos meses, de que os governadores do partido gostariam de se desfiliar da legenda e migrar ao PSD, como Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco). Lideranças do partido, no entanto, negam que a fusão ocorre por medo de perder governadores.

 

FEDERAÇÃO COM O CIDADANIA

Atualmente, o PSDB compõe uma federação com o Cidadania, que enxerga com bons olhos a fusão, uma vez que poderia se livrar da união ao PSDB. Comte Bittencourt, presidente nacional do partido, afirma que a tendência, com afusão, seja de que o Cidadania volte a existir isoladamente: “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”.

 

Apesar de comporem uma federação, os partidos parecem não se entender. A saída de nomes como Dr. Furlan (MDB-AP), o prefeito de capital mais votado em 2024 e do governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), geraram descontentamento para membros do Cidadania.

 

Ademais, o apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), no pleito deste ano também foi motivo de desavenças. A federação optou por apoiar Marcelo Queiroz (PP), que terminou a disputa em 3º lugar. Fontes afirmam que Aécio Neves não quis apoiar Paes por conta do prefeito não o ter apoiado nas eleições gerais de 2014.

Daniel Alves é reconduzido como líder do PSDB na Câmara de Salvador
Foto: Divulgação

O vereador de Salvador Daniel Alves (PSDB) foi reconduzido líder do partido na Câmara Municipal.

 

“É uma honra ser reconduzido como líder do PSDB na Câmara Municipal. Continuarei trabalhando com dedicação e responsabilidade para representar os soteropolitanos e fortalecer nosso partido na defesa de políticas públicas que melhorem a vida das pessoas”, declarou o vereador Daniel Alves.

 

Graduado em publicidade e pós graduado em administração, Daniel Alves foi chefe de gabinete da Câmara Municipal e da Secretaria Municipal de Saúde. Em 2020, foi eleito vereador de Salvador com 5.647 votos. Em 2024 foi reeleito com 9.018 votos.

Quase 93% das maiores cidades baianas têm Câmara sob controle da base aliada do prefeito; Camaçari e Teixeira de Freitas são exceções
Foto Ilustrativa: Reprodução / Bahia Notícias

Um levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela que entre os presidentes das câmaras eleitos nos 31 maiores municípios baianos somente dois presidentes das Câmaras de Vereadores não foram eleitos pela mesma coligação que o prefeito, ou seja, somente 7% das maiores cidades a câmara não é da base aliada dos prefeitos.

 

Os únicos dois presidentes da câmara eleitos como sinal de maior oposição foram o presidente Anilton Santos, chamado de Niltinho, do PRD, partido contrário o grupo do prefeito Luiz Caetano (PT) com uma nova oposição em Camaçari, e o caso de Jonatas dos Santos (MDB) com o Doutor Marcelo Belitardo (União Brasil), que conseguiu se reeleger em uma chapa mais 'mista' com alguma oposição em Teixeira de Freitas.

 

Imagens das entradas das Câmaras municipais  | Foto: Reprodução / Redes Sociais 

 

A composição dos prefeitos eleitos nos maiores municípios da Bahia é bastante diversificada, com a liderança do União Brasil, que elegeu 10 prefeitos. O PSD segue com 6 prefeitos, sendo um dos partidos com maior representação, enquanto o MDB, PSDB e PP têm 3 prefeitos cada.

 

Outros partidos com presença significativa entre os prefeitos são o PT (1 prefeito), PL (1 prefeito), Avante (2 prefeitos), PV (1 prefeito), PMB (1 prefeito) e PSB (1 prefeito).

 

Vale lembrar que o levantamento considera 32 cidades com maior número de habitantes, contudo somente 31 a medida é comparável pois o município de Juazeiro ainda não elegeu a presidência que deve assumir a câmara de vereadores, embora já tenha sido marcado uma sessão para quarta-feira (8).

 

Ao observar a composição das câmaras municipais, o PSDB se destaca com 7 presidentes, seguido pelo PSD com 6 presidentes. O União Brasil, MDB e PP  têm 3 presidentes cada, respectivamente, enquanto o PL e o PRD têm 2 presidentes cada. Já os partidos PDT, PT, Avante, Solidariedade e Podemos têm um presidente de câmara cada.

 

Entre as 32 maiores cidades da Bahia, pelo menos em 13 casos em que o prefeito e o presidente da câmara pertencem ao mesmo partido ou são aliados, podemos observar os seguintes casos:

 

Portanto, são 13 presidentes das câmaras pertencentes ao mesmo partido dos prefeitos, enquanto 29 presidentes estão em partidos aliados ao prefeito (baseado nas coligações) representando 93% do legislativo na base aliada. Apenas dois presidentes de câmaras são de partidos de 'oposição' ao executivo municipal, como descrito no início da reportagem.

 

Imagens dos presidentes eleitos em meio a disputa eleitoral | Foto: Reprodução / Redes Sociais 

 

Isso mostra que, em alguns municípios, as alianças políticas são mais consolidadas, garantindo maior estabilidade nas administrações municipais, mas também destaca os presidentes Jonatas dos Santos (MDB) e Niltinho (PRD) com mais autonomia nas casas legislativas.

 

Qual o perfil das lideranças do legislativo?

Ao considerarmos o recorte de gênero entre essas cidades, temos o seguinte cenário:

  • Prefeitas: Três prefeitas (Sheila Lemos, Débora Regis e Valdice).
  • Mulheres presidentes das câmaras: Apenas uma presidenta de câmara (Rosana do Bobó).
  • Prefeitos: 29 prefeitos homens.
  • Presidentes das câmaras: 31 presidentes de câmara homens.

 

Quanto à autodeclaração de raça na Justiça Eleitoral, o cenário é o seguinte:

  • 5 presidentes autodeclarados brancos/brancas.
  • 11 presidentes autodeclarados pretos/pretas.
  • 15 presidentes autodeclarados pardos/pardas.

 

A política municipal da Bahia é caracterizada por um cenário de diversidade de partidos e alianças, com União Brasil e PSD se destacando pela quantidade de prefeitos e presidentes de câmara eleitos. Não só se consolidando entre as grandes cidades.

 

O PSDB e o PL também têm presença significativa entre os presidentes das câmaras. As alianças políticas, tanto entre prefeitos e presidentes de câmaras quanto entre os partidos, moldam a dinâmica política nas câmaras municipais, refletindo um ambiente de intensas negociações.

 

Este panorama demonstra como a política municipal baiana é um espaço de constante negociação e adaptação, onde alianças e rivalidades podem influenciar decisivamente os rumos da gestão local.

Cris Correia projeta cargo na Mesa Diretora e ressalta força do PSDB na Câmara: “Fizemos o dever de casa”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A vereadora eleita de Salvador, Cris Correia (PSDB), confirma a negociação para disputar um cargo na Mesa Diretora, composta pelo atual presidente da Câmara de Vereadores e candidato à reeleição, Carlos Muniz (PSDB). Em evento da posse dos legisladores e prefeito eleitos de Salvador, nesta quarta-feira (1°), a vereadora ressaltou a necessidade de maior participação e inclusão feminina na liderança na Casa. 

 

“Existe essa possibilidade, sim, de fazer parte da composição dessa nova legislatura, e acho uma iniciativa bem representativa, porque se você olhar a composição das mesas anteriores da Câmara, você vai ver que o número de mulheres é sempre muito reduzido. E eu parabenizo a iniciativa do presidente, Carlos Muniz, por estar colocando duas mulheres e duas mulheres pretas na mesa. Então, eu acho que isso não é só simbólico, isso tem uma mensagem muito forte, que é uma mudança de comportamento, uma mudança de atitude e é claro que quer sinalizar, está na hora de mudar também a nossa cultura”, ressalta. 

 

No novo mandato, iniciado este ano, apenas nove das 43 cadeiras da Casa serão ocupadas por mulheres. Na posição de representante do PSDB, a vereadora comenta ainda sobre a possibilidade de uma maior participação da sigla no Executivo Municipal, especialmente mediante ao crescimento do grupo na última eleição. Atualmente, o PSDB é o 2° maior partido da Casa, com cinco cadeiras, atrás apenas do União Brasil. 

 

“Eu acho que a gente fez o nosso dever de casa, conseguimos aumentar a nossa bancada, ampliamos a nossa bancada, agora nós somos a segunda maior bancada. As conversas estão acontecendo e é um processo muito natural. Então, se o PSDB hoje ampliou a sua bancada, é lógico que essa conversa também com o Executivo tende a ser nesse sentido, Até porque a nossa representatividade na sociedade é maior. A nossa demanda com a sociedade é maior. Então, a nossa contribuição também tem que ser a altura”, define.

Paulo Câmara toma posse de mandato na AL-BA após renúncia de Pablo Roberto
Foto: Reprodução

Paulo Câmara tomou posse como titular do cargo de deputado estadual após realização de sessão solene nesta sexta-feira (27), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Câmara retoma ao posto de parlamentar após Pablo Roberto (PSDB) renunciar a cadeira para assumir o mandato de vice-prefeito de Feira de Santana.

 

O deputado estadual Zé Raimundo (PT), que presidiu a sessão desta sexta, deu boas-vindas a Paulo Câmara: “Espero que a sua contribuição, como sempre, vai ajudar em muito os trabalhos legislativos”.

 

A posse ocorre após meses de indefinição de Pablo Roberto sobre seu mandato em Feira de Santana. O vice-prefeito “refletia” sobre a possibilidade de se manter como deputado estadual e chegou a realizar uma pesquisa com seu eleitorado na Princesa do Sertão para realizar uma decisão.

 

O mistério foi desfeito no dia 17 de dezembro, após Pablo optar por assumir a vice-prefeitura da cidade. Nesta sexta, Pablo também foi anunciado como secretário de Educação da gestão liderada por Zé Ronaldo (União).

 

A SUPLÊNCIA DO PSD
Há também a expectativa em torno de quem irá assumir o mandato no lugar de Eures Ribeiro (PSD), eleito prefeito de Bom Jesus da Lapa.

 

A 1ª suplência é da atual secretária Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira. O presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), indicou que o retorno da pessedista à Casa é provável.

 

Caso Jusmari permaneça à frente da Sedur, a 2ª suplência fica com Marcone Amaral, ex-jogador do Vitória e ex-prefeito de Itajuípe.

Muniz nega exigências do PSDB em reforma administrativa de Bruno Reis, mas confirma interesse por SEMGE
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), revelou, nesta sexta-feira (13), que seu partido não fará exigências para possuir maior espaço no secretariado do prefeito Bruno Reis. A declaração chega em meio a reforma administrativa que está sendo pautada para ser realizada pela gestão municipal, a partir de 2025. 

 

Muniz disse esperar que Bruno enxergue a sua sigla como um grupo que pode auxiliar o gestor na prefeitura, após os tucanos serem o segundo partido mais votado nas urnas neste ano. 

 

“Na realidade, primeiro eu tenho que aguardar o convite do prefeito. Nós não vamos fazer exigência nenhuma para estarmos ao dele. Se continuar como está, nós estaremos do lado do prefeito, porque é o melhor para a população de Salvador. Espero que com o crescimento que o PSDB teve nas urnas, que ele enxergue o partido como algo que pode ajudar ele mais ainda no futuro, colaborar com a gestão dele. Mas essa é uma decisão do prefeito, eu não posso falar sobre isso antes de receber o convite dele para conversarmos sobre isso”, afirmou o vereador. 

 

Apesar de não cobrar determinadas pastas, o presidente do PSDB da capital baiana apontou que o partido vai recusar órgãos que não estejam sendo almejados, e não são da capacidade da sigla contribuir na gestão. 

 

“O partido pode ajudar na gestão de várias formas. O partido tem vários quadros que podem ser secretários em várias pastas. Nós não vamos exigir qual será a pasta e também não vamos concordar com qualquer que seja a pasta. Então pode ter certeza, que se for algo que achamos que não temos como colaborar, nós não vamos aceitar. E se for algo que possamos ajudar, pode ter certeza que teremos vários nomes para poder fazer isso”, indicou o edil. 

 

O comandante da CMS negou que deixaria a base do prefeito, caso a sigla não seja atendida. 

 

“Não, de forma nenhuma. A gente não falou aqui em deixar a base. A gente falou que deixar como está, se ficar como está hoje, nós estaremos com o Bruno Reis. Nós queremos o melhor para a cidade. Já pensou o presidente da Câmara estar brigando com o prefeito? Não seria ruim para o prefeito nem para a Câmara, seria ruim para a cidade. 

 

No entanto, mostrou interesse pela volta dos tucanos na liderança da Semge,  que foi chefiada por Rodrigo Alves à época. 

 

“Se você me perguntar pessoalmente, eu devolveria à Secretaria de Gestão pessoalmente, Carlos Muniz. Ainda não conversei com o presidente do partido Adolfo Vianna sobre isso, mas eu acho que é muito pouco para o que o PSDB pode ajudar na gestão municipal”, explicou. 

Marcelo Nilo se aproxima de retorno ao PSDB para tentar Senado em 2026
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo, confirmou estar se aproximando do PSDB, onde surgiu politicamente, e pretende ser candidato ao Senado em 2026. Em conversa com o Bahia Notícias, ele indicou ainda não ter dialogado com o Republicanos, partido pelo qual se candidatou a deputado federal na última eleição, mas não escondeu a vontade de mudar. 

 

"Eu quero ser candidato ao Senado. E vou buscar um partido que garanta a minha candidatura, claro que se eu conseguir chegar a um percentual competitivo", admitiu Nilo. 

 

Com passagens por PSDB, PSB, PDT, PSL e Republicanos, Nilo atualmente é assessor especial na prefeitura de Salvador, aliado ao grupo político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Depois da frustrada a tentativa de se manter na Câmara dos Deputados em 2022, o ex-parlamentar garante que não vai abandonar a política. 

 

"Eu quero ser senador e vou trabalhar para isso", reforçou.

Operação Overclean: Vereador de Nazaré é preso por ser braço operacional de esquema de corrupção
Foto: Reprodução

O vereador eleito pelo município de Nazaré, Ailton Figueiredo Souza Júnior, conhecido como Júnior Figueiredo (PSDB), foi preso após se entregar, acompanhado de seu advogado, à Polícia Federal nesta quarta-feira (11). Ele é investigado por ser um dos braços operacionais de esquema que desviou R$ 1,4 bilhão em Lauro de Freitas.

 

Segundo informações apuradas pelo Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, o vereador já foi considerado um forte candidato à presidência da Câmara de Vereadores da cidade. A prisão faz parte da Operação Overclean, que investiga um esquema de corrupção de grande porte.

 

O nome do vereador era um dos vários citados pela operação. Nesta terça, a Polícia Federal cumpriu 15 dos 17 mandados de prisão expedidos em todo o estado. Com a prisão confirmada do vereador, apenas um nome segue foragido, Itallo Moreira de Almeida.

 

A prisão foi determinada pela 2ª Vara Federal Criminal de Salvador para evitar que o investigado interferisse nas investigações ou destruísse provas. Além da Bahia, onde o esquema teve início, a operação cumpriu mandados em outros estados brasileiros.

Ricardo Nunes lança filho de Bruno Covas como candidato em 2026
Foto: Reprodução

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), “lançou” Tomás Covas, filho de Bruno Covas, ex-prefeito da capital paulista, de quem Nunes foi vice, como deputado para as eleições de 2026. A declaração se deu no domingo (27), após o prefeito ter acompanhado o filho de seu ex-companheiro de chapa durante sua votação.

 

Aos portais de notícias, Covas disse estar “honrado” por ser acompanhado pelo prefeito. “Depois desses quatro anos de gestão, ver ele comigo me deixa muito feliz e emocionado. Foi um prefeito que não foi só um amigo e parceiro pessoal, mas deu uma continuidade genial na gestão de meu pai”, afirmou Tomás, de 21 anos.

 

Questionado sobre possível candidatura no futuro, Nunes aproveitou e “lançou” Covas para 2026. “Vai ser deputado. Estou lançando ele aqui para 2026”, afirmou o prefeito. O jovem, no entanto, mostrou cautela e afirmou ser necessária paciência para entrar na política. “É uma responsabilidade muito grande, então vou procurar me preparar agora para estar pronto daqui a dois anos”, declarou.

 

Quanto ao cargo que gostaria de exercer, o jovem afirmou que prefere começar como deputado estadual. “Acho que deputado estadual seria um primeiro passo mais interessante e tranquilo do que federal”, afirmou Covas, que, segundo o portal Terra, atua como coordenador de políticas para a juventude na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da capital paulista, tendo uma remuneração de R$ 10,5 mil.

 

Tomás, que também é bisneto do ex-governador do estado de São Paulo, Mário Covas, foi alvo de disputas políticas após ter apoiado Nunes no primeiro turno. O PSDB, partido de seu pai e de seu bisavô, por sua vez, decidiu lançar uma candidatura própria, com o apresentador José Luiz Datena.

 

A polêmica aumentou após o presidente municipal do PSDB, José Aníbal, afirmar que o jovem seria expulso do partido ao fim das eleições. “Ele não tem mais nada a ver com o PSDB. Ele apoia um Bolsonarista”, afirmou. Em resposta, Nunes afirmou que Covas seria “super bem-vindo ao MDB”, caso decidisse se filiar ao partido.

Vereadores do PSDB e Cidadania anunciam apoio a Carlos Muniz para reeleição na Presidência da CMS
Foto: Divulgação

Em reunião realizada nesta segunda-feira (7), os vereadores Federação PSDB-Cidadania concretizaram o apoio à candidatura de Carlos Muniz (PSDB) à reeleição à frente da Câmara Municipal de Salvador. 

 

Atual presidente da CMS, Muniz também é presidente da Federação PSDB-Cidadania em Salvador. Na ocasião, o vereador apontou: "Somente um dia após a eleição, esses colegas de parlamento estão me apoiando. Quero agradecer a cada um deles", disse Muniz.

 

Estiveram presentes na reunião os candidatos Isabela Souza (Cidadania), Theo Senna (PSDB), Cris Correia (PSDB), Daniel Alves (PSDB) e Rodrigo Amaral (PSDB). Além dos pares, a candidatura de Muniz também foi endossada pelo prefeito Bruno Reis, no domingo (60, em entrevista após a vitória de ambos nas urnas. 

PSD teve mais vitórias no 1º turno nas capitais e PL ainda disputa em 9 cidades; veja quem mais ganhou e quem perdeu
Foto: Montagem site TSE

Em apenas 11 das 26 capitais brasileiras a disputa eleitoral neste domingo (6) foi encerrada no primeiro turno, número que ficou abaixo do que mostravam as pesquisas até os últimos dias de campanha (a expectativa era de 13 capitais não terem segundo turno). Com a apuração encerrada nas principais cidades, 15 capitais terão o segundo turno, que acontece no dia 27 de outubro. 

 

Com os resultados deste domingo, o PSD saiu na frente e conquistou a vitória em três capitais (São Luís-MA, Rio de Janeiro-RJ e Florianópolis-SC). PL, MDB e União Brasil venceram em duas capitais cada neste primeiro turno. Já União Brasil, PSB e Republicanos conquistaram uma vitória cada. 

 

Em relação ao segundo turno, o PL é disparado o partido que tem mais candidatos ainda em disputa, com nove capitais. Em segundo lugar em quantidade de disputas no segundo turno estão o União Brasil e o PT, com quatro cada.

 

A lista dos partidos que ainda têm candidatos disputando a vitória no segundo turno é a seguinte: MDB - 3; PSD - 2; PP - 2; Podemos - 2; Avante - 1; PDT - 1; PSOL - 1; PMB - 1. 

 

No primeiro turno, os partidos de esquerda conquistaram apenas uma vitória, com João Campos, do PSB, reeleito no Recife. Já no segundo turno, o PT, que não venceu em nenhuma cidade, ainda tem quatro candidatos em disputas, mas nenhum deles acabou o primeiro turno na primeira colocação. 

 

Outros dois candidatos de esquerda ainda disputam o segundo turno em São Paulo, com Guilherme Boulos (Psol), e em Aracaju, com Luiz Roberto (PDT). Esses dois candidatos também não terminaram o primeiro turno vencendo a disputa em suas cidades. 

 

O campeão de votos no primeiro turno nas capitais foi o atual prefeito de Macapá, capital do Amapá, Dr. Furlan (MDB). Furlan obteve 85,08% dos votos válidos. Em segundo lugar como mais votado proporcionalmente foi o atual prefeito de Maceió, capital de Alagoas, JHC (PL), que alcançou 83,25% dos válidos. Na terceira posição aparece o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que conquistou 78,67% dos votos válidos. 

 

Nenhuma mulher venceu as disputas nas 11 capitais que tiveram a eleição liquidada no primeiro turno. Para o segundo turno, nove mulheres ainda estão na disputa, sendo que em quatro cidades, foram as candidatas que fecharam a apuração de domingo na primeira colocação. Das disputas de 2020 nas 26 capitais, apenas em uma delas, Palmas, uma mulher conquistou uma prefeitura (Cinthia Ribeiro, do PSDB).

 

Uma situação peculiar vista neste primeiro turno nas 26 capitais foi o desaparecimento do PSDB das disputas. Neste ano de 2024, o PSDB não conquistou nenhuma prefeitura no primeiro turno, e também não está presente nas 15 cidades em que acontecerá a disputa de segundo turno. 

 

Veja abaixo um quadro das vitórias por partido e a situação em cada uma das 26 capitais:

 

Eleitos em primeiro turno:

PSD - 3
PL - 2
MDB - 2
União Brasil - 2
PSB - 1
Republicanos - 1

 

Partidos que tem candidatos disputando segundo turno:

PL - 9
União Brasil - 4
PT - 4
MDB - 3
PSD - 2
PP - 2
Podemos - 2
Avante - 1
PDT - 1
PSOL - 1
PMB - 1

 

Apuração nas 26 capitais e resultado principal, por região:

 

Rio Branco (AC)

Tião Bocalon (PL) - 54,82% (Eleito)
Marcus Alexandre (MDB) - 34,77%

 

Manaus (AM)

 

David Almeida (Avante) - 32,16% (2º turno)
Capitão Alberto Neto (PL) - 24,94% (2º turno)

 

Porto Velho (RO)

Mariana Carvalho (União) - 44,53% (2º turno)
Léo Moraes (Podemos) - 25,65% (2º turno)

 

Boa Vista (RR)

Arthur Henrique (MDB) - 75,18% (Eleito) 
Catarina Guerra (União): 22,81%

 

Macapá (AP)

Dr. Furlan (MDB) - 85,08% (Eleito)
Paulo 50 (Novo) - 9,78%

 

Belém (PA)

Igor Normando (MDB) - 44,89% (2º turno)
Delegado Éder Mauro (PL) - 31,48% (2º turno)

 

Palmas (TO)

Janad Valcari (PL) - 39,22% (2º turno)
Eduardo Siqueira Campos (Podemos) - 32,42% (2º turno)

 

São Luís (MA)

Eduardo Braide (PSD) - 70,12% (Eleito)
Duarte Júnior (PSB) - 22,56%

 

Teresina (PI)

Silvio Mendes (União Brasil) - 52,19% (Eleito)
Fabio Novo (PT) - 43,26%

 

Fortaleza (CE)

André Fernandes (PL) - 40,20% (2º turno)
Evandro Leitão (PT) - 34,33% (2º turno) 

 

Natal (RN)

Paulinho Freire (União Brasil) - 44,08% (2º turno)
Natália Bonavides (PT) - 28,45% (2º turno)

 

João Pessoa (PB)

Cícero Lucena (PP) – 49,16% (2º turno)
Marcelo Queiroga (PL) - 21,77% (2º turno)

 

Recife (PE)

João Campos (PSB) - 78,11% (Eleito)
Gilson Machado (PL) - 13,90%

 

Maceió (AL)

JHC (PL) - 83,25% (Eleito)
Rafael Brito (MDB) - 12,74%

 

Aracaju (SE)

Emília Corrêa (PL) - 41,62% (2º turno)
Luiz Roberto (PDT) - 23,86% (2º turno)

 

Salvador (BA)

Bruno Reis (União Brasil) - 78,67% (Eleito)
Kleber Rosa (Psol) - 10,43%

 

Goiânia (GO)

Fred Rodrigues (PL) - 31,14% (2º turno)
Sandro Mabel (União Brasil) - 27,66% (2º turno)

 

Cuiabá (MT)

Abílio Brunini (PL) - 39,61% (2º turno)
Lúdio Cabral (PT) - 28,31% (2º turno)

 

Campo Grande (MS)

Adriane Lopes (PP) - 31,67% (2º turno)
Rose Modesto (União Brasil) - 29,56% (2º turno)

 

Vitória (ES)

Lorenzo Pazolini (Republicanos) - 56,22% (Eleito)
João Coser (PT) - 15,62%

 

Rio de Janeiro (RJ)

Eduardo Paes (PSD) - 60,47% (Eleito)
Alexandre Ramagem (PL) - 30,81% 

 

São Paulo (SP)

Ricardo Nunes (MDB) - 29,48% (2º turno)
Guilherme Boulos (PSOL) - 29,07% (2º turno)

 

Belo Horizonte (MG)

Bruno Engler (PL) - 34,38% (2º turno)
Fuad Noman (PSD) - 26,54% (2º turno)

 

Florianópolis (SC)

Topázio Neto (PSD) - 58,49% (Eleito)
Marquito (Psol) - 22,23%

 

Curitiba (PR)

Eduardo Pimentel (PSD) - 33,51% (2º turno)
Cristina Graeml (PMB) - 31,17% (2º turno)

 

Porto Alegre (RS)

Sebastião Melo (MDB) - 49,72% (2º turno)
Maria do Rosário (PT) - 26,28% (2º turno)

 

Levantamento do BN mostra que 47 municípios com 200 mil eleitores devem ter apenas um turno em 2024; veja lista
Foto: Montagem site TSE

Um total de 47 cidades brasileiras, entre as 103 que possuem mais de 200 mil habitantes, devem ter a eleição finalizada no primeiro turno, que acontece no próximo domingo (6), e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem chances de conquistar o maior número de prefeituras, apesar de o PSD ter número igual de vitórias nas capitais. Essas conclusões são resultado de levantamento do Bahia Notícias a partir das pesquisas eleitorais mais recentes nas 26 capitais e demais cidades que estão entre as 103 maiores.

 

Nessas 103 cidades acima de 200 mil habitantes, a lei eleitoral determina que haja um segundo turno quando nenhum dos candidatos alcança pelo menos 50% mais 1 dos votos válidos no 1º turno. A lista de municípios com possibilidade de segundo turno aumentou desde a última eleição, em 2020, quando eram 95. 

 

De acordo com as pesquisas mais recentes de institutos como Datafolha, Quaest, Ipec, Paraná Pesquisas, Futura, AtlasIntel, BN/Séculus, Real Time Big Data, entre outros, com apuração de candidatos que tem reais chances de ganhar no primeiro turno, o PL desponta como o maior vencedor, com oito prefeitos provavelmente eleitos. Mas a disputa está apertada, e em segundo lugar aparecem três partidos com sete prováveis conquistas: PSD, PP e União Brasil. 

 

O partido que figura com mais vitórias depois de PL, PSD, PP e União é o MDB, com cinco prefeitos eleitos em primeiro turno. Logo depois aparecem o Podemos, com quatro vitórias prováveis; o Republicanos com três; PSB e PT teriam vitórias em duas cidades cada; e com apenas uma conquista aparecem o Novo e o PSDB. 

 

Já nas capitais, o levantamento do Bahia Notícias mostra um empate na primeira colocação. O PL e o PSD tem possibilidades reais de conquistar três vitórias cada em primeiro turno nas capitais. Depois desses dois aparecem o MDB com duas conquistas e o União Brasil com a mesma quantidade de vitórias. Por fim, entre as 13 capitais que poderiam finalizar a disputa logo no primeiro turno, PP, PSB e Republicanos aparecem com chances de obter uma vitória cada um.

 

O levantamento do BN considerou os resultados que mostram os primeiros colocados com números superiores a 50%, ou que, na soma de todos os outros candidatos, não fosse ultrapassado este percentual de votos válidos. Os números apresentados aqui ainda podem sofrer alterações até o dia das eleições, ou mesmo após o final da votação, já que a possibilidade de mudanças de última hora e movimentos eleitorais, como a adoção do voto útil, são capazes de modificar o resultado apresentado pelas pesquisas. 

 

De acordo com o quadro de momento até a noite desta quarta-feira (2), o campeão de votos nas capitais seria o candidato Dr. Furlan, do MDB, que concorre à reeleição em Macapá, capital do Amapá, e que possui 80% das intenções de voto. Já nas demais cidades que possuem mais de 200 mil habitantes, o maior vencedor pode vir a ser o atual prefeito de Magé (RJ), Renato Cozzolino (PP), que registra 86% nas pesquisas mais recentes. 

 

Como já mostramos em outro levantamento anterior, realizado apenas nas capitais, os partidos de esquerda devem ter um fraco resultado no primeiro turno que se encerrará no próximo domingo. Nas capitais apenas o PSB tem chances de conquistar uma vitória, em Recife, e pelo menos no primeiro turno o PT não tem chances. Já nas demais cidades, o PT deve obter duas conquistas, em Camaçari (BA) e Contagem (MG), e o PSB mais uma, em Ananindeua (PA). 

 

Um dado curioso sobre as disputas nas capitais: das 26 cidades, a metade delas, 13, podem ter vitória dos candidatos já no primeiro turno. E dentre essas 13 capitais, em apenas dois casos (Palmas-TO e Porto Velho-RO) os eventuais vitoriosos não são prefeitos que estão no cargo e concorrem à sua reeleição. Essas duas cidades podem vir a eleger mulheres para a prefeitura.

 

E ainda em relação às vitórias das candidatas mulheres, há a possibilidade de oito delas conquistarem vitórias no primeiro turno, dentre elas a atual prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos, do União Brasil. Em 2020, apenas nove mulheres foram eleitas prefeitas nas 96 cidades que na época tinham mais de 200 mil eleitores. O número de 2020 deve ser ultrapassado nesta eleição atual já que existem pelo menos outras 13 candidatas com chances reais de vitória no segundo turno. 

 

Confira abaixo o quadro resumido da quantidades de vitórias dos partidos nas capitais e na soma de todas as cidades acima de 200 mil habitantes, e logo depois os prováveis vencedores nas 47 cidades que podem ter a eleição finalizada no primeiro turno:

 

Capitais

PSD - 3, PL - 3, MDB - 2, União Brasil - 2, PP - 1, PSB - 1 e Republicanos - 1

 

Todas as cidades:

PL - 8, PSD - 7, PP - 7, União Brasil - 7, MDB - 5, Podemos - 4, Republicanos - 3, PSB - 2, PT - 2, Novo - 1 e PSDB - 1

 

Vencedores nas capitais:

Boa Vista (RR) - Arthur Henrique (MDB) 64% (R)
Florianópolis (SC) - Topázio Neto (PSD) 51% (R)
João Pessoa (PB) - Cícero Lucena (PP) 53% (R)
Macapá (AP) - Dr. Furlan (MDB) 80% (R)
Maceió (AL) - JHC (PL) 73% (R)
Palmas (TO) - Janad Valcari (PL) 48%
Porto Velho (RO) - Mariana Carvalho (União Brasil) 51%
Recife - João Campos (PSB) 75% (R)
Rio Branco (AC) - Tião Bocalom (PL) 49% (R)
Rio de Janeiro (RJ) - Eduardo Paes (PSD) 53% (R)
Salvador (BA) - Bruno Reis (União Brasil) 74% (R)
São Luís (MA) - Eduardo Braide (PSD) 63% (R)
Vitória (ES) - Lorenzo Pazolini (Republicanos) 53% (R)

 

Vencedores nas demais cidades que podem não ter segundo turno:

Ananindeua (PA) - Dr. Daniel (PSB) 71% (R)
Bauru (SP) - Suéllen Rosin (PSD) 46% (R)
Betim (MG) - Heron Guimarães (União Brasil) 35%
Blumenau (SC) - Delegado Egídio (PL) 48%
Camaçari (BA) - Luiz Caetano (PT) 45,3%
Campina Grande (PB) - Bruno Cunha Lima (União Brasil) 53% (R)
Campos dos Goytacazes (RJ) - Wladimir Garotinho (PP) 71% (R)
Cariacica (ES) - Euclério Sampaio (MDB) 82% (R)
Carapicuíba (SP) - José Roberto (PSD) 50%
Contagem (MG) - Marília Campos (PT) 71% (R)
Diadema (SP) - Taka Yamauchi (MDB) 47% 
Embu das Artes (SP) - Hugo Prado (Republicanos) 57%
Feira de Santana (BA) - Zé Ronaldo (União Brasil) 51%
Guarujá (SP) - Farid Madi (Podemos) 50%
Itaquequecetuba (SP) - Delegado Eduardo Boigues (PL) 80% (R)
Joinville (SC) - Adriano Silva (Novo) 73% (R)
Jundiaí (SP) - Parimoschi (PL) 43%
Magé (RJ) - Renato Cozzolino (PP) 86% (R)
Maringá (PR) - Silvio Barros (PP) 59%
Mogi das Cruzes (SP) - Mara Bertaiolli (PL) 46,3%
Nova Iguaçu (RJ) - Dudu Reina (PP) 53%
Osasco (SP) - Gerson Pessoa (Podemos) 58%
Petrolina (PE) - Simão Durando (União Brasil) 53% (R)
Praia Grande (SP) - Alberto Mourão (MDB) 66%
Ribeirão das Neves (PP) - Túlio Raposo (PP) 49%
Ribeirão Preto (SP) - Ricardo Silva (PSD) 54%
Santo André (SP) - Gilvan Jr. (PSDB) 51%
São Gonçalo (RJ) - Capitão Nelson (PL) 75%
São João de Meriti (RJ) - Léo Vieira (Republicanos) 46%
São José dos Pinhais (PR) - Nina Singer (PSD) 51% (R)
São Vicente (SP) - Kayo Amado (Podemos) 72%
Vila Velha (ES) - Arnaldinho (Podemos) 79% (R)
Vitória da Conquista (BA) - Sheila Lemos (União Brasil) 57% (R)
Volta Redonda (RJ) - Francisco Neto (PP) - 64%

 

Pablo Marçal passa a madrugada internado em hospital, depois de agressão em debate
Foto: Reprodução/Instagram.

Após ser agredido por José Luiz Datena (PSDB), durante o debate da TV Cultura, Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, passou a madrugada desta segunda-feira (16/9) internado no Hospital Sírio-Libanês.


Nas redes sociais de Marçal foi postado um vídeo em que um profissional de saúde afirma que ele sofreu uma fratura na costela. A informação foi confirmada pela assessoria do candidato.


Marçal que passou por exames, incluindo uma tomografia, não tem previsão de alta e está sendo medicado. Entretanto, o hospital ainda não divulgou boletim médico com informações detalhadas sobre o estado de saúde do influenciador digital.


A agressão ocorreu depois de os candidatos trocarem provocações durante o debate. Datena se sentiu ofendido quando o candidato do PRTB falou sobre uma possível desistência dele da corrida eleitoral.

Paraná Pesquisas: Boulos e Nunes mantém empate técnico em disputa pela prefeitura de São Paulo
Foto: Divulgação

Um levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira (8) revelou o atual cenário eleitoral da prefeitura de São Paulo, um empate técnico entre o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e Guilherme Boulos (PSOL) ,que estão com pouca diferença, 25,1% e 23,2% das intenções de voto. 

 

O cenário também indica um outro empate, entre o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 15,9%, e o coach e bacharel em Direito Pablo Marçal (PRTB), que conta com 12,5% dos votos. A deputada federal Tábata Amaral (PSB) registra 5,5% das intenções. 

 

Na pesquisa, é possível identificar o cenário do mês de julho, dentro desse período Guilherme Boulos apresentava 24,8% e Ricardo Nunes, 27,7%.

 

 

O levantamento foi realizado pelo Paraná Pesquisas de 4 a 7 de agosto de 2024. Ao todo foram entrevistadas 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE sob o nº SP-08701/2024.

 

A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes: 58,7% afirmaram aprovar, contra 37,3% que desaprovam. Outros 4% não souberam responder. 

 

Especulando um segundo turno entre Boulos e Nunes, a pesquisa revela a vitória do atual prefeito com 50,1% e Boulos com 35,5%. 

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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