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O Ministério da Saúde anunciou o descredenciamento de 9.180 farmácias do Programa Farmácia Popular. A medida chega após a renovação anual obrigatória do credenciamento, realizada em parceria com a Caixa Econômica Federal, encerrada no último dia 31 de julho.
A ação de controle foi interrompida em 2018 e faz parte do fortalecimento do programa conduzido pela atual gestão.
Segundo a pasta, esses estabelecimentos não renovaram o cadastro e não apresentaram a documentação necessária para a continuidade do programa. De acordo com o ministério, no Brasil, 24 mil farmácias continuam em funcionamento garantindo o fornecimento gratuito de 41 itens para quase 22 milhões de pessoas beneficiadas no primeiro semestre de 2025.
A expectativa é que 26 milhões de pessoas sejam beneficiadas até o fim do ano.
“O Governo Federal está protegendo um dos programas mais relevantes à população brasileira e que proporciona 41 produtos de forma gratuita”, explicou a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Complexo-Econômico Industrial da Saúde do Ministério da Saúde, Fernanda De Negri.
Além disso, outras 5 mil farmácias tiveram suas atividades suspensas pelo monitoramento do programa para coibir irregularidades. Foram analisados 25 indicadores, como a frequência de retirada de medicamentos, a quantidade vendida em relação ao tamanho da população atendida e uso indevido de CPFs. Entre 2023 e 2025, com essas ações, cerca de R$ 8 milhões foram ressarcidos aos cofres públicos.
O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 40,6 milhões para bancos de leite distribuídos em todo o Brasil. A iniciativa ocorre em prol da celebração ao Dia Mundial da Amamentação, comemorado na última sexta-feira (1º).
Os recursos serão distribuídos para 226 unidades da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), visando qualificar e ampliar os serviços oferecidos.
“Iniciamos a Semana Mundial da Amamentação com a liberação destes recursos para fortalecer os Bancos de Leite Humano, mantendo o Brasil como referência mundial. Amamentar é um gesto que vai além da nutrição. É um ato de cuidado, vínculo e saúde, com impactos positivos para o bebê e a mãe”, celebrou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo o ministério, o investimento chega em um momento simbólico: o início do Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre o aleitamento materno. Inspirado na campanha “Hora Dourada”, que simboliza a primeira hora de vida do recém-nascido junto à mãe, sendo celebrada em 120 países. O país é destaque na adesão da sociedade à amamentação.
Em 2025, com o tema “Priorize a Amamentação, crie sistemas de apoio sustentáveis”, o Ministério da Saúde realiza entre os dias 1º e 7 de agosto a Semana Mundial da Amamentação (SMAM). O programa digital visa mobilizar a sociedade e criar ambientes acolhedores para que mães possam amamentar por mais tempo - de forma exclusiva até os seis meses e complementada até dois anos ou mais.
A pasta tem a expectativa de que além de informar sobre os benefícios da amamentação, a ação nas redes sociais possa contribuir para engajar o cidadão, profissionais e instituições na criação de sistemas de apoio sustentáveis à amamentação, assim como alcançar mulheres em idade fértil, gestantes, lactantes e suas redes de apoio em todas as regiões do país.
O Programa Mais Médicos terá segunda chamada do edital do 41º ciclo, com a oferta de 1.542 vagas para atuação nas equipes de Saúde da Família (eSF). As oportunidades estão distribuídas em 981 municípios, e 52 vagas destinadas a 23 Distritos Sanitários Especiais Indígenas. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, na última sexta-feira (25).
A pasta divulgou que no geral, são 443 vagas para a região Nordeste, 213 para o Norte, 110 para o Centro-Oeste, 513 para o Sudeste e 263 para o Sul. Do total, 157 vagas são destinadas a pessoas com deficiência e 468 para o grupo étnico-racial. Após a chamada, no próximo dia 30, ocorrerá a publicação preliminar da alocação dos médicos (cotistas e ampla concorrência).
Entre o dia 30 ao dia 11, vai acontecer o período de atividades da Comissão de Heteroidentificação e Análise Documental. Já a publicação final da alocação dos candidatos da política de cotas e da ampla concorrência será realizada no próximo dia 19.
A Chegada dos médicos Perfil 1 (com registro no Conselho Federal de Medicina ou diploma revalidado) está prevista para o dia 20 de agosto. O cronograma completo com todas as datas e informações pode ser consultado no site do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (23) um conjunto de ações do programa Agora Tem Especialistas para o enfrentamento à escassez de recursos de profissionais na Atenção Especializada. Durante o lançamento, o ministro da saúde, Alexandre Padilha anunciou mais de 1,7 mil vagas para aprimorar o conhecimento de médicos especialistas em áreas onde há carência desses profissionais.
Foi divulgado também a abertura de 1 mil novas bolsas de residência multiprofissional; incentivos para garantir mais preceptoria em programas de residência em saúde; e o fortalecimento da formação em oncologia.
“É a primeira vez que o Ministério da Saúde faz um programa de provimento de médicos especialistas para a Atenção Especializada. Depois do grande sucesso do Programa Mais Médicos, que possibilita a formação e o provimento com os médicos de família e comunidade, chega a vez do Agora Tem Especialistas, que vai financiar diretamente o aprimoramento desse profissional, que já é um especialista”, disse o ministro.
As inscrições serão abertas no dia 28 de julho na plataforma do UNA-SUS e vão até o dia 10 de agosto. A iniciativa oferecerá 1.778 vagas, sendo 635 delas para início em 15 de setembro.
O Ministério da Saúde informou que as pacientes em tratamento de endometriose vão contar com duas novas opções de tratamento de base hormonal no Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda em 2025, o Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel serão incorporados à rede de saúde pública de todo o Brasil.
Nas mulheres que têm a doença, o tecido semelhante ao endométrio (que reveste o útero) cresce fora do útero em órgãos como ovários, intestino e bexiga, o que causa reações inflamatórias. Cólica menstrual intensa, dor pélvica crônica, dor durante a relação sexual, infertilidade e queixas intestinais e urinárias com padrão cíclico estão entre os principais sintomas da endometriose.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres e meninas em idade reprodutiva no mundo todo, representando mais de 190 milhões de pessoas. No Brasil, o SUS registrou mais de 53.793 atendimentos especializados em 2024.
O Ministério deu mais detalhes sobre os novos tratamentos. O DIU-LNG, que pode ser conhecido pelas marcas mais conhecidas como Mirena ou Kyleena, suprime o crescimento do tecido endometrial fora do útero, sendo uma opção para mulheres com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados (COCs). A nova tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pacientes, uma vez que sua troca só é requerida a cada cinco anos, o que contribui para aumentar a adesão ao tratamento.
Já o desogestrel é um anticoncepcional hormonal que atua principalmente inibindo a ovulação, que pode reduzir a dor e dificultar a progressão da doença. Ele age bloqueando a atividade hormonal, que impede o crescimento do endométrio fora do útero. Esse medicamento poderá ser usado como primeira linha de tratamento, ou seja, pode ser prescrito já na avaliação clínica até que o diagnóstico se confirme por meio de exames.
O DIU-LNG e o desogestrel foram incorporados pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria SECTICS/MS N° 41/2025 e da Portaria SECTICS/MS N° 43/2025. Na rede pública de saúde, as pacientes já contam com tratamento clínico e cirúrgico.
No primeiro caso, é ofertada terapia hormonal, como o uso de progestágenos e medicamentos hormonais, como contraceptivos orais combinados (COCs) e análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Além disso, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser utilizados para controle da dor. Vale destacar que as mulheres também contam com acompanhamento multidisciplinar.
Nos casos em que a cirurgia é indicada, estão disponíveis procedimentos como videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva para a remoção de focos de endometriose, também usada para diagnóstico quando necessário; a laparotomia, cirurgia aberta para casos mais complexos; e a histerectomia, que consiste na remoção do útero, sendo recomendada apenas em situações específicas e após avaliação criteriosa.
Dois indígenas morreram em uma queda de helicóptero, nesta segunda-feira (7), em território Yanomami, no estado de Roraima. A informação foi confirmada ao g1 pelo empresário Renildo Lima, dono da Voare, empresa privada de táxi aéreo que presta serviço ao Ministério da Saúde.
O g1 informou que um dos indígenas era um idoso que estava doente e seria removido da comunidade Arathau para Boa Vista, enquanto o outro o acompanhava. Ao todo, cinco pessoas estavam a bordo e as outras três sobreviveram. No solo, uma criança de 9 anos, também ficou ferida.
"Dos cinco ocupantes a bordo, foram identificadas duas vítimas fatais, ambas indígenas, e três sobreviventes – um servidor da SESAI [Secretaria Especial de Saúde Indígena] e dois tripulantes da empresa – que apresentavam apenas escoriações leves", divulgou a Voare, em nota.
O helicóptero caiu logo após a decolagem e pegou fogo. Um indígena da comunidade em que as duas vítimas moravam viu o acidente e caminhou por três horas em busca de ajuda. A queda do helicóptero aconteceu logo após a decolagem.
O g1 apurou que a equipe de saúde faria duas viagens: a primeira com os idosos e, depois, retornaria para buscar crianças e jovens da comunidade que também estavam doentes. No entanto, a aeronave caiu pouco depois de sair do solo. Os sobreviventes foram aqueles que ainda conseguiram pular da aeronave, enquanto ela voava baixo.
Equipes da Força Aérea Brasileira chegaram ao local por volta das 8h58 desta terça-feira (8). Lá, encontraram os dois mortos, os três sobreviventes e a criança que se feriu fora da aeronave. Inicialmente, eles foram levados ao posto de Surucucu, onde recebem atendimento médico. Depois, foram transferidos para Boa Vista.
Em nota a FAB informou que o acidente é investigado pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), que foi até o local para fazer a verificação "inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação."
O Ministério da Saúde informou que "acompanha os desdobramentos do resgate e está dando apoio aos familiares”. As informações são do g1.
O Ministério da Saúde deseja apresentar em julho um projeto para transformar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) em uma espécie de número-chave ou número-único no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito pelo titular do ministério, Alexandre Padilha, durante audiência na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (11).
Na ocasião, Padilha respondeu os questionamentos dos parlamentares sobre o tema.
“Quero aqui firmar um compromisso com toda essa comissão: nós vamos transformar o CPF no número-chave do Sistema Único de Saúde. Isso não é uma coisa que a gente faz da noite para o dia, mas, em julho, vamos apresentar o plano”, disse o ministro, se dirigindo aos parlamentares após a primeira rodada de perguntas.
O ministro relembrou que parte da população chegou a ter cinco ou seis cartões nacionais de acesso ao Sistema Único de Saúde, cada cum com numerações distintas, quando esteve à frente da pasta, entre 2011 a 2014.
“Na época, o DataSUS conseguiu fazer uma coisa muito importante: a higienização do banco, que é vincular cinco ou seis cartões a um CPF. [...] A pessoa pode até ter cinco ou seis cartões nacionais do SUS, mas estão vinculados àquele CPF”, explicou.
O chefe de órgão ainda não deu mais detalhes de como o ato será efetuado. No entanto, ele informou que pode enfrentar algumas dificuldades para realizar o cadastro de pessoas em situações de rua, indígenas e imigrantes.
“Mas isso é uma exceção dentro dos mais de 200 milhões [de usuários do SUS]. [...] A gente consegue sim montar um plano. Nossa ideia é apresentar isso no mês de julho”, finalizou o ministro.
O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 8,2 milhões para os municípios baianos de Alagoinhas e Santo Antônio de Jesus, destinados ao custeio de assistência de média e alta complexidade.
Por meio de portaria publicada, o Governo Federal, via Ministério da Saúde, confirmou a transferência de recursos financeiros para reforço da atenção em saúde na Bahia. Os repasses contemplam os municípios de Alagoinhas, com R$ 1 milhão, e Santo Antônio de Jesus, que receberá R$ 7,2 milhões.
Os valores estão divididos em diferentes blocos de financiamento. Alagoinhas será contemplada com R$ 900 mil em ações para a redução de filas, com ênfase em cirurgias, e outros R$ 100 mil para custeio específico, totalizando R$ 1 milhão.
Já Santo Antônio de Jesus receberá R$ 3,6 milhões para ações do Programa Nacional de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada, denominado Programa Mais Acesso a Especialistas, e o restante para outras ações de custeio da média e alta complexidade, totalizando R$ 7,2 milhões.
Os repasses estão previstos para ocorrer em parcela única, conforme o que estabelece a Portaria GM/MS nº 3.230, de 10 de junho de 2025, assinada pelo ministro da Saúde, e destinam-se a ações classificadas como de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar.
O Supremo Tribunal Federal (STF), através de despacho do ministro Flávio Dino, deu dez dias de prazo para que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Congresso Nacional, partidos políticos e entidades envolvidas expliquem a suposta existência de “emendas de comissão paralelas” e de um “novo Orçamento Secreto no Ministério da Saúde”.
Dino, que é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, foi informado pela Associação Contas Abertas, pela Transparência Brasil e pela Transparência Internacional Brasil de que haveria uma “manobra” para dificultar o rastreamento de parte das emendas parlamentares.
Segundo as três entidades, admitidas na ação como interessadas, haveria uma nova modalidade de destinação de emendas de comissão e de bancada para as quais o legislativo teria disponíveis valores da ordem de R$ 8,5 bilhões no orçamento da União. Para viabilizar a execução dessas emendas, o código de identificação desses pagamentos teria sido alterado para burlar as exigências de transparência e rastreabilidade impostas pelo STF.
As entidades também apontam que parlamentares estariam fazendo indicações de gastos de menos R$ 3 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde que poderiam configurar “um novo orçamento secreto”.
O Ministério da Saúde incorporou a Sistema único de Saúde (SUS) três novos medicamentos para o tratamento da dermatite atópica (DA), condição crônica de saúde que costuma afetar principalmente crianças. A adição dos medicamentos, considerados de alto padrão, foi anunciada no final de maio, por meio de Diário Oficial. Os novos medicamentos incluídos no SUS são:
Tacrolimo: pomada de alto custo
Furoato de mometasona: pomada
Metotrexato: medicamento oral usado em pacientes com formas graves da DA
A doença, que provoca inflamação na pele e muita coceira e até machucados, já atinge 500.000 pacientes no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que são cerca de 2.664 casos de pessoas para cada 100 mil habitantes, sendo que a incidência é proporcionalmente maior em crianças, sendo de 7,3%, enquanto em adolescentes, a taxa é de 5,3% e, em adultos, de 3 a 7%.
As pomadas tratam pacientes que não podem usar corticoides ou que têm resistência aos tratamentos já existentes. A DA afeta especialmente as dobras do corpo, como os cotovelos, atrás dos joelhos e o pescoço. As lesões podem se espalhar por outras áreas. A condição – que não é transmissível - tem base genética e pode ter causa emocional.
O Brasil realizou mais de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos em 2024. Os números registrados pelo Ministério da Saúde, representam a primeira vez que o país ultrapassa a marca. Dos 30,6 mil procedimentos foram realizados, 85% foram realizados pelo SUS, que destinou R$ 1,47 bilhão à área no ano passado.
Segundo informações divulgadas pelo MS nesta quarta-feira (4), os transplantes mais demandados em 2024 foram: rim (42.838), Córnea (32.349) e Fígado (2.387). Já os órgãos mais transplantadores foram: córnea (17.107), rim (6.320), medula óssea (3.743) e fígado (2.454).
A pasta informou ainda que o aumento dos procedimentos é impulsionado pela inserção de novas tecnologias e ampliação do acesso regional ao procedimento. Para isso, foram anunciadas uma série de medidas que visam modernizar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tornando-o cada vez mais eficiente e seguro.
Entre elas, a Prova Cruzada Virtual. O procedimento atual, a Prova Cruzada Real, mistura os antígenos do doador com o soro do possível receptor; na prova virtual, cruza os dados imunológicos cadastradas previamente em um sistema. Os dados são obtidos a partir de amostras de soro dos receptores guardados em sorotecas de todo o Brasil.
Apesar dos avanços tecnológicos, um dos principais problemas é a aceitação das famílias à doação de órgãos. Em 2024, 45% das solicitações de doação de órgãos foram rejeitadas por parentes dos doadores. Nesse sentido, o Programa Nacional de Qualidade em Doação para Transplantes (ProDOT) vai capacitar as equipes de doação para acolherem os familiares.
A Clínica Psiquiátrica Holiste, localizada em Salvador, venceu um processo judicial contra a portaria de Consolidação n.3/2017 do Ministério da Saúde, que cria uma “Comissão Revisora das Internações Psiquiátricas Involuntárias”. A decisão da 12ª Turma Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), entende que ação fere o direito à privacidade do paciente e o sigilo das informações sobre a sua saúde, conforme prevê a lei 10.26/2001.
Conforme consta no processo em que o Bahia Notícias teve acesso, a portaria do MS obrigaria os médicos psiquiatras a submeter dados pessoais sobre o estado do paciente e as circunstâncias de sua internação a uma bancada multiprofissional, composta não apenas por médicos, além do Ministério Público, órgão o qual as informações básicas, como nome do paciente, data do internamento e data da alta médica, já são submetidos. A comissão, declarada ilegal, exigiria a publicação de dados sensíveis como diagnóstico; contexto familiar; a justificativa da internação; o Código Internacional de Doenças (CID) do paciente e entre outros.
A relatora do processo, a desembargadora Rosana Noya Alves Weibel Kaufmann, declarou em seu voto que “a comunicação de internações psiquiátricas involuntárias deve se restringir ao Ministério Público Estadual, conforme previsto na Lei nº 10.216/2001, sem acréscimo de dados adicionais como exigido pela Portaria de Consolidação n° 3/2017. 2. Exigências de comunicação de informações adicionais sem previsão legal violam ? princípio da legalidade e o sigilo profissional médico”.
A decisão unanime atendeu a uma ação promovida pela Clínica Holiste Psiquiatria, em 2018, que já havia vencido em primeira instância em 2019, com parecer favorável do Ministério Público Federal, e foi confirmada agora após o TRF-1 negar o recurso apresentado pela União.
Na decisão em 1° instância, o juiz federal da 12ª Vara, Ávio Mozar José Ferraz de Novaes, reforça que nem o MP e nem a comissão têm competência para julgar ou questionar o ato privativo do médico psiquiatra do ponto de vista técnico. “A portaria constitui espécie jurídica de caráter secundário, cuja validade e eficácia resulta, imediatamente, de sua estrita observância à lei e a outras normas hierarquicamente superiores”, conclui.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medida provisória nesta sexta-feira (30) para relançar o programa Mais Médicos Especialistas, sob o novo nome de “Agora tem Especialistas”, com foco em atendimento de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa havia sido lançado em abril do ano passado, mas acabou emperrado no Ministério da Saúde, apesar de ter sido considerado uma das prioridades do governo.
A iniciativa do governo tem como meta ampliar a oferta de consultas, exames e cirurgias na rede pública, assim como aumentar a quantidade de leitos hospitalares. O novo formato do programa visa aumentar o número de médicos e de locais de atendimento por meio de parceria com a iniciativa privada.
O programa Agora tem Especialistas permite que hospitais privados e filantrópicos realizem consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS. A meta do governo é a de ampliar o acesso da população a exames e consultas especializadas em oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, áreas consideradas mais críticas.
Durante seu discurso no Palácio do Planalto, o presidente Lula chegou a chorar após lembrar uma conversa que teve com uma mulher durante evento em Itajaí (SC), nesta quinta (29). Segundo ele, ao visitar um local onde estavam pessoas com deficiência, uma mulher se aproximou e fez uma declaração que o deixou emocionado.
“Ela disse pra mim, ´olha, eu vim aqui pra te abraçar, porque eu vou morrer, eu já tô desenganada, então não queria morrer sem te abraçar´. Eu não tinha o que falar, dei um beijo na mulher e disse, olha, você tem que ter fé, tem que rezar muito e se cuidar, e fazer tudo o que o médico mandar. Essa mulher, que era muito humilde, não deve ter feito o tratamento certo, não teve a consulta na hora certa, não descobriu o câncer na hora certa”, afirmou Lula.
Segundo o Ministério da Saúde, o programa envolve um conjunto de dez grandes eixos de ação para enfrentar as filas do SUS, com apoio da rede pública e da rede privada conveniada. Entre os principais pilares, estão o credenciamento de hospitais e clínicas particulares, ampliação dos turnos de atendimento, mutirões em áreas desassistidas, telessaúde, e investimentos robustos em transporte, diagnóstico e formação de especialistas.
O programa anunciado pelo governo nesta sexta prevê investimentos de R$ 2 bilhões anuais no credenciamento da rede privada; R$ 2,5 bilhões/ano na ampliação do uso da estrutura pública com novos turnos e mutirões; R$ 4,4 bilhões/ano em parcerias para ressarcimento ao SUS e troca de dívidas com hospitais privados e filantrópicos; e R$ 2,2 bilhões/ano para diagnóstico e tratamento oncológico, com destaque para a expansão de radioterapia e telepatologia.
Além disso, o governo prevê a distribuição de 6.300 veículos (ambulâncias, vans e micro-ônibus) para transportar pacientes, priorizando aqueles em tratamento contra o câncer. Estima-se que até 1,2 milhão de pessoas por mês sejam beneficiadas com essa medida.
O Agora tem Especialistas contará ainda com a plataforma Meu SUS Digital, que será usada para informar usuários sobre agendamentos e procedimentos, inclusive por WhatsApp e telefone. Outra inovação será a implementação de um painel de monitoramento, em parceria com a Rede Nacional de Dados em Saúde, já integrado a 25 estados e mais de 3.800 municípios.
A medida provisória assinada por Lula também cria 319 novos cargos efetivos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para controle e avaliação dos novos equipamentos da rede. A criação dos novos cargos ocorre após a aprovação pelo Congresso Nacional, na última quarta (28), de um projeto de lei que recompõe o salário dos servidores e permite a reestruturação das carreiras, incluindo a criação de novos cargos no governo.
O Ministério da Saúde ampliou o uso da donepezila para pacientes com forma grave da doença de Alzheimer via Sistema Único de Saúde (SUS). A ampliação foi divulgada por uma portaria publicada pelo órgão nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. O medicamento em questão ajuda a preservar as funções cognitivas e a capacidade funcional dos pacientes e era disponibilizado, até então, apenas para pessoas com formas leves ou moderadas da doença na rede pública.
Em nota, a pasta informou que, a partir de agora, pacientes com forma grave da doença poderão usar a donepezila em conjunto ou não com a memantina, medicação já disponibilizada pelo SUS. A estimativa da pasta é que cerca de 10 mil pessoas sejam beneficiadas no primeiro ano da oferta do medicamento.
“O cuidado contínuo por meio desses medicamentos auxilia na redução de sintomas da doença, como confusão mental, apatia e alterações de comportamento nos pacientes”, destacou o comunicado.
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A demanda para ampliação do uso da donepezila surge durante o processo de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que atinge a memória, o comportamento e a autonomia dos pacientes. Embora não haja cura, o tratamento pode contribuir para a redução do ritmo da perda de capacidades.
Estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) apontam que a continuidade do uso da donepezila pode melhorar sintomas como agitação, apatia e confusão, além de adiar a necessidade de institucionalização.
O Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$100 milhões para fomentar e reforçar o atendimento a crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida publicada nesta terça-feira (6), chega após esse público ter registrado um aumento nas internações.
De acordo com dados do boletim Infogripe da Fiocruz, em 2025, foram obtidos cerca de 45.228 casos de SRAG, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Do total, 38,4% foram causados por VSR, 27,9% por rinovírus, 20,7% por covid-19, 11,2% por influenza A e 1,6% por influenza B.
O contexto atual de casos de SRAG indicam a predominância do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas e aumento nas infecções por influenza e em idosos.
Por conta da proliferação da enfermidade, a pasta vai realizar no próximo dia 10, o Dia D de vacinação contra a gripe em todo o Brasil.
“O Brasil vai voltar a fazer grandes mobilizações nacionais pela vacinação, que é a nossa principal aliada para salvar vidas. No caso da gripe, a imunização pode reduzir em até 60% casos graves e óbitos. Estamos atuando em parceria com estados e municípios para garantir que todos os grupos prioritários recebam a proteção necessária”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacinação contra hepatite A no Brasil para o público usuário de profilaxia pré-exposição (PrEP) – tratamento preventivo ao HIV. Em nota divulgada na última sexta-feria (2), a pasta comunicou que visa conter surtos de hepatite A na população adulta, além de atender a uma mudança no perfil epidemiológico da doença.
Segundo o órgão, com a ampla vacinação de crianças, iniciada em 2014, a enfermidade foi concentrada no público adulto.
O ministério tem a expectativa de que com a expansão do imunizante, as internações e os óbitos por hepatite A tenham uma queda, pois os casos graves, de forma geral, são notificados entre adultos. As autoridades de saúde visam imunizar 80% de todos os usuários que utilizam PrEP. No Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 120,7 mil pessoas possuem cadastros no uso da medicação.
Esses pacientes vão receber por meio de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. É necessário apresentar a receita médica, que indica o uso da PrEP. O local da vacinação é informado através dos serviços de referência onde os medicamentos são retirados.
O Ministério da Saúde recebeu mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a Covid-19, nesta quinta-feira (1º). Os imunizantes, direcionados para a população adulta, foram recebidos pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Guarulhos (SP).
Segundo o titular da pasta, a entrega faz parte da primeira remessa que possui 7,4 milhões de doses previstas.
“Essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia. Isso mostra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde”, disse Padilha na ocasião.
Padilha ressaltou ainda que o contrato firmado assegura a oferta das vacinas mais novas contra a Covid-19 pelos próximos dois anos. Por conta da medida, todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) terão acesso à imunização no país.
Na próxima semana, é previsto que os estados comecem a receber as novas doses atualizadas. De acordo com o ministério, o quantitativo desta quinta foi o primeiro a ser entregue da compra total de 57 milhões de doses fechada em abril de 2025.
As doses serão enviadas à pasta de forma parcelada, seguindo adesão da população no Brasil.
O Ministério da Saúde anunciou a entrega de 25 novas ambulâncias do SAMU 192 para a Bahia. A entrega foi realizada no último sábado (26), em Salvador, durante agenda do titular da pasta, Alexandre Padilha. Com esta nova entrega, o estado alcançou desde 2023 cerca de 256 veículos da frota de urgência, que vão ampliar e qualificar o serviço em território baiano.
Segundo a pasta, a nova frota vai beneficiar seis municípios da Bahia. A capital baiana será contemplada com 19 ambulâncias; Simões Filho, com duas; e os municípios de Candeias, Conde, Esplanada e Pojuca receberão uma unidade cada. A iniciativa faz parte do Novo PAC Seleções, que conta com um investimento de R$ 7,2 milhões. A ação vai aumentar a capacidade de resposta do serviço, que já atendia mais de 91% da população baiana, cerca de 13,7 milhões de pessoas.
As novas unidades vão reforçar o atendimento e reduzir o tempo de resposta em casos de urgência e emergência no estado. A frota atual da Bahia conta com 449 unidades exclusivas para o SAMU 192.
“Com a entrega, queremos garantir que o serviço chegue a 100% do território baiano, com mais agilidade e estrutura", reforçou Alexandre Padilha.
O órgão indicou que visa universalizar o SAMU 192 em todo o país até 2026, garantindo assistência a toda população brasileira. Com essa expansão, mais de 6,1 milhões de pessoas passaram a ter acesso ao atendimento de urgência em todo o Brasil.O serviço SAMU 192 conta com mais de 4,3 mil veículos em circulação e alcança a 188,6 milhões de brasileiros em 4.143 municípios.
O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, registram ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.
A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, os casos prováveis já ultrapassavam os 4 milhões e as mortes chegaram a 3.809, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas. As informações são da Agência Brasil.
Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).
São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (14), o registro da vacina IXCHIQ (vacina Chikungunya recombinante atenuada), do Instituto Butantan. A vacina, de dose única, será indicada para a prevenção da doença em pessoas com 18 anos ou mais, que estejam em risco aumentado de exposição ao vírus Chikungunya. O imunizante demonstrou induzir produção robusta de anticorpos neutralizantes contra o vírus Chikungunya em estudos clínicos realizados em adultos e adolescentes que receberam uma dose da vacina.
A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas. Para a publicação do registro, a Anvisa definiu, em conjunto com o Instituto Butantan, um Termo de Compromisso que prevê a realização de estudos de efetividade e segurança da vacina, e de atividades de farmacovigilância ativa para ampliar o conhecimento sobre o perfil de eficácia e segurança da vacina.
O imunizante é uma vacina recombinante atenuada, desenvolvida pela farmacêutica austríaca Valneva. A fabricação será feita na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH. O Butantan prevê a fabricação no Brasil no futuro.
A vacina já havia sido aprovada por outras autoridades internacionais, como FDA, dos Estados Unidos e pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), para a prevenção de Chikungunya.
A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. O vírus chikungunya foi introduzido no continente americano em 2013 e ocasionou uma importante epidemia em diversos países da América Central e ilhas do Caribe. No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia. Atualmente, todos os Estados registram transmissão desse arbovírus.
AVALIAÇÃO
Para esta análise, a equipe da Anvisa avaliou a documentação submetida no dossiê de registo, que incluiu dados de produção e qualidade, e de estudos clínicos para demonstração de eficácia e segurança da vacina. Os estudos clínicos para avaliação da eficácia e segurança da vacina incluíram a avaliação de adultos nos EUA e de adolescentes no Brasil. Nestes estudos foi demonstrado que a vacina, administrada em dose única, induziu resposta robusta de anticorpos neutralizantes contra o vírus Chikungunya e que o perfil de segurança foi aceitável para a indicação aprovada.
Além disto, a Anvisa participou como convidada da avaliação da vacina IXCHIQ pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), no âmbito do projeto OPEN (Opening our Procedures at EMA to Non-EU authorities). Esse projeto permite que diferentes agências avaliem simultaneamente vacinas e medicamentos de interesse em saúde pública, trocando informações técnicas e científicas, mas mantendo a autonomia de cada autoridade reguladora.
A Anvisa também contou com a avaliação independente do Grupo de Trabalho para discussão do desenvolvimento não clínico e clínico de vacinas destinadas à proteção contra Arboviroses, instituído no âmbito da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), composta por especialistas em arboviroses e desenvolvimento de vacinas. As informações são da Agência GOV.
A campanha nacional de vacinação nas escolas públicas de todo o país inicia nesta segunda-feira (14). A ação, que faz parte do Programa Saúde na Escola, é uma mobilização para atualizar a caderneta de vacinação dos alunos e ocorre em parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação.
Conforme anunciado pelo ministro Alexandre Padilha, ao todo, 5.544 municípios participam da campanha, que envolve cerca de 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas – 80% das instituições da rede pública de ensino do país. De acordo com o Ministério da Saúde, é a maior adesão da história do programa, criado em 2007.
A meta é vacinar - até o próximo dia 25 - pelo menos 90% dos estudantes menores de 15 anos. Serão aplicadas doses contra a febre amarela, além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), da DTP (tríplice bacteriana), da meningocócica ACWY e da vacina contra o HPV.
“As ações contam com a participação de profissionais do SUS [Sistema Único de Saúde], cujas equipes vão vacinar no ambiente escolar ou as instituições de ensino levarão os estudantes até uma unidade básica de saúde (UBS), sempre com a autorização dos responsáveis”, informou o ministério.
Haverá também checagem das cadernetas de vacinação para alertar pais e responsáveis sobre a necessidade de atualização. As informações são da Agência Brasil.
O Ministério da Saúde utilizou as redes sociais, na última sexta-feira (12), para rebater críticas contra o Sistema Único de Saúde (SUS) realizadas pela influenciadora Jojo Todynho.
Com uma linguagem informal e referências a cantora e a apresentadora Cariúcha, com quem Jojo já teve problemas, a pasta contestou a artista e reforçou a importância do SUS.
Em entrevista ao podcast ‘Fala Guerreiro Cast’, na última quarta-feira (9), a influenciadora afirmou que a maioria das pessoas que defedem o SUS, não utiliza o serviço.
Com um trocadilho em referência a música que fez Jojo estourar em 2017, o Ministério da Saúde publicou uma série de exemplos onde a população utiliza o SUS e desmentiu a ideia de que quem tem plano de saúde não utiliza o SUS.
“Que mico foi esse? Surgiu na internet uma crítica todinha errada ao SUS, mas logo veio a resposta, toda natural, bonita pra caramba e corretíssima”, ironizou a pasta.
Entre os exemplos estava o uso da ambulância do SAMU, a doação de sangue ou órgãos, a vacina, a fiscalização da comida e a compra de medicamentos, por meio da Anvisa, e até o consumo de água, garantido pelo Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
O Ministério de Saúde lançou, nesta sexta-feira (14), uma campanha de atualização da caderneta de vacinação dos estudantes brasileiros. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, que une esforços dos ministérios da Saúde e da Educação para ampliar a cobertura vacinal em 5.544 municípios, envolvendo 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas, que representam 80% das instituições da rede pública de ensino.
A ação deve ocorrer entre os dias 14 e 25 de abril, em escolas públicas. A meta é vacinar 90% dos estudantes, crianças e adolescentes menores de 15 anos. Conforme a faixa etária de indicação da vacina, serão aplicadas doses das vacinas contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV.
As ações contam com a participação dos profissionais do SUS, cujas equipes vão vacinar no ambiente escolar ou as instituições de ensino levarão os estudantes até uma Unidade Básica de Saúde (UBS), sempre com a autorização dos responsáveis. Haverá ainda checagem das cadernetas de vacinação para alertar pais e responsáveis sobre a necessidade de atualização.
"A escola representa uma grande oportunidade para vacinarmos esse público. Estamos falando de crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos — uma faixa etária que, muitas vezes, frequenta menos as unidades básicas de saúde. Não é tão comum que pais ou responsáveis os levem até lá. Por isso, aproveitar o espaço escolar não apenas para divulgar, mas também, quando necessário, para realizar a vacinação e promover a campanha é fundamental”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Foram investidos R$ 150 milhões no projeto, sendo R$ 15,9 milhões alocados para os estados e R$ 134 milhões, para os municípios, considerando o tamanho do território, as dificuldades logísticas, o número de escolas e as características e necessidades específicas de cada região.
A partir deste ano, a vacinação nas escolas passa a ser reconhecida como estratégia específica de imunização. As doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento escolar devem ser registradas com a opção “Vacinação Escolar”. O registro padronizado permitirá monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa.
Três cidades baianas integram a lista de 80 municípios prioritários para ações de combate à dengue por meio do Ministério da Saúde. A lista divulgada pelo Ministério nesta terça-feira (8) inclui as cidades de Vitória da Conquista, Salvador e Monte Santo.
A maioria das cidades escolhidas são municípios com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão e com mais de 80 mil habitantes. Conforme os dados do Ministério, as cidades já registraram, respectivamente, 118, 58 e 127 casos por 100 mil habitantes.
A estimativa do ministério é que cerca de 68 milhões de pessoas vivam nesses 80 municípios, selecionados por registrarem alta transmissão de casos de dengue - mais de 50 casos por 100 mil habitantes - ou casos da doença em ascensão.
As ações do Ministério preveem a atuação da Força Nacional do SUS com até 150 centros de hidratação de até 100 leitos cada, totalizando investimento de R$ 300 milhões. Esses espaços são destinados ao acolhimento e à hidratação - oral ou venosa - de pacientes com dengue, para evitar agravamentos e internações. Podem ser instalados em UBS ou UPA, em espaços adaptáveis como auditórios, bibliotecas, refeitórios ou em estruturas temporárias como tendas, contêineres e galpões. As informações são do Ministério da Saúde e Agência Brasil.
O Ministério da Saúde anunciou o primeiro edital de 2025 para a contratação de 2.279 profissionais de saúde para o Programa Mais Médicos, no Brasil. Na medida divulgada nesta terça-feira (18), a pasta revelou que do número total, cerca de 218 médicos serão destinados para a Bahia.
Durante a etapa do processo, as vagas estarão abertas para adesão dos gestores de 4.771 municípios do Brasil. Segundo o órgão, mais de 28 mil profissionais vão atuar no país.
Eles devem efetuar serviços nas equipes de Saúde da Família, prestando atendimento e acompanhando mais de perto a população. Em caso de necessidades, esses médicos vão encaminhar os pacientes para consulta com profissionais especializados.
O ministério afirmou que o e-SUS APS vai auxiliar na redução do tempo de espera dos atendimentos do programa. O prontuário eletrônico do SUS é gratuito e acelera a integração da informação do paciente entre atenção primária e atenção especializada.
Através desse prontuário que o profissional do Mais Médicos sabe se o paciente voltou à unidade para retorno da consulta, se as informações estão completas e se os exames estão em dia, ou seja, um canal rápido e eficiente, tanto para o paciente, como para o profissional.
O Ministério da Saúde notificou dois casos de sarampo no Rio de Janeiro, no último sábado (15). Os casos confirmados foram na cidade de São João de Meriti. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz.
Os casos foram registradas em duas crianças da mesma família, que receberam atendimento médico e passam bem. A pasta informou que mesmo com a confirmação, as duas notificações não impactam no status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita.
A medida foi iniciada em novembro de 2024. No entanto, casos esporádicos são comuns e estão sendo reportados em outros países. Durante o ano passado, o país estendeu a cobertura vacinal da Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, obtendo 95,22% para a 1ª dose e 79,73% para a 2ª dose. Já no ano de 2022, os índices eram de 80,7% para a 1ª dose e 57,64% para a 2ª dose.
O órgão comunicou que fará uma visita técnica na Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) para fortalecer as ações desenvolvidas e planejar estratégias ampliadas.
A maioria dos baianos infectados pelo vírus da dengue nas primeiras semanas de 2025 são jovens entre 15 e 29 anos e pessoas pardas. É o que aponta o Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Até esta quinta-feira (13), foram registrados mais de 8.353 casos prováveis da doença na Bahia.
O Bahia Notícias conversou com o Pesquisador da Fiocruz na Bahia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Guilherme Ribeiro, para falar sobre o cenário epidemiológico do estado após um ano de aumento cíclico da doença no país.
Em 2024, a Bahia chegou a contabilizar 31.170 casos prováveis de dengue no mês de fevereiro. O Painel contabiliza os dados mediante o ano e mês em que os sintomas são apresentados. Em fevereiro deste ano foram registrados 4.402 casos prováveis e o coeficiente de incidência, no cenário atual, é de 56,3 infectados a cada 100 mil habitantes. O pesquisador detalha que esse período pode ser considerado de “baixo” potencial de transmissão do vírus, após a epidemia de 2024.
“A dengue é uma doença que é cíclica. Ela tem períodos de pico, epidemias, e períodos de transmissão endêmica, que é de uma ocorrência em um nível esperado para aquele período. Então a gente passou realmente por um período de epidemia no Brasil todo no ano de 2024, mas isso varia muito de local para local. Esse padrão de transmissão do vírus e de ocorrência de epidemias, ele não é igual para todo país no mesmo momento”, explica.
Conforme os registros do Ministério da Saúde, os grupos mais afetados pela doença são: os jovens entre 20 a 29 anos (faixa etária de 10 anos), com 2.085 casos prováveis, ao total; 15 a 19 anos (faixa etária de 5 anos), com 917 casos; e adultos de 30 a 39 anos (faixa etária de 10 anos), que registraram 1.377 casos. O professor de Medicina detalha que o conceito de “exposição” a doença e imunidade de grupo é o que explica a vulnerabilidade de grupos mais jovens, em detrimento dos idosos, que costumam ser os mais afetados entre as diferentes doenças.
“Um fato que explica essa redução para os mais velhos é relacionado a imunidade de grupo, ou, na verdade, a exposição ao vírus. Quanto mais tempo você tem de vida, é mais provável que você tenha passado por infecções sequenciais pelo vírus da dengue”, revela. “Então uma pessoa que tem 60 anos hoje, ela vivenciou epidemias que começaram a circular na Bahia, desde o fim da década de 80. Então essa pessoa pode ter tido uma, duas, três vezes dengue durante a vida e por isso, hoje, ela tá protegida”, descreve.
Foto: James Gathany / CDC
Sobre a vulnerabilidade dos grupos mais jovens, ele afirma que a mesma lógica explica a pluralidade dos casos. “Uma criança que tem 10 anos, ela só teve 10 anos de exposição ao vírus, ela talvez pegou uma vez, duas vezes, se muito. Então ela tá mais suscetível [ao vírus]”, afirma. “A gente observa que países onde o vírus já estão circulando há muito tempo, a faixa etária mais acometida é o de crianças pequenas, como no caso dos países do Sudeste Asiático. No Brasil, a gente ainda tem uma tendência para diminuição de faixa etária, mas isso não tá tão típico no padrão de adoecimento quanto em outros países do mundo”, reflete.
Ainda com relação aos estudos sobre epidemiologia da doença, Ribeiro ressalta ainda que a transmissão da doença é estimulada em ambiente urbanos. “O Aedes aegypti, que é o principal mosquito transmissor, ele se tem uma adaptação e vive melhor, se reproduz melhor, em um ambiente urbanizado próximo ao homem, porque ele se reproduz em água em contêiner artificial muito mais facilmente do que em água em reservatórios naturais”, conta.
O cenário dos grandes centros urbanos da Bahia, em que a maioria da população se autoidentifica como preta ou parda, reforçam outros dados divulgados pelo Ministério da Saúde, sobre o perfil demográfico dos casos. Do total de casos prováveis registrados este ano, 54,72% dos pacientes são mulheres e 45,28% são homens. Do total, 63,47% dos infectados são pessoas pardas; outras 17% não informaram ou a raça/etnia foi ignorada; 10,4% são brancas, 8% são pretas e 0,8% são amarelas. Apenas 0,3% são indígenas.
“Nos centros urbanos maiores, as pessoas moram mais próximas, tem uma densidade populacional [maior]. Em comunidades, a gente vê muito isso, muitas pessoas vivendo numa área pequena, um terreno, às vezes pequeno, com várias casas e essa aproximação das pessoas permite que o mosquito possa interagir com diferentes pessoas”, destaca. O professor afirma que a questão socioeconômica também é um fator relevante no perfil da doença.
“E tem a questão da infraestrutura. Se você não tem uma coleta de lixo adequada, se você não tem um abastecimento regular de água, a drenagem pluvial, todas essas ações que a gente às vezes não costuma relacionar, mas que propiciam a reprodução do vetor”, conclui.
Apesar das especificidades de cada estado ou região, o cenário nacional da doença é similar à Bahia. Ao total, o país contabiliza quase 570 mil casos prováveis, representando uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. Entre as entidades federativas, a Bahia aparece como o 15° estado no que diz respeito ao coeficiente de incidência dos casos, enquanto o Acre (845,5 pessoas infectadas por 100 mil habitantes) e São Paulo (716,1 casos por 100 mil habitantes) lideram a lista.
Em um Palácio do Planalto lotado e contando com a presença de diversas autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou o seu novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), nesta segunda-feira (10). Padilha entrou no lugar da ex-ministra Nísia Trindade, e será substituído no Ministério das Relações Institucionais pela deputada Gleisi Hoffmann (PT).
No seu pronunciamento, Padilha disse que chega ao Ministério com “obsessão” de reduzir o tempo de espera nas filas de atendimento nos hospitais públicos. Alexandre Padilha é médico por profissão, e foi ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014.
O novo ministro destacou em seu discurso o combate ao negacionismo na área da saúde e a ênfase na vacinação como prioridade da sua gestão. Padilha criticou a desinformação sobre vacinas e reforçou a importância das campanhas de imunização, citando o exemplo da vacina contra o HPV e seus efeitos positivos após dez anos de campanhas.
"Na condição de ministro da Saúde, terei um inimigo contra o qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que os cercam. Negacionistas, vocês têm nas mãos o sangue dos que morreram na pandemia. Nós vamos impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação e defesa da vida."
O novo ministro destacou que sua gestão trabalhará em sintonia com organismos internacionais de saúde para fortalecer o programa de imunização no Brasil. Padilha criticou o que chamou de “negligência” do governo anterior no combate à covid-19.
“Amanhã é 11 de março. Completam-se cinco anos desde que a OMS declarou a pandemia de covid-19. Não fosse pela dedicação e resiliência dos trabalhadores e pesquisadores da saúde, e de instituições de pesquisa e universidades brasileiras, a negligência deliberada do governo anterior teria nos custado ainda mais que as inesquecíveis 700 mil vidas de brasileiros”, afirmou.
Alexandre Padilha também elogiou a gestão de Nísia Trindade à frente da pasta da Saúde, e destacou que ela assumiu o ministério após um cenário de negação da ciência e da vida.
“A minha amiga Nísia Trindade encontrou esse cenário ao assumir o Ministério da Saúde. Como colega de governo, pude ver de perto o trabalho incansável da Nísia e de sua equipe, para reconstruir políticas que o Brasil tomava como garantidas, mas que foram alvo do ódio deliberado no governo anterior, como nosso programa de imunização”, disse o ministro.
A posse de Padilha e Gleisi Hoffmann nesta segunda contou com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. No seu pronunciamento, Padilha enfatizou as prioridades da sua gestão, entre elas a de ampliar o número de atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) e a vacinação contra a dengue.
“Assumo aqui o compromisso de trazer esse desafio histórico para o centro das nossas ações, de toda a equipe e órgão do Ministério da Saúde. Vamos entender, enfrentá-lo e vencê-lo. Essa será mais do que uma prioridade, será nossa agenda diária de trabalho e como serviço da saúde de urgência são 24 horas o dia de segunda a segunda buscando reduzir o tempo para quem espera um atendimento especializado no nosso país”, declarou o novo ministro da Saúde.
Em um discurso de cerca de 20 minutos, que abriu a solenidade de posse dos novos ministros do governo Lula no Palácio do Planalto, a agora ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que foi vítima de uma sistemática campanha de ataques misóginos enquanto exerceu o seu cargo nos últimos 26 meses. Nísia está sendo substituída pelo ex-ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
“Ainda que o sentimento predominante em mim seja satisfação por ter feito parte da equipe do presidente Lula e ter servido ao meu país, não posso esquecer que durante os 25 meses em que fui ministra, uma campanha sistemática e misógina ocorreu para desvalorizar meu trabalho, minha capacidade e minha idoneidade. Não é possível e não aceito como natural comportamento político dessa natureza”, afirmou a ex-ministra.
A solenidade no Palácio do Planalto para posse dos ministros Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann conta com a participação do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Hugo Motta, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, de diversos ministros, parlamentares e membros do governo.
No seu discurso, a ex-ministra citou diversos programas mantidos pela pasta durante a sua gestão. Nísia Trindade destacou que quando assumiu, no início do terceiro mandato de Lula, encontrou a pasta desmontada e desacreditada após o governo Bolsonaro, e, principalmente, passado o período da pandemia da Covid-19.
“Encontrei o Ministério desmontado e desacreditado após a terrível experiência das 700 mil mortos por Covid no governo passado; no nosso trabalho de reconstrução, encontramos mais de 4,5 mil unidades de saúde que aguardavam credenciamento, mais de 4 mil obras paralisadas”, disse Nísia.
A ex-ministra ainda defendeu a necessidade de mudanças na forma como a política é conduzida no país, e disse que o governo pode deve construir uma nova política baseada efetivamente no respeito e no diálogo em torno de propostas para melhorar a vida da população. Nísia agradeceu ao presidente Lula por ter apoiado o trabalho dela enquanto esteve à frente do ministério.
“Obrigada por toda a sua atuação como líder do nosso país. E meu muito obrigada pela oportunidade de realizar um trabalho em que acredito”, afirmou.
Ao fim do seu pronunciamento, Nísia Trindade desejou boa sorte a Alexandre Padilha, que foi empossada nesta segunda. “Creio que seja esse o legado que deixo, reconstruir o SUS e a capacidade de gestão do Ministério da Saúde. Tenho orgulho de afirmar que fui ministra do SUS”, acrescentou Nísia Trindade, que ao final foi muito aplaudida, e recebeu um longo abraço da primeira-dama, Janja.
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso a insulinas análogas de ação rápida e prolongada, para pacientes com diabete tipo 2, na Atenção Primária à Saúde. A iniciativa foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e marca um avanço histórico no tratamento do diabete no Brasil.
Segundo a pasta, a ação visa expandir as opções terapêuticas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e contribuir para a redução do risco de desabastecimento, principalmente por conta das restrições globais de insulinas humanas NHP e regular.
De acordo com o órgão, a transição para as insulinas análogas vai começar ainda neste ano, com prioridade para pacientes com mais de 70 anos, seguindo orientações de especialistas e estudos que destacam a alta prevalência de diabete nessa faixa etária.
Uma Nota Técnica deve ser divulgada em breve com mais informações sobre a implementação da medida.
O Governo Federal anunciou a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. Na divulgação feita nesta terça-feira (25), a gestão revelou que a partir de 2026 serão disponibilizadas 60 milhões de doses anuais, tendo a possibilidade de ampliação do quantitativo que seguirá a demanda e a capacidade produtiva, para o Sistema Único de Saúde (SUS).
O acordo foi firmado e anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. Durante a divulgação do produto, foi indicado que o objetivo seria atender a população elegível pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), entre 2026 e 2027.
Durante o evento “SUS como alavanca da inovação e produção em saúde”, realizado nesta terça (25) no Palácio do Planalto, também foram anunciados outros três projetos de parcerias público-privadas, segundo o Ministério da Saúde. A pasta apontou que os 3 projetos são importantes para assegurar o acesso da população a novas tecnologias de saúde: a primeira planta produtiva de IFA de insulina da América Latina; o desenvolvimento de uma vacina nacional contra gripe aviária, colocando o Brasil na vanguarda para uma reposta rápida e eficaz a futuras emergências sanitárias; e para vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
No imunizante contra a dengue, o órgão fará uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics. Já a produção será feita pelo Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL).
O Ministério da Saúde recomendou oficialmente, nesta sexta-feira (14), que as vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, as remessas poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação.
A recomendação técnica é válida para todos os estados e o Distrito Federal e pretende garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. Agora, as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade.
Segundo a Agência Brasil, já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias. O imunizante, no âmbito do SUS, é voltado para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos.
Segundo o Ministério, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação.
Todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) para garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, 6,5 milhões de doses foram enviadas aos estados e municípios, mas apenas 3,8 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes. Aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose. As informações são da Agência Brasil.
Nas seis primeiras semanas de 2025 foram registrados um total de 281.049 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. Os dados, referentes ao Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, indicam uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença.
Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024.”
Segundo a Agência Brasil, entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024.
Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao período homólogo. As informações são da Agência Brasil.
O governo federal anunciou um incremento de aproximadamente R$ 200 milhões nos repasses destinados à saúde pública da Bahia, consolidando o compromisso da União com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. A medida foi oficializada por meio da Portaria GM/MS nº 6.594, de 4 de fevereiro de 2025, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (5), e tem efeito retroativo a janeiro deste ano.
Os recursos serão incorporados ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) da Bahia, garantindo a ampliação dos serviços especializados em hospitais e unidades de atendimento geridas pelo Governo do Estado. O montante é parte da contribuição concreta do Governo Federal ao Pacto Bahia pela Saúde, iniciativa coordenada pelo governo estadual que reúne o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e diversas entidades para regionalizar e qualificar a assistência à população baiana.
Para a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, o incremento dos recursos federais demonstra a sensibilidade do presidente Lula e da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, com as necessidades da população baiana e brasileira. “Esse gesto reforça a parceria entre os governos estadual e federal, garantindo mais assistência e dignidade para os baianos”, ressalta a secretária.
A portaria estabelece que os recursos serão transferidos de forma regular e automática pelo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde da Bahia, garantindo previsibilidade financeira para a gestão dos serviços. O valor faz parte do programa orçamentário Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e Alta Complexidade, vinculado ao Ministério da Saúde.
Ontem (4), o governador Jerônimo Rodrigues anunciou um pacote de investimentos de R$ 2,07 bilhões para fortalecer a saúde pública nos municípios, garantindo a ampliação da infraestrutura e o cofinanciamento da assistência. Os investimentos incluem a construção de novas maternidades, unidades básicas de saúde (UBS), centros de reabilitação e unidades de atenção psicossocial, além da ampliação do Telessaúde e do reforço na assistência farmacêutica.
Ao aderirem ao Pacto Bahia pela Saúde, as prefeituras assumem o compromisso de fortalecer suas redes de atendimento, garantindo que a atenção primária funcione bem, que a regulação seja eficiente e que os serviços contratualizados sejam executados com qualidade.
O repasse federal anunciado é um reforço significativo nesse contexto, garantindo a continuidade das ações e assegurando a sustentabilidade da assistência hospitalar e ambulatorial de Média e Alta Complexidade. Com essa ampliação financeira, a Bahia se fortalece como referência nacional na regionalização da saúde pública.
O Ministério da Saúde anunciou a retomada de 21 obras na Bahia. A medida faz parte de uma ação nacional para retomar 478 obras em todo o Brasil. No estado, 10 obras serão reativadas ou regularizadas e outras 11 repactuadas. Cerca de 17 municípios baianos serão contemplados com a iniciativa, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (27).
Entre as obras no estado estão três Academias de Saúde; 12 Requalifica Unidades Básicas de Saúde (UBS); cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e um Centro Especializado em Reabilitação. A relação possui 282 obras que serão reativadas ou regularizadas e outras 196 obras que receberam autorização para serem repactuadas no país. A retomada das 478 obras soma um investimento de R$ 189 milhões.
“O governo federal está resolvendo o problema de mais 478 obras inacabadas na saúde graças a aplicação da Lei do Pacto Nacional da Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo Presidente Lula”, explica o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa.
A rede de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia recebeu um incremento de 80 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que vão compor a assistência em 73 cidades baianas. A entrega dos veículos foi realizada nesta sexta-feira (31), em frente à Igreja do Bonfim, em Salvador, na presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do governador Jerônimo Rodrigues e da secretária da Saúde, Roberta Santana.
“A Bahia, que é um estado extenso, precisa que a frota do Samu esteja em dia e tenha abrangência para atender a atenção básica e a alta complexidade. Só a Bahia recebe 80 ambulâncias. É um dia muito feliz”, celebrou o governador Jerônimo Rodrigues.
O ato simbólico do Ministério da Saúde marca a concessão de 170 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de nove estados do nordeste brasileiro. Para a renovação da frota na Bahia, o investimento federal foi de R$ 23,1 milhões.
Coordenando o Samu em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, Marianna Constela entende a renovação da frota como uma modernização no serviço pré-hospitalar prestado à população e no tempo-resposta aos atendimentos de emergência. “Vai qualificar muito o atendimento à população. Muda completamente na agilidade do serviço, no tempo-resposta para atender a população. E, também, é mais conforto para o paciente, para os profissionais que trabalham na nossa rede. Com certeza, o benefício é gigantesco”, elencou ela.
“Nossa ideia não é só atender a população, com um Samu renovado, é salvar vidas. Isso que a gente tem que lembrar sempre: o Samu salva vidas e, hoje, é uma política de Estado, também. Até o ano que vem, teremos 100% de cobertura”, garantiu a ministra Nísia.
Segundo Roberta Santana, a Bahia já recebeu 193 novas ambulâncias do Samu desde 2023 e a expectativa da administração estadual é de ter mais 80 veículos novos em operação até o final do primeiro trimestre de 2025. “São renovações de frotas que fortalecem a nossa rede de urgência e emergência. E nessa simbologia, que é o Samu para a saúde pública do nosso estado”, avaliou a titular da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab).
Além da entrega das ambulâncias, as autoridades acompanharam o chefe do Executivo baiano na inauguração do Hospital Estadual Mont Serrat, primeiro da rede pública especializado em cuidados paliativos no Brasil.
LISTA DE CIDADES CONTEMPLADAS
Aiquara
Alagoinhas
Alcobaça
Aporá
Barra
Barreiras
Belmonte
Belo Campo
Bom Jesus da Lapa
Botuporã
Brejões
Buritirama
Camacã
Camaçari
Candeias
Chorrochó
Coaraci
Cocos
Cotegipe
Cristópolis
Cruz das Almas
Esplanada
Eunápolis
Formosa do Rio Preto
Feira de Santana
Glória
Ibotirama
Inhambupe
Ipupiara
Itanagra
Itapebi
Jiquiriçá
Juazeiro
Lagoa Real
Livramento de Nossa Senhora
ltabela
ltagimirim
Luís Eduardo Magalhães
luiú
Macarani
Macaúbas
Maracás
Mutuípe
Nazaré
Olindina
Paratinga
Paulo Afonso
Pedro Alexandre
Ponto Novo
Porto Seguro
Riachão das Neves
Rio Real
Salvador
Santa Brígida
Santa Cruz Cabrália
Santa Maria da Vitoria
São Felipe
São Félix
São Félix do Coribe
Sátiro Dias
Senhor do Bonfim
Sento Sé
Serra Dourada
Sítio do Mato
Tabocas do Brejo Velho
Taperoá
Teixeira de Freitas
Teofilândia
Teolândia
Ubaíra
Ubatã
Urandi
Vitória da Conquista
A ministra de saúde, Nísia Trindade, falou, nesta sexta-feira (31), sobre os investimentos federais no estado que serão formalizados com uma portaria assinada por ela. “Vou assinar hoje uma portaria que transfere R$ 200 milhões, em recursos federais adicionais para os ambulatórios, as policlínicas, os hospitais. Corresponde a todo trabalho de saúde que está sendo feito aqui [na Bahia] e o governo federal participa com os investimentos”, afirmou Nísia, durante a inauguração do primeira unidade hospitalar de cuidados paliativos do país, Hospital Mont Serrat, em Salvador, em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias.
“Há também o programa Mais Acesso a Especialistas que vim inaugurar na última quinta-feira (30) com Roberta [Santana, secretária de Saúde da Bahia] e Jerônimo [Rodrigues]”, acrescentou a ministra.
O Ministério da Saúde anunciou a retomada de mais 478 obras em todo o Brasil. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27), através de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). A iniciativa traz a lista de 282 obras que serão reativadas ou regularizadas, sendo outras 196 obras autorizadas para repactuação. O investimento total da volta das obras totalizou um investimento de R$ 189 milhões.
Entre as obras estão 109 Academias de Saúde, 2 Ambiências, 2 Centros de Atenção Psicossocial (Caps); 5 Centros Especializado em Reabilitação (CER); 340 Requalifica Unidades Básicas de Saúde (UBS); 1 Unidade Básica de Saúde Fluvial; 19 Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Cerca de 290 cidades brasileiras devem ser contempladas com a ação.
“O governo federal está resolvendo o problema de mais 478 obras inacabadas na saúde graças a aplicação da Lei do Pacto Nacional da Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo Presidente Lula”, explica o secretário executivo da pasta, Swedenberger Barbosa.
Através do Programa de Retomada de Obras na Saúde, o órgão deve atingir um total de e 1.478 obras reativadas.
O ministério alcançou aproximadamente 60% de obras retomadas, dentre as que apresentaram a documentação para participar.
O ministério da saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todas as unidades federativas do Brasil. Segundo a pasta, essa é a primeira vez que o órgão envia esse tipo de teste para detectar a doença. A ação visa ampliar a notificação precoce dos casos, principalmente em cidades mais distantes e com o acesso limitado a serviços de laboratórios.
O investimento total chega a R$ 17,3 milhões. Já a distribuição começara na próxima semana, onde os secretários de saúde devem ser orientados por meio de uma nota técnica com critérios de usos. No geral, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os outros dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender locais que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem outros dois tipos de testes para identificar a dengue, sendo eles a biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Após o novo teste, a população passa a contar com esta terceira opção, que é o teste rápido, que possui capacidade de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo.
Os testes estão disponíveis na rede pública de saúde, a exemplo de Unidades Básicas, seguindo a distribuição da gestão local.
Para mitigar e acabar com crises da pasta, marcada por algumas polêmicas ao longe de dois anos, o Ministério da Saúde produziu uma nova estratégia de comunicação para evitar futuros desgastes e preservar a imagem da titular da pasta, Nísia Trindade. A movimentação projeta a antecipação de informações ao público e a divisão de responsabilidade para estados e municípios.
A intuição é mitigar o impacto de críticas e problemas, tendo em vista que o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, também foi escalado para participar das tratativas.
Segundo publicação do O GLOBO, Sidônio já começou a acompanhar de forma próxima os desafios da pasta de saúde. Entre as iniciativas do plano está o aumento da divulgação de ações efetuadas pela gestão, além do foco na divisão de responsabilidades com governos locais.
De acordo com a reportagem, interlocutores do órgão indicaram que a má gestão de alguns secretários de saúde dos estados e das cidades influenciou na crise dos estoques de vacinas. Unidades federativas apontaram falhas na distribuição desses insumos pelo autarquia federal.
Um dos principais desgastes para Nísia Trindade ainda estava relacionado com a perda de estoques e o desperdício de verbas dos cofres públicos com algumas doses de vacinas descartadas.
O Ministério da Saúde enviará mais de 26 mil frascos de insulina humana regular para auxiliar no abastecimento da rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). O repasse vai contemplar a demanda apresentada pelos estados. De acordo com a pasta, a estratégia servirá para enfrentar a restrição mundial desses remédios.
Até o mês de dezembro de 2024 foram enviados cerca de 59 milhões de unidades de insulina humana NPH e cerca de 12 milhões da regular, nas apresentações frasco e caneta, para atender à demanda da atenção primária.
Os dados referentes ao estoque e consumo mensal nas unidades hospitalares locais foram informados pelos estados, por meio do Coleta Estoque, ferramenta desenvolvida para coletar dados nacionais de forma periódica, a fim de contribuir no monitoramento desses medicamentos.
Foram determinados ainda outros dois contratos para a compra das insulinas humanas NPH e regular. As primeiras remessas desses medicamentos foram entregues em dezembro do último ano, com sequência neste ano de 2025.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (9), a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses na Bahia. A medida chega após o estado obter cerca de 80 casos prováveis de dengue na primeira semana epidemiológica de 2025. No mesmo período do ano passado, foram confirmados cerca de 645 notificações.
Além da central, a pasta lançou o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, para estabelecer uma preparação adequada para conter o desenvolvimento da enfermidade. O novo planejamento visa ampliar a versão anterior, de 2022, revisar o documento e reforçar as estratégias de prevenção, preparação e respostas às epidemias de arboviroses, conforme indicou órgão.
O plano ainda traz orientações para elaborar planos regionalizados, estaduais e municipais, que levem em consideração os cenários específicos do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, incorporando experiências e iniciativas locais e regionais.
O ministério da saúde divulgou o prazo para que gestores estaduais e municipais regularizem e assinem o Termo de Repactuação para retomada de Obras na Saúde (TRR). O novo prazo foi estendido até o próximo dia 17 de janeiro. Segundo a pasta, a data tem o objetivo de estabelecer a retomada das obras em todo o Brasil.
Atualmente, cerca de 153 das 203 obras que se integraram à repactuação já estão com o TRR assinado e estão aptas a realizar a licitação e receber os recursos federais.
Na Bahia, as cidades de Bom Jesus da Lapa, Buritirama e Mulungu do Morro ainda precisam regularizar o cadastro para aderir à retomada de obras.
“A ampliação do prazo permitirá que 100% dos entes federados aptos a esta etapa concluam o processo nos sistemas e retomem obras essenciais para ampliar o acesso da população à saúde pública. Estamos em contato direto com cada gestor e gestora para apoiar e facilitar ao máximo essa etapa”, explica Henrique Chaves, diretor de Programa da secretaria executiva do órgão.
Os cadastramentos podem ser feitos pelos gestores através do Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB) e InvestSUS, além de canal de apoio por whatsapp, e-mail e um site oficial, com suporte para tirar dúvidas e agilizar as atividades.
O Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 7,8 milhões de unidades do medicamento rifampicina 4 em 1 para todos os estados brasileiros. O produto é considerado primordial no tratamento da tuberculose, sendo classificado como essencial para garantir a recuperação dos pacientes. Na Bahia, cerca de 70 mil remédios desse tipo serão distribuídos ao longo do estado.
A medicação ainda é utilizada para o tratamento e profilaxia de enfermidades como hanseníase, meningite, brucelose e hidradenite. A remessa desses produtos servirá para atender a demanda nacional até o primeiro trimestre de 2025, que garante o abastecimento da Rede de Saúde e a continuidade dos tratamentos em todo o Brasil.
A rifampicina 4 em 1 combina quatro medicamentos em um único comprimido (rifampicina 150mg + isoniazida 75mg + pirazinamida 400mg + etambutol 275mg comprimido), facilitando o tratamento e melhorando a adesão dos pacientes. Com um plano terapêutico simplificado, torna-se mais simples para quem sofre da doença seguir o tratamento de maneira adequada, potencializando as possibilidades de recuperação e evitando a resistência aos medicamentos.
O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (28), a distribuição de 7,8 milhões de unidades do medicamento rifampicina 4 em 1 para todos os estados do país. O remédio é considerado de primeira linha no tratamento da doença para garantir a recuperação dos pacientes e o controle da enfermidade.
A rifampicina ainda é usado para profilaxia de doenças como hanseníase, meningite, brucelose e hidradenite. O órgão informou que a remessa da combinação de medicamentos vai atender à demanda nacional até o primeiro trimestre de 2025, estabelecendo o abastecimento da Rede de Saúde e a continuidade dos tratamentos em todo o Brasil.
Segundo a pasta, o produto 4 em 1 combina quatro medicamentos em um único comprimido (rifampicina 150mg + isoniazida 75mg + pirazinamida 400mg + etambutol 275mg comprimido), facilitando o tratamento e melhorando a adesão dos pacientes. De acordo com o ministério, o plano terapêutico simplificado seria a forma mais simples para quem sofre da doença seguir o tratamento de maneira adequada, potencializando as possibilidades de recuperação e evitando a resistência aos medicamentos.
Conforme a autarquia, a distribuição determina que os estados tenham o medicamento disponível nos pontos de atendimento para contribuir no combate a doença de saúde pública.
O Ministério da Saúde anunciou investimento de R$ 4 milhões para fortalecer a assistência farmacêutica no país. Desta quantia, cerca de R$ 174,2 mil será repassado para municípios baianos, a exemplo de Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, entre outros. Segundo a pasta, o intuito é aprimorar a infraestrutura local e estabelecer a manutenção dos serviços farmacêuticos.
Os investimentos serão realizados na aquisição de mobiliário, equipamentos, computadores e na estruturação das centrais de abastecimento farmacêutico e das farmácias das unidades básicas de saúde (UBS), como parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS).
Cada cidade receberá a quantia de R$ 24 mil para custear as ações e serviços de manutenção, independentemente do porte populacional. A pasta explicou que nos próximos anos, o ente receberá o recurso financeiro condicionado ao envio de dados da Assistência Farmacêutica. A iniciativa visa qualificar o processo de medicamentos, garantindo ao cidadão acesso a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, promovendo seu uso racional no SUS.
Os municípios que serão contemplados com a norma podem ser consultados no site do ministério da saúde.
O Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 724 milhões em novas equipes para fortalecer a Estratégia da Saúde da Família (ESF). Na Bahia, por exemplo, cerca de 145 equipes serão habilitadas para o próximo ano. A medida chega após a pasta credenciar 2.363 novas equipes em 561 municípios brasileiros. Ao todo, o investimento do governo federal será de R$ 854 milhões, sendo R$ 130 milhões somente em 2024.
Segundo o órgão, a ESF é um eixo prioritário para a expansão, qualificação e consolidação da Atenção Primária à Saúde no país. A ação visa permitir a ampliação da cobertura, do acesso e da qualidade do atendimento aos usuários, principalmente nas cidades de maior vulnerabilidade.
Agora, com as novas equipes credenciadas, as cidades estão autorizadas a receber incentivos federais de implantação e custeio das equipes da ESF. Porém, os gestores terão até dezembro deste ano para cadastrar equipes no Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) para finalizar o processo, sob pena de descredenciamento.
“As portarias estão dentro do planejado pelo Ministério da Saúde para fortalecer e expandir a estratégia de Saúde da Família, a saúde bucal do Brasil Sorridente. Essas medidas possibilitam que os municípios efetivem essas equipes e passem a receber o custeio federal, de modo que, com isso, possamos atingir a meta de 80% de cobertura da saúde da família até 2026, e dentro da perspectiva de uma saúde da família com mais adequação ao tamanho da população e que consiga promover um cuidado integral e com ações no território”, explicou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço.
Na lista de regiões do Brasil com novos credenciamentos, influenciada pela quantidade de solicitações e pelo porte populacional dos municípios, foi a sudeste (1.263), seguida pelas regiões Nordeste (476), norte (323), Sul (187) e Centro oeste, com 117 novos credenciamentos.
Cerca de 18,9% das pessoas que foram infectadas pela covid-19 apresentaram sintomas persistentes da doença, a exemplo de cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. É o que foi constatado por uma pesquisa do Ministério da Saúde, onde foi demonstrado que os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas.
O estudo Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação de real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, foi apresentada na última quarta-feira (18), e trouxe relatos de que a população brasileira, em cerca de 28%, um total de 60 milhões de pessoas, afirmou ter sido infectada pela enfermidade.
A imunização contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.
Já, outros 57,6% disseram que confiam no imunizante contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.
Na lista dos não vacinados, 32,4% apontaram que não acreditam na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Já 31% classificaram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.
O Ministério da Saúde entregou 27 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) destinadas a 23 municípios baianos. As entregas foram anunciadas em uma cerimônia realizada nesta terça-feira (17), em São Paulo.
A medida visa ampliar e renovar a frota de atendimento de urgência no estado, garantindo maior agilidade e eficiência nos serviços de saúde prestados à população. As entregas fazem parte de um compromisso do Governo Federal com a saúde pública e marcam um importante reforço para a Bahia, que já recebeu 102 ambulâncias desde janeiro de 2023.
A previsão é que novas entregas sejam realizadas em fevereiro de 2025, beneficiando mais cidades do estado e viabilizando a expansão para a região de Seabra/Itaberaba, atualmente a única região que não conta com o serviço. Participaram da solenidade a ministra da Saúde e o subsecretário da Saúde do Estado, Paulo Barbosa, que representou a Bahia durante o evento.
Os municípios beneficiados com as novas unidades são: Alagoinhas, Amargosa, Andorinha, Caravelas, Catu, Caturama, Correntina, Dom Basílio, Ipiaú, Irecê (2), Itabuna (3), Itapicuru, Jaguarari, Lauro de Freitas, Mansidão, Morpará, Nova Itarana, Salinas da Margarida, Santa Inês, Santana, Santo Amaro (2), Ubaitaba e Wanderley.
O subsecretário da Saúde do Estado, Paulo Barbosa, destacou a importância da renovação da frota. “As novas ambulâncias são fundamentais para garantir um atendimento mais ágil e eficiente à população baiana. Esta entrega reforça nosso compromisso com a saúde pública e a parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Saúde para atender as necessidades dos municípios”.
Já a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, ressaltou o impacto positivo na rede de urgência e emergência. “Estamos avançando na modernização da frota do Samu na Bahia. Este investimento fortalece o sistema de saúde e assegura que o serviço de urgência alcance aqueles que mais precisam, no menor tempo possível. Seguiremos trabalhando para que mais municípios sejam contemplados nas próximas entregas”.
Uma informação do Ministério da Saúde apontou que a cada 100 pessoas com tétano cerca de 30 morrem. Por meio de nota, a pasta reforçou que a principal forma de prevenção contra a doença é a imunização, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacinação deve ser realizada conforme recomendações do Calendário Nacional de Vacinação em serviços da atenção primária ou em centros de referência para imunobiológicos especiais (CRIEs), no caso de pessoas que apresentam condições clínicas especiais.
Os esquemas vacinais recomendados para o tétano são à crianças menores de 7 anos: três doses da vacina penta, administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos com a vacina tríplice bacteriana (DTP); pessoas com sete anos ou mais (crianças, adolescentes, adultos e idosos): a vacinação desses grupos deve considerar o histórico vacinal contra o tétano.
Quem tem esquema vacinal completo, doses de reforços estão indicadas a cada dez anos. Onde há ferimentos graves, o intervalo deverá ser reduzido para cinco anos; gestantes: uma dose da vacina tríplice bacteriana acelular – tipo adulto (dTpa), a cada gestação, a partir da 20ª semana. Se necessário, a gestante também deverá completar o esquema vacinal contra o tétano, com a administração da vacina dupla bacteriana – tipo adulto (dT), que pode ser administrada a qualquer momento da gestação.
“A atualização da vacinação contra o tétano em gestantes, a cada gestação, além de proteger a mãe contra a doença, tem como meta prevenir o tétanoneonatal, que pode acometer recém-nascidos, até os primeiros 28 dias de vida”, destacou o ministério.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.