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Ministério da Saúde lança Observatório Brasil Saúde e Apostas Eletrônicas para ajudar pessoas com compulsão por bets

Por Redação

Ministério da Saúde lança Observatório Brasil Saúde e Apostas Eletrônicas para ajudar pessoas com compulsão por bets
Foto: Flávio Sales/MS

O Ministério da Saúde lançou com o Ministério da Fazenda o Observatório Brasil Saúde e Apostas Eletrônicas. A iniciativa visa promover estratégias de prevenção e cuidado, com a saúde de pessoas com problemas relacionados a jogos de apostas. A medida foi assinada nesta quarta-feira (3), após um Acordo de Cooperação Técnico entre as pastas. 

 

O canal vai possibilitar a troca de dados entre os órgãos e ações integradas que apoiem esses usuários a buscarem os serviços do SUS. A partir da próxima quarta-feira (10), a população terá acesso a uma ferramenta para excluir e bloquear o acesso a todos os sites de apostas autorizados, com acesso a orientações sobre como buscar ajuda na rede pública. 

 

“Estamos dando um passo histórico ao criar o Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas. Pela primeira vez, teremos informação qualificada para identificar comportamentos de risco, acionar as equipes do SUS e oferecer cuidado e acolhimento a quem sofre com a compulsão por jogos - um problema silencioso, mas que destrói vidas e famílias”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

 

A plataforma de autoexclusão centralizada pertence a um sistema do Ministério da Fazenda que vai permitir que o apostador solicite o bloqueio de acesso aos sites de apostas, bem como deixe seu CPF indisponível para novos cadastros e recebimento de publicidades. Pessoas que não apostam também poderão realizar sua exclusão voluntária. A ferramenta disponibilizará informações sobre pontos de atendimento do SUS, direcionando o usuário para o Meu SUS Digital e a Ouvidoria do SUS. 

 

Já no setor de saúde, o Ministério vai ofertar assistência através da Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas. O material conta com orientações clínicas e prevê atendimento presencial e online como forma de reduzir as barreiras de acesso ao cuidado em saúde mental. Em fevereiro de 2026, a rede pública terá teleatendimentos em saúde mental com foco em jogos e apostas por meio de parceria com o Hospital Sírio-Libanês dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi-SUS) 

 

Serão 450 atendimentos online por mês com expectativa de aumentar gradativamente a partir da demanda. A assistência será de forma integrada e como parte da rede do SUS e, havendo necessidade, esses pacientes serão conduzidos ao atendimento presencial.

 

“O SUS estará preparado para chegar até essas pessoas com apoio presencial, telessaúde e o SUS Digital. O recado é claro: ninguém precisa enfrentar isso sozinho. O SUS está aqui para ajudar e proteger”, reiterou o ministro Padilha.