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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"
O prefeito Bruno Reis rebateu, nesta quinta-feira (16), críticas que recebe de opositores políticos e nas redes sociais em relação a falta de árvores e a projetos de viadutos na cidade. Reis participou nesta manhã da abertura do 2º Congresso de Direito e Sustentabilidade, que acontece até esta sexta-feira (17) no Hotel Wish da Bahia.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

igreja universal do reino de deus

Após rompimento com a Universal, Isnard Araújo deve ter novo "fiador" do segmento evangélico para campanha de vereador
Foto: Divulgação / CMS

O vereador Isnard Araújo (PL) terá no seu caminho em 2024 um cenário diferente do que foi visto em suas últimas eleições para a Câmara Municipal de Salvador. No início do ano, o edil anunciou o rompimento com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), umas das principais bases eleitorais do vereador até então. Recalculando a rota a partir de agora, Isnard deve contar com um novo "padrinho" para a campanha eleitoral.

 

Informações obtidas pelo Bahia Notícia apontam que o vereador deve receber o apoio de Átila Brandão Júnior, bispo da Igreja Batista do Caminho (IBCA) e filho do bispo, ex-militar e político Átila Brandão.

 

A família já foi a principal fiadora dos votos de Lorena Brandão, filha de Átila, que ocupou uma cadeira na Câmara de Salvador entre 2017 e 2020, ano em que buscou a reeleição mas não obteve sucesso. Sem indicativo para um retorno de Lorena à vida pública neste momento, a Igreja Batista do Caminho deve ter Isnard Araújo como candidato para apoiar em 2024.

 

Na Câmara desde 2005 e conhecido por sua atuação na bancada evangélica da Casa Legislativa, Isnard também tem buscado ampliar sua base dialogando com outras vertentes religiosas. Interlocutores da Câmara de Vereadores confirmaram ao Bahia Notícias que o parlamentar projeta angariar votos ligados a religiões de matrizes africanas e também já começou a fazer conta.

 

O "avanço" do vereador para esse segmento ocorre pouco mais de dois anos depois de ele ter protocolado na Câmara um projeto de lei que propunha a mudança do nome de uma área no parque do Abaeté, em Itapuã, e intitularia como "Monte Santo Deus Proverá".  À época, Isnard justificou que a nova denominação do trecho às margens da Avenida Dorival Caymmi se daria pela presença de "evangélicos e grupos neopentencostais que o frequentam com a intenção de realizar seus cultos em reverência e temor". A "homenagem" teria como referência uma passagem bíblica.

 

O Abaeté, entretanto, é conhecido historicamente como um local de culto das religiões de matriz africana e integra a Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa e Dunas do Abaeté, poligonal que inclui ainda outros trechos de restinga e dunas nas imediações da Praia do Flamengo, Itapuã e Stella Maris.

 

Eleito pelo PL em 2020, Isnard não deve continuar no partido em sua busca por uma nova reeleição. O principal destino aventado para o político é o PRD (Partido Renovação Democrática), legenda originada a partir da fusão do Patriota com o PTB.

 

Além disso, existia a possibilidade o vereador assumir a presidência municipal do PRD, mas em uma articulação capitaneada pelo prefeito Bruno Reis, o chefe de gabinete da vice-prefeitura e do prefeito, Francisco Elde, vai assumir o comando do partido.

 

ROMPIMENTO COM A IURD

No dia 10 de janeiro o vereador Isnard Araújo confirmou seu rompimento com a Igreja Universal do Reino de Deus. Através das redes sociais, ele explicou os motivos e agradeceu o "apoio e carinho da cada membro". "No momento, priorizarei minha saúde espiritual, mental, física e minha família", disse na postagem.

 

De acordo com Isnard, discordâncias com a "direção política da Iurd na Bahia" teriam motivado o fim da relação. Segundo o vereador, em entrevista à rádio Salvador FM, depois das divergências sua permanência no grupo ficou constrangedora e ele agora decidiu "caminhar com as próprias pernas".

 

Conhecida por montar grandes bancadas em diferentes esferas do Legislativo, a Igreja Universal elegeu o vereador mais votado em Salvador na última eleição de 2020: Luiz Carlos, do Republicanos, com mais de 17 mil votos. No mesmo ano a Iurd também elegeu o próprio Isnard com 12 mil votos, Ireuda Silva e Julio Santos, ambos do Republicanos, com 12 mil e 8 mil votos respectivamente.

Evangélica, Ireuda propõe cinco sessões para homenagear grupos da Igreja Universal do Reino de Deus
Foto: Redes Sociais

A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) solicitou, nesta quarta-feira (22), cinco moções de aplausos em sessões especiais na Câmara de Vereadores de Salvador em homenagem a grupos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Para ela, os projetos sociais Evangelismo Universal (EVG) e Força Jovem Universal (FJU), os programas sociais Escola Bíblica Infantil (EBI) e Força Teen, e o Grupo Calebe, todas da IURD, merecem destaque.

 

Evangélica, a vereadora que está na 19ª legislatura sempre teve sua base nos grupos protestantes, em especial os ligados a IURD. Até o momento, apenas as relacionadas a EVG e a Força Teen foram protocoladas e as outras três aguardam publicação.

 

Para que se tornem realidade, ainda é necessário a aprovação do presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB) ou apoio de outros colegas vereadores.

Bispo e deputado pela Bahia direciona R$ 2,3 mi em verba pública para asfaltar fazenda ligada à Universal
Foto: Reprodução

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) usou dinheiro público para executar uma pavimentação em um conjunto de ruas dentro de uma fazenda privada ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, na cidade de Irecê, no interior da Bahia. Isso é o que aponta uma publicação do jornal O Globo desta terça-feira (9).

 

De acordo com as informações do jornal, a obra foi concluída em abril do ano passado e teria custado R$ 2,3 milhões e abrange uma área de 25 mil metros quadrados. Ainda conforme revelado pelo veículo, os recursos foram enviados a pedido do deputado pela Bahia Márcio Marinho (Republicanos), por meio de uma emenda da bancada da Bahia destinada à estatal. O parlamentar é bispo da igreja.

 

À reportagem, Marinho afirmou ter apresentado o pedido para realizar a obra diretamente à presidência da Codesvasf, o que foi atendido. As emendas parlamentares funcionam como instrumento onde deputados e senadores podem destinar verbas do Orçamento da União aos redutos eleitorais.

 

Ainda conforme publicação do O Globo, uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) concluída no fim de março apontou irregularidades no uso de recursos do Orçamento para asfaltar a propriedade privada. Em resposta, a Codevasf justificou o investimento ao afirmar que a instituição beneficiada pela obra presta serviços de caráter social e sem fins lucrativos.

 

No entanto, a estatal informou que "tal tipo de situação não se repetirá". Além disso, alega ter alterado procedimentos internos para evitar que novos gastos sejam autorizados em áreas que não sejam públicas.

 

O local que teve as ruas asfaltadas com recursos da União, segundo o jornal, é a Fazenda Canaã, que está em nome da Associação Beneficente Projeto Nordeste, instituição que tem bispos da Universal como presidente e como vice-presidente. A área tem piscina, campo de futebol, playground e quadra esportiva. O local abriga ainda um projeto que oferece atividades educacionais e esportivas a crianças da região e é mantido pelo Instituto Ressoar, braço social da Record TV, emissora do bispo Edir Macedo, fundador da igreja.

 

A Universal foi questionada e informou apoiar o projeto, mas não ser a responsável pela fazenda. 

Defesa dos pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda diz que vai recorrer das condenações
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

A defesa dos pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou que irá recorrer da decisão que condenou ambos a 21 anos de reclusão pelo homicídio do garoto Lucas Terra, de 14 anos de idade, em 2001.

 

Em entrevista à imprensa, o advogado Nestor Távora Neto evitou detalhar sua avaliação da condenação, mas disse que pretende apresentar recurso no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

 

“Nós vamos ainda analisar a fundamentação que foi trazida na decisão que foi lida no plenário e, depois de uma análise, aí de fato a gente vai fazer a formulação jurídica que for pertinente”, disse Távora Neto.

 

Acusados de assassinar o garoto Lucas Terra em 2001, os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, foram condenados nesta quinta a 21 anos de reclusão. Ao fim do júri popular, a família vibrou e gritou "assassinos" para os acusados.

“É aquela sensação de dever cumprido”, vibra promotor Davi Gallo
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O promotor Davi Gallo, um dos responsáveis pela acusação no processo do caso Lucas Terra, comemorou o resultado do júri popular na noite desta quinta-feira (27). De acordo com ele, a pena de 21 anos de reclusão para os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda foi adequada para o crime que eles teriam cometido contra o garoto de 14 anos em 2001.

 

Gallo explicou que os condenados não serão presos imediatamente e que deverão recorrer em liberdade. Entretanto, o promotor demonstrou acreditar que ambos cumprirão a pena após o trânsito em julgado.

 

“Não vai ser imediatamente, mas eu tenho quase certeza que eles vão cumprir [a pena de prisão]. Claro que a nossa lei é falha e tem vários benefícios. São 21 anos de condenação. É uma pena razoável. Eu diria até que adequada para o que eles cometeram. Porque o crime é bárbaro. Para quem acompanhou as oitivas e todo o processo, é duro. E é satisfatório. Para mim, é aquela sensação de dever cumprido”, disse o promotor.

 

O membro do Ministério Público da Bahia (MP-BA) quis deixar claro que sua atuação no processo não tem relação com a Igreja Universal do Reino de Deus, mas sim com a vontade de fazer justiça diante da morte do adolescente Lucas Terra.

 

“É um fato que, volto a dizer, não tem nada a ver com a religião a qual eles pertencem. Foram julgados hoje não a religião deles, mas sim os acusados Joel e Fernando Aparecido. A sociedade reconheceu a culpabilidade de ambos e espero que, muito em breve, eles vão para o lugar onde eles deveriam estar. A Justiça tarda, mas não falha. Desta vez, ela não falhou”, vibrou Gallo.

 

O promotor também aproveitou para agradecer à família de Lucas Terra, que teria acreditado na Justiça o tempo inteiro e nunca deixou de lutar para que os acusados pelo crime fossem condenados, conforme diz a lei.

 

“Eu acompanhei esse processo porque acabei tomando isso como se fosse para mim. Acompanhei a vida do pai de Lucas Terra, a busca incessante dele pela justiça. Andou o mundo inteiro. Pediu, parava na porta, fazia protestos silenciosos e sempre acreditou na Justiça. Para mim, como membro do Ministério Público, nada mais satisfatório do que o dia de hoje. Eles acreditaram na Justiça e a justiça foi feita”, afirmou Gallo.

 

“Nós nos empenhamos bastante neste processo. A família nunca arredou. E uma coisa que eu sempre admirei neles: eles acreditaram na Justiça e viram que vale a pena ainda acreditar na Justiça, porque a justiça foi feita”, concluiu.

 

Acusados de assassinar o garoto Lucas Terra em 2001, os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, foram condenados nesta quinta a 21 anos de reclusão. Ao fim do júri popular, a família vibrou e gritou "assassinos" para os acusados.

“Essa vitória é de todas as mães da Bahia”, afirma mãe de Lucas Terra sobre resultado do júri
Carlos, Marion e Felipe | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

A mãe do garoto Lucas Terra, Marion Terra, comemorou o resultado do júri popular que condenou os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda pelo assassinato do seu filho, de apenas 14 anos de idade, em 2001. Ela aproveitou para agradecer a cobertura que a imprensa fez do caso desde o desaparecimento do adolescente.

 

“Lucas era meu filhinho. Até que enfim! Depois de 22 anos, essa justiça que eu tanto esperava. Eu queria vê-los condenados e hoje foi o dia da minha vitória. Eu quero agradecer a todos vocês da imprensa, que incansavelmente nunca se calaram, nunca foram omissos, sempre foram a nossa voz”, disse Marion.

 

Para ela, a condenação dos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus foi uma vitória não apenas dela, mas de todas as mães da Bahia, e demonstrou que pessoas economicamente poderosas também podem se submeter à Justiça.

 

“Essa vitória não é só minha, não é só do Carlos, não é só do Lucas. Essa vitória é de todas as mães da Bahia, de todos os jornalistas, de todas as famílias, que perdem seus filhos e muitas vezes se deparam com poderosos economicamente e levam 22 anos, como nós levamos. Às vezes, nem têm direito à justiça. Mas a justiça hoje prevaleceu”, avaliou.

 

Assim como seus filhos Carlos e Felipe, Marion também deu uma demonstração de que sua fé se mantém inabalada, mesmo após o crime cruel que vitimou seu filho Lucas.

 

“Eu agradeço a Deus, porque Ele vive. Eu posso crer no amanhã, porque meu Senhor Jesus Cristo vive. Eu tenho certeza que eles vão pagar na prisão pelo que eles fizeram”, concluiu Marion.

 

Acusados de assassinar o garoto Lucas Terra em 2001, os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, foram condenados nesta quinta a 21 anos de reclusão. Ao fim do júri popular, a família vibrou e gritou "assassinos" para os acusados.

“O ciclo de impunidade se encerrou”, diz irmão de Lucas Terra após julgamento
Carlos, Marion e Felipe | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Carlos Terra Filho, irmão de Lucas Terra, comemorou o resultado do júri popular que se encerrou na noite desta quinta-feira (27), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Em declaração à imprensa na saída do julgamento, ele relembrou a luta do pai por justiça quanto ao assassinato do garoto de 14 anos.

 

“Tantos anos… Principalmente depois que meu pai faleceu, minha mãe sofreu muito. E hoje, o que ela sempre pediu: o ciclo de impunidade se encerrou. Aquele ciclo de impunidade do poder econômico tripudiando da sociedade. Essa impunidade não era só com a minha família, era com a sociedade, com as pessoas de bem”, disse Carlos.

 

Apesar do crime que vitimou seu irmão Lucas ter ocorrido em meio às relações religiosas dele com a Igreja Universal do Reino de Deus, Carlos demonstrou manter sua fé inabalada, agradecendo o resultado do julgamento a Deus.

 

“O que eu tenho para falar agora é agradecer, em primeiro lugar a Deus. Minha mãe sempre falava para a gente: confia, que existe um Deus que é o justo juiz. É agradecer à sociedade e à Justiça da Bahia. Meu pai sempre falou: eu não quero vingança, eu quero justiça”, finalizou Carlos.

 

Felipe Terra, outro irmão de Lucas, também vibrou com o resultado do julgamento e reforçou que a decisão do júri honrou a luta do pai para ver condenados os homens acusados de matar seu filho.

 

“Meu pai nunca se acovardou. Ele sempre apontou o dedo na cara deles e chamou eles de assassinos. Hoje eu pude soltar esse grito aqui em nome do meu pai, porque ele não está aqui, mas ele tem uma família. Lucas tem uma família, não é de um só não. E nós estamos aqui para mostrar que eles não são poderosos. A sociedade é que é poderosa. E a Justiça existe neste país. Mas a gente tem que lutar”, avaliou.

 

“Graças a Deus, a gente conseguiu a vitória hoje. A gente tinha certeza, mas foi um prazer imenso poder apontar o dedo na cara desses safados, desses assassinos, e chamá-los de bandidos, de assassinos, de monstros, que é isso que eles são”, desabafou Felipe.

 

Acusados de assassinar o garoto Lucas Terra em 2001, os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, foram condenados nesta quinta a 21 anos de reclusão. Ao fim do júri popular, a família vibrou e gritou "assassinos" para os acusados.

Defesa de Fernando e Joel diz que Galiza é o verdadeiro autor do homicídio de Lucas Terra
Pastor Sílvio Roberto Galiza | Foto: Antonio Queirós / Correio

A defesa dos pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou, durante o júri popular na noite desta quinta-feira (27), que o assassinato do garoto Lucas Terra — ocorrido em 2001 — foi cometido apenas pelo também pastor Sílvio Galiza, já condenado pelo crime.

 

O advogado Carlos Humberto Fauaze Filho não negou a existência de um crime bárbaro, mas garantiu que tanto Fernando quanto Joel são inocentes. “Peço que vossas excelências não confundam a certeza do crime com a certeza de quem os praticou”, afirmou o defensor.

 

Como estratégia de defesa, os advogados mostraram novamente o vídeo em que Galiza delata Joel e Fernando. Para Fauaze Filho, o pastor condenado demonstra “falta de espontaneidade” nas declarações.

 

“Vossas excelências estão sendo convidadas, pela acusação, a acreditar em um homem que matou uma criança de 14 anos”, disse Fauaze. “Eles [Fernando e Joel] estão aqui porque é a forma conveniente de preencher uma lacuna”, afirmou.

 

Fauaze ainda questionou o motivo do Ministério Público da Bahia (MP-BA) não ter denunciado também o pastor Beljair, já que o mesmo era o titular da igreja da Santa Cruz e conhecia todos os envolvidos no caso.

 

“Porque esse energúmeno [Galiza] não falou o nome de Beljair. Porque, se tivesse falado, ele [Beljair] estaria aqui”, argumentou. “A convicção do Ministério Público vem do que esse energúmeno fala”, criticou Fauaze.

 

Para o advogado, não há provas concretas das supostas participações de Fernando Aparecido e Joel Miranda no crime. “Prova, eu vi contra Sílvio Galiza”, disse Fauaze, lembrando que foi Galiza quem saiu com Lucas Terra na noite do crime e também foi visto por testemunhas ao lado do garoto.

 

A tentativa de desqualificação de Galiza foi a principal estratégia de Fauaze, que se referiu ao pastor condenado, por diversas vezes, como “canalha”, “mentiroso” e “energúmeno”.

 

Para o defensor, é provável que uma terceira pessoa estivesse envolvida no crime, mas este não seria nem Joel nem Fernando. “Mas, por conta dessa investigação tresloucada, ela vai sair livre”, lamentou.

 

“A defesa entende a dor dos amigos, entende a dor de dona Marion”, disse Fauaze, que ainda ponderou. “Não é a condenação de dois inocentes que vai aplacar a dor de quem ficou. Pelo contrário, será mais uma injustiça para coroar a desgraça que esse homem já fez”, concluiu.

 

SEGUNDO DEFENSOR

No momento da sua explanação, o outro advogado dos acusados, Nestor Nerton Fernandes Távora Neto, lembrou a decisão judicial da juíza de primeiro grau, proferida em 2013, de que não havia provas suficientes para atribuir a autoria ou a participação de Fernando e de Joel no assassinato de Lucas Terra. “A denúncia pauta-se tão somente em partes do depoimento de Silvio Galiza”, disse a magistrada na época.

 

Távora Neto lembrou que Galiza apresentou cinco versões diferentes sobre o caso Lucas Terra e que o MP-BA já havia trazido dois relatos. “E, se eu não me engano, aqui no plenário hoje, o senhor [Davi Gallo] trouxe a terceira [versão]”, apontou o advogado.

 

Segundo o defensor, o MP-BA “colheu as provas às escondidas”, se referindo à gravação do vídeo de Galiza. “Isso é um depoimento? Dentro da cadeia, não é um depoimento”, argumentou Távora Neto.

 

Questionados pelo promotor Ariomar José Figueiredo da Silva de por que não arrolaram Galiza como testemunha, já que ele é tão importante para a construção da estratégia de defesa, os advogados responderam que chamaram para testemunhar apenas aqueles que falam a verdade.

 

“O Ministério Público fala na denúncia coisas que nem o Galiza falou”, disse Távora Neto, sobre a versão de que Lucas Terra teria o pastor Fernando Aparecido como uma espécie de mentor espiritual, um exemplo religioso.

 

Távora Neto ainda classificou o júri como uma inversão de valores, porque a defesa trouxe inúmeras provas para provar a inocência dos réus e o MP-BA não teria apresentado nada além do vídeo de Galiza delatando os pastores. Para ele, a acusação se apoiar apenas nisso para pedir a condenação de Fernando e Joel é uma demonstração de “desespero”.

 

O advogado disse também que, nas alegações iniciais, o MP-BA apontou como motivação do crime um possível desejo sexual dos pastores em Lucas Terra e, nas alegações finais, teria mudado a versão, alegando que o garoto foi morto porque teria flagrado Fernando e Joel em um ato sexual.

 

“Eles [Fernando e Joel] estão há 16 anos com uma espada na cabeça. Onde andam, são apontados como pedófilos, como assassinos”, concluiu Távora Neto.

Caso Lucas Terra: “Trata-se do julgamento de dois pedófilos, dois homicidas que mataram um anjo”, diz promotor
Promotor Davi Gallo | Foto: Betto Jr./ Ag. Haack / Bahia Notícias

“Trata-se do julgamento de dois pedófilos, dois homicidas que mataram um anjo”. Com essa frase, o promotor Davi Gallo definiu o júri popular que ocorre desde terça-feira (25) e dura até esta quinta (27) no Fórum Ruy Barbosa, no Centro de Salvador. O representante do Ministério Público da Bahia (MP-BA) busca a condenação dos pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda pelo assassinato do garoto Lucas Terra, ocorrido em 2001, quando ele tinha 14 anos de idade.

 

De acordo com o MP-BA, Fernando e Joel abusaram sexualmente de Lucas e depois o assassinaram, usando o pastor Sílvio Galiza — já condenado pelo homicídio — como intermediário.

 

Foi Galiza quem, depois de condenado, ainda em 2006, apontou os dois pastores sob julgamento nesta semana como culpados pelo crime. Em depoimento, ele afirmou ter visto Lucas Terra dentro de um caixote no carro de Fernando Aparecido.

 

“Não posso pagar por um crime que não cometi”, disse Galiza, ao afirmar que tinha sido ameaçado pelos pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda para não revelar a autoria do homicídio.

 

Lucas Terra teria sido abusado sexualmente, torturado, amarrado e amordaçado pelos pastores, antes de ser queimado vivo. “Ele faleceu devido ao fogo”, sinalizou o promotor Davi Gallo, apontando a conclusão do laudo cadavérico feito pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

 

Como argumento para comprovar o envolvimento de Fernando e Joel, o promotor apontou que o pastor Sílvio Galiza, único condenado pelo crime até o momento, não possuía carro, não sabia dirigir e não teria como conduzir o caixote com o corpo de Lucas para o local em que foi descartado, em um terreno na Avenida Vasco da Gama.

 

Segundo ele, o caixote com o corpo de Lucas Terra foi conduzido pelo carro do pastor Fernando Aparecido.

 

A LUTA DOS PAIS DE LUCAS

O promotor Ariomar José Figueiredo da Silva lembrou a luta da família de Lucas: a mãe, Marion Terra; o pai, Carlos Terra, já falecido; e os irmãos, Carlos Terra Junior e Felipe Terra. Segundo ele, a batalha deles foi fundamental para evitar que outras crianças fossem vítimas dos réus.

 

“Essa luta da senhora evitou que eles pagassem outros Lucas Terra”, disse o promotor. “Ela [Marion] não quer vingança, ela quer justiça. Seu Carlos queria justiça”, continuou Ariomar da Silva, destacando que o pai do garoto morreu sem ver os responsáveis pelo crime pagarem por seus atos.

 

O MP-BA pediu a condenação de Fernando e de Joel por homicídio, com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima.

Testemunha de defesa, pastor da Universal entra em contradição no júri do caso Lucas Terra
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O pastor Beljair de Souza Santos, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi arrolado como testemunha de defesa dos também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados do assassinato, em 2001, do garoto Lucas Terra, à época com 14 anos de idade. Durante depoimento no júri popular nesta terça-feira (25), realizado no Fórum Ruy Barbosa, o líder religioso acabou entrando em contradição, de acordo com a avaliação do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

 

No testemunho dado diante do júri, ele afirmou que, na época, morava no Parque Júlio César, acompanhado do pastor Joel Miranda, um dos acusados pelo assassinato. Entretanto, a acusação lembrou que, em um depoimento anterior, Beljair havia dito que morava em um condomínio na Av. Paralela, junto apenas à esposa.

 

Outra contradição apontada pelos procuradores do MP-BA tem a ver com a relação da testemunha com os acusados. Em depoimento dado em 2008, Beljair afirmou que conhecia os pastores Fernando Aparecido e Joel Miranda “apenas de vista”. Nesta terça, porém, ele disse que morava com Joel.

 

Além disso, a acusação apontou que Beljair prestava contas da igreja do bairro da Santa Cruz à igreja regional do Rio Vermelho, liderada por Fernando. Isso impediria, na avaliação do MP-BA, que ambos se conhecessem apenas “de vista”.

 

EM NEGAÇÃO

Beljair havia sido apontado por Martoni, uma das testemunhas de acusação, como o pastor que havia proibido que fiéis da Universal participassem das buscas pelo adolescente, que era dado como desaparecido antes do seu corpo ser encontrado carbonizado.

 

Ainda de acordo com a testemunha, Beljair também decidiu pela expulsão dela e de outros obreiros da Universal, devido à insistência em participar das buscas pelo ainda desaparecido Lucas Terra. 

 

O pastor da Universal, entretanto, afirmou que isso nunca aconteceu. “Jamais vou fazer uma coisa dessa”, disse. Segundo Beljair, ele fez uma oração na igreja e ordenou que obreiros ajudassem na procura de Lucas Terra.

 

A testemunha também negou que o pastor Sílvio Galiza, primeiro condenado pelo assassinato de Lucas Terra, tivesse sido seu auxiliar na igreja da Santa Cruz. Beljair afirmou que não o conhecia. “Ele era auxiliar da igreja do Rio Vermelho”.

 

ACUSAÇÃO

Como estratégia para descredibilizar Beljair como testemunha de defesa, os procuradores do MP-BA tentaram mostrar que o discurso do pastor poderia estar sendo manipulado pela Igreja Universal do Reino de Deus.

 

Beljair era mecânico. Hoje, sua profissão é a de pastor, que cumpre junto à Universal há 30 anos. É a sua única fonte de renda e, para o MP-BA, isso o fragiliza diante de possíveis ordens da igreja em que é empregado.

 

Questionado se seria punido caso falasse algo contra a Universal, Beljair deu respostas evasivas. “Não tenho nada para falar da igreja”, “seria chamado para conversar, mas não seria punido”, “seria chamado a atenção, orientado e chamado para conversar para saber o que estava acontecendo”, disse o pastor.

 

Pressionado pelos procuradores, o líder religioso admitiu que seguiria a determinação da igreja caso a Universal ordenasse o fim das buscas por Lucas Terra. “Ele [pastor regional ou bispo] me comunicaria que cessasse a busca, eu passaria para os obreiros, deixaria eles à vontade, e obedeceria”, concluiu.


JÚRI CONTINUA

O júri foi interrompido por volta das 20h47 desta terça (25) e será retomado às 8h30 da manhã nesta quarta (26). A expectativa é que as nove testemunhas de defesa que ainda faltam sejam ouvidas durante todo o dia, bem como os dois réus: Fernando Aparecido e Joel Miranda.



O Salão Principal do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, tem quatro dias reservados para o júri do caso Lucas Terra. A previsão é que o julgamento, iniciado nesta terça, termine apenas na sexta (28).

Júri de pastores suspeitos do assassinato de Lucas Terra está mantido e deve durar quatro dias; veja detalhes
Foto: Antônio Queirós / Arquivo CORREIO

O julgamento dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, ambos da Igreja Universal do Reino de Deus, está confirmado para começar na próxima terça-feira (25) e previsto para durar quatro dias. Havia a possibilidade de suspensão, diante de um requerimento feito pela defesa dos religiosos, mas o pedido foi negado pela Justiça.

 

O Salão Principal do Fórum Ruy Barbosa, na região do Campo da Pólvora, no Centro de Salvador, tem os dias 25, 26, 27 e 28 de abril reservados para o júri popular que decidirá o futuro dos dois pastores.

 

Serão 29 jurados, sob a liderança da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto. Os promotores Ariomar José Figueiredo da Silva e Davi Gallo representarão o Ministério Público da Bahia (MP-BA) na acusação dos pastores, que serão defendidos pelos advogados Nestor Nerton Fernandes Tavora Neto e Nelson da Costa Barreto Neto.

 

Tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda são acusados do homicídio do garoto Lucas Terra, assassinado aos 14 anos de idade em 21 de março de 2001, no templo da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro do Rio Vermelho.

 

RELEMBRE O CASO

Lucas Terra era frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho, e foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

 

O principal suspeito do caso, na época, foi Sílvio Roberto Galiza, pastor da Universal. Ele já havia sido afastado da igreja por ter sido flagrado dormindo ao lado de adolescentes frequentadores do templo.

 

Os investigadores concluíram que Galiza abusou sexualmente de Lucas e o queimou ainda vivo, descartando o corpo para encobrir o crime. O pastor foi condenado, inicialmente, a 23 anos e 5 meses de prisão em 2004. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Hoje, o condenado vive em liberdade.

 

Porém, em 2006, surgiu uma nova versão. Galiza delatou os também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o religioso condenado, os colegas da Igreja Universal foram flagrados pelo adolescente em um ato sexual. Segundo ele, por esse motivo, Lucas Terra teria sido assassinado.

 

Como consequência dessa delação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já desconfiava que Galiza não teria cometido sozinho o crime que resultou na morte de Lucas Terra, denunciou tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda como corresponsáveis pelo homicídio.

 

Após diversas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os dois pastores deveriam ir a júri popular, em um julgamento que está marcado para às 8h do próximo dia 25 de abril, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Após 22 anos, pastores envolvidos no caso Lucas Terra serão julgados em Salvador; saiba detalhes
Foto: Arquivo Pessoal

Os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda irão a júri popular às 8h do próximo dia 25 de abril, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Ambos são acusados do homicídio do garoto Lucas Terra, assassinado aos 14 anos de idade em 21 de março de 2001, no templo da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro do Rio Vermelho.

 

O júri, com 29 jurados, será conduzido pela juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto. Os promotores Ariomar José Figueiredo da Silva e Davi Gallo representarão o Ministério Público da Bahia (MP-BA) na acusação dos pastores, que serão defendidos pelos advogados Nestor Nerton Fernandes Tavora Neto e Nelson da Costa Barreto Neto.

 

RELEMBRE O CASO

Lucas Terra era frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho, e foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

 

O principal suspeito do caso, na época, foi Sílvio Roberto Galiza, pastor da Universal. Ele já havia sido afastado da igreja por ter sido flagrado dormindo ao lado de adolescentes frequentadores do templo.

 

Os investigadores concluíram que Galiza abusou sexualmente de Lucas e o queimou ainda vivo, descartando o corpo para encobrir o crime. O pastor foi condenado, inicialmente, a 23 anos e 5 meses de prisão em 2004. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Hoje, o condenado vive em liberdade.

 

Porém, em 2006, surgiu uma nova versão. Galiza delatou os também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o religioso condenado, os colegas da Igreja Universal foram flagrados pelo adolescente em um ato sexual. Segundo ele, por esse motivo, Lucas Terra teria sido assassinado.

 

Como consequência dessa delação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já desconfiava que Galiza não teria cometido sozinho o crime que resultou na morte de Lucas Terra, denunciou tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda como corresponsáveis pelo homicídio.

 

Após diversas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os dois pastores deveriam ir a júri popular, em um julgamento que está marcado para às 8h do próximo dia 25 de abril, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Artistas do Rio denunciam censura de Crivella a mostra voltada para público LGBTQ
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Depois do boicote às escolas de samba (clique aqui e saiba mais), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, se envolveu em mais uma tensão com a classe artística. Desta vez ele é acusado de censurar a mostra “Corpos Visíveis”, voltada para o público LGBTQIA e feminista. “Nos dias 08, 09 e 10 de junho, a Mostra Corpos Visíveis iria acontecer em 4 espaços diferentes dentro do Parque Madureira (Arena Carioca Fernando Torres, Portão 3, Quadras Poliesportivas e Nave do Conhecimento). Em um ato de censura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, toda a programação que aconteceria dentro da Arena Carioca Fernando Torres foi suspensa”, disse a produção do evento, em nota oficial. A organização do evento conta que, após reunião com a Comissão de Cultura da Câmara dos Vereadores, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual ficou definido que parte do evento poderia acontecer, mas agora eles se mobilizam para pressionar o poder público e garantir a realização da grade completa. “Convocamos a sociedade civil, artistas e produtores culturais a estarem às 11 horas em frente à Câmara Municipal. Seguimos em movimento para garantir que toda a programação da Mostra seja realizada. Agradecemos o apoio recebido até aqui”, diz o comunicado da mostra “Corpos Visíveis”, que tem como proposta discutir transgeneridade, feminismo e diversidade sexual na periferia do Rio de Janeiro. Entre as atividades censurada, segundo a organização, estão uma mesa de debate com a participação de Jean Wyllys, além de shows musicais com drags e oficinas.

Igreja Universal nega envolvimento em morte de Mãe Gilda de Ogum
Foto: Divulgação
Após ter o nome da instituição vinculado a morte da mãe da santo Mãe Gilda de Ogum, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) negou qualquer responsabilidade sobre caso. A igreja refuta uma afirmação da cineasta Jamile Coelho, que, ao defender a existência do filme Òrun Aiyé em tempos em que se debate o preconceito religioso, mencionou a morte da mãe de santo (leia aqui). De acordo com Jamile, Mãe Gilda foi vítima de intolerância religiosa por parte da Igreja. Mãe Gilda, que teve seu terreiro invadido e violado, faleceu no ano de 2000 por problemas de saúde que teriam sido agravados diante da perseguição religiosa sofrida. "A igreja não deu causa à morte da Sra. Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda de Ogum. Embora tal pedido fizesse parte de ação movida por herdeiros dela, o mesmo foi negado pelo Tribunal da Justiça da Bahia e pelo Superior Tribunal de Justiça, em caráter definitivo", justifica a IURD, em nota enviada ao Bahia Notícias.
Record quer Wagner Moura como Edir Macedo em cinebiografia
Previsto para chegar aos cinemas em 2016, o filme sobre a vida do bispo Edir Macedo será uma megaprodução assinada pela Record Entretenimento, mas resultante do esforço conjunto da Igreja Universal do Reino de Deus e da própria Record. Para dar vida ao  ex-bancário que fundou a igreja e se tornou dono da rede de TV e de uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão, a produtora pensa no ator baiano Wagner Moura. Para dirigir o filme, chegou a convidar José Padilha, mas o diretor de "Tropa de Elite" e do novo "Robocop" recusou, alegando falta de tempo devido a outros compromissos já assumidos.

O filme será baseado principalmente nas três recentes biografias de Edir Macedo: "O Bispo" e "Nada a Perder" 1 e 2, todas escritas por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record. A Record espera fazer pelo menos 5,1 milhões com o filme do bispo Macedo, o que colocaria o longa-metragem entre os dez mais vistos de toda a história do cinema nacional. As informações são do UOL.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Baleia Rossi

Baleia Rossi
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

"Hoje [Brito] é sem dúvida um dos líderes mais respeitados e uma das cabeças do Congresso Nacional. Eu tenho certeza que ao lado do meu líder, Isnard Bulhões, Brito tem um caminho extraordinário na caminhada em que se propôs de ficar buscando o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados". 

 

Disse o presidente nacional do MDB e deputado federal Baleia Rossi (SP), ao indicar que o seu partido deve apoiar a candidatura de Antônio Brito (PSD) para a presidência da Câmara dos Deputados na eleição que acontecerá em 2025. 

Podcast

Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia

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De lado opostos na política, o PT e o União Brasil da Bahia estão passando por dias turbulentos. Disputas internas expuseram conflitos entre os caciques das duas legendas, às vésperas da campanha eleitoral municipal de 2024.

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