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O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) possui candidatura encaminhada para disputar a Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias com membros da executiva do PL, está “tudo praticamente certo” para a disputa no plano federal, a qual contará com o apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), uma das principais lideranças do partido no país.
Além do filho do ex-presidente, o parlamentar baiano também contaria com a participação de André Porciúncula, que já foi candidato a deputado federal em 2022, quando recebeu mais de 82 mil votos, mas não conseguiu se eleger. Conforme informações obtidas pela reportagem, ele não deve voltar a disputar um cargo eletivo em 2026 e atualmente reside fora do Brasil.
Leandro de Jesus chegaria à Câmara para ocupar a vaga que deve ser deixada pelo deputado federal Jonga Bacelar (PL), que deve deixar o partido. Em junho, o Bahia Notícias informou que o represente do PL no Congresso estaria insatisfeito com a presidência de João Roma no estado e estaria considerando deixar a sigla.
Informações de bastidores sugerem que as críticas apontam Roma como maior responsável pelo desempenho eleitoral do partido em 2024, quando a sigla elegeu somente um prefeito na Bahia, o candidato à reeleição em Porto Seguro, Jânio Natal.
Sobre o apoio de Eduardo Bolsonaro, o filho do ex-presidente e Leandro tem estreitado laços nos últimos meses. No meio de julho, o deputado baiano chegou a viajar para os Estados Unidos, onde Eduardo reside, para o acompanhar durante agenda em meio as discussões para o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros.
Além disso, no início de agosto, Leandro propôs uma homenagem a Eduardo Bolsonaro. No Projeto de Resolução, o parlamentar baiano sugere que o filho do ex-presidente seja condecorado com a Comenda 2 Julho, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Com o apoio de Eduardo, a tendência é que Leandro de Jesus tenha um fundo eleitoral “robusto” para utilizar em sua campanha, o que aumenta as chances de êxito na eleição. O PL será um dos partidos com mais recursos nas eleições de 2026, visto que legenda possui a maior bancada da Câmara dos Deputados.
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.
Na entrevista, Ivanilson foi questionado sobre a recepção de vereadores da base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), na época em que o partido era do grupo polítco que faz oposição ao governo do estado. Segundo o verde, a movimentação foi aceita, pois ele esperava que os novos filiados se adequassem a agenda ecológica do partido e, os que não se adaptaram, foram convidados a se desfiliar.
Com uma movimentação semelhante no plano estadual e federal nas eleições de 2022, o presidente do PV-BA afirmou que irá realizar uma reavaliação dos deputados filiados ao partido, aproveitando a janela partidária de 2026.
“Quando eu disse que lá atrás nós aceitamos os vereadores, era no intuito de que eles pudessem se adaptar à nossa agenda. Eles não se adaptaram e nós pedimos para sair. Da mesma forma que vamos fazer uma avaliação desses parlamentares que foram eleitos pelo PV no plano estadual e o partido vai ter esse tempo para fazer essa avaliação com a janela [partidária] do ano que vem. Obviamente que se o partido entender que eles não cumpriram com os requisitos básicos, vamos conversar e dizer que talvez fosse melhor que eles procurassem outra legenda”, afirmou o dirigente.
Ao Projeto Prisma, apesar de assumir a “barriga de aluguel”, Ivanilson declarou que a movimentação não deve se repetir.
“A gente entende que nesses dois momentos sim, servimos sim de barriga de aluguel. Não tenho nenhum problema em falar isso. Agora, a gente não pode continuar sendo. Sempre digo, as pessoas podem chegar e eu não faço pré-julgamento, mas se durante o período que ele tem para provar que veio para ficar e ele não prova, não tem porque continuar no partido”, comentou.
Confira a entrevista:
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue em busca de melhorar sua popularidade, após enfrentar fortes índices de desaprovação nos primeiros anos de seu terceiro mandato. Segundo levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Bahia Notícias, e divulgado nesta quinta-feira (31), a avaliação dos baianos sobre a gestão de Lula melhorou em relação ao mês de março, mas ainda apresenta números expressivos na classificação negativa.
De acordo com a pesquisa, 41,9% dos entrevistados avaliaram o governo de Lula como "ruim" ou "péssimo", enquanto 34,2% afirmaram que a condução da gestão federal é "boa" ou "ótima". Além disso, 22,5% disseram que a avaliação é "regular" e 1,5% não soube responder.
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Os números apontam uma melhora na avaliação em relação ao mês de março. Naquela ocasião, 43,8% afirmaram que o governo era "ruim" ou "péssimo". Em contrapartida, 29,5% disseram que a gestão era "boa" ou "ótima". No caso, 25,7% avaliaram como "regular" e 1,1% não soube responder.
A aprovação do governo registrou um crescimento expressivo na pesquisa. Saindo de 44% para 49,3%, enquanto a desaprovação diminuiu de 52,6% para 47,3%. Na pesquisa lançada agora em julho, 3,3% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui uma vantagem significativa na Bahia para sua reeleição, vencendo seus oponentes em todos os cenários, conforme levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Bahia Notícias, e divulgado nesta quinta-feira (31).
O primeiro cenário leva em consideração a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal nome da oposição, mas que está inelegível para a disputa do pleito. No cenário com seu nome ao Palácio do Planalto, Lula alcançou 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro atingiu 30,1%. Em terceiro lugar os votos em branco e nulos, com 7,8%.
Quando a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é apresentada como candidata, a vantagem de Lula cresce para 44,4%. Michelle teria menos votos que Jair Bolsonaro, sendo escolhida por 24,3% dos entrevistados. Na terceira posição, surge o nome de Ciro Gomes (PDT), com 8,6%.
Um cenário com a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mostra Lula ampliando ainda mais sua diferença para o segundo colocado, recebendo 44,6% dos votos, enquanto o governador chega a 21,7%. Neste cenário, a terceira posição ficou com os votos em branco e nulos, com 10,4%.
No contexto espontâneo, onde os nomes dos candidatos não são apresentados, Lula mantém a vantagem com 23,5% das intenções de voto. Bolsonaro aparece em segundo com 17,2%, e Tarcísio fecha os três melhores colocados com 2,2%. A maioria dos eleitores se mostra indecisa, chegando a 46,9%.
O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
As eleições de 2026 devem ter como um dos holofotes a disputa do PP por uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Isso porque o legislativo estadual deve ser palco de um embate entre dois “caciques” do partido: o deputado federal e ex-vice-governador João Leão e o ex-deputado e ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte.
Os dois são figuras marcantes do PP, tendo colaborado para a estruturação do partido na Bahia no início dos anos 2000. Além disso, como lideranças dos progressistas, ainda possuem forte influência na legenda, tanto no cenário estadual quanto no nacional. Informações obtidas pelo Bahia Noticias, com lideranças do grupo ligado ao PP, indicam que a volta de Negromonte para a política tem sido cogitada, podendo ocorrer uma disputa com Leão por uma vaga na AL-BA.
Após deixar o TCM em junho deste ano, Negromonte passou a estudar possibilidades para retomar a carreira política. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ex-conselheiro encaminha sua candidatura como deputado estadual para as eleições do próximo ano. Vale lembrar que seu filho, Mário Negromonte Jr., é presidente estadual do PP e possui mandato na Câmara dos Deputados.
Apesar de não ter “nenhuma definição” sobre a candidatura, segundo lideranças próximas aos Negromonte, o ex-conselheiro ainda tem alternativas. Negromonte ainda estaria avaliando o retorno à política ou ainda a atuação no setor privado - onde ele começou a trajetória. De acordo com interlocutores do ex-conselheiro, ele já teria sido convidado para trabalhar em empresas de São Paulo e Brasília, além de outro projeto na capital baiana.
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Negromonte já foi deputado estadual entre 1991 e 1995, quando ainda era filiado ao PSDB. Depois disso, ele emendou cinco mandatos consecutivos como deputado federal, passando a integrar o PP em 2003. Em 2011, o ex-conselheiro também foi ministro das Cidades durante o governo Dilma Rousseff (PT). No TCM, ele permaneceu por 11 anos, tendo sido indicado em 2014.
Em relação a João Leão, figura mais antiga no PP, o desejo é fazer sua “estreia” na Assembleia Legislativa da Bahia. Apesar de ser um “medalhão” na política, o deputado federal nunca ocupou uma cadeira na AL-BA e já indicou que seu desejo para o próximo ano é disputar a vaga de deputado estadual. O sentimento seria de “animação” para disputar uma cadeira na AL-BA.
Para seu lugar na Câmara em Brasília, Leão já encaminhou a candidatura de seu filho, o secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão, que já foi deputado.
“Cacá será candidato a deputado federal. Eu quero vir para a Bahia. Ou virei como governador, se Neto desistir, se fosse vice. Tô com Neto fechado. Se dissessem para mim: ‘Leão, quer ser vice de Neto?’ Eu diria não, mas se falar que só ganha com Leão eu tô dentro. O que eu quero mesmo hoje é ser o que nunca fui, deputado estadual. Vou ser deputado estadual aqui”, indicou Leão em entrevista ao Boa Tarde Bahia, da Band Bahia, em 18 de julho.
PP NA ASSEMBLEIA
Desde o anúncio da federação do PP com o União Brasil, os deputados estaduais progressistas ensaiam uma “debandada” do partido, migrando para legendas da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Antes de formalizar a união, o presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr., vinha ensaiando a adesão oficial do partido ao grupo político.
Nas votações na Assembleia, os deputados também já vinham acompanhando as orientações do governo do estado, já sendo considerados parlamentares da base petista.
Em maio deste ano, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, o deputado estadual Niltinho (PP), líder do Progressistas na AL-BA, confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador após o anúncio da federação União Progressista.
“A única decisão que a gente tem já tomada, são de seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.
Após a repercussão, Leão comentou sobre a situação dos deputados estaduais do PP e foi incisivo ao falar que eles “terão que deixar o partido”.
“Problema deles. Vão para o PT. Eles vão ter que sair do partido. Não tem esse negócio da coligação estar com ACM Neto e ‘eu não vou ficar, vou ficar com Jerônimo’. Aí não, aí eu não concordo”, disse o deputado federal João Leão.
Nem Câmara dos Deputados, nem governo do estado. A futura candidatura de Kleber Rosa (PSOL) em 2026 tem se encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o lançamento do nome do militante ao cargo de deputado estadual teria como estratégia fortalecer a bancada do partido na AL-BA, que atualmente conta somente com Hilton Coelho (PSOL).
Conforme antecipado pelo BN, desde o fim das eleições de 2024, os psolistas almejam a ampliação da bancada, buscando eleger dois parlamentares para o legislativo estadual. No pleito em Salvador, Kleber foi o candidato do PSOL mais bem votado da história da capital baiana, recebendo 138.610 votos.
Os membros do PSOL vinham se dividindo em relação à candidatura de Kleber em 2026, com setores defendendo que ele disputasse, mais uma vez, o governo do estado. Ao BN, segundo filiados, a candidatura de Kleber Rosa ao governo do estado é necessária para que a legenda tenha um "nome forte" e com "representação" em um espaço de protagonismo em 2026.
No início deste mês de julho, grupos do PSOL defenderam publicamente a pré-candidatura de Kleber Rosa ao governo da Bahia. A manifestação ocorreu por meio de um pronunciamento assinado por seis das principais correntes internas da legenda, que defendem a construção de uma alternativa popular, ecossocialista e de esquerda no estado.
“O povo baiano quer viver e com segurança!”, afirmou o manifesto, que aponta a segurança pública como uma das principais pautas da candidatura. As tendências partidárias signatárias são: Resistência, Insurgência, Subverta, Fortalecer, Coletivo Palmares Resiste e Frente Nacional de Lutas (FNL).
Também se chegou a discutir a possibilidade de Kleber ser candidato a deputado federal, apostando que o PSOL conseguiria atingir o quociente eleitoral para conquistar uma cadeira. Todavia, essa possibilidade foi afastada pelo receio de que o partido não alcance a quantidade de votos necessária para elegê-lo ao cargo.
Apesar de, no cenário atual, a candidatura do psolista à AL-BA ser provável, ainda não há martelo batido no partido. Ao BN, membros da legenda informaram que os debates se afunilarão no segundo semestre deste ano.
Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), cargo que ocupa há quase três anos. Em 2022, ele foi candidato ao governo do estado, também pelo PSOL, e ocupou a 4ª colocação com 48.239 votos na disputa eleitoral.
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) tem intensificado sua aproximação com o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e organizado a adesão de prefeitos da oposição à gestão petista. De malas prontas para deixar o União Brasil, principal legenda oposicionista ao governo do estado, Marcinho ainda não conseguiu viabilizar uma saída negociada do partido, mas já se prepara para migrar rumo ao PRD a partir de 2026.
O deputado aguarda a formalização de uma expulsão – que já chegou a ser requerida por um filiado – ou a abertura da janela partidária, em março de 2026. A movimentação visa deixar o União Brasil sem perder seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por infidelidade partidária.
Apesar de Marcinho já "andar vestido de vermelho", como brincam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, tem feito "jogo duro", negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido.
Em abril deste ano, inclusive, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias. No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de "privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil".
Segundo o filiado, a conduta do deputado em se aproximar do governador Jerônimo pode ser classificada como "transgressão disciplinar" por violar um dos fundamentos partidários previstos no estatuto do União Brasil, notadamente a "infidelidade partidária".
FUTURO NO PRD
No final de junho, Marcinho Oliveira admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento realizado em Brasília. Durante o encontro, transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como "representante" do PRD na Bahia pelo presidente nacional da legenda, Ovasco Resende.
Atualmente, a presidência do PRD na Bahia é exercida pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador, Francisco Elde, que ainda tenta se manter no posto, mas deve enfrentar entraves para permanecer na liderança.
Marcinho tem mantido conversas frequentes com o deputado federal Fred Costa, do PRD mineiro, de quem é muito próximo e que fez o convite para que o parlamentar baiano assuma o comando da legenda.
Após o anúncio da federação, o colega de Assembleia de Marcinho, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), afirmou que a tendência é que o presidente da nova composição seja o parlamentar atualmente filiado ao União Brasil. No entanto, isso ocorreria em parceria com o atual presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Luciano Araújo. Ambos devem liderar a construção dos próximos passos da federação.
A estratégia de Marcinho, que espera mais uma vez ultrapassar a marca dos 100 mil votos na busca pela reeleição, é atrair candidatos para o PRD em todo o estado, inclusive ex-prefeitos. Apontado como o "puxador" da legenda, ele tem dito a aliados que a estratégia é montar o partido capaz de eleger deputados com o menor número de votos possível.
O partido Novo anunciou que irá lançar Romeo Zema (Novo), atual governador de Minas Gerais, como pré-candidato à presidência da República para as eleições de 2026. O evento deve ser realizado no próximo dia 16 de agosto, em São Paulo.
Segundo informações do Metrópoles, Zema se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes de anunciar que faria o lançamento de sua pré-candidatura. Em nota, o Novo afirmou que recebeu o aval da liderança da direita para concorrer ao Palácio do Planalto.
“Bolsonaro recebeu a notícia de forma positiva e incentivou a pré-candidatura, destacando a importância de haver mais nomes da direita no primeiro turno”, disse o partido, em nota.
Bolsonaro foi convidado para o evento oficial de lançamento, porém a presença ainda não foi confirmada. O partido espera reunir mais de 2 mil pessoas, incluindo lideranças, parlamentares e apoiadores da direita.
A notícia de que Zema seria um possível presidenciável já era especulada nos bastidores políticos, mas o mineiro ainda não havia confirmado publicamente. Ele deve concorrer com outros nomes da direita, como Ronaldo Caiado (União-GO), que também já se lançou como pré-candidato à Presidência da República, durante evento em Salvador, em abril deste ano.
O deputado federal João Leão (PP) declarou sua vontade de ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) após as eleições de 2026. Nesta sexta-feira (18), o parlamentar indicou que deve disputar o pleito para deputado estadual caso não seja o substituto de ACM Neto (União) em eventual desistência a disputa ao governo do estado.
Em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band Bahia, o ex-prefeito de Lauro de Freitas adiantou que seu filho, o secretário de Governo (Segov) de Salvador, Cacá Leão, deve ser seu sucessor na Câmara dos Deputados. Sobre a possível candidatura ao Executivo, João afirmou que disputaria o governo do estado caso ACM Neto, eventualmente, aceitasse ser candidato a vice na chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à presidência da República.
“Cacá será candidato a deputado federal. Eu quero vir para a Bahia. Ou virei como governador, se Neto desistir, se fosse vice. Tô com Neto fechado. Se dissessem para mim: ‘Leão, quer ser vice de Neto?’ Eu diria não, mas se falar que só ganha com Leão eu tô dentro. O que eu quero mesmo hoje é ser o que nunca fui, deputado estadual. Vou ser deputado estadual aqui”, indicou Leão.
Questionado sobre como seria a relação com os pepistas da AL-BA, que atualmente ensaiam uma “debandada” para partidos da base de Jerônimo Rodrigues (PT), Leão foi incisivo e afirmou que eles terão que deixar o PP.
“Problema deles. Vão para o PT. Terça-feira vou me reunir com dois para definir o futuro. Eles vão ter que sair do partido. Não tem esse negócio da coligação estar com ACM Neto e ‘eu não vou ficar, vou ficar com Jerônimo’. Aí não, aí eu não concordo”, disse o deputado federal.
Em maio deste ano, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, o deputado estadual Niltinho (PP), líder dos pepistas na AL-BA, confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador após anúncio da Federação PP-União Brasil.
“A única decisão que a gente tem já tomada, são seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) está “fora do controle” e relação as negociações sobre o tarifaço dos Estados Unidos, segundo relatos de integrantes do PL. O parlamentar recentemente se envolveu em uma discussão com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vem buscando meio de negociar o fim das tarifas sobre as importações de produtos brasileiros.
De acordo com a Folha de São Paulo, um integrante do PL confidenciou que Eduardo não tem escutado ninguém da legenda, nem mesmo o seu pai, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo um dirigente do partido, o deputado está "fazendo tudo da cabeça dele", sem coordenação com aliados.
A interpretação dos filiados é que Eduardo está obcecado com a possibilidade de ser candidato à presidência nas eleições de 2026, substituindo seu pai, que está inelegível. Por conta disso, o deputado licenciado teria “subido o tom” contra Tarcísio, que é visto como um potencial adversário no pleito presidencial no pleito do ano que vem.
No partido, dirigentes chegaram a defender que Eduardo esperasse mais para se lançar ao Palácio do Planalto, visto que ainda é jovem, com 41 anos, e ainda poderia disputar a cadeira em outra oportunidade. Contudo, segundo membros do PL, ele tem se recusado a levar os apelos em consideração.
As movimentações de Eduardo, inclusive, têm gerados divergências dentro do clã Bolsonaro. Nesta terça (15), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho mais de Jair, saiu em defesa de Tarcísio de Freitas.
"Tarcísio está cumprindo seu papel como governador de São Paulo ao falar em nome dos empresários do estado afetados pela tarifa", afirmou o senador à coluna.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), comentou sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue do PT para as eleições de 2026 e revelou uma “torcida” para que a composição seja concretizada. Em entrevista à rádio Metrópole na noite desta segunda-feira (1º), Neto criticou as conversas para a formação da chapa, que excluiria o atual senador Angelo Coronel (PSD), e afirmou que comprovaria a “panelinha” entre os petistas.
Vale lembrar que a chapa puro-sangue contaria com a candidatura à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a recondução do senador Jaques Wagner (PT) e o lançamento do atual ministro do Casa Civil, Rui Costa, ao Senado.
“Eu acho um absurdo depois do PT ter se aproveitado por muitos anos do PSD agora cogitar a possibilidade de não uma vaga a Coronel para disputar o Senado. Ele tem o direito de disputar a reeleição. Eu torço para que seja os três do PT, porque tá comprovado que é a panelinha que roda, roda, roda e para no mesmo lugar”, disse ACM Neto.
Segundo o ex-prefeito e possível candidato a governador no próximo ano, a chapa puro-sangue seria “o melhor dos mundos”. Todavia, Neto afirmou que não lhe cabe escolher os adversários para as eleições de 2026.
“Não é possível que a gente não tenha a consciência de que é momento de dar oportunidade para uma mudança. Então, na minha cabeça, se eles vierem com essa chapa puro-sangue, é o melhor dos mundos. Mas não me cabe escolher. Repito, não me cabe escolher”, avaliou.
O ex-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), ainda discute internamente seu futuro político para o cenário eleitoral de 2026. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, uma ala "raiz" do partido defende que ele dispute, mais uma vez, o governo do estado, enquanto outro grupo considera uma candidatura à Câmara dos Deputados uma estratégia mais prudente.
À reportagem, filiados do partido confirmaram a divisão interna no PSOL, mas desconversaram sobre possíveis desgastes em torno da estratégia para o próximo ano. Segundo eles, a candidatura de Kleber Rosa ao governo do estado é necessária para que a legenda tenha um "nome forte" e com "representação" em um espaço de protagonismo em 2026.
Vale lembrar que, em 2022, Kleber foi candidato ao governo do estado, colocando seu nome nas urnas pela primeira vez. Na ocasião, ele recebeu 48.239 votos, ocupando a quarta posição.
Em contrapartida, outra ala do PSOL defende que uma candidatura à Câmara dos Deputados seria uma "garantia" de que o partido ganharia uma nova cadeira em 2026. Em contato com o Bahia Notícias, um filiado afirmou que a meta da sigla é conquistar uma cadeira no legislativo federal e duas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O caminho para a Câmara é visto como "mais fácil" em decorrência da expressiva votação de Kleber nas eleições de 2024, quando foi candidato à prefeitura de Salvador. No pleito, ele bateu recordes e foi o candidato do PSOL mais bem votado da história da capital baiana, recebendo 138.610 votos.
As conversas para a candidatura de Kleber à Câmara foram antecipadas pelo Bahia Notícias em dezembro de 2024, ainda no "calor" da eleição do Executivo municipal. À época, a sua candidatura ao legislativo federal era vista como mais provável dentro do partido. Todavia, o cenário atualmente se encontra bem dividido.
O BN questionou os filiados sobre prazos para oficializar a candidatura de Kleber Rosa. Os dois grupos responderam que as conversas irão se intensificar agora no segundo semestre deste ano e, segundo eles, o anúncio irá ocorrer, no mais tardar, no início de 2026.
Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia, cargo que ocupa desde o final de 2022.
O nome do governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), tem ganhado força na direita brasileira para a disputa presidencial de 2026, especialmente com a manutenção da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Interlocutores próximos do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), veem uma chapa encabeçada pelo republicano como "ideal" para vencer o atual governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), no próximo ano, já que o cenário federal pode ser decisivo para o pleito estadual.
Essa configuração, defendida pelo entorno de Neto, ainda teria um "DNA" bolsonarista, com a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, ocupando a vice de Tarcísio. Esse movimento é apoiado por alas ligadas ao ex-presidente, considerando que Michelle faria sua estreia na disputa por cargos eletivos.
Deputados aliados de ACM Neto, em contato com o Bahia Notícias, afirmaram que a chapa Tarcísio-Michelle atrairia o "melhor dos dois mundos". Ela permitiria não manter um elo de grande proximidade com o bolsonarismo, o que poderia afastar uma parcela significativa dos eleitores baianos, ao mesmo tempo, em que manteria afinidade com a direita do estado.
Vale lembrar que, até o momento, Neto declarou apoio público à pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que lançou seu nome à presidência em um evento em Salvador. Todavia, na avaliação dos parlamentares, Caiado não atrairia tantos votos para uma possível campanha de ACM Neto ao governo da Bahia.
"A chapa ideal é Tarcísio e Michelle. Você tem o melhor dos dois mundos. Atrai a direita bolsonarista, mas também não afasta aqueles do centro que o Bolsonaro tem rejeição. Caiado é ótimo gestor, nome bom, mas não vejo ele sendo puxador de votos aqui", disse um parlamentar em anonimato. "Para mim, a melhor possibilidade é Tarcísio-Michelle. Sem nenhuma dúvida, aumenta nossas chances em 2026", avaliou outro deputado.
Uma avaliação interna sugere que o cenário federal foi um dos fatores decisivos para a derrota de Neto em 2022. Agora, com uma perda de popularidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o entorno do ex-prefeito vê uma janela de oportunidade para superar a gestão da máquina pública e vencer a eleição contra Jerônimo.
Na campanha de Neto em 2022, foi adotada uma estratégia de neutralidade em relação ao cenário federal. O então candidato não apoiou publicamente nenhum nome à presidência, nem no primeiro, nem no segundo turno. Essa tática foi usada como munição pelos petistas, que o associaram ao bolsonarismo e a movimentos de extrema-direita com a intenção de afastá-lo dos eleitores.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), comentou sobre a situação do deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), que deixou sua base política para se aliar ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em evento em Ilhéus na noite de sexta-feira (13), Neto relembrou seu desempenho eleitoral em Itabuna, reduto político de Pancadinha, e afirmou que o povo “dará a resposta nas urnas”.
“O povo de Itabuna não aceita traição. O povo de Itabuna não aceita deslealdade. O povo de Itabuna acompanha as coisas de perto. Nas minhas últimas três eleições eu fui muito bem votado em Itabuna. Em 2022, tive quase 64% dos votos no segundo turno. Se dependesse de Itabuna hoje a gente estaria governando o estado da Bahia (...). Essas respostas serão dadas pela população de Itabuna, muito mais do que eu falar qualquer coisa, quem vai falar é o povo de Itabuna”, afirmou Neto em entrevista ao portal “Pauta Blog”.
Segundo o site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Pancadinha confirmou que Neto já foi informado sobre a decisão de integrar a base de Jerônimo. Conforme a reportagem, a decisão de Pancadinha é vista como mais uma jogada no tabuleiro da política baiana, que deve ser movimentada por estratégias até outubro de 2026.
A aposta do ex-prefeito em Itabuna para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve ser o vereador Danilo Freitas (União). “Vem mostrando ser uma pessoa que está sintonizada com que o povo pensa e com o que o povo quer. Danilo é jovem e tem um futuro enorme pela frente. Uma pré-candidatura a deputado está sendo discutida por nós, acho que pode fazer muito sentido.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente em diversos cenários de primeiro turno para a eleição presidencial de 2026, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (14). No entanto, o petista empata tecnicamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em eventuais disputas de segundo turno.
Mesmo inelegível até 2030, Bolsonaro segue sendo testado nas pesquisas. Se o segundo turno fosse hoje, ele teria 45% das intenções de voto contra 44% de Lula — um empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em abril, o cenário era mais favorável ao petista, que tinha 49%, enquanto Bolsonaro marcava 40%.
Contra Tarcísio, o resultado também é equilibrado: 43% para o governador paulista e 42% para Lula. Já em uma simulação com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o atual presidente aparece com 46%, ante 42% dela. Em abril, Lula tinha 50% e Michelle, 38%, indicando um crescimento da ex-primeira-dama.
Em disputas contra os filhos de Bolsonaro, Lula vence com mais folga: teria 47% contra 38% do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e 46% a 38% contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
A pesquisa também testou seis cenários de primeiro turno. No cenário com Bolsonaro na disputa, Lula aparece com 36% das intenções de voto, contra 35% do ex-presidente. Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná, tem 7%, seguido por Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, com 5%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, também com 5%.
No cenário em que Bolsonaro é substituído por Tarcísio, Lula sobe para 37%, enquanto o governador paulista marca 21%. Ratinho aparece com 11%, Zema e Caiado com 6% cada.
Em uma simulação com Michelle Bolsonaro, Lula tem 37% e ela 26%. Ratinho aparece com 9%, Caiado com 7% e Zema com 6%.
Já quando Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda, substitui Lula, Bolsonaro lidera com 37%, contra 23% de Haddad. Ratinho Junior marca 9%, Zema 6% e Caiado 5%.
O PSDB e Podemos não irão mais se unir e encerraram as negociações de fusão após caciques das legendas não chegarem a um acordo pela presidência do partido. O encerramento das trativas se deu uma semana após dos tucanos realizarem uma convenção nacional que aprovou uma fusão com o Podemos.
Segundo informações do O Globo, o PSDB sugeriu que o comando do partido após a fusão funcionasse em sistema de rodízio, com mudanças a cada seis meses em um primeiro momento e depois como alternância a cada ano. Todavia, o Podemos desejava indicar a presidência nacional do novo partido pelos próximos quatro anos, o que foi negado pelos tucanos.
Após o impasse, as legendas optaram por desistir da fusão.
As duas siglas têm hoje tamanho parecido no Congresso. Na Câmara são 13 deputados do PSDB e 15 do Podemos, enquanto no Senado são três senadores tucanos e quatro do Podemos.
Agora, a estratégia do PSDB passa por apostar em uma federação, que diferente da fusão pode ser desfeita após quatro anos e mantém a estrutura e autonomia dos comandos internos de cada partido, ainda que seja preciso que as legendas tenham as mesmas posições nas eleições e no Congresso.
Uma federação permite somar os resultados nas eleições para deputados federais de todos os partidos que compõem ela, o que facilita o grupo cumprir os requisitos da cláusula de desempenho, que limita quem pode ter fundo partidário e tempo de propaganda.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), uma das principais figuras da oposição ao governo da Bahia, negou que a Operação Overclean, a qual investiga de seus diversos aliados, interfira nos diálogos para que possa ser candidato a governador nas eleições de 2026. Neto afirmou que a preocupação com a operação da Polícia Federal “é zero” e ressaltou que não está entre os investigados.
“Zero, preocupação minha é nenhuma, é zero. Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso. Pelo contrário, minha vida é limpa e transparente. Eu fui prefeito de Salvador e é muito raro você deixar a prefeitura depois de 8 anos sem responder um processo. Sempre tive minhas contas todas aprovadas. Eu acho que meus adversários esperavam até que pudessem me trazer algum tipo de desgaste ou prejuízo, mas, mais uma vez, caíram do cavalo”, disse Neto em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band, nesta segunda-feira (19).
A OPERAÇÃO E O UNIÃO BRASIL
A Operação Overclean investiga uma organização que direcionava recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais, utilizando superfaturamento de obras e desvios financeiros.
Estima-se que a organização tenha movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio desses contratos fraudulentos e obras superfaturadas. Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
Um dos braços do esquema desvendado pela Overclean inclui tráfico de influência envolvendo um dos presos, o empresário Marcos Moura, e figuras da administração de Salvador. De acordo com escutas ambientais e interceptações telefônicas, o empresário cita conversas com um "amigo" para resolver questões relacionadas ao pagamento para a Larclean, uma das empresas investigadas.
O ex-prefeito de Salvador não é citado nominalmente, porém a investigação o identifica a partir de menções como "zero um antigo", numa referência ao fim do mandato de ACM Neto. Ele surge em um contexto em que o secretário municipal de Educação, Thiago Dantas, explica que os pagamentos em atraso deveriam ser regularizados apenas em novembro de 2024 - após pagar a primeira parcela "na parceria".
Em abril deste ano, o ex-secretário de Educação da gestão de Neto, Bruno Barral, foi um dos alvos da terceira fase da Operação Overclean. Em sua residência, a PF encontrou maços de dólares e euros, jóias e relógios em um cofre. O total apreendido ainda não foi informado.
O deputado estadual Manuel Rocha (União) comentou sobre uma possível “fragilização” da bancada de oposição com a migração de lideranças políticas para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o parlamentar afirmou que a movimentação “não assusta” a oposição, e destacou a agenda de ACM Neto (União) pelo interior para angariar apoios a sua possível candidatura ao governo do estado em 2026.
“Não me assusta e também não assusta ao grupo de posição eventuais adesões de lideranças políticas a nível municipal ou então na Assembleia Legislativa, o que importa é ACM Neto rodar a Bahia. Essa semana ele já retomou suas viagens, para ele conversar dialogar e estar ao lado da oposição. Ele precisa estar presente. Ele teve esse período de ausência, onde houve muitas reclamações de aliados, mas ele já está em campo para que a gente possa debater esse projeto alternativo ao que está aí há 20 anos”, disse Manuel Rocha.
Questionado sobre a força da candidatura de Neto em 2026, e uma possível chapa formada com o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), o parlamentar afirmou que
“A candidatura de Neto será forte, com chances reais de vitória, não tenho dúvidas disso. Zé Cocá é um grande quadro do PP, é um grande quadro da política baiana. O próprio ACM Neto já disse publicamente que tem interesse em fazer uma aliança com ele, disponibilizar um espaço na chapa majoritária para Zé Cocá. É claro que isso ainda precisa ser amadurecido, mas eu acredito que a candidatura de Neto terá chances reais”, avaliou Manuel Rocha.
Confira a entrevista:
O vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), conquistou o apoio do Progressistas de Ilhéus visando sua candidatura ao governo do estado nas eleições de 2026. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a confirmação do “casamento” entre Neto e os pepistas da região foi confirmada nesta sexta-feira (25), após encontro com lideranças dos partidos.
As conversas para o apoio a Neto também contaram com articulação do prefeito de Ilhéus, Valderico Jr. (União), do ex-gestor do município, o secretário-geral do PP, Jabes Ribeiro, e o secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão (PP). Também estiveram no encontro o deputado federal Leur Lomanto Jr. (União) e o parlamentar estadual Pedro Tavares (União).
A movimentação do PP de Ilhéus ocorre após a confirmação da Federação entre União Brasil e Progressistas pelas lideranças nacionais das legendas. Segundo informações dos bastidores, a junção dos partidos será chamada de “União Progressista” e deve ser oficializada na próxima semana.
Além das movimentações em Brasília, o apoio a Neto também acontece em meio a negociações do PP para integrarem novamente a base do governo do estado, que é liderado atualmente pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). O interesse, inclusive, já foi declarado publicamente pelo presidente estadual do PP, o deputado federal, Mário Negromonte Jr.
O Podemos segue se articulando para poder ganhar robustez e conquistar uma bancada na Câmara dos Deputados após as eleições de 2026. O presidente do diretório estadual do partido, o atual superintendente da Defesa Civil do Estado (Sudec), Heber Santana, seria um dos nomes comprometidos em se lançar como candidato na votação do ano que vem, segundo relatos de fontes do Bahia Notícias.
Atualmente, o Podemos possui apenas um deputado federal na bancada baiana da Câmara, com Raimundo Costa, e, conforme membros do partido, a expectativa para o próximo ano é conquistar pelo menos duas cadeiras. Para a "conta fechar", se leva em consideração a provável filiação do deputado Bacelar (PV), que recebeu mais de 110 mil votos em 2022.
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O suposto compromisso para que Heber seja candidato à Brasília ocorre em meio a estratégias do partido visando dar oportunidades para outros candidatos disputarem a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). No legislativo estadual, o partido também conta com só um representante, o deputado Laerte do Vando.
Heber assumiu a presidência do Podemos em fevereiro deste ano, em acordo de alternância no comando da legenda com Raimundo Costa. Antes, o superintendente já tinha presidido do diretório estadual do PSC entre 2018 e 2023, partido que se fundiu com o Podemos posteriormente.
Em 2022, em meio a turbulência dentro do PSC, Heber Santana foi candidato à Câmara dos Deputados, mas não foi eleito após receber cerca de 44 mil votos. Ele também foi vereador de Salvador por dois mandato e suplente na AL-BA chegando a assumir a cadeira em mais de uma oportunidade.
O presidente do Podemos assumiu a Sudec em janeiro de 2023, sendo um dos primeiros anúncios de Jerônimo Rodrigues (PT) para a gestão estadual. No ano passado, nas eleições municipais, ele chegou a deixar o cargo para ser um dos coordenadores da campanha do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) para a prefeitura de Salvador.
O youtuber e empresário Felipe Neto anunciou que sua pré-candidatura à presidência da República nas eleições de 2026. Em publicação nas redes sociais para seus milhões de seguidores, o influenciador informou que a decisão veio após passar um “hiato” sem se posicionar politicamente.
“Os últimos meses, eu evitei posicionamentos políticos. Por que que eu fiz isso? Porque eu precisava ter um olhar de fora. Porque, como em toda a minha carreira, eu baseio minhas opiniões no domínio da informação. E no meu enorme anseio de ser um guardião da verdade. Eu anuncio a minha pré-candidatura à presidência da República. E esse não é um gesto de vaidade, porque eu construí um legado financeiro e na comunicação, que já me alimenta o estômago e o ego para o resto da vida. Eu quero ser presidente, porque eu, embora seja um homem de fora da política. Eu tenho, ao meu lado, a maior arma do nosso tempo. O uso das redes”, afirmou Neto.
Durante o anúncio, o influenciador digital também revelou a criação de uma nova rede social, que funcionaria como um “Ministério da Verdade”, e prometeu compartilhar mais detalhes sobre seus novos projetos em breve.
“Estou lançando uma nova rede social. A Nova Fala, que é uma espécie de laboratório onde cada cidadão, enquanto interage com os conteúdos, sede voluntariamente informações para que nós possamos saber as reais preferências e necessidades do povo brasileiro. Essa rede seria algo como um ministério. Eu não vou definir qual, talvez o da verdade. No mínimo, ela ajudaria a gente a entender qual é a opinião da maioria”, anunciou Neto.
Veja o pronunciamento:
? VÍDEO: Felipe Neto anuncia candidatura à presidência nas eleições: “Tenho a maior arma do nosso tempo. O uso das redes”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 3, 2025
Confira ? pic.twitter.com/XG31bb4izW
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia a eleição presidencial para Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026 levando em consideração os votos do estado de Minas Gerais. Segundo sondagem publicada pela Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (2), no entanto, o gestor petista lidera cenários contra a esposa do ex-presidente Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), que são ventilados como possíveis candidatos.
No levantamento, Bolsonaro lidera no cenário estimulado (quando são apresentados os nomes) com 33,3% das intenções de voto. Lula aparece em segundo lugar nas pesquisas, com 28,6%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ocupou a terceira posição, chegando aos 16,1%.
Em um cenário sem o ex-presidente, Lula aparece liderando as intenções de voto, chegando em 29,2%. Zema sobe para a segunda colocação, sendo escolhido por 23,5% dos ouvidos pela pesquisa. Michelle Bolsonaro ocupou o terceiro lugar, com 19,7%.
Agora, colocando Tarcísio como um dos candidatos à presidência da República, Lula permanece na liderança das intenções de voto, somando 29,3%. Zema segue na vice-liderança, subindo para 26.6%. O governador de São Paulo ficou na terceira colocação, com 14,6%.
Em um último cenário, com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), Zema assumiu a liderança entre os presidenciáveis, chegando em 32,8%. Lula aparece como segundo colocado, com 28,5%. Ciro Gomes (PDT) figura em terceiro lugar (8,4%), enquanto Ratinho Jr. ficou na quarta posição (6,3%).
Para a pesquisa, foram ouvidos 1660 eleitores em 70 municípios de Minas Gerais. As entrevistas foram feitas de maneira presencial entre os dias 26 e 30 de março de 2025. A confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
O deputado estadual e presidente do diretório do Solidariedade na Bahia, Luciano Araújo, confirmou a filiação de seu colega de parlamento, Raimundinho da JR (PL), na próxima janela partidária, no início do ano que vem. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, ele também afirmou que Raimundinho já é pré-candidato a deputado federal pelo Solidariedade nas eleições de 2026.
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“O deputado Raimundinho é uma figura amiga e tenha a certeza que ele tem confirmado isso, não só para mim, mas até para a imprensa ele já confirmou, que virá para o Solidariedade. Claro que ele tem que seguir as regras eleitorais, as leis eleitorais e aguardar esta oportunidade da janela eleitoral. Com certeza Raimundinho será um filiado do Solidariedade e é um pré-candidato a deputado federal do nosso partido”, disse Luciano Araújo.
O presidente do Solidariedade-BA também apontou que o partido tem sido buscado por potenciais candidatos para filiações. Contudo, ele destacou que os interessados também tem aguardado definições em relação à formação de uma possível federação ou fusão do Solidariedade nas eleições de 2026.
“Até eu me surpreendo com a procura em que nós estamos sendo procurados. O problema é que as pessoas e os candidatos, claro, estão aguardando esse momento de definição em relação à federação, em relação à fusão. Então, eu acho nem nós, nem partido nenhum, não teremos nenhuma definição até isso acontecer”, disse Araújo.
Confira o trecho:
Eleito pela primeira vez como vereador de Salvador, Randerson Leal (Podemos) já pode buscar se aventurar em patamares mais altos nas eleições de 2026. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o edil encaminha sua candidatura à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no próximo pleito. Randerson já ocupava o cargo de vereador na Câmara Municipal de Salvador (CMS), após assumir o mandato por suplência, com a licença de Henrique Carballal. Em 2024, foi eleito para a própria cadeira.
A movimentação pode acarretar uma “dobradinha” entre pai e filho, visto que o genitor do vereador, o deputado estadual Roberto Carlos (PV), estaria com conversas avançadas para sair se candidatar à Câmara dos Deputados. O parlamentar, inclusive, pode vir a se filiar ao Partido dos Trabalhadores para facilitar sua eleição.
Apesar da possível mudança partidária de Roberto Carlos, conforme uma fonte do BN, Randerson não deve seguir o mesmo caminho do pai, ficando no Podemos. O vereador também deve ganhar o reforço do prefeito de Juazeiro, Andrei da Caixa (MDB), município onde nasceu e em que seu pai possui forte influência política.
Segundo pessoas ligadas ao prefeito, o gestor possui interesse em fazer um deputado federal, com Roberto Carlos, e um estadual, com Randerson Leal, ligados a sua gestão em Juazeiro.
Em 2022, o deputado estadual recebeu 13.671 votos no município, sendo menos da metade do mais votado, Jordávio Ramos (PSDB), que é filho da prefeita da época, Suzana Ramos (PSDB). Roberto Carlos e Randerson Leal apostam que com o apoio do executivo da 5ª maior cidade do estado, além da parceria com mais prefeitos do interior, deve fortalecer a candidatura de dobradinha entre pai e filho.
Contudo, vale ressaltar que, conforme outra fonte da reportagem, apesar do avanço das conversas para Randerson ser candidato em 2026, a disputa ainda não é uma certeza, faltando os últimos ajustes com o Podemos. Segundo essa fonte - atualmente -, a candidatura do vereador à AL-BA "está 70% certa".
Nas eleições do ano passado, Randerson foi eleito com 7.534 votos. Antes disso, ele foi candidato à CMS em outras duas oportunidades, pelo PDT.
As eleições de 2026 já movimentam a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com os deputados estaduais se dividindo entre a busca pela reeleição a disputa por uma cadeira em Brasília. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a mudança para a capital federal entrou no páreo do deputado estadual Roberto Carlos (PV), um dos mais antigos da AL-BA, com seis mandatos consecutivos.
Conforme relatos de pessoas próximas ao parlamentar, Roberto Carlos já estaria “fazendo as contas” junto com a sua equipe para poder lançar sua candidatura a deputado federal nas eleições do próximo ano. Inclusive, sua permanência no PV não é totalmente garantida, podendo migrar para outro partido da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O verde ainda conta com um ganho para o pleito deste ano, com o seu filho, o vereador de Salvador, Randerson Leal (Podemos), sendo eleito na eleição do ano passado. O edil é, estrategicamente, visto como um puxador de votos para o seu pai na capital baiana, o que deve incrementar “as contas” do deputado estadual para o pleito de 2026.
Roberto Carlos teria conversas com o Podemos, contudo, a possível ida do deputado federal Bacelar (PV) para a legenda deve dificultar as tratativas. Com a chegada do congressista, o parlamentar da AL-BA vê mais dificuldade em conseguir se eleger diante da possibilidade remota da legenda conseguir três cadeiras. Atualmente, o único representante do Podemos é Raimundo Costa.
Com a meta de, no mínimo, alcançar 95 mil votos, Roberto Carlos também não descartaria se filiar ao PT. Uma fonte indicou ao Bahia Notícias que a possível renovação da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) pode o aproximar dos petistas, visando chegar a “meta” dos 95 mil votos. Uma conversa com Jerônimo deve ocorrer para debater o futuro do deputado.
O PSB também estaria no radar, mas é visto como um movimento mais difícil, dependendo mais de um possível fim da Federação Brasil da Esperança. Atualmente o partido possui apenas Lídice da Mata exercendo o mandato.
TRIBUNAL DE CONTAS
O futuro de Roberto Carlos também pode ser distante dos holofotes da política eleitoral. Na semana passada, em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, o deputado estadual revelou o sonho de deixar o cargo legislativo e ocupar uma cadeira vitalícia no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na conversa, ele contou que deve concorrer pela vaga em aberto desde setembro do ano passado, com a morte do ex-conselheiro Pedro Lino.
“Olha, eu não posso dizer a você que eu não gosto da política. Eu faço política todo o dia, faço política esportiva, faço política partidária, faço política familiar e estou sempre fazendo política. Mas é claro que você, depois de oito mandatos, você experimentar outra função, especialmente no TCM e no TCE, é muito bom. Muita gente sonha em ser conselheiro do TCM e TCE, e eu também”, afirmou.
O Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT Bahia) realizou, neste domingo (16), o 4º Encontro Territorial do Semiárido Nordeste II, na cidade de Banzaê. O evento faz parte de uma série de encontros que percorrerão os 27 Territórios de Identidade do estado até maio, com o objetivo de fortalecer a legenda, preparar o partido para o Processo de Eleição Direta (PED) e planejar estratégias para as eleições de 2026.
O encontro teve como foco principal a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), além da ampliação das bancadas de deputados estaduais e federais. Segundo o presidente do PT Bahia, Éden Valadares, a iniciativa visa organizar a base partidária, promover debates e fortalecer a democracia interna.
“Estamos percorrendo os 27 Territórios de Identidade do estado, dialogando com os movimentos sociais, organizando nossa base para o PED e fortalecendo o PT. Tudo isso com o olhar voltado para 2026, para a reeleição do presidente Lula e do governador Jerônimo, além da ampliação das nossas bancadas. Esse trabalho começa agora, com planejamento, organização e muito debate”, afirmou Valadares.
Glauco Chalegre, vice-presidente do PT Estadual, destacou a importância do processo de escuta e diálogo para a construção de um partido mais democrático e fortalecido. “Estamos aqui em Banzaê, no nosso quarto Encontro Territorial, com as bênçãos da chuva. Já passamos por Itacaré, Ubatã e Paulo Afonso. Esse processo de escuta é a forma de fazer política do PT, reunindo bases e lideranças para construir um partido forte, guiado por sua militância”, ressaltou.
Segundo o PT, a iniciativa reforça o compromisso do partido com a mobilização popular e a organização interna.
Sonhando com sua chegada a Brasília, o vereador Sílvio Humberto (PSB) estaria articulando a sua candidatura para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o edil já teria conversado com pessoas próximas revelando o desejo de disputar uma cadeira no legislativo federal no pleito do ano que vem e já teria conversado com a presidente estadual do PSB, a deputada Lídice da Mata.
De acordo com uma fonte próxima ao vereador, Sílvio teria reconhecido que a movimentação seria “ousada”, visto que chegou a ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 e não conseguiu se eleger após receber um pouco mais de 19 mil votos, ficando na quarta suplência da legenda. O socialista, no entanto, avalia que “não tem o que perder”, visto que possui a garantia de seu mandato na Câmara Municipal de Salvador (CMS) até 2029.
Segundo uma outra fonte, em conversas particulares, Sílvio Humberto também teria reforçado o desejo de ter mais candidaturas de pessoas negras para cargos de protagonismo nacional. “Ele sabe que a eleição é difícil, ousada. Mas é uma questão também de marcar espaço”, contou.
A possível candidatura de Sílvio Humberto em 2026 abriria espaço para o primeiro suplente, Rodrigo Hita (PSB), assumir a cadeira na CMS. É uma movimentação comum que vereadores de Salvador se licenciem do cargo para poder concentrar as atenções na campanha eleitoral.
O nome de Sílvio para a Câmara Federal pode agradar Lídice da Mata também pela possibilidade de ver seu “sobrinho”, Rodrigo Hita, assumindo o mandato. No final do mês passado, ele foi realocado à presidência da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), que é vinculada ao PSB.
Inclusive, em reportagem publicada pelo Bahia Notícias em janeiro deste ano, Hita teria ensaiado realizar uma “manobra” para exercer o mandato de vereador na Câmara de Salvador, mas Sílvio Humberto não aceitou renunciar a seu espaço no legislativo municipal.
Além disso, mesmo com a chance considerada remota de obter êxito nas urnas, Sílvio Humberto é visto como um “bom puxador de votos”. O que poderia colaborar para que o PSB conseguisse formar uma bancada com dois deputados federais a partir do ano que vem.
Em 2024, Sílvio Humberto foi reeleito vereador de Salvador sendo o menos votado entre os edis que obtiveram êxito na eleição, recebendo 6.904 votos no pleito municipal.
O deputado federal Diego Coronel (PSD) negou qualquer tratativa sobre uma possível oferta da vice-governadoria em uma eventual composição da chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT) para 2026. Em entrevista realizada após a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia nesta segunda-feira (3), o parlamentar destacou que as recentes conversas com o senador Jaques Wagner (PT) envolveram outros temas, como a disputa AL-BA.
“Não procede essa informação. Nenhum convite foi feito. Estávamos conversando com o senador Jaques Wagner, que é um grande amigo nosso e do senador Angelo Coronel, além do senador Otto Alencar. Tratamos de diversos assuntos, e um deles foi a eleição da AL-BA, para que tudo ocorresse da melhor forma possível, com consenso e respeito entre as bancadas”, afirmou Diego.
O deputado celebrou o desfecho da eleição da Mesa Diretora da AL-BA, destacando que o processo transcorreu com tranquilidade, com a reeleição de Adolfo Menezes (PSD), que recebeu 61 dos 62 votos possíveis.
“Hoje podemos comemorar mais uma vitória de Adolfo Menezes na presidência e Ivana Bastos na vice, garantindo que os demais partidos fossem contemplados nas demais vagas”, ressaltou.
Questionado pelo Bahia Notícias sobre a possível retirada do nome de Angelo Coronel (PSD) na chapa do governo ao Senado em 2026, Diego afirmou que as definições sobre o tema se darão no momento certo e que irá ocorrer uma reunião para definir a melhor composição possível. O nome de Coronel vem sendo “ameaçado” após investidas do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), em se candidatar para o cargo, formando uma chapa “puro-sangue” com Jaques Wagner (PT).
“A gente vai tratar de 2026 politicamente em 2026. Ainda temos um ano inteiro de muito trabalho pela frente, tanto na Câmara Federal quanto no apoio ao governo Jerônimo e ao governo Lula. No momento certo, como sempre diz nosso presidente Otto Alencar, em março de 2026, vamos sentar, reunir o partido e o governo, e definir qual a melhor chapa para enfrentar a eleição”, afirmou.
A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, avaliou a possibilidade da composição de chapa ao Senado em 2026 contar com dois ex-governadores, com o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A parlamentar, que também é ex-senadora, afirmou que a formação “puro-sangue” do PT é a “mais forte” entre as possibilidades.
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No entanto, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (27), Lídice também defendeu que o “segundo nome” na chapa, deveria contar com uma presença feminina. Questionada sobre a composição com Rui e Wagner, ela ressaltou que “falta uma mulher” para integrar a disputa ao Senado e disse que a representação feminina é uma das pautas de seu mandato.
“É impossível dizer que uma chapa com Wagner e Rui é fraca. Não posso dizer uma coisa dessa. Pelo contrário, eu acho que é a mais forte chapa que vamos poder ter. Talvez seja necessário passar por isso para ter uma maior representação de mulheres e negros em uma próxima oportunidade. Mas falta uma mulher”, defendeu Lídice.
Confira o trecho da entrevista:
Já é fato que o deputado estadual Raimundinho da JR está de malas prontas para deixar o Partido Liberal após insatisfações na legenda, principalmente, com o presidente estadual, João Roma. O líder da executiva do Solidariedade na Bahia, o deputado estadual Luciano Araújo, já declarou interesse em filiar seu colega de Assembleia (AL-BA), mas a história ganhou novos capítulos depois do Avante entrar na disputa pela filiação de Raimundinho.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o presidente estadual da legenda, o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, realizou o convite para Raimundinho da JR e garantiu sua candidatura à Câmara dos Deputados em 2026, algo que parlamentar da AL-BA já assumiu publicamente que possui o desejo.
O Avante conta com seu desempenho nas eleições municipais de 2024, sendo o segundo partido com mais prefeituras conquistadas no pleito, obtendo êxito em 60 cidades baianas, o que representa 44% das prefeituras. Com isso, o Avante baiano deve ganhar uma “atenção especial” da executiva nacional nas candidaturas da legenda nas eleições de 2026.
Todavia, Luciano Araújo lançou sua “última cartada” para seduzir Raimundinho e levá-lo, enfim, ao Solidariedade. A reportagem recebeu informações que o presidente estadual do partido abriria mão de ser candidato a deputado federal em 2026 para poder lançar o nome de Raimundinho ao cargo.
Agora, com as duas propostas na mão, o parlamentar que atualmente está no PL estaria “fazendo as contas” para tomar sua decisão.
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Um peso favorável ao Avante seria, possivelmente, um orçamento mais robusto e o apoio de um número maior de prefeituras. Contudo, um “receio” de dividir votos com o Ronaldo Carletto, que deve ser candidato à Câmara, pode influenciar a decisão de Raimundinho.
Em contrapartida, no Solidariedade, JR teria “caminho livre” para sua candidatura a deputado federal após a garantia de Luciano Araújo. Sem a divisão de holofotes, o parlamentar teria seu nome dado como “prioridade” dentro da legenda, o que também pode colaborar para a filiação de Raimundinho.
Em 2018, Araújo chegou a lançar sua candidatura à Câmara, mas o partido não chegou a eleger nenhum deputado federal. Na oportunidade, ele registrou 37.732 votos. No caso de Carletto, em 2022, ele foi candidato para a 1ª suplência de Cacá Leão (PP) no Senado e não conseguiu vencer a disputa. Vale lembrar que, na época, Ronaldo era filiado ao Progressistas e se filiou ao Avante em maio de 2023.
Este ano, Raimundinho foi candidato a prefeito no município de Dias D’Ávila, recebendo mais de 10 mil votos, perdendo para o reeleito Alberto Castro (PSDB). Em 2022, quando se elegeu na AL-BA, Raimundinho obteve 35.188 votos.
O diretório do Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA) defendeu o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT) como candidato à reeleição nas eleições de 2024. Em Resolução produzida após reunião realizada nesta sexta-feira (13), a legenda afirma que a recondução de Jerônimo para o cargo é a “representação dos valores e compromissos históricos” defendidos pela sigla.
“É a representação dos valores e compromissos históricos do PT com o povo baiano, pois carrega simbolismos profundos e, ao mesmo tempo, reflete a necessidade de corrigir rumos para um caminho que fortaleça o PT e promova mais justiça social e desenvolvimento para o Estado. Nossos governos precisam priorizar as políticas públicas que dialoguem diretamente com as mais urgentes necessidades do nosso povo""
Em nota enviada a imprensa, no entanto, não há um posicionamento em relação à montagem da chapa ao Senado, que vem despertando tensões sobre uma possível candidatura do ex-governador e atual ministro da Casa Civil do governo federal, Rui Costa (PT). No comunicado, também não foi citado a defesa da possível reeleição do senador Jaques Wagner (PT), apesar do presidente estadual do PT, Éden Valadares, já ter defendido publicamente a permanência de Wagner.
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A resolução apresentada pelo diretório também comenta sobre o atual cenário de polarização política na Bahia, dividida entre o grupo de Jerônimo e do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União). O documento diz que é preciso estreitar a capacidade de diálogo dos petistas e criar mais unidade com a base militante e, a partir dela, com a população baiana.
“Acertaremos mais se entendermos que a construção da nossa luta política nas comunidades, nos mandatos populares, no partido e nos governos não serão feitas apenas com os instrumentos, com a estética ou as formas que tradicionalmente construímos o PT nesses 44, quase 45 anos. Nossos governos precisam priorizar as políticas públicas que dialoguem diretamente com as mais urgentes necessidades do nosso povo", diz o documento.
O vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, avaliou a situação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), após decisão que o tornou inelegível por 8 anos por abuso de poder durante as eleições de 2024. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (12), Neto reforçou que Caiado é pré-candidato à presidência em 2026 e afirmou que a decisão sobre sua inelegibilidade foi tomada por razões “políticas”.
“A gente tem certeza que foi uma decisão política e que vai ser facilmente revertida no Tribunal Superior Eleitoral. Ontem, inclusive, estive com ele em Brasília e está muito tranquilo. O União Brasil enxerga isso como um reconhecimento indireto do potencial de crescimento que Caiado tem. A gente está muito confiante na reversão desse quadro e Caiado é o pré-candidato a presidente do nosso partido”, disse Neto.
O ex-prefeito também falou sobre o cenário das eleições de 2026 para o governo do estado. Na oportunidade, Neto também comentou sobre as pesquisas de avaliação da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e disse que seria “estimulado” a se candidatar se houver possibilidade de “mudança na Bahia”, mas adiantou que o tema só será tratado no momento oportuno.
“Olha o que pode me estimular ser candidato é perceber que há um projeto maior, que há uma possibilidade de, em 26 a gente construir pela vontade do povo baiano, um horizonte de mudanças para o nosso estado. Mas isso vai ser tratado na hora certa. Nesse momento eu não sou candidato para absolutamente nada. Eu vou construir com o meu grupo 2025 vai ser mano de agenda cheia, de muitas atividades, para o União Brasil em Salvador e no interior vai ser um ano de organização e planejamento do nosso trabalho. Repito candidatura é só mais para frente”, disse Neto.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo, confirmou estar se aproximando do PSDB, onde surgiu politicamente, e pretende ser candidato ao Senado em 2026. Em conversa com o Bahia Notícias, ele indicou ainda não ter dialogado com o Republicanos, partido pelo qual se candidatou a deputado federal na última eleição, mas não escondeu a vontade de mudar.
"Eu quero ser candidato ao Senado. E vou buscar um partido que garanta a minha candidatura, claro que se eu conseguir chegar a um percentual competitivo", admitiu Nilo.
Com passagens por PSDB, PSB, PDT, PSL e Republicanos, Nilo atualmente é assessor especial na prefeitura de Salvador, aliado ao grupo político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Depois da frustrada a tentativa de se manter na Câmara dos Deputados em 2022, o ex-parlamentar garante que não vai abandonar a política.
"Eu quero ser senador e vou trabalhar para isso", reforçou.
Quem trabalha com política já ouviu diversas vezes que a “eleição municipal é termômetro para a federal, e vice-versa”. Pensando nisso, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pretende aproveitar o cenário positivo nas eleições em Salvador para lançar o nome de Kleber Rosa, que foi candidato do partido à prefeitura na capital baiana, na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.
A possibilidade já é discutida internamente no partido, que avalia que a legenda pode, enfim, conquistar seu espaço na bancada baiana de deputados federais. Segundo membros do partido, a tendência é de que Kleber busque fortalecer mais seu votos em Salvador, mas também buscar dialogar com a população do interior do estado, onde o psolista deve encontrar mais dificuldade.
Kleber Rosa bateu o recorde de candidato do PSOL mais votado na disputa pela prefeitura de Salvador. O então candidato ocupou a segunda posição na eleição, desbancando o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), e somou 138.610 votos, representando 10,43% da votação válida no eleitorado soteropolitano. O recorde era de Hilton Coelho em 2008, que chegou aos 51.196 votos.
Após o resultado histórico na disputa em Salvador, o cenário para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) também é positivo. Os psolistas almejam a ampliação da bancada, indo para dois parlamentares. Despontam como os favoritos para ocupar os postos o deputado estadual Hilton Coelho e o vereador de Feira de Santana, Jhonatas Monteiro, que não conseguiu renovar seu mandato apesar de ser o candidato mais votado na cidade.
Foi levantada a possibilidade de Hilton disputar uma cadeira em Brasília, contudo, a situação não estaria nas preferências do deputado. Segundo uma liderança do partido, o nome de Hilton na eleição da AL-BA pode colaborar para a “nova meta” do PSOL em eleger dois deputados para a Casa Legislativa baiana.
Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia, cargo que ocupa há 2 anos. Em 2022, ele foi candidato ao governo do estado, também pelo PSOL, e ocupou a 4ª colocação com 48.239 votos na disputa eleitoral.
Passada a eleição municipal de 2024, o Podemos na Bahia deve passar algumas alterações e incrementos nos quadros partidários. Atualmente sob o comando do deputado federal Raimundo Costa, a legenda teve como saldo das urnas 189 vereadores, 22 vice-prefeitos e 6 prefeitos, com destaque para os gestores de Almadina, Andorinha, Nilo Peçanha, Santa Brígida, São José da Vitória e Varzedo.
A primeira mudança deve ocorrer na presidência estadual do partido, que segue sendo debatida. Um acordo prévio também deve alterar o comando, passando a gestão para o superintendente da Defesa Civil do Estado Heber Santana. O acordo foi costurado quando da fusão entre o PSC e o Podemos, com a repartição em dois biênios.
Além disso, outra “mudança” seria o retorno do deputado federal Bacelar (PV) ao Podemos. A volta estaria “encaminhada”, com o aval das principais lideranças no estado. Inclusive, com a parceria feita com o Heber, que já indicou que o retorno “dependeria apenas de Bacelar”. “Estamos de portas abertas”, indicou Heber. O caminho aberto também faz parte de um “encontro de contas” através do diretório municipal de Salvador. Atualmente, o filho de Bacelar, o vereador eleito da capital João Cláudio Bacelar, ocupa o posto de presidente.
O movimento foi uma “prévia” da retomada da relação, já que o próprio Bacelar tem uma relação positiva com a presidente nacional do partido, a também deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Em Salvador o partido deve seguir um perfil mais “independente”, não se vinculando diretamente à bancada de oposição ao prefeito reeleito Bruno Reis (União).
Bacelar deixou o partido pouco antes das eleições de 2022, quando, durante o período pré-eleitoral, o então ex-ministro da Justiça da gestão Jair Messias Bolsonaro (PL) negociava a filiação à legenda para disputar a presidência da República. Com isso, por conta da ligação de Bacelar com a gestão petista na Bahia e em Brasília, a saída do partido foi inevitável. Com isso, Bacelar foi acomodado no PV, conseguindo renovar seu mandato na Câmara Federal.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou sobre a possibilidade de ser candidato à reeleição durante as eleições de 2026 e afirmou que, apesar de estar focado no pleito municipal deste ano, o “direito” da candidatura “existe”. Em entrevista para a centésima edição do Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (12), o chefe do executivo também abriu a possibilidade de não ser o candidato caso haja um entendimento de que seu mandato não está atendendo as expectativas.
“Quando o Rui foi indicado pelo grupo e Wagner abençoou, o Rui naturalmente ficou dois mandatos. Estou trabalhando nesse sentido, o direito existe, dois mandatos. Se o grupo entender ‘não tá bem’, eu vou ser o primeiro a dizer: ‘Olhe, não tô bem, toca aqui a vida’. Não vou ficar prejudicando o time nosso. Então, teoricamente, e como não é hora ainda, posso dizer que o estabelecido contratual na política é fazer a disputa para mais um mandato, vai chegar a hora que vamos decidir isso, mas, por enquanto, estou muito com o olho no dia 6 de outubro”, disse Jerônimo.
Em maio, durante evento do Avante, o senador e ex-governador Jaques Wagner (PT), deu uma declaração na qual afirmou que Jerônimo “seguramente” deve ser candidato à reeleição durante o pleito de 2026. Na oportunidade, Wagner também declarou que deve ser o nome do PT para disputar novamente uma cadeira no Senado (relembre aqui).
Indicado para comandar a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o vereador Henrique Carballal movimentou os bastidores do PDT no ano passado, quando participou da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia enquanto seu partido apoiava o então candidato ACM Neto (União). Contudo, apesar de ruídos dentro da legenda, Carballal deve permanecer no PDT por interesse nas eleições de 2026.
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De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, as conversas para uma possível saída do vereador dos quadros do partido esfriaram, principalmente, após os diálogos do PDT com o PSB se afunilarem para a formação da federação. Segundo articuladores, Carballal teria interesse na permanência para fortalecer seu “capital político” e lançar sua candidatura a um cargo no legislativo em 2026.
“Se a federação se formalizar, por que ele [Carballal] sairia? O PDT teria que se enquadrar ao governo estadual. Se a federação sair em 2026 ele sai para deputado”, indicou uma das lideranças do PDT.
No dia 28 de março, em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3 Carballal indicou que não seria candidato à reeleição em 2024, caso fosse nomeado a um cargo na gestão estadual. Na oportunidade, o agora presidente da CBPM afirmou que apoiaria o nome do ex-vereador Moisés Rocha (PT) para o substituir na Câmara Municipal.
“Se eu for para o governo, não vou ser candidato a vereador. É bem provável, que meu candidato seria Moisés Rocha, ele preferiu me apoiar na última eleição e não ser candidato, então essa gentileza seria devolvida. O retorno dele para a política seria fundamental”, disse Carballal antes de assumir a CBPM.
DESGASTE NO PDT
Dentro do PDT, a participação de Carballal gerou desgaste após ser um dos coordenadores da campanha de Jerônimo, indo na contramão do partido, que apoiou ACM Neto. A relação já não estava em seu melhor momento, pois o vereador também compõe a base de oposição ao prefeito Bruno Reis (União) na Câmara Municipal de Salvador (CMS), sendo que a legenda possui quadros no governo, como, por exemplo, a vice-prefeita e secretária de Saúde, Ana Paula Matos.
O desgaste foi tanto que, o agora o deputado estadual, Emerson Penalva (PDT), chegou a pedir a expulsão de Carballal dos quadros do partido em novembro do ano passado. Segundo Penalva, o seu correligionário não seguiu as orientações da sigla durante o período eleitoral e, também, não estava votando junto com a bancada na Câmara Municipal de Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.