Raíssa Soares comenta permanência no PL e defende anistia a presos do 8 de Janeiro
Por Ana Clara Pires / Leonardo Almeida
A ex-candidata ao Senado e pré-candidata a deputada federal Raíssa Soares (PL) comentou sobre sua permanência no PL após rumores de que poderia deixar o partido após embates com o presidente da legenda na Bahia, João Roma. Ao Bahia Notícias, durante o ato “Reaja Brasil”, realizado no Farol da Barra neste domingo (7), ela afirmou que sua trajetória política está vinculada ao ex-presidente Bolsonaro (PL), sendo fator decisivo para sua manutenção na sigla.
“Na minha história política eu devo ao presidente Bolsonaro, que foi ele que me chamou para a política. Aonde eu tive um milhão de votos, eu tenho esse legado de votos. Essas pessoas eu decidi manter na mesma legenda para que eu pudesse caminhar agora como pré-candidata a deputada federal”, declarou.
Questionada sobre o julgamento do ex-presidente, Raíssa destacou que a expectativa do partido é pela anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro. Segundo ela, a mobilização popular pode influenciar autoridades políticas.
“O Valdemar Costa Neto deu um pronunciamento recente sempre dizendo que até o último fio de esperança nós vamos lutar pela anistia, porque o movimento popular assusta as autoridades. Quando as pessoas estão na rua, os parlamentares que querem eleição percebem que o clamor popular é pela anistia. Isso vai pesar muito”, disse.