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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"
O prefeito Bruno Reis rebateu, nesta quinta-feira (16), críticas que recebe de opositores políticos e nas redes sociais em relação a falta de árvores e a projetos de viadutos na cidade. Reis participou nesta manhã da abertura do 2º Congresso de Direito e Sustentabilidade, que acontece até esta sexta-feira (17) no Hotel Wish da Bahia.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

corrupcao

Prefeito é eleito novamente um mês após ser cassado por compra de votos no Rio Grande do Sul
Foto:Divulgação/Prefeitura de São Francisco de Assis

Uma cidade do interior do Rio Grande do Sul elegeu novamente um prefeito que havia sido cassado cerca de um mês antes por compra de votos. Além do prefeito, o vice-prefeito e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade foram cassados.

 

De acordo com o UOL, eleições suplementares foram realizadas neste domingo (28) no município de São Francisco de Assis, a 434 km de Porto Alegre. A cidade de cerca de 18 mil habitantes elegeu novamente Paulo Renato Cortelini (MDB), que havia sido julgado pelo TSE por compra de votos há pouco mais de um mês.

 

Em março deste ano, o prefeito foi cassado, junto ao vice-prefeito e ao presidente da Câmara. O mandato de Cortelini havia começado em 2020 e após julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi cassado em caráter definitivo no dia 7 do mês passado.

 

Em menos de um mês, a cidade teve três prefeitos interinos diferentes. Como também foram cassados o vice-prefeito e o presidente da Câmara, o vice-presidente da Casa legislativa, Franklin Buiú Pereira (PDT), foi empossado interinamente. 

 

Após novas eleições na Câmara, o vereador Miguel Lamberty (MDB) substituiu Pereira, mas renunciou para poder concorrer a prefeito nas eleições de outubro. Desde então, o presidente da Câmara passou a ser o vereador Ancelmo Olin (PDT).

 

Apesar de ter sido cassado, Cortelini não foi considerado inelegível pelo TSE. Os ministros decidiram que, ao contrário do vice, Jeremias Oliveira (PDT), e do presidente da Câmara, Vasco Carvalho (MDB), não havia comprovação da participação de Cortelini nos ilícitos eleitorais.

 

O vice-prefeito e o presidente da Câmara foram condenados por doação de combustível e cestas básicas em troca de votos durante a campanha de 2020. O novo mandato de Cortelini dura até o final deste ano, uma vez que a cidade irá escolher novos prefeito e vereadores durante as eleições municipais de 6 de outubro deste ano.

Corregedoria do CNJ avalia intervenção no TJ-BA após acordo da PGR na Faroeste, diz Veja
Foto: CNJ

Vestígios do esquema de corrupção identificado pela Operação Faroeste ainda parecem persistir no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). De acordo com a revista Veja, investigação da Corregedoria Nacional de Justiça, ligada ao Conselho Nacional Justiça (CNJ), e da Polícia Federal (PF) revelam um “quadro institucionalizado de corrupção” ainda vigente no judiciário baiano. 

 

Com este cenário, que teria sido constatado durante correição feita no TJ-BA de 8 a 12 de abril, a Corregedoria do CNJ avalia a possibilidade de intervenção na Corte. 

 

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Nas provas reunidas pela Polícia Federal, de acordo com a publicação, a Corregedoria do CNJ também acendeu um sinal de alerta quanto às dezenas de desembargadores que se deram por impedidos em diferentes procedimentos que deveriam acabar com os esquemas de corrupção. 

 

À Veja, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, afirmou haver “notícias de que o esquema continua em vigor” e que o judiciário baiano possui “muitas denúncias de morosidade”. Por isso, a Corregedoria Nacional de Justiça estaria “pensando em alguma forma de intervenção”.  

 

A força-tarefa deflagrada em 2019, que desmontou o esquema de venda de sentenças envolvendo disputas de terras no oeste da Bahia, resultou na prisão de desembargadores, juízes, advogados e empresários. Entre eles está o fazendeiro Walter Horita, que fechou acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR) confessando ter comprado decisões de magistrados baianos. Com o acordo, que está sob sigilo, o Grupo Horita se comprometeu ao pagamento de R$ 30 milhões

 

Documento assinado pela PGR, ao qual a revista teve acesso, aponta que o esquema envolvia o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA).

Vereador é alvo de investigações por esquema de “rachadinha” em Santa Catarina
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um vereador está sendo investigado em Joinville-SC por suposto envolvimento em esquema de rachadinhas. Ao todo, 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, inclusive na Câmara de Vereadores da cidade.

 

Ednaldo José Marcos, conhecido como Nado recebeu 2.287 votos na eleição de 2020 e ficou na primeira suplência. Após decisão do TRE, em agosto de 2021, ele assumiu o lugar de Osmar Vicente, que foi cassado porque seu partido registrou mulheres apenas para cumprir a exigência legal. 

 

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), um esquema ilícito voltado ao recolhimento de parte das remunerações dos assessores do vereador foi implantado. O objetivo era gerar enriquecimento e vantagens políticas tanto em prol do legislador investigado quanto de seus aliados.

 

De acordo com o portal NSC Total, os 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Joinville e Palhoça, nas residências dos investigados e na Câmara de Vereadores da cidade do Norte Catarinense. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos, especialmente celulares e documentos relacionados aos fatos sob apuração.

 

A operação Backbone, “espinha dorsal” em tradução livre, foi deflagrada pela 3ª Delegacia de Polícia Especializada no Combate a Corrupção (Decor). Participaram das operações cerca de 80 policiais civis de diversas divisões de cidades catarinenses, bem como peritos da Polícia Científica e membros da Comissão de Prerrogativas da OAB

 

Em nota, a câmara informou que a operação está sendo realizada em um único gabinete de vereador e não tem nenhuma ligação com a estrutura do Poder Legislativo como um todo.

 

Esta é a segunda vez esta semana que políticos de Santa Catarina se tornam alvos de investigações da Polícia. Nesta terça-feira (16), o prefeito e dois vereadores da cidade de Urussanga, no interior do estado, foram presos sob suspeita de formação de quadrilha.

Brasil cai dez posições em ranking que mede percepção sobre corrupção e relatório critica governos Lula e Bolsonaro
Foto: Divulgação Polícia Federal

No ano de 2023, o Brasil perdeu dois pontos no Índice de Percepção da Corrupção em relação a 2022 e caiu 10 posições, terminando na 104ª colocação. Foi o que constatou a ONG Transparência Internacional, que desde 1995 elabora o principal indicador sobre corrupção no mundo ao avaliar 180 países e territórios. 

 

Para a montagem do Índice de Percepção da Corrupção, a ONG Transparência Internacional atribui notas em uma escala entre 0 e 100 para cada país ou território. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.

 

Os 36 pontos alcançados pelo Brasil em 2023 representam um desempenho ruim que coloca o Brasil abaixo da média global (43 pontos), da média regional para Américas (43 pontos), da média dos BRICS (40 pontos) e ainda mais distante da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos).

 

Entre os países das Américas, o Brasil ficou atrás, por exemplo, de Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37 pontos). Os 36 pontos verificados no Índice em 2023 é a segunda pior pontuação recebida pelo Brasil desde que o ranking foi criado. Nos anos de 2018 e 2019 o país recebeu apenas 35 pontos.

 

Os países com a maior pontuação no ranking são Dinamarca (90 pontos), Finlândia (87 pontos), Nova Zelândia (85 pontos), Noruega (84 pontos) e Cingapura (83 pontos). Os países com a menor pontuação são o Iêmen (16 pontos), a Venezuela (13 pontos), a Síria (13 pontos), o Sudão do Sul (13 pontos) e a Somália (11 pontos).

 

Neste primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a posição do Brasil no ranking da corrupção caiu em relação ao governo anterior, principalmente por ter herdado da gestão Bolsonaro o desmonte de marcos legais e institucionais anticorrupção. Segundo a Transparência Internacional, o governo Lula vem falhando na reconstrução dos mecanismos de controle da corrupção e, junto deles, do sistema de freios e contrapesos democráticos.

 

“Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a lição de como, em poucos anos, podem ser destruídos os marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir, e o primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência deixa a lição de como é (e ainda será) desafiadora a reconstrução”, afirma a ONG no documento.

 

De acordo com a Transparência Internacional, os últimos anos mostraram que a capacidade do Brasil de combater à corrupção e os crimes dos poderosos “se mantém em um equilíbrio muito frágil, que pode ser desconstruído em poucos anos”. A ONG afirma no relatório que a queda da nota do Brasil revela que a reconstrução dos pilares do combate à corrupção leva tempo, “e requer compromissos verdadeiramente democráticos, participativos e inclusivos com a integridade e com a Justiça. Algo que raramente interessa à classe política e às elites que acumulam poder”.   

 

O organismo internacional afirma que o combate à corrupção nos países deve ser construído sob três pilares de um sistema de controles: o judicial, o político e o social. Pilares esses que, segundo o relatório, o governo do presidente Jair Bolsonaro se esforçou para atacar.

 

“Se tratava de um governo dedicado intensamente à neutralização de cada um desses pilares, seja para blindar sua família de investigações de esquemas de corrupção fartamente comprovados, seja para evitar um processo de impeachment por seus incontáveis crimes de responsabilidade e ataques à democracia”, disse a Transparência Internacional sobre o governo Bolsonaro.

 

Com relação ao governo Lula, o relatório critica, por exemplo, a flexibilização da Lei das Estatais e seus efeitos na Petrobras.

 

“Já há sinais de piora nos termos atuais de barganha entre governo federal e Congresso, com a reintrodução de outra grande moeda de troca política: o loteamento das estatais”, diz a ONG. “Os efeitos já começaram a ser sentidos na principal empresa brasileira e foco de macro esquemas de corrupção, a Petrobras, com afrouxamento de regras de blindagem política no estatuto da companhia e nomeações de gestores atropelando vetos do departamento de compliance, inclusive indivíduos investigados por corrupção”, conclui o relatório.

 

O relatório também faz uma crítica à prática do Orçamento Secreto em conluio do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional. “A decisão do STF que decretou a inconstitucionalidade da distribuição secreta, desigual e discricionária do orçamento público por meio do mecanismo do orçamento secreto não impediu o Congresso e o governo Lula de encontrarem rapidamente um arranjo que preservasse o mecanismo espúrio de barganha, que manteve vivos velhos vícios aperfeiçoados durante a gestão Bolsonaro”, diz o texto.

 

Há ainda espaço para críticas da Transparência Internacional ao presidente anterior e ao atual na questão do desmonte do pilar jurídico de combate à corrupção. Segundo a ONG, a reconstrução desse pilar estaria sendo negligenciada pelo governo Lula. 

 

“Com as nomeações do advogado pessoal do presidente para a primeira vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) e a escolha de um novo procurador-geral da República fora da lista tríplice evidenciam que muito ainda precisa ser feito para resgatar a autonomia do sistema de Justiça”, diz o documento.

 

O Judiciário brasileiro também é alvo de críticas da ONG. O documento afirma que o Judiciário “precisa superar desafios como conflitos de interesse até em suas mais altas esferas e a falta de mecanismos contra a influência do lobby advocatício que trabalha pela anulação de multas de acordos de leniência de empresas notoriamente condenadas por suas práticas de corrupção”.
 

Mendonça nega recurso de juíza acusada de envolvimento com traficante para anular acórdão do TJ-BA
Foto: Reprodução

A juíza Olga Regina de Souza Santiago teve recurso extraordinário negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, para anular acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A magistrada foi denunciada pelo Ministério Público estadual (MP-BA), em agosto de 2021, pela suposta prática do crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no interior do estado. 

 

Santiago foi aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por  envolvimento com tráfico de drogas. Ela é acusada de transgressão por manter ligação com o traficante colombiano Gustavo Durán Bautista, considerado um dos maiores que já atuaram no Brasil (lembre aqui).

 

No recurso interposto no STF, a juíza baiana solicitou a anulação do acórdão do TJ-BA, publicado em novembro de 2021, que não reconheceu a prescrição do crime de corrupção passiva simples cometido em 2003 nas comarcas de Juazeiro e Cruz das Almas e confirmou a competência da comarca de Juazeiro para julgar o caso. 

 

O Tribunal de Justiça da Bahia distribuiu a ação para o Juízo Criminal de Primeiro Grau da comarca de Juazeiro devido à perda do foro privilegiado da magistrada em razão da sua aposentadoria, além disso a Corte sinaliza que o primeiro ato criminoso teria acontecido na cidade do norte baiano – o que confirmaria novamente a competência da comarca na análise do caso.  

 

Em seu voto, Mendonça ressalta que para um recurso extraordinário tramitar no STF é necessário que a parte recorrente demonstre a existência de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. Isso porque o reconhecimento da repercussão geral impacta diretamente no fluxo dos processos em tramitação, com a suspensão de todos os processos em andamento e atribui preferência ao caso que deverá ser julgado no prazo máximo de um ano. 

 

“Nesse quadro, bem se vê que o presente caso — que discute a alegada nulidade das provas obtidas por meio de interceptação telefônica e a suposta ofensa ao juiz natural — não atende ao requisito da repercussão geral, pois (i) se restringe ao interesse eminentemente subjetivo das partes e (ii) não se destaca, no presente momento, frente ao universo das causas que esta Corte Constitucional tem sob julgamento, não obstante possa o mesmo tema ser novamente avaliado numa outra oportunidade”, afirma o ministro. 

 

André Mendonça ainda destaca que para se ultrapassar o entendimento do TJ-BA será  “imprescindível reexaminar o conjunto fático-probatório dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário”.

Ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho é alvo de busca e apreensão pela PF
Foto: Redes Sociais

A ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho é alvo de mandado de busca e apreensão da PF nesta terça-feira (28). Ela e seu esposo, o também ex-governador Anthony Garotinho, já foram presos por conta de fraudes politicas.

 

A operação atual investiga uma suspeita de fraude na previdência municipal de Campos dos Goytacazes,também no Rio, com um rombo de R$ 383 milhões, que teria acontecido quando Rosinha era prefeita. Segundo o UOL, os agentes também apuram investimentos de alto risco e baixo retorno com o dinheiro do fundo.

 

No total, a polícia está cumprindo 18 mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Santos, além de Campo dos Goytacases. A cidade sempre foi base eleitoral da família: o atual prefeito é Wladimir Garotinho (PP), filho de Rosinha e Anthony.

 

Rosinha disse em vídeo publicado nas redes sociais que o mandado é baseado em "achismos" e que a denúncia teria sido feita por Rafael Diniz (PPS), ex-prefeito de Campos. "É para fazer mais escândalo, mais perseguição contra a nossa família", alegou.

Anthony Garotinho defendeu a esposa. "A prefeita não tem nada com isso, não é ela quem faz a aplicação [dos recursos do fundo de previdência]", declarou.


 

MP ajuíza prefeito de Nova Soure por fraude em processo de licitação
Foto: Reprodução

O Ministério Público estadual (MP-BA) ajuizou uma ação civil contra o prefeito municipal de Nova Soure, Luís Cássio de Souza Andrade, por improbidade administrativa em razão de fraude em processo de licitação na cidade. A licitação em questão, é do exercício financeiro de 2017 e resultou na contratação da empresa Enova Construtora e Consultoria Ltda EPP para a execução de obras e serviços de engenharia de reforma e ampliação de escolas e creche da rede municipal de ensino.

 

Segundo o promotor da ação,  Vladimir Ferreira Campos, o “laudo técnico contábil elaborado pela Central de Apoio Técnico do MP (Ceat) constatou que o processo licitatório tornou-se fraudulento durante sua execução”, destacou. 

 

O parecer técnico da Ceat atestou dano ao patrimônio municipal, após alteração contratual acrescendo e suprimindo itens, privilegiando itens mais caros itens mais caros e reduzindo a quantidade dos mais baratos. O laudo pericial constatou dano estimado entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, com base nos valores dos serviços que excederam, em sua execução, os quantitativos previstos após seu aditamento.??A obra estava inicialmente orçada em R$ 501.307,30, e depois do aditivo o valor aumentou para R$ 712.694,09. 

 

Na ação, o MP requer que a Justiça determine a intimação dos acionados para, caso queiram, celebrar acordo de não-persecução cível. O acordo prevê que o prefeito municipal e a empresa Enova Construtora e Consultoria, paguem individualmente cerca de R$ 13 mil, na intenção de reparar o dano ao erário, e o pagamento de multa civil no mesmo valor, que serão depositados em conta do Município de Nova Soure. 

 

Caso não aceitem o acordo, o MP pede que a Justiça condene o prefeito municipal e a empresa Enova Construtora e Consultoria Ltda EPP nas sanções previstas no artigo 12 da Lei de Improbidade Administrativa, incluindo a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 12 anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 12 anos.

PRF deflagra operação contra esquema de corrupção na Região Metropolitana de Salvador
Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (13), a Operação ROAD, destinada a apurar suposto esquema de corrupção envolvendo uma empresa de guincho e guarda de veículos apreendidos, que presta serviço à Unidade Operacional (UOP) da Polícia Rodoviária Federal - PRF, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Candeias e Lauro de Freitas.


As investigações, iniciadas em julho de 2020, apuram suspeita de irregularidades no processo licitatório em prol da empresa, além da atuação de servidores públicos na promoção de retenções excessivas. Os inquéritos iniciais, demonstram que a empresa contratada operacionalizaria sistema de contabilidade paralela, por meio de movimentações em espécie, com o objetivo de ocultar e pulverizar valores. Conforme levantando, a empresa e seus sócios tiveram um volume de mais de R$ 5 milhões em movimentações suspeitas durante a execução do contrato questionado. 


As investigações avançam para aprofundar os elementos sobre a dinâmica do suposto engenho criminoso, individualização das condutas dos envolvidos, rastreio de valores ocultados e pulverizados, além da descoberta de possíveis outros participantes. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, previstos nos arts. 317 e 333 do Código Penal. 

Lula vai anunciar decreto para ampliar conselho de combate à corrupção
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar nesta terça-feira (16), novas medidas sobre transparência e acesso a informações públicas. A declaração será realizada durante um evento, no Palácio do Planalto, às 10 horas.As informações são da Agência Brasil.

 

A previsão é que o presidente, acompanhado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, assine três novos decretos. A data marca 11 anos de vigência da Lei de Acesso à Informação (LAI).

 

Um dos decretos vai dispor sobre o Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC). O colegiado vai substituir o atual Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção (CTPCC), que é um órgão consultivo da CGU, cuja finalidade é debater e sugerir medidas de aperfeiçoamento em relação a esses temas.

 

Segundo a CGU, o decreto deve ampliar a participação da sociedade civil e atualizar a composição dos membros do conselho. Os detalhes serão apresentados durante a cerimônia.

 

Na ocasião, Lula também vai atualizar o decreto que regulamenta LAI e assinar um decreto que cria o Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação e a Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública federal.

Bolsonaro diz à PF que só tomou conhecimento de joias 14 meses após chegada dos presentes no Brasil
Foto: Alan Santos / PR

Em quase 2 horas e 30 minutos de depoimento à Polícia Federal (PF) na tarde desta quinta-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou aos investigadores que só teve conhecimento 14 meses depois de que joias sauditas teriam sido enviadas como presente do príncipe Mohamed Bin Salman. As informações são do portal Metrópoles.

 

Fontes da PF informaram que Bolsonaro foi “muito educado, profissional, ético e cordial” ao participar da oitiva na sede da PF. O ex-mandatário foi questionado sobre os conjuntos de joias e armas que ganhou de presente da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes em 2019 e 2021.

 

Bolsonaro deu sua versão sobre o pedido ao ajudante de ordens Mauro Cid, seu então ajudante de ordens na Presidência, para reaver as joias sauditas. Segundo ele, o pedido teve objetivo de evitar um “vexame internacional” na esfera diplomática.

 

O ex-presidente da República ainda ressaltou que não houve reiteradas tentativas de reaver as joias e deixou consignado no depoimento que falou sobre o assunto uma única vez, no pedido a Mauro Cid.

 

Embora, por diversas vezes, e em gravação apresentada no Aeroporto de Guarulhos-SP, o primeiro pacote de joias tenha sido citado como um possível presente à Michelle Bolsonaro, o ex-presidente não citou o nome de Michelle.

 

Além de Bolsonaro, prestaram depoimento outras nove pessoas, cinco delas em Brasília e quatro em São Paulo, todas na tarde desta quarta. Um dos depoentes é o antigo ajudante de ordens do ex-presidente da República, o tenente-coronel Mauro Cid. Enquanto Bolsonaro prestava depoimento em Brasília, Cid falou com os agentes da PF em SP.

Prefeito de Ouriçangas afirma sempre ter cumprido a lei em processos licitatórios
Foto: Divulgação

O prefeito de Ouriçangas, Antônio Dias Marques (PSB), afirmou sempre ter cumprido a lei em todos os processos licitatórios liderados por ele no comando do município. Em nota encaminhada ao Bahia Notícias, o gestor municipal se manifestou sobre a investigação de uma suposta fraude ocorrida em contratos de obras e de locação de veículos na prefeitura.

 

“O processo judicial veiculado recentemente na mídia trata-se de uma autorização para abertura de procedimento que visa apurar fatos narrados em representação formulada no ano de 2020”, explicou o prefeito.

 

“Esclarecemos, de imediato, que não existe nenhuma decisão da Justiça que reconheça qualquer irregularidade nas contratações realizadas pela administração municipal. A Justiça desempenha o seu papel e nós iremos exercer o direito ao contraditório e a ampla defesa e sem dúvida restará provado nos autos que não existiu qualquer tipo de ilegalidade nas contratações”, complementou.

 

De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Antônio Dias Marques seria autor de irregularidades em contratos com vistas à revitalização da Fonte Grande do Município, além de locação de veículos para secretarias municipais e para serviço de limpeza pública. Os casos teriam ocorrido entre 2019 e 2020.

 

“Ressaltamos ainda que as contas da prefeitura de Ouriçangas relativas aos anos de 2019, 2020 e 2021 foram devidamente aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, fato que demonstra que o gestor municipal sempre agiu em conformidade com a lei e respeitando os princípios basilares da administração pública”, diz a nota.

 

Antônio Dias Marques afirmou ainda que cabe recurso da decisão do Tribunal de Justiça, que autorizou a abertura do processo judicial. Uma equipe jurídica que acompanha o caso estaria analisando a possibilidade de recorrer.

VÍDEO: Moro tem primeira fala no Senado interrompida e é acusado de corrupção por petista
Foto: Reprodução Redes Sociais

O ex-juiz Sérgio Moro (União-PR) teve sua primeira fala no Senado interrompida, discutiu e foi acusado de corrupção pelo o senador  Rogério Carvalho (PT-SE). O episódio aconteceu na sessão na Câmara Ala do Congresso de quarta-feira (15).

 

Logo após fala de Moro sobre combate à corrupção, Carvalho tomou a palavra e rebateu o colega. Ele citou as condenações anuladas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os prejuízos causadas às empresas investigadas pela Operação Lava-Jato, da qual Moro era o juiz.

 

 “A gente precisa coibir a corrupção, inclusive a corrupção praticada por magistrados. Notadamente nós sabemos do caso de anulação de todas as condenações do presidente Lula e me parece que houve um caso de corrupção ao julgar o presidente Lula”.

 

Moro rebateu: “O senador está quase me acusando de corrupção. Quem gerou esses problemas todos, foi a corrupção de seu partido. E nós combatemos a corrupção. Peço que seja tratado com urbanidade nessa tribuna e não de maneira inapropriada, ferindo o nosso regimento. Eu peço respeito quando estou na tribuna”.

 

Logo após, o petista voltou a acusar Moro: “Eu também não posso ficar achando que você excelência pode falar de corrupção se o senhor destruiu milhares de empregos. Todos os processos que vossa excelência julgou foram anulados e isso gerou a cassação dos direitos políticos de um presidente e o senhor virou ministro do presidente que ganhou a eleição. Isso não é corrupção? O ato de vossa excelência não foi corrupção?”.

 

Senado quer investigar elo entre joias ganhas por Bolsonaro e a venda da Refinaria de Mataripe, na Bahia
Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão de Transparência e Fiscalização, tem declarado que quer investigar a ligação entre as joias ganhas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – como presente do governo da Arábia Saudita – e a venda da Refinaria de Mataripe, na Região Metropolitana de Salvador, à Acelen.

 

De acordo com a CNN Brasil, Aziz formulou pedidos de informação sobre a avaliação de preço realizada pela Petrobras em relação à Refinaria de Mataripe. O senador também pretende investigar a relação da Acelen com o fundo de investimentos Mubadala Capital, que teria ligação direta com a família real que administra os Emirados Árabes, parceira da família real saudita, que presenteou Bolsonaro com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões.

 

A gestão Bolsonaro vendeu a Refinaria de Mataripe em 2021 por US$ 1,65 bilhão. Entretanto, de acordo com a Federação Única dos Petroleiros e o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Naturais e Biocombustíveis (Ineep), o equipamento público era avaliado em até US$ 4 bilhões e foi vendido abaixo de seu valor de mercado.

 

A suspeita no Senado Federal é de que Bolsonaro teria recebido os presentes como forma de garantir que a Acelen conseguisse adquirir a antiga Refinaria Landulpho Alves - Mataripe (RLAM), que fica localizada entre os municípios de Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde.

 

Nesta segunda-feira (13), a defesa de Bolsonaro avisou à Polícia Federal (PF) e ao Ministério da Fazenda de que as joias recebidas pelo ex-presidente da República serão entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Trajetória corrupta de Sérgio Cabral será contada em filme; estreia é prevista para 2023
Foto: Agência Brasil

A trajetória de Sérgio Cabral Filho, ex-governador do Rio de Janeiro que acumula cerca de 20 condenações e mais de 300 anos de prisão por atos corruptos, será contada em um filme.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, na Folha de S. Paulo, o documentário será viabilizado após as produtoras Kromaki e Emoções Baratas comprarem os direitos do livro "Se não fosse o Cabral: A máfia que destruiu o Rio e assalta o país" (Tordesilhas), de Tom Cardoso.

 

Ainda segundo o colunista, a adaptação da obra está em desenvolvimento e deve contar com depoimentos e a recriação de sequências contadas pelo escritor no livro. Com roteiro assinado por Claudio Manoel, o filme documental tem previsão de iniciar a fase de produção no segundo semestre de 2022, para estrear em 2023.

Filme vai remontar drama da família da Odebrecht após operação na Lava-Jato
Foto: Divulgação

O drama familiar entre Emilio e Marcelo Odebrecht (saiba mais aqui, aqui e aqui) e o “mar de lama” dentro da empresa que se complicou na Justiça, em meio à operação Lava-Jato, vai virar filme.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a Glaz Entretenimento comprou os direitos de adaptação para o audiovisual do livro "A organização", de autoria de Malu Gaspar.

 

Segundo a publicação, o projeto pretende alcançar o mercado nacional e internacional de streaming. No livro, a autora desvenda os meandros da corrupção e remonta a história desde a formação da Odebrecht, nos anos 40, até ela ser “fulminada” pela Lava-Jato.

Deputado questiona Sérgio Reis sobre uso de dinheiro público para 'prótese peniana'
Foto: Reprodução / Facebook

Após a fala de Sérgio Reis, que convocou a direita e caminhoneiros para parar o país e exigir que o Senado derrube ministros do Supremo Tribunal Federal (relembre), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) disparou contra o músico e ex-parlamentar.

 

“Sérgio Reis: tenho uma informação e preciso da sua ajuda para apurar a veracidade ou se é Fake. Um deputado pediu ressarcimento para Câmara de despesa 55 mil reais para substituição de 'prótese peniana'. Parece que ele recebeu! Dinheiro público. Toca o berrante e vamos descobrir”, escreveu o petista, em sua conta no Twitter, sem acusar diretamente o artista.

 

Também na rede social, Pimenta afirmou que o músico é “hipócrita como todo bolsonarista”. “Sérgio Reis, que pede golpe no país, deve R$ 640 mil à União. O cantor bolsonarista deixou de pagar impostos federais, multas trabalhistas e FGTS”, acusou o deputado, que classificou os atos do cantor como “brincadeira de golpista”.

 

Em protesto, Tom Cruise devolve prêmios do Globo de Ouro
Foto: Divulgação

Como forma de protesto, o ator Tom Cruise devolveu três prêmios do Globo de Ouro, conquistados pelos trabalhos em "Nascido em 4 de julho" (1990), "Jerry Maguire" (1997) e "Magnólia" (2000). A informação foi confirmada à CNN por uma fonte próxima do artista, na segunda-feira (10).

 

A atitude se dá em meio a um escândalo que estourou este ano, envolvendo a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, sigla em inglês), responsável pelas indicações e premiações do Globo de Ouro. 

 

Após investigação e entrevistas com integrantes e ex-integrantes da instituição, o Los Angeles Times expôs denúncias de corrupção e de falta de representatividade. Ao jornal, as fontes relataram que membros da HFPA aceitam dinheiro, viagens e brindes em troca de indicações. Um desses casos teria acontecido com a série “Emily in Paris”, que teria sido ajudada a concorrer às principais categorias do Globo de Ouro. Além disso, eles destacaram que entre os 86 votantes, nenhum era negro, evidenciando a falta de representatividade na premiação. 

 

Além de Cruise, outros atores como Mark Rufallo e Scarlett Johansson, e produtores de conteúdo, a exemplo da Netflix e a Amazon, suspenderam apoio ao Globo de Ouro.

 

Em resposta às acusações, o HFPA divulgou um comunicado em seu site, no qual se compromete a fazer mudanças. "Independentemente da próxima data de transmissão do Globo de Ouro, a implementação de mudanças transformacionais o mais rápido - e da forma mais cuidadosa possível - continua sendo a principal prioridade de nossa organização. Convidamos nossos parceiros da indústria para trabalhar conosco no reforma sistêmica que está muito atrasada, tanto em nossa organização quanto no setor como um todo”, diz a instituição.

Após polêmica, The Weeknd diz que preparava apresentação para o Grammy
Foto: Reprodução / Twitter

O cantor The Weeknd utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira (25) para compartilhar que preparava uma apresentação no Grammy Awards deste ano, que não deve mais acontecer. No Twitter, ele comentou que planejou "uma apresentação de forma colaborativa por semanas" e acabou não sendo convidado. "Na minha opinião zero nomeações = você não foi convidado!", disparou o artista.

 

A não indicação dele em nenhuma categoria da premiação, que acontece em janeiro do próximo ano, foi encarada por fãs e admiradores do trabalho dele como uma injustiça. A situação foi apontada como um ato racista, já que a Academia costuma desprestigiar artistas negros ou restringi-los a categorias como "rap" e "urban".

 

O próprio Weeknd se posicionou sobre o assunto. Segundo ele, o "O Grammy continua corrompido". "Vocês me devem, meus fãs e a transparência da indústria...", escreveu indignado em uma publicação Twitter. 

 

O trabalho do canadense era tido como um dos mais cotados para o Grammy por conta dos números e o sucesso de crítica atingidos com o seu álbum mais recente, "After Hours". Com ele, Weeknd foi alçado ao primeiro lugar de cinco listas da Billboard, que registra as paradas de sucesso no mercado fonográfico.

 

A Academia se defendeu das acusações (clique aqui e veja) dizendo que a cada ano há menos indicados do que o merecido.

Jorge Vercillo critica sistema 'montado para emburrecer as pessoas' no Brasil
Foto: Divulgação

O cantor e compositor Jorge Vercillo, que em seu mais recente disco gravou uma música em parceria com Ronaldinho Gaúcho, com letra política e apelo contra corrupção, comentou sobre o panorama brasileiro em entrevista ao programa Impressões, da TV Brasil.


“Eu tô falando muito nisso, nas entrevistas e nos shows, porque é onde eu posso ajudar”, disse o artista, em referência à polarização partidária, o clima hostil nas internet e os processos de mudança no país. “Nas minhas redes eu aprendo muito, mas sem agressividade. Vamos trocar informação. Senão, tanta gente inteligente fica sendo mais burra do que um animal, que é muito mais inteligente”, avaliou o músico, para quem “cidadania é você entender que não é o dono da verdade”.


Para Vercillo, só o povo brasileiro é capaz de melhorar o país, e não os políticos. "É um povo sobrevivente de uma chuva de meteoros. Mas existe toda uma artimanha, um sistema de poder, montado para emburrecer as pessoas. E é isso que a gente tem mudado”, alertou. “Porque são pessoas que entram pra política na boa intenção, mas que se veem dentro de um sistema podre. O modus operandi, a maneira de fazer política, é muito arcaica no Brasil”, acrescentou.


O cantor apontou ainda uma solução para melhorar o clima no Brasil: “é só a população deixar dessa coisa infantil, inútil, dessa briga entre esquerda e direita”.   

‘Farra dos Guardanapos’ de Cabral e outros acusados de corrupção é tema de exposição 
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Um jantar no ano de 2009, em um restaurante de Paris, que ficou conhecido como “Farra dos Guardanapos”, será tema de uma exposição de mesmo nome, em cartaz Galeria Aymoré, no Rio de Janeiro. O incidente em questão reuniu o então governador, Sérgio Cabral, secretários e empresários envolvidos em um esquema de propinas posteriormente desvendado no estado. Na ocasião, os participantes cantavam e dançavam alegremente, com guardanapos brancos na cabeça. “Aliei a questão da fisionomia humana e da expressividade à questão política e encontrei conexões que achava interessantes para explorar a cultura sóciopolítica com essa expressividade que as pessoas enfatizam tanto”, explicou à Agência Brasil, o artista plástico Gabriel Giucci, que a partir de 2011 começou a estudar expressões faciais humanas para realizar suas pinturas. “Depois da Lava Jato, achei que a Farra dos Guardanapos seria um bom trabalho para falar do Rio – a Lava Jato no âmbito nacional e a Farra dos Guardanapos, no regional. Seria interessante terminar esse projeto de representação com esse marco histórico, esse evento do Sérgio Cabral e da comitiva dele em Paris”, acrescentou.


Segundo a publicação, para o artista, o jantar é de uma magnitude muito grande, por representar um ápice e também o momento da derrocada do grupo, que mostrou uma euforia exacerbada e decadente em um local aristocrático. “Tem um local muito nobre, pessoas embriagadas. Uma visão primitiva em uma coisa muito educada. Tem fatos interessantes. É o ápice do poder com a consequente decadência desse mesmo império”, avalia Giucci.

Produtor de filme da Lava Jato diz que série extrapolou na criatividade e prejudicou só PT
Foto: Divulgação

As queixas encampadas pelos petistas a respeito da série “O Mecanismo” (clique aqui e saiba mais) ganharam um apoiador inusitado. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, o “aliado” é Tomislav Blazic, produtor de “Polícia Federal: A Lei é Para Todos”, filme inspirado na operação Lava Jato que também gerou muita polêmica no país. Segundo a colunista, Blazic afirmou que a série “extrapolou na criatividade”, sobretudo no momento em que o personagem atribuído a Lula fala sobre “estancar a sangria”, frase conhecida do senador Romero Jucá (PMDB-RR), dita durante a articulação para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O produtor seguiu disparando contra a atração da Netflix: “Colocar na série o caso do Banestado [de corrupção nos anos 1990] é também querer prejudicar só o PT. Não é baseado em uma história real”. Ainda de acordo com informações da coluna, a continuação do filme “Polícia Federal: A Lei é Para Todos” está em fase de produção, após novas entrevistas com juízes, procuradores e policiais. Tomislav Blazic contou ainda que o novo longa-metragem irá impactar todas as legendas. “O PT é corrupto como os demais partidos. No próximo filme será um salve-se quem puder”, diz.

Após alfinetada em Moro, Paola Carosella volta a falar sobre parcialidade da Justiça
Foto: Divulgação

Dias depois da alfinetada polêmica de Paola Carosella em resposta a uma notícia sobre Sergio Moro, (clique aqui e saiba mais) a chef argentina voltou a falar sobre a parcialidade da Justiça e a luta pelo fim da corrupção. “Que triste comentário, te admiro na cozinha e como pessoa. Aécio não pode ser investigado por Moro, tem foro privilegiado”, disse um seguidor nas redes sociais, insinuando que Paola desconhece as atribuições do juiz de primeira instância. "Claro que não pode, quem falou isso?", questionou ela. Outro internauta rebate: "Quando acusa ele de 'escolher lado' passa a mensagem que ele tinha que estar em cima de todo mundo, mas cada juiz tem sua competência". Ela mais uma vez se posiciona: "Eu acusei? Não! Acrescentei à matéria, concordando que somos todos responsáveis pelo fim da corrupção e que a justiça seletiva também não ajuda", disse a cozinheira, que ao ser perguntada sobre o que quis dizer com “justiça coletiva”, afirmou que significa “rico e poderoso ter mais chances de se safar do que pobre e outras que colaboram com impunidade e favorece corrupção". Com a explicação, o internauta reconheceu que Paola foi "muito mal interpretada".

 

Veja o debate: 

Paola Carosella alfineta Moro por ‘punir apenas um único lado’ no combate à corrupção
Foto: Divulgação | Wilson Dias/Agência Brasil

A chef e jurada do Masterchef Brasil, Paola Carosella, provocou um furor na internet na manhã desta terça-feira (29), ao alfinetar Sergio Moro. Em resposta a uma notícia do Jornal O Globo, na qual o juiz dizia que "não se pode colocar apenas nos ombros da Justiça a responsabilidade de superar a corrupção", a cozinheira argentina disparou: “Ou punir apenas um único lado, isso também atrapalha um pouco na luta pelo fim da corrupção, né não?”. O comentário atiçou os seguidores, em favor e contra Moro. "Dê nomes aos bois. Quem não está sendo punido?", perguntou um internauta. No que Paola ironizou: "Precisa mesmo?". "Sinceramente não entendi. Sua crítica é que a lava-jato está muito focada em PT/PMDB/PP? É isso? Ou que o juiz Sergio Moro está perseguindo PT e Lula?", questionou o seguidor. Alguns outros defenderam o juiz e disseram que Paola desconhece o foro privilegiado, ressaltando que Moro não pode atuar em casos de políticos, por ser juiz de primeira instância. Mas também teve gente em favor de Paola: “Esse povo que tem visibilidade tem que manter a postura. Paola tem que mostrar sim seu pensamento, até porque a Justiça nesse país é seletiva sim”. Já um outro ponderou: “Concordo que não está perfeito, mas, graças a ele, muita coisa mudou, coisa que não se via há muito tempo (ou nunca se viu) no Brasil”. A este comentário, Paola disse estar de acordo. 

 

Veja os comentários:

Frank Menezes estreia nova temporada de 'O Corrupto' em Salvador
Foto: Divulgação

Em meio aos episódios turbulentos da política brasileira, Frank Menezes volta a cartaz com o espetáculo “O Corrupto”, em Salvador. A peça estreia nesta sexta-feira (4), às 20h, e segue em temporada aos sábados e domingos, no Teatro Eva Herz, situado na Livraria Cultura do Salvador Shopping. Na montagem, o ator baiano encarna um professor que dá aulas de corrupção ativa para uma plateia repleta de alunos repetentes. Além dos políticos, geralmente associados à “malandragem”, Frank Menezes fala também da corrupção em instituições públicas, nas empresas privadas, nos meios de comunicação e nos pequenos desvios do dia-a-dia, que geralmente são tolerados sem dores de consciência pelo cidadão comum.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
“O Corrupto” – Frank Menezes 
QUANDO: Sábados e domingo, 4 a 27, às 20h
ONDE: Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do Salvador Shopping
VALOR: R$50 (inteira) e R$ 25 (meia)

Daniela Mercury participa de ato na Barra para pedir eleições diretas
Foto: Divulgação
A cantora Daniela Mercury participará da manifestação artístico-política deste domingo (11) no Farol da Barra, em Salvador. O evento terá participação ainda da banda Baianasystem e da cantora Márcia Castro. A manifestação não tem associação a partido político e pedirá realização de eleições diretas presidenciais e contra a corrupção. O protesto começará às 14h.
Netflix vai produzir filme sobre 'Panama Papers', escândalo de paraísos fiscais
Foto: Divulgação
A Netflix anunciou, por meio de nota, nesta terça-feira (26), que vai produzir um filme sobre o escândalo de corrupção mundial, "Panama Papers". O longa-metragem será baseado no livro escrito por Frederik Obermaier e Bastian Obermayer, do jornal alemão "Süddeutsche Zeitung", que foram os primeiros a receber as denúncias e os documentos do esquema de paraísos fiscais.

Ainda sem previsão de lançamento, o filme pretende mostrar os bastidores da série de reportagens, que contou com o apoio de mais de 400 jornalistas, espalhados em 76 países para investigar os mais de 11 milhões de registros do escritório de advocacia, Mossack Fonseca. Interessada em retratar casos de corrupção, a Netflix também vai produzir uma série sobre a Operação Lava-Jato, com direção do brasileiro José Padilha.
Pauta diária na cobertura política, Lava Jato vira tema de documentários
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
A crise política no país, desencadeada pela Operação Lava Jato e os escândalos de corrupção, é agora também tema de documentários. Os diretores Maria Augusta Ramos, Petra Costa e Lula Buarque de Hollanda já desenvolvem projetos com a temática, segundo informações da Folha de S. Paulo. Em cartaz com "Futuro Junho", Maria Augusta busca um retrato apartidário. "Quero mostrar o aspecto multidimensional da crise", falou ao jornal. Com o projeto ainda sem título, a diretora não revela o nome dos parlamentares que farão parte do filme. Assim como Maria Augusta, Petra também tem entrevistado personalidades ligadas à crise política do país e testemunhado o trabalho das comissões parlamentares. Ambas têm encontrado dificuldades em acompanhar as fontes do Congresso. Diferente das mulheres, Buarque de Hollanda decidiu focar seu documentário nos bastidores da própria Operação Lava Jato, que além dos filmes, vai ser tema de série da Netflix. A direção é assinada por José Padilha, que já anuncia: "Vai ser a melhor série televisiva do mundo" (saiba mais aqui).
Série de José Padilha sobre Lava Jato será produzida pela Netflix
Foto: Divulgação
A série do diretor José Padilha sobre o maior esquema de corrupção do Brasil já tem canal definido: a Netflix anunciou, nesta sexta-feira (15), que irá produzir a série com previsão de lançamento no serviço de streaming em 2017. De acordo com o Estadão, citando um comunicado da empresa, as gravações serão feitas no Brasil e devem começar ainda este ano. Além de Padilha na direção, a equipe da série ainda sem título conta com Elena Soares ("Xingu" e "Casa de Areia") no roteiro. O vice-presidente de conteúdo internacional da Netflix, Erik Barmack, destacou o trabalho do diretor brasileiro, à frente da série Narcos, produção do serviço de streaming aclamada pela crítica. "E ele está bem posicionado para documentar esse momento importante da história brasileira", destacou no comunicado. A trama da nova série terá como referência a operação "Car Wash" (leia mais aqui).
'Vai fazer House of Cards parecer realista', diz Padilha sobre série da Lava Jato
Foto: Divulgação
Após anunciar que produziria uma nova série sobre a Operação Lava Jato (veja aqui), o cineasta José Padilha se mostrou ainda mais ambicioso. "Vai ser a melhor série televisiva do mundo” e “Vai fazer House of Cards parecer realista" foram algumas das declarações que o brasileiro deu ao Wall Street Journal. Nome por trás de sucessos do cinema nacional, como "Tropa de Elite", e da televisão mundial, como a série "Narcos", Padilha ainda não sabe onde a produção será veiculada. "Mesmo se ninguém se interessasse, eu faria um crowdfunding", decretou. Para o periódico norte-americano, a maior dificuldade a ser enfrentada por Padilha será explicar a dimensão do esquema de corrupção da Petrobras aos executivos estrangeiros, por isso ele tem comparado o caso brasileiro ao de Watergate, além de usar o termo “perestroika tropical”, para convencê-los.
Rafael Pondé lança música 'Já Chega' como forma de protesto contra corrupção
Foto: Divulgação
O cantor e compositor Rafael Pondé, que faz uma temporada nos Estados Unidos, lança uma música em protesto contra corrupção. A música “Já chega!” traz uma crítica ao sistema político brasileiro e reivindica o desenvolvimento da educação. No último dia 9, o artista participou da cerimônia do “Press Awards 2015 – dedicado aos artistas brasileiros que vivem nos Estados Unidos – como parte da homenagem à conterrânea Daniela Mercury. Agora, o cantor aposta no lançamento da música Já Chega, gravada na Flórida, no estúdio Medusa, durante turnê americana que realiza desde março. “Já Chega” reivindica uma atenção especial à educação, como forma de combater o conflito existente entre as classes sociais. “Após a última eleição presidencial brasileira, houve uma onda de preconceito e ódio que invadiu as redes sociais. A música surgiu como forma de expressar minha indignação. Este sentimento é fundamental para a criação artística. Deve ser atemporal”, afirma Pondé. A banda que acompanha o artista na gravação é formada pelos músicos americanos Alex Crook na bateria, Dru Michelle no piano, Dave Cotton no Baixo, Carissa Lawrence nos vocais, Brian Stevens e Andy nos metais, além do produtor musical sueco, radicado na Bahia, Sebastian Notini que toca percussão e também assina a produção musical do trabalho. A produção executiva ficou por conta de Victor Souza.

Vida de Marcos Valério pode chegar aos cinemas

Vida de Marcos Valério pode chegar aos cinemas
Conhecido mundialmente após ser denunciado como um dos financiadores do mensalão, a vida de Marcos Valério pode chegar ao cinema. O cineasta Roberto Santucci, que dirigiu os dois episódios de “De Pernas pro Ar”, afirmou em entrevista a Mônica Bergamo que tem vontade de sair do circuito do humor e gravar filmes mais sérios. 
 
Apesar de já terem sido lançados três livros, como “Diário de um Julgamento – Mensalão”, de Joaquim Falcão, “Mensalão – O dia a dia do mais importante julgamento da História política do Brasil”, de Merval Pereira, e “A Outra História do Mensalão – As Contradições de um Julgamento Político”, de Moreira Leite, este pode ser o primeiro filme sobre o maior escândalo de corrupção do país.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".

 

Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Podcast

Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia

Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia
Arte: Paulo Vitor Nadal
De lado opostos na política, o PT e o União Brasil da Bahia estão passando por dias turbulentos. Disputas internas expuseram conflitos entre os caciques das duas legendas, às vésperas da campanha eleitoral municipal de 2024.

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