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Artigos

Paulo Cavalcanti
Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente
Foto: Divulgação

Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente

Um dos assuntos de maior impacto e repercussão na última semana foi a liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin que, atendendo ao governo federal, declarou a inconstitucionalidade dos dispositivos da lei 14.784 de 2023 que, por iniciativa do Congresso Nacional, prorrogou a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia que mais geram empregos no país e também de municípios pequenos, até 2027.

Multimídia

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
O deputado federal Paulo Azi (União) confirmou que teve o nome cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações no início do governo, antes mesmo do seu colega de partido, Juscelino Filho, chefiar a pasta. O parlamentar afirmou que estava de férias em Praia do Forte, no município de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), quando recebeu duas ligações: Um do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, e outra do senador Davi Alcolumbre (União) informando que Lula iria convidá-lo. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (22).

Entrevistas

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB
Foto: Divulgação
Passado o período da janela partidária, as legendas começam a projetar a disputa eleitoral de 2024 com as definições de candidaturas pelos quatro cantos da Bahia. E não é diferente no Partido Verde (PV), comandado no Estado por Ivanilson Gomes. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente estadual avalia a robustez do partido para a eleição.

carlos bolsonaro

Lídice da Mata afirma que CPMI das Fake News já apontava a existência da Abin Paralela
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

A deputada federal Lídice da Mata (PSB), líder da bancada baiana na Câmara dos Deputados, afirmou durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta quinta-feira (01), que a descoberta da "Abin Paralela" só reforça os trabalhos da CPMI das Fake News, da qual foi relatora em 2019 (relembre aqui).

 

Ela afirmou que sente falta de um processo jurídico e que as investigações sejam intensificadas, e o julgamento aconteça para que os envolvidos sejam punidos. “Eu acho que o nível da investigação levará em breve a isso. O ministro Alexandre de Moraes tem sido muito dedicado no desenvolvimento deste processo. O que fica claro é que tudo isso que nós vimos lá na CPMI das Fake News já se indicava. Nós já tínhamos denunciado a existência de um gabinete do ódio comandado pelo Carlos Bolsonaro, com aqueles componentes todos que se falavam, que foram se confirmando ao longo do tempo, se revelando ao longo do tempo. Naquele período havia a denúncia de que existia uma investigação da vida das pessoas, inclusive dos próprios deputados da bancada bolsonarista, que foi negado, e que hoje vai se revelando”, disse.

 

Lídice também cobrou punição ao General Heleno, que na época estava à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “A presença do General Heleno, dentro do governo na Abin, no GSI, e comandando um esquema de investigação paralela com o seu DNA, vinculado sempre um projeto golpista, que é a sua história inteira dentro do exército, inclusive durante a ditadura militar, então o que tá claro é isso, e isso não pode ficar na impunidade. Ele como General e representante de um governo, ele cometeu crime, ele tem que ser punido, esse processo tem que ser aberto, nós não vamos aceitar que não se conclua essa investigação com a punição dos responsáveis”, reiterou. 

 

A deputada afirmou que não chegou a perceber se estava sendo monitorada, mas que sabia da existência de um esquema. “Havia uma perseguição clara, né? Uma manifestação clara das redes sociais de ataques, e a presença nossa na CPMI no momento, inclusive, que eles estavam no governo era sempre cercada de uma agressividade imensa contra todos nós. Então, é isso. Foi o clima que eles criaram e que alimentaram durante todo o governo e que pretendem continuar alimentando ainda agora”, frisou. 

Otto Alencar diz que já sabia da "Abin paralela" e pediu para STF atuar para punir os envolvidos
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O senador Otto Alencar falou sobre as investigações da “Abin paralela”, operação que estourou nesta semana e teve como alvo o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos). Ele foi o relator da CPI da Covid no Senado e afirmou durante a abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta quinta-feira (01), que já sabia da existência do esquema por diversos fatores, inclusive, pelo vazamento de dados secretos. 

 

“Fui hostilizado em aeroporto, em Brasília, não podia andar em restaurantes […] Eles nos monitoravam na CPI da Covid, nós tínhamos reuniões secretas na casa do senador Omar Aziz (PSD-AM) pela noite e falavámos as coisas internamente, eu e mais três ou cinco, nenhum de nós soltava nada para a imprensa. No outro dia cedo tava tudo divulgado. Eles grampearam, monitoraram, o meu telefone foi clonado, eu tinha dificuldade de conversar com os colegas. Então, desde aquela época da Covid que essa Abin paralela existe, que é um órgão da GSI [Gabinete de Segurança Institucional] que era comandada pelo general Heleno que, na minha opinião, está totalmente envolvido nisso. Ele tem que ser chamado agora pela Polícia Federal para se explicar e o Ramagem que era o delegado federal, andava com a família e com o Bolsonaro, hoje é deputado federal também". 

 

Otto afirmou que conversou com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do senado, para encontrar elementos e processar os envolvidos. “Ninguém tinha dúvidas que estava sendo monitorado, investigado, com telefone grampeado. No meu caso, por exemplo, e do Rogério Carvalho, senador de Sergipe, a Receita Federal vasculhou a nossa vida toda, tanto que lá em Sergipe, uma pessoa da Receita avisou ao Rogério. Falei com o Rodrigo ontem, presidente do Senado no Congresso, ele vai pedir ao STF, se por um acaso tiver elementos, processar os autores desta investigação criminosa que se faz para intimidar políticos, e espero que resulte na punição dos culpados”, concluiu. 

Sumiço de moto aquática cria versões contraditórias no núcleo bolsonarista
Foto: Reprodução Redes Sociais

A notícia do retorno tardio do senador Flávio Bolsonaro para a casa da família em Angra dos Reis, no dia da nova fase da Operação First Mile, fez com que representantes do clã – e o próprio parlamentar – viessem a público tentar minimizar o episódio, que entrou na mira da Polícia Federal (PF) por uma suspeita de eventual ocultação de provas.


Conforme o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, noticiou na manhã de quarta-feira (31), de dois jet skis que saíram para o mar por volta de 6h40 da segunda-feira (29), após os Bolsonaros supostamente terem notícia da ação policial, apenas um deles voltou para a residência em Mambucaba, enquanto os investigadores estavam no local.


Flávio não retornou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhando o irmão Carlos Bolsonaro, único alvo oficial das autoridades. Há a suspeita, dentro da PF, de que a saída de jet ski foi uma estratégia para ganhar tempo. E que o sumiço temporário do senador possa ter servido para transportar e esconder provas ou materiais incriminatórios.


Em coletiva, nesta quarta (31), Flávio criticou a divulgação das suspeitas da PF, mas confirmou as informações publicadas. “Eu não voltei porque estava em um jet ski que não era meu, tive que devolver e depois fui para um almoço. Depois do almoço, voltei”, afirmou.


O senador ainda não explicou em que lugar foi essa refeição. Desde ontem, o Metrópoles tenta contato com ele. De toda forma, às 12h45 o parlamentar já estava de volta à casa do pai, segundo testemunhas.


O EMPREITEIRO DE ANGRA

A embarcação em questão é do empresário do ramo da construção civil Renato Araújo, pré-candidato à prefeitura de Angra apoiado pelo clã Bolsonaro, como antecipou o colunista Igor Gadelha. O dono do jet ski tem casa no condomínio Frade Prime, um dos mais requintados da região. Em conversas com pessoas próximas, Renato tem dito que Flávio não teria ido devolver o jet ski no dia da operação.


Outra informação divergente surgiu, nesta quarta, com uma postagem, nas redes sociais, do advogado Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação no governo Bolsonaro. Ele disse que o jet ski usado por Flávio retornou “posteriormente” para a casa em Mambucaba.


Ou seja, a publicação dá a entender que não houve a devolução da moto aquática, como declarado pelo senador. O ex-secretário de comunicação postou, inclusive, uma foto da embarcação no imóvel de Jair.


QUESTÃO DE HORAS

Essa não é a única incoerência entre os Bolsonaros dentro do tema. No dia da operação, para supostamente abafar “fake news”, Wajngarten disse que o clã teria saído para pescar às 5h. Depois, o horário passou para 5h50.


Os horários ventilados, no entanto, jamais passam das 6h, quando a PF chegou aos endereços na capital do Rio — e, pelo o que suspeitam as autoridades, Carlos teria ficado sabendo que era alvo da PF.


Investigadores acreditam que a versão serve para afastar a hipótese de que os Bolsonaros saíram do local após terem notícia da deflagração da operação, o que daria margem para uma acusação por obstrução à investigação, crime considerado grave pela Justiça e passível de prisão preventiva a curto prazo.


Apesar de Carlos ser o único alvo do mandado de busca e apreensão entre o clã, todos são investigados, direta ou indiretamente, dentro da operação que tenta desbaratar os criminosos por trás da chamada “Abin Paralela”, rede de monitoramento ilegal de pessoas e inimigos, com ferramentas de Estado.

 Assessora de Carlos Bolsonaro pediu ajuda da Abin sobre investigações contra família
Foto: Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Os desdobramentos da operação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro acaba de ganhar mais um capítulo, nesta segunda-feira (29), com a divulgação de uma troca de mensagens de uma assessora do vereador com uma assessora do então diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem. 

 

De acordo com a comentarista Julia Duailibi, da Globo News, na mensagem, a assessora de Carlos Bolsonaro diz que está precisando muito de uma ajuda e envia dois números de inquéritos que, segundo a mensagem, envolvem o presidente da República e 3 de seus filhos. Além desse episódio, as investigações descobriram que, em fevereiro de 2020, Ramagem imprimiu informações de inquéritos eleitorais da PF que tinham como alvo políticos do Rio de Janeiro – base política de Carlos Bolsonaro.

 

Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, as provas colhidas pela PF mostram que os suspeitos usaram a Abin contra adversários e para "'fiscalizar' indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos".

 

A operação desta segunda-feira (29) é um desdobramento da realizada na quinta-feira (25), que teve Ramagem como alvo.

 

Carlos Bolsonaro e as assessoras Luciana Paula Garcia da Silva Almeida e Priscilla Pereira e Silva são apontadas como integrantes do "núcleo político" que, sob o comando de Ramagem, "monitorou indevidamente “inimigos políticos” e buscou informações acerca da existência de investigações relacionadas aos filhos" de Bolsonaro durante o mandato do ex-presidente.

 

"A solicitação de realização de ‘ajuda’ relacionada à Inquérito Policial Federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal indica que o NÚCLEO POLÍTICO possivelmente se valia do Del. ALEXANDRE RAMAGEM para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas" , escreveu Moraes. 

 

 

Print da conversa de assessora compilada em inquérito da PF sobre Carlos Bolsonaro  / Foto: Divulgação PGR

PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro em operação sobre “Abin paralela”
Foto: Caio César / Câmara do Rio

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão contra o filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), e assessores dele no âmbito em nova fase da operação sobre a “Abin paralela” do governo Bolsonaro nesta segunda-feira (29).  


Mandados de busca e apreensão são cumpridos na casa de Carlos Bolsonaro e também no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.


A operação é desdobramento de investigação da PF sobre um esquema ilegal de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro.


Segundo as investigações, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido espionados com o uso do software FirstMile.

PF nega renovação e Carlos Bolsonaro perde o porte de arma
Foto: Caio César / CMRJ

A Polícia Federal (PF) indeferiu a renovação do porte de armas do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Embora o edil tenha alegado riscos de ameaças por ser filho de ex-presidente, a PF não vislumbrou perigo que justificasse o porte da Glock 9 do vereador.

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias,o pedido, com data de 4 de julho, era para renovação da concessão por mais 5 anos. Os argumentos usados foram de “efetiva necessidade” devido ao cargo de parlamentar e por sofrer constantes ameaças, com o sentimento de que “sua cabeça está a prêmio”.

 

Nas páginas do pedido, Carlos Bolsonaro anexou vídeos e ameaças em redes sociais, contra ele e o pai. Porém, a PF, no Rio de Janeiro, negou o pedido de renovação do porte.

Bolsonaro está sem senhas de redes sociais por briga com Carluxo, diz site
Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro está sem as senhas de suas redes sociais por causa de uma briga com o vereador Carlos Bolsonaro. O ex-presidente não publica nada nas redes desde 16 de abril, quando Carlos anunciou que deixaria de cuidar das redes do pai. As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

O episódio já aconteceu em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. Naquela ocasião, Carlos parou de passar ao pai a senha de acesso ao Twitter. O silêncio do então presidente na rede durou três dias, até a coluna informar o caso.

 

No último dia 16, Carlos afirmou que não será mais o responsável pela comunicação nas redes sociais do ex-presidente. Em um post enigmático, o vereador citou “pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção aqui”.

 

O mandato de Carlos na Câmara do Rio de Janeiro acaba no próximo ano. Integrantes da família Bolsonaro não sabem se o vereador seguirá na política.

Laudo comprova prática de "rachadinha" no gabinete de Carlos Bolsonaro, diz jornal
Foto: Caio César / CMRJ

Um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta que o chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) desde 2018, Jorge Luiz Fernandes, recebeu R$ 2,014 milhões em créditos provenientes das contas de outros seis servidores alocados pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

De acordo com o jornal O Globo, a movimentação financeira é um indício consistente da prática de criminosa. A investigação agora aputa a suspeita de rachadinha no gabinte de Carlos na Câmara Municipal.

 

O material levantado pela equipe do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio (MP-RJ) mostra ainda que Jorge Luiz Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas de Carlos Bolsonaro. A investigação apura se os pagamentos foram eventuais ou regulares.

 

No caso de irregularidade, poderá ficar comprovado que o vereador se beneficiou do esquema de corrupção, a partir do desvio de salário dos servidores do gabinete.

 

O laudo constatou que entre 2009 e 2018 o chefe de Gabinete recebeu créditos dos seguintes funcionários:
 

  • Juciara da Conceição Raimundo (R$ 647 mil, em 219 lançamentos)
  • Andrea Cristina da Cruz Martins (R$ 101 mil, em 11 lançamentos)
  • Regina Célia Sobral Fernandes (R$ 814 mil, 304 lançamentos)
  • Alexander Florindo Batista Júnior (R$ 212 mil, em 53 lançamentos)
  • Thiago Medeiros da Silva (R$ 52 mil, em 18 lançamentos)
  • Norma Rosa Fernandes Freitas (R$ 185 mil, em 83 lançamentos).
Diretor de documentário sobre Olavo entrevista Carlos Bolsonaro para novo filme
Foto: Reprodução / Facebook

Diretor de "O Jardim das Aflições", documentário sobre Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro, o cineasta Josias Teófilo gravou depoimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para seu novo filme, “Nem Tudo se Desfaz”. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o encontro ocorreu na última terça-feira (13), em Brasília.

 

Com lançamento previsto para junho, o documentário mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que desencadearam na eleição de Jair Bolsonaro à presidência. O cineasta chegou a ser autorizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 530,1 mil junto à iniciativa privada para produzir o filme, mas após o presidente se manifestar contrário ao incentivo do governo, o principal patrocinador desistiu de apoiar a obra (saiba mais). Para tocar a produção, Teófilo lançou um financiamento coletivo (clique aqui).

Ex-ministro da Cultura questiona recondução de ex-assessor de Carlos Bolsonaro à Funarte
Calero foi ministro no governo Temer | Foto: José Cruz/Agência Brasil

Ex-ministro da Cultura na gestão de Michel Temer, o deputado Marcelo Calero questionou, através de um requerimento enviado ao Ministério do Turismo - pasta à qual está subordinada e Secretaria Especial da Cultura -, os motivos da recondução de um ex-assessor de Carlos Bolsonaro à Funarte. A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

 

Luciano Querido, que trabalhou com o filho do presidente Jair Bolsonaro na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, chegou a ser nomeado presidente da Funarte e depois exonerado (saiba mais), mas voltou à instituição em outubro (clique aqui), desta vez como diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte.

 

No requerimento, Marcelo Calero solicita explicações sobre o motivo dele ter sido exonerado e readmitido em outro cargo na instituição e questiona ainda se Querido tem requisitos técnicos e experiência para atuar na função para a qual foi contratado.

Governo volta a nomear ex-assessor de Carlos Bolsonaro para cargo na Funarte
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Pouco mais de duas semanas após exonerar Luciano Querido da presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte), substituindo-o pelo coronel da reserva do Exército Lamartine Holanda (clique aqui e saiba mais), o governo decidiu nomear o webdesigner para ocupar outro cargo na instituição.

 

A nomeação de Querido como diretor do centro de artes visuais da Funarte foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (1º), com assinatura de Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, pasta à qual a Funarte está vinculada.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Luciano Querido, que atuou como assessor de Carlos Bolsonaro de 2002 a 2017, substituirá Leila Santos, funcionária que ocupava a função desde o início de janeiro.

Ex-assessor de Carlos Bolsonaro, Querido é exonerado da Funarte após rusgas com Frias
Foto: Reprodução / Facebook

Luciano Querido, ex-assessor de Carlos Bolsonaro que em abril ganhou o cargo de Diretor do Centro de Programas Integrados da Fundação Nacional das Artes (Funarte), com salário de mais de R$ 10 mil (clique aqui e saiba mais), e há dois meses foi alçado à presidência do órgão, deixou a função. 

 

Assinada pelo Ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, a exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, na última sexta-feira (11). Segundo informações da coluna assinada por Lauro Jardim, no jornal O Globo, a saída de Querido se deu após desentendimentos com o secretário Especial de Cultura, Mario Frias, por causa de nomeações da pasta.

 


Exoneração foi publicada no Diário Oficial da União 

 

Ainda de acordo com a publicação, o ex-assessor de Carlos, que é webdesigner e bacharel em direito, deve ser aproveitado para algum outro cargo no Executivo. Aliados do governo temem que Querido tenha guardado arquivos e documentos que possam comprometer a família Bolsonaro, já que ele trabalhou com o filho do presidente por 15 anos, de 2002 até 2017.

 

Para ocupar a presidência da Funarte, em substituição a Luciano Querido, foi nomeado o coronel da reserva do Exército, Lamartine Holanda, que segundo Lauro Jardim, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias.

MPF entra com ação para suspender nomeação de presidente da Funarte
O presidente é assessor de Carlos Bolsonaro na Câmara | Foto: Divulgação/CMRJ

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a União para suspender a nomeação de Luciano da Silva Barbosa Querido como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Como noticiou a Veja, Querido é ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

 

Segundo o argumento do MPF, a nomeação de Luciano oferece grave risco ao próprio funcionamento da Funarte, com a possibilidade de que diretrizes técnicas sejam distorcidas, de lentidão ou até mesmo de interrupção nos serviços desempenhados pela Fundação. A manutenção de Querido no cargo causaria reais prejuízos na gestão e fomento à atividade produtiva artística brasileira.

 

Luciano foi nomeado em maio para o cargo mas, de acordo com o MPF, não possui a formação específica ou a experiência profissional necessária para exercer a função. Ele é bacharel em direito e trabalhou na Câmara Municipal do Rio de Janeiro de 2002 a 2017 como gestor responsável pela editoração e confecção de boletins informativos sobre atividades legislativas.

 

“Qualquer que seja o resultado, o prognóstico é grave. Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrupção total do exercício de relevantes funções públicas”, alerta o procurador da República Antonio do Passo Cabral, que assina a ação.

Ex-assessor de Carlos Bolsonaro ganha cargo de diretor na Funarte; salário é de R$ 10 mil
Foto: Reprodução / Facebook

Ex-assessor de Carlos Bolsonaro, tendo trabalhado no gabinete do vereador carioca entre os anos 2002 e 2017, Luciano da Silva Barbosa Querido acaba de galgar um cargo no governo federal. Sua nomeação como Diretor do Centro de Programas Integrados da Fundação Nacional das Artes (Funarte) foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (1º).

 

 

O órgão da Secretaria Especial da Cultura, que por sua vez está vinculada ao Ministério do Turismo, tem como principais atribuições a preservação, o registro e difusão do acervo da instituição.

 

Com a contratação, Luciano Querido terá o salário de R$ 10.373,30, segundo dados da Tabela de Remuneração de Cargos Comissionados, dentro do Sistema de Informações Organizacionais do governo federal.

 

 

CURRÍCULO
“Bacharel em Direito, desenvolvedor de aplicativos, administrador de banco de dados e gerente de projetos em uma ampla variedade de aplicações comerciais. Interesse especial no desenvolvimento de bancos de dados de clientes/servidores e relacionais usando Oracle, Sybase e MS SQL Server. Sempre me interessei por projetos de migração, bem como pela interação com fabricantes de bancos de dados, redes corporaticas, envolvendo principalmente fibra óptica. WebDesigner e Designer Gráfico, Marketing Digital. Specialties: Arquitetura de servidores e Edição de Filmes, Fotografia Digital (tratamento de imagens, recuperação de imagens danificadas)”, descreve Luciano, em sua conta no Linkedin.

 

Carlos Bolsonaro quer derrubar Regina Duarte, diz coluna
Foto: Divulgação

Filho do presidente, Carlos Bolsonaro reagiu mal à entrevista de Regina Duarte ao Fantástico, na qual ela critica parte dos aliados de Jair Bolsonaro, classificando-os como “facção” interessada em minar sua gestão (clique aqui e saiba mais).


Segundo a coluna da Lauro Jardim, no jornal O Globo, assessores do Palácio do Planalto revelaram que Carlos ficou “apoplético” com a fala da nova secretária especial da Cultura. Ainda de acordo com a publicação, ele chegou a afirmar que sua missão é derrubar Regina Duarte, pois se sentiu atingido com a declaração da artista. Enquanto o clima tenciona, Jair Bolsonaro segue acompanhando de longe, nos Estados Unidos. 


Antes mesmo de assumir o cargo no governo, Regina já era criticada por olavistas e pelo próprio guru Olavo de Carvalho (clique aqui). Após a nomeação, as falas da atriz repercutiram mal entre aliados do presidente, gerando críticas do Ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Ramos (clique aqui) e até o cancelamento de uma nomeação feita por Regina (clique aqui).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Pelo que eu tenho visto, a disputa pelo segundo lugar na eleição de Salvador vai ser duríssima. Só não é pior do que a missão de Lupi de levar paz à briga entre o Gato Félix e o União Brasil. Já o Médico da Feira estava todo todo ao lado do Cacique e de Tente Outra Vez. O mundo capota mesmo! Tipo o Pássaro, que botou tanto pra virar que virou outra pessoa e não teve uma polêmica na Micareta. Enquanto isso, tem gente crescendo na campanha, mas não do jeito que esperava... Saiba mais!
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Pérolas do Dia

Angelo Coronel

Angelo Coronel
Foto: Divulgação

"O Congresso votou essas matérias com apoio da ampla maioria dos parlamentares. O governo prega a paz e a harmonia e age com beligerância".

 

Disse o relator da proposta no Senado, Angelo Coronel (PSD) ao criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

Podcast

Terceiro Turno: Eleições municipais podem deixar “feridas abertas” para pleito em 2026

Terceiro Turno: Eleições municipais podem deixar “feridas abertas” para pleito em 2026
Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Estamos em 2024, ano de eleições municipais em todo o Brasil. Em outubro os eleitores dos quatros cantos do país irão às urnas escolher quem serão os próximos prefeitos e vereadores. Mas o pleito que vai acontecer daqui a poucos meses tem um ingrediente especial aqui na Bahia. 

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