Ex-assessor de Carlos Bolsonaro, Querido é exonerado da Funarte após rusgas com Frias
Luciano Querido, ex-assessor de Carlos Bolsonaro que em abril ganhou o cargo de Diretor do Centro de Programas Integrados da Fundação Nacional das Artes (Funarte), com salário de mais de R$ 10 mil (clique aqui e saiba mais), e há dois meses foi alçado à presidência do órgão, deixou a função.
Assinada pelo Ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, a exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, na última sexta-feira (11). Segundo informações da coluna assinada por Lauro Jardim, no jornal O Globo, a saída de Querido se deu após desentendimentos com o secretário Especial de Cultura, Mario Frias, por causa de nomeações da pasta.
Exoneração foi publicada no Diário Oficial da União
Ainda de acordo com a publicação, o ex-assessor de Carlos, que é webdesigner e bacharel em direito, deve ser aproveitado para algum outro cargo no Executivo. Aliados do governo temem que Querido tenha guardado arquivos e documentos que possam comprometer a família Bolsonaro, já que ele trabalhou com o filho do presidente por 15 anos, de 2002 até 2017.
Para ocupar a presidência da Funarte, em substituição a Luciano Querido, foi nomeado o coronel da reserva do Exército, Lamartine Holanda, que segundo Lauro Jardim, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias.