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nikolas ferreira
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ameaçou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) de impeachment em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (7). A declaração foi dada em reação ao posicionamento de Alcolumbre, que afirmou que não pautará o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mesmo com se o requerimento tenha a assinatura de todos os senadores.
“Então serão dois impeachments”, escreveu Nikolas, sugerindo o afastamento do presidente do Senado.
Então serão dois impeachments. pic.twitter.com/2UKlkaKoi3
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) August 7, 2025
Mais cedo, Alcolumbre disse que não pautará o impeachment de ministros do STF nem com 81 assinaturas, o que iria configurar o apoio de todos os integrantes do Senado.
“Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”, afirmou Alcolumbre, segundo informações de bastidores publicadas pelo Metrópoles.
Segundo a reportagem, o presidente disse que "não se trata de uma questão numérica" e, sim, de uma avaliação jurídica e que quem é o responsável por decidir é ele. Num gesto de respeito, disse que qualquer novo pedido que será avaliado com responsabilidade.
O deputado federal Níkolas Ferreira (PL-MG) se tornou réu após o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) aceitar a denúncia do Ministério Público que investiga uma "campanha sistemática de desinformação" durante o segundo turno das eleições municipais de 2024. Segundo o processo acolhido pela Justiça eleitoral, a campanha teria o objetivo de prejudicar a imagem de Fuad Noman, ex-prefeito de Belo Horizonte e falecido em março deste ano.
O parlamentar federal e o deputado estadual Bruno Engler (PL) podem ser declarados inelegíveis caso sejam condenados por suposta disseminação de informações falsas contra Noman. O Ministério Público compreendeu que as ações dos réus visavam favorecer Engler, que foi o candidato do PL na corrida eleitoral.
A decisão foi assinada pelo juiz Marcos Antônio da Silva, da 29ª, nesta sexta-feira (25). No texto, ele afirmou que a denúncia do Ministério Público traz detalhes que reforçam que os réus violaram a legislação. Segundo o g1, também são alvos da ação a deputada estadual Delegada Sheila (PL) e Coronel Cláudia (PL), que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Engler.
De acordo com o MP, os denunciados participaram de uma campanha organizada de desinformação nos últimos dias da eleição, com o objetivo de influenciar o resultado do segundo turno em Belo Horizonte. As publicações foram feitas em redes sociais, rádio, TV e internet.
O g1 entrou em contato com Nikolas e Sheila, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Engler e Coronel Cláudia disseram que só vão se manifestar nos autos.
A denúncia aponta que os envolvidos distorceram trechos do livro “Cobiça”, escrito por Fuad Noman. A obra traz um relato fictício de abuso, mas os denunciados sugeriram que o texto incentivava o crime. Também acusaram o ex-prefeito de permitir que menores tivessem acesso a conteúdo sexual no Festival Internacional de Quadrinhos de BH. Ambos os episódios foram alvo de decisões da Justiça Eleitoral que classificaram o conteúdo como ilegal.
A participação de Nikolas Ferreira foi considerada central, já que o deputado utilizou seu alcance nas redes sociais para disseminar conteúdo falso e ofensivo, e ainda descumpriu uma ordem judicial que exigia a retirada das postagens com desinformação. As informações são do g1.
O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.
ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro.
A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.
Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1).
Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais.
Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1).
Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram.
De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”.
Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.
O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações.
Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post.
O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média.
Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).
O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post.
A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.
Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.
Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens.
Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram.
Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres.
Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª).
Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.
Um evento organizado pelo Partido Liberal (PL) causou tumulto na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), com o comparecimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em meio a comitiva de apoiadores bolsonaristas e parlamentares, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi ferido com cacos de vidro no olho após uma mesa ter sido quebrada no local.
Segundo o g1, o caso ocorreu em meio a empurrões na saída de Bolsonaro. A deputada Carol de Toni (PL-SC) afirmou que Nikolas sofreu um pequeno corte embaixo do olho. A assessoria do deputado confirmou a informação. "Houve um corte na parte debaixo do olho que sangrou muito na hora, e o deputado ficou meio tonto. Mas já está bem".
Justamente na saída do Congresso, Jair Bolsonaro deu declarações aos apoiadores e há imprensa, sobre as medidas cautelares a que foi submetido por decisão do Supremo Tribunal Federal.
"Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus", disse o presidente.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) teve seu mandato na Câmara suspenso por 90 dias após um desentendimento com o parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) no dia 9 de julho deste ano. A decisão Conselho de Ética da Casa levou em consideração que foram proferidas ofensas homofóbicas contra Nikolas, que foi chamado de “Nikole” no plenário da Câmara.
Segundo o g1, a suspensão do mandato é cautelar e ocorre em ritmo mais célere do que as representações comuns no Conselho de Ética.
Em defesa, Janones ironizou a acusação de homofobia e afirmou que chamou o deputado de Nikole atendendo um pedido do próprio Nikolas. O parlamentar do Avante fez referência ao discurso Nikolas na tribuna da Câmara em 2023, no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, quando vestiu uma peruca e proferiu falas transfóbicas.
Janones afirmou que, desde então, se refere a Nikolas apenas como Nikole.
"Ele não usou a tribuna novamente para retirar. Até que ele peça desculpas ou fale que não é mais a Nikole, todas as vezes que me refiro a ele, em respeito a maneira como ele se identifica, eu sempre me refiro no gênero feminino", afirmou Janones em sua defesa.
Apesar disso, a defesa de Janones não convenceu o colegiado. O relator, Fausto Santos Jr. (União-AM), afirmou que Janones quebrou o decoro. "O emprego dessas palavras como forma de xingamento reforça estigmas históricos, normaliza o preconceito e perpetua a marginalização dessa população no espaço público e institucional", afirmou.
MP pede suspensão de direitos políticos de Nikolas Ferreira após difamação ao prefeito de BH em 2024
O Ministério Público (MP) Eleitoral de Minas Gerais apresentou, nesta terça-feira (8), uma denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e aliados pela divulgação de vídeos com ataques ao prefeito Fuad Noman, de Belo Horizonte, nas eleições municipais de 2024.
Na peça, o MP apresentou os argumentos de que o parlamentar e o deputado estadual Bruno Engler (PL), um aliado, praticaram "difamação" com a imagem do prefeito e divulgaram propaganda eleitoral com "fatos sabidamente verídicos" em alusão a um livro escrito pelo Fuad. A acusação pede a suspensão dos direitos políticos dos 2 parlamentares.
Conforme o Ministério, Nikolas também descumpriu determinações judiciais para remover o vídeo de suas redes sociais, em outubro do ano passado, e "passou a debochar publicamente da decisão" judicial. O MP também pediu uma indenização por danos morais a ser destinada a instituições de caridade, conforme indicação da família de Fuad. O prefeito faleceu em março deste ano, após se reeleger à prefeitura.
Nikolas fez críticas ao livro escrito pelo ex-prefeito, Cobiça, em 2020, que em uma de suas cenas aparece uma cena de estupro coletivo de uma menina de 12 anos. Na crítica, Nikolas acusou Fuad de escrever um "livro pornográfico" e disse que o "problema é quando a ficção vira a realidade". O Ministério disse que o deputado tentou conectar a obra de ficção a um evento da realidade, "de uma forma leviana e injusta". A declaração dele deu a entender que o prefeito endossaria práticas ilícitas.
O MP havia pedido a remoção do vídeo de Nikolas um dia após a publicação que não foi respeitado a decisão "afrontando ainda mais a autoridade judicial, publicou um novo vídeo", onde o parlamentar criticava a Justiça Eleitoral e repetia "as mesmas acusações falsas que haviam sido objeto da ordem de remoção".
"Tal ato, praticado após ciência inequívoca da ilicitude de sua conduta, demonstra o dolo intenso e a persistência, na prática, delitiva, com o claro objetivo de manter a desinformação circulando na véspera da eleição", escreveu o promotor Renato Augusto de Mendonça, na denúncia.
As informações são do Globo.
A audiência conjunta que estava sendo realizada nesta quarta-feira (11) por duas comissões da Câmara, para tratar do projeto do governo que aumenta a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil, acabou sendo encerrada de forma abrupta devido a um tumulto e troca de acusações entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e deputados do PL.
A confusão começou quando o ministro da Fazenda rebateu colocações feitas pelos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ). Os dois deputados fizeram fortes críticas à condução da economia por Haddad. Jordy, por exemplo, disse que Haddad foi corajoso em comparecer à Câmara mesmo fazendo “tanta trapalhada na economia”.
Na mesma linha, o deputado Nikolas Ferreira disse que Haddad “pinta um Brasil que não existe”, e que a população mais pobre seria a principal prejudicada pela gastança promovida pelo governo. Nikolas também acusou o governo Lula de não ter responsabilidade fiscal, e de ter subido impostos sem apresentar medidas para o corte de gastos.
Na sua vez de falar, o ministro Fernando Haddad criticou o fato de os dois deputados da oposição terem se retirado da comissão sem ouvir as respostas. O ministro acusou os deputados de “molecagem”, e afirmou que eles não se interessam em travar um debate sério sobre economia, apenas criar frases de efeito para postar em redes sociais.
“Bolsonaristas fogem do debate. Fazem molecagem e vão embora”, afirmou Haddad.
Cerca de meia hora depois, o deputado Carlos Jordy voltou à audiência e pediu direito de resposta. Com a palavra, ele chamou o ministro de “moleque”.
“Eu estava em outra comissão. O ministro nos chamou de moleque. Moleque é você, ministro, por ter aceitado um cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de economia. Moleque é você por ter feito que o nosso país tenha o maior déficit da história. Governo Lula é pior do que uma pandemia”, disse o deputado do PL.
Logo depois, o deputado Nikolas Ferreira também voltou à comissão, e pediu a palavra para uma “questão de ordem”, com objetivo de rebater Haddad. O presidente da Comissão de Finanças e Tributação, Rogério Correia (PT-MG), interrompeu o deputado alegando que ele não teria o direito de fazer uma nova fala completa, pois já teria utilizado todo o tempo na sua primeira intervenção.
A negativa de Correia gerou um intenso bate-boca entre os deputados, e os ânimos se exaltaam na comissão. Por conta do tumulto, o deputado preferiu dar a audiência pública por encerrada.
Na saída da audiência, em entrevista à imprensa, o ministro da Fazenda voltou a criticar os dois deputados oposicionistas, e lembrou o caso do desrespeito à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante audiência no Senado.
“Toda vez que um deputado, pensando em suas redes sociais, desrespeito um ministro, e isso aconteceu com a Marina e aconteceu comigo. Faz a pergunta, fala o que quer, insinua coisas e simplesmente vai embora antes da resposta. Imagina se eu fizesse o oposto, se alguém fizesse uma pergunta e eu fosse embora sem responder”, afirmou Haddad.
“Toda vez é isso. Viemos aqui para esclarecer e eles fogem do debate em tom desrespeitoso”, completou o ministro.
Em suas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira ironizou o ministro, que, segundo ele, o teria acusado de “fujão”.
“Haddad me chamou de fujão, mas a cadeira que está vazia é a dele. Basicamente ele disse que eu sou moleque, atitude de molecagem, que eu fugi do debate, mas votei, fiz questão de retornar e fazer uma questão de ordem, mas o presidente da comissão, do PT, não deixou eu fazer essa questão de ordem sobre mentiras que ele tinha falado”, afirmou Nikolas.
Nenhum membro da família Bolsonaro saiu em defesa ou criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a prisão e o bloqueio de redes sociais e contas bancárias da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nem mesmo o Partido Liberal emitiu qualquer nota oficial ou fez postagem em suas redes sociais com conteúdo sobre a prisão da deputada do partido.
Não há qualquer menção ou crítica ao mandado de prisão de Zambelli nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, assim como do senador Flávio Bolsonaro, do deputado Eduardo Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Nem mesmo o filho mais novo, o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, se pronunciou sobre o assunto.
Além da família Bolsonaro, poucoS colegas de Carla Zambelli na Câmara dos Deputados se pronunciaram a respeito da prisão e da ida dela para o exterior. Um dos poucos que falou, nos stories do Instagram já na tarde desta quarta-feira (4), foi o deputado federal Nikolas (PL-MG).
Em dois vídeos curtos, Nikolas não chegou a fazer uma defesa da deputada, inclusive disse que não estava falando da pessoa Carla Zambeli, mas falou que defendia ali a Constituição. Nikolas citou artigo da Constituição que diz que um deputado federal não pode ser preso a não ser em flagrante e por crime inafiançável.
“Você não precisa gostar da Carla Zambelli, você pode discordar dela 100%, e o que eu vou dizer não é um defesa da pessoa, mas defesa da nossa Constituição, e para aqueles que amam arrotar a defesa do estado democrático de direito, o direito constitucional de um deputado é que ele só pode ser preso em caso de flagrante de crime inafiançável, e ainda assim a Câmara precisa decidir em 24 horas sobre a prisão”, afirmou o deputado.
Nikolas criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de ter bloqueado as contas bancárias da deputada Carla Zambelli, além das redes sociais, inclusive da mãe e do filho dela.
“Direito constitucional de um deputado não pode ser destruído por um juiz. Ele está fazendo isso com um deputado eleito pelo povo, que tem essa prerrogativa, então imaginem o que ele pode fazer com você”, afirmou o deputado do PL mineiro.
Outro colega de Zambelli que se pronunciou foi o deputado Zé Trovão (PL-SC), que manifestou seu apoio à companheira de partido. “É inadmissível que a mulher mais votada do Brasil seja perseguida por crime de opinião”, afirmou o deputado.
Na tarde desta quarta, as redes sociais da mãe de Carla Zambelli, Rita Zambelli, já apareciam com mensagem de bloqueio judicial. A deputada havia transferido há alguns dias as suas redes para a mãe, como forma, segundo ela, de evitar perseguição. A conta vinha sendo usada nos últimos dias para pedir doações via Pix.
Diversos deputados de oposição protocolaram projetos na manhã desta sexta-feira (23) para derrubar o decreto do governo que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em movimentações de câmbio e créditos de empresas. Os deputados apresentaram projetos de decreto legislativo (PDL), que caso sejam aprovados nas duas casas do Congresso, tem o poder de sustar a medida do governo.
Um dos que apresentou o PDL foi o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara. Zucco chamou a medida de “barbeiragem econômica”, ainda mais por ter sido necessária a edição de um outro decreto, que revogou parcialmente o anterior, sobre o aumento das alíquotas do IOF.
"É uma medida desesperada, tecnicamente equivocada, que vai sufocar empresas, especialmente pequenas e médias, além de atingir diretamente o cidadão comum", disse o deputado.
Zucco anunciou ainda, em suas redes sociais, que protocolou um pedido de convocação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A intenção é que o chefe da equipe econômica do governo Lula explique as decisões sobre o Imposto de Operações Financeiras (IOF).
O requerimento será analisado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e, se for convocado, Haddad será obrigado a comparecer. Ainda não há previsão para que o pedido seja votado.
Quem também protocolou um projeto de decreto legislativo para derrubar a medida do governo foi o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O deputado ironizou em suas redes sociais matéria publicada pela Folha de S.Paulo, que afirma que o “medo do efeito Nikolas” teria pesado na decisão do governo de corrigir a rota das mudanças no IOF já quase meia-noite.
“O medo não tem que ser de mim e sim de acabar com o país, prejudicando cada vez mais os brasileiros”, afirmou.
Nikolas Ferreira argumenta, em seu projeto, que a Constituição não permite que o Poder Executivo altere alíquotas do IOF por decreto com objetivo de tornar o tributo meramente como instrumento arrecadatório.
“Quando o Chefe do Poder Executivo utiliza essa prerrogativa para implementar um aumento expressivo da carga tributária com finalidade puramente arrecadatória, ele ultrapassa a função regulamentar e invade a esfera de competência típica do Poder Legislativo, responsável pelo controle e autorização da política fiscal e orçamentária do Estado”, afirma o deputado mineiro.
Também protocolaram projetos de decreto legislativo sobre o IOF os deputados Mario Frias (PL/SP), Carlos Jordy (PL/RJ), Daniela Reinehr (PL/SC), Rodrigo da Zaeli (PL/MT), além de três do Novo: Marcel Van Hattem (RS), Gilson Marques (SC) e Adriana Ventura (SP).
Os projetos de decreto legislativo ainda não têm previsão para a sua tramitação. O líder da oposição, Zucco, afirmou nesta sexta que vai pedir ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que acelere a votação dos projetos.
Quem também criticou a medida do governo sobre o IOF foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Presidente de honra do PL, ele disse que irá avaliar com lideranças da sigla estratégias para barrar o decreto. Para ele, as mudanças devem ter impacto negativo na economia brasileira.
“Trata-se de uma decisão que tende a desestimular investimentos e encarecer o acesso ao crédito, com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, afirmou Bolsonaro em sua conta no X.
Na publicação, Bolsonaro mencionou que durante sua gestão, em 2022, anunciou um plano de redução gradual do IOF até 2028.
“Infelizmente, o atual governo, em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”, disse o ex-presidente.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) está novamente viralizando um vídeo nas redes sociais, com o mesmo formato usado no começo do ano para criticar medidas sobre o Pix, mas desta vez para falar sobre o projeto de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O vídeo, publicado nesta quinta-feira (3), já alcançou mais de 32 milhões de visualizações no Instagram em menos de 24 horas.
Com o título “Anistia - o que não te contaram”, o vídeo, com pouco mais de sete minutos de duração, relaciona a necessidade da aprovação do projeto com o que chama de injustiça à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. A cabeleireira escreveu a frase “perdeu, mané” com batom em uma estátua na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), durante os protestos em Brasília.
Nikolas compara o caso de Débora Rodrigues e de outras pessoas presas e condenadas pelo STF ao movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. O deputado mineiro faz um paralelo entre Rosa Parks e Débora dos Santos. Rosa foi uma ativista dos direitos civis nos EUA, que, em 1955, se recusou a ceder seu assento a um homem branco em um ônibus segregado na cidade de Montgomery, no Estado norte-americano do Alabama.
Em um dos trechos do vídeo, Nikolas Ferreira afirma: “A injustiça contra uma mulher virou um marco de uma luta coletiva. Lá foi um ônibus, aqui um batom. Débora, casada, mãe de dois filhos pequenos, cabeleireira, condenada a 14 anos de cadeia. Seu crime? Escrever ‘perdeu, mané’ em uma estátua com batom”, afirma o parlamentar.
“Mas isso você já deve saber. A pergunta que fica é: se ela tivesse escrito ‘Fora Bolsonaro’ em vez de ‘perdeu, mané’, Moraes e Dino teriam condenado ela da mesma forma?”, questionou o deputado.
Em 21 de março, o ministro Alexandre Moraes, relator do caso no STF, votou pela condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão e ao pagamento de multa no valor aproximado de R$ 50 mil, além de uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos (em conjunto com os demais condenados pelo caso). O voto do relator foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino, e posteriormente o julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Fux.
A publicação do vídeo vem rendendo polêmica nas redes sociais, principalmente por conta da comparação entre o caso da cabeleireira brasileira e a ativista norte-americana. O termo “Nikolas” está entre os 15 assuntos mais comentados na rede X, com internautas se dividindo entre aplaudir a iniciativa ou criticar o conteúdo da postagem.
O internauta Helder-Cidadão Democrático, por exemplo, disse que o vídeo do deputado do PL mineiro causa indignação e revolta.
“Vídeo do Nikolas Ferreira é um escárnio e afronta a história do movimento negro nos EUA. Comparar Rosa Parks com a Débora é absurdo. Rosa Parks não cometeu crime e sua revolta contra o racismo era justa. Débora cometeu crime sem motivo justo e não foi presa por causa de batom”, disse.
Já os comentários favoráveis destacam o alcance do vídeo nas redes sociais até o início da tarde desta sexta (4), e comparam a iniciativa do deputado com a postagem feita pelo influenciador Felipe Neto, quando fez um “anúncio” de candidatura presidencial, que depois ele mesmo desmentiu.
“URGENTE - Deputado Nikolas Ferreira destrói vídeo de Felipe Neto que fez apenas 6 milhões de views em 6 horas, enquanto Nikolas fez 10 milhões em 3 horas!”, disse a conta Space Liberdade, quando os números ainda eram menores do que os registrados até as 14h30.
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a divulgar em suas redes sociais vídeo em que convoca a população a participar de manifestação programada para o próximo dia 6 de abril. Assim como aconteceu em Copacabana, em 16 de março, esse novo ato, que será realizado na Avenida Paulista (SP), tem como mote a defesa da aprovação do projeto de anistia dos presos pelos acontecimentos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.
Desta vez, entretanto, Bolsonaro, seus filhos e lideranças de direita estão personificando a chamada para a manifestação apresentando a defesa da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que vandalizou a estátua da Justiça em frente ao STF. Débora escreveu com batom a frase “Perdeu, mané”, e pode vir a ser condenada a 14 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo.
“Por Débora, pelos inocentes do 8 de janeiro, pela anistia humanitária, compareça”, pede Bolsonaro nas suas postagem em redes sociais.
Assim como o ex-presidente, o seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também está fazendo uma convocação para o dia 6 de abril, e fez um pedido especialmente para as suas seguidoras: que levem um batom para protestar contra a punição que pode ser aplicada à cabeleireira.
“Levem a arma que ameaçou a democracia, um batom”, afirma Flávio.
A declaração do senador do PL revela que a direita adotou nessa semana a estratégia de apostar no batom como símbolo de luta pela aprovação do projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro. A simbologia também deve ser usada para criticar o ministro Alexandre de Moraes e demais membros da Primeira Turma do STF, pela imposição de penas consideradas excessivas a pessoas como a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos.
Ouvido sobre a nova estratégia da direita e de bolsonaristas pelo jornal Estado de S.Paulo, o criminalista Sergei Cobra Arbex afirma que o caso da pichadora com batom virou um estereótipo do julgamento dos crimes cometidos em Brasília no 8 de janeiro.
“Daqui a pouco a oposição vai falar deste caso como mais importante que o de Bolsonaro. Porque representa uma situação de injustiça que todos veem com o tamanho da pena”, diz Sergei Cobra.
Opinião parecida externou ao Estadão a advogada e professora de Direito da FGV, Luísa Ferreira: “Esse caso provocou mais emoção por toda semiótica que envolve. Uma mulher, jovem. Muita gente consegue se identificar. E tem o batom no lugar da arma”, afirma a professora.
A ideia do uso do batom como símbolo também foi encampada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Em discurso no plenário da Câmara na última quarta (26), o deputado criticou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete denunciados pela tentativa de golpe de Estado, e com um batom na mão, também ironizou o voto do ministro Alexandre de Moraes para condenar Débora Rodrigues, dizendo que ela estava com “uma grande arma, um batonzinho”.
"É claro que naquelas imagens não tinha batom, nem bíblia. A pessoa que está sendo condenada a 14 anos nem aqui [na Câmara] entrou, mas estava com uma… [Nikolas mostra um batom com a mão direita] toma cuidado comigo aqui, hein, estava com uma grande arma, um batonzinho. Imagina se os ministros andassem pelas federais do Brasil. É pichação para tudo que é lugar. E outra, não eram vocês que defendiam que pichação é liberdade, é tudo bem fazer isso. E agora quer condenar essa pessoa a 14 anos?", afirmou Nikolas Ferreira.
Chamado por internautas de esquerda de “fascista”, “negacionista”, “oportunista”, “misógino”, entre outros adjetivos, o religioso Frei Gilson se tornou um dos assuntos mais comentados na rede X nos últimos dias, após receber apoio de políticos e influenciadores de direita que saíram em sua defesa. O líder católico, de 37 anos, foi apoiado por nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e vem ganhando centenas de milhares de novos seguidores desde o início da polêmica.
Há seis dias, Frei Gilson começou o que chamou de “Campanha da Quaresma”, com lives realizadas de madrugada nas suas redes sociais, e que devem se seguir até a Semana Santa. As lives vem sendo acompanhadas por milhões de pessoas no Instagram e no Youtube, e o religioso passou a ser alvo de críticas e ataques de internautas.
“Um frei fascista da Brasil Paralelo, um negacionista, anticiência, misógino. Pra piorar fica dizendo que não existe mudanças climáticas, um canalha oportunista. Um vagabundo da pior espécie que usa a religião para atrasar a evolução planetária. Se existir o capeta, esse é um discípulo dele”, escreveu uma internauta, durante a realização da live.
Os ataques ao religioso, principalmente por internautas de esquerda, foram criticados pelo deputado André Janones (Avante-MG). De acordo com ele, os ataques podem se traduzir em prejuízo eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.
“O cara mete 4 milhões de pessoas em uma live quatro da manhã e representa a maior religião do país, e a gente ao invés de mudar a pauta e conseguir conquistar esses mesmos eleitores por outro flanco, a gente parte pra cima daquele que, gostemos ou não, os representa e tem a admiração dos fiéis, que (olha que surpresa) também são eleitores. Cada dia mais tenho certeza que merecemos o que estamos vivendo. Toda desgraça é pouca pra gente burra e arrogante”, disse o parlamentar.
Sacerdote, cantor e influenciador, Frei Gilson, com a polêmica em torno do seu nome, atingiu nessa semana quase oito milhões de seguidores só no Instagram. O religioso, que pertence à Ordem Carmelita Mensageiras do Espírito Santo, em Nova Almeida (ES), alcançou ainda um total de 6,6 milhões de seguidores no Youtube, o que o coloca entre os canais cristãos mais seguidos no Brasil, superando inclusive o Padre Marcelo Rossi.
Gilson da Silva Pupo Azevedo tem 37 anos e nasceu em São Paulo. Ele foi ordenado sacerdote em 7 de dezembro de 2013 e comandou por nove anos a Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Diocese de Santo Amaro, em São Paulo. O pároco retornou à igreja em novembro do ano passado apenas para realizar uma missa especial.
Com o sucesso das lives e a polêmica com grupos de esquerda, Frei Gilson passou a receber apoio de figuras conservadoras. O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por exemplo, demonstraram solidariedade com o religioso.
Em publicação no último domingo (9), Bolsonaro destacou a mobilização de milhões de pessoas em torno das orações. “Frei Gilson cada vez mais se apresenta como um assunto em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, cada vez mais, vem sendo atacado pela esquerda”, escreveu o ex-presidente.
Já Michelle Bolsonaro usou os stories da sua conta no Instagram para enviar uma mensagem ao frei: “Que Deus te proteja e o livre do homem mau”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também saiu em defesa de Frei Gilson. No último domingo (9), Tarcísio publicou um vídeo do frade e citou um versículo bíblico para demonstrar seu apoio.
“Se são insultados por causa do nome de Cristo, bem-aventurados assim, por quanto sobre vós relatados o Espírito da glória, o Espírito de Deus. Pedro 4-14”, escreveu o governador. Na sequência, ele reforçou sua solidariedade: “Força Frei Gilson! Estamos com você!”
A live de Frei Gilson realizada nesta madrugada de terça (11) atingiu até o momento o total de três milhões de visualizações, com mais de um milhão de pessoas conectadas simultaneamente, as quatro da manhã. Na madrugada desta segunda (10), o frei não fez qualquer citação aos ataques que sofreu, mas realizou uma oração contra “pensamentos confusos”, de “revolta”, de “vingança” e de “inveja”.
“Dai-nos, Senhor, discernimento, dai-nos, Senhor, sabedoria, que nós possamos separar o que é bom do que é mal, dai-nos, Senhor, discernimento para discernir o que é certo do que é errado”, disse o religioso durante a oração.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que pela primeira vez figurou em uma pesquisa, no caso da CNT/MDA, onde aparece como o quarto nome mais citado de forma espontânea como nome preferido para presidente em 2026, ainda precisa esperar a hora dele. A afirmação foi feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (25), em entrevista ao jornalista Léo Dias.
Bolsonaro falou sobre o futuro do deputado mineiro a analisar as perspectivas de aprovação de uma proposta de emenda à Constituição que reduz a idade mínima para concorrer à presidência da República ou ao Senado, de 35 para 30 anos. A proposta, do deputado Eros Biondini (PL-MG), está na fase de coleta das 171 assinaturas necessárias para que possa ser protocolada e começar a tramitar oficialmente.
Para o ex-presidente, Nikolas se “empolgou” com a possibilidade de poder concorrer tanto ao Senado como a presidente já em 2026, caso seja aprovada a PEC. Jair Bolsonaro disse considerar que é cedo para apoiar Nikolas em uma disputa ao Senado em 2026, e disse que não tem candidato em Minas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL) precisa ter “estabilidade” para esperar a hora certa de entrar em disputas maiores. Ele disse achar cedo para apoiar Nikolas em uma disputa ao senado em 2026 e disse que não tem candidato em Minas.
Bolsonaro afirmou que Nikolas, deputado federal mais votado do Brasil nas eleições de 2022, “se empolgou” com uma possibilidade de reduzir a idade para candidatura ao senado e à presidência. As falas do ex-presidente foram feitas durante entrevista, nesta terça-feira (25 de fevereiro), ao jornalista Léo Dias.
“O sucesso que o Nikolas tem ninguém vai duvidar, o que ele tem, no meu entender, é que ter essa estabilidade para saber a hora certa dele. Ele se empolgou um pouco com uma proposta de emenda à Constituição para reduzir para 30 anos (a idade mínima) para disputar o Senado por Minas Gerais, mas existem certas coisas que vêm com a idade. Um cara para ser presidente ou senador com 30 anos, eu acho muito pouco essa idade e acredito que os senadores não apoiariam uma PEC dessas, porque isso seria mais concorrência para o Senado”, disse Bolsonaro.
O ex-presidente disse, inclusive, que já conversou com o seu aliado Nikolas Ferreira sobre o assunto, e recomendou cautela a ele, e que não criasse falsas expectativas. “Eu já conversei com ele sobre isso; falei, não deixa a fama subir na cabeça, mas ele tem a cabeça no lugar”, afirmou Jair Bolsonaro ao jornalista Léo Dias.
Em entrevistas recentes, o deputado Nikolas Ferreira disse que não descarta concorrer ao cargo de governador de Minas Gerais ou senador em 2026, caso seja aprovada a PEC que reduza a idade mínima para esses cargos.
“Há uma PEC que reduz a idade de senador e presidente para 30 anos. Se for aprovada, eu poderia concorrer ao Senado. Dessa forma eu poderia representar o povo mineiro no Senado, que ao meu ver é o ponto de equilíbrio na relação entre os poderes”, afirmou o deputado Nikolas Ferreira.
A proposta altera o parâmetro da idade mínima, que seria alterado para 30 anos, no caso dos candidatos a presidente da República e senador. Já para os governos estaduais, a proposta do deputado Eros Biondini seria de reduzir esse mínimo de 30 para 28 anos. Em relação a mandatos de deputados e prefeitos, a idade mínima cairia de 21 para 20 anos.
O deputado Eros Biondini é aliado de Nikolas Ferreira em Minas Gerais, e a proposta atende às ambições do deputado que foi o mais votado no estado em 2022. Nikolas nasceu em 30 de maio de 1996, e tem apenas 28 anos. Com essa idade, não poderia ser candidato nem ao Senado, nem a presidente da República em 2026, como foi defendido por seguidores nas redes sociais após o sucesso do vídeo com críticas à medida de fiscalização do Pix.
Para o governo de Minas Gerais, Nikolas Ferreira poderia ser candidato agora em 2026, já que nesse ano ele estará com a idade mínima exigida. Já para o Senado e até mesmo uma eventual candidatura a presidente, Nikolas só poderia, pela regra atual, disputar as eleições de 2034, pois em 2030 ele ainda estará com apenas 34 anos, um ano abaixo do limite mínimo.
Eros Biondini, que teve a ideia e deve começar a coletar assinaturas a partir de fevereiro, com a volta das atividades da Câmara, assume que a sua proposição tem Nikolas Ferreira como inspiração.
“Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será”, afirma o deputado do PL mineiro.
Autor do polêmico projeto chamado “Lei Anti-Oruam”, para impedir que artistas que façam apologia ao consumo de drogas e ao crime organizado sejam contratados em eventos financiados com dinheiro público, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) revelou qual o seu objetivo principal até as eleições de 2026: se candidatar a presidente da República, de preferência pelo partido Missão, idealizado pelos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL) e que tanta viabilizar sua criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em entrevista nesta quarta-feira (12) ao site Metrópoles, Kataguiri disse que a intenção do novo partido, quando estiver oficialmente criado, é a de realizar prévias para escolher o candidato a presidente, como acontece na política norte-americana. E o deputado já adiantou que pretende apresentar seu nome nessas futuras prévias do Missão.
“A nossa ideia no Missão é ter prévias, e eu disputaria sim as prévias dentro do partido para poder ser candidato à presidência da República”, disse o parlamentar na entrevista.
O projeto presidencial do deputado Kim Kataguiri, entretanto, esbarra em alguns impedimentos que teriam que ser superados até o mês de março do ano que vem. O primeiro deles, a idade. De acordo com a Constituição, a idade mínima para um candidato concorrer à Presidência da República é de 35 anos, e Kataguiri tem apenas 29.
Pela data de nascimento do deputado paulista, 28/01/1996, ele só poderia concorrer ao cargo de presidente nas eleições de 2034, já que em 2030 ele ainda estaria com 34 anos e também não teria ainda a idade mínima exigida para ocupar a Presidência da República.
Kim Kataguiri e outros nomes que já foram defendidos para se lançarem candidatos a presidente, como o também deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), de 28 anos, podem ter suas pretensões atendidas caso seja aprovado no Congresso uma proposta de emenda à Constituição que reduz a idade mínima para candidaturas. O projeto, idealizado pelo deputado Eros Biondini (PL-MG), aliado de Nikolas, busca reduzir de 35 para 30 anos a idade mínima no caso dos candidatos a presidente da República e senador.
Já para as candidaturas aos governos estaduais, a proposta de Biondini é a de reduzir essa idade mínima de 30 para 28 anos. Em relação a mandatos de deputados federais e prefeitos, a idade mínima cairia de 21 para 20 anos, segundo a ideia original.
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Eros Biondini disse que a sua proposta tem recebido acolhida de diversos partidos. O deputado mineiro disse já ter alcançado 110 assinaturas no requerimento da PEC, e acredita que logo conseguirá o mínimo de 171 apoios para protocolar a proposta, que somente então começará a tramitar.
“Essa proposta não atende apenas ao Nikolas. Vários nomes de lideranças jovens poderiam concorrer a presidente ou ao Senado, como o Kim Kataguiri, o João Campos, prefeito de Recife. Eu tenho recebido muitos elogios sobre a proposta de pessoas de vários partidos porque ela abre a chance de promover uma renovação maior na política”, afirmou o deputado Biondini ao BN.
O segundo obstáculo para a candidatura de Kataguiri a presidente é a criação do partido pelo qual ele quer se lançar candidato. O Missão, que tem sede em São Paulo e é presidido por Renan Ferreira dos Santos, dirigente do MBL, já conseguiu certificar 307 mil assinaturas juntos aos cartórios eleitorais, o que representa 56% do total exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (547 mil).
Os dirigentes do Missão alegam já ter conseguido mais de 800 mil assinaturas, muito acima do necessário, e dizem acreditar que em mais alguns meses o mínimo das fichas de futuros filiados estará certificado na Justiça Eleitoral. Renan Santos diz que a ideia é que o novo partido seja criado e comece a atuar ainda em 2025, para já participar, no ano que vem, das eleições para o Congresso, governos estaduais e Presidência.
Enquanto aguarda a criação do partido e a conquista de assinaturas para que a PEC da redução da idade mínima possa iniciar sua tramitação, o deputado Kim Kataguiri busca apoios para avançar com a sua proposta da “Lei Anti-Oruam”. O projeto foi protocolado na semana passada, após receber o apoio de 46 deputados, entre eles Capitão Alden, do PL da Bahia. O texto, agora, aguarda despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para começar a tramitar em comissões da Casa.
O projeto de Kataguiri altera a Lei de Licitações para incluir trecho que torna proibida a “expressão, veiculação ou disseminação, no decorrer da apresentação contratada, de apologia ou incentivo ao consumo de drogas, ao crime organizado ou à prática de condutas criminosas” na contratação de shows, artistas ou eventos pelo governo. Em caso de descumprimento, o projeto estabelece multa de, no mínimo, 100% do valor do contrato e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
A iniciativa do deputado faz referência ao rapper Oruam, do Rio de Janeiro. O músico é filho de Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho e que está preso desde 1996, para cumprir condenação de 44 anos por tráfico de drogas e participação em homicídios. Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tem 23 anos e em 2022, chamou atenção ao se apresentar no festival Lollapalooza vestindo uma camiseta com a foto do pai e a palavra “liberdade”.
Questionado pelo BN se o projeto também abordaria outros ilícitos em músicas não apenas do cantor Oruam, mas também de outros funkeiros, como, por exemplo, a apologia à sexualização infantil, o deputado Kataguiri disse que não irá misturar os temas em sua proposição.
“Se formos abordar todos os aspectos em um mesmo projeto, é o primeiro passo para que ele acabe não sendo votado. Eu reconheço que o funk também promove uma excessiva sexualização, principalmente entre crianças e adolescentes, mas vamos nos concentrar na questão do incentivo ou apologia ao consumo de drogas, ao crime organizado e à prática de condutas criminosas”, disse Kataguiri ao BN.
A historiadora da arte e líder do grupo musical "A Travestis", a mulher trans Tertuliana Lustosa entrou com uma ação judicial contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar divulgou um vídeo da apresentação da cantora na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em que ataca a artista em seu perfil na rede social.
O conteúdo, que viralizou nas redes sociais em outubro do ano passado, mostra a artista cantando e dançando o brega funk de sua autoria, intitulado Educando com o C**.
O episódio ocorreu durante o seminário "Dissidências de Gênero e Sexualidades", organizado pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (Gaep). Durante a apresentação, Tertuliana expôs os glúteos ao público e foi aplaudida ao final da performance.
Ao compartilhar o vídeo em suas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira utilizou termos como "um travesti" para se referir à artista e afirmou que o caso seria encaminhado ao Ministério Público.
"Isso daqui não é luta por cultura, por inclusão, pelo funk, pelo LGBT, por nada. Se for luta por alguma coisa, isso aqui é luta para poder destruir a educação do Brasil, isso sim", declarou o parlamentar.
Diante da repercussão, a defesa de Tertuliana ingressou com um processo no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), solicitando a remoção do vídeo e uma retratação por parte do deputado. Além disso, a ação pede uma indenização de R$ 60 mil por danos morais, alegando que a divulgação do conteúdo gerou "ofensas, ameaças e ataques" contra a artista. A audiência sobre o caso foi marcada para o dia 27 de março e ocorrerá de forma online.
Em declaração ao jornal O Globo, Tertuliana Lustosa afirmou que Nikolas Ferreira "usa sua imagem para ganhar audiência".
Diversos parlamentares de oposição estão convocando seus seguidores para uma manifestação em defesa do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ser realizada no dia 16 de março. Um grande ato está sendo programado para esse dia na Avenida Paulista, em São Paulo, mas parlamentares dizem que as manifestações ocorrerão em todo o país.
Nesta semana, deputados oposicionistas iniciaram a coleta de assinaturas em um requerimento que pede o impeachment de Lula por supostas irregularidades no pagamento do programa governamental Pé-de-Meia. O documento, liderado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), já conta com 70 assinaturas, e ganhou força depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) bloqueou o total de R$ 6 bilhões do programa do Ministério da Educação, por entender que essas verbas não constam da proposta orçamentária, e portanto, não poderiam ser utilizadas pelo Pé-de-Meia.
A oposição acusa o governo federal de ter cometido uma “pedalada fiscal” nos mesmos moldes da que levou a impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Para defender a abertura de processo do presidente por crime de responsabilidade, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, foi um dos que incentivou a realização das manifestações no dia 16 de março.
“16/03 - a gente na rua para tirar o Lula?”, disse Nikolas em sua conta na plataforma X (antigo Twitter).
Outra deputada que vem fazendo chamadas em suas redes sociais para que a população compareça a essa manifestação é Carla Zambelli, do PL de São Paulo. A deputada, que já foi a líder do movimento Nas Ruas, conclamou seus seguidores a participarem não apenas do ato programado para São Paulo, mas em todas as capitais do país.
“Vários movimentos já estão se organizando e dou os louros para quem iniciou esse chamamento no vídeo, o Movimento Reforma Brasil de Guilherme Sampaio. O pedido de impeachment que defendemos é liderado pelo amigo Rodolfo Nogueira. No dia 16 de março, encontro vocês na Paulista”, defendeu Zambelli.
O deputado Rodolfo Nogueira, autor do pedido de impeachment, afirmou que o entendimento do TCU evidencia que Lula cometeu crime de responsabilidade e que precisaria ser afastado do cargo de presidente da República. O parlamentar parabenizou a decisão do TCU.
“A decisão do TCU reforça que Lula cometeu crime de responsabilidade e tem que ser afastado do cargo. Temos fundamento jurídico, apoio popular e vontade política para que o presidente da Câmara dê andamento ao pedido de impeachment de Lula. No Congresso, trabalharemos arduamente para que o impeachment saia do papel o mais rápido possível. Lula precisa ser afastado urgentemente”, afirmou o deputado.
Nogueira argumenta ainda que Lula e a equipe econômica do governo federal “desrespeitou normas constitucionais e orçamentárias” ao liberar verbas para o pagamento de benefícios a estudantes do ensino médio público sem que os valores tenham sido previamente incluídos na Lei Orçamentária Anual.
Apesar das postagens a favor das manifestações no dia 16 de março estarem recebendo amplo apoio dos seguidores de parlamentares de oposição, há também os que criticam, nas redes sociais, o fato de os atos de pedido de impeachment estarem programados apenas para meados de março. Internautas que fazem essa crítica afirmam que as manifestações deveriam acontecer já agora, no começo de fevereiro.
“Por que tão longe?”, questionou um seguidor do deputado Nikolas. “Até lá muita coisa pode acontecer”, disse um seguidor da deputada Carla Zambelli. “Por que esperar? Passando da hora e ainda esperar até março? O que mais precisa acontecer?”, perguntou uma seguidora do deputado Gustavo Gayer (PL-GO). Os parlamentares que defendem a manifestação, entretanto, não explicaram porque o ato foi marcado apenas para o dia 16 de março.
Em entrevistas que concedeu nesta segunda-feira (20), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que não descarta concorrer ao cargo de governador de Minas Gerais ou senador em 2026, caso seja aprovada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduza a idade mínima para esses cargos. O deputado mineiro fez parte de uma comitiva de parlamentares brasileiros que viajou para a cidade norte-americana de Washington, onde acompanharam a posse do presidente Donald Trump.
Nikolas Ferreira se referiu nas entrevistas ao anúncio feito na semana passada pelo deputado federal Eros Biondini (PL-MG), de que iria apresentar nas próximas semanas essa PEC com objetivo de reduzir a idade mínima para um candidato concorrer à Presidência da República, ao Senado Federal e aos governos estaduais. Essa idade mínima para Presidência e Senado atualmente são fixadas pela Constituição em 35 anos. Para governos estaduais, a idade mínima é de 30 anos.
Caso a PEC seja aprovada, este parâmetro da idade mínima seria alterado para 30 anos, no caso dos candidatos a presidente da República e senador. Já para os governos estaduais, a proposta seria de reduzir esse mínimo de 30 para 28 anos. Em relação a mandatos de deputados e prefeitos, a idade mínima cairia de 21 para 20 anos.
O deputado Eros Biondini é aliado de Nikolas Ferreira em Minas Gerais, e a proposta atende às ambições do deputado que foi o mais votado no estado em 2022. Nikolas nasceu em 30 de maio de 1996, e tem apenas 28 anos. Com essa idade, não poderia ser candidato nem ao Senado, nem a presidente da República em 2026, como foi defendido por seguidores nas redes sociais após o sucesso do vídeo com críticas à medida de fiscalização do Pix.
Para o governo de Minas Gerais, Nikolas Ferreira poderia ser candidato agora em 2026, já que nesse ano ele estará com a idade mínima exigida. Já para o Senado e até mesmo uma eventual candidatura a presidente, Nikolas só poderia, pela regra atual, disputar as eleições de 2034, pois em 2030 ele ainda estará com apenas 34 anos, um ano abaixo do limite mínimo.
"Há uma PEC que reduz a idade de senador e presidente para 30 anos. Se for aprovada, eu poderia concorrer ao Senado. Dessa forma eu poderia representar o povo mineiro no Senado, que ao meu ver é o ponto de equilíbrio na relação entre os poderes", afirmou deputado Nikolas Ferreira.
Eros Biondini, que teve a ideia e deve começar a coletar assinaturas a partir de fevereiro, com a volta das atividades da Câmara, assume que a sua proposição tem Nikolas Ferreira como inspiração.
"Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será", afirma o deputado do PL mineiro.
Para ser protocolada, uma proposta de emenda à Constituição precisa de 171 assinaturas de deputados. Após ser protocolada, ela é enviada pelo presidente da Câmara inicialmente à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para análise da sua admissibilidade. Aprovada na CCJ, a PEC precisa ter seu mérito analisado por uma comissão especial, para só depois ser votada em dois turnos no plenário.
O vídeo publicado no último sábado (18) pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), para defender a iniciativa do governo de aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras pela via do Pix, ultrapassou as 100 milhões de visualizações na tarde desta segunda-feira (20). A deputada do Psol publicou o vídeo como uma resposta às críticas feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em postagem que gerou gigantesca repercussão nacional e levou o governo Lula a cancelar a medida tomada pela Receita Federal para fiscalizar o uso do Pix.
O vídeo do deputado Nikolas ainda continua rendendo nas redes, e no Instagram, já alcançou o total de 322 milhões de visualizações. O deputado mineiro inclusive viu seu perfil crescer de 13,2 para 16,3 milhões de seguidores, ultrapassando o presidente Lula, que tem 13,3 milhões.
A deputada Erika Hilton conseguiu ultrapassar 100 milhões de visualizações (já são 101 milhões até o final da tarde desta segunda) com uma quantidade menor de seguidores. A deputada paulista tem um total de 3,6 milhões de pessoas que seguem a sua conta no Instagram. O vídeo foi compartilhado por diversos parlamentares, autoridades, influenciadores de esquerda e pela primeira-dama Janja.
No vídeo publicado no Instagram, Erika Hilton adota uma estética semelhante à utilizada por Nikolas, com um fundo de cor neutra, uma música ambiente e a inserção de imagens enquanto fala. Ao longo da gravação, Erika argumenta que a medida do governo Lula tinha o objetivo de garantir maior transparência e coibir irregularidades no sistema. Ela também acusa a extrema direita de disseminar informações falsas sobre o tema em uma estratégia para desinformar a população.
"Quem sempre defendeu a taxação do Pix foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. Ele sempre falou sobre taxar o Pix. O que o governo Lula propôs era algo que já existe, só que a partir dos R$ 5 mil. Hoje, já se passa na Receita Federal a informação de movimentações a partir de R$ 2 mil. É preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira", disse.
A deputada do Psol também afirma que a Instrução Normativa da Receita se tratava de uma "medida simples", que aumentaria a fiscalização de grupos criminosos, quadrilhas e corruptos que lavam o dinheiro por meio de transações envolvendo principalmente o Pix.
"Não era (a medida) para taxar o seu Pix, o do pequeno comerciante, do entregador, do motorista de aplicativo, que movimentam pequenas quantias", disse Erika Hilton. "O que esse governo quer, o que nós queremos, é exatamente o contrário: é que quem ganha até 5 mil reais não pague imposto de renda. Coisa que eles, os mentirosos, bolsonaristas, criminosos, que lucram com a mentira, também são contra", completou Erika Hilton, lembrando ainda que os parlamentares de direita são contra, por exemplo, o fim da escala de trabalho 6x1.
Depois da forte repercussão do seu vídeo, a deputada Erika Hilton protocolou, neste domingo (19), na Polícia Federal, um pedido de abertura de inquérito para apurar e identificar autores de ameaças de morte que recebeu em redes sociais. De acordo com assessoria da parlamentar, as ameaças e incitações ao crime de homicídio contra ela ocorreram na rede X e ganharam força ao longo da madrugada deste domingo. Um dos internautas, por exemplo, menciona a contratação de "pistoleiros" para ficar "na cola" de Erika Hilton.
Sobre os autores das ameaças, a deputada do Psol de São Paulo disse que "parte deles [defensores da direita] não se conforma com a propagação da verdade e apela para ameaças e intimidações para que eu recue. Não recuarei".
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) viralizou nas redes sociais ao publicar um vídeo defendendo a fiscalização do Pix, como uma resposta ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL), no sábado (18). O post de Ferreira, que já alcançou 320 milhões de visualizações, gerou grande repercussão nacional.
Com mais de 400 mil curtidas, o vídeo publicado pela deputada superou o do candidato da oposição, que teve cerca de 198 mil. O conteúdo gerou muito engajamento, chamando atenção da web pela forma com que Erika rebateu as críticas de Ferreira à proposta de fiscalização do Pix.
Erika Hilton acusou Nikolas Ferreira de estar criando uma 'cortina de fumaça' sobre o assunto. “Estão mentindo para você, mentindo para quem trabalha arduamente todos os dias neste país. Estão criando um clima de medo para se beneficiar. O governo Lula nunca propôs a taxação do PIX. Na verdade, quem defendeu isso foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, que sempre falou sobre a possibilidade de taxar o sistema. O que o governo Lula propôs é algo já existente”, rebateu ela.
Diante da enorme repercussão negativa e das críticas crescentes da opinião pública, a equipe econômica do governo Lula decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a instrução normativa da Receita Federal que aumentava a fiscalização sobre transferências acima de R$ 5.000 do Pix para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. O novo secretário de Comunicação da Presidência, o baiano Sidônio Palmeira, teve papel fundamental nessa decisão, ao mostrar a impressão de que as fake news sobre a norma estavam consolidadas na sociedade e tentar reverter essa visão seria insistir em uma batalha perdida.
Contribuiu decisivamente para o recuo do governo o avassalador alcance obtido por um vídeo gravado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) com críticas à medida da Receita Federal. Até o fechamento desta matéria, as 9h40, o vídeo já tinha ultrapassado 280 milhões de visualizações no Instagram.
No vídeo, replicado por muitos parlamentares e influenciadores de oposição e de direita, o deputado Nikolas destaca que a taxação do Pix não era verdade, mas alimenta a desconfiança de que o governo pode sim vir a querer impor algum tipo de taxa no futuro. Diante da amplitude da publicação, o governo avaliou que qualquer resposta ou tentativa de explicação sobre a medida não conseguiria superar o alcance obtido pelo deputado.
Na rede X, o termo "Nikolas Ferreira" está nesta quinta (16) no topo dos trending topics como o assunto mais comentado do dia. Já são quase um milhão de menções ao deputado, que conseguiu ser mais comentado que o próprio termo Pix, que foi muito mencionado desde o início da semana.
Em muitas postagens referentes na rede X, internautas festejam a iniciativa do deputado Nikolas, celebram o alcance obtido pelo vídeo e a eventual vitória sobre o governo, que se viu obrigado a cancelar a polêmica medida. Em diversas outras postagens, tuiteiros defendem que Nikolas Ferreira seja candidato a presidente da República, e inclusive circulam monstagens do deputado com a faixa presidencial.
Apesar de já ter até surgido a hashtag #nikolaspresidente, o deputado federal não pode se candidatar a esse cargo em 2026. De acordo com a Constituição, entre as condições de elegibilidade, está a idade mínima de 35 anos para presidente e vice-presidente da República. O deputado mineiro, que nasceu em 30 de maio de 1996, tem apenas 28 anos.
Pelo ano que nasceu, Nikolas Ferreira inclusive só poderia se candidatar a presidente nas eleições de 2034. Nikolas também não pode ser candidato ao Senado em 2026, já que para esse cargo também é preciso ter 35 anos no dia da posse no mandato. Entretanto, em 2026, Nikolas Ferreira já poderia, por exemplo, ser candidato a governador de Minas Gerais, já que, para esse cargo, a idade mínima é de 30 anos.
O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) ameaçou levar o também deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) à Justiça devido a supostas “fake news” sobre as regras de monitoramento do Pix, divulgadas pelo liberal em suas redes sociais. Em sua postagem, Nikolas sugere que o governo possa vir a taxar essa forma de pagamento no futuro.
“Estou entrando hoje com ação judicial contra Nikolas Ferreira pelas fake news que espalhou sobre o Pix. Como todo bolsonarista, é um covarde. Fugiu do debate. Vamos ver se agora vai fugir do oficial de Justiça”, disse Boulos.
A postagem do deputado bolsonarista já superou a marca de 100 milhões de visualizações. Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alertou sobre notícias falsas relacionadas ao Pix e esclareceu que a Receita Federal não exigirá novas responsabilidades dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores).
Na gravação, Nikolas implica que as mudanças no monitoramento das transações teriam o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR). O governo federal nega qualquer relação entre o controle da Receita e a cobrança de IR.
O vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL) criticando as novas regras e termos de transações do PIX, repercutiu e viralizou nas redes sociais na noite desta última terça-feira (14). Em menos de 24h alcançou um pouco mais de 129 milhões de visualizações.
No post, o parlamentar bolsonarista desmentiu a fake news sobre a transação financeira ser taxada pelo governo federal. Porém, o jovem político insinuou que a transação financeira poderá, um dia, ser taxada pelo Governo Federal.
No começo da gravação, o deputado criticou a outra portaria do governo Lula que determina monitoramento em movimentações globais no valor superior de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais em pessoas jurídicas, que não possuem detalhamento de origem ou destino. Ele ainda indica que a medida seria uma forma de cobrar Imposto de Renda (IR) dos consumidores.
"O governo que saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e outros gastos", afirmou.
Os comentários efetuados pelo político geraram ainda cerca de 3,6 milhões de curtidas e 224 mil comentários. Por conta da repercussão, o nome de Nikolas apareceu entre os 10 assuntos mais comentados no X (antigo Twitter)e entre os 25 temas mais pesquisados no Google Trendes nesta terça-feira.
A disseminação do conteúdo ocorre em meio ao momento em que o governo federal tenta melhorar a comunicação, sobretudo a digital. O ministro das Comunicações foi trocado. Paulo Pimenta deu lugar ao publicitário Sidônio Palmeira, que tomou posse nesta terça e comentou também sobre o tema.
O vídeo dividiu opiniões nas redes sociais, onde parte da população recebeu como negativo para a gestão federal. Outros apoiadores do parlamentar foram a favor do posicionamento do deputado do PL. Já outra parte da população, analisou que a produção seria uma forma de enfrentamento e oposição ao governo.
Em comunicado, a Receita Federal esclareceu que não vai cobrar imposto para transferências de Pix. Houve apenas uma ampliação de fiscalização dos envios acima de R$ 5 mil.
Já nesta terça-feira (14), a Federação Nacional dos Bancos também negou mudanças no Pix. O texto esclarece que "nada mudará para o usuário desse meio de pagamento e que não haverá qualquer tipo de cobrança ou taxação para quem o utiliza o Pix".
"A recente Instrução Normativa da Receita Federal não exige nenhuma nova responsabilidade dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores); apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento", disse.
A federação ressaltou que o Pix segue sendo gratuito. "Os clientes que utilizam o Pix para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados", diz a entidade. Também desmente declarações falsas de que os usuários do Pix precisarão declarar à Receita o montante que movimentam.
O deputado federal Nikolas Ferreiras (PL-MG) compartilhou em suas redes sociais neste sábado (6) registros de sua filha, Aurora, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“No colo do ex mais amado do Brasil”, escreveu o deputado na legenda da publicação. Na foto, Nikolas, sua esposa, Lívia Orletti, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também posam com a criança e o ex-presidente.
Entretanto, apesar do clima feliz da imagem, uma reclamação do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) nos comentários da publicação chamou a atenção dos internautas. “Legal o cara fazer isso com sua ilha e com a minha não! De qualquer forma, Parabéns sempre, Grande Nikolas”, escreveu Carlos.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O vereador, que é pai de Júlia, de 1 ano, ainda compartilhou a foto e seu comentário em sua conta no X, antigo Twitter. A ex-primeira-dama também comentou na publicação. “Que Deus livre e guarde a nossa Aurora de toda inveja e maldade”, desejou Michelle.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A briga entre Nikolas Ferreira (PL) e André Janones (Avante), que teve xingamentos e por pouco não escalou para agressão física, foi antecedida por provocações de ambos os lados no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
CLIMA ESQUENTOU! ???? Saiba o que Nikolas Ferreira e André Janones cochicharam antes da briga na Câmara
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 6, 2024
???? @Metropoles pic.twitter.com/VzacTWCM6k
Na sessão desta quarta-feira (5), Janones se livrou do risco de cassação por rachadinha após a aprovação de um parecer de Guilherme Boulos (PSOL).
Registro feito pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, mostra momento em que ambos colocam a mão na frente da boca e cochicam em tom de provocação.
Sentado à frente de Nikolas, Janones se vira para trás e dá início interação. O deputado bolsonarista reage: "Você não aguenta, Janones. Você é fraquinho demais na rede social. Você tem 10% dos meus votos. Cala a boca! Tá muito longe de votos".
Janones então rebate: "Vou vencer de novo em 2026. Você tá treinando para cair na hora da eleição. Você já entrou no Palácio? Perdeu e vai perder de novo. Eu vou eleger o Lula de novo em 2026. Vou eleger o Lula em 2026", disse.
JANONES X NIKOLAS ???? Após a sessão do Conselho de Ética da Câmara, discussão nos corredores entre os deputados André Janones (Avante-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) teve direito a xingamentos e quase troca de socos.
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 5, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/hVRiq4i2Ul
Após a sessão do Conselho de Ética da Câmara que arquivou a representação contra o deputado André Janones (Avante-MG) por prática de “rachadinha”, a confusão, que começou dentro da sala da comissão, chegou aos corredores. Os deputados Janones e Nikolas Ferreira (PL-MG) discutiram asperamente, se xingaram e quase trocaram socos. Confira:
JANONES X NIKOLAS ???? Após a sessão do Conselho de Ética da Câmara, discussão nos corredores entre os deputados André Janones (Avante-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) teve direito a xingamentos e quase troca de socos.
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 5, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/hVRiq4i2Ul
Os dois deputados só não se atracaram porque foram contidos por assessores e agentes da Polícia Legislativa. O vídeo circula nas redes sociais a partir de uma live que foi feita nas redes sociais do coach Pablo Marçal, candidato a prefeito da cidade de São Paulo pelo PRTB.
Na discussão, Nikolas chamou Janones de "covarde", além de outros xingamentos, e chamou seu colega para brigar do lado de fora da Câmara. Janones rebateu dizendo que Nikolas era um "moleque golpista", além de outros xingamentos.
No fim da discussão, os dois seguiram caminhos diversos.
Os deputados Capitão Alden e Diego Castro, ambos do PL, confirmaram a presença do parlamentar bolsonarista Nikolas Ferreira no seminário que discutirá o Sistema Nacional de Educação e o Projeto de Lei nº 235/2019.
O evento, idealizado por Diego Castro, ocorrerá no dia 24 de maio, às 13 horas, no auditório Jorge Calmon da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA). Além de Alden, Diego Castro e Nikolas, o deputado Gustavo Gayer também confirmou presença.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, determinou o arquivamento de cinco petições apresentadas contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para que fosse apurada suposta prática de crimes relacionados a discurso do parlamentar no Dia Internacional da Mulher em 2023. A decisão acolhe pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
No dia 8 de março do ano passado, ao subir na tribuna da Câmara dos Deputados, Nikolas usou uma peruca e afirmou que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres” (saiba mais).
As petições pediam a investigação da prática dos crimes de transfobia, violência política de gênero e de assédio, constrangimento, humilhação ou ameaça de detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Entre os autores dos pedidos está a deputada federal Érika Hilton (Psol-SP), mulher trans.
Os autos foram encaminhados à PGR, a quem cabe analisar os fatos, verificar se há indícios de crimes e oferecer ou não a denúncia. Em sua manifestação ao STF, a Procuradoria se posicionou pela negativa de seguimento às petições, por entender que, embora possa ser considerada de mau gosto, a manifestação do parlamentar está protegida pela imunidade parlamentar, pois foi proferida na tribuna da Câmara dos Deputados.
Ao acatar o pedido da PGR, Mendonça afirmou que a jurisprudência do Supremo qualifica como irrecusável o pedido de arquivamento feito pelo titular da ação penal pública. “A atuação livre dos parlamentares na defesa de suas opiniões, sem constrangimentos ou receios de tolhimentos de quaisquer espécies, é condição fundamental para o pleno exercício de suas funções”, ressaltou.
Na sentença, o ministro lembrou que até mesmo as manifestações feitas fora do recinto físico do Congresso Nacional estão abrangidas pela imunidade, desde que relacionadas ao exercício do mandato. "A atividade parlamentar engloba o debate, a discussão, o esforço de demonstrar, por vezes de forma contundente e mediante diferentes instrumentos retóricos, as supostas incongruências, falhas e erros de adversários e de discursos político-ideológicos contrários", destacou.
Em seu voto, Mendonça ainda disse que deve ser prestigiada a independência entre os Poderes e a imunidade parlamentar. Para ele, compete à respectiva Casa Legislativa, via de regra, a apuração da eventual quebra do decoro e punição na esfera política.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, escolheu deputados com atuação polêmica e de enfrentamento com o governo e partidos de esquerda para presidir importantes comissões permanentes da Câmara. Para a principal delas, a de Constituição e Justiça, o PL bateu o pé e manteve a deputada Caroline de Toni (SC), que tinha seu nome rejeitado pelo PT e até pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Para a Comissão de Educação, foi indicado o deputado federal Nikolas Ferreira, de Minas Gerais. O deputado, em seu primeiro mandato, já foi alvo de algumas representações no Conselho de Ética por declarações homofóbicas e agressivas.
Havia a perspectiva de o PL ficar com a Comissão de Relações Exteriores, mas após acordo com o União Brasil, o partido presidido por Valdemar Costa Neto preferiu ocupar a Comissão de Segurança Pública. Para presidir o colegiado foi escalado o deputado Alberto Fraga (PL-DF).
Por fim, o PL fará a indicação do presidente da Comissão de Previdência da Câmara. Para liderar o colegiado o partido escolhei o deputado pastor Eurico (PE). O parlamentar foi o relator do projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se envolveu em uma confusão com um influenciador digital na Câmara dos Deputados na terça-feira (28).
Em vídeos que viralizaram nas redes sociais, o parlamentar discute com o estudante e influenciador digital Bernardo Moreira, que o chamou de "Nikole chupeta", em referência ao discurso feito pelo bolsonarista no dia 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.
A Polícia Legislativa foi acionada para acalmar os ânimos. Em nota, a Câmara informou que Nikolas registrou boletim de ocorrência e que o influenciador foi liberado após assumir compromisso de se apresentar ao Poder Judiciário.
Em seu perfil no Instagram, Nikolas afirma ter sido agredido verbalmente. “Na rua ou qualquer lugar que as pessoas venham me xingar, problema, mas dentro do meu trabalho é crime. Você ofender um servidor público em exercício é crime e está no Código Penal. A gente conduziu o rapaz até a delegacia e a delegacia tomou todas as providências possíveis e depois retomamos o trabalho. Podem ficar em paz”, disse.
Bernardo também usou as redes sociais para dar sua versão sobre o caso. “Nikole ficou bravinha. Não pode ser questionado. Só falei que não trabalha. Só falei o que você falou em plenário, Nikole” afirmou o influenciador, que conta com quase 19 mil seguidores em seu perfil no Instagram.
Olha aí o cara que diz defender a liberdade de expressão surtando por causa de uma piada. pic.twitter.com/h9E8V6q7gZ
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) November 29, 2023
O deputado Leur Lomanto Jr. (União-BA) presidiu nesta terça-feira (30) a primeira sessão administrativa do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, e, na ocasião, os primeiros sete processos disciplinares enviados pela Mesa Diretora já foram instaurados. O Conselho começará a julgar representações contra os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL- SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Juliana Cardoso (PT-SP), José Medeiros (PL-MT) e Marco Jerry (PCdoB).
Além de dar prosseguimento aos processos disciplinares, o presidente do Conselho de Ética sorteou as listas tríplices de possíveis relatores para cada representação. De acordo com as normas do colegiado, os relatores serão agora escolhidos pelo deputado Leur Lomanto e apresentados em uma próxima sessão do Conselho. Em seguida, os relatores terão dez dias úteis para apresentar parecer e decidir se darão prosseguimento aos processos ou se pedirão arquivamento das representações.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior, destacou na reunião que o objetivo do colegiado é conter os excessos e pacificar as relações entre os deputados. O deputado baiano disse ainda que é preciso que os parlamentares saibam que existe um Conselho de Ética, e que ele vai atuar de forma firme quando excessos forem cometidos.
“O ambiente que desejamos para o parlamento brasileiro é um ambiente pacífico, em que os debates transcorram de forma ética e respeitosa. Eu tenho dialogado bastante com os líderes, procurando orientar na defesa de um ambiente pacificado, em que todos exerçam o seu direito de se expressar, de debater, de discursar, mas com equilíbrio e bom senso. Eu sei que muitas vezes os debates terminam com o sangue subindo à cabeça, e as pessoas ultrapassam determinados limites. Mas é importante que os deputados e a sociedade saibam que existe um Conselho de Ética. E que o Conselho de Ética quando for provocado, vai atuar”, disse o deputado Leur Lomanto.
A ex-brother, Ana Paula Renault, e o deputado federal, Nikolas Ferreira (PL-MG), protagonizaram uma briga durante um voo na última sexta-feira (10). A confusão começou após Ana citar as críticas do parlamentar às mulheres trans no Dia Internacional da Mulher, no plenário da Câmara dos Deputados.
Em vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver os dois discutindo sobre o discurso do deputado.“Eu defendi as mulheres porque os homens estão tomando o lugar das mulheres. Eu acredito que tem que ser justo, uma competição feminina tem que ter só mulher”, diz Nikolas. “Elas são mulheres trans, você tem que respeitar. Desrespeito é crime”, argumenta Ana.
Confira:
Ex-BBB e Nikolas Ferreira protagonizam bate-boca dentro de avião: "Desrespeito é crime"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 11, 2023
Saiba mais ?? https://t.co/ecu9jQCzrQ pic.twitter.com/FDjBFIFrys
Ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Ana Paula rebateu falas de Nikolas, que a chamou de desequilibrada. “Eu sou desequilibrada, sou barraqueira, porque eu indaguei um parlamentar, um funcionário público sobre a quebra, a falta de decoro dele no plenário, quando ele teria que estar lá nos representando?” questionou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), repreendeu Nikolas Ferreira (PL-MG) após o deputado utilizar a tribuna da Casa para proferir ataques contra pessoas transexuais nesta quarta-feira (8). Em publicação nas redes sociais, Lira afirmou que o plenário “não é palco para exibicionismo”.
“O Plenário da Câmara dos Deputados não é palco para exibicionismo e muito menos discursos preconceituosos. Não admitirei o desrespeito contra ninguém. O deputado Nikolas Ferreira merece minha reprimenda pública por sua atitude no dia de hoje. A todas e todos que se sentiram ofendidas e ofendidos minha solidariedade”, escreveu Arthur Lira.
Veja:
A todas e todos que se sentiram ofendidas e ofendidos minha solidariedade.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) March 8, 2023
Nesta quarta, no dia Internacional das Mulheres, o deputado eleito por Minas Gerais se dirigiu à tribuna da Casa, vestiu uma peruca, e ironizou pessoas transexuais afirmando se sentir mulher, se autointitulando “deputada Nikole" (veja mais aqui)
Confira o momento:
Após ataques transfóbicos, Tábata Amaral vai pedir cassação de Nikolas Ferreira: “É um moleque” pic.twitter.com/XadN0QRQtO
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 8, 2023
A deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) afirmou que vai pedir a cassação do mandato de Nikolas Ferreira (PL-MG) após falas transfóbicas dentro da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8). O deputado eleito por Minas Gerais se dirigiu à tribuna da Casa, vestiu uma peruca, e ironizou pessoas transexuais afirmando se sentir mulher, se autointitulando “deputada Nikole”.
“As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo que é isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade", afirmou Nikolas.
Veja o momento:
Após ataques transfóbicos, Tábata Amaral vai pedir cassação de Nikolas Ferreira: “É um moleque” pic.twitter.com/XadN0QRQtO
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 8, 2023
Em resposta, Tábata Amaral convocou os deputados para apoiarem um pedido de cassação do mandato do deputado Nikolas. “A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso garantida pela imunidade parlamentar. Afinal, transfobia é crime”, disse Tabata.
Confira:
Tábata Amaral diz que vai pedir cassação de Nikolas Ferreira por fala transfóbica. “Não é homem, é um moleque”.
— Metrópoles (@Metropoles) March 8, 2023
Deputada do PSB pediu apoio dos colegas para representação que será protocolada no Conselho de Ética. pic.twitter.com/r8JXw1kXtl
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.