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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"
O prefeito Bruno Reis rebateu, nesta quinta-feira (16), críticas que recebe de opositores políticos e nas redes sociais em relação a falta de árvores e a projetos de viadutos na cidade. Reis participou nesta manhã da abertura do 2º Congresso de Direito e Sustentabilidade, que acontece até esta sexta-feira (17) no Hotel Wish da Bahia.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

retomada

Aeroporto de Salvador retoma operação após voos serem cancelados por problema na pista
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O Aeroporto Internacional de Salvador retomou a operação na manhã desta quarta-feira (7), após ter as duas pistas interditadas por intercorrências no fornecimento de energia elétrica - o que impactou no sistema de balizamento e impossibilitou partidas e chegadas no terminal. A primeira decolagem teve como destino o Aeroporto Internacional de Brasília.

 

Ao todo, 44 voos foram cancelados e outros 7 foram desviados para outros aeroportos na Bahia e em estados vizinhos, na noite desta terça-feira (6). Na manhã desta quarta-feira, as atividades no equipamento começaram a ser normalizadas.

 

A empresa que administra o equipamento, a Vinci Airports, informou ainda que está investigando o que causou a falha operacional que impediu a realização de pousos e decolagens por horas - voos entre 18h de ontem e 6h de hoje foram afetados.

 

"O aeroporto lamenta o transtorno causado e já está investigando as causas da instabilidade ocorrida em seu sistema de balizamento", diz a nota enviada pela concessionária. 

 

A administradora informou ainda que os passageiros devem entrar em contato diretamente com a companhia aérea responsável pelo seu voo, a fim de obter informações atualizadas. 

Com participação da Cultura, governo lança plano para retomada do turismo na Bahia
Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Com o objetivo de organizar a retomada do turismo e consolidar a Bahia como principal destino procurado pelos brasileiros no pós-pandemia, o governo estadual lançou, nesta segunda-feira (27), o plano estratégico “Viva Turismo Bahia”.

 

Durante o evento, a Secretaria do Turismo (Setur) assinou termos de cooperação técnica com as secretarias de Cultura (Secult) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) para a realização de ações conjuntas. O plano de retomada tem como base quatro pilares: biossegurança, capacitação, infraestrutura e promoção do destino Bahia.

 

“A pandemia foi severa em todos os setores, mas foi muito mais incisiva no turismo. Turismo quer dizer deslocamento e agora, com avanço da vacinação, podemos retomar a atividade turística no estado. Com as iniciativas previstas no plano ‘Viva Turismo Bahia’, vamos recuperar o patamar de antes da pandemia, voltando a gerar emprego e renda”, afirmou o titular da Setur, Maurício Bacelar.

 

A Secult, por sua vez, propôs a divulgação de manifestações e tradições para fortalecer a diversidade cultura do estado. “Já somos parceiros da Setur de longa data. Nós entendemos que o turismo pode se fortalecer e enriquecer mostrando essa diversidade que é a Bahia. Precisamos que o turista entenda o jeito de ser baiano e conheça o grande patrimônio histórico e material que a Bahia oferece”, disse a secretária de Cultura, Arany Santana.

Setor de eventos se anima com Procultura e reabertura, mas pede mais políticas públicas
Foto: Rosilda Cruz / SecultBa

Após a prefeitura de Salvador apresentar o Projeto de Lei do Executivo que institui o Programa de Retomada do Setor Cultural do Município de Salvador (Procultura Salvador) (saiba mais), o mercado de eventos respirou um pouco mais aliviado ao ver parte de seus pleitos (clique aqui) atendidos pelo poder público. Apesar da iniciativa, os empresários acreditam que é preciso investir ainda mais em políticas públicas, a exemplo de editais com recursos próprios, para além da aplicação da verba da Lei Aldir Blanc.

 

Dentre as propostas voltadas para o setor apresentadas no PL estão a redução de 3% para 2% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e a isenção das taxas de vigilância sanitária, até 31 de dezembro de 2022. O projeto prevê ainda a redução de taxas cobradas aos ambulantes.

 

“De forma geral, acho muito importante salientar que qualquer ajuda nesse momento que o setor se encontra será bem vinda. E essa apresentação do PL pela prefeitura, visando mitigar os impactos da pandemia, já sinaliza preocupação com relação ao setor. Mas a gente sabe que o setor teve um sofrimento e está sofrendo aí há praticamente dois anos, então, é preciso se pensar em mais políticas públicas”, avalia o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Vilas Boas.

 

Classificando a iniciativa como “louvável”, o produtor cultural pontuou que o projeto atende a muitos pleitos do setor, mas disse que existem outros ainda em aberto. “Havíamos pedido isenção de ISS para eventos de pequeno e médio porte, no prazo de dois anos, que foi o tempo em que ficamos sem trabalhar, e a redução para os grandes. O que aconteceu foi a redução para todos, sem a isenção para os menores, que não é exatamente o que pedimos. Mas também não estamos dizendo que não ajuda”, explica o presidente da Abape, que comentou ainda sobre o prazo do abatimento, previsto para dezembro de 2022.

 

“Acho que deveria ser dezembro de 2023. Já que ficamos dois anos parados, que a gente tivesse o benefício pelo mesmo período”, pondera o empresário, sem descartar a possibilidade de uma extensão do prazo ou de uma isenção para os pequenos empreendimentos. “Existem pontos que estão em negociação e que podem vir a acontecer via emendas. Estamos bastante otimistas com relação a isso”, projeta. 

 

Animado com a apresentação do PL e os decretos que permitem a reabertura do setor, o Moacyr reitera ainda a importância do diálogo permanente entre poder público e a categoria, para avançar mais nas soluções. “Além do que está sendo feito, precisamos continuar o diálogo e tentar criar novas políticas públicas. Estamos falando de um setor que estava há dois anos parado e que está começando a funcionar agora”, alerta o produtor, lembrando que, com a crise, existe uma enorme demanda por apoio governamental. Citando o Prêmio Riachão, edital lançado pela prefeitura de Salvador com recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc, que teve recorde de inscritos - 2300 projetos apresentados para 120 contemplados -, ele sinaliza para “o quando o setor está necessitado”.

 

TRAMITAÇÃO DA MATÉRIA

Apresentada na Câmara Municipal, a proposta foi debatida em reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e de Cultura, nesta terça-feira (21). Após discussão preliminar, os parlamentares pediram vista coletiva para análise (saiba mais).

Dados inéditos apontam crescimento de 46% do mercado editorial no 1º semestre de 2021
Foto: Divulgação

Mesmo em um período crítico para o setor cultural, dados inéditos do Painel do Varejo de Livros no Brasil apontam o crescimento do mercado editorial no país, no primeiro semestre de 2021.

 

De acordo com a pesquisa realizada em parceria entre o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Nielsen Bookscan Brasil e divulgada pela coluna de Lauro Jardim, no O Globo, houve um incremento de 46% no volume de publicações vendidas e o aumento de 37% no faturamento, em comparação ao mesmo período do ano passado.

 

Ainda segundo a publicação, neste ensaio de retomada do setor, até 20 de junho foram vendidos 23,3 milhões de exemplares de livros no Brasil, gerando um faturamento de R$ 998 milhões.

Completando 21 anos, Saladearte faz campanha para retomada no pós-pandemia 
Foto: Jamile Amine

Importante ponto de encontro para os amantes do cinema, arte e cultura na cidade de Salvador, o Circuito Saladearte completa, neste mês, 21 anos de trajetória. O projeto, com suas salas de Cinema do Museu, CineMAM, Cinema da Ufba, Cine XIV e Paseo Itaigara, marcou a memória afetiva dos baianos que buscam mais que blockbusters nas telonas, e agora recorre ao público para se manter vivo.

 

"Seja protagonista na história do cinema! Ajude a salvar o cinema de rua!", diz texto que abre a campanha virtual “Juntos Pela Saladearte!” (clique aqui), voltada para apoiar o projeto, diante das dificuldades enfrentadas durante a pandemia. 

 

Em um primeiro momento, a vaquinha online, que já conta com a adesão de cerca de 650 pessoas, entre anônimos e famosos como Lázaro Ramos e Wagner Moura, tem como meta arrecadar R$ 300 mil até 10 de agosto. Segundo Marcelo Sá, diretor do projeto, o valor será destinado a sanar débitos que impedem a reabertura do Circuito, a exemplo de aluguel, impostos, condomínio, distribuidoras e fornecedores. 

 

Campanha tem apoio anônimos e celebridades:

 

Ele lembra ainda que, mesmo durante o período de um ano e meio com as salas fechadas e sem bilheteria, os espaços requerem manutenção. “A gente faz limpeza a cada 15 dias, vem uma pessoa que limpa durante o dia, passa pano. A gente liga os equipamentos pra não ficar parado, mas existe também um limite mesmo de tempo. Por exemplo, tem algumas lâmpadas que precisa trocar”, explica o gestor. 

 

Tendo em vista esta realidade, a mobilização terá ainda outras duas metas: uma de R$ 50 mil a mais para angariar recursos para manutenção dos equipamentos, pintura, dedetização e pequenos reparos na sala; e outra, de mesmo valor, para melhorias voltadas ao conforto do público, como a utilização de plataformas digitais para vendas de ingressos online.

 

Apesar do desafio pela frente, Marcelo está entusiasmado com a adesão à campanha. “A Saladearte é um projeto cultural, não é só cinema, isso que é bacana e dá uma dimensão maior, a ponto de ter uma campanha dessa, completar 21 anos e ser tão admirado”, pontua Sá, destacando o apoio que tem recebido em menos de uma semana após a mobilização ir ao ar.  “A gente está com seis dias de campanha e com mais de 20% arrecadado já. Ou seja, existe um movimento da sociedade junto com a gente, pra que aconteça”, avalia o gestor, que, com o gás na campanha, espera também conseguir patrocinadores para o projeto.

 

Os interessados em colaborar poderão acessar a plataforma Benfeitoria e doar valores que variam entre R$ 30 e R$ 4 mil. Como forma de recompensa, os participantes poderão receber brindes como baldes de pipoca, canecas, camisetas, ingressos de cinema, livros, além de obras de arte doadas por colaboradores como Gustavo Moreno, Guache Marques, Bruno Marcelo e Ana Castro.

Frota apresenta PL com definição de regras para reabertura do setor de entretenimento
Foto: Michel Jesus/Divulgação

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou um projeto de lei que visa criar regras para a retomada das atividades de empresas do setor de eventos e entretenimento.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o PL prevê que os organizadores de eventos terão autorização para retomar as atividades, desde que realizem testagem para Covid-19 de todos as pessoas envolvidas - público e trabalhadores - e sigam as regras sanitárias previstas, inclusive oferecendo itens de segurança para todos. 

 

Também segundo a publicação, o projeto determina ainda que os custos dos testes e todo protocolo de segurança ficam à cargo do proprietário do estabelecimento ou da empresa ou pessoa física que promove o evento. 

 

O projeto de Frota coloca ainda como condição para a retomada, que os locais dos eventos cumpram a legislação municipal sobre alvarás, autorizações e outras exigências.

Bruno Reis diz que até fim de maio Salvador deve confirmar uma data para retomar eventos 
Foto: Reprodução

Com o avanço de uma nova onda ainda mais agressiva da Covid-19 no Brasil, as tratativas para a retomada do setor de entretenimento voltaram à estaca zero, na capital baiana. A criação de evento teste para nortear este retorno - demanda apresentada pelo empresariado e já negociada com a prefeitura - acabou sendo paralisada. Questionado sobre este tema durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (25) (saiba mais aqui e aqui), o prefeito Bruno Reis foi categórico: “Enquanto a gente não tiver uma segurança mínima, não dá para a gente retomar”.

 

Lembrando que Salvador está na segunda fase do plano nacional de imunização, o gestor municipal estimou que “até final de maio, início do segundo semestre” a prefeitura terá uma data para retomar os eventos. “Vacinou os públicos prioritários mais vulneráveis, a gente admite a retomada dos eventos em Salvador”, disse Bruno, em referência à conclusão das três fases do plano de vacinação, que contemplam os trabalhadores da saúde, idosos acima de 60 anos e pessoas com comorbidades.

 

“Já dá para fazer eventos testes ou até mesmo retomar pequenos eventos, mas, pelo menos, a gente livrando com a vacina o público mais vulnerável. Esse público não vai para festa, mas o filho vai, o neto vai e traz pra casa”, concluiu.

Na Secult, Mota calcula perda de R$2 bi com pandemia e estima retomada para 2º semestre
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Ex-titular das secretarias municipais de Mobilidade (Semob) e Serviços Públicos (Sesp), com passagem pela Secretaria Nacional de Turismo, Fábio Mota assumiu a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador, em janeiro deste ano (clique aqui). Na nova pasta, ele aproveitou a experiência anterior para enfrentar a tarefa de elaborar políticas públicas voltadas para um segmento devastado, em meio à pior fase da pandemia do novo coronavírus. 

 

“Você encontra o setor em crise, numa paralisia total, você vai ter que usar de muito trabalho, muita criatividade para sair disso”, avalia o gestor. “É um momento difícil, acho que é o pior momento do turismo que o Brasil e o mundo atravessam, mas eu acho que a experiência como secretário Nacional do Turismo, da Semob, secretário da Sesp, tudo isso vai ajudar”, acrescenta Mota.

 

Em uma longa entrevista concedida ao Bahia Notícias, o secretário fez um balanço da atuação da Secult ao longo de um ano, desde o primeiro caso registrado da Covid-19 no estado; falou dos projetos da pasta em andamento, a exemplo da revitalização da orla marítima e as obras da Cidade da Música da Bahia, prevista para ser inaugurada até o dia 29 de março; e avaliou o papel da Lei Aldir Blanc, classificada por ele como “salvação de 2020 para o setor da cultura”, possibilitando a aplicação de R$18 milhões em projetos na capital baiana.

 

Fábio Mota falou ainda sobre algumas ações da pasta durante o período mais controlados da pandemia, quando foi possível reabrir o comércio e retomar o turismo. “A gente fez um convênio com a ABNT, que passou a fazer a fiscalização e a certificação dos estabelecimentos que estavam cumprindo o protocolo. Essa estratégia foi no intuito de mostrar ao cidadão soteropolitano, baiano e ao turista, que Salvador é uma cidade segura, do ponto de vista da pandemia. E acho que isso fez com que, antes dessa segunda onda a gente saísse de zero a quase 60% de ocupação hoteleira”, lembra o secretário. “Foram estratégias que funcionaram, mas infelizmente a segunda onda chegou forte no fim de fevereiro, estamos vivendo ela agora, e nós novamente tivemos que voltar à estaca zero e nos reinventar para o novo normal da segunda onda”, lamentou.

 

Com a cidade vivendo medidas restritivas mais rígidas, Mota explica que a prefeitura agora concentra as energias em preparar Salvador para o retorno das atividades. “Nós já temos uma luz no fim do túnel, que é a vacina. Estimamos que a quantidade seja bem maior que o que está se recebendo nos próximos dias, para que a gente consiga aí no segundo semestre imunizar muitas pessoas para fazer a retomada”, projeta o titular da Secult, lembrando que haverá um grande desafio com a demanda reprimida de mais de um ano. “A gente tem que estar preparado, tanto a rede hoteleira, como os parques, os equipamentos de cultura precisam estar se adequando para o novo normal e para a retomada que, sem sombra de dúvidas, teremos no segundo semestre”, garante.

 

Enquanto a normalidade não é restaurada, Salvador acumula prejuízos de mais de R$2 bilhões, apenas no setor do entretenimento, Diante desta realidade, a prefeitura estuda novas medidas e promete anunciar em breve ações para apoiar os trabalhadores da área (saiba mais), além de acompanhar o debate nacional, sobretudo o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, aprovado no dia 3 de março pela Câmara dos Deputados (entenda). Confira a entrevista completa na coluna Cultura (clique aqui).

Setor de entretenimento busca ‘reanimação’; Secult promete ações para próximos dias
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Neste fim de semana, completa um ano do primeiro caso da Covid-19 registrado na Bahia. Durante o período, um dos setores mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia foi o de cultura e eventos, que acumula perdas ainda incalculáveis.

 

“O cenário está bem pior do que estava na primeira onda. A coisa chegou a um nível tal para o setor, que a gente nem fala mais em ‘retomada’. A gente está usando a palavra agora ‘recuperação’, pra não dizer ‘reanimação’”, avalia o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Villas Boas, destacando que se realmente tivessem conseguido, em algum momento, retomar as atividades, não estariam em estado tão crítico. “É fato que muitas empresas fecharam, outras estão por fechar, então, agora se trata da necessidade de os poderes públicos desenvolverem políticas para a recuperação do setor”, pontua.

 

No mês de janeiro, em entrevista ao Bahia Notícias, Moacyr comentou situação delicada para a área do entretenimento e citou a dificuldade de diálogo com o governo da Bahia (sabia mais). No mesmo período, em conversas com a prefeitura de Salvador, o setor quase deu início a iniciativas como o planejamento de evento teste que daria um norte para a retomada das atividades. Este projeto, assim como outras tratativas, acabaram ficando em suspenso com o agravamento da pandemia.

 

Agora, ele afirma que apesar de já ter conseguido superar o impasse e avançar na interlocução com a o executivo municipal e estadual, nada de concreto saiu do papel para dar suporte às áreas de evento e cultura.

 

“Entendemos que é um caminho natural no processo político e burocrático, mas continuamos achando que existe morosidade, em todos os sentidos”, ponderou o presidente da Abape. Como forma de reação, ele aponta propostas como isenções fiscais, um auxílio emergencial voltado para empresas e também sugere que prefeitura e governo estadual utilizem recursos próprios para investir em políticas para o setor, além de aplicar a verba federal da Lei Aldir Blanc. “Às vezes isso pode ser confundido, mas não se trata de um privilégio para um setor específico. Na realidade, eu desconheço outro setor que teve as atividades integralmente paralisadas durante a pandemia, nem o turismo - que foi bastante afetado -, teve. Então não é privilégio criar uma política específica para salvar o setor”, argumenta Moacyr.

 


Só com a ausência do Carnaval, houve uma perda de mais de R$ 1 bilhão em receitas (clique aqui e saiba mais) | Foto: Naiara Barros / Odú Comunicação

 

Reafirmando o entendimento da necessidade das medidas restritivas, sobretudo neste momento em que a pandemia tem se agravado no país, Villas Boas argumenta, no entanto, que a área do entretenimento não pode seguir penalizada e sem apoio. “Agora, de fato, se faz necessário o lockdown, não somos negacionistas. Mas a culpa disso não é dos eventos, porque nunca voltaram durante a pandemia. E acreditamos que não é nem do comércio em si, porque ele investiu em medidas, equipamentos, protocolos para que voltassem”, pontua o produtor, que credita o aumento de casos e mortes por Covid-19 na Bahia e no Brasil à falta de fiscalização efetiva.

 

Titular da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, Fabio Mota confirmou o diálogo mantido com o setor, reconheceu as dificuldades pelas quais a cidade passa diante da necessidade de se fazer um isolamento mais duro, mas aponta soluções paliativas para breve.

 

“Nós estamos em uma discussão que envolve Saltur, Fundação Gregório de Mattos e outros órgãos da prefeitura. A vice-prefeita Ana Paula está tocando isso, que é a implementação de uma ação específica para o setor cultural e de entretenimento que não teve acesso à Lei Aldir Blanc. Nós estamos nessa discussão aí e acho que nos próximos dias o prefeito Bruno Reis deve divulgar”, revelou o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, ressaltando que a “ajuda específica” para o segmento estará “evidentemente, dentro dos parcos recursos que o município dispõe, em função da pandemia e do que está se gastando”. “Já são mais de R$ 60 milhões que têm relação direta com a pandemia e essa discussão a gente deve findar nos próximos dias e o prefeito deve fazer uma coletiva e divulgar”, reitera.

 

Sobre as demandas apresentadas pelos empresários e profissionais da área, Mota diz que “todas essas hipóteses estão sendo debatidas nesse fórum que nós montamos”. Ele salienta, porém, que atualmente a prioridade é “a pessoa que trabalhava com cultura e entretenimento que tem dificuldade hoje de sobreviver”, mas pontua que outras propostas também estão sendo estudadas.

 

“Nós temos uma lei federal que acabou de ser votada, que é especificamente para uma linha de crédito para o setor de entretenimento. Nós estamos acompanhando isso dentro do Fórum Nacional de Secretários de Cultura e Turismo, que já vai contemplar boa parte desses pedidos”, acrescenta o gestor municipal, em referência ao Projeto de Lei 5638/20,  que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos. Aprovado nesta quarta-feira (3) pela Câmara dos Deputados, ele vai para votação no Senado (veja mais detalhes).

 

A respeito do projeto, o presidente da Abape vê com bons olhos a facilidade de crédito, mas alerta para o fato de que esta não é uma solução definitiva e tampouco eficaz para a totalidade das empresas impactadas pela crise. 

 

“Crédito é uma coisa que você vai pegar, mesmo sendo com juros bem interessantes, bem baixos, mas é um dinheiro que você vai ter que devolver mais cedo ou mais tarde. Quando essas linhas de crédito saírem, as pessoas mais desesperadas e que realmente já estão com a corda no pescoço, vão começar a pegar esses créditos, mas é um tiro no escuro”, pondera Moacyr Villas Boas. “Graças a Deus que existe o crédito, não estou dizendo que é ruim não, mas é um tiro no escuro a partir do momento em que não existe nenhuma luz no fim do túnel de quando as coisas irão voltar a acontecer, mesmo que seja de forma reduzida”, acrescenta, lembrando que, por conta do cenário desfavorável, muitos empresários terão que aplicar a verba para quitar gastos fixos dos empreendimentos ou até pessoais, e não como forma de investimento que possibilite sanar a dívida adquirida. 

 

RETROSPECTIVA 

Como uma das primeiras medidas para tentar conter o avanço da Covid aqui na Bahia, o governador Rui Costa decretou, do dia 16 de março, a suspensão de eventos religiosos, esportivos e culturais com mais de 50 pessoas nas cidades de Salvador, Feira de Santana e Porto Seguro, cidades que já possuíam casos da doença (veja aqui).

 

A restrição foi mais ampla do que a editada pelo então prefeito de Salvador, ACM Neto. Por meio de um decreto publicado no último sábado (14), o prefeito proibiu a realização de eventos com mais de 500 pessoas no dia 14 daquele mês.

 

Ao perceberem que o setor de eventos seria um dos primeiros a parar e o último a voltar, empresas ligadas às festas de grande porte precisaram desacelerar ou até mesmo frear as atividades (veja aqui). E, além disso, ao longo dos meses, começou a surgir movimentos de alguns artistas e empresários pendido uma atenção do poder público para a classe.

 

Em outubro, o Bahia Notícias reuniu, em uma mesa redonda virtual, Wagner Miau, produtor de eventos; Marcelo Britto, empresário de Léo Santana; Guto Ulm, produtor de eventos; e Leo Ferreira, empresário de Bell Marques, com o intuito de trazer as principais demandas e reivindicações do grupo. Naquele momento, após quase oito meses de pandemia, ainda não havia um posicionamento claro do retorno das atividades. 

 

"O maior impacto para a gente é em relação ao emprego. Todos os componentes dessa cadeia produtiva estão prejudicados, alguns realmente passando fome. É desesperador. Já estamos zerando nossas economias e seguimos procurando ajudar todas essas pessoas. É hora de parar, pensar e criar um plano de retomada", pediu Britto (assista aqui).

 

Dois dias depois, em oito de outubro,  cantor Wesley Safadão fez um apelo, “por todo uma classe prejudicada”, no qual trabalham profissionais ligados a eventos culturais e shows. No registro, com imagens de apresentações, etapas de produção e manifestações, o cantor pediu a retomada das atividades da categoria (veja aqui).

 

Na ocasião, estava em vigência a terceira fase na Capital que autorizava apenas a volta dos shows voz e violão nos bares e restaurantes. No entanto, apresentações com bandas continuaram proibidas. “Banda está proibido. Show com banda é sem cogitação. Nem banda eletrônica e nem de percussão. Voz e violão é uma pessoa cantando e tocando ou uma pessoa cantando e outra tocando violão. Acima disso, é banda”, disse ACM Neto (relembre aqui).  

 

Com isso, lidando com as proibições, mas sem um plano claro de auxílio há quase um ano, um grupo de empresários da Bahia desembarcou em Brasilia-DF no dia nove de fevereiro para apoiar o movimento nacional na missão de aprovar o PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) (veja aqui).

 

Dois dias depois, profissionais de eventos do Estado fizeram uma manifestação em frente ao Shopping da Bahia (aqui) e mais tarde o cantor Xanddy fez um longo desabafo nas redes sociais. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele detalhou o que motivou aquela atitude.

 

"Enquanto pessoa física já ajudei tudo que pude a todos de minha equipe e até outros de fora. A empresa - enquanto pessoa jurídica - também fez muito dentro do possível. Penso que, principalmente aqui na Bahia, os músicos são molas propulsoras para muitas coisas, somos a cidade da música e reconhecida pela Unesco. Então, não ter um olhar cuidadoso para esta classe; um amparo financeiro mesmo, uma coisa organizada, é muito difícil de digerir. Para mim fica um ar de abandono. Sei que vários outros setores estão sofrendo, mas eu posso falar pelo meu”, reforçou (leia aqui).

 

Somente na última quarta-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5638/20, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A matéria foi enviada ao Senado.

 

Para esse projeto serão beneficiadas empresas de hotelaria em geral; cinemas; casas de eventos; casas noturnas; casas de espetáculos; e empresas que realizem ou comercializem congressos, feiras, feiras de negócios, shows, festas, festivais, simpósios ou espetáculos em geral e eventos esportivos, sociais, promocionais ou culturais, além das entidades sem fins lucrativos (veja aqui).

Iniciativa privada e governo vão compor comissão para retomada do entretenimento
Foto: Saulo Brandão / Salvador Produções

Uma comissão mista deve ser montada pelo governo da Bahia para definir estratégias e protocolos para a retomada do entretenimento no estado. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Marcelo Britto, a iniciativa está em fase de elaboração e deve ter a primeira reunião já na próxima semana.

 

De acordo com Britto, a comissão, que deve ter representantes do setor público e do setor privado, foi uma demanda do setor junto ao governo estadual e está sendo capitaneada pelo superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, e pelo chefe de gabinete do governador Rui Costa, Carlos Mello.

 

"A gente solicitou ao governo uma comissão e a gente tem acompanhado a retomada das atividades escolares porque é importante que as aulas voltem para que os eventos acompanharem essa retomada. Então, a gente tá animado, acreditamos que no início de fevereiro aconteça essa retomada das aulas e a gente vem logo em seguida, com o início da vacinação, aos poucos, com [o retorno] os trabalhos", revelou, afirmando que o funcionamento de outras atividades servirá de parâmetro para o entretenimento.

 

Ele disse ainda que a retomada vai depender de dados como as taxas relacionadas com a quantidade de casos no estado. "[Os números] importam bastante para a gente", discorreu Britto, que também é sócio da Salvador Produções.

Após ano caótico, Guerreiro quer cultura aliada à economia: 'Tirar essa história das belas artes'
Foto: Paulo Telles / Divulgação

Oito anos à frente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) durante a gestão de ACM Neto, Fernando Guerreiro segue como integrante do time de Bruno Reis na prefeitura de Salvador. Em conversa com o Bahia Notícias, o gestor, que também é artista, detalhou o “pesadelo” vivido no ano de 2020 com a pandemia e fez um balanço das atividades realizadas pela fundação no período, com destaque para a implementação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.

 

“Veio esse furacão em março e a gente se deparou com uma situação totalmente inusitada. Primeiro, porque os projetos foram suspensos - a grande maioria porque eram presenciais -, os teatros foram fechados, os artistas desempregados, que é um ponto muito delicado da curva, e eu me vi numa situação complicadíssima. Eu tinha que dar um apoio a esses artistas, e ao mesmo tempo, legalmente, isso não era uma coisa simples”, lembrou o presidente da FGM, explicando que a continuidade da programação dependia do grau de reabertura autorizada pela prefeitura, de acordo com os números dos casos de Covid-19 em Salvador.

 

Passados vários meses, a situação dos trabalhadores da cultura foi ficando cada vez mais dramática, mas com a pressão da classe, da sociedade civil e de parlamentares, em junho de 2020 o governo federal sancionou a Lei Aldir Blanc, que segundo Guerreiro, “veio salvar a pátria” e ao mesmo tempo chegou “repleta de problemas” por sua complexidade e ineditismo. Apesar da importância do auxílio emergencial, o presidente da FGM faz um alerta sobre o que está por vir. “Eu acho que é um remédio temporário [a Lei Aldir Blanc], eu não tenho ilusões. A gente vai ter que partir para uma outra política o mais rápido possível, porque a gente não sabe quando é que vai poder voltar a trabalhar com normalidade”, declarou, lembrando que a pandemia “quebrou a cadeia produtiva na raiz” e que as atividades online não conseguiram monetizar. “Esse é um problema e uma grande discussão que eu estou querendo puxar na fundação neste ano de 2021”, contou.

 

Com os pés no chão, Guerreiro fala ainda sobre as perspectivas gerais para o futuro próximo, que segundo ele ainda não são favoráveis. “Eu não sou pessimista, mas não estou trabalhando com nenhuma data de libertação. Porque as pessoas pensam ‘quando tomar a vacina eu saio pela rua sem máscara, agarrando todo mundo’, tem esse frenesi da vacina, é óbvio que ela é importante, que ela vai chegar e hoje é o que a gente tem na mão, mas eu vejo 2021 muito parecido com 2020. Eu não visualizo uma normalização. Esse negócio de carnaval em julho eu acho praticamente impossível, eu nem sei se vai ter São João, estou sendo sincero. Podem dizer ‘ah, Fernando boca de caçapa’, mas não, eu estou dizendo o que penso. Se acontecer vai ser ótimo, mas eu prefiro trabalhar com a perspectiva de não acontecer, que eu me previno”, ponderou. 

 

Para atravessar mais um ano turbulento, o presidente da FGM apresenta um norte: “Cada vez mais queremos casar o artístico-cultural com o desenvolvimento, a cultura como instrumento de desenvolvimento”. Neste sentido, ele pretende ampliar os espaços Boca de Brasa convertendo-os em “polos de criação de mão de obra”, implementando atividades formativas, nas quais os alunos capacitados possam se inserir no mercado de trabalho. Outro projeto importante no horizonte é um voltado para o audiovisual. “É um dos meus sonhos, que eu tenho que botar pra rodar esse ano, chama-se Salvador Filmes. É um polo de audiovisual criado em Salvador para fomentar a produção aqui, atrair produções da Netflix, da Fox, apoiar os realizadores locais, trazer pessoas de fora, apoiar toda a cadeia produtiva do audiovisual. Isso pra mim, Salvador não é a cidade da música? Pode ser a cidade do cinema de novo”, projeta Fernando Guerreiro, que também pretende “recalibrar” a Fundação Gregório de Mattos para priorizar aspectos técnicos das obras apoiadas. 

 

“Então tem o Salvador Filmes, esse projeto do Boca de Brasa, e eu quero também, de alguma maneira, contemplar os profissionais, especificamente. Existe uma discussão muito grande hoje, que é uma corda-bamba, cultura e reparação. Essa é uma coisa que a gente vai entrar em um grande debate na fundação. Eu acho que mérito artístico tem que ser o primeiro ítem a ser considerado em um edital, depois a gente pode ir pra cota, para LGBTI+, pra uma série de questões, mas a gente não pode perder de vista que eu estou administrando uma fundação cultural e não uma secretaria da reparação. Isso é um ponto que os artistas têm discutido muito, e com razão”, explica o presidente da FGM, que diz ser favorável às cotas, mas salienta a necessidade de um “equilíbrio”. Confira a entrevista completa

IX CachoeiraDoc contará com oficinas por WhatsApp e exibições de documentários online
Foto: Divulgação

Projetor na tela, gente na praça e um repertório de documentários produzidos por indígenas, quilombolas, mulheres e outras pessoas ligadas a movimentos sociais. Essa tônica, que não é sentida no Recôncavo há cerca de dois anos, ganha novos contornos no início do próximo mês, com o retorno do festival CachoeiraDoc (veja aqui).

 

Gente na praça ainda não vai ser possível, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e das restrições que estão postas, mas os contornos que norteiam a curadoria e a ligação com as comunidades vizinhas seguem os mesmos. Isso é o que garante Amaranta César, professora de Cinema e Audiovisual e uma das coordenadoras do evento desde a primeira edição, em 2010.

 

"Agora, depois de um tempo de elaboração, do entendimento de quão longo seria esse período de quarentena, os esforços foram se juntando para que minimamente as pessoas não fossem deixadas para trás. Porque em Cachoeira, muita gente não tem acesso ou tem, de modo precário, à internet. As pessoas para quem a gente sempre fez o CachoeiraDoc não poderiam ficar para trás. Essa decisão não foi fácil porque o que a pandemia faz é explicitar as desigualdades que já existem e a gente nao queria ignorá-las", ressalta a professora. 

 


Última edição do CachoeiraDoc, em 2017 | Foto: Divulgação

 

Os dois anos de hiato chegaram a ser quebrados de maneira breve com a realização experimental, em maio deste ano, de um outro evento virtual, que ainda não era o CachoeiraDoc, batizado sugestivamente como "Festival impossível, curadoria provisória", mas que aconteceu no mesmo mês previsto inicialmente para o encontro.

 

"A gente fez um evento para não passar em branco, que era pra justamente dizer 'vamos fazer esse evento online, vamos disponibilizar filmes, mas isso não é um festival'", explica Amaranta, acrescentando que naquele momento, o entendimento era de que, por conta de toda a potência de relação com a história e o território, era impossível fazer algo semelhante, mas precisavam de uma ação de mobilização.

 

Segundo ela, pensar numa edição online mais encorpada só se tornou mais concreto agora, devido a um reestabelecmento da comunidade estudantil da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde o festival foi gestado desde a primeira edição. "Fazer um festival online é também uma maneira de fechar um ano difícil e afirmar que ainda estamos aqui", evidencia. 

 


Foto: Cine Festivais

 

Para aproximar-se do público de Cachoeira, a organização pensa em ampliar a presença em diferentes meios para atingir também quem não tem acesso à internet. A ideia, explica a coordenadora, é promover ações pontuais como a oferta de um cardápio de filmes no site para que possam ser escolhidos pela própria população, um período mais extenso de disponibilização e realização do evento, e sessões para famílias da sede do município e na comunidade quilombola de Santiago do Iguape, na zona rural.

 

"A questão agora é atingir o qualitativo, não o quantitativo, de forma pontual, como numa acupuntura. Também teremos oficinas para estudantes do ensino médio de Cachoeira e São Félix por WhatsApp chamada de 'ZapDoc', que é justamente para oferecer conteúdos rápidos e sintéticos e ensinar a captação de imagens por celular, a montar pelo celular, a iluminar, a melhorar a captação de som, de forma muito prática e de forma mais barata, já que não demanda muitos dados", completa Amaranta César.


HIATO E DESAFIOS DA RETOMADA
Quando o CachoeiraDoc foi descontinuado, em 2018, o cenário da política de editais a nível estadual não era propício para a realização de eventos como o festival de documentários. Apontando a falta de apoio para que uma nona edição acontecesse naquele ano, a organização divulgou um comunicado em que explicava o momento que estavam atravessando (relembre aqui). 

 

Nem os editais federais poderiam ajudar. Critérios como uma contrapartida financeira e a cobrança de ingressos impossibilitaram qualquer tentativa de concorrer aos certames disponíveis e captar recursos. 

 

"Um festival de documentários, que é um cinema minoritário e contra-hegemônico, que não vende exatamente ingressos, numa cidade que também só tem um cinema pequeno e com uma população majoritariamente de baixa-renda, você imagina que realmente não está no nosso alcance concorrer a esse tipo de política. Ficamos dois anos sem realização do evento e quando finalmente houve uma retomada dos editais a gente concorreu, ficou no primeiro lugar em nossa categoria e quando estávamos retomando o festival fomos surpreendidos pela pandemia", discorre a professora Amaranta. 

 

Agora, com a retomada virtual, espera-se que as perspectivas elaboradas no decorrer das últimas oito edições sigam em continuidade. "Toda nossa experiência de realização do fetival nos mostrou que a relação dos filmes que a gente exibiu com a cidade tinha perspectivas críticas, leituras históricas, possibilidades entre artistas, realizadores e pesquisadores que inclusive afetaram o próprio cinema brasileiro", argumenta, completando que, na sua avaliação, a vinculação com um passado rico, mas também traumático do processo colonial e escravagista da cidade, e a uma realidade de universidade plural são muito desejáveis para pensar criticamente o cinema.

 

NARRATIVAS NA TELA E FORA DELA
A presença de realizadores, palestrantes, produtores, pesquisadores e outros nomes do cinema e ligados com as temáticas é uma das marcas das mesas e dos filmes exibidos nas edições do CachoeiraDoc. Ao Bahia Notícias, a professora Amaranta César disse que a preocupação sempre foi a de pautar a "representação e a representatividade". 

 

"Convidamos muita gente importante do cinema negro, do cinema indígena, do cinema ligado aos movimentos sociais, do cinema das lutas urbanas e rurais", diz, avaliando que, por si só, o gênero documental já apresenta a possibilidade de ver histórias a partir de outro ponto de vista. "Ele nos revela personagens e facetas do mundo de um jeito que a gente não via antes. Nesse sentido, buscamos [ao longo da história do CachoeiraDoc] documentários que tanto experimentassem formas, quando evidenciassem narrativas que as mídias tradicionais não mostravam".

 

Nomes como o Cacique Babau, a ativista Makota Valdina e membros de comunidades tradicionais como os Guarani-Kaiowá e moradores do Quilombo Rio dos Macacos já estiveram nas atividades do festival CachoeiraDoc. 

 


Cacique Babau no CachoeiraDoc | Foto: Divulgação

 

Valdina é a homenageada do evento deste ano. Morta em março de 2019, aos 77 anos, sua participação em um debate na última edição motivou a escolha. "Makota Valdina esteve em um seminário no festival passado e que fez parte da abertura em uma das mesas, que pensava as relações do cinema com as religiões de matriz africana. Ela disse uma coisa que finalizou a fala dela e nos atravessou muito: 'Em momentos como esse, a gente tem que estar na luta como água, porque a água vai pingando e ninguém tá vendo ela pingar, daqui a pouco, quando você olha, tá tudo alagado', justificou Amaranta.

 

"Aquilo era uma lição muito além do cinema, para o cinema, mas para a vida. Era uma forma incrível de entendimento do que a gente vivia. Então, [a homenagem] tem a ver com essa lição de cura e de ação, mas também com uma pessoa que era educadora, além de ativista política que defendia os direitos das mulheres, das populações negras e os direitos ambientais. Essa integridade de Makota Valdina é um exemplo. Dizemos que o futuro está na ancestralidade e por isso a homenageamos", encerra. 

Sem promessa de data, Neto cogita ampliar retomada do setor cultural após evento teste 
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias

Durante a inauguração do novo Mercado São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, na manhã desta quinta-feira (5), o prefeito ACM Neto fez um breve balanço das políticas municipais voltadas para reativar o setor cultural de Salvador, fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus. 

 

Sobre o mercado do entretenimento, Neto afirmou que houve um avanço no processo de retomada. “Primeiro permitimos, não só o voz e violão, mas também que haja apresentação em duplas em bares, restaurantes, etc., permitimos a reabertura de teatros, centros culturais, de circo, portanto, eu diria a você que o que está ainda represado são os eventos comerciais, que implicam na venda de ingressos, com apresentação de bandas, que são muito tradicionais em nossa cidade. Mas eu ainda nao me sinto em segurança para permitir festas em Salvador”, argumentou, projetando progressos com parcimônia.

 

“Vai chegar num ponto, e eu acho que pode ser que não demore muito, que a gente permita pequenos eventos. Por exemplo, hoje nós temos um limite de 200 pessoas. Esse limite foi estabelecido pelo governo e a prefeitura concordou com ele e aderiu a ele. Pode ser que um próximo passo, e eu não estou aqui marcando data, seja permitir eventos dentro desse limite de 200 pessoas”, disse ACM, lembrando que no dia 11 a prefeitura realiza um evento teste no Centro de Convenções (clique aqui e saiba mais), que pode servir de parâmetro para os próximos passos. 

 

“É um evento modelo. Não é musical, mas eu estou muito esperançoso que a partir dessa experiência a gente possa validar internamente protocolos que permitam a gente olhar esse horizonte da retomada de feiras, exposições, e quem sabe até eventos com venda de ingressos, tendo, repito, um limite no número de pessoas”, cogita o prefeito, destacando, no entanto, que não está “prometendo nada”.

Arquivo Público da Bahia anuncia reabertura e retomada das atividades presenciais
Foto: Lucas Rosário

A partir da próxima quinta-feira (5), o Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB) estará novamente de portas abertas para a comunidade. Com a retomada, o Arquivo Público volta a prestar os serviços de atendimento presencial e à distância, emissão de certidões, visitas monitoradas, gestão de documentos e de orientação técnica aos Arquivos Públicos Municipais.

 

A reabertura, além de celebrar o Dia Nacional da Cultura e marca a finalização da reforma da sede do Arquivo Público. Foram realizados nesta terceira etapa, a colocação de piso de alta resistência; recuperação das escadas externas laterais e central; impermeabilização de paredes; recuperação de janelas e portas; reforma de sanitários; pintura externa e interna da sede; e imunização de forro e piso de madeira. Um elevador para portadores de necessidades especiais (PNE) também foi instalado.

 

“Tal investimento possibilita ampliar o acesso, com equidade, a todos os cidadãos. E, demonstra a potência da instituição em realizar mais e cada vez melhor suas atividades de maneira acessível e participativa”, afirma a diretora do APEB, Teresa Matos.

 

O APEB é reconhecido como a segunda maior instituição arquivística do país. Ao todo são mais de 7 Km de documentos lineares, com mais de 40 milhões de documentos custodiados. Dentre os acervos, destaque para os manuscritos e impressos originais, produzidos, recebidos e acumulados, quando a cidade de Salvador se distinguiu por ser a capital político-administrativa do Estado do Brasil, durante 214 anos (1549 a 1763). Somam-se ainda, a inscrição e a nominação no Registro Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO de quatro conjuntos documentais sob o cuidado do Arquivo Público, além de documentos da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Mais de 1.570 não têm planos para Lei Aldir Blanc; Nordeste é região com mais projetos
Foto: Irdeb

Encerra, nesta sexta-feira (16), o prazo para que as cidades brasileiras encaminhem ao Ministério do Turismo seus planos de ação para obter recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Apesar disto, segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, mais de 1570 municípios ainda não enviaram suas propostas ao governo federal.

 

Segundo dados levantados pela publicação, no panorama regional, o Centro-Oeste é a que possui menos cidades cadastradas, até então, já que 45,22% ainda não enviaram as propostas. O melhor colocado é o Nordeste, com apenas 18,26% não cadastrados. Na região Norte, o número é de 31,51% e Sudeste de 25,84%.

'Pose' retoma filmagens da 3ª temporada após paralisação causada pela pandemia da Covid-19
Foto: Divulgação

A série estadunidente "Pose" retomou as gravações da terceira temporada. A produção estava com as filmagens suspensas desde março, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

 

O anúncio da retomada aconteceu nesta segunda-feira (12). "A 3ª temporada está oficialmente de volta à produção. Agora, levante o queixo do chão", escreveu a produção no perfil oficial da série no Twitter.

 

 

"Pose" é uma criação de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals. Lançada em 2018, no canal FX, ela retoma a temática do circuito de bailes voguing protagonizado por pessoas LGBT+ latinas e afroamericanas nas décadas de 1980 e 1990, em Nova Iorque. Além disso, ela retrata o impacto da pandemia do HIV na época.

 

Conhecido como o seriado com o maior elenco formado por pessoas transexuais na história da TV norte-americana, estrelam a série os atores e atrizes Evan Peters, Kate Mara, James Van Der Beek, Mj Rodriguez, Dominique Jackson, Billy Porter, Indya Moore, Ryan Jamaal Swain, Charlayne Woodard, Dyllón Burnside, Hailie Sahar, Angelica Ross, Angel Bismark Curiel e Sandra Bernhard.

 

As duas últimas temporadas do título renderam à equipe duas vezes o Prêmio GLAAD Media na categoria Melhor Série Dramática, em 2019 e 2020, e o Emmy de Melhor Ator em Série Dramática para Billy Porter, em 2019.

Mais de 60% dos brasileiros desejam voltar às atividades culturais, aponta levantamento
Foto: Reprodução / SecultBA

Uma pesquisa feita pelo Itaú Cultural e o Instituto Datafolha apontou que mais de 60% dos brasileiros querem voltar a fazer alguma atividade cultural após a flexibilização das atividades da área. O índice é maior que os 52% que declararam ter participado de pelo menos uma atividade cultural nos últimos 12 meses.

 

De acordo com a pesquisa, os mais interessados em retornar às atividades são os solteiros (70%) e pessoas sem filhos (73%). Dentre as atividades que lideram a lista de intenção de retomada estão os cinemas, shows, atividades infantis, biblioteca e centros culturais.

 

Conforme publicou o Estadão, o levantamento foi feito por telefine com 1521 pessoas com idades entre 16 e 65 anos e abrangeu todas as classes econômicas e regiões do país, sendo 42% do total moradores das regiões metropolitanas e 58% de cidades do interior. 

 

Os indivíduos de 25 a 34 anos (74%) e os jovens de 16 a 24 anos (71%) são as duas faixas que mais querem a retomada da agenda cultural. As pessoas sentiram mais falta de cinema (30%) e de shows musicais (24%). Mas, em compensação, eram essas também as atividades mais realizadas em tempos sem pandemia. Sobre os prejuízos maiores de um mundo sem cultura, elas falam em entretenimento e diversão (38%), interação entre as pessoas (20%), lazer em família (12%) e encontrar amigos (8%). Há ainda os que sentem falta de ampliar os conhecimentos (6%) e os pais querendo a volta das atividades infantis (3%).

 

Apesar do ensejo pela volta, há um medo de contágio por parte dos entrevistados. No total, 84% dos participantes disseram que só voltariam a consumir cultura se ela ocorressem em locais abertos. Outros 17% disseram que só se sentiam seguros após a descoberta da vacina. Exatos 39% dos entrevistados que indicaram pelo menos uma atividade que pretendem realizar após a reabertura informam que poderiam realizá-la em locais fechados.

 

O estudo do Itaú Cultural e Datafolha também identificou que há uma tendência maior pela regionalização do consumo cultural: 47% dos entrevistados pretendem realizar atividades culturais no próprio bairro sem uso de transporte.

Bibliotecas públicas estaduais retomam atividades na próxima segunda
Biblioteca Central da Bahia, nos Barris | Foto: Mateus Pereira

Com atividades suspensas desde março, as Bibliotecas Públicas do estado da Bahia retomam suas atividades na próxima segunda-feira (5), em horário reduzido das 10h às 16h, de segunda a sábado. Seguindo recomendações das normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Secretarias de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e Municipal de Salvador (SMS), o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP) desenvolveu um documento com recomendações técnicas de prevenção a COVID 19.

 

As Bibliotecas Públicas, unidades da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA), vão atender uma série de requisitos para atender as novas exigências sanitárias como treinar os funcionários para os novos protocolos de segurança, orientando os visitantes que façam o uso de máscaras e higienização das mãos com álcool em gel 70%, ao ingressar nas dependências das Bibliotecas.

 

De acordo com a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Carmen Azevedo, afirma que as medidas de higiene serão obrigatórias também para os servidores das unidades. “Os funcionários além de usar as máscaras durante todo o expediente, devem utilizar luvas descartáveis quando necessário e não compartilhar objetos de uso pessoal, como canetas, lápis e copos”.

 

As unidades redistribuíram o mobiliário, a fim de cumprir o distanciamento físico adequado de dois metros de distância entre os usuários durante o atendimento, além de manter a constante higienização dos espaços, as bibliotecas vão separar uma estante para recebimento dos livros devolvidos para higienização. Estes livros ficarão indisponível para empréstimo durante14 dias.

 

A verificação da disponibilidade do acervo, assim como a renovação dos livros ainda é feita através do Sistema Pergamum. Para o agendamento, é necessário entrar em contato, por telefone, com a unidade de preferência e solicitar o serviço.

 

As atividades culturais desenvolvidas online continuam, mas ainda estão suspensas as atividades culturais presenciais desenvolvidas por todas as unidades, visitas guiadas, atividades em espaços de interação e convivência e a circulação de leitores nos espaços que possuem acervos abertos.

Sindicatos de Hollywood anunciam acordo com estúdios para retomar trabalhos
Foto: Divulgação

Os principais sindicatos de Hollywood anunciaram, nesta segunda-feira (21), que fecharam acordo com os estúdios sobre a retomada aos trabalhos, adotando os protocolos de segurança contra a Covid-19. As negociações foram costuradas conjuntamente por cinco dos maiores sindicatos - incluindo o de atores e diretores -, as principais emissoras de TV e representantes de grandes estúdios como Disney, Universal, Paramount e Warner Brothers.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a definição sobre testes, equipes e licenças para pessoas doentes eram os entraves para o retorno, e as negociações acabaram se estendendo durante meses. 

 

Segundo a publicação, o acordo é considerado uma oportunidade para a reativação da indústria cinematográfica, que ficou em dificuldades por causa da pandemia, mas ainda existem alguns obstáculos  a ser transpostos, como a falta de seguro contra o coronavírus, as restrições locais e as altas taxas de infecção nas regiões de filmagem.

 

"Confio que estes protocolos, rígidos e pensados como os de qualquer outra indústria nos Estados Unidos, manterão seguros as equipes de produção e os atores, assim como as comunidades nas quais vivem e trabalham", declarou Thomas O'Donnell, diretor do sindicato dos caminhoneiros de Hollywood, à AFP.

 

"Este acordo estabelece protocolos sensatos e baseados na ciência que permitem aos membros voltar a fazer o que amam", avaliou Gabrielle Carteris, presidente do sindicato de atores de Hollywood.

Gravações de 'The Batman' são retomadas após Robert Pattinson se recuperar da Covid
Foto: Divulgação / Warner Bros.

As gravações do novo longa-metragem "The Batman" foram retomadas no Reino Unido. O filme do "morcegão" da DC Comics teve as filmagens paralisadas no último dia 3 de setembro (veja aqui) por conta do diagnóstico do ator Robert Pattinson, que testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19).

 

Segundo o Omelete, o portal Deadline noticiou que não se sabe se Pattinson, que é o protagonista da produção, já teria voltado a trabalhar normalmente. Na época do anúncio da suspensão, a Warner Bros emitiu um comunicado afirmando que a pessoa (o nome do ator não foi divulgado pelos estúdios no informe) estava isolada e seguindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades em saúde.

 

Além dele, estrelam o longa Jeffrey Wright, Zoë Kravitz, Paul Dano e Colin Farrell. A previsão é que Batman chegue aos cinemas em 1 de outubro de 2021.

MasterChef Brasil retoma produção com novos protocolos de segurança
Foto: Divulgação

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Masterchef Brasil iniciou a fase de pré-produção de sua nova temporada, com adaptações. Após avaliar o cenário atual e as possibilidades, Band e a Endemol Shine Brasil decidiram começar a gravar no fim de junho, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Governo do Estado de São Paulo.

 

Dentre os protocolos adotados para retomar a produção do reality gastronômico estão a aferição da temperatura dos colaboradores diariamente; restrição de pessoas dentro do estúdio; estação de higienização exigida para entrar no estúdio; distanciamento entre funcionários e elenco; uso obrigatório de máscaras e higienização ostensiva nos locais de trabalho.

 

O programa escalou ainda uma equipe exclusiva que fica responsável pelo acompanhamento e cumprimento dos protocolos, assim como da troca de máscaras a cada duas horas.

Governo de SP deve definir nos próximos dias protocolos para retomada da economia criativa
Foto: Divulgação

O Governo de São Paulo deve definir nos próximos dias os protocolos para a retomada das atividades relacionadas à economia criativa durante a pandemia do novo coronavírus. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, dentre as diretrizes se darão para permitir o restabelecimento de projetos de drive-in, produções audiovisuais, de espetáculos culturais e de agências de publicidade.

 

Ainda segundo a publicação, para as produções audiovisuais, por exemplo, as equipes terão que limitar em 30% a capacidade permitidas nos sets de filmagem, além de evitar cenas nas quais há contato físico. 

Produtor  diz que sequência de 'Avatar' deve retomar filmagens na próxima semana
Foto: Divulgação

O produtor de “Avatar”, Jon Landau, revelou que a sequência do filme deve retomar as gravações “na próxima semana”, na Nova Zelândia. Segundo informações do jornal O Globo, ele compartilhou em sua conta no Instagram uma foto de um set de filmagens com algumas máquinas que provavelmente vão aparecer em “Avatar 2”.


"Nossos sets de #Avatar estão prontos — e não poderíamos estar mais animados em voltar para a Nova Zelândia na próxima semana. Confira o Matador, um navio de comando de alta velocidade (embaixo), e o jato Picador (em cima) — mal posso esperar para compartilhar mais", escreveu o produtor, sobre os bastidores do longa-metragem dirigido por James Cameron. 

Inaicyra Falcão dos Santos faz show 'Retomada' na Sala do Coro do TCA
Foto: Divulgação / Sidney Rocharte

Inaicyra Falcão dos Santos leva o show “Retomada” à Sala do Coro do Teatro Castro Alves, neste sábado (15) e domingo (16), às 20h. O repertório do espetáculo inclui canções da música popular brasileira junto às cantigas de candomblé gravadas no álbum “Okan Awa”, que homenageou seu pai, Mestre Didi, sua avó, a Iyalorixá mãe Senhora de Oxum e parte da história do Ilê Axé Opo Afonja.


No palco, Inaicyra empresta seu canto lírico a versões de canções que marcaram sua infância e juventude, tais como “Pombo Correio”, de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira, “Naquela Mesa”, um clássico de Sérgio Bittencourt, “Mamãe”, de Herivelto Martins e David Nasser, e “Nada Além”, de Mario Lago e Custódio Mesquita.


Ao longo do show, e entremeando as canções, a cantora apresenta histórias que evocam o vínculo afetivo com as canções e rezas que povoavam seu ambiente íntimo e familiar.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Inaicyra Falcão – “Retomada”
QUANDO: Sábado e domingo, 15 e 16 de fevereiro, às 20h
ONDE: Sala do Coro do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

‘House of Cards’: Gravações da 6ª temporada da série serão retomadas em dezembro
Foto: Divulgação

 A produção de “House of Cards” informou que as gravações da sexta temporada da série serão retomadas a partir do dia 8 de dezembro. O anúncio foi feito por meio de uma carta assinada pelo vice-presidente da Media Rights Capital, Pauline Micelli, e endereçada ao elenco e demais participantes da equipe da série. As gravações haviam sido suspensas após as acusações de abuso sexuais envolvendo Kevin Spacey, e especulava-se que seriam retomadas na última quinta-feira (23). O anúncio, no entanto, prolonga em duas semanas o período em que os trabalhos em “House of Cards” ficam parados. "A equipe será paga pelo hiato adicional de duas semanas, entre 7 de novembro e 8 de dezembro", diz parte da carta. "O que aprendemos através deste processo é que esta produção é maior do que uma única pessoa e que nós não poderíamos ser mais orgulhosos por termos os mais leais e talentosos elenco e equipe neste negócio", encerra o comunicado.

Após fim de greve de vigilantes, JAM no MAM anuncia retomada de apresentações
Foto: Divulgação

Depois de cancelar as últimas apresentações, por causa da greve dos vigilantes (clique aqui), a JAM no MAM anunciou a retomada das tradicionais jam sessions no Solar do Unhão. “Uma boa notícia: a greve dos vigilantes da Bahia terminou e teremos JAM no MAM no próximo sábado, dia 10 de junho! Tem alguém aí com saudade?”, comunicou a produção do evento, através das redes sociais. A JAM no MAM acontece a partir das 18h, na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia, com ingressos a R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia) e entrada gratuita para estudantes de música, até as 17h30.

 

SERVIÇO
O QUÊ: JAM no MAM
QUANDO: Sábado, 10 de junho, às 18h
ONDE: Área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) - Salvador
VALOR: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia) | Entrada gratuita para estudantes de música, até as 17h30

Quentin Tarantino retoma produção de novo filme
Foto: Reprodução
O diretor Quentin Tarantino decidiu retomar os trabalhos do seu novo filme “The Hateful Eight” (os oito detestáveis, em tradução livre). Após desistir de processar o site que vazou o roteiro do longa-metragem, Quentin deve começar os trabalhos a partir de novembro deste ano, embora não exista previsão de prazos para a estreia da produção. Segundo o site “Showbizz411”, Tarantino vai gravar com os mesmos atores que participaram da leitura pública do texto em abril deste ano, na cidade de Los Angeles. Fazem parte do elenco nomes como Samuel L Jackson, Bruce Dern, Michael Madsen, Kurt Russell, James Remar, Amber Tamblyn, Walt Goggins e Zoe Bell. Informações da Folha de S. Paulo. 
Rolling Stones retomam turnê após suicídio da namorada de Mick Jagger
Foto: Reprodução
A banda Rolling Stones retoma nesta segunda (26) a turnê mundial “14 On Fire”. Dois meses após a interrupção dos shows por conta do suicídio da namorada de Mick Jagger, as majestades do rock têm pela frente 14 shows em palcos da Europa, começando por Oslo (Noruega). As apresentações continuam pelos meses de junho e julho. A estilista L’Wren Scott mantinha um relacionamento com o vocalista dos Rolling Stones há 13 anos. Ela foi encontrada no seu apartamento em Nova York no dia 17 de março. Com informações do Portal UOL. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".

 

Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

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Terceiro Turno: Conflitos internos expõem racha no PT e União Brasil na Bahia

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De lado opostos na política, o PT e o União Brasil da Bahia estão passando por dias turbulentos. Disputas internas expuseram conflitos entre os caciques das duas legendas, às vésperas da campanha eleitoral municipal de 2024.

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