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A farda pode até pesar no corpo, mas o peso maior é no psicológico. Cenas trágicas, confrontos armados, ameaças e uma permanente sensação de vulnerabilidade. O que parece até a descrição de um roteiro de filme é a dura realidade de muitos policiais brasileiros. Em estados como a Bahia, que lidera o ranking de mortes violentas no país, segundo o Atlas da Violência 2025, e tem a segunda polícia que mais mata, de acordo com o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a rotina de um profissional de segurança os mantém em estado de alerta constante. Essa pressão contínua tem consequências profundas — em 2024, o maior número de mortes entre policiais no Brasil foi por adoecimento emocional: 126 agentes tiraram a própria vida.
Dois incidentes em Salvador, que ganharam repercussão na mídia, ilustram o resultado da tensão cotidiana que esses profissionais enfrentam. Um dos mais recentes ocorreu na madrugada do dia 26 de julho deste ano, quando um policial militar foi apontado como suspeito de disparar, ao menos uma vez, nas imediações de um estabelecimento comercial no Rio Vermelho, um dos bairros mais boêmios da capital baiana. Na ocasião, não foram localizadas vítimas. Posteriormente, uma mulher procurou a delegacia relatando ter sido ferida por estilhaços durante o incidente.
Já em 2021, um outro episódio envolvendo um policial militar em "surto" mobilizou Salvador e resultou em uma morte. Armado com um fuzil, o soldado Wesley Soares Góes, de 38 anos, efetuou diversos disparos para o alto na região do Farol da Barra, um dos principais cartões-postais da cidade. Após cerca de 3 horas e meia de negociações com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o PM acabou sendo baleado depois de atirar na direção dos agentes. Wesley, que era noivo e integrava a 72ª Companhia Independente da Polícia Militar havia pelo menos quatro anos, chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
Policial militar que disparou tiros para cima na região do Farol da Barra | Foto: Reprodução / Redes Sociais | Alberto Maraux / SSP-BA
Apesar de terem contextos e intensidades diferentes, ambos os episódios sugerem sinais de desequilíbrio emocional ou comportamental por parte dos agentes envolvidos. O fato é que os casos que ganham manchetes são a ponta de um iceberg de um problema sistêmico e, muitas vezes, silencioso: o esgotamento psicológico dos policiais. A rotina, o medo e a falta de suporte adequado têm um custo que se manifesta de diversas formas, afetando a vida dos profissionais e a segurança da sociedade.
A saúde mental, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um estado de bem-estar que permite ao indivíduo enfrentar os desafios da vida, é um direito garantido pela Constituição Federal como parte do direito à saúde. Isso significa que o cuidado com o psicológico desses trabalhadores não é apenas desejável, é uma obrigação do Estado.
Ainda assim, quando se trata da saúde de quem arrisca a vida para proteger a população, o cuidado muitas vezes chega tarde — ou não chega. Atualmente, 49 psicólogos integram as iniciativas da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), realizando cerca de 1.200 atendimentos mensais. Com um efetivo de 31.657 policiais militares na Bahia, a média acaba sendo de um psicólogo para cada 646 profissionais.
O PESO DA FARDA
Diante desse cenário, especialistas alertam que o desgaste psicológico entre esses profissionais é cada vez mais preocupante. As consequências da exposição contínua a situações traumáticas sem suporte emocional adequado vão desde distúrbios de ansiedade, depressão e burnout até comportamentos impulsivos em serviço e, em casos mais graves, suicídio.
Atuando no atendimento a policiais na capital baiana, o psicólogo Kito Gois, especialista em psicopatologia, destaca que a profissão demanda um alto nível de vigilância, o que sobrecarrega o aspecto emocional.
“O corpo se adapta à tensão, mas a mente responde com sintomas que muitas vezes passam despercebidos ou, pior, são normalizados no ambiente de trabalho. Em Salvador, isso é ainda mais evidente quando consideramos as condições de enfrentamento em comunidades vulnerabilizadas, onde o risco de morte, o medo constante e a sensação de impotência criam um cenário de trauma acumulado”, explica Gois.
De acordo com o psicólogo, a maior parte dos que procuram atendimento ainda o faz por iniciativa própria. No entanto, essa busca quase sempre carrega o que ele chama de um “pedido silencioso de ajuda”. “[Eles] vêm desconfiados, muitas vezes sem saber direito como falar da dor, como se sentir fosse uma ameaça à identidade profissional. A farda pesa até no divã”, relata.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E SINTOMAS
Além das tarefas cotidianas que exigem alto grau de responsabilidade e decisões rápidas, as longas jornadas de trabalho frequentemente relatadas por policiais contribuem para o surgimento da Síndrome de Burnout — conhecida como síndrome do esgotamento profissional. Outro problema comum entre os profissionais da segurança pública é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), que pode aparecer pelo acúmulo de cenas violentas e situações extremas ao longo do tempo.
O psiquiatra Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), frisa que o estresse é uma reação natural do organismo a estímulos externos, sejam eles negativos ou positivos, e ressalta que, em geral, é passageiro. Já o TEPT é um quadro psiquiátrico que pode surgir após a exposição a eventos traumáticos intensos, como confrontos armados, mortes violentas ou ameaças à própria vida, e se caracteriza por sintomas persistentes e debilitantes.
O médico ainda menciona que os sinais de alerta incluem sintomas intrusivos, como pesadelos, memórias e flashbacks, bem como a evitação persistente de coisas e lugares que remetam ao evento, distanciamento emocional, perda de interesse ou prazer em atividades que normalmente seriam prazerosas. A culpa, vergonha, insônia, hipervigilância e irritabilidade também entram na lista de indicadores. “Quando esses sintomas afetam o desempenho profissional, as relações interpessoais ou a qualidade de vida, é hora de buscar um psiquiatra”, orienta.
O TABU DA VULNERABILIDADE
O psicólogo Kito Gois chama atenção para o estigma que ainda cerca o cuidado com a saúde mental dentro das corporações. Segundo ele, é comum que agentes fiquem receosos de que a terapia seja interpretada como sinal de instabilidade ou incapacidade.
“Em uma cultura institucional que valoriza o controle, a força e a frieza, admitir sofrimento pode parecer uma ameaça à própria carreira. Isso faz com que muitos adiem a busca por ajuda até o limite, quando os sintomas já se transformaram em sofrimento grave. O problema é que, nesse ponto, o processo terapêutico costuma ser mais lento e doloroso”, menciona.
O preconceito enraizado nas estruturas policiais também contribui para que muitos servidores ignorem os próprios sinais de adoecimento, por medo de serem vistos como fracos ou despreparados.
Gois enfatiza que o ambiente institucional pode funcionar tanto como fator de proteção quanto como elemento agravante. Quando há suporte real, escuta ativa, espaços seguros para diálogo e acolhimento emocional, o colaborador se sente validado e menos isolado.
“Infelizmente, o que vemos com mais frequência é o oposto: ambientes hierárquicos rígidos, marcados por silêncio emocional, pouca política de saúde mental e muita cobrança. Isso gera medo, desgaste e, muitas vezes, afastamentos que poderiam ser evitados com uma cultura institucional mais humanizada”, avalia.
IMPACTO NA ATUAÇÃO POLICIAL
O psicólogo também destaca que um policial emocionalmente adoecido está mais suscetível a agir com impulsividade, cometer erros de julgamento e ter reações desproporcionais — o que coloca em risco não apenas a própria vida, mas a de toda a sociedade.
O psiquiatra acrescenta que uma saúde mental fragilizada tem influência direta no funcionamento do indivíduo no ambiente de trabalho. “Doenças mentais como ansiedade e depressão são altamente incapacitantes, e dados recentes mostram que o Brasil registrou quase meio milhão de afastamentos do trabalho por transtornos mentais. Os números também mostram que há um risco maior de suicídio, sendo essa, atualmente, a maior causa de mortes por policiais”, afirma o presidente da ABP.
Wesley Soares Góes foi baleado após atirar contra os agentes na Barra | Foto: Alberto Maraux / SSP-BA
Para Kito, o papel da psicologia nesse contexto é essencial, abrangendo tanto o cuidado individual quanto a atuação direta nas instituições. “Precisamos de políticas públicas que incluam a saúde mental como prioridade dentro das forças de segurança e de profissionais preparados para acolher essa categoria sem julgamento. Cuidar da mente de quem nos protege é, no fundo, uma questão de segurança pública”, indica.
AÇÕES DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
Procurada pelo Bahia Notícias, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que possui programas institucionais voltados à saúde mental de seus agentes. Dentre eles, estão os atendimentos clínicos psicológicos individuais e em grupo, inclusive para familiares. A corporação promove ações preventivas como palestras, rodas de conversa e simpósios que visam fomentar o diálogo sobre saúde mental e valorização da vida.
Entre os principais programas está o de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar, voltado a agentes envolvidos em ocorrências com resultado morte. Nesses casos, o militar pode ser encaminhado a diferentes níveis de acompanhamento emocional. A corporação também adota protocolo específico para situações relacionadas ao suicídio, com foco na prevenção, manejo do comportamento suicida e posvenção.
As ações de apoio psicossocial são realizadas em todo o estado, de forma regionalizada. No sudoeste da Bahia, há clínicas conveniadas, que buscam atender os servidores que trabalham na região. Já o programa federal Escuta Susp, com atendimentos remotos, amplia o alcance do suporte aos policiais de municípios do interior.
O BN também solicitou à PM-BA os dados referentes às exonerações ocorridas na Bahia em 2024, incluindo informações sobre desligamentos voluntários, expulsões e demissões. No entanto, o órgão informou apenas o número de demissões: 38 ao longo do último ano.
PEDIR AJUDA É UM ATO DE CORAGEM
Se você é policial ou conhece alguém que atua na segurança pública e está passando por sofrimento emocional, procure apoio psicológico.
Disque 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV), atendimento gratuito, 24 horas.
O procurador-geral de Justiça Pedro Maia, se reuniu na manhã da segunda-feira (9) com o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, para discutir estratégias voltadas ao fortalecimento da segurança pública no estado.
O encontro ocorreu no Quartel do Comando-Geral da PM, localizado no Largo dos Aflitos, em Salvador. A reunião contou também com a presença do coordenador do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp), promotor de Justiça Hugo Casciano, e do chefe da Assistência Militar do Ministério Público da Bahia, coronel Gilberto Morbeck.
Durante o encontro, os representantes das instituições debateram ações integradas e medidas preventivas voltadas à promoção da cultura de paz, ao combate à violência e à melhoria da atuação conjunta em prol da sociedade baiana. O PGJ destacou que o Ministério Público e a Polícia Militar estão em constante diálogo em prol da promoção de segurança pública à sociedade baiana.
“A cooperação interinstitucional é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas de segurança e para a implementação de estratégias que visam à redução da criminalidade, ao fortalecimento da cidadania e à garantia dos direitos fundamentais da população”, disse.
Policiais militares do Batalhão Gêmeos desmantelaram um ponto de desmanche de carros na Avenida Afrânio Peixoto, no Lobato, em Salvador, na tarde deste sábado (7). A ação ocorreu durante uma operação de patrulhamento intensificado na região, após receberem denúncias sobre a atividade ilegal no local.
Durante as buscas, os militares encontraram um prédio abandonado onde um Renault Sandero branco, roubado no dia anterior, estava sendo desmontado. Além disso, foram apreendidas diversas peças e componentes de outros veículos, indicando que o local era usado para o desmanche de carros furtados ou roubados.
As atividades investigativas da Polícia Civil resultaram na prisão em flagrante de um suspeito de diversos crimes de receptação, dentro do galpão de uma loja de autopeças, onde um veículo com restrição de roubo era desmontado, no bairro do Lobato, em Salvador, no sábado (7).
A prisão compõe as ações da Operação Suburbana Blindada, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). O objetivo é reprimir os crimes de furto, roubo, receptação, adulteração de sinais identificadores, desmanche e comercialização ilícita de veículos na capital baiana e Região Metropolitana.
Todo o material recuperado, incluindo o veículo, foi encaminhado à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) para os procedimentos cabíveis.
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Salvador formalizou um pedido para que seus agentes sejam conduzidos à delegacia por integrantes da própria corporação, e não por policiais militares. A solicitação ocorreu após a prisão de Bruno Carianha, coordenador financeiro do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) e integrante da GCM, durante uma manifestação de professores e servidores públicos municipais contra a aprovação do Projeto de Lei 174/25, que trata do reajuste dos salários das categorias.
Durante o protesto, Carianha foi acusado de liderar o movimento. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ele confrontando a Polícia Militar e outras pessoas presentes no dia do ocorrido. Ele foi preso por militares que tentavam conter a situação.
Com o episódio, a GCM agora solicita que a condução de servidores até a delegacia nessa e outras situações sejam feitas pela corporação.
O diretor-geral da GCM, coronel Humberto Sturaro, explicou os motivos do pedido. “Nós tivemos um incidente, houve uma desinteligência entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal na semana passada, em que diz respeito à prisão em flagrante de um presidente do sindicato. Só que esse presidente do sindicato, ele sendo guarda municipal, a tropa nossa [da Guarda], que está sob a minha responsabilidade, ela solicitou muito para que, quando fatos desses acontecessem, as conduções fossem feitas por ela”, afirmou Sturaro em entrevista ao Bahia Notícias.
Segundo ele, a proposta visa que em situações envolvendo prisões de guardas municipais ou policiais militares, a condução seja realizada pela corporação à qual o detido pertence. “Na hora que um policial prende um guarda municipal, ou vice-versa, que aquela condução seja feita pela unidade a que ele pertence”, explicou.
Para oficializar a medida, Sturaro informou que já foi agendada uma audiência com o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Carlos Magalhães. “Nós já marcamos uma audiência com o comandante-geral da corporação, Coronel Magalhães, que nos recebeu, que atendeu perfeitamente essa demanda. Nós vamos levar para ele um termo de cooperação técnica, para deixar isso evidenciado, além de um bate-papo, que esse pedido seja registrado e assim será feito. Então, vai chegar o momento que assim que essa reunião acontecer e esse termo for assinado, os guardas municipais, quando se envolverem em ocorrência, terão o direito de serem conduzidos por suas próprias reações. Foi um pedido da corporação, já atendido”, concluiu Sturaro.
Bruno Carianha foi acusado de lesão corporal dolosa, incitação ao crime, dano qualificado ao patrimônio público, resistência à prisão e vias de fato. O sindicalista foi detido por agentes da Polícia Militar após ter a prisão anunciada pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB).
Na ocasião, após ter sido formalmente impedido de adentar o plenário da Câmara, o líder sindical foi um dos manifestantes que invadiu e ocupou o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, onde ocorreu a votação do projeto. Ao chegar ao plenário, o grupo foi acusado de agredir vereadores e outras testemunhas que acompanhavam a votação.
Conforme o documento o qual o Bahia Notícias teve acesso, o coordenador do Sindseps foi o responsável pela agressão ao vereador Maurício Trindade (PP) e outros servidores públicos funcionários da Câmara.
Além do vereador Maurício Trindade, foram apontados como vítimas dos atos de Bruno Carianha, os servidores públicos Sidney Carlos Mangabeira Campos Filho, Marcelo Bestetti Grun e Rondinele Conceição Andrade Requião. O Estado e a sociedade também foram apontadas como vítimas institucionais por conta dos danos ao patrimônio público.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a um Recurso Extraordinário que questionava o cancelamento de registros de punições disciplinares aplicadas a um policial militar da Bahia em 1997 e 2000, em publicação nesta segunda-feira (26). O caso, que já havia sido analisado pela Justiça estadual, envolvia a anulação de penalidades administrativas sem efeitos retroativos. A Corte entendeu que a matéria não apresentava violação direta à Constituição.
O processo teve início quando um policial militar ingressou com uma ação anulatória contra o Estado da Bahia, requerendo a retirada de registros punitivos de seu histórico funcional. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) julgou parcialmente procedente o pedido, determinando o cancelamento das anotações, mas sem conceder efeitos retroativos ou indenização por danos morais, sob o argumento de que a prescrição quinquenal já havia ocorrido. O Estado recorreu ao STF, alegando ofensa a princípios constitucionais como o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório.
Ao analisar o recurso, o ministro relator Luís Roberto Barroso destacou que o STF, em precedentes firmados no Plenário (como o Tema 660), já consolidou o entendimento de que eventuais violações a direitos constitucionais dependentes da análise de normas infraconstitucionais configuram apenas ofensas indiretas, insuficientes para viabilizar um recurso extraordinário. Além disso, a Corte ressaltou que não cabe a ela reexaminar fatos e provas já apreciados pelas instâncias inferiores, conforme estabelecem as Súmulas 279 e 280 do STF.
O STF observou também que a prescrição das punições já havia sido reconhecida em decisão anterior, transitada em julgado, o que impedia nova discussão sobre o tema.
Dois homens morreram e outros três foram presos após tiroteio com a Polícia Militar no bairro de Plataforma, em Salvador, na sexta-feira (9). Durante a ação, foram apreendidos armamentos, drogas e um fardamento do Exército Brasileiro, utilizado pelos suspeitos para se camuflar em áreas de mata, segundo informações da corporação.
De acordo com a Polícia Civil, a operação começou durante um patrulhamento de rotina na região, quando os agentes foram alertados por moradores sobre a presença de homens fortemente armados. Ao se aproximarem do local, os policiais foram recebidos a tiros. Dois dos suspeitos foram atingidos, encaminhados ao Hospital do Subúrbio, mas não resistiram aos ferimentos. A identidade das vítimas não foi divulgada.
Parte do grupo conseguiu fugir para uma área de mata próxima, durante a troca de tiros. Após horas de buscas, três homens de 23, 22 e 20 anos foram capturados. Um deles havia sido baleado na perna e portava uma submetralhadora no momento da prisão. Os suspeitos foram levados para uma unidade de saúde e, em seguida, encaminhados à delegacia.
Além da submetralhadora, os policiais encontraram outras duas armas de fogo, carregadores, munições, mais de 200 embalagens com drogas e celulares. O fardamento do Exército, segundo a PM, era usado pelo grupo para se disfarçar e facilitar a movimentação em regiões de vegetação densa.
Policiais Militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste recuperaram uma motocicleta com sinais identificadores adulterados na zona rural de Jânio Quadros, na Bahia, na sexta-feira (18).
Durante rondas na região, os militares avistaram um homem em atitude suspeita pilotando a moto e, ao abordá-lo, constataram que os números de identificação do veículo haviam sido alterados.
O suspeito e a motocicleta foram levados para a delegacia local, onde o caso foi registrado. As investigações seguem em andamento.
O advogado João Neto, preso recentemente acusado de agressão à mulher, foi demitido da Polícia Militar da Bahia em junho de 2010. A decisão, publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO), n.º 119, tem como razões agressões, uso indevido de farda, intimidações e fraude em avaliação.
No documento obtido pelo Bahia Notícias, o primeiro episódio citado fala de uma denúncia realizada por Warley Santos Menezes, em que ele diz ter sido agredido pelo então soldado João Neto, após quase ter sido atropelado por ele. “O acusado [...] desceu do automóvel, xingando e agredindo fisicamente com um soco o queixoso (quem fez a queixa), ameaçado dar-lhe um tiro no rosto”, disse em depoimento.
Warley também afirmou ainda que o acusado “sacou de uma arma de fogo, que retirou do porta-malas do veículo, mas que guardou em seguida devido à aglomeração de muitos transeuntes.”
Outro episódio aconteceu em avaliação feita pelo réu, na época, aluno-soldado. O advogado foi flagrado usando uma borracha com respostas de uma prova de Legislação PM II, e fazendo o repasse destas respostas para o colega, João Paulo Alves. O ato foi flagrado pelo fiscal do teste, o 1º Tenente PM Vagner Souza Matos, que disse ter visualizado a borracha “entre as pernas do referido aluno” e que o conteúdo tinha o gabarito da prova, levando à anulação das avaliações.
Houve outro caso, em que Judelita Carvalho Santos contou ter sido intimidada por João Neto, durante discussão na Avenida Paralela, em que ele a ameaça de prisão e aponta uma arma contra a mulher. O processo administrativo escreve que o aluno não estava habilitado para portar a arma e usava a farda fora do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças) e “aproveitou-se do fato de estar fardado para a prática de tais atos reprováveis”.
Após todos os fatos apresentados, o conselho que tomou a decisão de expulsão de João Neto concluiu “descomprometimento, descontrole, desrespeito à hierarquia e à disciplina militar”, sendo incompatível com os valores da corporação. A comissão pontuou ainda que ele praticou essas ações “sem sequer ter concluído o Curso de Formação de Soldado e sem ter o direito de usar arma e fardamento”.
A decisão final considerou o advogado “indigno de permanecer nas fileiras desta PM-BA” e determinou sua demissão, com base no art. 57 da Lei Estadual n.º 7.990/01 e o caso foi encaminhado para o Ministério Público (MP-BA).
A Polícia Militar da Bahia (PMBA) realizará, na manhã desta sexta-feira (21), uma reunião de alinhamento para definir o esquema de segurança do clássico Ba-Vi, válido pelo jogo de volta da grande final do Baianão, que acontece neste domingo (23), no Estádio Manoel Barradas. O encontro será promovido pelo Batalhão Especializado de Policiamento de Eventos (Bepe) e reunirá diversas entidades envolvidas na operação.
A reunião será realizada no auditório do Bepe e contará com a presença de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Transalvador, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Guarda Civil Municipal, Federação Baiana de Futebol, CCR Metrô Bahia e dirigentes dos clubes. Entre os temas e medidas a serem discutidas estarão as ações de segurança para torcedores, atletas, comissões técnicas e moradores do entorno do estádio, além de estratégias para garantir a fluidez no trânsito da capital.
O comandante do Bepe, tenente-coronel Francisco Menezes, destacou a ausência de conflitos entre torcedores no último clássico, disputado no domingo (16), e ressaltou o cumprimento das medidas impostas a envolvidos em episódios de violência.
"No último clássico, ocorrido no domingo passado (16), não registramos qualquer ocorrência de brigas de torcidas. Nesse mesmo dia, 10 indivíduos que haviam sido flagrados em atos de violência, torcedores de ambos os times, estiveram cumprindo medidas de afastamento dos estádios na sede do Bepe", afirmou Menezes.
O Ba-Vi deste domingo (23) será o confronto decisivo da final do Campeonato Baiano 2025. O Bahia chega com vantagem após vencer o jogo de ida por 2 a 0, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Se mantiver a diferença no placar agregado, o Tricolor conquistará o 51º título estadual de sua história.
O Vitória, por sua vez, precisa vencer por três gols de diferença para garantir a taça pela 31ª vez. Caso triunfe por dois gols, a decisão será nos pênaltis.
A grande final será disputada às 16h, com transmissão ao vivo pela TVE Bahia, tanto na TV aberta quanto no YouTube, além da exibição na TV Brasil.
Para o jogo entre Bahia e Boston River, que acontece nesta quinta-feira (13), a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) vai contar com um efetivo de 391 policiais na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. A partida é válida pela terceira fase preliminar da Copa Conmebol Libertadores 2025.
Os policiais estarão distribuídos por diversos pontos, incluindo policiamento a pé, montado, em viaturas, motocicletas e até aeronaves, tanto no perímetro interno quanto externo da arena.
A segurança será reforçada nos portões de acesso, arquibancadas, gramado, nas vias de acesso e áreas de concentração de torcedores, além das estações de ônibus e metrô. Também haverá a custódia de torcedores que cumprem medidas cautelares impostas pela justiça.
Dentro de campo, a bola vai rolar às 21h30, em um embate que pode dar ao Esquadrão a vaga na fase de grupos da competição. Na ida, ambas as equipes empataram em 0 a 0.
Torcedores serão responsabilizados judicialmente após cometerem crimes em estádios baianos entre 2024. As informações sobre os casos foram detalhadas e atualizadas na manhã desta quinta-feira (13), pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
No dia 11 de março, um indivíduo aceitou uma transação penal após invadir uma área restrita aos competidores durante uma partida em dezembro de 2024. Como punição, ele deverá comparecer ao Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE) por três meses.
Já no dia 12 de março deste ano, seis torcedores foram responsabilizados por atos de violência após o jogo entre Vitória e Cruzeiro, pela 23ª rodada do Brasileirão. Eles também deverão cumprir a medida de comparecimento ao BEPE. As ações fazem parte da Operação Clássico da Paz, que já resultou em sete prisões preventivas.
Para o clássico Ba-Vi deste domingo (17), que será realizado na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, pelo jogo de ida da grande final do Baianão 2025, outros 10 torcedores estarão sujeitos à mesma determinação.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) fez uma homenagem a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) em reconhecimento aos 200 anos de história da corporação. O evento ocorreu na segunda-feira (10), em sessão solene no Colégio de Procuradores de Justiça e contou com a presença do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, o comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho, e o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia.
Foto: Divulgação / MP-BA
Durante o evento, o procurador-geral Pedro Maia entregou ao comandante-geral uma placa em homenagem ao bicentenário da corporação, que, em retribuição, presenteou o Ministério Público com o livro "200 anos em Fotos e Fatos".
Diariamente, mais de 33 mil homens e mulheres se colocam à disposição da sociedade baiana, garantem aos cidadãos o direito de ir e vir, de transitar pelas vias, de estar em seus domicílios, de exercer as atividades, “com tranquilidade e com segurança”, afirmou Pedro Maia.
Também prestigiaram a cerimônia o assistente militar do MP, coronel Gilberto Morbeck, e o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner. Ao final, foi exibido um vídeo institucional produzido pelo MP-BA em tributo à PMBA.
Com um sorrisão e muito carisma a soldado Carolina viralizou no Carnaval de Salvador 2025. Durante uma patrulha em Ondina, no sábado (1º), ela chamou a atenção do cantor Saulo Fernandes, ao sorrir quando a multidão "abraçou" a guarnição sem encostar. O artista fez questão de interagir com ela no meio da multidão.
Veja vídeo:
Ao perguntar o nome dela, Saulo brincou com o público e pediu: “Cuidado com Carol e os amigos de Carol!”. A cena viralizou e emocionou ainda mais o cantor quando ele descobriu que a soldado tem um filho com o mesmo nome, em homenagem ao artista.
O vídeo do momento foi compartilhado na página oficial do artista e ultrapassou 100 mil curtidas em poucas horas. “Carol... mãe de Saulinho, meu xará. Você fez meu carnaval hoje, minha querida. Muito grato. Respeito e amor @pmdabahia”, escreveu Saulo.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Surpresa com a repercussão, Carol celebrou o reconhecimento do trabalho da Polícia Militar. “É emocionante demais”, disse. Para completar a experiência inesquecível, ela foi convidada pelo cantor para subir no trio elétrico com ele na terça-feira de Carnaval.
Policiais militares do 22º BPM participaram da festa de aniversário de Aylla, uma criança que é grande fã da corporação. O evento ocorreu na Rua Antônio Nonato Marques, em Cajazeiras, no sábado (15). De acordo com a PM, a mãe da menina entrou em contato com a unidade para verificar a possibilidade da presença de policiais militares na festa, para surpreender a filha, que é admiradora da PMBA.
As guarnições atenderam ao pedido e compareceram a celebração, alegrando a aniversariante. Aylla ficou emocionada com a presença dos militares que brincaram e tiraram fotos com ela.
O comando-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) pode passar por mudanças nas próximas semanas. Isso porque começam a circular rumores de que o coronel Paulo Coutinho pode deixar o posto. Segundo informações obtidas pela reportagem, ele já teria sido comunicado da saída, mas sua exoneração só deve ser confirmada em março, após o período do Carnaval. Apesar disso, o novo comandante pode não vir de uma indicação política, como aventado.
Ainda conforme apuração do Bahia Notícias, entre os nomes cotados para assumir o cargo, desponta o do coronel Luís Alberto Paraíso. Atualmente ele atua como comandante de Policiamento da Região (CPR) Extremo Sul. Nos bastidores, a informação que cerca a possível troca no comando da PM-BA é que o nome de Paraíso teria o aval do presidente do Avante na Bahia, Ronaldo Carletto.
Em contato com o Bahia Notícias, o deputado federal Neto Carletto (Avante) apontou que nunca existiu nenhuma conversa de indicação de coronel Paraíso ao posto atualmente ocupado por Coutinho. “Até indicaria Paraiso. Mas não houve essa conversa”, sinalizou.
Foto: Divulgação
O movimento pode estar fazendo parte de uma tentativa de não ter o nome atrelado a indicação por conta do desejo de “ampliar o espaço político”. Interlocutores da gestão estadual que participam das discussões sobre a troca, a ideia seria não ter o “carimbo” de espaço político para a indicação de Paraíso. Apesar da boa relação com o coronel, lideranças do Avante tem buscado outros cargos na gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Coronel Luís Alberto Paraíso | Foto: Reprodução / Instagram.
O coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho é aspirante a Oficial PM da Turma 1988. É bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador e pós-graduado em Gestão Governamental pela Universidade do Estado da Bahia.
Já o tenente-coronel Luis Alberto Paraíso, possui 36 anos de corporação. Paraíso já comandou a Rondesp, a Companha da Pituba, em Salvador, além de ser chefe de inteligência do Comando da Capital. Paraíso ainda foi assistente Militar da vice-governadoria e recebeu 25 condecorações militares.
A justiça concedeu a liberdade provisória para o policial militar, Marlon da Silva Oliveira, na quarta-feira (5). Ele é suspeito de executar dois jovens, Haziel Martins Costa, de 19 anos, e Gabriel Santos Costa, de 17.
O PM havia sido preso em dezembro do ano passado, após se apresentar à 1ª Delegacia de Homicídios (DHPP – Salvador). Segundo informações do Alô Juca, o judiciário concedeu o habeas corpus. Ele está no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.
A prisão ocorreu após investigações sobre a execução de Gabriel e Haziel. Os dois foram baleados no bairro Alto de Ondina na madrugada do dia 1º de dezembro de 2024.
TJ-BA anula decisão para aumento em 33,33% de reajuste da Gratificação de Atividade Policial Militar
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) anulou a decisão em primeiro grau de reajuste da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP). A sentença de primeira instância julgou procedente o pedido da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), condenando o Estado da Bahia a reajustar a GAP em 33,33% e a pagar as diferenças.
Uma ação coletiva foi iniciada pela APPM-BA, buscando o reajuste da GAP em 33,33%, alegando que este percentual seria devido em razão do aumento da jornada de trabalho de 30 para 40 horas, que foi acatada pelo juízo de primeiro grau.
O Estado da Bahia apelou da decisão e o Tribunal de Justiça da Bahia deu provimento ao recurso, reformando a sentença de primeira instância.
De acordo com a decisão, a Gratificação foi criada pela Lei 7.145/97 para compensar os riscos da atividade policial e, por isso, os valores da GAP são medidos em função do posto ou graduação, sem vinculação com a carga horária. O TJ destacou também que o judiciário não pode modificar valores referentes a Gratificação, pois viola o princípio da separação dos poderes, devendo ser feita através de lei.
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) realizou, na manhã desta quarta-feira (8), uma reunião com órgãos de segurança, Federação Bahiana de Futebol, clubes e torcidas organizadas. O encontro, no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), teve como foco o alinhamento de estratégias para prevenir e reprimir a violência no futebol. Durante o evento, foram apresentadas ações implementadas em 2024 e discutidas melhorias para 2025.
Hugo Cassiano Santana, promotor de justiça presente na reunião, afirmou que o retorno da torcida mista nos estádios não é prioridade no momento. Segundo ele, a segurança dos torcedores deve ser garantida antes de qualquer decisão.
"Infelizmente a gente não tem ambiência pra isso. Não tem como garantir que isso não represente um risco à segurança pública e que não venha a gerar ocorrências graves, como já teve ano passado. Pra que a gente possa garantir a segurança do torcedor e que ele ingresse no estádio com sua família, precisa primeiro se certificar de que teremos os mecanismos necessários para previnir a violência", destacou o promotor.
Clubes e torcidas organizadas participaram do encontro e demonstraram disposição para colaborar com as discussões. Hugo Cassiano ressaltou que os envolvidos estão comprometidos em contribuir para eventuais mudanças que possam viabilizar o retorno da torcida mista.
"Eles se mostram muito abertos ao diálogo. Estão dispostos a contribuir e colaborar. Eles são os atores de maior interesse para que a torcida mista retorne. Não faço nenhum registro de qualquer tipo de dificuldade ou de resistência por parte das presidências das torcidas organizadas. Estiveram presentes aqui e eu acredito que tendem a contribuir cada vez mais nesse processo", afirmou.
Apesar do interesse, o promotor reforçou que não há uma data definida para o retorno da torcida mista. A prioridade é enfrentar os desafios de segurança para evitar decisões precipitadas.
"Não vou apostar que vai ser em 2025. Nou sou eu quem decido sozinho. A responsabilidade é compartilhada com todos. Não vamos dar passo precipitado que possa custar a vida de alguém. A gente vai caminhar sempre identificando quais são os desafios e o que a gente precisa identificar para mobilizar os desafios a serem enfrentados. A vontade é que algum momento nós possamos ter a torcida mista", concluiu.
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) promoverá na manhã desta quarta-feira (8) uma reunião com representantes de órgãos de segurança, Federação Bahiana de Futebol, clubes e torcidas organizadas. O encontro acontecerá no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), com coletiva de imprensa programada para as 11h.
Organizado pelo Comando de Policiamento Especializado (CPE) e o Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe), o evento discutirá estratégias para prevenção e repressão à violência no futebol. Serão apresentadas as ações realizadas em 2024 e propostas melhorias para 2025.
Entre os tópicos em debate estão medidas para afastar torcedores violentos dos estádios, cooperação entre órgãos públicos e privados, repressão à incitação de violência nas redes sociais e a implementação do reconhecimento facial nos estádios, conforme a Lei Geral dos Esportes.
Estão confirmadas as participações de representantes do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), Comando de Policiamento em Missões Especiais (CPME), Comando de Inteligência (COINT), comandos regionais da capital, 2ª CIPM e 50ª CIPM.
O evento contará também com representantes do Ministério Público da Bahia, Secretaria da Segurança Pública (SSP), 16ª Vara Criminal, Polícia Civil, clubes Bahia e Vitória, Federação Bahiana de Futebol, Arena Fonte Nova e lideranças das torcidas organizadas Bamor e Os Imbatíveis.
Uma confusão envolvendo membros da torcida organizada Bamor e a Polícia Militar da Bahia foi registrada nos arredores da Casa de Apostas Arena Fonte Nova, na tarde deste domingo (24). O episódio aconteceu logo após o empate entre Bahia e Athletico Paranaense, válido pela 35ª rodada do Brasileirão.
Pós-jogo de Bahia x Athletico-PR é marcado por confusão entre Bamor e PM-BA
— BN Esportes (@bnesportes) November 25, 2024
Confira abaixo ?? pic.twitter.com/1HV1VdI9EZ
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momentos tensos, com policiais disparando tiros para dispersar os envolvidos e controlar a situação. Não há informações detalhadas sobre o que desencadeou o conflito, mas o resultado da partida – que frustrou os torcedores do Esquadrão – pode ter contribuído para o clima de insatisfação.
A Polícia Militar da Bahia ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o ocorrido. O Bahia Notícias segue acompanhando o caso e atualizará as informações assim que houver novos desdobramentos.
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) emitiu um alerta sobre uma simulação de treinamento de combate com agentes militares contra crimes contra bancos, avisando sobre barulho aos residentes no centro de Valença, na próxima quinta-feira (17). O evento contará com tiros, explosões e barulhos na cidade por volta das 23h e deve seguir até a madrugada.
Em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias, o major Rodrigo Chaves da 33ª CIPM garantiu que o procedimento irá acontecer com rigorosos protocolos e terá duas partes: uma de instrução e outra do próprio simulado com bastante barulho.
“Vai gerar barulho. A gente vai simular e treinar o nosso efetivo para fazer o combate a intervenções nessa modalidade de crime. A gente vai ter instrução com a tropa durante todo o dia. E às 23 horas a gente vai fazer uma simulação onde os próprios policiais vão ser os figurantes e a outra parte da tropa fará a intervenção. Então a gente deve ter algumas explosões, tiros de festim”, declara o major.
A fim de garantir conforto e evitar qualquer problema, o major esclareceu em entrevista que o objetivo é uma instrução interna e alertar os moradores para não se assustar com a ação do departamento, explicando a ação divulgada nas redes sociais da cidade:
“Então a gente vai tentar trazer um cenário o mais real possível para que quando tenha uma ocorrência desse nível a nossa tropa esteja preparada e apta a dar o primeiro combate. Já houve outros simulados, e dessa vez vai ser em Valença”, esclareceu o comandante.
A equipe do Bahia Notícias entrou em contato com o Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Militar sobre a razão de não ter informado sobre o treinamento a imprensa. Em resposta curta, o departamento apenas mencionou que ocorreu localmente.
O BN na Bola de número #14 recebe na noite desta segunda-feira (15) Elbert Vinhático, Tenente-Coronel da Polícia Militar da Bahia. No bate-papo com Ulisses Gama, Emídio Pinto e Hugo Araújo, o policial pós-graduado em Gestão e Políticas de Segurança Pública vai trazer debates como a segurança nos estádios de futebol, torcida única nos clássicos e entre outros assuntos. Assista abaixo, se inscreva no canal do Bahia Notícias e ative o sininho!
Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (16), as equipes da Polícia militar atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo, inclusive do administrativo, durante a 23ª edição da Operação Força Total, nos 417 municípios baianos.
O reforço conta com a utilização de toda a frota e os recursos disponíveis da corporação, a exemplo de viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e drones.
Ao longo do dia serão realizadas abordagens preventivas com o objetivo de ampliar o policiamento no estado, apreender drogas e armas de fogo, além do cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça.
Nas últimas 22 edições da Força Total, a operação realizou apreensão de um total de 485 armas de fogo, 782 prisões em flagrante e cumprimento de 335 mandados de prisão em todo o estado.
Apenas o Procedimento Operacional Padrão ainda impede o uso das câmeras corporais pelos policiais militares da Bahia. Processo este, que segundo o comandante-geral da PM-BA, coronel Paulo Coutinho, já está em fase de conclusão.
Em entrevista ao Bahia Notícias, na manhã desta segunda (15), Coutinho afirmou que os equipamentos já chegaram e que os policiais estão treinados para o uso dos equipamentos. “Vai agregar valor ao trabalho dos policiais militares. A gente quer uma polícia cada vez mais próxima da população, uma polícia com ações transparentes. E essa é a determinação do nosso governador Jerônimo Rodrigues. Em breve nós estaremos já concluindo um Procedimento Operacional Padrão (POP), que é um documento feito pela Polícia Militar, para o emprego dos policiais militares, e logo a Secretaria de Segurança Pública, o nosso governador anunciará o início da utilização. Tropa treinada, câmeras já chegaram e logo, logo, nós estaremos com ela nas ruas utilizando o nosso efetivo”, afirmou Coutinho.
A afirmação aconteceu durante o evento de entrega de um helicóptero, 25 drones e 84 viaturas para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros da Bahia, quando o secretário Marcelo Werner detalhou a etapa do Procedimento Operacional Padrão (POP). Segundo ele, a expectativa da (SSP-BA) é que o documento seja publicado em até duas semanas.
“O processo precisa ser bem elaborado. Nós já publicamos diretrizes, já começamos o treinamento. As primeiras câmeras já chegaram, já estão em unidades fazendo a capacitação das pessoas. O que está aguardando agora, que já está em prazo final de edição, é o POP, que é o Procedimento Operacional Padrão da Polícia Militar, que deve estar sendo publicado nos próximos dias para a partir daí efetivamente começar o uso", disse.
Apesar da demora, Werner garantiu que todos os procedimentos e ações prévias à adoção das câmeras nas fardas dos policiais já estão sendo feitos. Além disso, o secretário aponta que as diretrizes que serão adotadas na Bahia vão seguir na mesma esteira do que estabelece o Ministério da Justiça.
Ainda no mês de janeiro, o secretário de Segurança Pública do Estado (SSP-BA), Marcelo Werner, afirmou ao Bahia Notícias, que a implementação das câmeras corporais nas fardas dos policiais militares poderia acontecer durante o Carnaval de Salvador, que aconteceu em fevereiro.
O governo da Bahia já contava com 200 câmeras corporais, cedidas pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP). O acordo de cooperação técnica entre as gestões estadual e federal foi assinado em 28 de dezembro, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pelo então ministro, Flávio Dino.
Mesmo com o resultado da licitação divulgado em dezembro, para a aquisição inicial de 1.100 câmeras em até 60 dias, chegando a 3.300 em um ano, com um investimento de R$ 23 milhões, a implantação dos equipamentos não aconteceu.
O governador Jerônimo Rodrigues preferiu ser mais cauteloso em relação a datas, mas confirmou as previsões do secretário Marcelo Werner e do coronel Paulo Coutinho, prevendo o início dos testes para os próximos dias. “Nós estamos nas últimas tratativas, conversei hoje pela manhã com o secretário Marcelo, com o comandante-geral da Polícia Militar e estou me precavendo muito, evitando dar datas, mas espero que a gente possa nos próximos dias já realizar o anúncio de uma quantidade, nem que seja em fase de testes, para que a gente possa ver em qual companhia vamos usar, algumas os Direitos Humanos exigem de forma mais intensa, a que cuida da educação, a que cuida do meio ambiente, são áreas que a gente precisa fazer de imediato o teste, então espero que nos próximos dias a gente possa anunciar o uso”, concluiu.
Um suspeito foi localizado com mais de 40 quilos de maconha e 100 mil pinos para cocaína, na tarde desta quarta-feira (21), na região da Vila Nova de Pituaçu, em São Rafael. Os materiais foram apresentados na Delegacia.
Segundo o comandante da 50ª Companhia Independente de Polícia Militar, major Adriano Paz Rosário, os policiais faziam rondas na localidade quando flagraram suspeitos armados.
O grupo disparou e fugiu. Um dos suspeitos foi alcançado em uma área de mato, com 52 tabletes de maconha prensada, 625 porções da erva prontas para a comercialização, 180 pinos de cocaína, 144 munições para calibre 12, cinco para calibre 9 milímetros e 100 mil pinos para embalar cocaína.
O suspeito, as drogas e todo material foram apresentados na Central de Flagrantes, na região do Shopping da Bahia.
A Polícia Militar (PM-BA) intensificou as abordagens preventivas para quem vai entrar nos coletivos, carros de aplicativos e outros meios de transporte garantem a segurança dos foliões que chegam e saem dos circuitos da festa. De acordo com a corporação, a ação faz parte da Operação “Folia em Paz”, que reforça a segurança nas principais vias de Salvador, especialmente nas proximidades dos circuitos.
“São pontos focais de táxis, carros por aplicativo, estações de metrô, inclusive nos pontos de ônibus e nas estações de transbordo para que os trajetos dos foliões até os circuitos da festa sejam o mais tranquilo possível”, explica o capitão Roberto Bonfim, responsável pela operação. A atenção visa garantir a segurança na locomoção das pessoas na ida e volta para casa.
Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (31), a Polícia Militar da Bahia iniciou a 8ª edição da ‘Operação Força Total’, que tem o objetivo de intensificar as ações ostensivas, preventivas e repressivas em todo o estado.
A Força Total, que acontece com planejamento e sem divulgação prévia, tem como foco a ampliação da segurança no estado, envolvendo as unidades convencionais, táticas e especializadas da corporação.
O efetivo empregado intensifica, neste momento, as abordagens preventivas (blitze) com o objetivo de apreender drogas, armas de fogo e veículos em situação irregular, ampliando assim a ostensividade para coibir crimes contra o patrimônio e contra a vida. Nas ações, as guarnições da PM atuam a pé, em viaturas, motocicletas, cavalos, bases móveis, aeronaves e em postos de abordagem.
As sete edições anteriores da Força Total resultaram na abordagem de 313 mil pessoas e 174 mil veículos (carros e motos), bem como na retirada de circulação de 133 armas de fogo, na apreensão de 1.558 veículos e no flagrante de 474 ocorrências envolvendo drogas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Alexandre de Moraes
"As instituições mostraram sua força e sua resiliência".
Disse o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ao proferir uma manifestação antes da leitura de seu relatório no julgamento, nesta terça-feira (2).