PL indica Nikolas Ferreira e deputado que quis proibir casamento gay para presidir comissões da Câmara
Por Edu Mota, de Brasília
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, escolheu deputados com atuação polêmica e de enfrentamento com o governo e partidos de esquerda para presidir importantes comissões permanentes da Câmara. Para a principal delas, a de Constituição e Justiça, o PL bateu o pé e manteve a deputada Caroline de Toni (SC), que tinha seu nome rejeitado pelo PT e até pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Para a Comissão de Educação, foi indicado o deputado federal Nikolas Ferreira, de Minas Gerais. O deputado, em seu primeiro mandato, já foi alvo de algumas representações no Conselho de Ética por declarações homofóbicas e agressivas.
Havia a perspectiva de o PL ficar com a Comissão de Relações Exteriores, mas após acordo com o União Brasil, o partido presidido por Valdemar Costa Neto preferiu ocupar a Comissão de Segurança Pública. Para presidir o colegiado foi escalado o deputado Alberto Fraga (PL-DF).
Por fim, o PL fará a indicação do presidente da Comissão de Previdência da Câmara. Para liderar o colegiado o partido escolhei o deputado pastor Eurico (PE). O parlamentar foi o relator do projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.