Artigos
Direito e Sustentabilidade III
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
mdb
A atual secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), Larissa Moraes, filiada ao MDB, pode ser candidata a deputada estadual nas eleições de 2026. Embora tenha sido especulada como postulante a uma cadeira na Câmara dos Deputados, informações obtidas pelo Bahia Notícias indicam que a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é o cenário mais provável no momento.
Conforme apuração da reportagem com filiados do MDB, Larissa enxerga a disputa na AL-BA como "tão difícil quanto a Câmara", mas avalia que ela possui mais chances no legislativo estadual. Segundo as fontes, a possível candidata tem criado laços pelo interior do estado ao cumprir agendas com a SIHS, o que pode facilitar o lançamento de seu nome à Assembleia.
O recuo da intenção de disputar a Câmara ocorre também após o presidente do MDB-BA, Jayme Vieira Lima, se colocar como candidato ao legislativo federal nas eleições de 2026. Atualmente, além de presidir o partido, ele é presidente da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb).
Atualmente, o MDB possui duas cadeiras na AL-BA, sendo ocupadas por Rogério Andrade e Matheus Ferreira, filho do vice-governador Geraldo Jr. (MDB). Tendo como base as eleições de 2022, a titular da SIHS precisaria de mais de 60 mil votos para poder se eleger.
Como "trunfo", Larissa é apadrinhada política do ex-deputado federal e um dos caciques do MDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima. O presidente de honra dos emedebistas deve ter papel decisivo na articulação da campanha da secretária, que já chegou a disputar uma vaga na Câmara de Vereadores de Salvador em 2016, mas acabou ficando na segunda suplência ao receber 6.500 votos.
Ao Bahia Notícias, durante o cortejo do 2 de Julho, a secretária colocou seu nome à disposição para disputar uma cadeira nas eleições do ano que vem, mas ressaltou que a decisão cabe ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).
"Eu sou um soldado. Que o partido decida, que o nosso governador decida também. Hoje eu estou como secretária, continuo lutando. Mas se o ano que vem a coisa mudar, também vou ser um soldado e continuar lutando pela Bahia com mais força ainda."
Além de Larissa, outra secretária de Jerônimo pode vir a ser candidata à AL-BA nas eleições de 2026. O nome da vez seria a titular da pasta de Educação (SEC), Rowenna Brito, já filiada ao PT. A articulação está em etapas iniciais e ainda existe uma possibilidade dela ser lançada à Câmara dos Deputados.
A secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (SIHS), Larissa Moraes (MDB), fez uma projeção do crescimento do partido para as próximas eleições, em 2026. No momento, a sigla ocupa a vice-governadoria e duas secretarias estaduais.
Durante o cortejo 2 de julho, nesta quarta-feira (2), ela destaca o crescimento na última eleição. “O MDB saiu de 12 prefeituras para 32 prefeituras. Então, a gente aumentou 32 prefeituras, 27 vice-prefeituras. A gente tem como estar ajudando muito o governo estadual, o governo federal. E a gente com certeza vai estar lutando por mais espaço, fazer mais deputados federais, mais deputados estaduais e fortalecer ainda mais o partido, o nosso governo, porque a Bahia precisa”, defende.
Ao falar sobre o seu lugar neste cenário partidário, a secretária aponta que está aberta ao posicionamento coletivo. “Eu sou um soldado. Que o partido decidiu, que o nosso governador decidiu também. Hoje eu estou como secretária, continuo lutando. Mas se o ano que vem a coisa mudar, também vou ser aquele soldado e continuar lutando pela Bahia com mais força ainda”, completa.
Larissa comentou ainda que marca a Independência do Brasil na Bahia, sobre as ações da pasta para a melhoria dos índices de saneamento básico no estado.
“O governador, ele pegou essa causa para ele, tá fazendo com que a gente leve água para quem mais precisa. Então a gente não está indo nos grandes municípios, na zona urbana, o que a gente precisa atacar é a zona rural, a quem mais precisa, aquele que não tem água, aquele invisibilizado. E é isso que a gente vem trabalhando fortemente, é isso que ele vem cobrando e determinando para a secretaria estar agindo e fazendo com que aquelas pessoas tenham o seu sonho realizado que é ter água nas suas residências”, diz.
A vaga de vice-presidente na provável candidatura à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026 perdeu atratividade entre partidos de centro e direita. A mudança ocorre diante da queda na popularidade do petista e das sucessivas crises enfrentadas pela gestão federal.
Segundo apuração da Folha de S.Paulo, até mesmo integrantes do PT reconhecem que a pressão de aliados sobre a vaga hoje ocupada por Geraldo Alckmin (PSB) diminuiu. Apesar disso, setores do MDB não descartam disputar o posto, caso se confirmem algumas condições, como uma eventual recuperação da popularidade de Lula ou o lançamento de um nome do campo bolsonarista — como um familiar de Jair Bolsonaro (PL) — à Presidência.
No MDB, são citados como possíveis nomes para composição de chapa os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Renan Filho (Transportes), além do governador do Pará, Helder Barbalho.
Há, no entanto, resistências internas à aliança com o governo. Entre os contrários estão o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer. Este último, inclusive, tem liderado uma articulação para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única em 2026.
De acordo com dirigentes da legenda, o MDB deve definir formalmente sua posição sobre as eleições presidenciais em convenção partidária marcada para o próximo ano.
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
A Justiça Eleitoral da 119ª Zona Eleitoral de Andaraí, na Bahia, anulou a chapa proporcional do MDB nas eleições municipais de 2024 por fraude à cota de gênero. A decisão foi proferida pela juíza Gessica Oliveira Santos, que reconheceu a "candidatura fictícia" de Eliane Ribeiro Veneruci como forma de burlar a exigência legal de que ao menos 30% dos candidatos de cada partido sejam do sexo feminino.
A ação foi movida pelo PSB e pela candidata Maryuch Santana do Carmo, que alegaram que o MDB utilizou a candidatura de Eliane apenas para aparentar o cumprimento da cota. A sentença considerou diversos indícios, como a votação inexpressiva da candidata (apenas um voto, registrado em seção diferente da qual é eleitora), a ausência de atos de campanha, inexistência de divulgação nas redes sociais e a total desaprovação de suas contas pela Justiça Eleitoral.
Além disso, a candidata admitiu em depoimento não saber seu próprio número de campanha, desconhecer os gastos realizados com recursos públicos, com o recebimento de R$ 30 mil do fundo eleitoral, e afirmou que não divulgou sua candidatura por não achar necessário.
Com a decisão, foram cassados o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) do MDB, os diplomas dos vereadores eleitos Helton de Andrade Ferreira e Edinorman Santos de Jesus, bem como declarados nulos todos os votos recebidos pelo partido na eleição proporcional. Também foi determinada a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário para redistribuição das vagas na Câmara Municipal.
Eliane Ribeiro Veneruci foi declarada inelegível por oito anos e o Ministério Público Eleitoral foi acionado para apurar possíveis crimes eleitorais e o envolvimento de dirigentes partidários na fraude.
A sentença reafirma o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que fraudes à cota de gênero comprometem a integridade das eleições e configuram abuso de poder, passível de cassação da chapa e inelegibilidade dos envolvidos.
Quatro deputados da Bahia assinaram o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar fraudes nos descontos na folha de benefícios dos aposentados do INSS. Ao total, o requerimento da CPI contou com 185 assinaturas, e foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados.
Os deputados da bancada baiana que deram o seu apoio à criação da chamada “CPI da Roubo dos Aposentados” foram os seguintes: Capitão Alden (PL), Roberta Roma (PL), Neto Carletto (Avante) e Ricardo Maia (MDB).
O pedido de criação da CPI foi apresentado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Segundo o deputado, o objetivo da CPI é apurar responsabilidades sobre os descontos que ultrapassaram R$ 6 bilhões nos últimos anos, além de propor medidas para coibir práticas semelhantes no futuro.
“Essa CPI vale a pena, porque é a favor dos aposentados. Precisamos colocar na cadeia esses criminosos e devolver o dinheiro do aposentado e pensionista brasileiro”, disse o deputado do PL.
Integrantes do PL são a maioria dos que apoiaram o pedido de criação da CPI, com 81 assinaturas. O segundo partido que mais teve apoios à comissão de inquérito foi o União Brasil, com 25. Depois vem o PP e o Republicanos com 18, o MDB com 11 e o PSD com 9. Outras 23 assinaturas são de deputados do Novo, PRD, Avante, Podemos, Cidadania, PSDB e Solidariedade.
Confira abaixo a lista de quem assinou o pedido de CPI do INSS na Câmara:
Coronel Chrisóstomo – PL/RO
Bibo Nunes – PL/RS
Zé Trovão – PL/SC
Zucco – PL/RS
Delegado Paulo Bilynskyj – PL/SP
Silvia Waiãpi – PL/AP
Messias Donato – REPUBLIC/ES
Mauricio do Vôlei – PL/MG
Mario Frias – PL/SP
Capitão Alberto Neto – PL/AM
Coronel Meira – PL/PE
Pastor Eurico – PL/PE
Carlos Jordy – PL/RJ
Dr. Fernando Máximo – UNIÃO/RO
Coronel Fernanda – PL/MT
Rosana Valle – PL/SP
Jefferson Campos – PL/SP
Sargento Fahur – PSD/PR
Capitão Alden – PL/BA
Pr. Marco Feliciano – PL/SP
Roberta Roma – PL/BA
Delegado Caveira – PL/PA
Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP
Mauricio Marcon – PODE/RS
Sanderson – PL/RS
Marcelo Moraes – PL/RS
Delegado Palumbo – MDB/SP
Coronel Assis – UNIÃO/MT
Osmar Terra – MDB/RS
Sargento Portugal – PODE/RJ
Dr. Luiz Ovando – PP/MS
Lincoln Portela – PL/MG
Cabo Gilberto Silva – PL/PB
Rodrigo Valadares – UNIÃO/SE
Junio Amaral – PL/MG
Helio Lopes – PL/RJ
Rodrigo da Zaeli – PL/MT
Felipe Francischini – UNIÃO/PR
Mendonça Filho – UNIÃO/PE
Wellington Roberto – PL/PB
Rodolfo Nogueira – PL/MS
Delegado Ramagem – PL/RJ
Carlos Sampaio – PSD/SP
Adilson Barroso – PL/SP
Coronel Ulysses – UNIÃO/AC
Gustavo Gayer – PL/GO
Filipe Martins – PL/TO
Joaquim Passarinho – PL/PA
Pezenti – MDB/SC
Reinhold Stephanes – PSD/PR
Sóstenes Cavalcante – PL/RJ
Clarissa Tércio – PP/PE
Ricardo Guidi – PL/SC
General Girão – PL/RN
José Medeiros – PL/MT
Vicentinho Júnior – PP/TO
Paulinho da Força – SOLIDARI/SP
Capitão Augusto – PL/SP
Kim Kataguiri – UNIÃO/SP
Luiz Carlos Hauly – PODE/PR
Zé Silva – SOLIDARI/MG
Silvye Alves – UNIÃO/GO
Altineu Côrtes – PL/RJ
Gisela Simona – UNIÃO/MT
David Soares – UNIÃO/SP
Alberto Fraga – PL/DF
Gilvan da Federal – PL/ES
Diego Garcia – REPUBLIC/PR
Luiz Lima – NOVO/RJ
Luiz Carlos Busato – UNIÃO/RS
Pedro Lupion – PP/PR
Nelson Barbudo – PL/MT
Nicoletti – UNIÃO/RR
Nikolas Ferreira – PL/MG
Any Ortiz – CIDADANIA/RS
Julia Zanatta – PL/SC
Daniela Reinehr – PL/SC
Sargento Gonçalves – PL/RN
Marcel van Hattem – NOVO/RS
Carla Dickson – UNIÃO/RN
Dr. Frederico – PRD/MG
Rosangela Moro – UNIÃO/SP
Luiz Fernando Vampiro – MDB/SC
Evair Vieira de Melo – PP/ES
Fred Linhares – REPUBLIC/DF
Adriana Ventura – NOVO/SP
Missionário José Olimpio – PL/SP
André Fernandes – PL/CE
Carla Zambelli – PL/SP
Dr. Jaziel – PL/CE
Dayany Bittencourt – UNIÃO/CE
Cristiane Lopes – UNIÃO/RO
Rodrigo Estacho – PSD/PR
Amaro Neto – REPUBLIC/ES
Zé Haroldo Cathedral – PSD/RR
Roberto Monteiro Pai – PL/RJ
Alfredo Gaspar – UNIÃO/AL
Fernando Rodolfo – PL/PE
Raimundo Santos – PSD/PA
Giovani Cherini – PL/RS
Eros Biondini – PL/MG
Daniel Agrobom – PL/GO
Franciane Bayer – REPUBLIC/RS
Giacobo – PL/PR
Ossesio Silva – REPUBLIC/PE
Marcio Alvino – PL/SP
Soraya Santos – PL/RJ
Marcelo Álvaro Antônio – PL/MG
Miguel Lombardi – PL/SP
Zé Vitor – PL/MG
Chris Tonietto – PL/RJ
Dr. Zacharias Calil – UNIÃO/GO
Luiz Carlos Motta – PL/SP
Silas Câmara – REPUBLIC/AM
Tião Medeiros – PP/PR
Marcos Pereira – REPUBLIC/SP
Daniel Freitas – PL/SC
Weliton Prado – SOLIDARI/MG
Fausto Santos Jr. – UNIÃO/AM
Pedro Westphalen – PP/RS
Silvia Cristina – PP/RO
Ricardo Salles – NOVO/SP
Thiago Flores – REPUBLIC/RO
Allan Garcês – PP/MA
Magda Mofatto – PRD/GO
Pastor Diniz – UNIÃO/RR
Afonso Hamm – PP/RS
Marcelo Crivella – REPUBLIC/RJ
Domingos Sávio – PL/MG
Alexandre Guimarães – MDB/TO
Bia Kicis – PL/DF
Maurício Carvalho – UNIÃO/RO
Caroline de Toni – PL/SC
General Pazuello – PL/RJ
Gilson Marques – NOVO/SC
Delegado Éder Mauro – PL/PA
Aluisio Mendes – REPUBLIC/MA
Marcos Pollon – PL/MS
Roberto Duarte – REPUBLIC/AC
Saulo Pedroso – PSD/SP
Delegado Matheus Laiola – UNIÃO/PR
Professor Alcides – PL/GO
Matheus Noronha – PL/CE
Daniel Trzeciak – PSDB/RS
Emidinho Madeira – PL/MG
Paulo Freire Costa – PL/SP
Stefano Aguiar – PSD/MG
Thiago de Joaldo – PP/SE
Rosângela Reis – PL/MG
Eli Borges – PL/TO
Mauricio Neves – PP/SP
Delegado Bruno Lima – PP/SP
Lafayette de Andrada – REPUBLIC/MG
Greyce Elias – AVANTE/MG
Coronel Armando – PL/SC
Ronaldo Nogueira – REPUBLIC/RS
Lucas Redecker – PSDB/RS
Fausto Pinato – PP/SP
Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP
Ana Paula Leão – PP/MG
Simone Marquetto – MDB/SP
Celso Russomanno – REPUBLIC/SP
Filipe Barros – PL/PR
Eduardo Velloso – UNIÃO/AC
Gustinho Ribeiro – REPUBLIC/SE
André Ferreira – PL/PE
Geovania de Sá – PSDB/SC
Delegado Fabio Costa – PP/AL
Icaro de Valmir – PL/SE
Neto Carletto – AVANTE/BA
Vitor Lippi – PSDB/SP
Renilce Nicodemos – MDB/PA
Ismael – PSD/SC
Pauderney Avelino – UNIÃO/AM
Rafael Simoes – UNIÃO/MG
Otoni de Paula – MDB/RJ
Maria Rosas – REPUBLIC/SP
Alex Manente – CIDADANIA/SP
Sergio Souza – MDB/PR
Da Vitoria – PP/ES
Ricardo Maia – MDB/BA
Beto Pereira – PSDB/MS
Alceu Moreira – MDB/RS
Ely Santos – REPUBLIC/SP
Covatti Filho – PP/RS
Um dos assuntos que têm movimentado Brasília desde a última semana é a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, indicou que deve travar a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.
Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão apenas com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.
"Na verdade, o PSDB tem conversado muito com o PSD, com o MDB. A gente vai iniciar agora novas conversas com o Republicanos e com o Podemos. É uma decisão que requer muita atenção e por esse motivo o partido está usando toda a sua executiva nacional para sentar e ouvir com atenção o que cada partido desse tem a dizer para que a gente possa futuramente estar fazendo uma fusão com um desses partidos de centro", disse o deputado.
Inicialmente a ideia é que a definição ficasse ainda para o mês de fevereiro. No entanto, o martelo só deve ser batido a partir do mês de março. Isso porque as costuras demandam negociações diretas sobre espaços que seriam ocupados pelo PSDB no caso de uma fusão, a exemplo da disputa eleitoral de 2026 e casos específicos de alianças em alguns estados.
Durante a conversa com a reportagem, Adolfo também reforçou que a decisão é tomada de cima para baixo e que o principal fator a ser levado em conta pela executiva dos dois partidos é o acordo nacional.
"Essa é uma decisão que não passa pelos estados. Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas eu volto a dizer que essa é uma conversa que é feita entre os presidentes dos partidos a nível nacional", acrescentou.
Caso os tucanos aceitem a sugestão de seguir com uma incorporação e não uma fusão, o PSDB deixaria de existir enquanto sigla.
Neste sábado (1º), o Senado Federal e a Câmara dos Deputados conhecerão os seus novos presidentes para a legislatura de 2025–2027. Nas duas casas, os favoritos na disputa para as lideranças vêm de partidos do chamado ‘centrão’: Hugo Motta (Republicanos–PB), na câmara baixa; e Davi Alcolumbre (União–AP), na câmara alta.
Historicamente, pelo menos desde a redemocratização do país, em 1985, o padrão é este. Das 40 presidências nas duas casas, apenas em 5 mandatos as casas não foram ocupadas por partidos deste espectro. Fora isso, a presidência das duas Casas foram dominadas por partidos do centrão, em especial do MDB.
No Senado, o partido ocupou a liderança da Casa ininterruptamente entre 1987 e 1997, e, depois, entre 2001 e 2019. Neste período, estiveram na presidência da casa nomes conhecidos na política brasileira, como o ex-presidente José Sarney, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Sarney, sozinho, ocupou o cargo por oito anos.
O União Brasil, que ‘herdou’ a história dos antigos Democratas e PFL, comandou a casa, entre 1997 e 2001, com Antônio Carlos Magalhães, e, mais recentemente, entre 2017 e 2019, com o franco favorito a voltar ao comando, Davi Alcolumbre. Desde 2019 a casa é comandada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Na Câmara dos Deputados, a liderança passou por mais mãos. Ainda assim, o MDB foi o partido que ocupou mais vezes, e por mais tempo, a casa: em oito oportunidades. O ex-presidente Michel Temer foi o titular em três ocasiões diferentes, entre 1997 e 2001 e entre 2009 e 2010.
O segundo partido com maior número de mandatos na Casa também foi o União Brasil. No partido, quem passou mais tempo no comando foi Rodrigo Maia, com três mandatos entre 2016 e 2021. Este ano, o partido entrou na disputa, com o baiano Elmar Nascimento, mas retirou-se para apoiar Motta.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), decidirá, no mês de fevereiro, acerca de uma eventual fusão do partido. A informação é do presidente nacional da legenda, Marconi Perillo. Os tucanos têm conversas avançadas com o MDB e o PSD, mas também dialogam com o Podemos e o Republicanos.
A eventual fusão contaria com um fundo partidário de 147 milhões de reais, pertencente ao PSDB, além de três governadores, 13 deputados federais e um senador. Estes benefícios são enxergados como estratégicos para o pleito de 2026. Deste modo, mesmo com um desempenho considerado fraco em 2022 e 2024, o PSDB é pleiteado por algumas das maiores siglas da atualidade, como o MDB e o PSD.
“Estamos conversando internamente com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, afirmou Perillo.
Fontes afirmam que a decisão pode também ter sido tomada devido à ventilação de rumores, nos últimos meses, de que os governadores do partido gostariam de se desfiliar da legenda e migrar ao PSD, como Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco). Lideranças do partido, no entanto, negam que a fusão ocorre por medo de perder governadores.
FEDERAÇÃO COM O CIDADANIA
Atualmente, o PSDB compõe uma federação com o Cidadania, que enxerga com bons olhos a fusão, uma vez que poderia se livrar da união ao PSDB. Comte Bittencourt, presidente nacional do partido, afirma que a tendência, com afusão, seja de que o Cidadania volte a existir isoladamente: “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”.
Apesar de comporem uma federação, os partidos parecem não se entender. A saída de nomes como Dr. Furlan (MDB-AP), o prefeito de capital mais votado em 2024 e do governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), geraram descontentamento para membros do Cidadania.
Ademais, o apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), no pleito deste ano também foi motivo de desavenças. A federação optou por apoiar Marcelo Queiroz (PP), que terminou a disputa em 3º lugar. Fontes afirmam que Aécio Neves não quis apoiar Paes por conta do prefeito não o ter apoiado nas eleições gerais de 2014.
Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, programa do Bahia Notícias, a candidata reeleita para o executivo de Vitória da Conquista, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil), acredita que os adversários tentavam atrapalhar sua o pleito eleitoral e conta que sua candidatura colocava medo nos adversários, certa que iria disputar.
“Eu não tinha dúvida nenhuma, quem tem dúvida são eles [os adversários]. A população iria entender dessa forma, que estavam tentando me tirar no tapetão, eles sabiam que essa disputa eles não iriam vencer. Estão com esse discurso porque estão com medo. Inelegível seriam eles, porque não teriam voto”, afirma a candidata.
Durante a disputa, Sheila Lemos (União Brasil) enfrentou questões legais na justiça eleitoral que colocaram em risco sua candidatura por mandados familiares. No entanto, em novembro deste ano, ela foi aceita para mais um mandato após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir a seu favor.
“Sempre confiei muito na justiça e no direito. Sou administradora, mas acho que pouco que a gente estuda da matéria e mostra na jurisprudência do caso, eu não tinha dúvida alguma que eu poderia me candidatar. Eu estava elegível, sem problema. Mas meus adversários começaram as narrativas, sempre falando que eu não poderia ser candidata. Aquilo não tinha lógica nenhuma, era uma tentativa de atrapalhar o processo eleitoral mesmo”, confirma Sheila Lemos.
A Prefeita é empresária, formada em administração e pós-graduada em gestão empresarial e marketing na área varejista. Saiu da iniciativa privada para trabalhar na gestão pública, sendo eleita como vice ainda nas eleições municipais de 2020 e assumindo a prefeitura ainda 2021 com a morte do ex-prefeito Herzem Gusmão.
“O vice tem essa perspectiva [de assumir]. No caso eu fui ser vice com a expectativa de ser prefeita, a surpresa foi como aconteceu. Isso aí causou a desconfiança nas pessoas, eu fui trabalhando trocando o pneu a mil por hora”, conta a prefeita sobre a ascensão dela a cadeira da prefeitura.
Confira o trecho:
A deputada federal Alessandra Haber (MDB-PA), a mais votada do seu partido nas eleições de 2022, acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de desfiliação por justa causa. Haber alega que foi excluída de atividades partidárias, após o seu marido, prefeito reeleito de Ananindeua (Pará), Dr. Daniel (PSB), romper com o partido.
Haber afirma que perdeu injustamente a vaga na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e não é mais titular em nenhum colegiado da Casa, além de não estar sendo convidada para nenhuma reunião do partido.
Segundo a deputada, as mudanças ocorreram depois que o seu marido, eleito em 2020 com apoio de Helder Barbalho (MDB), trocou de partido em abril para as disputas deste ano. Reeleito, com 83,48% dos votos, a expectativa é de que Dr. Daniel entre na disputa das eleições estaduais em 2026, contra a candidata do MDB, Hanna Ghassan Tuma.
No documento apresentado pela deputada ao TSE, ela afirma que “este rompimento político extrapolou a esfera jurídica do cônjuge da autora, trazendo-lhe consequências diretas e severas para a mesma, que passou a enfrentar uma série de represálias por parte da agremiação requerida”.
DESFILIAÇÃO PODE CAUSAR PERDA DE MANDATO?
O sistema eleitoral para deputados e vereadores no Brasil é de lista aberta, ou seja, os votos dados a um candidato individual contribuem para a soma de votos do partido, que determina o número de cadeiras que o partido terá, e os candidatos com mais votos, na sigla, preenchem as vagas.
Isso significa, portanto, que o mandato de deputado ou vereador pertence ao partido, e não à pessoa eleita, por conta disso, o parlamentar que solicitar desfiliação de uma sigla perde o mandato. Existem, no entanto, algumas exceções previstas pelo TSE, que permitem a desfiliação sem perda de mandato. Uma delas é justamente a desfiliação por justa causa, que inclui casos de discriminação pessoal ou perseguição no partido.
Entre os 417 municípios da Bahia, apenas nove têm baixa dependência do Bolsa Família, com menos de 30% da população recebendo o benefício. O levantamento exclusivo do Bahia Notícias, baseado em dados de 2024 do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) e do Censo do IBGE, analisou todos os territórios do estado.
Confira aqui listados os nove municípios da Bahia com baixa dependência:
O levantamento exclusivo realizado pelo Bahia Notícias considera os dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o número de beneficiários do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) ainda este ano.
A cidade de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul baiano, destaca-se como a que possui a menor porcentagem de beneficiários do Bolsa Família, com 24,5% dos moradores do território municipal. Ela é também a menos dependente entre as grandes cidades.
Já os municípios mais dependentes, ou seja, aqueles onde mais de 70% da população recebe auxílio do programa, destacam-se: São José da Vitória (74,5%), Rodelas (74,4%), Itanagra (73,6%), Marcionílio Souza (70,06%) e Ibiquera (70,0%).
Salvador ficou em 3° na lista de todos os municípios avaliados. Este é um exemplo perfeito para ilustrar a diferença entre números proporcionais e absolutos. Salvador possui mais de 670 mil beneficiários do Bolsa Família, mas isso representa apenas 26,2% da população da cidade.
Caso seja considerado apenas o número absoluto de beneficiários para o levantamento, este seria maior que a população de Feira de Santana, o que não é uma medida comparativa justa. Afinal, Salvador sozinha possui quase 2,6 milhões de habitantes.
Vale lembrar que a dependência do Bolsa Família é reflexo de uma situação de vulnerabilidade social, onde muitas famílias necessitam desse auxílio para suprir suas necessidades básicas. Múltiplos fatores são associados a essa dependência. Entre eles, destacam-se a histórica desigualdade social, a concentração de renda e a falta de oportunidades, que limitam o acesso a serviços básicos como educação, saúde e saneamento básico.
No entanto, é fundamental destacar que o programa não impede a busca por trabalho e renda. A combinação de trabalho e benefícios sociais é crucial para a superação da pobreza e para o desenvolvimento social, exigindo políticas públicas que promovam a geração de emprego e renda, ao mesmo tempo em que garantem a proteção social.
Veja o mapa da Bahia realizado pelo Bahia Notícias:
Em análise geral observada no mapa, temos 5 municípios com altíssima dependência (acima de 70%), 66 com alta dependência (entre 70% e 60%), 141 municípios com dependência moderada (entre 60% e 50%), 155 com dependência média (entre 50% e 40%), 41 com dependência considerável e, por fim, 9 com baixa dependência.
Do ponto de vista político, o PSD foi o partido vitorioso nas cidades com maior dependência de beneficiários, com 26% das 100 cidades mais dependentes da Bahia. Embora o Avante, PT e MDB se mantenham no páreo desde as eleições de 2020, já nas maiores cidades, o União Brasil foi o partido com melhor resultado nas urnas, conquistando a vitória em 8 das 18 maiores cidades, o equivalente a 44% do total.
Analisando os partidos políticos que lideram os executivos municipais na Bahia e o número de beneficiários do Bolsa Família em seus municípios, observamos um cenário interessante. O União Brasil, embora administre apenas 39 municípios, concentra o maior número de beneficiários do programa, com cerca de 1,6 milhão.
Em seguida, o PSD se destaca com uma expressiva liderança estadual em 115 municípios, totalizando aproximadamente 1,2 milhão de beneficiários. O PT completa o pódio, com 657 mil beneficiários em seus municípios em seus 50 municípios baianos. Não muito atrás vem o MDB, com 551 mil beneficiários em seus 39 municípios baianos.
Confira um gráfico quantos municípios / beneficiários cada partido lidera na Bahia:
É possível consultar a lista de todos os prefeitos eleitos para assumir em 2025 aqui.
O prefeito eleito de Juazeiro, Andrei Gonçalves (MDB), comentou sobre o planejamento de início de gestão da cidade, durante um evento do MDB que reuniu, em Salvador, prefeitos eleitos e reeleitos da sigla nesta sexta-feira (29).
Acerca da transição de governo na cidade, o futuro gestor afirmou que está avançando neste sentido, deixando claro que o PT deve ter um espaço fundamental dentro de sua gestão. “O PT tem um papel importante, tem o vice-prefeito da cidade, e com certeza nesse processo de montagem de governo, quadros importantes do PT irão assumir secretarias importantes do governo, para que a gente também possa construir uma Juazeiro melhor”, afirmou Gonçalves.
O futuro prefeito também revelou que conversa com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para poder construir o seu secretariado. “A gente tem batido muito papo em relação a isso. Temos buscado fazer o alinhamento”, afirmou o futuro gestor, que ainda afirmou que está buscando fazer uma “reforma que esteja alinhada com as secretarias do Estado e com os ministérios”.
Ao ser perguntado acerca de uma possível aproximação ao ex-prefeito Isaac Carvalho (Sem partido), que foi impedido pela Justiça eleitoral de concorrer ao pleito deste ano. Gonçalves disse que não tem “dificuldade alguma” com Carvalho, ainda que ele tenha resolvido apoiar outra candidatura, mesmo com o PT abraçando o emedebista no município.
“A gente terminou agora o processo eleitoral. Então, agora é hora de procurar cuidar de Juazeiro, fazer gestão. Não tenho dificuldade nenhuma com Isaac, mas nesse momento é cuidar da cidade, fazer gestão, fazer uma imersão em Juazeiro”, concluiu Gonçalves.
Por maioria dos votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a punição aplicada ao MDB da Bahia por suposta prática de propaganda partidária irregular nas eleições municipais deste ano. Na sessão realizada nesta quinta-feira (28), os ministros referendaram a decisão individual do ministro André Mendonça, relator da ação.
Mendonça reformou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que havia condenado o MDB por supostamente utilizar a propaganda partidária para promoção pessoal de Maria Lúcia Santos Rocha, então pré-candidata à prefeitura de Vitória da Conquista. O TRE-BA havia determinado a cassação do tempo de propaganda partidária do partido no estado, no semestre seguinte, no período correspondente a duas vezes ao da eventual inserção ilícita.
Porém, para Mendonça o conteúdo da propaganda partidária não comprova a exclusiva promoção pessoal de Lúcia Rocha. Conforme o ministro, são claros os objetivos da propaganda de difundir os ideais da legenda e de incentivar a filiação partidária, finalidades expressamente previstas na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95).
Lúcia Rocha. Foto: Divulgação
André Mendonça ressaltou que, na linha da jurisprudência firmada pelo TSE, a divulgação, na propaganda partidária, da atuação das filiadas e dos filiados ao partido – ainda que haja o destaque dos feitos pessoais dos integrantes da agremiação na qualidade de agentes políticos – não configura desvio de finalidade, uma vez que os ideais da legenda podem ser difundidos por meio da exaltação e da promoção dos que compõem a sigla.
“Não há desvirtuamento da propaganda partidária quando, além da promoção pessoal de filiado, há também a difusão dos ideais da agremiação e o incentivo à filiação partidária, sem pedido expresso de votos, menção a candidatura ou a pleito futuro”, concluiu o ministro.
As eleições municipais de 2024 na Bahia mantiveram alguns partidos com predominância no número de cidades conquistadas na Bahia, com o fortalecimento de prefeitos e partidos aliados ao governo da Bahia, especialmente o PSD.
Essa perspectiva aparece também, por exemplo, em municípios no contexto de crescente dependência do Bolsa Família. Apesar da expectativa discursiva de que a esquerda teria mais espaço em cidades assim, o PSD venceu a prefeitura de 26 dos 100 municípios baianos apresentando maior dependência do programa.
Vale lembrar que a recente derrota do Partido dos Trabalhadores (PT) nos grandes centros urbanos baianos, como derrota em 4 das 5 maiores cidades do estado, refletem um avanço de partidos mais distantes de uma posição ideológica explícita. Batizados no meio político como partidos do Centrão, essas siglas moldam transformações nas dinâmicas eleitorais nas prefeituras baianas.
Essa crescente adesão dos eleitores para candidatos de centro-direita, principalmente devido a promessas e planos focados em segurança pública, com pelo menos 300 dos prefeitos eleitos citando a segurança pública do estado em suas propostas de campanha. A população baiana, sobretudo as beneficiadas pelos programas de baixa renda, pode sentir que os governos anteriores não atenderam adequadamente às suas necessidades.
Os dados do IBGE deste ano, obtidos pelo Bahia Notícias, revelam que muitos municípios baianos enfrentam sérios desafios socioeconômicos, com destaque para a alta dependência do Bolsa Família. O censo populacional de 2024 trouxe novas estimativas que mostram a persistente desigualdade social no estado.
Conforme análise de dados do censo com dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), o Bahia Notícias concluiu que pelo menos 70 dos 417 municípios baianos têm alta ou moderada dependência do programa Bolsa Família. Isso significa que mais de 60% dos moradores desses municípios recebem auxílio do programa, representando uma parcela significativa da população que depende diretamente do apoio do governo federal para suprir suas necessidades básicas. Esse cenário coloca pressão sobre as políticas públicas de assistência social e inclusão.
Conforme os dados comparados entre os 100 municípios com maior dependência, o PSD é de longe o grande vencedor, com 26 municípios. Em seguida vem o MDB 14 prefeitos, Avante em terceiro que elegeram 13 prefeitos, e finalmente o PT com 11 prefeitos. Na sequência aparece o PP, elegendo 9 prefeitos, o PSB e PCdoB empatados com 6 prefeitos, o União Brasil com 5 prefeitos, o PRD, Republicanos e Podemos empatados com 2, os partidos PDT, PV e Solidariedade também com 1 cada.
Na lista de municípios altamente dependentes, ou seja, aqueles onde mais de 70% da população recebe auxílio do programa, aparece São José da Vitória (74,5%), Rodelas (74,4%), Itanagra (73,6%), Marcionílio Souza (70,06%) e Ibiquera (70,0%). Essa dependência do Bolsa Família reflete uma situação socioeconômica extremamente vulnerável, em que grande parte da população depende de assistência governamental para garantir sua sobrevivência.
Confira o gráfico para entender a proporção:
Já os municípios moderadamente dependentes, ou seja, aqueles onde 60% a 70% da população recebem auxílio do Bolsa Família, aparecem: Pau Brasil (68,6%), Paratinga (67,5%), Caetanos (67,68%), Ponto Novo (67,62%), Saubara (67,27%), Cardeal da Silva (66,8%) entre vários outros.
Embora a dependência dessas cidades não seja tão extrema quanto a dos municípios altamente dependentes, a situação ainda revela uma vulnerabilidade social significativa, em que a maioria da população municipal depende de assistência social para suprir suas necessidades básicas.
E, por fim, os municípios razoavelmente dependentes, ou seja, aqueles com dependência abaixo de 60%, municípios como Uibaí (57,6%), Manoel Vitorino (57,5%) e Itiúba (59,77%). Embora sua dependência seja mais moderada em comparação com os demais municípios da lista, ainda reflete uma vulnerabilidade social significativa, exigindo atenção nas políticas públicas voltadas para a redução da desigualdade.
Apesar das cidades com alta dependência serem cidades consideradas pequenas pelo IBGE, com menos de 50 mil habitantes, a relação não é precisa. Visto que existem cidades pequenas com menor dependência de beneficiários como as cidades de Itapitanga somente com 27,1% e Caculé com 28,05%.
Veja em comparação desses dois municípios com alguns com maior dependência:
Mesmo que haja um indicativo de mudança ideológica mais à direita e do fortalecimento de prefeitos de centrão no estado, a alta dependência do Bolsa Família também destaca a necessidade de políticas de inclusão social mais robustas. Muitas dessas cidades enfrentam condições econômicas precárias, o que demanda ações focadas em desenvolvimento sustentável, capacitação da população e melhoria das condições de vida.
É possível observar quem foi o líder do executivo eleito em cada município através do resultado realizado pelo Bahia Notícias aqui.
Com os novos prefeitos assumindo seus cargos, será crucial observar como suas agendas, focadas em segurança e desenvolvimento urbano, irão interagir com os desafios socioeconômicos que a Bahia ainda enfrenta, especialmente em relação à desigualdade e à dependência do Bolsa Família.
O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), “lançou” Tomás Covas, filho de Bruno Covas, ex-prefeito da capital paulista, de quem Nunes foi vice, como deputado para as eleições de 2026. A declaração se deu no domingo (27), após o prefeito ter acompanhado o filho de seu ex-companheiro de chapa durante sua votação.
Aos portais de notícias, Covas disse estar “honrado” por ser acompanhado pelo prefeito. “Depois desses quatro anos de gestão, ver ele comigo me deixa muito feliz e emocionado. Foi um prefeito que não foi só um amigo e parceiro pessoal, mas deu uma continuidade genial na gestão de meu pai”, afirmou Tomás, de 21 anos.
Questionado sobre possível candidatura no futuro, Nunes aproveitou e “lançou” Covas para 2026. “Vai ser deputado. Estou lançando ele aqui para 2026”, afirmou o prefeito. O jovem, no entanto, mostrou cautela e afirmou ser necessária paciência para entrar na política. “É uma responsabilidade muito grande, então vou procurar me preparar agora para estar pronto daqui a dois anos”, declarou.
Quanto ao cargo que gostaria de exercer, o jovem afirmou que prefere começar como deputado estadual. “Acho que deputado estadual seria um primeiro passo mais interessante e tranquilo do que federal”, afirmou Covas, que, segundo o portal Terra, atua como coordenador de políticas para a juventude na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da capital paulista, tendo uma remuneração de R$ 10,5 mil.
Tomás, que também é bisneto do ex-governador do estado de São Paulo, Mário Covas, foi alvo de disputas políticas após ter apoiado Nunes no primeiro turno. O PSDB, partido de seu pai e de seu bisavô, por sua vez, decidiu lançar uma candidatura própria, com o apresentador José Luiz Datena.
A polêmica aumentou após o presidente municipal do PSDB, José Aníbal, afirmar que o jovem seria expulso do partido ao fim das eleições. “Ele não tem mais nada a ver com o PSDB. Ele apoia um Bolsonarista”, afirmou. Em resposta, Nunes afirmou que Covas seria “super bem-vindo ao MDB”, caso decidisse se filiar ao partido.
Apesar de ter tido um segundo turno pior do que o primeiro, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, manteve a dianteira e se consolidou como a agremiação com mais vitórias nas 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas as 26 capitais dos estados. Com dez vitórias no primeiro turno e seis no segundo, o PL encerrou as eleições 2024 com a conquista de 16 das 103 maiores cidades, sendo quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Apesar de ter conquistado mais cidades entre as maiores, o PL está apenas na terceira posição quando se analisa o tamanho do contingente de eleitores das cidades que irá administrar. No total, os prefeitos do PL governarão para 19 milhões de eleitores. Isso porque na quantidade total de prefeitos eleitos, o Partido Liberal acabou na quinta colocação, com 517 cidades.
A segunda colocação no ranking de vitórias ficou com o PSD, partido presidido por Gilberto Kassab. No primeiro turno, o PSD obteve vitórias em seis cidades. Já neste segundo turno encerrado no domingo (27), o PSD foi o maior vencedor no grupo de 103 cidades acima de 200 mil eleitores, chegando a nove conquistas, que somadas com as seis anteriores, atingiu o total de 15.
Nas capitais, contando primeiro e segundo turnos, o PSD foi o maior ganhador, conquistando cinco prefeituras (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC). Na quantidade de eleitores que estarão sob gestão dos prefeitos do PSD, o partido está na segunda colocação, com 27,7 eleitores a serem governados. Na quantidade total de prefeitos eleitos, o PSD foi o campeão, com 891 cidades sob seu domínio.
O terceiro partido mais vitorioso entre as 103 maiores cidades foi o União Brasil. O partido presidido por Antonio Rueda venceu em 14 cidades, entre elas quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Em relação à quantidade de eleitores a serem governados por seus prefeitos, o União ficou com a quarta posição, com 16,9 milhões. O União Brasil também ficou na quarta colocação na quantidade total de prefeitos eleitos no país, com 591 ao todo.
O ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores tem o MDB na quarta posição (12 vitórias), o PP na quinta (11 conquistas) e o PT na sexta colocação, com apenas seis prefeitos eleitos. Nas capitais, o MDB venceu em cinco (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS), o PP em duas (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS) e o PT em apenas uma, Fortaleza. Em relação ao ranking de eleitores governados por prefeitos, o MDB é o campeão, com 27,9 milhões a estarem sob sua gestão municipal.
Confira abaixo o ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores:
PL - 16
PSD - 15
União Brasil - 14
MDB - 12
PP - 11
Podemos - 8
Republicanos - 8
PT - 6
PSDB - 5
Avante - 2
Novo - 2
PDT - 2
PSB - 2
Abaixo, partidos que terão mais eleitores governados por suas administrações em todo o Brasil:
MDB - 27,9 milhões
PSD - 27,7 milhões
PL - 19 milhões
União Brasil - 16,9 milhões
PP - 15,1 milhões
Ranking dos partidos com mais prefeitos no total:
PSD - 891
MDB - 864
PP - 752
União Brasil - 591
PL - 517
Com 100% das urnas apuradas neste domigo (27) de segundo turno nas 51 cidades em que ainda acontecia disputa pelas prefeituras, PSD e MDB encerraram as eleições municipais como os dois partidos mais vitoriosos nas capitais. Contando as 11 cidades que tiveram a eleição encerrada no primeiro turno com as 15 que elegeram seus prefeitos hoje, os dois partidos consolidaram vitórias em cinco capitais cada um.
Entre os dois partidos, o maior crescimento em relação às eleições municipais de 2020, entretanto, foi do PSD, já que na eleição passada a sigla havia conquistado apenas duas capitais. Já o MDB manteve a quantidade de cinco vitórias como nas eleições passadas.
O MDB foi responsável por eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, com a vitória do candidato Ricardo Nunes. Já o PSD venceu na segunda maior capital, o Rio de Janeiro, com a reeleição, ainda no primeiro turno, do prefeito Eduardo Paes.
Logo após os dois maiores vencedores aparecem o União Brasil e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com quatro conquistas de prefeituras. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, já que nas eleições passadas, de 2020, não havia vencido em qualquer uma das 26 capitais.
Na sequência da lista dos partidos com mais vitórias em capitais aparecem o Podemos e o PP, ambos com duas vitórias cada. E com uma cidade cada, estão o PT, o PSB, o Republicanos e o Avante.
Para o PT, partido do presidente Lula, a vitória em uma capital nesta eleição de 2024, com a eleição do prefeito de Fortaleza, se reveste de maior importância, já que o partido há quase sete anos não administrava nenhuma das principais cidades brasileiras. A última vitória do partido em uma das 26 capitais tinha sido em Rio Branco, com Marcos Alexandre, na eleição de 2016. Ele renunciou ao cargo em 2018 para concorrer ao governo naquele ano.
Além do PT, os partidos de esquerda também conquistaram vitória em Recife, capital de Pernambuco, com João Campos, do PSB. A vitória de Campos se deu ainda no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos.
Quatro partidos que elegeram prefeitos em capitais em 2020 ficaram sem nenhuma cidade em 2024: o Cidadania elegeu naquele ano o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, que migrou para o MDB. O Psol elegeu o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, que foi eliminado ainda no primeiro turno nestas eleições, alcançando menos de 10% do eleitorado de sua cidade.
O terceiro partido que minguou em número de vitórias foi o PDT, que conquistou quatro prefeituras em 2020 e agora, neste ano, não obteve nenhuma vitória. E a quarta sigla que já havia ganhado e agora ficou sem nada foi o PSDB, outrora um dos maiores ganhadores de eleições nas capitais.
Na eleição de 2016, o PSDB foi o grande "papão" de prefeituras, com sete conquistas, três a mais do que o segundo colocado, o MDB, com quatro. Em 2020 os tucanos já começaram a perder espaço, e venceram em apenas quatro cidades. O declínio da agremiação que já presidiu o Brasil por oito anos se consolidou agora em 2024, com o PSDB perdendo todas as disputas em que teve candidatos nas capitais.
Confira o desempenho de cada partido nas capitais:
MDB - 5 (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS)
PSD - 5 (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC)
União Brasil - 4 (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO)
PL - 4 (Rio Branco - AC, Maceió - AL, Aracaju - SE e Cuiabá - MT)
PP - 2 (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS)
Podemos - 2 (Porto Velho - RO e Palmas - TO)
PT - 1 (Fortaleza - CE)
Republicanos - 1 (Vitória - ES)
PSB - 1 (Recife - PE)
Avante - 1 (Manaus - AM)
Presente na votação de Luiz Caetano no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, neste domingo (27), pelo 2° turno das eleições em Camaçari, Oswaldinho, ex-candidato a prefeitura em 1° turno e líder do MDB no município, salientou o apoio a candidatura petista em oposição a Elinaldo e falou sobre as denúncias contra a gestão.
Ao Bahia Notícias, Oswaldinho fala sobre os indícios de corrupção e denúncias entre os grupos e defende a transparência e confiabilidade das acusações da oposição. “Bem, primeiro que todas as acusações que nós fazemos contra os adversários nós podemos provar. E nossas acusações são com testemunhas, o autor, um boletim de ocorrência, um processo do Ministério Público, e ingressão da Justiça”, afirma.
Ao falar sobre um caso de suborno e “agiotagem” na Prefeitura, o emedebista afirma que “A gente veio com uma chuva de denúncias, nós podemos provar e eles com muito choro e muito mimimi que é só o que o candidato de Elinaldo sabe fazer chorar, chorar e ir pro colo de Elinaldo e pro colo de ACM Neto, que é outro que resolveu montar o acampamento em Camaçari, alguém que jamais prestou serviço nenhum a essa cidade, nem quando era deputado federal”, completa.
O líder político comentou ainda sobre a campanha e se declarou otimista pelo resultado. “Estou confiante, convicto, vamos vencer as eleições, temos as melhores propostas. O Caetano assumiu publicamente algumas das propostas que eu apresentei quando era candidato, como ônibus elétrico, hospital municipal, fazer a guarda municipal. O pacto que eu fiz com o Caetano foi exatamente em cima disso. E ele já assumiu publicamente, inclusive. Tô muito confiante. O povo quer mudar, o povo tá cansado disso que tá aí, de um governo incompetente e cheio de indícios de corrupção”, diz.
A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (24) aponta que Ricardo Nunes (MDB) abriu uma margem de 14% contra o opositor, Guilherme Boulos (PSOL), no 2º turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Com uma margem de erro de 3% para mais ou para menos, o atual prefeito da capital paulista aparece com 49% das intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL.
Conforme o histórico da disputa, essa é a menor vantagem de Nunes durante o segundo turno, observada pelo Datafolha. Em comparação, na primeira semana do segundo turno, o emedebista tinha 55%, e o psolista, 33%, chegando a 18 pontos.
O levantamento, encomendado pela Folha de S.Paulo, entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade entre os dias 22 e 23 de outubro. A pesquisa foi registrada no TSE com o número SP-07600/2024. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Confira os números da pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos:
Ricardo Nunes (MDB): 49%;
Guilherme Boulos (PSOL): 35%;
Em branco/nulo/nenhum: 14%;
Não sabe: 2%.
O Datafolha também realizou pesquisa espontânea, que é quando a pessoa fala o nome de quem vai votar.
Ricardo Nunes (MDB): 40%;
Guilherme Boulos (PSOL): 30%;
No 15: 3%
No atual: 2%
Branco/Nulo: 12%;
Outros: 4%;
Não sabe: 10%
Com relação aos índices de rejeição, Nunes atingiu 37% de rejeição entre os entrevistados contra os 55% de Boulos.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, acompanhou neste domingo (6) a votação do candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), no Colégio São Paulo, no bairro do Itaigara. Questionado em conversa com a imprensa sobre a ausência física na campanha da chapa majoritária do seu grupo na capital baiana, o ex-governador fez uma brincadeira sobre a situação e indicou não ter participado de todo o processo eleitoral na Bahia como gostaria.
“Se o presidente Lula tivesse liberado minhas férias talvez eu tivesse participado de mais, mas ele não liberou minhas férias, então eu só pude participar de no máximo dez municípios presencialmente e em cada um eu fui uma vez”, brincou.
Na lista dada por Rui Costa estão Salvador, Ilhéus, Juazeiro, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Eunápolis, Barreiras, Ipiaú, Maracás, Lauro de Freitas e Jaguaquara.
No entanto, o ministro diz que a falta na presença física foi compensada pela gravação de quase 300 vídeos para os candidatos do PT e partidos aliados, como o MDB de Geraldo. “Dez, 11 municípios que eu consegui ir aí de 417. Então foi o máximo que consegui participar, mas nós conseguimos levar em todos os cantos, através de vídeos, a mensagem do presidente Lula e do governador Jerônimo, do senador Jaques Wagner e do nosso grupo aos quatro cantos da Bahia”, falou.
Após operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (26), focada em fraude à licitação e desvios de recursos públicos em vários contratos da Prefeitura Municipal de Ilhéus (BA), o prefeito da cidade, Mário Alexandre, o Marão (PSD), disse, em nota, que não foi encontrado dinheiro na sede da prefeitura, tampouco na casa dos servidores e do ex-secretário de Gestão, Bento Lima.
No texto, ele afirmou que havia apenas R$ 27mil na sua residência. O valor seria utilizado para “pagamentos de despesas pessoais.”, escreveu a nota. Os contratos investigados pela PF envolvem valores superiores a R$ 45 milhões. Foram apreendidos aparelhos celulares e notebooks no domicílio do gestor municipal, durante a operação, para devida apuração da Justiça
Com relação às eleições, PSD também divulgou uma nota formalizando a manutenção da candidatura do candidato à prefeitura de Ilhéus, Bento Lima, apoiado por Marão. Há algumas horas, após ser apontado como um dos alvos da Operação Barganha, a sigla teria orientado o postulante a retirar candidatura, enquanto a sigla providenciaria uma investigação interna para apurar o caso.
O prefeito Marão, presidente Municipal do PSD de Ilhéus, assegurou a manutenção da candidatura de Bento Lima:
"É fundamental assegurar a candidatura de Bento com a força do povo, estamos confiantes de que Bento será o próximo prefeito de Ilhéus. Os ataques que temos recebido não desqualificam e nem irá diminuir a força da nossa campanha, pois a cidade precisa de continuidade com inovação, experiência e do compromisso que Bento tem com o nosso povo. Estamos mais firmes que nunca.", escreveu, em nota.
O candidato, Bento também ressaltou a afirmação do correligionário e disse "continuo contando com o apoio do meu partido PSD/Ilhéus e com uma base sólida formada por partidos aliados, incluindo Podemos, Republicanos, Agir, PMB, MDB, PSDB, Cidadania e Avante.". Ele também complementou Marão ao dizer que nenhum dinheiro foi encontrado em sua residência e "continuarei colaborando com as instituições na apuração das alegações. A verdade virá à tona ao final do processo.", escreveu.
Confira as notas na íntegra:
Nota da Prefeitura:
"O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre informa que a operação deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (26), não encontrou dinheiro na sede da prefeitura, nem na casa dos servidores e do ex-secretário de Gestão, Bento Lima.
A verdade é que foram apreendidos aparelhos celulares e notebooks, que servirão para o necessário esclarecimento dos fatos apurados pela Justiça. O valor de R$ 27mil que foi encontrado na sua residência seria utilizado para pagamentos de despesas pessoais. Seguimos firmes confiando nas instituições e colaborando com as autoridades com as informações que forem solicitadas.
Mario Alexandre lamenta que essa operação tenha sido deflagrada a 10 dias das eleições e os seus adversários políticos estejam aproveitando a para divulgar a operação de forma sensacionalista."
Nota de Mário Alexandre, o Marão (PSD):
"Nesta reta final de campanha, após inúmeros ataques covardes proferidos contra a candidatura de Bento Lima, devido ao crescimento nas pesquisas e à força demonstrada durante a caminhada, o PSD Municipal, ratifica o apoio à candidatura de Bento Lima. Com uma base sólida formada por partidos aliados, incluindo Podemos, Republicanos, Agir, PMB, MDB, PSDB, Cidadania, Avante e o próprio PSD, a coligação 'Ilhéus da gente, pra cima, pra frente' continua a crescer e fortalecer sua presença junto à população.
O prefeito Marão, presidente Municipal do PSD de Ilhéus, destacou a importância da candidatura de Bento Lima: "É fundamental assegurar a candidatura de Bento com a força do povo, estamos confiantes de que Bento será o próximo prefeito de Ilhéus. Os ataques que temos recebido não desqualificam e nem irá diminuir a força da nossa campanha, pois a cidade precisa de continuidade com inovação, experiência e do compromisso que Bento tem com o nosso povo. Estamos mais firmes que nunca."
Nota de Bento Lima:
"Nota à Imprensa e aos eleitores.
Com relação à notícia de que vou retirar a minha candidatura a prefeito de Ilhéus, por causa da operação da Policia Federal deflagrada na manhã de hoje, quero deixar claro que, continuo contando com o apoio do meu partido PSD/Ilhéus e com uma base sólida formada por partidos aliados, incluindo Podemos, Republicanos, Agir, PMB, MDB, PSDB, Cidadania e Avante.
Vale ressaltar que, nenhum dinheiro foi encontrado na minha casa e que continuarei colaborando com as instituições na apuração das alegações. A verdade virá à tona ao final do processo. Confio que a justiça será feita! Lamento a forma sensacionalista e oportunista que a oposição está utilizando as investigações. Agradeço pelas manifestações de apoio e solidariedade durante todo o dia." (Nota atualizada às 19h27)
O vice-governador e candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr (MBD), publicou no site do TSE um plano de governo sem nenhuma proposta. O documento, que por determinação do calendário eleitoral deveria ser submetido até o dia 15 de agosto, possui apenas uma capa e contracapa.
Ao Jornal Globo, a equipe de campanha do candidato apoiado pelo PT em Salvador afirmou que se trata de um erro técnico. O grupo justificou ainda que o erro foi percebido imediatamente e que foram repassados todos os documentos ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia no dia 16, após o término do prazo.
Sendo assim, a retificação na plataforma DivulgaCand só poderia ser feita pelo TRE-BA. Até o momento, o plano entitulado “Pensar Salvador: programa de governo participativo” segue sem atualização. Todos os outros seis candidatos já publicaram seus planos de governo na Plataforma.
Vice-governador da Bahia e candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB) recebeu sua primeira doação para a campanha deste ano. Segundo dados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), R$ 2 milhões foram repassados pela direção nacional do MDB, partido com sexto maior fundo eleitoral para 2024. A sigla fica atrás do PL, PT, União, PSD e PP.
Havia grande expectativa para a oficialização do primeiro repasse para a campanha do emedebista, já que entre os três candidatos com melhor desempenho nas pesquisas eleitorais recentes, Geraldo foi o último a registrar doação.
LEIA TAMBÉM:
Nos bastidores, o desempenho do vice-governador em levantamentos divulgados neste mês é um ponto de preocupação de sua campanha. Segundo interlocutores, a chegada de recursos seria um "alívio" para a sequência da corrida eleitoral, com expectativa também de impactar positivamente os números na preferência do eleitorado soteropolitano.
No último dia 2, um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, contratado pelo Bahia Notícias em parceria com a Antena 1 Salvador e TV Aratu, colocou Geraldo Júnior quase 60 pontos atrás do atual prefeito e candidato à reeleição Bruno Reis (União).
A pesquisa aponta Bruno Reis com 68,3% das intenções de voto, contra 9,8% de Geraldo Jr. e 2,5% de Kleber Rosa (PSOL).
MAIS DOAÇÃO
Principal adversário de Geraldo no pleito, Bruno Reis por outro lado já registra R$ 11 milhões em doações. O prefeito recebeu pouco mais de R$ 10 milhões do seu partido, o União Brasi, e R$ 1 milhão da direção nacionaldo PDT, sigla que faz parte da sua base.
Já Kleber Rosa registra R$ 805 mil em doações, sendo R$ 800 mil apenas do PSOL.
Candidato a vice-prefeito na chapa de Nina Gomes (MDB), em Ipirá, Luiz Carlos Santos Martins (MDB) teve o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. A decisão foi da juíza Carla Santa Bárbara Vitório, da 62ª Zona Eleitoral, e seguiu parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE).
O pedido de impugnação da candidatura foi feito pela coligação “Em Ipirá o Trabalho tem que Continuar”, composta pelo PSD, Avante; Federação PT, PCdoB e PV; Republicanos e Solidariedade.
Luiz Carlos, que já foi prefeito de Ipirá, tem contra ele uma condenação da Justiça Federal. A decisão, proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), transitou em julgado em 20 de abril de 2018 – o que significa dizer que o processo foi encerrado, sem a possibilidade de haver recurso.
Ele foi condenado pelo crime de improbidade administrativa, que importou cumulativamente em lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiro. Como traz a decisão da 62ª Zona Eleitoral, na ação civil pública ficou constatado que Luiz Carlos fraudou a execução do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), vinculado ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), e “deixou de aplicar os recursos que foram viabilizados por sucessivas fraudes licitatórias, compras fictícias e dispêndios milionários”, nos exercícios financeiros de 2001 e 2002.
Com a condenação do TRF-1 também foi declarada a sua inelegibilidade. Embora a defesa do então candidato a vice-prefeito alegue que a sanção de suspensão dos direitos políticos por três anos tenha sido integralmente cumprida em 19 de abril de 2021, a juíza eleitoral destaca que a inelegibilidade projeta-se por oito anos após o cumprimento das penas impostas em razão de ato de improbidade administrativa, portanto, o emedebista está inelegível até 19 de abril de 2029.
Ainda na condição de prefeito, Luiz Carlos teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos exercícios financeiros de 2003 e 2004. Foram detectadas irregularidades de natureza insanável, que também configuraram crime de improbidade administrativa.
Neste processo ficou decidido que 98% dos recursos transferidos para execução do Programa EJA 2003, um total de R$ 316.482,72, não teve comprovação das despesas e que houve o pagamento antecipado de serviços que somente foram prestados no ano seguinte.
No julgamento das contas dos recursos do PEJA, no exercício de 2004, o TCU indicou a ausência de procedimentos licitatórios para aquisição de gêneros alimentícios junto à empresa Comercial Cais do Ouro Ltda e sua posterior distribuição no âmbito do programa.
Com a presença de centenas de apoiadores nas ruas da Liberdade, Lapinha e Pero Vaz, a Caminhada do 15, na tarde desta sexta-feira (23), ficou marcada pela presença do governador Jerônimo Rodrigues, ao lado dos candidatos Geraldo Júnior (MDB) e Fabya Reis (PT). Durante o evento, Jerônimo afirmou que está confiante na vitória da chapa nas eleições de Salvador.
“Tenho a alegria de estar vendo a receptividade das pessoas, não só o público nosso, que eles estão caminhando com a gente, mas as pessoas nas casas, nas varandas, nas sacadas, acenando com gestos, que é uma retribuição do carinho que eles têm pela gente. Aqui hoje eu saio convicto de que Salvador quer mudança, de que Salvador quer melhor e quer mais, e nós temos a receita para isso. É Geraldo e o povo de Salvador”, afirmou o governador.
O prefeiturável, Geraldo, por sua vez, destacou a importância de dar oportunidades de desenvolvimento e emprego aos soteropolitanos.“Não dá para ser a capital das festas, do verão e ser a capital nacional da pobreza e do desemprego o ano inteiro. Por isso, vamos criar esse programa para apoiar os mais de 330 mil trabalhadores da economia popular urbana. São pessoas que trabalham por toda a cidade com a produção e venda de alimentos e bebidas, serviços de estética e ambulantes”, destacou o vice-governador.
Estiveram presentes a coordenadora geral da campanha e deputada federal, Lídice da Mata (PSB), a ex-primeira-dama do estado, Fátima Mendonça, e a presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Tatiana Veloso. Com 10 partidos na coligação “Salvador pra Toda Gente”, formada pelo MDB, PSD, PSB, Avante, Podemos, Solidariedade, Agir e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV), Geraldo e Fabya são os candidatos do governo nacional e estadual em Salvador.
A Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, anunciou apoio a candidatura do empresário Andrei da Caixa (MDB) para candidato a prefeito da cidade de Juazeiro. A decisão foi tomada em uma reunião realizada, nesta quarta-feira (14), com as presenças de Geraldo Galindo, Ivanilson Gomes e Éden Valadares, presidente e vice-presidentes da Federação.
LEIA TAMBÉM:
Após longa conversa, em que foram apresentados cinco pré-candidatos do grupo, Andrei da Caixa (MDB) foi considerado como o nome mais habilitado para unificar a base do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, e, portanto, será o marco de uma aliança política com o objetivo de ser o próximo prefeito de Juazeiro.
Impedido por questões jurídicas, ex-prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PT) tentou até o final registrar sua candidatura. Andrei é o nome indicado para derrotar a atual prefeita, Suzana Ramos (PSDB).
O Partido dos Trabalhadores tem até esta quinta-feira (15) para indicar o candidato que ocupará a vaga de vice-prefeito.
Com o vice-governador Geraldo Júnior encabeçando a chapa majoritária na disputa pela prefeitura de Salvador, o MDB também aposta em nomes já consolidados na política baiana para encorpar sua bancada na Câmara de Vereadores da capital.
Atualmente o partido conta com apenas um vereador no Legislativo municipal, fruto da última janela partidária, quando Joceval Rodrigues deixou o Cidadania (antigo PPS) após mais de 15 anos e se juntou ao MDB.
Antes da chegada de Rodrigues, o MDB também manteve representação na Câmara com a cadeira de Alfredo Mangueira, que assumiu a titularidade do mandato após Geraldo Jr. renunciar ao cargo de vereador para exercer a função de vice-governador da Bahia, no início de 2023.
Para a chamada "chapa proporcional" o partido aposta em quatro figurinhas já conhecidas do eleitorado soteropolitano: Alan Castro, Ana Rita Tavares, David Rios e Joceval Rodrigues.
Eleito e reeleito em 2008 e 2012, Alan Castro também acumula disputas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em 2014, foi eleito deputado estadual e deixou a Câmara de Salvador. Antes, chegou a disputar uma cadeira na AL-BA em 2010, mas ficou na suplência. Foi reeleito deputado estadual em 2018 e em 2022 ficou na suplência. Acumula passagens pelo PSL, PTN, PSD, PV e agora MDB.
Com a bandeira de defesa dos animais, Ana Rita Tavares vai disputar uma vaga na Câmara de Salvador pela quarta vez. Foi bem sucedida em 2012, pelo PV, e em 2016 pelo PMB. Em 2020 ficou na suplência pelo PT. Acumula, ainda, tentativas de chegar à Câmara Federal (2014, 2018 e 2022). Em todas as oportunidades ficou como suplente.
Entre os nomes citados, David Rios também já ocupou um espaço no Legislativo soteropolitano. Eleito pela primeira vez em 2008, foi reeleito em 2012 mas não terminou o mandato. Isso porque garantiu uma vaga na AL-BA ao ser eleito em 2014. Garantiu a renovação em 2018, já pelo PSDB, e deixou a Casa em 2023. Em 2022, concorrendo pelo União Brasil, ficou apenas na suplência. Após deixar a Câmara, ele acabou elegendo o irmão, Daniel Rios, que faleceu em meio ao mandato e deixou a vaga em aberto.
Dos quatro, o único que busca a reeleição é Joceval Rodrigues. Ele iniciou sua trajetória política em 2004, quando foi suplente de vereador na capital baiana. Quatro anos depois, em 2008, foi eleito para seu primeiro mandato em Salvador. Desde então, acumula reeleições para a CMS (2012, 2016 e 2020).
De 2010 para cá, também vem tentando alçar novos voos com candidaturas fracassadas para o cargo de deputado federal. Ficou na condição de suplente em 2010, 2014, 2018 e 2022. Apesar disso, chegou a sentar na cadeira em 2022, quando o titular Abílio Santana pediu licença do mandato por quatro meses.
Joceval Rodrigues também foi presidente estadual de partido por um longo período e acompanhou a mudança de nome do PPS para Cidadania. Chegou a atuar como líder do governo ACM Neto (União) na Câmara de Salvador e aliado de primeira hora do grupo capitaneado pelo ex-prefeito e por Bruno Reis (União), atual prefeito da cidade.
Em 2022, no entanto, ainda durante o processo eleitoral que colocou ACM Neto e Jerônimo Rodrigues (PT) frente a frente na disputa pelo governo da Bahia, trocou de campo político e se aliou ao vice-governador Geraldo Júnior e a Jerônimo.
Confira abaixo a lista de candidatos a vereador pelo MDB:
- Almeida
- Alzira Gomes
- Ana Félix
- Ana Rita Tavares
- André Valverde
- Cláudio de Santos
- Doroty
- Doutor Alan Castro
- Doutor Davi Rios
- Doutor Elder Costa
- Eduardo Oliveira
- Elaine Luz
- Erasmo Barreto
- Jean da Visão
- Jeronimo Guedes
- Joceval Rodrigues
- Lu Arcanjo
- Lu Teixeira
- Luis Cláudio Valadares
- Marcos Welby
- Mariclécia Oliveira
- Mary Lino
- Nelson do Povo
- Nivalda Star
- Pastor Rafael Amigo do Povo
- Professor Dino
- Professor Lúcio Araújo
- Raquel Fiúza
- Renildo Coletivo Nós por Nós
- Rivaldo Ribeiro
- Roberto
- Roberto do Beiro
- Rogério
- Rômulo Bittencourt
- Rosana Lago
- Rute Lima
- Syl MDB
- Tai Nascimento
- Thaty Musse
- Toinho Correria
- Torneirinho
- Vagner BK
- Vick Passos
- Zé Lima
Vídeos feitos por moradores do bairro do Cabula VI, em Salvador, denunciam uma gravação supostamente feita pela equipe de campanha do candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), na madrugada deste domingo (11), sobre o transporte público na capital baiana.
Moradores apontam tentativa de manipulação em gravação de campanha feita por equipe de Geraldo Jr. no Cabula VI
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 11, 2024
???? Reprodução/ Instagram pic.twitter.com/1YxtJiyv7A
Moradores apontam tentativa de manipulação em gravação de campanha feita por equipe de Geraldo Jr. no Cabula VIhttps://t.co/aDfw2TaeS0 pic.twitter.com/nvSAZYQYfS
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 11, 2024
Nos registros, que passaram a circular nas redes sociais na manhã do domingo, é possível ver atores criticando o serviço em um set de filmagem com direito a luzes, microfones e equipe técnica. “Estão no bairro Cabula VI gravando para Geraldo Júnior como se aqui não passasse ônibus”, diz o responsável pela filmagem.
De acordo com o rapaz, os atores falavam sobre linhas de ônibus que nunca passaram pela região. “Fazenda Grande que vai pra Barra ainda passa aqui, né?”, questiona o figurante no vídeo, enquanto outra responde negativamente.
A gravação gerou críticas na web: “Aqui é o bairro Cabula VI, nunca teve Fazenda Grande. Geraldo Júnior a gente tá aqui. Geraldo Júnior, Geraldo Júnior… Ó lá, encenação através do prefeito Geraldo Júnior. Veio parar logo aqui no Cabula VI, irmão?”.
Moradores do bairro apontaram uma tentativa de manipulação do candidato. “E diz eles que não tem ônibus, ó: Pituba, Jorge Amado via BRT. Falaram que não tem ônibus, mas Cabula VI tem ônibus, viu?”, diz um rapaz que grava a ação de outro ponto da rua.
O presidente de honra do MDB-BA, Lúcio Vieira Lima, anunciou que irá se ausentar das convenções partidárias em municípios no interior do estado. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (2), o ex-deputado federal afirmou que está enfrentando uma pneumonia e recebeu recomendações médicas para permanecer em repouso.
“O médico disse que eu precisava ter repouso, boa alimentação, não falar nada e disse ainda que já estou com 61 anos. Então eu suspendi as minhas viagens, estou comunicando aqui agora. Tudo que você imaginar eu estou tomando, mas é difícil você se dedicar e repousar”, afirmou o cacique em vídeo.
Apesar de sinalizar sua ausência em viagens, Lúcio não chega a citar se faltará a convenção que deve oficializar a candidatura de Geraldo Júnior (MDB) à prefeitura de Salvador. O evento está marcado para ocorrer neste domingo (4).
No final do vídeo, o presidente de honra do MDB chega a dizer que pode comparecer a “meia convenção” caso se recupere parcialmente ou tenha tempo para estar presente no evento.
“Desculpa a todos. Ainda vou continuar, porque se sobrar tempo, recuperação, nem que seja meia convenção de algum lugar, eu estarei presente. Mas vocês saibam que a convenção não é o momento mais importante de uma campanha”, disse Lúcio.
Confira:
A Polícia Federal (PF) decidiu, nesta terça-feira (30), dar continuidade a um inquérito que aponta o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), como principal suspeito de lavagem de dinheiro e corrupção por meio da “máfia das creches” de São Paulo. A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo.
Segundo a PF, parte da apuração do inquérito iniciado em 2019 já foi concluída, com o indiciamento de mais de 100 pessoas suspeitas de desvios de valores destinados às unidades de ensino infantis na capital paulista.
O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, negou irregularidades e afirmou que houve análise incorreta dos documentos apresentados pela sua defesa. “O prefeito Ricardo Nunes não foi indiciado. No procedimento, nunca houve nenhuma acusação contra Ricardo Nunes e a empresa Nikkey.”, escreveu em nota.
A dois meses das eleições, a investigação apura a suspeita de que entidades gestoras de creches teriam recebido de volta parte do dinheiro contabilizado como despesas com materiais. As empresas faziam os repasses via cheques, depósitos e boletos, beneficiando pessoas ligadas à administração dessas entidades. Uma das fornecedoras, uma loja de materiais escolares, chegou a movimentar R$ 163 milhões.
Nunes, pré-candidato à reeleição, não foi indiciado até aqui. No entanto, a PF reforçou a necessidade de novas investigações, em razão da suspeita de envolvimento dele em lavagem de dinheiro por meio de uma empresa de construção, também na mira da polícia.
Além disso, a PF diz que Nunes não apresentou as notas fiscais relativas aos serviços que ele alega serem a origem de depósitos em sua conta pessoal. O atual prefeito também é citado na investigação da PF após suspeitas de transações com uma empresa conhecida como "noteira" do esquema das creches e aponta relações dele com pessoas ligadas à Acria (Associação Amiga da Criança e do Adolescente), entidade que gere creches conveniadas.
A Justiça eleitoral, por meio da decisão do juiz Fernando Antônio Sales Abreu, da 95ª Zona Eleitoral de Irecê, determinou que a chapa do pré-candidato a prefeito Juninho (MDB), no município de São Gabriel, terá prioridade para realizar sua convenção partidária na cidade. A decisão veio após o pré-candidato Mateus Machado Rocha (PT) tentar agendar um evento simultâneo no município.
O juiz considerou o curto período para as convenções partidárias, de 20 de julho a 5 de agosto e as exigências legais de comunicar com antecedência à Justiça Eleitoral e à Polícia Militar sobre a convenção. Foi delimitado ainda que a infraestrutura limitada de São Gabriel, que não comportaria dois eventos de grande porte no mesmo dia.
O Juiz Fernando Antônio Sales Abreu sublinhou que “a presença limitada de forças de segurança compromete a capacidade de garantir a ordem pública e a proteção dos participantes”. Após toda essa mobilização ficou definido que a convenção de Juninho está marcada para quatro de agosto de 2024, enquanto Mateus deverá reprogramar sua data, sob pena de multa de R$ 50.000,00 e possível crime de desobediência.
Conhecida popularmente como “Suíça baiana”, Vitória da Conquista desponta como a terceira cidade mais populosa da Bahia e principal referência na região Sudoeste. Em levantamento divulgado pela Social Progress Imperative (IPS) Brasil na última semana, Conquista garantiu uma alcunha: o melhor Índice de Progressão Social do estado.
Na corrida eleitoral deste ano, temáticas exploradas pelo IPS também devem ressoar nos palanques eleitorais. Entre os déficits municipais, os critérios de infraestrutura e inclusão social são necessidades abordadas pelo levantamento e reforçadas no debate público da cidade.
Um interlocutor da região, ouvido pelo Bahia Notícias, detalha que as temáticas são principalmente relevantes para a atual prefeita e pré-candidata a reeleição, Sheila Lemos (União). Primeira mulher a gerir o município, Sheila atingiu cerca de 52% de aprovação entre os conquistenses este ano, segundo o levantamento do BN/Séculus em abril deste ano, e ganha vantagem na corrida eleitoral, tendo o apoio de grande parte dos legisladores municipais.
Entre os pontos explorados pela prefeita - e seus adversários - , em seus recentes investimentos com obras de revitalização, estão a acessibilidade entre o centro do município e seus distritos, uma das frentes de desigualdade social, e a manutenção dos equipamentos socioculturais, como o Ginásio Municipal, alvo de grandes denúncias.
Um dos opositores da atual prefeita é o deputado federal Waldenor Pereira (PT). Segundo fontes municipais, a crescente presença do parlamentar no município e a vinculação de sua imagem à base de Jerônimo Rodrigues e de Luiz Inácio Lula da Silva são trunfos de sua candidatura. “Ele tem muito trabalho prestado para a cidade, mas começou a aparecer de novo por agora. Se ele viesse mais aqui há uns quatro anos, não teria problemas para se eleger”, detalha a fonte.
Outra candidatura robusta no município é a da legisladora Lúcia Rocha (MDB), que segue no oitavo mandato como vereadora. A candidatura de Lúcia, por sua vez, foi recebida por especulações sobre o posicionamento de sua sigla, vinculada a base do PT no estado. No entanto, a emedebista decidiu sustentar a candidatura própria no município, despontando em segundo lugar nas pesquisas - segundo o levantamento do BN/Séculus em abril deste ano -, amplamente embasada nos 21 mil votos recebidos em 2022, como candidata a deputada estadual no município.
O quarto candidato do município é o advogado Marcos Adriano Cardoso (Avante). Também correlacionado a base governista, o pré-candidato é amplamente apoiado pelo líder da sigla, Neto Carletto. Apesar de ser apontado como “novato”, Cardoso vêm utilizando a crítica como trunfo para se posicionar como “a quarta via” entre os candidatos veteranos que deve enfrentar em outubro.
O QUE DIZ O IPS BRASIL?
O índice, que considera o desempenho de municípios e estados em atender às necessidades dos cidadãos, avalia cerca de 12 componentes, com nota de 0 a 100. Com a nota 64,02, Vitória da Conquista desbanca a capital baiana e São Francisco do Conde, que compõem o pódio do ranking.
Entre os pontos positivos indicados no levantamento, estão o saneamento básico municipal, que chega a 84 pontos, e moradia, com 91 pontos. A inclusão social e acesso ao ensino superior ficam na lanterna dos dados, com 44,1 e 33,8, respectivamente. Demandas de saúde, como o funcionamento de UBS e enfrentamento de epidemias, como a dengue, em que a cidade é líder em número de casos, também surgem como demandas pautadas pela população.
Um verdadeiro imbróglio envolvendo as eleições em Salvador, parece estar chegando ao fim. Em entrevista ao Bahia Notícias na noite desta terça (21), durante a Marcha dos Prefeitos, que aconteceu em Brasília, a deputada federal, Lídice da Mata (PSB), que recentemente foi anunciada como coordenadora da campanha de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura da capital nas eleições deste ano, afirmou que a data para a divulgação do nome do vice que irá compor a chapa do principal opositor de Bruno Reis (União), será divulgada nos próximos dias.
Segundo Lídice da Mata, o martelo foi batido para o próximo dia 6. Desde o anúncio da pré-candidatura do vice-governador à prefeitura de Salvador, diversos nomes foram especulados, porém, nenhum ainda foi descartado. Continuam no páreo o ex-vereador Moisés Rocha (PT), além da Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia, Fabya Reis.
O MDB busca tornar ainda mais disputada as eleições que prometem ser acirradas em Camaçari. O presidente de honra do partido na Bahia, Lúcio Vieira Lima, garantiu que Oswaldinho Marcolino vai manter a pré-candidatura a prefeito do município.
“Em Camaçari nós temos um candidato que é Oswaldinho. Lá é uma eleição em dois turnos, o que facilita muito. A tendência é o MDB passar para o segundo turno e Caetano vim apoiar. Se Caetano passar para o segundo turno, Osvaldinho vai apoiar Caetano. É simples, não tem muito o que conversar”, disse ao Bahia Notícias na tarde desta quinta-feira (16) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) durante entrega da Comenda Dois Julho ao deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP).
Com o segundo maior PIB [Produto Interno Bruto] da Bahia e quarta cidade do estado em população, com 300,3 mil habitantes, o município localizado na Região Metropolitana de Salvador (RMS) projeta ter uma eleição polarizada entre o atual presidente da Câmara de Vereadores, Flávio Matos (União), que é apoiado pelo prefeito Antônio Elinaldo (União), e o ex-secretário de Relações Institucionais do estado, Luiz Caetano (PT). O servidor público Cleiton dos Santos (Novo) também está com a pré-candidatura posta.
Neste ano, Camaçari entrou para o grupo de cidades com direito a ter segundo turno. Pelos cálculos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o município registrou 201,2 mil eleitores. A condição assegura a disputa em dois momentos caso o candidato mais votado não tenha mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno.
VITÓRIA DA CONQUISTA
Por parte do MDB, as candidaturas em Vitória da Conquista já se encaminham para uma definição. Nesta quinta o partido lançou a pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha à prefeitura do município do Sudoeste baiano, com o Podemos e PRTB já garantidos na aliança.
Por lá, o PT mantém o deputado federal Waldenor Pereira na corrida pelo Executivo local. O presidente de honra do MDB agora espera que a federação liderada pelo PT apoie Lúcia em um eventual segundo turno.
“Nonô [Waldenor] perdeu a oportunidade de ser vice de Lúcia, porque demorou a se decidir. Mas vamos aguardar seu apoio no segundo turno. Não depende de nós mais, agora depende do PT, da Federação, apoiar Lúcia. Infelizmente não temos mais a vice para oferecer”, provocou.
“Todo mundo sabe que o MDB é um partido que tem palavra. Como o Podemos já ocupou a vice, estamos começando a campanha. E enquanto isso, os dois outros candidatos não têm nem vice ainda. Ficaram a dizer que Lúcia não tinha apoio político, que Lúcia não tinha estrutura, que Lúcia não seria candidata. Tudo que disseram e que eu dizia que era fake news, ocorreu o que eu disse. Lúcia é candidata”, pontuou.
O presidente nacional do MDB e deputado federal Baleia Rossi (SP), indicou que o seu partido deve apoiar a candidatura de Antônio Brito (PSD) para a presidência da Câmara dos Deputados na eleição que acontecerá em 2025.
Durante seu discurso no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta quinta-feira (16), o emedebista teceu diversos elogios para o colega baiano. O MDB tem a quinta maior bancada da Casa com 42 deputados e tem o líder Isnard Bulhões (AL) correndo por fora como pré-candidato na disputa.
“Hoje [Brito] é sem dúvida um dos líderes mais respeitados e uma das cabeças do Congresso Nacional. Eu tenho certeza que ao lado do meu líder, Isnard Bulhões, Brito tem um caminho extraordinário na caminhada em que se propôs de ficar buscando o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados”, disse Rossi.
Além de Brito e Bulhões, estão na briga para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL), o também baiano Elmar Nascimento (União), braço direito de Lira, e Marcos Pereira (Republicanos-SP) , que busca viabilizar sua candidatura.
O presidente nacional do MDB e deputado federal, Baleia Rossi, classificou as eleições de Salvador como uma das mais importantes para o partido em 2024. O cacique emedebista está na capital baiana para receber a Comenda Dois de Julho na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
“Nós temos algumas cidades que são relevantes, que são prioridade, inclusive escolhidas na executiva nacional do partido e dentre elas, em dúvida nenhuma, as de Geraldo Jr. como prefeito de Salvador, uma das capitais mais importantes do Brasil”, disse Rossi em sua chegada na AL-BA.
O parlamentar ainda afirmou que não vai medir esforços e prometeu acompanhar de perto as movimentações do vice-governador Geraldo Jr., candidato do partido no pleito. “Vamos voltar quantas vezes for necessário. Essa candidatura para nós do MDB tem um significado muito grande. É uma das principais capitais do país, onde nós temos um jovem, trabalhador com grande bagagem política e muito prestígio em Brasília que vai liderar esse movimento que será vitorioso”, cravou Rossi.
Uma outra cidade de peso que o MDB vai disputar é São Paulo, com o atual prefeito Ricardo Nunes tentando a reeleição.
AVAL FINANCEIRO
Em outubro do ano passado, o Bahia Notícias informou que o vice-governador Geraldo Jr. teria conseguido o aval de Baleia Rossi para a legenda embarcar no projeto e bancar os custos da empreitada. Os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima teriam sido os avalistas do debate.
O presidente nacional do MDB e deputado federal, Baleia Rossi, classificou as eleições de Salvador como uma das mais importantes para o partido em 2024. O cacique emedebista está na capital baiana para receber a Comenda Dois de Julho na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
“Nós temos algumas cidades que são relevantes, que são prioridade, inclusive escolhidas na executiva nacional do partido e dentre elas, em dúvida nenhuma, as de Geraldo Jr. como prefeito de Salvador, uma das capitais mais importantes do Brasil”, disse Rossi em sua chegada na AL-BA.
O parlamentar ainda afirmou que não vai medir esforços e prometeu acompanhar de perto as movimentações do vice-governador Geraldo Jr., candidato do partido no pleito. “Vamos voltar quantas vezes for necessário. Essa candidatura para nós do MDB tem um significado muito grande. É uma das principais capitais do país, onde nós temos um jovem, trabalhador com grande bagagem política e muito prestígio em Brasília que vai liderar esse movimento que será vitorioso”, cravou Rossi.
Uma outra cidade de peso que o MDB vai disputar é São Paulo, com o atual prefeito Ricardo Nunes tentando a reeleição.
AVAL FINANCEIRO
Em outubro do ano passado, o Bahia Notícias informou que o vice-governador Geraldo Jr. teria conseguido o aval de Baleia Rossi para a legenda embarcar no projeto e bancar os custos da empreitada. Os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima teriam sido os avalistas do debate.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) suspendeu a veiculação imediata da propaganda política do MDB em Vitória da Conquista, tendo em destaque a vereadora Lúcia Rocha, pré-candidata à prefeita. O desembargador Mauricio Kertzman deferiu, nesta quinta-feira (08), o pedido do União Brasil.
Na decisão, o desembargador afirmou que “ainda que a mídia veiculada pela agremiação objetive incentivar a filiação partidária, esse não é o seu destaque, que se voltou para a filiada Lucia Rocha, relatando sua experiência política”.
Nas imagens, Lúcia aparece falando: “Há 32 anos eu ando por cada canto dessa cidade. Converso com as pessoas, com o coração aberto para ouvir. Só assim é possível conhecer de perto os problemas. Não dá para fazer isso de dentro do gabinete. É na rua que se sabe o que precisa ser feito. É daí que nascem as soluções”. Assim, a peça publicitária foi definida como promoção pessoal de uma filiada.
O União Brasil é o partido da atual prefeita Sheila Lemos que concorre à reeleição em outubro.
O Partido Novo ingressou com ação judicial para tirar do ar inserção partidária do MDB com o vice-governador do Estado e pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior.
No vídeo de 30 segundos que começou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (2), Geraldo Júnior responsabiliza a gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), pelos recentes alagamentos provocados pela chuva e pela especulação imobiliária na capital baiana. “Enquanto muitas cidades trocam cimento por áreas verdes, Salvador perde as suas. Mais concreto, mais viadutos e mais especulação imobiliária”, afirma o emedebista em uma das passagens do vídeo.
Reprodução Rede X / Montagem Bahia Notícias
Na ação movida pelo escritório de advocacia Bessoni & Fortes, que corre na 2ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o diretório municipal do Partido Novo argumenta que “não restam dúvidas de que a propaganda do MDB se caracteriza como uma verdadeira deturpação da propaganda, com vistas a promover a figura do seu pré-candidato a prefeito”. Na peça jurídica, divulgado pelo jornalista Victor Pinto em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), a legenda reitera que “não se trata de um caso isolado, haja vista que o partido ora representado também utilizou de propaganda partidária na cidade de Belo Horizonte /MG para promover seu pré-candidato, razão pela qual foi determinado pelo TRE-MG nos autos do processo nº 0600347-75-2024.6.13.0000, que a propaganda fosse tirada do ar”.
Confira o vídeo:
Com um dos maiores territórios da região, Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano, deve protagonizar uma corrida eleitoral acirrada em 2024. Com mais de 100 mil eleitores, a cidade que homenageia o estatístico baiano Mário Augusto Teixeira de Freitas atrai os olhos de cerca de cinco grupos na região, incluindo nome famosos e novatos da política local.
O atual prefeito, Marcelo Belitardo (União), aparece como um dos principais nomes da disputa em busca da reeleição. Ex-vereador do município, Belitardo foi eleito com mais de 45 mil votos válidos, o equivalente a 60,91% do eleitorado. Em 2024, após rumores de uma mudança de partido, o gestor decidiu permanecer na sigla do ex-prefeito da capital, ACM Neto. Segundo informações locais, houve ainda uma tentativa de unificação política em Teixeira de Freitas, a partir da indicação de uma vice-liderança de chapa vinda do grupo de Jerônimo Rodrigues (PT), atual governador, mas sem sucesso.
Sem unificação da base municipal, o nome de Uldurico Júnior (MBD) surge como a principal força da oposição no município. Ex-deputado federal e ex-diretor da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), o emedebista já recebeu o apoio de Geddel e Lúcio Vieira Lima, além de buscar o apoio do PT na disputa do pleito municipal. Sendo filho do ex-deputado Uldurico Pinto e sobrinho do ex-prefeito Francistônio Alves Pinto, o candidato carrega como trunfo um sobrenome que já é figurinha carimbada na política local.
No entanto, ainda sem definição clara no grupo do governo estadual, a candidatura própria do PT em Teixeira de Freitas continua ativa. A escolhida foi a advogada Raíssa Félix, que recebeu apoio público do ex-prefeito João Bosco (PT), que, segundo informações, teria renunciado a candidatura própria. Como um novo rosto da política local, Raíssa foi candidata a deputada federal em 2022, sob o nome de “Raíssa de João Bosco”, quando recebeu 7.500 votos, em apenas dez dias de campanha.
Também associado a base de Jerônimo, o PSD, por sua vez, optou com candidatura própria no município. O escolhido do grupo do senador Otto Alencar foi o ex-secretário de Saúde e empresário da região, Eujácio Dantas. Durante a oficialização de sua candidatura, o social-democrata contou com o apoio do senador Ângelo Coronel, do deputado estadual Ângelo Coronel Filho e do deputado federal Otto Alencar Filho. Apesar da disputa entre as chapas do governo, Eujácio busca articulação direta com Jerônimo para viabilizar um suporte.
O quinto pré-candidato as eleições municipais também possui histórico familiar na política. Leo Brito (Avante) é filho do primeiro prefeito de Teixeira de Freitas e ex-deputado estadual, Temóteo Alves de Brito, falecido em abril deste ano. Ex-prefeito de Alcoçaba por dois mandatos, Léo Brito conta com o apoio de nomes como presidente estadual da sigla, Ronaldo Carletto e o deputado federal Neto Carletto. Ao Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, o pré-candidato se posicionou com relação a uma possível unificação da base estadual e alegou que “não há chance alguma de desistir da minha candidatura para apoiar outro nome”.
A Prefeitura de Feira de Santana já anunciou a grade definitiva das atrações para a Micareta de Feira 2024, que começa nesta quinta (18) e segue até o domingo (21), na Avenida Presidente Dutra. O anúncio foi realizado na última quarta-feira (10), durante uma coletiva de imprensa. A expectativa da gestão municipal é que a festa reúna 2 milhões de foliões nos quatro dias de festa.
Entre as novas atrações anunciadas, estão a cantora Alinne Rosa, os cantores Tuca Fernandes, Jau, Gerônimo, Silvanno Salles, O Kanalha, Linconl, Luiz Caldas, Tonho Matéria, Escandurras, Edson Gomes, Jau e Devinho Novaes; as bandas Filhos de Jorge, Olodum, Cheiro de Amor, Babado Novo, Araketu, Toque Dez, Papazoni, Bailinho de Quinta, Filhos da Bahia, Adão Negro, Chiclete com Banana e Terra Samba; além de talentos locais como Jean Santana, Monte Zion e Maryzelia.
No total, 150 atrações foram anunciadas pela prefeitura. Bell Marques, Parangolé, Solange Almeida, Timbalada, Léo Santana, É o Tchan, Xanddy Harmonia, Oh Polêmico, Psirico, Durval Lelys, Magary Lord e Armandinho já haviam sido anunciados. Assim como os artistas locais Thiago Aquino (que fará o Arrastão da segunda-feira, 22), Roberto Kuelho, Márcia Porto, Dionorina, Quixabeira da Matinha, Djalma Ferreira, Libu do Reggae, Paulo Bindá e Pagode do Segredo.
Conhecida como a Terra das Carrancas, o município de Juazeiro, no Vale do São Francisco, é um dos pontos estratégicos da disputa eleitoral em 2024. Com 158.229 de eleitores e como o 5º maior colégio eleitoral do estado, Juazeiro desponta com sete pré-candidatos à prefeitura, sendo três deles, candidatos da Federação Brasil Esperança, aliados ao governo estadual.
Atualmente, o quinto município mais populoso da Bahia é administrado por Suzana Ramos (PSDB), a primeira prefeita eleita da cidade, com mais de 64 mil votos em 2020. Candidata a reeleição em outubro, a juazeirense já foi eleita por três mandatos consecutivos como vereadora, entre 2004, 2008 e 2012.
Em oposição à prefeita, a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, se encontra fragmentada entre três pré-candidatos, um para cada partido. No PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, o nome do ex-prefeito do município, Isaac Carvalho (PT), foi anunciado em agosto de 2022. Eleito duas vezes consecutivas em Juazeiro, pelo PCdoB, entre 2009 e 2016, as condições de elegibilidade do atual petista são incertas.
Apontado como inelegível até 2030, em decorrência do processo de improbidade administrativa no Tribunal de Contas da União (TCU), Isaac negou as acusações através de sua assessoria jurídica, alegando que “ao contrário do divulgado, a decisão [do TCU] reforça a prescrição do processo e garante que Isaac pode ser candidato.” Na mesma nota, o ex-comunista declarou que “é de conhecimento de toda a população, inclusive de setores da imprensa e dos bastidores da política, o nome dele é o que mais se destaca como principal opositor da atual prefeita”.
No Partido Verde (PV) e no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a disputa ocorre nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), entre os deputados estaduais Roberto Carlos (PV) e Zó (PCdoB).
LEIA MAIS:
Natural de Uauá, município na região norte do estado, Roberto Carlos foi eleito vereador de Juazeiro por três mandatos, tendo assumido dois deles, entre 1997 e 2004, representando o Partido Democrático Brasileiro (PDT). Na AL-BA, o legislador cumpre seu 5º mandato, sendo este o primeiro pelo Partido Verde e a Federação Brasil Esperança. No cenário atual, Roberto Carlos é apontado como um dos favoritos, porém, além de disputar os votos da população juazeirense, ele também compete pelo suporte do governador Jerônimo Rodrigues.
Do outro lado da disputa, o deputado comunista Crisostomo Antônio Lima, o “Zó”, acumula três mandatos na Câmara de Vereadores de Juazeiro, entre 2005 e 2014, ano em que se elegeu para a AL-BA. Xiquexiquense, Zó também busca o apoio do governo, mas segundo apuração do Bahia Notícias, as chances diminuíram após a ausência do PCdoB na eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na Assembleia, em março deste ano.
Em meio a alguns cenários incertos, Andrei Gonçalves, conhecido como Andrei da Caixa, surge como uma alternativa do MDB para a disputa no município. Eleito em 2023 como novo presidente do diretório municipal do MDB em Juazeiro, para o biênio de 2023 a 2025, o emedebista também participou da campanha em prol do governador Jerônimo Rodrigues em 2022, nas eleições estaduais. Como já reportado pelo Bahia Notícias, lideranças do partido afirmaram que a apresentação de um “novo nome” na disputa poderia colaborar para que o candidato escapasse da rejeição do eleitorado com relação aos pré-candidatos já lançados.
Com articulação mais recente, o PSB também deve anunciar um candidato à prefeitura de Juazeiro. O principal nome em discussão é o do ex-prefeito de Juazeiro e ex-deputado federal, Joseph Bandeira. Eleito como chefe do executivo municipal por dois mandatos, de 1989 a 1992 e 2001 a 2004, Joseph também deve liderar uma campanha para a eleição de vereadores no município. Ainda sem anúncio oficial, a formalização da pré-candidatura do veterano deve ocorrer nos próximos dias.
O sétimo candidato ao cargo municipal é o Coronel da Reserva da Polícia Militar, Anselmo Bispo (PSD). Na última eleição, em 2020, o oficial se candidatou pelo União Brasil, como uma opção de “novo modelo de gestão” no município e obteve 12 mil votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Em entrevista ao Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, em novembro do ano passado, o candidato alegou, entretanto, que não descartava a opção de retirar candidatura e apoiar outra sigla em 2024. Até o momento, a candidatura continua mantida.
Liderando as intenções de votos para o comandar o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, com aproximadamente 250.908 eleitores, o equivalente a 2,22% do eleitorado baiano, a vereadora de Vitória da Conquista, Lúcia Rocha (MDB), confirmou, neste sábado (23), que irá disputar as eleições para prefeita do município no pleito deste ano.
Na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) havia a expectativa de que os caciques do MDB no Estado, os irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima, abrissem mão da candidatura em Conquista para apoiar o petista, deputado federal Waldenor Pereira. Desde o ano passado, no entanto, os Vieira Lima vinham negando que o MDB, ou a própria Lúcia, estivessem em tratativa com o Palácio de Ondina com o objetivo de retroceder na decisão de lançar candidatura própria.
Vale lembrar que Lúcia Rocha, além de ser bem avaliada, está no oitavo mandato como vereadora. Em 2022, ela obteve mais de 21 mil votos como candidata a deputada estadual no município, ficando na suplência do correligionário e deputado eleito Rogério Andrade. O nome dele, inclusive, chegou a ser cogitado ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), manobra que faria Lúcia assumir o mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ficando fora da jogada e abrindo espaço para Waldenor Pereira.
Em suas redes sociais, Lúcia Rocha anunciou que seguirá na cabeça de chapa e que o vice será o aliado do Podemos, Delegado Marcus Vinicius. “Hoje, com grande honra, atendo ao chamado da nossa população e anuncio que sou pré-candidata à prefeitura de Vitória da Conquista, porque quero trabalhar ainda mais pelas pessoas da nossa cidade, que me conhece e sabe que podem contar comigo. Tenho a alegria do Delegado Marcus Vinicius ter aceitado o meu convite de ser meu companheiro nesta caminhada, unindo forças pelo desenvolvimento, saúde, educação e infraestrutura nos bairros. Nossa aliança MDB e Podemos é símbolo desse compromisso, unindo cada vez mais pessoas, mais pré-candidatos a vereadores junto com a gente”, afirmou.
Confira:
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho (MDB), revelou acreditar ter problemas maiores para resolver antes de começar a fazer anúncios sobre a Micareta de Feira. Segundo ele, no momento sua maior preocupação é com os decretos de seca e de enchentes e com os casos de dengue no município.
“Neste momento, nós temos um decreto de seca e um decreto de enchentes localizados na cidade. Por isso, eu não estou avançando o limite, porque eu estou esperando a estabilização dessas condições e também o avanço da dengue”, apontou.
Em seguida, Colbert relembrou o episódio em que, após o Carnaval, foi diagnosticado o primeiro caso de Covid-19 em Feira de Santana, que causou o cancelamento não só da Micareta de Feira como de todos os outros eventos por três anos.
Segundo ele, neste período pós-Carnaval é quando existe a maior proliferação de doenças. “Não quero me esquecer, não vou me esquecer, que no carnaval de Salvador em 2020 terminou no dia 26 de fevereiro. No dia 8 de março, descobrimos o primeiro caso de Covid-19 em Feira Santana, na Bahia, e eu fui obrigado a suspender a Micareta que ia acontecer no dia 15 de abril. Portanto, eu estou muito atento para essas questões”.
“Por isso, eu não vou fazer nenhum avanço maior enquanto não tiver segurança absoluta que nós temos as condições ideais para realizar a Micareta”, finalizou.
CIRCUITO
Apesar de suas preocupações, Colbert Martins também falou sobre o novo circuito da festa. “Nós estendemos o circuito em mais ou menos 500 metros após a Avenida Maria Quitéria até chegar na rodoviária e foi uma extensão muito interessante porque os camarotes da prefeitura E os outros camarotes ficaram todos nessa área puxando efetivamente a Micareta para muito mais de 1.300 metros”.
“E agora estamos com planejamento de fazer um segmento de mais ou menos uns 300 metros depois da rodoviária numa participação de um equipamento basicamente infantil. Portanto estamos ampliando mais uma vez e, desta vez, com as características e expansão infantil”, destacou.
DIÁLOGO COM O GOVERNO DO ESTADO
Após o governador Jerônimo Rodrigues descartar a possibilidade de cancelamento da Micareta e afirmar que está em contato com a prefeitura para oferecer apoio, Colbert falou sobre como tem sido o diálogo entre a prefeitura e o governo.
“A Micareta de Feira já tem 60 ou 70 anos, portanto, ela tem vida própria. O que nós estamos querendo é voltar ao tempo em que a micareta de Feira tinha uma expansão e uma importância nacional. Nosso maior objetivo é transformar a micareta na grande festa da Bahia, depois do Carnaval. Esse é o objetivo mais importante, que está pautando nosso diálogo que tem sido feito em todas instâncias que participam da micareta, e com todas as entidades culturais do Carnaval”, finalizou.
O presidente de honra do MDB Bahia, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, anunciou, nesta terça-feira (20), a expulsão de três vereadores de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, por “indisciplina partidária”. A ação foi movida pela Comissão de Ética do MDB da Bahia contra os parlamentares Adinilson Pereira, Edjaime Rosa de Carvalho e Luis Carlos Dude.
Em uma publicação nas redes sociais, Lúcio escreveu a seguinte declaração: “A Comissão de Ética do MDB da Bahia, reunida hj julgou procedente a Representação com sanção de expulsão, por indisciplina partidária ao descumprir as orientações e posições políticas da legenda no Município de Vitória da Conquista, dos vereadores @vereadoradinilsonpereira @bibiavereador e @luiscarlosdude que agora não precisam esperar a janela para procurar outro partido para perderem a eleição !”
Os vereadores, por sua vez, não se manifestaram sobre o caso. O “descumprimento das posições políticas”, sugerido pelo representante do partido, diz respeito a aproximação dos edis com a atual prefeita do município e pré-candidata a reeleição, Sheila Lemos (UB). Em outubro, Sheila deve disputar com outros 5 pré-candidatos a gestão municipal, incluindo a vereadora Lúcia Rocha, nome escolhido pelo MDB.
O secretário-geral do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, recebeu em seu escritório, nesta quinta-feira (1°), o pré-candidato a prefeito de Simões Filho, município na Região Metropolitana de Salvador, o vereador Del do Cristo Rei (PSC), atual presidente da Câmara Municipal. O atual gestor, Dinha Tolentino (MDB), também esteve presente.
“Hoje recebi a visita do pré-candidato a prefeito de Simões Filho, o vereador Del do Cristo Rei, escolhido pelo prefeito Dinha para ser seu sucessor. Não tenho dúvidas que a administração municipal estará em boas mãos. Dinha vem fazendo uma gestão transformadora, assim como o nosso grupo faz por Salvador há 12 anos. Simões Filho é uma cidade importantíssima para o desenvolvimento do nosso estado, e precisa, claro, de pessoas competentes para gerir de forma responsável”, disse Neto.
Del está em seu segundo mandato como vereador de Simões Filho. Eleito para o Legislativo em 2016 e reeleito em 2020, passou a comandar a Câmara em 2022.
Na Lavagem do Bonfim, Oswaldinho reforça aliança com PT de Jerônimo e correligionário Geraldo Júnior
O pré-candidato a prefeito de Camaçari, Oswaldinho Marcolino (MDB), foi uma das figuras políticas de destaque que participaram da tradicional Lavagem do Bonfim, na manhã desta quinta-feira (11), em Salvador. Durante o cortejo entre a Igreja da Conceição da Praia até a Colina Sagrada, o emedebista esteve cercado de fiéis, apoiadores e autoridades, como o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e seu vice, Geraldo Júnior (MDB), pré-candidato na capital baiana.
O encontro é um aceno positivo à aliança formada entre as legendas para disputar as eleições municipais do estado. O PT de Jerônimo, por exemplo, abriu mão de candidatura própria para alavancar Geraldinho em Salvador, e Oswaldinho conta com o apoio dos petistas na briga pelo executivo municipal na Região Metropolitana. Ambos os pré-candidatos tentam desbancar um adversário em comum, o União Brasil.
A coalizão entre os partidos foi destacada por Oswaldinho em suas redes sociais. O radialista celebrou a festividade inter-religiosa e se mostrou otimista com a parceria.
"A nossa aliança é renovada aqui, nesse encontro que envolve tradição e baianidade. O vice-governador Geraldinho, um amigo querido de mais de duas décadas, e o governador Jerônimo Rodrigues, do qual o meu partido, o MDB, é aliado de primeira hora. Essa união de forças nos levará à vitória nas eleições municipais de outubro em Camaçari", disse o líder da oposição no município.
Três legisladores do MDB de Vitória da Conquista, no Sudoeste, devem ser expulsos da agremiação. A posição é do presidente de honra da legenda na Bahia, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima. Segundo o Blog do Anderson, parceiro do Bahia Notícias, a medida atingiria Luís Carlos Dudé, Edjaime Rosa de Carvalho [o Bibia] e Adinilson Pereira.
O fato tem a ver com a declaração de apoio dos legisladores da pré-candidatura de reeleição da prefeita Sheila Lemos (União). Conforme Vieira Lima, em 2024, o MDB conquistense vai lançar uma pré-candidatura própria, com a vereadora Lúcia Rocha, a mais votada pela Câmara Municipal nas eleições de 2020.
“Não há hipótese para que Lúcia abra mão e esses vereadores não precisam de convite não, já está instalado o processo de expulsão em função de dizer que vai votar em outra candidata”, disse ao blog. “Quem não quiser ficar, apoiar o candidato do MDB, será expulso, não tenho dúvida. Pode procurar outro partido ou vá para o partido da prefeita e vou ficar de plateia dando muita risada, pois agora é a hora da onça beber água”, completou.
Cortejado por outros partidos desde 2022, o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge voltou a entrar na rota do PDT nos últimos dias. Atualmente filiado ao MDB, Hagge teve o nome aventado na sigla brizolista durante o processo eleitoral do ano passado quando decidiu apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia, contrariando a Executiva estadual da legenda, que escolheu caminhar com Jerônimo Rodrigues (PT) e indicou o nome de Geraldo Jr. para a vice do petista. Apesar do novo assédio partidário, Hagge garante que vai permanecer no MDB no momento mas não rifa a possibilidade de efetuar a portabilidade para o pleito de 2026.
"Não existe essa possibilidade, pelo menos no momento. Eu estou muito bem no MDB, o MDB tem dado suporte, sustentabilidade aos pré-candidatos a prefeito no município de Itapetinga. É um partido que tem uma história familiar, que faz parte da minha vida, é o único partido que me filiei desde o início da militância partidária, desde a minha primeira filiação. O PDT tem sido um grande parceiro, Félix [Mendonça Jr.] é um grande amigo, tem me ajudado muito na gestão. O presidente municipal do PDT tem dado total apoio e é pré-candidato também a prefeito aqui no município, mas até o momento não tem qualquer definição, nem desejo da minha parte de migrar de legenda. O convite tem, como tem de todos, mas não existe a menor possibilidade para agora, não digo para 2026, mas para agora não", comentou na manhã desta quinta-feira (26).
Em maio deste ano, Félix Mendonça voltou a convidar o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB) para o seu partido. Ao Bahia Notícias, o prefeito também sinalizou que seus próximos passos na política passam por uma candidatura a deputado federal em 2026. Reeleito em 2020, Hagge não pode disputar a eleição do ano que vem e considera "natural" o caminho para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados dois anos depois.
"Eu acho que é o caminho natural, uma vez que fui candidato em 2020, não fui candidato em 2022, não posso ser candidato em 2024. Caso eu não seja candidato em 2026 eu só poderei ser candidato em 2028, porém com fé em Deus faremos o sucessor e o direito da reeleição será do sucessor, e aí iria para 2030, ou seja, mais de 10, 12 anos, sem colocar meu nome à disposição para nenhum cargo político nem pleitear e participar efetivamente e ativamente de uma eleição. Então é o caminho natural que a gente tenha essa disponibilidade para disputar as eleições de 2026", disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.