Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Social

Notícia

VÍDEO: Pastor e de direita, deputado Otoni de Paula acusa Cláudio Castro de execução após morte de jovens da igreja

Por Redação

VÍDEO: Pastor e de direita, deputado Otoni de Paula acusa Cláudio Castro de execução após morte de jovens da igreja
Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal e pastor Otoni de Paula (MDB-RJ) se manifestou publicamente contra a megaoperação realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha, nesta terça-feira (28). Em entrevista a Folha de S. Paulo nesta quinta (30), o parlamentar alegou que os agentes teriam recebido licença para "executar" pessoas durante a ação, que se tornou a mais letal da história do Brasil.

 

 

Ele afirma que "nitidamente os policiais estavam com liberdade para executar porque nenhuma ação nesse nível e nessa gravidade ocorre sem que o policial se sinta protegido por alguma ordem do governador. Algo como 'faça o que tem que fazer'". O posicionamento segue a linha da declaração realizada no plenário da Câmara na sessão desta quarta-feira (29), o deputado destacou que houve inocentes entre os mais de 120 mortos na ação. 

 

“‘Ah, só morreram bandidos!’ Não, quem está falando aqui é pastor, e não é pastor progressista, não. Só de filho de gente da igreja, que eu sei, morreram quatro ontem [terça-feira], meninos que nunca portaram fuzis, mas estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos”, protestou. “Sabem quando vão saber se são bandidos ou se não são? Nunca. Ninguém vai atrás. E vocês sabem por que não? Preto correndo em dia de operação na favela é bandido. Preto com chinelos Havaianas sem camisa pode ser trabalhador, mas, se correu, é bandido”, disse o deputado. 

 

Ele ainda citou a preocupação com a segurança de um dos seus filhos, que frequentam as comunidades. "É fácil para quem não conhece a realidade da favela subir na tribuna e dizer: 'que bom, matou'. É porque o filho de vocês não estão lá dentro, como o meu filho está o tempo todo. E o meu pânico é que ele é preto”, completou. 

 

O parlamentar afirma também que vai requerer, por meio da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHMIR), que a Polícia Federal faça uma investigação autônoma da operação.