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intoxicacao por metanol
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, neste domingo (5), autorização para a importação excepcional de 2.600 frascos de Fomepizol, um medicamento injetável essencial para o tratamento de pessoas com intoxicação por metanol. O metanol é uma substância frequentemente associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas ou falsificadas.
A medida emergencial foi solicitada pelo Ministério da Saúde e será coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Do total autorizado, 2.500 frascos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde, e os 100 frascos restantes serão doados pelo fabricante. O prazo de entrega do medicamento ainda será negociado
O Fomepizol, que não possui registro no Brasil, é uma das principais opções de tratamento. A importação foi autorizada rapidamente com base na RDC 203/2017, que permite a entrada de produtos sem registro em caráter de excepcionalidade para situações de vigilância sanitária.
O rapper Hungria, de 34 anos, recebeu alta médica neste domingo (5) do Hospital DF Star, em Brasília, após quatro dias de internação. O músico foi hospitalizado na última quinta-feira (2) com um quadro de saúde compatível com intoxicação por metanol.
Segundo o boletim médico da unidade de saúde, o paciente Gustavo da Hungria Neves apresentou uma "excelente evolução clínica" e seguirá o restante do tratamento em casa, com acompanhamento ambulatorial. Nas redes sociais o cantor manifestou seus agradecimentos.
"Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma oportunidade de celebrar a vida e este dia. Sou grato a toda a equipe do Hospital DF-STAR e, em especial, ao Dr. Leandro Machado, que cuidou com dedicação da minha recuperação", confirma o cantor em postagem.
Embora o exame laboratorial tenha descartado a presença de metanol nas garrafas de vodca adquiridas pelo rapper, o resultado do teste que analisa a substância em seu organismo ainda não foi concluído. A previsão é que o laudo seja divulgado nos próximos dias.
A Polícia Civil de São Paulo investiga a possibilidade de que a intoxicação de dezenas de pessoas por metanol tenha sido causada pelo uso da substância na higienização de garrafas de bebidas falsificadas. Essa é a principal linha de investigação, até o momento.
A intoxicação por metanol que já fez onze vítimas no Brasil em São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Na Bahia, um caso está em investigação em Feira de Santana. O trabalho da polícia indica que quadrilhas de falsificação de bebidas estariam usando o metanol para limpar e desinfectar as garrafas reutilizadas, e não somente para adulterar e aumentar o volume.
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Segundo informações divulgadas pelo O Globo, as garrafas originais de bebidas destiladas, como vodca, gin e uísque, seriam coletadas em bares e restaurantes e vendidas a fábricas clandestinas. Assim, coletores ou fabricantes usariam o metanol durante o processo de limpeza e desinfecção. Mal lavado, o recipiente contaminado receberia o produto falsificado e provocaria a intoxicação.
Policiais chegaram à conclusão ao refazerem o caminho das bebidas ingeridas pelas vítimas. Até agora, a Polícia de São Paulo não identificou responsáveis pelo possível esquema. Também não foi encontrada a origem do metanol, um produto importado.
As autoridades, no entanto, não descartaram outras hipóteses de contaminação: a Civil também investiga, paralelamente, se o metanol está sendo usado na adulteração de bebidas originais, para aumentar o volume e os lucros.
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"Vão ter que me aturar".
Disse o cantor Léo Santana sobre a responsabilidade de ser uma pessoa influente e ser considerado pelo público como uma inspiração e sobre ser representatividade para comunidade negra.