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RUI COSTA
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou a existência de indícios de envolvimento do ministro da Casa Civil ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), em supostas irregularidades na compra de respiradores durante sua gestão estadual.
A informação consta em manifestação sigilosa enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, no fim de junho. O Estadão teve acesso exclusivo ao documento.
Na manifestação, Gonet afirma que Rui Costa “assinou contrato com previsão de pagamento antecipado integral e sem garantias ao ente público”, o que justificaria a retomada das investigações no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito tramitou inicialmente no STJ, mas foi remetido à Justiça Federal da Bahia após o fim do mandato de Rui como governador. Posteriormente, voltou ao STF em razão de alterações no entendimento sobre o foro privilegiado.
O caso se refere à aquisição de respiradores pulmonares, em 2020, no contexto da pandemia de Covid-19, por meio do Consórcio Nordeste, que à época era presidido por Rui Costa. Segundo a investigação, a contratação envolveu uma empresa sem capacidade técnica, com pagamento antecipado no valor de R$ 48 milhões. Os equipamentos nunca foram entregues.
Procurado, o gabinete do ministro Flávio Dino informou que a petição da PGR ainda será analisada. Já a assessoria de imprensa de Rui Costa declarou que a manifestação de Gonet “não agrega nenhum elemento acusatório quanto à conduta do então governador da Bahia” e ressaltou que “o próprio Ministério Público já tinha manifestado, em parecer emitido no decorrer do processo, que não existe nenhum fato que vincule Rui Costa a qualquer irregularidade na compra dos respiradores”.
A nota acrescenta ainda que a defesa do ministro da Casa Civil também entende que o processo deve tramitar no STJ e lembra que, ainda como governador, Rui Costa determinou a abertura de investigação pela Polícia Civil após o não recebimento dos equipamentos.
Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, traz os contornos da disputa pelo Legislativo Federal em 2026 na Bahia. Os levantamentos para o Senado indicam a liderança dos ex-governadores Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT) nos cenários estimulados.
No cenário espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado, a maioria dos eleitores baianos ainda demonstra indecisão. O percentual de "Não sabe/não opinou" atinge 87,3%. Entre os nomes citados, Jaques Wagner (1,8%) e Rui Costa (1,4%) aparecem com as maiores menções, seguidos por Otto Alencar (PSD) (1,1%) e ACM Neto (União) (0,9%).
Já no primeiro cenário estimulado, onde os eleitores podiam citar até dois candidatos para Senador, os resultados são os seguintes:
Rui Costa soma 44,5% e é seguido por Jaques Wagner (34,4%) e pelo ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), com 23,8%. Na sequência aparecem o senador Angelo Coronel (PSD), com 13,4%; Márcio Marinho (Republicanos), com 7,0%; Adolfo Viana (PSDB) 6%; Marcelo Nilo (Republicanos) 4,8% e Zé Cocá (PP) 4,6%. Entre os que não sabe ou não opinaram a porcentagem soma 6,6. Nenhum/Branco/Nulo: 14,9%.
Com a ausência de Angelo Coronel no segundo cenário estimulado, a distribuição dos votos pulveriza, mas a liderança de Rui Costa e Jaques Wagner permanece:
Rui Costa: 45,7%
Jaques Wagner: 35,7%
João Roma: 24,6%
Márcio Marinho: 8,9%
Adolfo Viana: 7,3%
Marcelo Nilo: 6,4%
Zé Cocá: 4,8%
Não sabe/Não opinou: 7,0%
Nenhum/Branco/Nulo: 15,3%
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O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
O ministro da Casa Civil da Presidência, Rui Costa, aumentou nesta quarta-feira (30) o tom de suas críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde o mês de março nos Estados Unidos articulando junto ao governo Trump sanções e punições ao Brasil. Em postagem na rede X, o ministro disse que o deputado do PL atuou para sabotar a missão de senadores brasileiros junto a congressistas e membros do governo norte-americano.
“É inadmissível que parlamentares eleitos pelo povo trabalhem contra o país. Ontem, Eduardo Bolsonaro assumiu publicamente que atua para sabotar a missão de senadores brasileiros nos Estados Unidos, uma comitiva formada também, é importante destacar, por parlamentares que fazem oposição ao governo do presidente Lula”, afirmou Costa.
O ministro do governo Lula lamentou ainda que parlamentares brasileiros estejam, segundo ele, atuando de “forma traiçoeira” contra os interesses do país e da população.
“É lamentável e revoltante constatar que representantes eleitos pela população, que deveriam defender os interesses do Brasil, estejam agindo de forma traiçoeira contra a própria nação apenas para tentar escapar das consequências de seus próprios atos. Entre eles, estão figuras como o próprio Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, que protagonizou um episódio criminoso ao correr armada pelas ruas de São Paulo, apontando uma pistola para um homem negro, e que agora foi detida na Itália, país para o qual havia fugido”, disse Rui Costa.
Nesta terça (29), o ministro da Casa Civil já havia dado declarações de que o Brasil pode adotar medidas de reciprocidade caso o presidente dos EUA, Donald Trump, não recue de sua intenção de aplicar tarifas de 50% a todos os produtos brasileiros.
“Se for confirmado e for implementado essas tarifas, medidas de reciprocidade serão, sim, tomadas, porque já que eles não querem ter relação comercial com o Brasil, o Brasil também não precisa continuar comprando deles, pode comprar de outros países”, declarou o ministro.
O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), declarou que o Brasil não precisa continuar comprando dos Estados Unidos. A declaração foi feita nesta terça-feira (29), à rádio Serra Dourada FM, de Ipirá, se referindo às implementações de tarifas feitas pelo país norte-americano.
Segundo Rui, o presidente norte-americano Donald Trump (Republicanos) não dá sinais de que quer conversar e voltou a cogitar aplicação de medidas recíprocas para os EUA. O tarifaço imposto ao Brasil é de 50% sobre todos os produtos e entra em vigor em 1º de agosto.
“Se for confirmado e for implementado essas tarifas, medidas de reciprocidade serão, sim, tomadas, porque já que eles não querem ter relação comercial com o Brasil, o Brasil também não precisa continuar comprando deles, pode comprar de outros países”, declarou.
Ele também constatou que essa guerra comercial não se apresenta boa para nenhum dos países.
“Do nosso lado, como é uma posição unilateral até aqui deles, nós estamos dispostos a conversar, mas conversa precisa de dois interessados, ninguém conversa sozinho, se só conversa é quando o outro está interessado em conversar, e até que eles não têm dado demonstrações firmes de interesse em conversar”, disse.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou a investigação aberta contra o comércio brasileiro a comando do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em pronunciamento durante evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (16), Rui afirmou ter ficado surpreso com a investigação e disse ser “inacreditável” que Trump esteja preocupado com o Pix e com a Avenida 25 de Março, em São Paulo, conhecida por comercializar artigos piratas.
“Não dá para imaginar um cenário onde um presidente de uma das duas maiores potências do mundo está preocupado com a 25 de março e coloca isso num documento internacional. Está preocupado com o meio de pagamento que o país adota e é abraçado por todos, pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro, que é o Pix. É inacreditável algo dessa natureza”, disse Rui.
Segundo Rui Costa, a reação do Brasil acontecerá com “serenidade”, “diálogo” e união em torno do país para resolver o problema.
“Nenhuma outra nação ou líder mundial pode escolher, seja a atividade que vai se dar na 25 de Março, seja o meio de pagamento ou qualquer outra coisa que seja de definição do Brasil. Nós, brasileiros, que vamos definir”, defendeu.
O pronunciamento veio após a Folha de São Paulo publicar um documento que detalha a investigação comercial aberta pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil inclui o Pix como uma possível prática desleal do país em relação a serviços de pagamentos eletrônicos.
"O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo", diz trecho do relatório.
A apuração, a cargo do USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA), vai avaliar práticas do Brasil em áreas como comércio eletrônico e tecnologia, taxas de importação e desmatamento, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (15).
"Sob o comando do presidente Donald Trump, eu abri a investigação sobre os ataques do Brasil às empresas de rede social americanas e outras práticas comerciais injustas", disse, em nota, Jamieson Greer, o representante dos EUA para o comércio.
O documento cita também a rua 25 de Março, tradicional polo de comércio popular no centro de São Paulo, para criticar as supostas falhas na proteção e aplicação adequada e efetiva dos direitos de propriedade intelectual.
Para o USTR, a 25 de Março permanece há décadas como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar de operações direcionadas para a área.
Durante uma discussão política nas redes sociais neste domingo (13), o senador e presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, criticou duramente o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Na ocasião, ele também atacou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), aliado de Rui, dizendo: “Vai trabalhar, governador!”
Veja o tweet:
Governador @Jeronimoba13, peço desculpas se mandei o ministro Rui Costa trabalhar. Sei que isso é muito ofensivo para ele e para o senhor. Mas não é nada pessoal. Por mais que vocês não gostem, foram eleitos e nomeados para isso. Então, vai trabalhar governador! pic.twitter.com/jWP3c1Jmg3
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 13, 2025
A troca de farpas começou após Rui Costa afirmar que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria tentando agradar o ex-presidente Jair Bolsonaro ao comentar as tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Tarcísio culpou a diplomacia do governo Lula pela decisão americana, dizendo que o governo prioriza “ideologia acima da economia”. Rui respondeu pela rede X (antigo Twitter), lamentando a postura do governador paulista.
Lamento que o governador de São Paulo defenda uma tarifa de 50%, imposta pelo governo dos EUA, que, a partir de 1º de agosto, penalizará a indústria e a agroindústria paulista, em vez de defender a população do seu estado e do Brasil como nação. É curioso: liderar a maior…
— Rui Costa (@costa_rui) July 10, 2025
Aliado de Tarcísio e ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira saiu em defesa do governador de São Paulo e rebateu Rui Costa. Segundo Ciro, a função do ministro agora deve ser tirar o país da “encrenca em que o radicalismo da diplomacia do PT o colocou” — e não discutir com governadores. Veja momento:
Ministro Rui Costa, sua função agora é tirar o Brasil da encrenca em que o radicalismo da diplomacia do PT enfiou o país e não ficar batendo boca com o governador de São Paulo. Vai trabalhar!
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 10, 2025
O episódio escancara a crescente tensão entre o governo federal e a oposição, especialmente em temas ligados à política externa e seus reflexos na economia.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, quer agradar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoia as medidas de Donald Trump de taxar os produtos brasileiros em 50% a partir de agosto.
“Liderança, governador, se exerce com coragem. É compreensível que queira agradar ao ex-presidente a quem serviu como ministro, mas quem valoriza São Paulo não apoia medidas absurdas, ilegais e imorais impostas por estrangeiros”, escreveu o ministro em seu perfil no X, antigo Twitter.
O ex-governador da Bahia também falou que lamenta que Tarcísio de Freitas apoie as medidas do presidente norte-americano e a medida vai acabar condenando a indústria paulista.
“É curioso: liderar a maior economia do país e, ao mesmo tempo, apoiar medidas que encarecem produtos e prejudicam a economia nacional. A atitude do presidente Trump mina a competitividade dos produtos que sustentam milhares de empregos em São Paulo”, escreveu o baiano.
Lamento que o governador de São Paulo defenda uma tarifa de 50%, imposta pelo governo dos EUA, que, a partir de 1º de agosto, penalizará a indústria e a agroindústria paulista, em vez de defender a população do seu estado e do Brasil como nação. É curioso: liderar a maior…
— Rui Costa (@costa_rui) July 10, 2025
A medida do Trump entra em vigor no dia 1º de agosto e será aplicada de forma automática, independentemente do setor ou mercadoria vendida.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibida na noite desta segunda-feira (7), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu a prerrogativa do governo federal de editar decretos, como o que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O decreto presidencial do IOF provocou uma crise entre Executivo e Legislativo, com o Congresso aprovando projeto que sustou os efeitos da medida.
De acordo com o ministro, a possibilidade de editar decretos e portarias é essencial para que o governo possa atuar frente às diversas demandas necessárias de gestão da máquina pública e da economia.
“Não se trata apenas de defender o IOF como instrumento regulatório. Se trata de defender a capacidade de governar, deste e de qualquer governo que venha daqui para frente. Porque, se o governo não conseguir mais editar decreto, não conseguir fazer portaria, acabou o governo. Isso precisa ser discutido”, afirmou.
Rui Costa também falou na entrevista sobre a aprovação do projeto de decreto legislativo pelo Congresso, para sustar os efeitos do decreto do IOF. Rui Costa questionou o uso indiscriminado deste dispositivo, e disse que é preciso que a Justiça determine o alcance dessa prerrogativa do Congresso Nacional.
“O PDL é um instrumento para ser usado sem nenhum critério? Sim ou não? A Constituição permite isso? Sim ou não? No nosso entender, a Constituição não permite isso, a lei não permite isso. E o voto do ministro do STF já dá um indicativo de que de fato o PDL não deve ser usado em qualquer circunstância”, disse o ministro da Casa Civil.
Somente neste ano de 2025, 396 projetos de decreto legislativo foram protocolados para sustar decretos e medidas tomadas pelo governo federal. Na última semana, o principal alvo dos chamados PDLs foi o decreto nº 12.534, de 25 de junho de 2025, que alterou o regulamento do Benefício de Prestação Continuada.
O decreto do governo Lula modificou os critérios para concessão do benefício. A equipe econômica do governo justificou a mudança pela necessidade de controlar o crescimento das despesas relacionadas ao BPC, benefício que garante um salário mínimo por mês a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.
As principais mudanças introduzidas pelo decreto foram a inclusão de programas sociais e auxílios no cálculo da renda familiar; a revisão da obrigatoriedade de atualização do CadÚnico e da biometria; o fim do prazo fixo de revisão do benefício; mudanças nas regras de notificação e defesa em caso de suspensão do BPC.
Antes, a regra para concessão de benefícios dizia que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e auxílios temporários, como o Auxílio Gás ou auxílios pagos em situações de emergência (como enchentes), não entravam na conta da renda. Com a nova regra, esses valores passam a ser somados para calcular se a família está ou não dentro do limite de 25% do salário mínimo por pessoa.
Diversos deputados de oposição apresentaram projetos de decreto legislativo nos últimos dias para derrubar esse ato do governo, como, por exemplo, Filipe Barros (PL-PR), Helio Lopes (PL-RJ), Daniela Reinehr (PL-SC), Rosangela Moro (União-SP), Marcos Pollon (PL-MS). Os deputados alegam que as mudanças restringem direitos garantidos por lei às pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade.
Neste caso das mudanças nas regras do BPC, não apenas parlamentares de oposição apresentaram PDLs para sustar o decreto. Deputados do centrão, da base governista e de partidos de esquerda também protocolaram projetos para sustar os efeitos do decreto presidencial.
Foi o caso dos deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), Duarte Jr. (PSB-MA), Fernanda Melchiona (Psol-RS) e Sâmia Bonfim (Psol-SP). Esses parlamentares alegam que o decreto do governo restringe direitos fundamentais sem base legal, inverte a finalidade de um programa de combate à pobreza, e produz inexplicável retrocesso social.
Todos esses projetos de decreto legislativo aguardam despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, deve deixar o comando da estatal em breve. Segundo apuração da Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, Fabiano já redigiu uma carta de renúncia que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Seu mandato termina em agosto e, para permanecer no cargo, dependeria de recondução pelo governo.
A saída ocorre em meio à pressão da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa, que cobra um plano de reestruturação da estatal. A proposta prevê o fechamento de agências em todo o país e medidas para reduzir os custos operacionais da empresa, que acumulou prejuízo de R$ 2,6 bilhões no ano passado.
A reestruturação prevê, além do Plano de Demissão Voluntária (PDV) em curso — que pode desligar cerca de 4 mil funcionários —, a possível extinção de outras 8 a 10 mil vagas com o encerramento de unidades físicas. A estimativa é economizar R$ 1 bilhão, além dos R$ 800 milhões já esperados com o PDV.
Fabiano, no entanto, resiste à adoção de medidas mais severas. Ele argumenta que os cortes podem comprometer projetos sociais da estatal, como a abertura de agências em comunidades vulneráveis. Só no Rio de Janeiro, mais de 50 favelas foram contempladas com novas unidades nos últimos anos.
Apesar das pressões, o ministro Rui Costa afirmou por meio de sua assessoria que não defende demissões em massa. Segundo interlocutores, sua orientação é pela "racionalização dos gastos", e não pelo enxugamento radical do quadro funcional.
Os Correios têm sido alvo de disputas políticas entre partidos da base aliada. Mesmo com o rombo financeiro, a empresa conseguiu um empréstimo junto ao Banco dos Brics e planeja investir R$ 5 bilhões nos próximos anos. O prejuízo mais recente é atribuído à "taxa das blusinhas", mudança nas regras de importação de compras internacionais, que teria impactado significativamente o volume de encomendas processadas.
O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) se omitiram diante da articulação de emendas legislativas que podem causar um aumento de até 3,5% na tarifa de energia elétrica até 2050. A declaração foi revelada pelo jornalista André Trigueiro, da GloboNews, durante o programa Em Pauta na última segunda-feira (30).
Segundo o jornalista, Prates relatou que Rui Costa e Alexandre Silveira receberam lobistas ligados aos interesses por trás dessas emendas, mas, mesmo cientes das consequências econômicas, não atuaram para impedir a articulação no Congresso. A suposta omissão teria causado desgaste político para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou as emendas, mas teve os vetos derrubados pelo Legislativo.
Para Trigueiro, Prates – que também foi senador e autor do projeto de lei que regulamenta a geração de energia eólica offshore (em alto-mar) – disse que a proposta foi desfigurada na Câmara dos Deputados com a inserção de "jabutis" legislativos. As emendas incluídas não tinham relação com o projeto original e beneficiariam interesses específicos do setor energético, segundo a Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
Essas alterações podem representar um impacto de R$ 197 bilhões nas contas de luz da população brasileira nos próximos 25 anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também teria sido informado sobre o caso, segundo Prates. Trigueiro destacou que o aumento da tarifa energética gera efeitos em cadeia sobre a economia, pressionando o custo de vida da população e os setores produtivos.
O ministro da Casa Civil Rui Costa será candidato ao Senado, em 2026. Pelo menos se depender de sua vontade, o petista estará na chapa majoritária no qual o governador Jerônimo Rodrigues (PT) irá disputar a reeleição. Durante sua passagem no cortejo de comemoração ao Dois de Julho, Rui garantiu que estará na disputa.
Apesar disso, o ministro preferiu não comentar críticas à formação da chapa governista, feitas pela oposição. Caso confirmada a expectativa, a chapa majoritária de Jerônimo será formada também pelo senador Jaques Wagner como candidato à reeleição - numa formação "puro-sangue" petista. “Não comento declaração deles, não. Eles têm que organizar a chapa deles, a gente organiza a nossa”, disse.
Rui também ressaltou a nacionalização das comemorações na Bahia. "Hoje é uma data simbólica. Muito feliz com a decisão do presidente Lula de enviar o projeto de lei, pois com isso, a gente garante que a festa que já é comemorada pelo povo da Bahia seja reconhecida no país inteiro. Como a data mais relevante, depois do grito do Ipiranga", completou.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), comentou sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue do PT para as eleições de 2026 e revelou uma “torcida” para que a composição seja concretizada. Em entrevista à rádio Metrópole na noite desta segunda-feira (1º), Neto criticou as conversas para a formação da chapa, que excluiria o atual senador Angelo Coronel (PSD), e afirmou que comprovaria a “panelinha” entre os petistas.
Vale lembrar que a chapa puro-sangue contaria com a candidatura à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a recondução do senador Jaques Wagner (PT) e o lançamento do atual ministro do Casa Civil, Rui Costa, ao Senado.
“Eu acho um absurdo depois do PT ter se aproveitado por muitos anos do PSD agora cogitar a possibilidade de não uma vaga a Coronel para disputar o Senado. Ele tem o direito de disputar a reeleição. Eu torço para que seja os três do PT, porque tá comprovado que é a panelinha que roda, roda, roda e para no mesmo lugar”, disse ACM Neto.
Segundo o ex-prefeito e possível candidato a governador no próximo ano, a chapa puro-sangue seria “o melhor dos mundos”. Todavia, Neto afirmou que não lhe cabe escolher os adversários para as eleições de 2026.
“Não é possível que a gente não tenha a consciência de que é momento de dar oportunidade para uma mudança. Então, na minha cabeça, se eles vierem com essa chapa puro-sangue, é o melhor dos mundos. Mas não me cabe escolher. Repito, não me cabe escolher”, avaliou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para desembarcar em Brasília após participar da festa de São Pedro na cidade de Ipiaú. A presença do ministro no evento ocorreu entre o sábado (28) e a madrugada de domingo (29). O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, "pegou carona" no mesmo voo com destino à capital federal.
De acordo com informações do Comando da Aeronáutica, ligado ao Ministério da Defesa, o voo que transportou Rui Costa e Jaques Wagner partiu de Salvador às 15h30 do próprio domingo (29) pousando em Brasília por volta das 17h05. Não havia nenhum outro passageiro registrado a bordo da aeronave.
Registro do voo da FAB que transportou Rui Costa e Jaques Wagner | Foto: Reprodução / Ministério da Fazenda
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ministro e o senador se dirigiram a Brasília para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro teve como pauta o impasse envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo avaliava se acionaria o Supremo Tribunal Federal (STF) após o Congresso Nacional ter derrubado decretos relacionados ao IOF.
É importante ressaltar que, apesar de ter viajado no mesmo voo, Jaques Wagner não esteve presente nas festividades de São Pedro no município de Ipiaú. Rui Costa, por sua vez, é proprietário de uma fazenda na região e posou para fotos com aliados, como o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O USO DO AVIÃO DA FAB
Conforme a própria Força Aérea, as aeronaves da FAB estão disponíveis para uso de autoridades em compromissos oficiais. A lista de quem pode utilizar esses aviões inclui:
- Presidente e vice-presidente da República;
- Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado;
- Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);
- Ministros de Estado e demais ocupantes de cargos públicos com prerrogativa de ministro;
- Comandantes das Forças Armadas e chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
O Decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2002, é a legislação que detalha o direito dessas autoridades de usar aviões da FAB para viagens oficiais.
Além das viagens oficiais, o decreto permite que a FAB atenda a pedidos de transporte por motivos de segurança ou emergência médica. Há, ainda, a possibilidade de a autoridade usar a aeronave para deslocamentos até sua residência permanente.
Para solicitar uma aeronave, a FAB exige que seja documentado um dos motivos para a viagem. A quantidade de pessoas que acompanharão a autoridade solicitante também deve ser informada ao Comando da Aeronáutica no momento da solicitação.
Líderes partidários da Câmara dos Deputados relataram aos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) a percepção de que integrantes do governo federal têm influenciado decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em ações que tratam da execução de emendas parlamentares.
As queixas foram apresentadas durante uma reunião realizada na segunda-feira (16), na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília, segundo relataram três participantes do encontro. De acordo com um dos líderes presentes, foi transmitida aos ministros a avaliação de que, no plenário da Câmara, “a voz corrente” é de que o governo federal atua em uma espécie de “jogo casado” com Dino.
Ainda conforme relatos, Rui Costa e Gleisi Hoffmann negaram qualquer tipo de interferência do Executivo nas decisões do Judiciário.
Desde o ano passado, deliberações de Flávio Dino sobre o cumprimento das emendas parlamentares têm gerado atritos entre os Poderes.
As informações são da Folha de S.Paulo.
Por 346 votos a favor e 97 contra, foi aprovada, na noite desta segunda-feira (16), a urgência para o projeto que susta o decreto do governo federal que modificou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A votação do mérito do projeto, entretanto, ainda não tem data definida.
O requerimento de urgência foi aprovado para acelerar a tramitação do PDL 314/2025, de autoria do deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição. O projeto foi apresentado em 11 de junho, e com a urgência, será apreciado diretamente no plenário, sem passar por comissões.
Diversos partidos da base aliada do governo defenderam a aprovação da urgência. Partidos como União Brasil, PSD, PP, Republicanos e até o PDT, que possuem ministros no governo, orientaram seus membros a votarem a favor de acelerar a tramitação do projeto.
A proposição do deputado Zucco foi protocolada no mesmo dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que modificou as alíquotas do IOF ajustadas no documento anterior. Na justificativa do projeto, o líder da oposição afirmou que o IOF é um imposto extrafiscal que somente pode ser utilizado como instrumento para controle da política econômica, e seria inadmitido, portanto, seu uso para qualquer efeito arrecadatório.
“Resta nítido não ter o Ministério da Fazenda capturado a aversão do Parlamento e da sociedade com a majoração de tributos: quando uma medida fracassa, simplesmente se apresenta outra, sempre com o mesmo formato: mais arrecadação, mais exação, mais pressa, como se política tributária fosse exercício de tentativa e erro. Neste figurino, o Congresso vira laboratório, e a sociedade paga a conta”, afirmou o deputado no texto do seu projeto que susta o decreto do governo.
“O decreto do governo federal é de igual sorte inoportuno e inconstitucional, devendo ser imediatamente sustado pelo Parlamento”, defendeu o deputado do PL gaúcho.
Se o projeto de decreto legislativo for aprovado no plenário da Câmara, seguirá para o Senado. Caso também seja aprovado pelos senadores, o projeto é promulgado e o decreto do governo que reajustou as alíquotas do IOF será invalidado.
Antes do início da sessão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em conversa com jornalistas, afirmou que a aprovação da urgência é uma mensagem dos parlamentares ao governo.
Segundo Motta, há um esgotamento entre os deputados de medidas que buscam elevar a arrecadação apenas levando em conta o aumento de impostos, e não o corte de gastos.
“O governo está entendendo esta mensagem. Será simbólica pelo sentimento da Casa e vamos aguardar os próximos passos. A Câmara vai continuar defendendo o que é melhor para o Brasil”, afirmou Motta.
Antes de chegar na Câmara, o deputado Hugo Motta recebeu na residência oficial a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que buscaram negociar que o plenário votasse a urgência, mas deixasse o mérito para a próxima semana.
O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), fez algumas críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante um evento em Mariana (MG).
“Eu vi um vídeo – malicioso, de má-fé e, eu posso dizer, desonesto – do governador (Zema). Ao gravar vídeo, citar essa instituição e fazer uma crítica, citou o nome de pessoas que nada têm a ver com a instituição”, iniciou Rui Costa.
“Quero dizer ao governador que, até a chegada do presidente Lula, ele [Zema] estava calado, sem criticar e sem apontar as falhas desse acordo. Portanto, vamos trabalhar, governador. Se diminuir o tempo que o senhor gasta fazendo vídeo, falando bobagem e comendo frutas com casca, o senhor vai ter mais tempo para trabalhar e cuidar do povo de Minas”, rebateu.
As críticas do governador de Minas Gerais foram feitas na última quarta-feira (12) ao governo Lula e justificou sua ausência no evento de quinta-feira (12), pelo fator que o governo federal se apropria de investimentos e feitos da administração local.
“São projetos que, muitas vezes, o nosso Invest Minas e nossa Secretaria de Desenvolvimento Econômico ficam um ano, dois anos envolvidos, e, quando a empresa fala que vai anunciar, o governo federal costuma aparecer e falar que foi o pai da criança. Isso tem acontecido com frequência”, criticou.
O ministro da Casa Civil Rui Costa comentou sobre a aprovação e apresentação do do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo o Governo Federal. Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (9), o titular da pasta desconversou inicialmente sobre o tema e revelou que os detalhes de apresentação do aumento, vão ocorrer através do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Rui disse ainda que não vai tratar sobre o tema para não “gerar ruído” na apresentação do projeto no Executivo Federal.
“Eu estava aqui em Salvador, não estava na reunião, mas teve ontem com o Haddad com a equipe, com os líderes. Nós conversamos antes com ele, eu, a ministra Gleisi, o ministro Sidônio, e ele apresentou ontem, e os detalhes vão ser apresentados pela Fazenda. Nós não queremos ficar falando em paralelo para não gerar ruído na apresentação”, declarou Costa durante assinatura da construção do tramo IV de Salvador.
De acordo com o ministro baiano, novas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), serão efetuadas para tratar e alinhar o tema.
“A Fazenda conduzirá isso e apresentará os detalhes, tanto das medidas que hoje e ontem ele falou, como também das medidas eventualmente de redefinição de gastos públicos, isso tudo vai ser ajustado. Quando o presidente chegar, nós faremos novas reuniões com ele para alinhar, compatibilizar, portanto, despesa e receita”, afirmou.
Apresentada desde o início do ano como uma das saídas para melhorar a gestão federal nesta reta final do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma ministerial empacou nas últimas semanas, e poucas trocas aconteceram nos últimos meses no primeiro escalão do governo. Para complicar a situação, faltam apenas dez meses para a desincompatibilização dos ministros que desejam disputar as eleições de 2026, o que dificulta a atração de nomes para ingressar na Esplanada dos Ministérios.
Além de não conseguir efetuar medidas com que contava para melhorar a relação com os partidos que dão sustentação ao governo no Congresso Nacional, o presidente Lula deve enfrentar, no ano que vem, uma saída em massa de ministros que vão disputar algum cargo nas eleições de outubro.
Há uma perspectiva de que mais de 20 ministros dos atuais 38 se desincompatibilizem para disputar algum cargo nas próximas eleições. E diante do impacto que será para o governo essa saída em massa de ministros, há a perspectiva de que o presidente Lula faça novas mudanças optando por nomes que permaneçam no governo até o final de 2026.
Um desses nomes seria o do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), cotado para entrar na Secretaria-Geral da Presidência no lugar do atual titular, Márcio Macêdo. Boulos já deu declarações de que, se ingressar no governo, não pretende disputar as eleições.
Entre os atuais ministros, há a avaliação que não sairão de seus postos para disputar as eleições os seguintes nomes:
Camilo Santana (Educação), Wolney Queiroz (Previdência Social), Márcia Lopes (Mulheres), Esther Dweck (Gestão e Inovação), General Amaro (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Messias (Advocacia Geral da União), José Múcio (Defesa), Frederico Siqueira Filho (Comunicações), Sidônio Palmeira (Secom), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Ricardo Lewandowski (Justiça), Vinícius de Carvalho (CGU), Marina Silva (Meio Ambiente) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).
Caso os demais ocupantes de cargos de ministros confirmem suas candidaturas, todos deverão deixar seus cargos até o início de abril do próximo ano. Esse é o prazo previsto pela Justiça Eleitoral para respeitar o prazo de desincompatibilização, que exige o afastamento de ocupantes de cargos do Executivo ao menos seis meses antes do pleito.
Entre os ministros que poderiam sair do governo para se candidatar estão os seguintes nomes:
Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais); Alexandre Padilha (Saúde); Alexandre Silveira (Minas e Energia); André de Paula (Pesca e Aquicultura); André Fufuca (Esportes); Anielle Franco (Igualdade Racial); Carlos Fávaro (Agricultura); Celso Sabino (Turismo); Fernando Haddad (Fazenda); Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio); Jader Filho (Cidades); Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); Luiz Marinho (Trabalho); Márcio França (Empreendedorismo); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil); Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos); Simone Tebet (Planejamento); Sônia Guajajara (Povos Indígenas); Waldez Góes (Integração).
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias sobre as pesquisas eleitorais divulgadas em 25 estados (Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram sondagens para 2026) revela que ministros do governo Lula já aparecem em boa situação em eventuais candidaturas aos governos estaduais ou ao Senado. Não há pesquisas para a Câmara dos Deputados ou assembleias legislativas.
Veja abaixo algumas das pesquisas divulgadas recentemente e como os ministros aparecem em disputas para as quais tiveram seus nomes testados pelos institutos. Em alguns estados há mais de um cenário para Senado ou governo.
Região Nordeste
Alagoas
Governo
Renan Filho (MDB) - 43,5% (Ministro dos Transportes)
JHC - 43% (PL)
(Instituto Falpe)
Bahia
Senado
Rui Costa (PT) - 43,8% (Ministro da Casa Civil)
Jaques Wagner (PT) - 34%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Senado
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1%
Eliziane Gama (PSD) – 18,5%
Pedro Lucas (União Brasil) – 12,8%
André Fufuca (PP) – 12,1% (Ministro dos Esportes)
(Paraná Pesquisas)
Pernambuco
Senado
Humberto Costa (PT): 31%
Anderson Ferreira (PL): 21%
Silvio Costa Filho (Republicanos): 15% (Ministro dos Portos e Aeroportos)
(Real Time Big Data)
Região Centro-Oeste
Mato Grosso
Governo
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
Wellington Fagundes (PL) - 19,4%
Otaviano Pivetta (Republicanos) - 16,9%
Jayme Campos (União Brasil) - 11,8%
Carlos Fávaro (PSD) - 4,3% (Ministro da Agricultura)
Senado
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 29,2%
Pedro Taques - 18,3%
Jayme Campos (União Brasil) - 15,1%
José Medeiros (PL) - 13%
Carlos Fávaro (PSD) - 11,2% (Ministro da Agricultura)
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Senado
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2% (Ministra do Planejamento)
Região Sudeste
Minas Gerais
Senado
Romeu Zema (Novo) - 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) - 24,3%
Carlos Viana (Podemos) - 18,9%
Newton Cardoso Jr. - 12%
Eros Biondini (PL) - 11,2%
Alexandre Silveira (PSD) - 9,2% (Ministro das Minas e Energia)
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Senado
Flávio Bolsonaro (PL) – 39,8%
Benedita da Silva (PT) – 27,2%
Clarissa Garotinho (União) – 18,4%
Alessandro Molon (PSB) – 15,1%
Anielle Franco (PT) – 14,5% (Ministra da Igualdade Racial)
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Senado
Primeiro cenário
Eduardo Bolsonaro (PL) - 36,5%
Fernando Haddad (PT) - 32,3% (Ministro da Fazenda)
(Paraná Pesquisas)
Segundo cenário
Eduardo Bolsonaro (PL) - 36,5%
Geraldo Alckmin (PSB) - 34,6% (Vice-Presidente)
Capitão Derrite (PL) - 23,6%
Ricardo Salles (Novo) - 14,4%
Luiz Marinho (PT) - 11,8% (Ministro do Trabalho)
(Paraná Pesquisas)
Governo
Primeiro cenário
Tarcísio de Freitas (Republicanos) - 42,1%
Geraldo Alckmin (PSB) - 21,1%
Erika Hilton (PSOL) - 9,4%
Alexandre Padilha (PT) - 5,5% (Ministro da Saúde)
(Paraná Pesquisas)
Segundo cenário
Tarcísio de Freitas (Republicanos) - 46,5%
Márcio França (PSB) - 11,9% (Ministro do Empreendedorismo)
Erika Hilton (Psol) - 9,7%
Alexandre Padilha (PT) - 7,1% (Ministro da Saúde)
Região Sul
Paraná
Senado
Ratinho Junior (PSD) - 62,3%
Roberto Requião (PDT) - 26,8%
Beto Richa (PSDB) - 25,2%
Filipe Barros (PL) - 19,8%
Gleisi Hoffmann (PT) - 16,3% (Ministra das Relações Institucionais)
(Paraná Pesquisas)
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, atualizou nesta quinta-feira (5) informações sobre o andamento do projeto da Ponte Salvador-Itaparica. Durante bate-papo com jornalistas, ele relembrou o longo processo de repactuação contratual, e indicou que a obra deve contar com duração estimada de cinco anos.
“Sobre a ponte, é um projeto que nós tivemos um contrato em 2020, veio a pandemia, ficamos dois anos e meio paralisados e depois se iniciou um processo longo, trabalhoso, difícil de repactuação do contrato”, afirmou Rui Costa.
Segundo o ministro, a retomada do empreendimento contou com o envolvimento de diversas instâncias técnicas e políticas. “Mas nós temos que agradecer muito o esforço dos técnicos, dos conselheiros, do Tribunal de Contas do Estado, que viabilizou, e com muito esforço, com a participação do presidente Lula junto com o presidente Xi Jinping, a renovação desse contrato”, declarou.
Rui Costa também informou que os primeiros 12 meses serão destinados à preparação do projeto executivo, etapa inicial antes do início das intervenções físicas. “Agora nós vamos iniciar essa obra de 5 anos, com 12 meses para a preparação do projeto executivo”, disse.
Durante a fala, o ministro também destacou o caráter estratégico do empreendimento na relação entre os dois países envolvidos. “Eu diria que a Bahia terá a obra física mais simbólica da relação Brasil-China e dos investimentos dos dois países”, concluiu.
Nesta quarta-feira (4), o Governo da Bahia e a Concessionária responsável pelo Sistema Rodoviário Ponte Salvador - Ilha de Itaparica assinaram o novo acordo contratual que vai garantir o avanço do projeto e o início efetivo das obras.
A informação foi divulgada pelo gabinete do governador Jerônimo Rodrigues, durante reunião virtual com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e Zhu Qingqiao, embaixador da República Popular da China no Brasil.
Governos federal e baiano avaliam liberar ponte em Itapebi para carros pequenos com reforço policial
Um encontro entre o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e o governador Jerônimo Rodrigues (PT), ainda nesta quinta-feira (5) deve estabelecer condições para que veículos menores possam acessar a ponte sobre o Rio Jequitinhonha, em um trecho da BR-101 em Itapebi, no Extremo Sul do estado.
A informação foi passada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), durante entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia. Segundo Rui, a intenção é que tanto Polícia Federal (PF) e Polícia Militar (PM-BA) façam o policiamento nas duas pontas da ponte, como forma de impedir veículos de carga.
“Ele [ministro Renan] vai apresentar um novo relatório técnico da possibilidade de trafegar carro pequeno desde que haja um policiamento ostensivo nas duas cabeceiras para impedir a entrada de carro pesado”, disse Rui Costa.
Ainda segundo o ministro da Casa Civil, uma nova ponte será erguida perto do equipamento interditado por meio de um contrato de emergência. A previsão é que as obras sejam encerradas em até 12 meses.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou, nesta segunda-feira (2), que ficou "sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos" após falas do ex-presidente Michel Temer (MDB) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) expor a "falta de projeto" do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita no X, antigo Twitter.
“Li a declaração do Michel Temer sobre o governo do presidente Lula e fiquei sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos. O governo Lula vem transformando a realidade do Brasil, que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o país”, escreveu o ex-governador da Bahia.
Confira a postagem de Rui Costa:
Foto: Reprodução/Redes sociais
O ex-presidente Michel Temer (MDB) declarou, na última sexta-feira (30), que o governo Lula tem uma falta de projeto e que o IOF. As informações são do site Poder 360.
“É a tal história de falta de projeto, né? No meu governo, foi um governo de 2 anos e meio, mas eu tinha um programa que era a Ponte Para o Futuro. Tudo o que fizemos estava na Ponte Para o Futuro. Por isso que eu acho que deu razoavelmente certo”, disse ele após participação no Fórum Lide COP30, em Bonito, Mato Grosso do Sul.
A decantação do debate para a indicação dos nomes ao Senado no grupo governista, após as recentes declarações do senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), permanece ocorrendo. Alvo direto das articulações, lideranças do PSD avaliam o futuro da relação com o grupo e apontam que a avaliação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preponderante para qualquer decisão.
No entendimento de algumas lideranças do PSD, procuradas pelo Bahia Notícias, em condição de anonimato, a “reta de chegada” dos governos petistas na Bahia e no Brasil deve pesar na decisão de chancelar a candidatura a reeleição do atual senador Angelo Coronel (PSD). Com a avaliação questionada em recentes pesquisas, o entendimento dos integrantes do PSD é que se “Lula e Jerônimo não 'emplacarem' até 2026”, o partido pode ser convidado a participar da chapa, com Coronel.
Se os nomes de Rui e Wagner foram dados como certos por ambos, em recente declaração a imprensa, a cúpula do PSD ainda aguarda um cenário mais concreto. “Caso o presidente [Lula] e Jerônimo [Rodrigues] não cheguem tão bem assim, vão precisar da gente para ganhar as eleições”, apontou uma das fontes ao BN.
O senador Angelo Coronel (PSD), inclusive, comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o “lançamento” da chapa do grupo governista. O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa “puro-sangue” com três candidatos do PT. “Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.
O senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, tem indicado para a manutenção da aliança. “Então, o [Gilberto] Kassab nunca nos deu uma decisão inflexível. Cada estado tem um perfil diferente do outro. De tal forma que vai acontecer o mesmo em 2026. O candidato que vamos apoiar aqui tem um nome e também é muito amigo meu já há muitos anos, sendo o presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva”, concluiu ele.
A importância do PSD é notória, visando mais um mandato na Bahia. Se mantendo na liderança, o PSD elegeu 115 candidatos nas eleições municipais de 2024. Em 2020 a agremiação deixou as urnas com 107 prefeitos. Todavia, obteve um crescimento de 16,8% desde então, e começou 2024 comandando 125 cidades. O PSD vem se consolidando cada vez mais como um dos partidos mais fortes da Bahia, o partido também foi o que mais elegeu vereadores, chegando aos 932 edis eleitos. De acordo com levantamento realizado pelo Bahia Notícias, o número corresponde a 20,29% dos 4.593 vereadores vitoriosos no estado nas eleições deste ano.
O PSD é parte da base do governo Jerônimo Rodrigues e do Partido dos Trabalhadores, que elegeu 309 prefeitos, espalhados pelos municípios na Bahia. O que aponta o levantamento realizado pelo Bahia Notícias mediante os resultados das eleições municipais. Considerando os nove partidos da base, sendo eles PT, PV, PCdoB, Avante, PSD, Solidariedade, MDB, PSB e Podemos, e desconsiderando os posicionamentos pessoais dos candidatos, a base de Jerônimo controla 73% das prefeituras baianas.
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) afirma que a eleição de 2026 deve ser um “momento de fortalecimento do partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o parlamentar comenta sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de manter uma chapa majoritária “puro-sangue”, composta apenas por correligionários, sendo eles, Jerônimo Rodrigues como candidato a reeleição no governo; Jaques Wagner na reeleição do Senado e Rui Costa como candidato a eleição ao Senado.
Ao ser questionado sobre uma possível “rachadura” na base governista na Bahia devido a concentração de vagas no PT, Muniz afirma:
“Sem sombra de dúvidas é um momento de agregar, mas é um momento também de pensar no fortalecimento do nosso partido. O partido do PT sempre vem dando vagas e contemplando os partidos aliados, nunca deixou ninguém de fora e não tenho dúvidas que dessa vez também vai ser da mesma forma. Vão estar juntos, PSD e PT, nós temos quatro vagas na chapa”, diz.
O parlamentar se refere ao desgaste causado pela “chapa puro-sangue” com as duas figuras importantes do PSD: o senador Otto Alencar e o senador Angelo Coronel, que deseja compor uma das vagas para a reeleição.
“Nós temos grandes nomes da política na Bahia. Hoje, no arco de aliança, o PSD com o PT, temos dois senadores do PSD, um senador do PT e um governador do PT, e temos um ministro, Rui, um ex-governador que saiu [do cargo] bem avaliado”, contextualiza. “Então, Rui, sem sombra de dúvidas, merece sua cadeira na chapa majoritária, até porque fez dois governos de excelência e fez a sucessão do governador Jerônimo. Da mesma forma temos Jaques Wagner, que é um mago, um camisa dez do PT da Bahia e do Brasil, faz um excelente trabalho no Senado Federal”, defende.
Por fim, o deputado afirma que “são dois grandes nomes. E do outro lado temos Otto Alencar, que eu admiro como um dos grandes políticos da Bahia, pela seriedade, postura e construção. E do outro lado temos também Angelo Coronel, que é simpatizante da política baiana, foi presidente da Assembleia Legislativa [AL-BA], fez um grande trabalho no Senado Federal”, ressalta.
“[A coligação] Vai saber decidir ali no finalzinho”, defende. Ao falar sobre o melhor arranjo para acomodar os interesses dos quatro políticos, o deputado petista apenas reafirma seu apoio por Rui: “A Bahia merece um senador como Rui Costa”
Confira o trecho:
O senador Angelo Coronel (PSD) comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o "lançamento" da chapa do grupo governista para as eleições de 2026, anunciada pelo senador Jaques Wagner (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa "puro-sangue" com três candidatos do PT.
“Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.
A fala do senador ocorre após a sinalização de que o Partido dos Trabalhadores pretende concentrar as principais candidaturas da chapa de 2026, descartando a reeleição de Coronel dentro do grupo liderado pelo PT na Bahia.
A movimentação do PT para consolidar uma chapa própria tem repercutido no meio político e pode influenciar na composição de alianças para o próximo pleito estadual. Até o momento, o senador Angelo Coronel não indicou se pretende disputar a reeleição por outro grupo ou apresentar candidatura independente.
Nesta segunda, apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, Wagner e Rui decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.
Em entrevista concedida a um programa da rádio Metrópole, os dois alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária.
O posicionamento foi feito após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.
Apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, o senador Jaques Wagner (PT) e o ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.
Em entrevista concedida à rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (26), Wagner e Rui alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Coronel já indicou publicamente que não abre mão de lançar sua candidatura em busca da reeleição.
Questionados se "está combinado" que serão candidatos ao Senado Federal no ano que vem na chapa de reeleição de Jerônimo, os ex-governadores da Bahia foram diretos ao responder que sim.
"Estamos buscando a unidade do grupo. Esse desejo, e vamos encontrar um jeito de não matar o boi e não deixar o freguês sem carne", afirmou Wagner.
As declarações foram feitas após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.
Neste domingo, Jaques Wagner também usou as redes sociais para reafirmar que não vai desistir da candidatura pela reeleição ao Senado.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, anunciaram nesta quinta-feira (22), a construção de uma nova ponte sobre o Jequitinhonha, na BR-101, em Itapebí, no Extremo Sul da Bahia. A nova estrutura prevista terá 186 metros de comprimento, será erguida ao lado da atual, com previsão de conclusão em tempo recorde: entre 10 meses e um ano.
O anúncio foi feito durante uma audiência em Brasília intermediada pelo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso. O encontro reuniu prefeitos dos municípios afetados pela interdição da ponte, que visa tratar da construção da nova estrutura e de medidas emergenciais para mitigar os prejuízos causados.
Segundo o próprio Rui Costa, a ponte atual será demolida para dar lugar à nova. “As providências de pavimentação e de estrutura do desvio, assim como a instalação de balsas, vão ser providenciadas. Vamos juntos lá anunciar a demolição da ponte e dar a ordem de serviço”, afirmou.
Desde janeiro deste ano, a situação precária da ponte impede o tráfego de veículos de carga e, em maio, a passagem foi interditada para todos os veículos, causando prejuízos para o transporte de carga, passageiros e, principalmente, ambulâncias que transportam pacientes. Prefeitos relataram ao ministro que empresas estão deixando de se instalar na região pela falta de capacidade logística.
O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, reforçou que será feita uma reestruturação do desvio para garantir a segurança e trafegabilidade enquanto a nova ponte não for concluída. “Vamos viabilizar um desvio totalmente trafegável. Vamos colocar pedra, defensa metálica, adição de cimento, tudo o que for necessário para garantir a qualidade daquele desvio nos 50 quilômetros. E vamos também viabilizar uma balsa, principalmente para aquele transporte local”, explicou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), evitou comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais. Questionado sobre o assunto, Costa fez questão de desviar o foco para temas que, segundo ele, são mais relevantes para o país.
"Eu não vou falar disso", afirmou o ministro. "Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego."
Rui Costa criticou a atenção dada a temas que classificou como "fofoca" e destacou que esse tipo de discussão não contribui com o progresso nacional. "Eu não vou ficar alimentando esse tipo de fofoca, porque isso não gera emprego, não desenvolve o país, não gera nenhum valor positivo."
O ministro também afirmou que seu tempo e esforço são dedicados a questões de interesse público. "Se vocês me desculpem, meu tempo é muito valioso, meu esforço é muito valioso para eu ficar gastando tempo com essas forças."
Ao ser questionado se se sente perseguido, Rui respondeu com uma negativa e mencionou sua vida pessoal como prioridade fora do expediente: "Não, não acho nada. A convicção que eu tenho é minha vontade de trabalhar e, nas horas vagas, de cuidar dos meus filhos. De minhas duas filhinhas e de meu menino pequeno, que por sinal está gripado. Eu preciso ir ficar um pouquinho com ele, porque eu fico muito tempo em Brasília. É o que eu tenho vontade de fazer."
Em meio às movimentações políticas que começam a ganhar corpo para as eleições de 2026, o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
Wagner comentou sobre a possibilidade de abrir mão da candidatura ao Senado para garantir a unidade política entre os aliados na Bahia. “A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade, mas que a decisão definitiva continua longe de ser tomada.
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O senador destacou que o atual ministro Rui Costa, também filiado ao PT, tem o direito legítimo de reivindicar uma vaga para o Senado, já que esteve envolvido integralmente no governo, assim como ele próprio. “Tem dois já sentados da base: eu e o coronel. Vamos fazer essa discussão mais adiante. Mas eu, por enquanto, não estou abrindo mão de nada”, enfatizou Wagner.
Sobre a continuidade das conversas, o senador revelou que os diálogos estão mantidos, mas com moderação para não dominar as discussões políticas prematuramente. “Eu combinei com eles que a gente deixa para conversar mais no final do ano. Senão vai virar só isso a conversa”, explicou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou que o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] deve instalar um acesso com balsas em uma barragem próxima à ponte sobre o Rio Jequitinhonha, em Itapebi, na Costa do Descobrimento. A ponte está interditada desde o dia 5 de maio devido ao estado precário do trecho, que fica na BR-101.
A declaração de Rui foi dada nesta sexta-feira (23) durante agenda do ministro em Salvador, onde foram anunciados investimentos nos portos públicos da Bahia (Salvador; Aratu-Candeias e Ilhéus). Segundo Rui, o Dnit negocia com a Neoenergia, dona de uma barragem na localidade, para adequar o local para o transporte de veículos por balsas.
??VÍDEO: Governo deve fazer acesso com balsas sobre barragem perto de ponte do Jequitinhonha, diz Rui Costa
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 23, 2025
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O trecho será restrito a veículo menores, ambulâncias e carros a serviço de prefeituras, por exemplo. A medida evitaria o deslocamento pelo desvio de cerca de 50 quilômetros. O ministro disse ainda que o Dnit também trabalha no mesmo desvio, para dar mais trafegabilidade no trecho a todos os veículos que precisam do deslocamento.
"O Dnit vai providenciar e negociar com a Neoenergia, que é dona daquela barragem que fica próxima à ponte", afirmou Rui.
O ministro declarou que a ponte sobre o Rio Jequitinhonha deve ser mesmo demolida, dando espaço ao novo equipamento que deve ser construído em um intervalo de um ano.
A expectativa é que as obras de construção da nova ponte comecem no próximo mês e os custos devem girar em cerca de R$ 70 milhões, como disse o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que esteve em Feira de Santana, na última segunda-feira (19).
A retomada do debate sobre a formação da chapa majoritária governista para 2026 ainda movimenta alguns setores da base petista na Bahia. Com dois nomes a serem indicados para o Senado Federal, até a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido questionada, com algumas alternativas sendo ventiladas e até “sacrifícios” no cardápio.
O mais recente encontro entre os senadores da Bahia foi durante a Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília, nesta semana. Com eventos ocorrendo paralelamente, Otto Alencar, Angelo Coronel, ambos do PSD, e Jaques Wagner (PT) estiveram no jantar com representantes dos municípios baianos. Mais próximos, Wagner e Otto também tiraram um tempo para conversar. Um dos tópicos teria sido a situação envolvendo a formação da chapa majoritária de 2026.
Desde o ano passado, os principais nomes da base governista tem se movimentado para conseguir integrar a chapa. Ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa já revelou explicitamente o desejo de concorrer a uma cadeira no Senado. Além dele, o próprio senador Jaques Wagner já apontou que virá para a reeleição, de certa forma, “completando” os dois espaços, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Apesar disso, o PSD não está parado.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
O governador Jerônimo ressaltou que não deve “antecipar” esse debate, apesar do debate já estar acontecendo. “Na condição de governador não posso entrar nesses meandros. Uma coisa são os senadores, vereadores e líderes de partidos se manifestarem. Eu não posso. Vou tentar até o último momento construir isso, o que quero é uma chapa forte. Temos dois senadores que serão renovados”, indicou Jerônimo recentemente, em entrevista à BandNews FM.
Para que a chapa 100% petista se estabeleça, o senador Angelo Coronel terá que ser rifado. Apesar disso, a conta não será fácil. Porém, alguns nomes petistas avaliam que o voto “da esquerda” em Coronel será mais improvável. O processo de debate e avaliação da cúpula do partido e das principais lideranças aponta que não se trataria somente do desejo de Rui Costa ser senador, porém a percepção de uma “avaliação negativa” da base petista e da esquerda para o nome de Coronel.
Liderando o processo político vitorioso na Bahia nos últimos 20 anos, os principais nomes do PT na Bahia e alguns outros líderes da base ressaltaram, em condição de anonimato, a diferença de Otto Alencar e Angelo Coronel. O apontamento unanime apresenta a maior adesão de Otto — mesmo no PSD — diferente da postura de Coronel. “Votar em Coronel é algo absurdamente difícil para os petistas”, indicou um dos líderes procurados.
Outra possível frente aberta para a majoritária, revelada pelo Bahia Notícias, foi um eventual retorno de Rui Costa para concorrer ao governo baiano, substituindo o atual gestor Jerônimo Rodrigues. A hipótese "pacificaria" a disputa ao Senado, já que liberaria o espaço para que Coronel permanecesse na chapa, porém a articulação agradaria somente o setor "Ruizista" do PT. O próprio governador Jerônimo já ressaltou a prerrogativa de disputar a reeleição, amenizando o clima na base.
Sem perspectiva de alteração no atual panorama dos envolvidos na formação da chapa, o debate deve se perdurar até 2026, contando com a seara federal como plano de fundo.
No cenário nacional, o debate entre o PSD e o PT também ocorre, principalmente em São Paulo. A sucessão presidencial passa pela opinião do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que a legenda apoiará o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) em uma eventual candidatura à presidência da República em 2026. Além disso, indicou que não faz parte da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo tendo três ministérios no governo.
A ação pode impactar diretamente a relação na Bahia, apesar do partido sempre manter uma posição apartada em casa estado. Com a relação "nas mãos" de Kassab, a decisão sobre o apoio do PSD ao candidato de oposição ao governo petista será mais um ingrediente na montagem da chapa governista da Bahia.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) comentou nesta terça-feira (20) sobre as especulações em torno das candidaturas do Partido dos Trabalhadores na Bahia em 2026. A “chapa puro-sangue”, como ficou conhecida, seria composta por Jerônimo Rodrigues, para a reeleição no governo estadual; Jaques Wagner e Rui Costa, disputando as vagas no Senado. Em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o ministro respondeu à fala do senador baiano Otto Alencar (PSD), de que “a chapa puro-sangue às vezes cansa”.
“Eu poderia ser candidato em 2022, muitos pediram e eu disse não. Acima da minha vaidade está o projeto coletivo e meu objetivo maior é ajudar, naquele momento, a eleição de Lula para presidência, a eleição do meu sucessor Jerônimo para governador da Bahia. Meu desejo fica em segundo lugar, é assim que penso. Política é um esporte coletivo e toda vez que um time joga pensando no grupo, na população, ele ganha”, afirmou Rui.
O petista afirmou ainda que tem conversado com Otto e frisou que as negociações serão feitas até o momento da candidatura. “Ainda vamos conversar bastante, temos duas vagas. Não tenho dúvida que vamos fazer uma composição com partidos para manter uma eleição competitiva e trabalhar para a reeleição de Jerônimo”, garantiu.
Durante a coletiva de imprensa, o ex-governador desmentiu ainda a possibilidade de deixar a candidatura do Senado para voltar ao Governo. A notícia, veiculada por um colonista, foi definida por Rui como “caluniosa”.
“Quem sabe se vou colocar meu nome à disposição sou eu. Como alguém pode publicar o que farei da minha vida política sem me ouvir? Meu nome está colocado para candidato a senador do estado da Bahia. Qualquer outra informação que sair não corresponde a minha vontade, pode corresponder a vontade do jornalista em fazer intriga e difundir mentiras para a população”, declarou.
“Tenho saudade do jornalismo da Bahia. Nunca vi pegar o rádio e falar alguma coisa sem checar a informação. Quando você quer a informação você pega o telefone e liga para pessoa, checa se aquilo é verdade ou não. Aqui em Brasília, muita gente passou a fazer jornalismo sem ouvir as pessoas, sem mandar uma mensagem e perguntar se é verdade ou é mentira. As pessoas fazem isso no cotidiano e no outro dia, após publicar, pergunta se a pessoa quer responder. Isso não é jornalismo. Fico indignado com isso e tem acontecido com muita frequência. Esse jornalista nunca me ligou para perguntar nada, por isso não tem o menor cabimento e não é ao leitor que ele está prestando serviço. Isso pode ser qualquer coisa, menos jornalismo”, desabafou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se tornou o principal suspeito de divulgar a conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com o presidente da China, Xi Jinping. O relato divulgado extra-oficialmente aponta que o diálogo, que ocorreu em uma reunião interna do presidente chinês com a comitiva brasileira, gerou mal-estar entre os presentes.
O caso foi publicado inicialmente pelo G1. Na ocasião, Janja teria pedido a palavra para se dirigir diretamente ao presidente chinês e falou sobre os efeitos do TikTok no Brasil, que considera nocivos. A ação, que não foi mapeada anteriormente, teria causado desconforto inclusive na primeira-dama da China, Peng Liyuan.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o principal suspeito seria o ministro Rui Costa. Fontes próximas alegam que, nos bastidores, o petista baiano é apontado como um opositor de Janja, com histórico de bombardear a primeira-dama. Informações vazadas na imprensa anteriormente recriam cenários de embate entre Rui e Janja, especialmente no que diz respeito aos gastos da primeira-dama.
Já nesta quarta (14), Lula respondeu a uma pergunta sobre o assunto e disse: "A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o Alcolumbre e o Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal".
"A pergunta foi minha. Eu não me senti nem um pouco incomodado", seguiu Lula. "O fato da minha mulher pedir a palavra é porque a minha mulher não é cidadã de segunda classe. Ela entende mais de rede digital do que eu e ela resolveu falar."
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, iniciou a missão oficial à China com foco na prospecção de investimentos em infraestrutura, saúde e tecnologia. Neste domingo (27), ele se reuniu com representantes da China Communications Construction Company (CCCC), uma das responsáveis pela construção da Ponte Salvador-Itaparica.
A visita faz parte da preparação para a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no país asiático, prevista para maio. Segundo Rui Costa, o objetivo é fortalecer a aproximação e consolidar parcerias estratégicas.
“Estamos buscando materializar e acelerar a mudança no patamar de relação entre Brasil e China. Essa mudança é uma aposta do presidente Lula e de Xi Jinping no diálogo e integração para presidir a relação entre Estados. Queremos aproximação e diálogo para promover benefícios mútuos e por isso a minha visita hoje, duas semanas antes da visita do presidente Lula”, disse o ministro.
Na sede da CCCC, Rui Costa apresentou projetos da carteira de concessões de rodovias brasileiras, destacando a realização de 14 leilões previstos até o fim deste ano. O ministro também informou que o governo brasileiro prevê cerca de US$ 50 bilhões em investimentos em concessões rodoviárias até o final da gestão.
A comitiva brasileira na China é formada por representantes de vários ministérios, entre eles os ministros Frederico Filho (Comunicações), além de presidentes de estatais como Magda Chambriard (Petrobras) e Sérgio Bacci (Transpetro), e membros do BNDES.
A missão terá compromissos até terça-feira (29) em Beijing e, na quarta-feira (30), em Xangai, onde Rui Costa se reunirá com a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O retorno da comitiva está previsto para quinta-feira (1º).
O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) se posicionou de forma favorável para a qualificação de um empreendimento que possa gerir cinco barragens situadas na Bacia do Rio São Francisco, na Bahia.
As barragens são Ceraima, Cova da Mandioca, Mirorós, Poço do Magro e Zabumbão. Outras três também estão incluídas na lista enviada pelo ministro da Casa Civil e presidente do PPI, Rui Costa (PT), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São elas Bico da Pedra e Estreito, em Minas Gerais; e Boacica, em Alagoas.
Caso receba aprovação do presidente, o gestor do empreendimento ficará responsável pela operação, manutenção e monitoramento das barragens.
As ações fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e visam dar segurança hídrica às regiões próximas do rio São Francisco.
O antigo aeroporto de Vitória da Conquista, no Sudoeste, vai passar por estudo com objetivo de conseguir um parceiro para viabilizar ações no local. O aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo foi desativado em 2019 após inauguração do novo terminal do município, que passou a operar em julho daquele ano.
A resolução que remete o projeto de parceria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que preside também o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
O local, que tem cerca de 100 hectares de área, pode ser destinado a empreendimento de habitação social.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (14), o decreto que determina as condições para os estados aderirem ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). O texto abre a possibilidade de os estados transferirem ativos para a União como parte do pagamento e cria exigências de investimento como contrapartida.
O decreto, que será publicado na próxima edição do Diário Oficial da União, foi assinado no Palácio da Alvorada, em Brasília, na presença do ministro Rui Costa (Casa Civil) e do senador Rodrigo Pacheco, autor do projeto sobre o tema, aprovado no Congresso Nacional. As informações são da Agência Gov.
O Propag prevê descontos especiais nos juros para renegociação das dívidas dos estados com o Governo Federal e parcelamentos em até 30 anos. A adesão dos estados pode ocorrer até 31 de dezembro de 2025. A oficialização deve ser formalizada pelo governador de cada ente federativo, indicando a intenção de aderir e as condições em que serão transferidos os valores devidos à União.
Como entrada da renegociação, os estados podem quitar de imediato parte das atuais dívidas transferindo à União bens móveis ou imóveis, participações em empresas, créditos com o setor privado, créditos inscritos na Dívida Ativa da Fazenda Estadual, dentre outros ativos.
Como contrapartida para renegociar as dívidas, o Governo Federal indica que os estados podem investir na expansão da educação profissional técnica de nível médio, em universidades estaduais, em infraestrutura para universalizar o ensino infantil e educação em tempo integral, além de ações de infraestrutura de saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança.
O prefeito de Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, Zé Cocá (PP), recebe a partir desta quinta-feira (10) o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na visita, que deve durar quatro dias e terá agenda em Dário Meira, o governador deve entregar obras e anunciar um pacote de investimentos de quase R$ 100 milhões.
A viagem também simboliza a aproximação entre Cocá e o governo estadual. "Será um momento importante para a nossa cidade, de esperança. Eu sempre busquei essa aproximação institucional com o governo, e finalmente isso está acontecendo agora", afirmou Zé Cocá.
O prefeito também frisou a presença de Rui Costa como um indicativo de novos recursos federais para o município: "A presença do ministro Rui Costa, que é sempre bem-vindo, também sinaliza a possibilidade da vinda de recursos federais. Sobre as próximas eleições, vamos tratar no momento certo. Agora é o momento de priorizar a gestão", completou.
A visita é simbólica, considerando o histórico político de Zé Cocá e Rui Costa. Em 2022, o prefeito rompeu uma longa amizade pessoal e política com Rui Costa ao apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia. A aproximação recente reflete uma mudança nas relações entre os políticos.
O primeiro compromisso da comitiva será a inauguração do laboratório do Hospital Geral Prado Valadares, seguido por entregas de equipamentos na área da saúde, unidades habitacionais, escolas de tempo integral e obras de infraestrutura urbana.
Durante a agenda, Jerônimo e Rui Costa também devem se reunir com empresários locais para discutir temas de desenvolvimento regional, como o novo polo industrial e o novo aeroporto. Além de Jequié, a comitiva visitará Dário Meira, onde Jerônimo Rodrigues inaugurará uma escola de tempo integral. A prefeita do município, Marivani Dias Santos (PP), é aliada de Zé Cocá.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o valor dos alimentos tendem a diminuir a decorrer dos meses, principalmente, o povo após o período de quaresma, quando a demanda pelo produto costuma ser maior. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (28), durante a posse da diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ministro rebateu os índices do IPCA, que apontaram uma alta de 1,31% em fevereiro.
Questionado pela reportagem sobre as expectativas para a redução dos preços, o ministro respondeu que já estão “em queda” e afirmou que a carne, por exemplo, já sofreu forte queda no valor.
“Eles estão caindo. O preço da carne em relação a janeiro caiu 14%. O ovo vai despencar logo após a quaresma. O arroz já caiu bastante o preço e os outros produtos vão cair na medida que a safra conclua a colheita até o meio do ano”, disse o ministro.
No dia 12 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
O IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
A Bahia deve ter um novo secretário de comunicação: o publicitário João Dude. Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o Dude deve assumir a pasta, após a saída do ex-secretário André Curvello. Jerônimo chegou a sondar outros publicitários do mercado, focando na brevidade para a definição de um responsável pela pasta, devendo anunciar o publicitário ainda nesta semana.
O BN apurou que Dude chegou a receber um contato do governador há um mês, porém teria negado a primeira investida. Após um período de incertezas sobre quem assumiria o cargo, o publicitário foi novamente consultado, contado agora com um encaminhamento do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Sidônio Palmeira, com quem tem forte relação.
Dude foi diretor de planejamento da Leiaute Propaganda. O publicitário foi sócio-diretor de planejamento e criação da Única Comunicação de 1995 a 2012, formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Marketing e especialista em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
O nome do também publicitário Cid Andrade chegou a ser cotado, porém, uma série de vetos pesaram na decisão de descartar o nome para o posto.
O Bahia Notícias obteve informações que a insatisfação de aliados e algumas alas do PT, inclusive o ministro da Casa Civil Rui Costa, podem ter surtido efeito na decisão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em desfazer a nomeação. Ligado diretamente ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Cid já teria expressado algumas críticas a Rui em grupos de publicitários, o que teria chegado aos ouvidos do ex-governador baiano.
Apesar de tentar “contornar o mal-estar”, o governador Jerônimo Rodrigues pode não manter a nomeação que já teria sido ajustada anteriormente, segundo aliados próximos do gestor. Com um cenário incerto, o movimento que estaria sendo cotado é de um retorno de Cid para Brasília, na coordenação geral de assuntos corporativos da assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda, posto que atuava. O fato ocorreria mesmo com outras lideranças da gestão dando como certa a nomeação, com o publicitário tendo participado de algumas reuniões de alinhamento da comunicação do governo durante o Carnaval.
COMUNICAÇÃO BAIANA
A saída de André Curvello da Secretaria de Comunicação do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), no final de 2024, deixou uma lacuna na gestão estadual. Pouco mais de três meses depois da mudança, o governo mantém a movimentação para encontrar um substituto, tendo sondado nomes como Flávio Gonçalves, do Irdeb, e o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro. Interlocutores da gestão apontaram que Bruno Monteiro não sairia da Cultura, por possuir algumas pendências e projetos futuros na atual pasta.
O outro cotado, Flávio Gonçalves, diretor-geral do Irdeb, que esteve cotado para presidir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), poderia voltar para a bolsa de apostas. No entanto, no governo, ele é tratado como um excelente gestor do Irdeb, mas sem o perfil para assumir uma secretaria.
A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o Processo de Eleição Direta (PED).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
“Existia uma construção de Wagner com Éden para ser Sandro de Serrinha. De repente, Rui entra pelo meio e disse que não queria. Aí virou natimorta”, contou a fonte à reportagem.
Ao BN, uma liderança petista revelou que Sandro, inclusive, estava com a nomeação pronta para assumir um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ela, o presidente do PT de Serrinha teria sua efetivação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (22), mas a possibilidade de assumir a executiva estadual da sigla travou as tratativas.
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Nos bastidores, outra alternativa chegou a ser considerada. O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, era o nome defendido por Éden e aceito tanto por Wagner quanto por Jerônimo. No entanto, Felipe não demonstrou interesse na disputa, o que levou o governador a resgatar o nome de Sandro, com quem trabalhou no Movimento de Organização Comunitária (MOC).
“Wagner topou. Jerônimo também. Jerônimo não conseguiu convencer Felipe. E tirou Sandro da cartola”, revelou a liderança.
O BN recebeu informações de que o impasse cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição.
Para lideranças do partido, o cenário se assemelha a outras disputas recentes dentro do governo estadual, como a escolha da presidência da Embasa e o comando da Secretaria de Comunicação (Secom). No caso da Embasa, Jerônimo conseguiu indicar um nome próprio, enquanto na Secom ainda busca uma alternativa que não seja vista como uma imposição de Wagner ou Rui.
Com a inscrição das chapas prevista para o final de abril, o PT baiano ainda tem tempo para encontrar um consenso. Por ora, a disputa interna segue travada, com os dois principais nomes até então – Sandro e Júlio – anulando-se mutuamente no embate entre Wagner e Rui.
O senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) lideram a disputa pelo Senado em 2026. É o que afirma a pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas.
Em uma situação espontânea, quando não são apresentados nomes, Jaques Wagner lidera a pesquisa com 2% das intenções de voto. Em seguida estão Otto Alencar com 1,9%, Rui Costa com 1,2%, João Roma com 0,7%, ACM Neto com 0,4%, Dr. Raissa Soares com 0,3%, Angelo Coronel com 0,2% e Marcelo Nilo com 0,1%. 85,2% não sabe ou decidiu não opinar.
Por outro lado, em uma situação estimulada, quando cada candidato poderia citar até dois candidatos, Rui Costa ficou em primeiro lugar com 43,8% das intenções de voto, seguido por Wagner com 34%. Em seguida, ficou João Roma com 24,6%, Dr. Raissa Soares com 11,2%, Angelo Coronel com 11%, Adolfo Viana com 7,4%, Márcio Marinho com 6,7% e Marcelo Nilo com 5,3%. 4,7% não sabe ou decidiu não opinar.
O levantamento ouviu 1640 eleitores, em 65 municípios, entre os dias 17 e 20 de março de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, revelou, em entrevista ao site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, e ao programa Achei Sudoeste no Ar, que o governo direcionou um orçamento robusto para a conclusão das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), na Bahia.
De acordo com o gestor da pasta, a expectativa é de que até 2026 sejam concluídas as obras da Fiol II, para avançar no projeto.
“A gente espera concluir até o ano que vem a Fiol II. Estamos finalizando o projeto da Fiol III, que vai ligar o centro-oeste do país, integrando a região para chegarmos até o Porto Sul, em Ilhéus."
Neste ano, o ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que o governo pretende fazer uma execução bem maior da obra, se comparado ao primeiro biênio.
“Estamos resolvendo o trecho da Fiol I, na saída da concessão da Bahia Mineração (Bamin). Esse é o desafio para esse ano para que a gente retome Fiol I, Fiol II, a construção do porto, porque é o principal projeto para a Bahia”, afirmou Filho.
Durante a passagem pelo oeste baiano para a inauguração da obra de pavimentação asfáltica da BR-135, na cidade de Cocos, o ministro e ex-governador reforçou a importância da rodovia para conectividade de toda região.
"Ela serve de ligação do sudeste do Brasil ao Norte/Nordeste. Hoje, entregamos 24 km, ou seja, R$ 122 milhões. Mas já está dada a ordem de serviço e ela segue, portanto, para Minas Gerais, onde serão investidos mais R$ 302 milhões."
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), criticou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), após a morte de Adnailda Souza Santos, 42 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pau Miúdo, em Salvador. A pastora faleceu na última terça-feira (11), por suposta falta de atendimento na unidade.
"O descaso foi porque não foi com nenhum parente dele", afirmou Rui Costa, durante agenda em Itabuna, na sexta-feira (14). A declaração gerou repercussão e críticas ao prefeito de Salvador.
O governador Jerônimo Rodrigues também comentou o caso, criticando o posicionamento de Bruno Reis sobre os investimentos na área da saúde. "Caro é a pessoa não ter atendimento quando mais precisa", completou.
A pastora, conhecida como Dina, era asmática e apresentava dificuldades para respirar. As imagens divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chegam após a família da paciente alegar demora na assistência médica do equipamento hospitalar. Reveja o vídeo:
? VÍDEO: Vídeo mostra cronologia de atendimento recebido por pastora que morreu em UPA de Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 13, 2025
Veja imagens ? pic.twitter.com/txntvNWe5J
Na sexta-feira (14), o governador Jerônimo Rodrigues entregou a ampliação do Hospital de Base de Itabuna, que atende mais de 120 municípios do Sul, Extremo Sul, Baixo Sul e Sudoeste da Bahia.
Após se reunir nesta quarta-feira (12) inicialmente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e depois com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) fechou com o governo um acordo para o remanejamento de verbas do Orçamento de modo a garantir recursos para o vale gás e o programa Pé-de-Meia. Segundo disse o senador, que é o relator do Orçamento da União de 2025, serão alocados os R$ 3 bilhões necessários para garantir o vale gás em 2025, e também foi equacionada a questão do Pé-de-Meia, que tem R$ 1 bilhão e ainda precisa de R$ 11 bilhões.
No encontro do senador Coronel com a ministra Gleisi, também participaram da conversa o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP). De acordo com o senador baiano, ainda foram definidos outros ajustes e cortes que serão feitos no Orçamento antes de sua votação.
“Foram reuniões muito boas. Chegamos a algumas conclusões, de algumas rubricas, como na questão do vale gás, onde vamos alocar os R$ 3 bilhões necessários para fazer frente ao pagamento em 2025, porque só temos R$ 600 milhões no Orçamento. Também equacionamos a questão do Pé-de-Meia, que já tem R$ 1 bilhão no Orçamento, e precisa ainda de R$ 11 bi. O TCU já facultou ao governo inserir esses valores no Orçamento durante 120 dias, então depois o governo irá mandar PLNs cada hora que for necessário para fazer frente ao pagamento do programa”, declarou o senador Angelo Coronel.
Segundo o relator do Orçamento, os outros itens negociados com o governo foram meras formalidades. Coronel afirmou que a equipe econômica do governo Lula também mandou sugestões de cortes em algumas rubricas, que serão agora analisadas por ele antes da apresentação do relatório final, que deve acontecer no próximo domingo (16).
“Provavelmente vamos seguir essas diretrizes do Executivo onde a gente pode fazer o corte. O orçamento não é do Congresso, o Orçamento é do Poder Executivo, então nada como o Poder Executivo informar ou os indicar aonde deveremos cortar. Portanto, qualquer corte que vamos fazer será de comum acordo com o governo, para que não haja problema de descontinuidade em alguma rubrica. Mas não vejo maiores problemas, e devemos ajustar e levar a voto na semana que vem”, garantiu o senador.
O cronograma apresentado pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Julio Arcoverde (PP-PI), prevê que após a apresentação do relatório pelo senador Angelo Coronel, no domingo, será aberto o prazo para os destaques feitos por parlamentares. Na terça (18) deve ser lido e votado o relatório, e se for aprovado, será necessário o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), marcar uma sessão conjunta para a conclusão da votação da lei orçamentária.
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou que se reunirá nesta quarta-feira (12) com a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para debater ajustes no projeto do Orçamento da União 2025, que ele relata na Comissão Mista de Orçamento. Coronel teve encontro nesta terça (11) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e disse que espera entregar o seu relatório até o próximo domingo (16).
"Na próxima segunda-feira será aberto o prazo para destaques, e deveremos votar o projeto na CMO na terça-feira, e se der, ainda encaminharemos para votação no Congresso. Mas o mais razoável é que no Congresso Nacional, seja votado na quarta-feira, em virtude de ser uma peça polêmica, e podemos ter muitos destaques, e se tivermos muitos destaques, pode levar mais tempo para que a gente chegue a voto na CMO", disse o senador.
Coronel disse nesta tarde que o governo federal fez algumas reivindicações, que devem ser conversadas na reunião desta quarta com Rui Costa e Gleisi Hoffmann. O senador disse que tem que avaliar como inserir esses pedidos no Orçamento, porque os valores não podem ser mudados.
"O que podemos fazer é cortar de um lado para colocar de um outro lado. Esperamos que até o domingo estejamos com isso tudo organizado e a gente possa apresentar a peça orçamentária para análise", disse o senador baiano.
A intenção do governo é a de encaixar o programa Pé-de-Meia no projeto do orçamento. O senador Angelo Coronel disse que também está em negociação uma solução para os recursos do Auxílio Gás.
"Se for entrar o Pé-de-Meia e entrar o vale gás, o valor pode chegar até mais de R$ 20 bilhões. Estamos falando só de vale gás e de Pé-de-Meia aproximadamente R$ 15 bilhões de custo, então já é um valor elevado com mais R$ 11,5 bilhões das emendas de comissão, só aí já estamos falando de R$ 20 ou 25 bilhões", disse Coronel.
"Estamos trabalhando para que reduza ao máximo essa cifra e também que o governo indique onde serão feitos os cortes", acrescentou o senador.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), mencionou, nesta quinta-feira (27), a tentativa de golpe do 8 de janeiro e foi interrompido pela plateia com gritos de "Sem anistia". Discurso do Ministro ocorreu durante evento de publicação do edital de licitação do Túnel Santos-Guarujá, contando com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Às vezes só valorizamos as coisas quando perdemos. [...] E, com todo esse processo que estamos acompanhando, de tentativa de aniquilar e encerrar a democracia no Brasil com a tentativa de golpe, a gente se lembra quando a democracia foi interrompida em nosso país”, disse Rui, quando foi interrompido por gritos de "Sem anistia".
Durante o mesmo evento, o Ministro também criticou o governo dos ex-presidentes, Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), dizendo que por 7 anos, governadores do estado de oposição não eram chamados para dividir palco com os ex-presidentes para eventos políticos.
“Eu vi hoje pela manhã [na imprensa] que os dois estarão ocupando o mesmo palco do anúncio de obras. Isso não era pra ter destaque na imprensa, isso deveria ser uma coisa corriqueira da democracia. [...] É porque, durante sete anos, não houve esse tipo de evento”, falou o ministro do PT.
O governador de São Paulo e o presidente da República ouviram as falas do ministro da Casa Civil sem demonstrar reação.
Sem consenso consolidado dentro do governo e enfrentando resistência de parte dos governadores, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança deve ser encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos próximos dias. A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), em entrevista concedida nesta quinta-feira (20).
De acordo com o ministro, o texto está em fase final de elaboração. “Desde que ela foi apresentada, nós fizemos um roteiro, pactuado em reuniões de ministros com o presidente, que primeiro nós iríamos apresentar ao Congresso, apresentar aos governadores e aguardar um tempo para os governadores oferecerem sugestões. Essas sugestões chegaram”, afirmou Costa.
O ministro explicou ainda que, além de coletar as contribuições dos estados, o governo também avaliou os projetos em tramitação que tratam de mudanças constitucionais e legais na área de segurança pública. “Estamos sistematizando isso para, nos próximos dias, ter uma reunião de apresentação dos textos finais ao presidente da República, para que ele possa, vamos dizer assim, homologar a versão final, tanto da PEC, como eventuais sugestões que a gente pode incorporar em projetos que estão tramitando na Câmara e no Senado”, completou.
Segundo Rui Costa, a cautela do governo tem o objetivo de minimizar conflitos e garantir “o menor nível de ruído possível”, facilitando a tramitação da proposta no Congresso Nacional.
As declarações foram feitas em entrevista ao Metrópoles.
O secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, venceu uma disputa com “gigantes” pela indicação para a presidência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com a confirmação da permanência de Gildeone Almeida como presidente da estatal. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o cargo também era visado por dois ex-governadores: o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o senador Jaques Wagner (PT).
Nesta sexta (14), o Bahia Notícias indicou que a permanência de Gildeone Almeida poderia ser posta “em cheque” para a adequação do espaço dos partidos aliados na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). Contudo, após a reportagem receber novas informações sobre a participação de Loyola nas conversas, a manutenção do novo presidente da Embasa no cargo ganhou força, afastando a possibilidade de indicação de outros partidos.
Sobre a “disputa de gigantes”, Rui Costa estaria articulando o remanejamento de Rita de Cássia Sarmento Bonfim para a presidência da Embasa. Até o início desta semana, ela ocupava o cargo de diretora de Empreendimento da estatal, chegando ao posto em 2015. Na quinta-feira (13), a gestora foi afastada da cadeira pelo Conselho de Administração (Consad) por ter “expirado” seu prazo no comando da diretoria.
Conforme Regimento da Embasa, os gestores só podem ocupar o comando das diretorias por um período máximo de seis anos, sendo três reconduções de gestões de dois anos.
No caso de Wagner, o senador buscava encaixar seu ex-secretário da Casa Civil, Carlos Mello, que também possui forte relação com o ministro Rui Costa. Atualmente, ele é presidente do Conselho de Administração da Embasa e é aliado de longa data do ex-governador. Mello chegou a despontar como favorito para assumir a presidência interina da estatal após a saída de Leonardo Góes.
Conforme informações obtidas pelo BN, apesar de não ser nada “sério”, Loyola e Wagner teriam tido uma “indisposição” por conta das divergências pela indicação à presidência da Embasa. O titular da Serin é “pupilo” político do senador e é cogitado como candidato a deputado federal em 2026 dentro da “cota” de Jaques Wagner.
Em artigo recente, o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, revelou que nos bastidores da política da Bahia e em Brasília, há uma forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027. A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do ano que vem.
Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelo Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior atrás apenas do PSD, com 15.
A estratégia do ex-presidente é de concentrar forças para o Senado para poder comandar a pauta da Casa e poder levar à frente as demandas da oposição. Entre elas estaria colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes sendo o principal alvo.
Como é o Senado que, de acordo com a Constituição, pode julgar e até aprovar o impeachment de ministros do STF, a disposição das lideranças é conquistar a maioria das cadeiras naquela Casa do Congresso. Jair Bolsonaro inclusive já disse em entrevistas que quer ver seus filhos Flávio e Eduardo competindo por uma vaga no Senado, além de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se lançaria candidata pelo Distrito Federal.
Segundo análise divulgada no BN, e também explicada em detalhes no podcast Terceiro Turno (“Em busca de viabilizar chapa puro-sangue em 2026, PT se articula e tenta diminuir baixas entre aliados”), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado uma recomendação expressa ao seu grupo político para que trabalhe candidaturas que impeçam que o Senado, a partir de 2027, tenha maioria de representantes da direita ou da extrema-direita. É o caso da montagem da “chapa puro-sangue” da política baiana, que antecipa uma contraofensiva para impedir que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro eleja o maior número de senadores possível.
Dentro dessa estratégia do Palácio do Planalto e do PT, uma das primeiras montagens de chapas fortes estaria sendo construída na Bahia. As articulações no Estado envolvem uma aliança para que Jaques Wagner e o ministro Rui Costa saiam juntos como candidatos ao Senado, enquanto Jerônimo Rodrigues deve ser candidato à reeleição ao Palácio de Ondina.
Dentro dessa montagem, ficaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que é aliado do governo federal, mas não é visto como nome que poderia dar suporte ao projeto nacional de conquista de mais cadeiras para o PT. Como afirma o artigo “Coronel poderá dar lugar a Rui na chapa de 2026 como contraofensiva de Lula ao bolsonarismo”, o senador do PSD é visto como “fiel apenas até certo ponto”, e, inclusive, desagradou a equipe econômica do governo no final do ano passado ao se recusar a apresentar o relatório final do Orçamento de 2025 a tempo de ser votado ainda na última semana de trabalhos do Congresso no mês de dezembro.
Dentro do bolsonarismo, a estratégia de escalar os seus principais nomes para a disputa pelo Senado é uma novidade, já que em 2022 o Partido Liberal priorizou a eleição da maior bancada na Câmara dos Deputados, que permite à sigla ser dona da maior fatia do fundo partidário.
“Com o PL e outros partidos, podemos eleger mais de 40 senadores de um total de 54 vagas. Uma maioria de ‘centro à direita’ garantiria o equilíbrio entre os Poderes e a volta da democracia em 2027”, declarou recentemente o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a estratégia do seu partido em 2026.
No PT, essa ofensiva rumo à conquista de mais cadeiras no Senado não é nova. A mesma estratégia para reduzir a bancada oposicionista foi aplicada nas eleições de 2010, e naquela época mirou principalmente os senadores do PSDB e do Democratas (ex-PFL).
Na época da campanha para eleger Dilma Rousseff como presidente, Lula e o PT lançaram diversas candidaturas fortes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A intenção era a de impedir a eleição de senadores que estiveram entre os mais combatidos durante o segundo mandato do presidente Lula.
Em um comício na cidade de Curitiba, em agosto de 2010, o presidente Lula disse por que queria reforçar o time petista no Senado para o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
“Peço a Deus que a nossa companheira Dilma não tenha o Senado que eu tive. Não tenha um Senado que ofenda o governo como eu fui ofendido”, disse o presidente Lula no comício.
Naquele período, antes da eleição de 2010, senadores de oposição disseram que a estratégia do presidente Lula seria motivada por rancor pela derrota que sofreu em 2007, com a extinção da CPMF. Segundo o senador Alvaro Dias, na época no PSDB e um dos principais líderes da oposição, Lula jamais perdoou o Senado por não ter mantido a CPMF.
“Lula gostaria de ter um Senado submisso, acocorado diante da sua vontade autoritária. Lula sempre se refere ao fato do Senado ter sepultado a CPMF”, disse o senador Alvaro Dias, repercutindo a fala do presidente no comício em Curitiba.
Na mesma linha, logo após a eleição de outubro de 2010 que levou o PT a derrotar diversos candidatos da oposição, o então senador Antônio Carlos Magalhães Jr., na época líder do DEM, acusou o presidente Lula de ter se utilizado da máquina pública a serviço das candidaturas do partido.
O senador baiano disse que o governo promoveu um “processo absurdo de utilização da máquina pública e de pressão sobre os meios de comunicação para impor a vitória da presidente Dilma e de seus candidatos ao Senado”.
O resultado das urnas de 2010 mostrou amplo sucesso da estratégia petista, que beneficiou também o principal partido aliado, o PMDB, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. No Amazonas, por exemplo, com amplo apoio do governo, foram eleitos Eduardo Braga (PMDB), aliado de Lula, e Vanessa Grazziotin (PCdoB), e ficou de fora o senador Arthur Virgílio (PSDB), uma das vozes mais estridentes e combativas na oposição ao presidente da República.
No Amapá, foram eleitos Randolfe Rodrigues, na época no PSOL, e Gilvan Borges (PMDB). O governo conseguiu derrotar no estado o senador Papaléo Paes, do PSDB. Em Roraima, foram eleitos Romero Jucá (PMDB) e Angela Portela (PT), deixando de fora a candidata tucana Marluce Pinto.
Já na região Nordeste, a Bahia foi um dos estados em que a estratégia foi aplicada com sucesso. Naquele ano de 2010, Walter Pinheiro, do PT, e Lídice da Mata, do PSB, derrotaram, com apoio de Lula e do governo, os oposicionistas José Ronaldo (DEM) e José Carlos Aleluia (DEM) e um ex-governador carlista, Cesar Borges (PR).
No Ceará, com a eleição de Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT), o governo conseguiu deixar de fora do Senado um dos principais nomes da oposição, o senador Tasso Jereissati, do PSDB. Já na Paraíba, a dupla do PMDB Vital do Rego e Wilson Santiago, com apoio do Palácio do Planalto, derrotou o senador Efraim Morais, do DEM.
Em Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) derrotaram o ex-presidente e na época senador, Marco Maciel (DEM), além do ex-ministro do governo FHC, Raul Jungmann (PPS). No Piauí, Wellington Moraes (PT), hoje ministro do governo Lula, e Ciro Nogueira (PP), que depois virou ministro de Bolsonaro, tiraram do Senado os ferrenhos oposicionistas Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC).
No estado de Sergipe, outro forte líder de oposição a Lula, o ex-governador Albano Franco (PSDB), foi derrotado por dois senadores aliados do governo: Eduardo Amorim (PSC) e Antonio Carlos Valadares (PSB). Já no Rio Grande do Norte, a estratégia petista não conseguiu tirar do Senado um dos principais expoentes da oposição na época, José Agripino (DEM), assim como em Goiás, Demóstenes Torres, outro aguerrido oposicionista, obteve sua vitória.
Nas outras regiões do país, outros nomes fortes da oposição acabaram perdendo a eleição para o Senado por conta da união de forças entre PT, PMDB e alguns outros partidos, para aumentar a bancada pró-Dilma. Foi o caso do Rio de Janeiro, onde o ex-governador Cesar Maia (DEM) perdeu a eleição, e também no Paraná, onde Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) impediram a vitória do então deputado Gustavo Fruet (PSDB), que havia se destacado na CPI do Mensalão.
Apesar da forte ofensiva do PT contra a oposição, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acabou vencendo a eleição no Senado contra Fernando Pimental, e ainda ajudou a eleger o ex-presidente Itamar Franco (PPS). Em São Paulo, o PT não conseguiu barrar a vitória do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).
Graças à estratégia idealizada pelo então presidente Lula, Dilma Rousseff iniciou seu mandato no ano de 2011 em sintonia com um Senado de maioria favorável à sua gestão. Naquele ano, o PMDB, aliado do PT, era a maior bancada, com 21 senadores, e os petistas vinham em segundo lugar, com 14 parlamentares.
Mesmo com toda a ofensiva da dupla PMDB-PT nas eleições, o PSDB ainda ficou com a terceira maior bancada, com 10 senadores. Depois apareciam o Democratas e o PTB (também aliado do governo) com seis senadores cada. Os demais partidos somavam 24 parlamentares, mas todos, a princípio, faziam parte da coalização governista.
No final das contas, a estratégia pensada por Lula deu certo, e Dilma Rousseff praticamente não sofreu derrotas no Senado em seu primeiro mandato. Sucesso que não se repetiu após ter sido reeleita em 2014, já que sofreu o impeachment por ter cometido crime de responsabilidade.
Rui Costa admite possibilidade de candidatura para 2026: "Meu nome está disponível para ser senador"
Rui Costa, ministro da Casa Civil, reafirmou a possibilidade de ser senador nas eleições de 2026, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (31), durante a entrega da primeira unidade hospitalar de cuidados paliativos do país, o Hospital Estadual Mont Serrat, em Salvador.
“Ainda está longe, temos mais de um ano e meio pela frente, mas meu nome está disponível para ser senador”, revelou o parlamentar, que ainda cutucou o senador Ciro Nogueira (PP), que declarou, nesta semana, que nenhum ministro gosta do Rui Costa. “Desejo boa sorte a ele nas eleições do ano que vem”, afirmou. Rui é um dos auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocupa a função que, durante o governo de Jair Bolsonaro, fora ocupada por Nogueira.
O ministro também aproveitou para negar uma possível candidatura a presidente da República. “O presidente será Lula. Estou trabalhando para fazer as entregas do governo. Felizmente, se você comparar qualquer área da gestão, os números são muito superiores aos governos anteriores. Isso inclui: estradas, agricultura, indústria, tecnologia e, principalmente, na saúde tivemos mais de R$ 80 bilhões do que no período anterior”, pontuou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.