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A Justiça Eleitoral da Bahia cassou os mandatos de cinco vereadores eleitos em Maragogipe, no Recôncavo baiano. A decisão, tomada nesta quinta-feira (10) pela 118ª Zona Eleitoral de Cachoeira, ocorreu devido a uma fraude na cota de gênero nas eleições de 2024.
A fraude envolveu os partidos PODEMOS e União Brasil, que apresentaram candidaturas femininas falsas segundo a justiça. O objetivo era enganar a lei eleitoral, que exige um percentual mínimo de candidatas mulheres. A Justiça considerou como provas a votação muito baixa das candidatas, a falta de movimentação financeira nas campanhas e a ausência de eventos públicos eleitorais.
O partido 'Podemos' chegou a eleger 3 nomes para a câmara do município. Já o 'União Brasil', elegeu dois nomes na casa legislativa municipal. Com esta sentença, todos os registros dos partidos PODEMOS e União Brasil foram anulados. Isso significa que todos os vereadores eleitos por essas legendas perdem seus mandatos automaticamente, mesmo que não tenham participado diretamente da fraude.
Os votos que esses partidos receberam serão desconsiderados, e a Justiça Eleitoral fará uma nova contagem dos resultados em Maragogipe. As informações foram confirmadas pelo parceiro local do Bahia Notícias, o Blog do Valente.
Além disso, as candidatas Gilmaci dos Santos e Rosinea Borges de Sousa dos Santos, do PODEMOS, já estão declaradas inelegíveis por oito anos, a contar das eleições de 2024.
Os partidos e os vereadores afetados pela decisão têm um prazo de três dias úteis para recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Se houver recurso, eles poderão permanecer nos cargos até que haja uma decisão final.
O presidente estadual do Podemos na Bahia, Heber Santana, comentou em entrevista ao Projeto Prisma sobre o processo de fusão entre a sigla e o PSDB, que foi encerrado sem avanços. Segundo ele, a tentativa de junção entre os dois partidos foi motivada principalmente pela exigência da cláusula de desempenho, que tem levado legendas a buscarem alternativas como federação, fusão ou incorporação.
“Minha única filiação é o PSC, depois disso o partido fez o processo de junção com o Podemos, então passei a ser Podemos. Estou hoje na presidência aqui no estado, e tínhamos aberto essa conversa com o PSDB, fomos procurados na expectativa de construir essa unidade. A cláusula de desempenho tem forçado essas arrumações e os partidos têm procurado através de federação, fusão e incorporação se juntar para que de alguma forma fiquem mais fortes”, explicou Heber.
Apesar das tratativas, o dirigente afirmou que as negociações não avançaram por falta de alinhamento entre as duas siglas. “Mas acabamos não chegando a um entendimento, o processo decisório precisava ficar muito claro e como para o PSDB, na minha avaliação, era mais necessário fazer a junção do que para gente, mas ao mesmo tempo o PSDB tinha algumas condições que nesse processo não se encaixavam de maneira interessante para o Podemos, decidimos encerrar as conversas e vamos continuar trabalhando para fortalecer o partido no Brasil e na Bahia”, concluiu.
O PSDB e Podemos não irão mais se unir e encerraram as negociações de fusão após caciques das legendas não chegarem a um acordo pela presidência do partido. O encerramento das trativas se deu uma semana após dos tucanos realizarem uma convenção nacional que aprovou uma fusão com o Podemos.
Segundo informações do O Globo, o PSDB sugeriu que o comando do partido após a fusão funcionasse em sistema de rodízio, com mudanças a cada seis meses em um primeiro momento e depois como alternância a cada ano. Todavia, o Podemos desejava indicar a presidência nacional do novo partido pelos próximos quatro anos, o que foi negado pelos tucanos.
Após o impasse, as legendas optaram por desistir da fusão.
As duas siglas têm hoje tamanho parecido no Congresso. Na Câmara são 13 deputados do PSDB e 15 do Podemos, enquanto no Senado são três senadores tucanos e quatro do Podemos.
Agora, a estratégia do PSDB passa por apostar em uma federação, que diferente da fusão pode ser desfeita após quatro anos e mantém a estrutura e autonomia dos comandos internos de cada partido, ainda que seja preciso que as legendas tenham as mesmas posições nas eleições e no Congresso.
Uma federação permite somar os resultados nas eleições para deputados federais de todos os partidos que compõem ela, o que facilita o grupo cumprir os requisitos da cláusula de desempenho, que limita quem pode ter fundo partidário e tempo de propaganda.
Por 201 votos favoráveis e apenas dois contrários, os membros do Diretório Nacional do PSDB decidiram nesta quinta-feira (5) aprovaram a incorporação do partido pelo Podemos. A decisão foi tomada durante a 17ª Convenção Nacional do PSDB, em Brasília.
Apesar de ser chamada publicamente de fusão pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, na verdade o partido será incorporado pelo Podemos, e haverá a troca do nome para PSDB+Podemos. Um novo nome será decidido futuramente após consulta aos filiados e realização de pesquisas.
Na Convenção desta quinta, os membros do Diretório tucano também delegaram poder à Executiva Nacional para adotar as medidas necessárias para a execução da incorporação, assim como para acertar com os dirigentes do Podemos um texto comum do programa e do Estatuto do PSDB+Podemos. A Convenção aconteceu no modo híbrido, com a maioria dos membros do partido acompanhando a reunião via internet.
A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), a princípio deve continuar no comando do partido agora com a incorporação do PSDB. Dirigentes do PSDB, entretanto, desejam acertar com a deputada paulista um sistema de rodízio, com cada grupo assumindo a presidência após um período de seis meses.
A deputada Renata Abreu não esteve presente no encontro do PSDB nesta quinta. A presidente do Podemos já se manifestou anteriormente em suas redes sobre a incorporação, afirmando que a fusão representa uma união de propósitos e valores para colocar o interesse público acima de disputas ideológicas e extremismos.
“Essa sinalização fortalece o caminho que já vínhamos construindo, pautado pelo diálogo, respeito mútuo e pela busca de uma alternativa sólida para o Brasil - uma alternativa que una forças comprometidas com o centro democrático, a estabilidade institucional e o desenvolvimento sustentável do país”, disse Renata Abreu.
Em uma semana esvaziada por conta da realização do 11º Fórum Parlamentar dos Brics, a Convenção Nacional do PSDB contou com poucas pessoas presentes na sede do partido em Brasília. O deputado federal Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara, esteve presente no encontro.
Após a decisão do Diretório Nacional, o presidente do PSDB, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, fez críticas à polarização política e apresentou o novo partido como uma alternativa de centro.
Já o deputado mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB entre 2013 e 2017, reconheceu que o partido perdeu espaço na política nacional, principalmente pelo que chamou de decisões equivocadas tomadas pela legenda.
“Tomamos decisões equivocadas e pagamos um preço alto por elas. Mas não perdemos o sentimento de que é possível ter no Brasil um partido programático, que foi motivador da fundação do PSDB”, disse Aécio Neves, que negou que o propósito da incorporação seja o de temer o não cumprimento da cláusula de barreira.
A ideia agora dos dois partidos é a de dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no mês de julho, para receber o aval da Corte até setembro ou outubro. Após isso, os dirigentes querem negociar também uma federação com outros partidos, como o Solidariedade.
Com a incorporação do PSDB pelo Podemos, o partido que se chamará PSDB+Podemos contará com uma bancada de 28 deputados, com aumento expressivo do fundo eleitoral. O PSDB+Podemos também terá sete senadores, se tornando a quinta maior bancada, junto com PP e União Brasil.
O partido Podemos reafirmou, nesta quarta-feira (5), sua aliança com o governo Jerônimo Rodrigues (PT), durante reunião com lideranças estaduais e nacionais da sigla. O encontro foi realizado de forma híbrida e também contou com a presença do secretário de Relações Institucionais da Bahia, Adolpho Loyola.
Apesar das negociações em curso para uma possível federação com o PSDB, o Podemos reiterou seu compromisso com a atual gestão da Bahia. O presidente estadual da legenda, Heber Santana, destacou a importância da continuidade da parceria.
“É importante consolidarmos essa aliança em favor da Bahia, mas que também cria um ambiente de unidade para que a gente possa continuar trabalhando pelo povo baiano. Além disso, temos também a perspectiva de crescimento do nosso partido no estado”, afirmou.
A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, também reforçou o alinhamento com a administração estadual. “Quero agradecer ao governador Jerônimo e ao secretário Adolpho Loyola por essa construção. Seguiremos fortes e juntos para ajudar a Bahia no que for possível”, declarou.
Além de Renata Abreu e Heber Santana, participaram da reunião o vice-presidente nacional do partido, Pastor Everaldo; o deputado federal Raimundo Costa; o deputado estadual Bacelar (PV); e o ex-deputado Eliel Santana.
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
Com a fusão com o Podemos em seus últimos ajustes, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) irá realizar uma “força-tarefa” para manter as lideranças baianas da legenda da família Abreu. Uma das principais preocupações dos tucanos atualmente é com a situação do deputado federal Raimundo Costa (Podemos).
Atualmente, o parlamentar é o único representante do Podemos baiano na Câmara dos Deputados e possui forte influência em diversos municípios do interior. Vale lembrar que o partido, na Bahia, integra a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e possui indicações na gestão estadual.
Na semana passada, Raimundo deu uma declaração ao Bahia Notícias avaliando a possibilidade de fusão entre o Podemos e PSDB. Na ocasião, o deputado afirmou que “seu compromisso é com o governo”, o que levantou preocupação entre as lideranças tucanas.
“Meu compromisso é com o governo Jerônimo, e com isso vou até o final. O Podemos hoje tem esse compromisso. O PSDB, com Adolfo [Viana], tem seu espaço com ACM Neto, e não acompanho como ele vai ficar. Eu, particularmente, tenho compromisso com o governo”, afirmou Raimundo Costa em entrevista ao Bahia Notícias na última semana.
A reportagem buscou o deputado estadual e presidente do PSDB-BA, Tiago Correia, para questioná-lo sobre as repercussões na Bahia da provável fusão com o Podemos. Ao Bahia Notícias, a liderança tucana defendeu o diálogo para a construção da base dos dois partidos e afirmou que o PSDB “nunca se furtará” das conversas.
“É um momento de todos terem maturidade no processo da federação. A construção do nosso posicionamento será construída à base de muito diálogo. Nunca nos furtaremos ao diálogo sobre a temática envolvendo o PSDB”, disse Correia.
CENÁRIO FEDERAL E A FEDERAÇÃO
A cúpula nacional do PSDB autorizou o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.
De acordo com informações, o Podemos espera uma convocação nacional para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.
Além da fusão entre Podemos e PSDB, também é debatida a formação de uma federação com o Republicanos. A manobra seria uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos-PB).
O deputado federal Raimundo Costa (Podemos) comentou sobre a possibilidade da fusão entre o Podemos e o PSDB, que hoje estão em lados opostos no cenário político baiano. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar assegurou que, apesar da possível parceria com os tucanos, ele manteria seu “compromisso” com a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
“Meu compromisso é com o governo Jerônimo, e com isso vou até o final. O Podemos hoje tem esse compromisso. O PSDB, com Adolfo [Viana], tem seu espaço com ACM Neto, e não acompanho como ele vai ficar. Eu, particularmente, tenho compromisso com o governo”, afirmou Raimundo Costa.
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O deputado, que já foi presidente estadual do Podemos, contou que as federações vêm sendo debatidas no Congresso Nacional, focando no âmbito nacional. Para o parlamentar, a movimentação é uma alternativa para os partidos se fortalecerem, e a união com o PSDB, em sua avaliação, poderia conferir robustez ao Podemos.
Raimundo também disse que, caso oficializada a fusão, será preciso se reunir para definir a montagem de uma chapa forte para a disputa no próximo ano, e ressaltou que é preciso que “todos ganhem” na formação da coalizão.
“É um processo que tem crescido no Congresso. Hoje, o União Brasil e o PP se fortaleceram. O Podemos tem uma base boa, e com o PSDB, avançaria muito mais. Nos estados, há peculiaridades, e na Bahia não é diferente. É preciso sentar e se entender, para ter uma chapa que avance. É preciso estimular uma chapa para que os participantes tenham condição de disputar e ganhar. Não tenho dificuldade nenhuma de participar nesse ambiente”, contou Raimundo Costa.
Vale lembrar que o Podemos possui indicações na gestão de Jerônimo Rodrigues, como o Superintendente de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec), Heber Santana, que também é presidente do diretório estadual do partido. O PSDB também tem nomes na gestão da prefeitura de Salvador, como o secretário de Saúde (SMS), Rodrigo Alves.
CENÁRIO FEDERAL E A FEDERAÇÃO
Nesta terça, a cúpula nacional do PSDB autorizou o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.
De acordo com informações, o Podemos espera uma convocação nacional para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.
Além da fusão entre Podemos e PSDB, também é debatida a formação de uma federação com o Republicanos. A manobra seria uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos-PB).
Uma cúpula nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) autorizou, nesta terça-feira (29), o avanço da fusão com o Podemos, em votação por unanimidade. Uma convenção nacional foi convocada pelos mesmos dirigentes para confirmar a fusão em 5 de junho.
Esta fusão deve ser aprovada também no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e criará um novo partido, que por ora se chama PSDB+Podemos.
Na convenção programada para o dia 5 de junho, podem votar os membros do conselho nacional, tucanos do congresso nacional e delegados estaduais.
De acordo com informações, o Podemos também tem expectativas para uma convocação nacional também para junho. Após os dois grupos aprovarem esta fusão, individualizadamente, é encaminhado um registro do novo partido para o TSE.
O nome do partido ainda deve ser escolhido em definitivo por dirigentes do atual PSDB e Podemos, juntamente com a marca, número, do mascote, do estatuto e do programa partidário da nova legenda.
Com o avançar da fusão entre o Podemos e o PSDB — com reuniões marcadas para esta terça-feira (29), o comando na “nova legenda” segue ainda em debate. Para a Bahia, a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, tem um “sonho” para acomodar os interesses de ambos os grupos, que se dividem entre apoiadores do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e oposição.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças partidárias envolvidas no debate, Renata teria como meta atender ambos os grupos, indicando o desejo de que o partido tenha o representante na seara estadual apoiando Jeronimo e em Salvador a ligação seria com o prefeito Bruno Reis (União). O movimento contemplaria as relações dos dois deputados federais que a nova sigla possuiria.
Com relação próxima à gestão de Jerônimo, o deputado Raimundo Costa manteria sua base com o petista, sendo filiado ao Podemos. Já pelo lado tucano, o deputado Adolfo Viana poderia, de certa forma, manter o posicionamento com a relação próxima ao grupo do ex-prefeito ACM Neto (União), consequentemente do prefeito da capital Bruno Reis.
O movimento é empurrado pela cláusula de desempenho, atualizada no Código Eleitoral. Entre os pontos alterados, em 2018, estão o cálculo dos deputados e vereadores eleitos pelo sistema proporcional: o quociente eleitoral. A partir de 2019 e progressivamente, os partidos precisam aumentar seu número de votos e candidatos para garantir mais vagas em cargos eletivos e, partir disto, continuar recebendo uma fatia do Fundo Partidário — reserva financeira usada para o custeio dos partidos políticos que soma neste ano R$ 888,7 milhões.
As fusões, incorporações e federações partidárias tiveram início do debate em fevereiro. O sonho de Renata seria “manter” o equilíbrio e atender os desejos. A ver se o sonho irá virar realidade.
PSDB NA ENCRUZILHADA
Atualmente, 11 legendas com representação na Câmara que estão perto da linha de corte, incluindo o PSDB. O partido tem 13 deputados, sendo um da Bahia, em oito estados distintos. O piso da cláusula de barreira em 2026 será de 2,5% dos votos válidos ou 13 deputados distribuídos em 9 unidades da Federação. Isso significa que, se todos os congressistas tucanos atuais forem reeleitos no próximo ano, mas o partido não fizer nenhum deputado a mais em outra UF, o ele perderá o acesso ao financiamento público e ao tempo de TV.
Ao Bahia Notícias, Adolfo Viana, representante tucano na Bahia, destacou que a decisão de mudança “não passa pelos estados”. “Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas volto a dizer que essa é uma conversa feita entre os presidentes dos partidos nacionalmente”, acrescentou.
Após algumas tentativas frustradas de federação e a confirmação recente da ruptura com o Cidadania, o PSDB tem outras parcerias partidárias no horizonte. Em conversas com lideranças partidárias, o Bahia Notícias apurou que tem se afunilando uma incorporação do Podemos, além de um debate futuro para a realização de uma federação com o Republicanos.
O “movimento duplo” significaria um “fôlego” para o partido, que na Bahia é presidido pelo deputado estadual Tiago Correia, tendo o deputado federal da legenda, Adolfo Viana, como o responsável pela atual federação com o Cidadania. Nacionalmente o Podemos fica sob a batuta da deputada federal Renata Abreu, tendo Heber Santana retornado ao comando na Bahia.
Alguns planos para uma nova federação têm sido traçados. Inclusive foi debatida também a federação após a incorporação com o Solidariedade, agregando mais cinco deputados federais. Apesar disso, o BN apurou que movimento de federação pode ocorrer com outro partido, o Republicanos. A manobra tem sido uma articulação atribuída ao presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota (Republicanos-PB).
Em recente postagem, o colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, indicou que, definiu-se que os partidos seriam rebatizados de PSDB-Podemos até a eleição de 2026. Mas um novo nome deve surgir mais adiante, com sugestões como: Moderados ou Independentes.
Na Bahia, o novo partido teria uma bancada de quatro deputados estaduais: Laerte do Vando (Podemos), Tiago Correia (PSDB), Paulo Câmara (PSDB) e Jordávio Ramos (PSDB). Em Brasília, a bancada seria formada por dois parlamentares: Adolfo Viana (PSDB) e Raimundo Costa (Podemos). Em caso de uma federação mais ampla, com os Republicanos, a bancada na AL-BA subiria para sete nomes, com a chegada de José de Arimateia, Samuel Jr. e Juraílton Santos. Em Brasília, seriam cinco deputados federais, já que o Republicanos ainda agregaria com Márcio Marinho, Rogéria Santos e Alex Santana.
SERIA O PSD?
Um dos assuntos que movimentou Brasília foi a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já indicou existir uma trava para a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.
Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão somente com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo. O movimento naufragou.
O Podemos segue se articulando para poder ganhar robustez e conquistar uma bancada na Câmara dos Deputados após as eleições de 2026. O presidente do diretório estadual do partido, o atual superintendente da Defesa Civil do Estado (Sudec), Heber Santana, seria um dos nomes comprometidos em se lançar como candidato na votação do ano que vem, segundo relatos de fontes do Bahia Notícias.
Atualmente, o Podemos possui apenas um deputado federal na bancada baiana da Câmara, com Raimundo Costa, e, conforme membros do partido, a expectativa para o próximo ano é conquistar pelo menos duas cadeiras. Para a "conta fechar", se leva em consideração a provável filiação do deputado Bacelar (PV), que recebeu mais de 110 mil votos em 2022.
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O suposto compromisso para que Heber seja candidato à Brasília ocorre em meio a estratégias do partido visando dar oportunidades para outros candidatos disputarem a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). No legislativo estadual, o partido também conta com só um representante, o deputado Laerte do Vando.
Heber assumiu a presidência do Podemos em fevereiro deste ano, em acordo de alternância no comando da legenda com Raimundo Costa. Antes, o superintendente já tinha presidido do diretório estadual do PSC entre 2018 e 2023, partido que se fundiu com o Podemos posteriormente.
Em 2022, em meio a turbulência dentro do PSC, Heber Santana foi candidato à Câmara dos Deputados, mas não foi eleito após receber cerca de 44 mil votos. Ele também foi vereador de Salvador por dois mandato e suplente na AL-BA chegando a assumir a cadeira em mais de uma oportunidade.
O presidente do Podemos assumiu a Sudec em janeiro de 2023, sendo um dos primeiros anúncios de Jerônimo Rodrigues (PT) para a gestão estadual. No ano passado, nas eleições municipais, ele chegou a deixar o cargo para ser um dos coordenadores da campanha do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) para a prefeitura de Salvador.
O deputado estadual e presidente do diretório do partido Solidariedade na Bahia, Luciano Araújo, revela que a articulação em torno de uma federação no partido deve ser resolvida nos próximos dois meses. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), o parlamentar indica que as relações partidárias devem pautar a coaptação novos candidatos para a sigla.
“O problema é que as pessoas e os candidatos, é claro, estão aguardando esse momento de definição. Em relação à federação, em relação à fusão, então eu acho que nós não teremos nenhuma definição [de composição partidária] até isso acontecer. Eu acredito que essa questão de federação, para nós do Solidariedade não vá demorar muito, eu acredito que em 60 dias estávamos vendo aí com outros partidos”, afirma.
Ele explica que apesar dos diversos diálogos, a prioridade da sigla é manter o equilíbrio dentro da federação. Entre as opções estão os partidos Agir e Podemos. “O Solidariedade já conversou com o PSDB, mas não foi muito a frente. Estamos conversando agora com o Podemos, está conversando também com o Agir, então eu sou um daqueles que faço parte da Executiva Nacional, eu fui um daqueles que disse ‘Nós temos que dialogar com quem é do nosso tamanho. Não adianta fazer um tipo de federação com quem é maior do que nós’”, revela.
Luciano Araújo indica ainda que mesmo com as mudanças, o partido deve se manter o mesmo, como uma crescente no cenário político. “A partir do momento que os candidatos, pré-candidatos enxergarem que essa chapa que nós vamos montar vai ser a mesma que montamos para deputado estadual e estadual, sem nenhum figurão de grandes votos, e que não faremos escada para ninguém, é a partir dai que nós teremos de fato a confirmação de quem vem e quem sai”, destaca.
Confira o trecho:
Os vereadores da oposição mantiveram o acordo pela alternância da liderança da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Atualmente sob o comando da vereadora Aladilce Souza (PCdoB), os legisladores municipais já teriam sua sucessão. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a vaga deve ficar entre os dois vereadores do Podemos, João Claudio Bacelar e Randerson Leal.
Contudo, conforme uma fonte da reportagem que compõe a bancada, o próximo líder da oposição da CMS a partir de 2026 deverá ser o vereador Randerson Leal. No mesmo ano, o edil também deve assumir o comando da bancada do Podemos, atualmente sob a liderança de João Claudio, que também é o presidente municipal da legenda.
A movimentação pela alternância na liderança da oposição é comum dentro da CMS, ocorrendo, desde 2021, todos os anos. Ano passado, a posição era ocupada pelo vereador Silvio Humberto (PSB). Atualmente a bancada de oposição conta com nove vereadores, levando em consideração os dois do Psol.
PRESIDÊNCIA MUNICIPAL
A alternância pela liderança da bancada do Podemos na Câmara de Salvador, provavelmente, não será refletida na presidência municipal do partido. Informações dos bastidores apontam que João Claudio irá cumprir seu mandato de dois anos e não deve ter Randerson Leal como interessado na vaga.
O presidente assumiu o comando do partido em Salvador no início de 2024, sucedendo George da Hora, Assim, o mandato de João Claudio na presidência do Podemos será até o final deste ano. Ainda não se sabe se o vereador buscará a reeleição no cargo, ou se deixará a cadeira.
Vale destacar que ele é filho do deputado federal João Carlos Bacelar (PV), que é bastante ligado ao Podemos. O parlamentar tem sua filiação ao partido encaminhada para a disputa das eleições de 2026.
A Justiça Eleitoral da 25ª Zona Eleitoral de Ilhéus determinou a cassação dos mandatos dos vereadores Gidálsio Neto, chamado de 'Neto da Saúde' (PMB) e Odailson Lelis aranha, conhecido como 'Odailson Pequeno' (PODEMOS) por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de 2024.
A decisão, assinada pelo juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, também anulou os votos do partido 'Podemos' e determinou a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário, o que pode alterar a composição da Câmara Municipal de Ilhéus.
No caso de 'Neto da Saúde', a Justiça Eleitoral considerou que as candidaturas de Fabiana da Silva Nascimento e Mariângela Conceição Santos foram registradas de forma fictícia para cumprir o percentual mínimo de candidaturas femininas exigido por lei.
Veja trecho da decisão:
Imagem do trecho da determinação da justiça | Foto: Reprodução / Bahia Notícias
Em relação a Odailson Pequeno, a investigação judicial eleitoral revelou que a candidata Victória Guiomar de Jesus Raimundo foi registrada somente simbolicamente, sem intenção real de disputar o pleito. Portanto o caso foi considerado fraude na justiça.
A defesa dos vereadores cassados ainda pode recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), mas até o momento não houve suspensão dos efeitos da sentença.
A cassação dos vereadores reforça a necessidade de fiscalização rigorosa do cumprimento da cota de gênero e levanta um alerta para os partidos, também que a câmara da cidade de Ilhéus terá uma nova reformulação.
A presidente nacional do Podemos, deputada Fernanda Abreu (SP), anunciou nesta quarta-feira (12), na Câmara, a filiação na sigla da jornalista e ex-candidata a prefeita de Curitiba, Cristina Graeml. O anúncio aconteceu no Salão Verde da Câmara, com a presença de parlamentares e prefeitos do partido.
Após assinar a ficha de filiação, a deputada Renata Abreu anunciou que a jornalista entra no Podemos já com status de pré-candidata a senadora em 2026, pelo Estado do Paraná.
Cristina Graeml foi uma das principais revelações da direita nas eleições municipais de 2022. A jornalista, que nunca exerceu cargo eletivo, disputou a prefeitura de Curitiba, capital do Paraná, e terminou o pleito em segundo lugar, após crescimento vertiginoso na reta final da campanha no primeiro turno.
Na disputa contra Eduardo Pimentel, candidato do governador paranaense Ratinho Jr., Cristina Graeml obteve cerca de 390 mil votos, se tornando a mulher mais votada na história de Curitiba. A candidatura de Cristina Graeml dividiu a direita no Paraná e nacionalmente. Na reta final do primeiro turno, a candidata do PMB (Partido da Mulher Brasileira) recebeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já havia se comprometido com Ratinho Jr.
Essa postura de Jair Bolsonaro de apoiar Cristina Graeml foi duramente criticada por um dos principais aliados do ex-presidente, o pastor Silas Malafaia. Em vídeo gravado após o segundo turno, Malafaia disse que Bolsonaro foi "covarde" e "omisso" em apoiar Cristina contra Eduardo Pimentel.
Durante o ato de filiação da futura candidata ao Senado, considerada um nome forte da direita no Paraná por sua atuação na imprensa e nas redes sociais, a presidente do Podemos destacou que a articulação que resultou na filiação teve a participação do ex-governador e ex-senador Alvaro Dias. O senador, que foi derrotado por Sérgio Moro (União) nas eleições de 2022, pode também sair candidato pelo partido tanto ao governo do Paraná como para o próprio Senado, que terá renovação de dois terços em 2026.
Um dos assuntos que têm movimentado Brasília desde a última semana é a perspectiva de uma fusão ser concretizada entre PSDB e PSD. Com as conversas ainda enfrentando resistência, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, indicou que deve travar a gestação da ideia e apontou que o caminho a ser seguido pelos tucanos é o da incorporação partidária. Uma das figuras ativas nas articulações é o baiano Adolfo Viana, deputado federal que, além de ser presidente da federação PSDB/Cidadania na Bahia, é líder da bancada na Câmara.
Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que seu partido não tem limitado conversas sobre uma possível fusão apenas com o PSD. De acordo com Viana, o diálogo tem se afunilado com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.
"Na verdade, o PSDB tem conversado muito com o PSD, com o MDB. A gente vai iniciar agora novas conversas com o Republicanos e com o Podemos. É uma decisão que requer muita atenção e por esse motivo o partido está usando toda a sua executiva nacional para sentar e ouvir com atenção o que cada partido desse tem a dizer para que a gente possa futuramente estar fazendo uma fusão com um desses partidos de centro", disse o deputado.
Inicialmente a ideia é que a definição ficasse ainda para o mês de fevereiro. No entanto, o martelo só deve ser batido a partir do mês de março. Isso porque as costuras demandam negociações diretas sobre espaços que seriam ocupados pelo PSDB no caso de uma fusão, a exemplo da disputa eleitoral de 2026 e casos específicos de alianças em alguns estados.
Durante a conversa com a reportagem, Adolfo também reforçou que a decisão é tomada de cima para baixo e que o principal fator a ser levado em conta pela executiva dos dois partidos é o acordo nacional.
"Essa é uma decisão que não passa pelos estados. Aliás, passa, mas a decisão vem de cima para baixo. Sem dúvida nenhuma, se a gente for conversar no nível local. Se for com o PSD, é com Otto Alencar, Angelo Coronel e os deputados federais. Se for com o MDB, é com o Lúcio e Geddel [Vieira Lima]. Se for com o Podemos, a gente vai tratar com o Raimundo da Pesca. E se for com os Republicanos, com o bispo Márcio Marinho. Mas eu volto a dizer que essa é uma conversa que é feita entre os presidentes dos partidos a nível nacional", acrescentou.
Caso os tucanos aceitem a sugestão de seguir com uma incorporação e não uma fusão, o PSDB deixaria de existir enquanto sigla.
O parlamentar Carlos Muniz (PSDB) tem conseguido reunir uma sólida base para a sua reeleição como presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS). Na manhã desta quinta-feira (10), os vereadores Randerson Leal e João Cláudio, do Podemos, reuniram-se para declarar apoio a Muniz.
O presidente da Casa já recebeu o apoio dos vereadores que integram as bancadas do União Brasil, PP, PL, PDT, DC, PRD, PSDB e Cidadania, totalizando 30 parlamentares.
Randerson, vereador reeleito, agradeceu a Muniz. “Eu mesmo sou muito grato a ele, por tudo que me orientou e me ajudou nesses últimos 12 meses em que estive na Câmara”. Para o edil, o mesmo pensamento está difundido pela CMS: “É o reconhecimento de todos pela postura dele na condução da Câmara”.
O vereador Randerson revelou que fará algumas ações no Legislativo Municipal com João Claúdio, a partir de janeiro, e que contam com o suporte indispensável do presidente da Câmara. “Muniz está consolidando todos esses apoios devido à forma correta com que trata a todos e como se relaciona no dia a dia com todos os partidos,” frisou.
Muniz destacou a dedicação no trabalho à frente da CMS. “Ouvimos todos os vereadores no dia a dia para que possamos administrar a Câmara Municipal, o que não é algo fácil. Mas estejam certos de que administramos com muita vontade de fazer o melhor para o povo de Salvador,” declarou.
Localizada na zona turística da Costa do Dendê, Camamu foi apontada como a pior cidade da Bahia, segundo o levantamento do Social Progress Imperative (IPS) Brasil, divulgado na última semana. Entre as piores avaliações, foram citados os índices educacionais - como evasão, abandono e acesso ao ensino -, segurança pessoal e desigualdade social.
Com a chegada do período eleitoral, os pré-candidatos ao Executivo municipal também devem abordar temáticas exploradas pelo IPS durante a campanha. Em um município amplamente distribuído em distritos, ganha a eleição quem conquistar a zona rural.
Segundo fontes ligadas a cidade, os debates relacionados a inclusão social e infraestrutura na zona rural devem pautar as campanhas este ano. “Camamu tem uma zona rural muito grande, tem a sede, mas tem os distritos. O forte eleitoral dela é espalhada na zona rural”, conta.
Candidato a sucessão do atual governo municipalista, Jairo Cruz, o Irmão Jairo (Avante), é o principal concorrente ao pleito municipal. Além de líder religioso, Jairo é chefe de gabinete do atual prefeito de Camamu, Enoc Souza. Como trunfo, Jairo exibe o conhecimento da máquina pública e o apoio dos legisladores municipais.
A ascensão política da atual gestão também precede a queda de outro grupo político. Empossado em 2019, o atual prefeito do município, Enoc, foi eleito no mesmo ano, por meio eleição suplementar. O recurso veio após a cassação da candidatura da então prefeita, Ioná Nascimento (PT), eleita em 2016. Após uma boa avaliação, Enoc foi reeleito em 2020.
Condenada por abuso de poder econômico em 2008, que a tornou inelegível, a cassação de Ioná abalou as articulações políticas na região e a deixaram de escanteio até 2024. Este ano, a ex-prefeita retorna a disputa, com o apoio da Federação Brasil da Esperança, composta pela sua sigla, o PT, junto ao PCdoB e PV. Segundo fontes locais, apesar de fragilizada pelas polêmicas ainda recentes, a candidatura de Ioná é a maior oposição ao atual governo.
A segunda candidatura da oposição vem do Podemos, com Luizinho Luz, candidato que, em 2020, conseguiu 43,33% dos sufrágios, totalizando 6.867 votos contra o prefeito Enoc. Articulações nos bastidores sugerem que os diálogos entre a ex-prefeita Ioná e Luizinho vem crescendo conforme a aproximação do período eleitoral.
O QUE DIZ O IPS BRASIL?
O índice, que considera o desempenho de municípios e estados em atender às necessidades dos cidadãos, avalia cerca de 12 componentes, com nota de 0 a 100. Com a nota 44,91, Camamu desbanca Sátiro Dias e Pilão Arcado como pior índice de progressão social.
Entre os pontos positivos indicados no levantamento, estão a qualidade do meio ambiente, com 65,01 pontos, e expectativa de vida, com 67,61 pontos. A segurança pessoal e acesso ao ensino superior ficam na lanterna dos dados, com 4,43 e 11,25 pontos, respectivamente. Demandas de infraestrutura, como recuperação de estradas vicinais, construção de praças e postos de saúde também são destacadas no município, conforme apontam as fontes do Bahia Notícias.
O Podemos declarou apoio à pré-candidatura da vereadora Paloma Sena, também conhecida como Paloma do Unilar (PDT), à prefeitura de Jandaíra, município localizado no litoral norte da Bahia, em evento realizado nesta sexta-feira (24).
O encontro em prol da pedetista contou com as presenças do presidente municipal do partido, Verlon Alves dos Santos, e do presidente do Podemos na Bahia, deputado federal Raimundo Costa.
Em 2020, Paloma foi a segunda vereadora mais votada do município, quando recebeu 415 votos. Agora, em 2024, quer alçar voos mais altos: além de se tornar a primeira mulher prefeita de Jandaíra, ela busca acabar com a oligarquia da família Leite, que está a 16 anos comandando a cidade, primeiro com Roberto Leite (2009-2016) e agora com Adilson Leite (2017-2024).
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), designou a presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), para ser a relatora do PL 1026/24, que faz modificações na lei que criou o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) para estabelecer alíquotas reduzidas às empresas beneficiadas. O projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), teve a sua urgência aprovada na sessão plenária desta terça-feira (9).
A deputada Renata Abreu já havia sido a relatora, na Câmara, do projeto que criou o programa, em 2021, de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE). A deputada vem participando ativamente, desde o começo do ano, de eventos e encontros com representantes de empresas dos setores de eventos, turismo e entretenimento, e já externou por diversas vezes a sua opinião contrária ao fim do programa, como quer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Na proposta em análise pela Câmara, o foco dos deputados é a adequação da redução dos benefícios fiscais no âmbito do Perse à realidade econômica atual. Há a intenção das lideranças de chegar a um acordo com o Palácio do Planalto e a equipe econômica do governo, dentro do esforço para melhorar a arrecadação e garantir um déficit fiscal próximo a zero em 2024.
Em evento recente na Câmara, Renata Abreu lembrou que o Podemos ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para contestar a medida provisória 1202/2023, que extinguiu o Perse.
“Estamos trabalhando para garantir a manutenção do Perse. Conseguimos mantê-lo já na reforma tributária, e agora, mais do que nunca, nós precisamos estar unidos. Entramos, pelo Podemos, com ADIN para que seja declarada inconstitucional a medida provisória”, afirmou a deputada.
O vereador Randerson Leal foi mais um a aproveitar os momentos finais da janela partidária para mudar de legenda. Nesta quinta-feira (4) o edil deixou o PDT e se filiou ao Podemos, partido que vai apoiar a candidatura de Geraldo Júnior (MDB) à prefeitura de Salvador.
“Após uma intensa análise do cenário político e uma série de diálogos com a minha base, anuncio a decisão de me filiar ao Podemos. Esta mudança partiu do meu profundo desejo de buscar alianças que possam representar efetivamente os interesses da nossa população”, publicou Randerson nas redes sociais. Ele é filho do deputado estadual e dirigente de futebol, Roberto Carlos.
No ano passado, o Podemos incorporou o PSC e praticamente dobrou de tamanho, passando de 405.169 filiados para 802.495. Em Salvador o partido é liderado por João Cláudio, filho do deputado federal Bacelar (PV). A presidência do partido na Bahia é ocupada pelo deputado federal, Raimundo Costa.
Eleita em 2018 com mais de um milhão de votos e derrotada quatro anos depois, com apenas 13 mil votos, Joice Hasselmann está de volta à política, mas, desta vez, pelo Podemos.
A ex-deputada federal bolsonarista se filiou à legenda, nesta segunda-feira (18), na casa de Renata Abreu, presidente nacional do Podemos. Hasselmann chega ao partido com pretensões de disputar o cargo de vereadora nas eleições deste ano, apesar de ainda ter de dialogar para construir uma eventual candidatura. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
Joice era líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, mas sofreu vários embates com o bolsonarismo, tendo sido apontada como traidora no jogo político. Ao sair do então PSL, ela foi derrotada nas urnas em 2022.
O prefeito Bruno Reis (União) minimizou, em coletiva na noite desta terça-feira (13), as falas do deputado estadual Luciano Araújo, presidente do Solidariedade, e Heber Santana, presidente do Podemos, que criticaram a relação das legendas com o gestor.
Na segunda-feira (12), Reis falou sobre “erros” cometidos com os dois partidos, o que motivou a resposta conjunta dos dirigentes que indicaram que não são "escada para figurões".
"O Podemos não me apoiou na minha eleição de prefeito, o Solidariedade sim. Eles resolveram seguir outro caminho. É o direito que todo mundo tem. Então a gente deseja vida longa. Agora nós optamos por seguir outra estratégia. Em vez de ter muitos partidos, ter menos partidos e com mais qualidade. E com pessoas de mais confiança. Essa foi uma decisão que nós tomamos e estamos implementando. Vamos, na semana que vem, dar posse aos presidentes desses partidos que vão estar comigo. Vamos organizar esses partidos e vamos passar a eleição e vocês vão ver o resultado do Podemos e do Solidariedade", disse o prefeito em entrevista coletiva.
ENTENDA
Em nota conjunta enviada ao Bahia Notícias, ambos questionaram a relação dos partidos com o atual prefeito de Salvador. Araújo indicou que, em 2022, o Solidariedade decidiu investir em candidatos que não teriam muitos votos, mas teriam capacidade de se eleger.
"Decidimos não fazer escada para os figurões e deu certo. Elegemos dois deputados estaduais, sendo que um deles (Pancadinha) foi vereador de Itabuna e hoje tem capacidade até de ser prefeito. Somos um partido que dá oportunidades para seus filiados", apontou.
Araújo, destacou que desde sua criação em 2013, o Solidariedade "agiu de forma correta com o grupo político integrado por Bruno Reis". O dirigente partidário recorda que em 2016 o partido apoiou a candidatura de ACM Neto para prefeito e Bruno Reis como vice e que a parceria seguiu nas eleições seguintes. "Partido foi correto novamente em 2018 e apoiou, em 2020, a eleição de Bruno Reis para prefeito. E também afirmou que, em 2022, o partido apoiou a candidatura de ACM Neto a governador no primeiro e no segundo turno", completou.
Também deputado estadual, Araújo afirma que em nenhum momento o Solidariedade "teve espaços no primeiro escalão da Prefeitura". "Em todos esses processos eleitorais o partido elegeu vereadores em Salvador, sendo que em 2016 teríamos condições de eleger de 3 a 4 vereadores. Mas isso não aconteceu devido à intervenção do grupo político de Bruno Reis", disse.
Já Heber Santana disse que os comentários de Bruno Reis se referem a uma época em que ele não era do Podemos e sim do PSC. Recentemente, o PSC foi incorporado pelo Podemos.
"Não posso falar pelo Podemos à época da campanha, mas ao PSC ele fez muito mal. Contra fatos não há argumentos. Não adianta querer criar realidade paralela. Tem casos de pessoas que saíram chorando da sala dele porque foram arrancadas do partido, ameaçadas caso continuassem no PSC. Hoje, como Podemos e na base do Governo do Estado, estamos bem e felizes, trabalhando pela Bahia e fortalecendo o nosso partido", diz Heber Santana.
O prefeito Bruno Reis (União) não conta com o apoio do Podemos no seu arco de aliança nas eleições de 2024. Na última segunda-feira (27), o partido anunciou João Cláudio Veiga Bacelar, filho do deputado federal Bacelar (PV) como presidente do diretório de Salvador.
Apesar do partido atualmente compor a base do prefeito na Câmara Municipal, o gestor estima que o cenário deve mudar com a mudança na presidência da legenda.
“É bom lembrar que o Podemos não me apoiou na eleição de prefeito. O Podemos teve candidato a prefeito na última eleição contra Bruno Reis. Depois veio compor, a nossa base. Houveram mudanças políticas e tudo indica que não irá permanecer. Mas, no momento certo, ainda vou tratar de partidos, de alianças e de conversas para definir os apoios que eu irei construir, caso decida ser candidato em torno do nosso projeto”, disse o chefe do Executivo da capital baiana.
JOÃO ROMA E PL
Apesar de descartar o Podemos, Bruno Reis já se prepara para formalizar o apoio de um antigo aliado. Nesta semana, o presidente estadual do PL, João Roma, admitiu que a tendência do partido é apoiar a reeleição do atual prefeito em Salvador.
“Ele sinalizou que havia uma possibilidade. Eu sempre deixei claro o meu desejo, de no momento certo, trabalhar para ter esse apoio. Então, isso é um aceno positivo e, na hora que eu decidir ser candidato, pode ter certeza que eu vou procurar o ex-ministro Roma e todos que acompanham o PL, para que eles possam marchar ao nosso lado e contribuir para que a cidade continue a avançar”, pontuou.
O deputado federal João Carlos Bacelar (PV-BA) emplacou um de seus filhos, João Cláudio Veiga Bacelar, como presidente do Podemos em Salvador. A composição completa foi enviada à Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (27).
No documento do qual o Bahia Notícias teve acesso, ainda constam os nomes de Otto Nelson de Sousa, como vice-presidente; Isaias Matos Vieira, como presidente do Podemos Jovem; e Laísa Oliveira da Silva, como presidente do Podemos Mulher.
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Vale lembrar que, após a fusão de Podemos e PSC, houve alguns acordos entre as lideranças de ambas legendas. Ao Bahia Notícias, no início do ano, o deputado federal Raimundo Costa (Podemos) indicou que o pacto realizado entre as lideranças prevê a divisão da presidência estadual de forma igual.
O ajuste passa pela repartição em dois biênios, ficando o primeiro a cargo do PSC, que indicou Heber Santana para assumir o posto, e o segundo biênio com Raimundo, chegando para o posto a partir de 2025.
O senador Marcos do Val, do Espírito Santo, anunciou na tarde desta quinta-feira (21) a sua filiação ao PSDB. A troca do senador do Podemos para o berço tucano foi sacramentada em um encontro com o líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF). Do Val já aparece na listagem da Mesa Diretora como senador do PSDB.
A troca de partido foi feita de modo apressado por conta do fim do prazo que o PSDB tinha para conseguir um terceiro senador que lhe garantisse benefícios, tais como a manutenção de uma sala de liderança. Segundo regra do Senado, apenas partidos com três ou mais senadores têm direito a manter uma sala de liderança com cargos, além de outros benefícios.
O gabinete da Liderança do PSDB no Senado é considerado um dos mais privilegiados e cobiçados na Casa. O amplo complexo de salas fica ao lado do gabinete da Secretaria Geral da Mesa, e é a única liderança que está instalada no Salão Azul do Senado, com distância de apenas alguns passos do Plenário. Já havia, inclusive, uma briga nos bastidores entre líderes de partidos que desejavam ocupar o gabinete, caso o PSDB não conseguisse manter o endereço.
Em comunicado divulgado por sua assessoria, já que suas redes sociais estão bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o senador Marcos do Val afirmou que junto com sua troca, o Podemos e o PSDB se alinharão em um novo bloco, que contará com nove senadores. Atualmente os dois partidos faziam parte do bloco “Democracia”, o maior da Casa, com 31 senadores (de Podemos, PSDB, MDB, União Brasil e PDT).
“Em comum acordo com o Podemos e a anuência da presidente nacional da legenda, deputada Renata Abreu, o senador Marcos do Val aceitou o convite para passar a compor a bancada do PSDB no Senado Federal. Com essa nova composição, ele passará a liderar o novo e maior bloco parlamentar da oposição a ser formado entre os dois partidos, que contará com nove senadores. O convite foi recebido pelo senador Marcos do Val como uma consequência do seu trabalho no Senado na oposição ao atual governo federal”, diz o comunicado da assessoria do senador Do Val.
Após a filiação de Marcos do Val, o líder do PSDB, Izalci Lucas, disse que o senador capixaba "trará mais uma voz de peso nos debates e votações importantes da Casa para o país”.
Apesar de a assessoria do senador Marcos do Val ter dito que o novo bloco seria o maior de oposição, essa posição, na verdade, continuará sendo privilégio do bloco "Vanguarda". Formado por senadores do PL e do Novo, o bloco "Vanguarda" possui 12 parlamentares, mais do que os nove que estarão no novo bloco Podemos-PSDB, além de ser claramente oposicionista.
O prefeito Bruno Reis não descarta o apoio do Podemos na sua busca pela reeleição em 2024. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (18), o gestor abriu as portas para uma reaproximação mais efetiva com o partido.
No ano passado, a legenda apoiou a candidatura de ACM Neto ao Palácio de Ondina. Porém, após as eleições, o partido se fundiu com o PSC, passou a ser comandado no estado por Heber Santana, foi para o outro lado e se tornou base de apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
"Vou deixar isso para o ano que vem. Vou dialogar, se quiser me apoiar, vamos conversar. Se decidir seguir um outro projeto por conta dessa fusão é algo que é natural da política. Graças a Deus e ao nosso trabalho, e a relação que tenho com todos os presidentes de partidos, com muito respeito a todos, espero e trabalharei no momento certo e partido não será um problema", afirmou o gestor.
Apesar do indicativo de Bruno Reis, a concretização da aliança não deve ser tarefa fácil. Durante entrevista no Bahia Notícias no Ar, do Salvador FM, em junho, Heber Santana disse que o partido vai apoiar o candidato do governador.
Atualmente, o Podemos, tem apenas os vereadores Ricardo Almeida, Sidninho e Toinho Carolino que apoiam o gestor municipal.
O presidente do Podemos-BA e superintendente da Defesa Civil, Heber Santana, detalhou ao Bahia Notícias a diferença entre trabalhar na base de ACM Neto (União) e de Jerônimo Rodrigues (PT) e confirmou que vai apoiar o candidato do governador para a disputa à prefeitura de Salvador nas eleições de 2024.
“Eu acredito o seguinte, tem primeiro um aspecto social muito forte do Governo. Há realmente uma preocupação muito efetiva com as pessoas. Eu vendo as vezes do outro grupo há um foco muito grande no resultado, no aspecto eleitoral, no ganhar, não chegar e do lado do Governo do Estado você vê essa sensibilidade maior”, afirmou.
Heber também comentou sobre a experiência de liderar o Podemos e falou sobre a união entre o partido e o PSC.
Além de política, Heber também citou as ações que a Defesa Civil baiana tem realizado e adiantou as previsões para chuvas e secas no estado para esse ano. Veja a entrevista completa.
O vereador de Salvador, Sidninho, anunciou sua saída do Podemos. Insatisfeito em seu atual partido, o edil soteropolitano se filiará ao PSDB com o atual presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, na expectativa de a sigla indicar o vice na chapa majoritária do atual prefeito Bruno Reis (UB), na disputa pela cadeira ao Thomé de Souza em 2024. Sidninho aguardará apenas uma brecha partidária para ingressar oficialmente à sigla.
“Muniz é um irmão, me trouxe para a política lá atrás, ainda quando ingressei no PTN e, seguirei com ele para o PSDB, na continuidade de um trabalho que vem dando certo em Salvador e, na busca por emplacar a vice de Bruno pelo tamanho e fidelididade do partido a ele”, frisou, prospectando o deputado estadual Tiago Correia como o nome do PSDB para representar os tucanos.
“Salvador vem crescendo, a gestão hoje é muito mais humanizada, as questões são prioritariamente sociais. O momento é de tratar das pessoas, de Salvador. Bruno, diante das últimas avaliações, já mostrou ser fundamental para o avanço da nossa cidade, os índices aumentam dia a dia, mas não podemos deixar para tratar sobre as eleições no ano que vem", pontuou Sidninho, acrescentando que chegou a hora de Tiago Correia.
"Seu trabalho é cirúrgico, sempre foi muito atuante, não tem vaidade em relação a protagonismo, sempre cedeu em nome do coletivo, mas chegou a hora. Portanto, a ideia é buscar uma continuidade crescente na gestão soteropolitana, para Salvador”, cravou.
A secretária de Políticas para as Mulheres de Sergipe, delegada Danielle Garcia (Podemos), lidera as intenções de voto para a Prefeitura de Aracaju no levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quinta-feira (15).
No primeiro cenário Danielle lidera com 32,3%, seguida de Emília Corrêa (23,9%), Fabiano Oliveira (8,7%), Belivaldo Chagas (8,2%), Márcio Macedo (4,6%) e Waneska Barboza (0,9%). 16% dos entrevistados disseram votar em nenhum candidato, branco ou nulo. Já aqueles que não sabem ou não responderam somaram 5,55%.
Gráfico do primeiro cenário da pesquisa
No segundo cenário, Danielle segue a frente de Emília, com 31,2% contra 23,3% da adversária. Em seguida aparecem Eliane Aquino (12,3%), Fabiano Oliveira (8,2%), Nitinho Vitale (2,9%) e Luiz Roberto (2,1%). Aqueles que optaram por nenhum candidato, branco ou nulo foram 14% e não souberam ou não responderam somaram 5,9%.
Na ultima simulação, Daniella e Emília aparecem tecnicamente empatadas, com 26,3% e 22,4%, respectivamente. Depois seguem Delegada Katarina (13,4%), Rogério Carvalho (8,5%), Fabiano Oliveira (8,1%) e Garibalde Mendonça (1,8%). Nenhum candidato, branco ou nulo, representaram 13,9% e não souberam ou não responderam somaram 5,6%.
Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 657 eleitores, através de entrevistas pessoais com eleitores com 16 anos ou mais durante os dias 3 a 7 de junho de 2023, sendo auditadas, no mínimo, 20,0% das entrevistas. A amostra atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,9 pontos percentuais para os resultados gerais.
AVALIAÇÃO DO GOVERNADOR E PREFEITO
O Paraná Pesquisas também perguntou aos entrevistados a opinião deles sobre as administrações do governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD) e do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT).
68,3% dos eleitores aprovam a gestão do pessedista, enquanto 25% desaprovam, enquanto 6,7% não opinaram. Além disso, 12,5% avaliam a gestão de Mitidieri como ótima e 34,2% acham boa. A administração do governador é regular para 33,6%, ruim para 6,1% e péssima para 9,7%. Outras 3,8% das pessoas não souberam opinar.
Avaliação do Governo de Sergipe
O governo da capital sergipense é aprovado por 66,4% dos residentes na cidade, enquanto 28% desaprovam. Não souberam ou não opinaram somaram 5,6%.
A gestão de Nogueira é avaliada como ótima por 18,7% dos entrevistados e 31,2% acham boa. A administração do prefeito é regular para 28%, ruim para 5,6% e péssima para 14,6%. Outras 1,8% das pessoas não souberam opinar.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou recurso de defesa do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e manteve a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a cassação do mandato de deputado federal. Além disso, o magistrado ordenou a suspensão da posse do Pastor Itamar Paim Pruch (PL-PR), que ficaria com a vaga na suplência de Deltan, e autorizou a diplomação do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR).
A decisão em relação a solicitação de suspensão da determinação foi publicada nesta quarta-feira (7).
“Pelo que há no julgado proferido pelo Tribunal Superior Eleitoral, não se verifica flagrante ilegalidade, abuso de poder ou teratologia. Pelo contrário, o julgado em questão mostra-se devidamente fundamentado, estando justificado o convencimento formado, em especial, em precedente do próprio Supremo Tribunal Federal”, escreveu Toffoli em decisão.
“De acordo com o acórdão impugnado, não houve interpretação extensiva das cláusulas de inelegibilidade, mas constatação fática de fraude, baseada no abuso de direito do ato voluntário de exoneração do requerente, anterior à própria instauração dos processos administrativos, no intuito de frustrar a incidência do regime de inelegibilidades. Com essas considerações, indefiro a liminar requerida”, decidiu Toffoli.
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Após a cassação do ex-procurador pelo TSE, em maio, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia decidido que a vaga deveria ir para o Pastor Itamar. O PL argumentou que Hauly não havia obtido o percentual mínimo do coeficiente eleitoral. Em 2022, o ex-deputado teve apenas 11,9 mil votos, abaixo dos cerca de 20 mil votos exigidos.
Com isso, o Podemos acionou o STF contra a decisão, a fim de assegurar a vaga Hauly na Câmara dos Deputados.Na liminar, o ministro do STF argumenta que, para definição de suplentes, não é necessário atingir o coeficiente eleitoral.
“Constata-se, assim, sem maiores dificuldades, que, para a definição dos suplentes da representação partidária, não se faz mister a exigência de votação nominal prevista no art. 108, equivalente a 10% do quociente eleitoral”, disse Toffoli no documento.
O vereador Daniel Alves (PSDB) comentou sobre o adiamento das conversas para a formação da federação entre o Podemos, o PSDB e o Cidadania. Em contato com o Bahia Notícias nesta quarta-feira (3), o edil afirmou estar “surpreso” com a decisão e revelou que conversou com o presidente estadual dos tucanos, o deputado federal Adolfo Viana, e contou que as tratativas estavam encaminhadas.
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“Até minha última conversa com Adolfo, a informação era de que tudo estava caminhando de fato para a federação do Podemos o PSDB. Fiquei sabendo agora, então estou tão surpreso quanto vocês porque até então estava tudo encaminhado. Deve ter tido algum problema de ajuste, mas ainda vou fazer a ligação para Adolfo para saber como que está”, disse Daniel Alves.
O vereador também afirmou que o PSDB fará um realinhamento das estratégias no âmbito nacional, pois a federação com o Podemos ampliaria a representatividade do bloco na Câmara dos Deputados. Contudo, Daniel Alves comentou que, no cenário de Salvador, as estratégias do PSDB não devem ser muito afetadas.
“Se muda, muda bastante no aspecto nacional. O PSDB diminuiu o quadro de deputados federais, que determina o tempo de televisão, fundo eleitoral e o Podemos é um partido de tamanho parecido que daria uma proporção maior para o PSDB. Aqui no município não muda muito pois a gente filiou recentemente o presidente da Câmara. Então em Salvador não seria um ganho tão grande quanto nacionalmente, pois temos a principal peça do município”, explicou o vereador.
O Podemos encerrou as conversas com o PSDB e o Cidadania para a formação de uma federação até as eleições de 2024. O assunto agora só deverá ser tema de discussão na legenda depois dos pleito municipal no ano que vem.
De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o Podemos agora deve focar na incorporação do PSC. Com isso, a estruturação dos diretórios estaduais é a prioridade Podemos até 2024.
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Em 2022, o Podemos elegeu uma bancada de 12 deputados federais e quatro senadores. Com a incorporação do PSC, passa a contar com 18 deputados e sete senadores, tornando-se a 8ª maior bancada do Congresso.
As negociações entre Podemos, PSDB e Cidadania haviam começado ainda em 2022.
O futuro partido do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PTB), ainda segue indefinido. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (26), Muniz afirmou que a definição para sua filiação deve ser divulgada até a próxima sexta-feira (26). Entre as possibilidades, o presidente da CMS afirmou que continua com as conversas com o PL e rechaçou uma aproximação com o MDB.
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“Até sexta-feira eu tenho uma posição, tinha o sonho de passar a decisão hoje, mas infelizmente não tenho uma decisão ainda. O PL está no radar também. Por Geraldo [Junior] eu iria para o MDB, mas não penso nisso ainda, não tenho a mesma visão. Ouço, bato-papo, vou conversar com ele e pode ter certeza que ele será o primeiro a saber a decisão”, afirmou Muniz.
O presidente da CMS também não descartou a possibilidade de indicar o candidato a vice-prefeito na chapa de reeleição de Bruno Reis durante o pleito do ano que vem.
“Bruno Reis é um amigo, pode falar o tempo que for, como amigo ele pode me aconselhar. Pode ter certeza que conversar nós conversamos com todo mundo. Não posso dizer que ‘dessa água não beberei’, quem sabe no futuro possamos estar juntos. Posso estar junto com Bruno Reis e pode ter certeza que o outro lado entenderá”, disse Muniz.
O prefeito Bruno Reis (União) tem minimizado perguntas da imprensa sobre as articulações e tratativas para a eleição municipal de 2024, mas apontou nesta sexta-feira (24) que tem condições de dialogar com todos os partidos políticos, "de A a Z". Durante a apresentação da Operação Chuva 2023, no bairro da Barra, Bruno seguiu o mesmo tom que tem adotado diariamente ao dizer que em 2023 vai "focar na gestão", mas também revelou que tem conversado com Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, e comentou a possibilidade de ter apoio da legenda no ano que vem.
"O prefeito conversa muito, mas fala pouco, e as coisas acontecem. Eu disse a vocês que minha prioridade esse ano é o trabalho, ainda mais, intensificar as ações da gestão, tirar projetos importantes do papel. Semana que vem vamos ter anúncios importantes para a cidade, para celebrar os 474 anos, vamos trazer notícias boas. O resultado político é consequência de um grande trabalho administrativo", disse.
"Mas tenho conversado com Renata Abreu que é minha amiga pessoal, com os integrantes do Podemos, o partido marchou com a gente na última eleição. Ajudamos na eleição deles, então há um ambiente para conversar. Mas essa conversa vai ocorrer em 2024, tudo que está ocorrendo agora pode se confirmar ou não em 2024, então muita hora nessa calma, na hora certa irei conversar e graças a Deus, aos meus serviços prestados à classe política, eu tenho condições de sentar na mesa e dialogar com todos, de A a Z", acrescentou o prefeito.
OPERAÇÃO PODEMOS?
Nesta quinta-feira (23), o Bahia Notícias publicou que as articulações políticas do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), têm chegado em Brasília. Segundo informações obtidas pela reportagem, o gestor municipal estaria em diálogo constante justamente com a deputada federal e presidente nacional do Podemos, Renata Abreu.
A ideia é que o Podemos componha um dos "blocões" de vereadores para a disputa de 2024. A estratégia de Bruno Reis passaria pela montagem de grandes chapas partidárias entre os aliados para eleger o maior número de vereadores entre as legendas que apoiem a reeleição.
A organização do Podemos também passa pelo apoio do presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, o vereador Carlos Muniz (PTB). A migração de Muniz ao Podemos, conseguindo "comandar" e "organizar" a chapa do partido seria um dos trunfos para deixar a candidatura de Bruno ainda mais competitiva. A possibilidade já havia sido apontada pelo Bahia Notícias (veja aqui).
O movimento seria também um atrativo para atrair o apoio de vereadores que, atualmente, não compõem de forma aberta o apoio ao governo (veja mais aqui). A manobra também "apaziguaria" de forma definitiva os ânimos na Câmara, mantendo o processo legislativo de Salvador pacificado até o pleito no final de 2024.
PODEMOS APÓS O PSC
Na Bahia, o Podemos tem sofrido com uma certa divisão. A fusão de Podemos e PSC (reveja aqui) também passou por alguns acordos entre as lideranças de ambas legendas. Ao Bahia Notícias, o deputado federal Raimundo Costa (Podemos) indicou que o pacto realizado entre as lideranças prevê a divisão da presidência de forma igual.
O ajuste passa pela repartição em dois biênios, ficando o primeiro a cargo do PSC, que indicou Heber Santana para assumir o posto, e o segundo biênio com Raimundo, chegando para o posto a partir de 2025.
As articulações políticas do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), têm chegado em Brasília. As informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que Bruno estaria em diálogo constante com a deputada federal e presidente nacional do Podemos, Renata Abreu. Com boa relação, Bruno estaria tentando ajustar uma estratégia para o partido para as eleições municipais.
A ideia é que o Podemos componha um dos "blocões" de vereadores para a disputa de 2024. A estratégia de Bruno Reis passaria pela montagem de grandes chapas partidárias entre os aliados para eleger o maior número de vereadores entre as legendas que apoiem a reeleição.
A organização do Podemos também passa pelo apoio do presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, o vereador Carlos Muniz (PTB). A migração de Muniz ao Podemos, conseguindo "comandar" e "organizar" a chapa do partido seria um dos trunfos para deixar a candidatura de Bruno ainda mais competitiva. A possibilidade já havia sido apontada pelo Bahia Notícias (veja aqui).
O movimento seria também um atrativo para atrair o apoio de vereadores que, atualmente, não compõem de forma aberta o apoio ao governo (veja mais aqui). A manobra também "apaziguaria" de forma definitiva os ânimos na Câmara, mantendo o processo legislativo de Salvador pacificado até o pleito no final de 2024.
PODEMOS APÓS O PSC
Na Bahia, o Podemos tem sofrido com uma certa divisão. A fusão de Podemos e PSC (reveja aqui) também passou por alguns acordos entre as lideranças de ambas legendas. Ao Bahia Notícias, o deputado federal Raimundo Costa (Podemos) indicou que o pacto realizado entre as lideranças prevê a divisão da presidência de forma igual.
O ajuste passa pela repartição em dois biênios, ficando o primeiro a cargo do PSC, que indicou Heber Santana para assumir o posto, e o segundo biênio com Raimundo, chegando para o posto a partir de 2025 (relembre aqui).
O senador Eduardo Girão (CE) anunciou nessa terça-feira (7) sua saída do Podemos e filiação ao partido Novo. Com a migração, Girão se tornou o primeiro senador da legenda.
De acordo com o anúncio feito nas redes sociais, o senador disse que a troca de partido se deve ao “fim de um ciclo”. "Mas como tudo na existência tem um ciclo, me despedi formalmente deles hoje para tomar mais uma decisão importante na senda política e que gostaria de compartilhar com você: a minha filiação ao Novo”, anunciou Girão.
Além disso, ele também explicou que a decisão veio após “muita reflexão”.
"Depois de muita reflexão e diálogo, acertei a minha desfiliação do Podemos, a quem continuo a nutrir profundo respeito e, sobretudo, gratidão por ter me acolhido desde o meu primeiro dia de mandato”, escreveu Girão.
Ainda durante a divulgação a filiação, ele também exaltou ao partido que agora faz parte. "O Novo é uma agremiação diferenciada, que presta um grande serviço ao país, sendo nesses tempos difíceis uma oposição firme e necessária”, destacou o senador.
Antes de sua filiação ao Novo, o senador lançou sua candidatura para presidente do Senado Federal. Entretanto, na última hora, anunciou a desistência do pleito para apoiar o senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato de oposição ao presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que se reelegeu por 49 votos a 32.
Girão faz oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da silva (PT), e em seus discursos costuma abordar temas ligados às pautas conservadoras, além também de ser um grande crítico dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial o Alexandre de Moraes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.