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Grupo lendário da música baiana, o Olodum se apresenta na noite deste domingo (22) no São João da Bahia, no Pelourinho, prometendo um encontro especial entre o samba reggae, ritmo que consagrou o grupo, e o forró tradicional, carro-chefe das festas juninas.
Mesmo com uma sonoridade distinta do que tradicionalmente domina os festejos de junho, a banda promete surpreender o público ao misturar as batidas criadas por Neguinho do Samba, fundador do samba reggae, com o som marcante do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
“Essa batida inconfundível do Olodum com o forró, tradicional na Bahia, e a gente fica feliz por ter recebido o convite do Governo do Estado para participar dessa festa. Ontem foi aniversário do Neguinho do Samba, criador do samba reggae, e a gente quer misturar o Neguinho com Luiz Gonzaga e fazer umas coisas legais para a galera”, disse Di Fiori, integrante do grupo.
O convite para participar do São João é, segundo os músicos, um reconhecimento por décadas de contribuição também ao forró, ainda que o Olodum seja um ícone da cultura afro-baiana.
“Acho que a gente veio mais pela história que o Olodum tem com o forró. Apesar de ser uma banda e bloco afro, há mais de 30 anos que a gente vem gravando forró nos nossos CDs. Por ser uma banda que sempre fomentou o forró, acho que por isso veio o convite”, afirmou Lazinho, vocalista da banda.
“Para nós é uma alegria imensa ter o reconhecimento do governo do estado. Se lembrar que uma época o forró estava em baixa, e lá atrás, há 30 e poucos anos, em 88 ou 89, começamos a falar de forró. E o reconhecimento, acho que seja por causa disso. O governo nos convidou para fazer a festa dentro de casa”, completou.
O cantor Robyssão foi condenado a pagar R$ 60 mil aos compositores de uma canção lançada pela banda Olodum, em 1996, devido a plágio. O pagodeiro foi acusado de lançar uma versão não autorizada e pornográfica da canção "Mar Lagoa". A versão plagiada se chama "Só Vive à Toa" e, foi lançada em 2022.
Eles ainda disseram que o réu alterou a letra da canção original, violando o direito moral à integridade da obra, transformando a poesia original em uma letra de teor considerado obsceno e depreciativo, e argumentaram que a situação causou danos morais, atingindo a reputação dos compositores e também da banda Olodum.
O cantor sustentou a tese de que a melodia utilizada é comum e genérica, presente em diversas outras composições, especialmente no gênero musical Pagodão. Ele ainda declarou que a intenção não era plagiar e que uma simples comparação das letras e a audição das músicas descartariam a acusação de plágio.
A decisão judicial concluiu que, tendo em vista a gravidade do plágio, a alteração depreciativa da obra, a reincidência do réu em práticas semelhantes e a repercussão negativa do evento, o cantor deverá arcar com o pagamento de R$ 20 mil para cada um dos três autores, totalizando R$ 60 mil.
A cidade de Castro Alves, no Recôncavo Baiano, recebe a partir desta quarta-feira (12) a 5ª edição da Feira Literária do Poeta (Flipo). O evento, que se estende até sábado (15), oferece uma programação diversificada e gratuita, incluindo palestras, oficinas, lançamentos de livros e apresentações culturais.
Entre os destaques da programação estão escritores como Itamar Vieira Junior, Maviael Melo, Cida Pedrosa e Bule Bule, que levarão ao público debates sobre literatura e cultura popular. Além disso, grandes nomes da música também marcam presença, como Elba Ramalho, Carlinhos Brown, Targino Gondim, Larissa Luz, Mariene de Castro, Olodum, Robson Morais e Tatau.
Para o público infantil, a Flipoquinha promete envolver as crianças com atividades lúdicas, incluindo contação de histórias, apresentações teatrais e oficinas, que acontecerão na praça Dionísio Cerqueira.
Nesta edição, a Flipo presta homenagem a Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista e poeta paraibano. Outro momento especial será a celebração do aniversário do poeta Castro Alves, no dia 14 de março, com a tradicional lavagem do casarão onde ele viveu e uma mesa literária dedicada à sua obra e legado.
Localizada a cerca de 102 km de Salvador, Castro Alves já foi chamada de “Curralinho”, nome que remetia à passagem de tropeiros rumo a Feira de Santana. A cidade abriga parte da história do poeta, que, segundo o historiador José Amorim, escreveu pelo menos 13 obras no município.
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O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, saiu em defesa bloco Olodum nesta segunda-feira (3), após críticas sobre supostos atrasos no desfile de domingo (2). Nesta manhã, o presidente da Saltur, Isaac Edington, apontou o grupo como o responsável pelos atrasos no circuito Dodô (Barra-Ondina), que fizeram Bell Marques ficar quase uma hora parado em frente ao Farol da Barra.
Em nota, o Olodum informou que cumpriu rigorosamente o horário estabelecido pela prefeitura para o desfile e que não houve, ao longo do trajeto, nenhuma intercorrência que justificasse a responsabilização do bloco por uma suposta desorganização do desfile.
Segundo o secretário Bruno Monteiro, a declaração "demonstra desrespeito ao Olodum e aos blocos afro". Ele disse acreditar nos relatos das pessoas que desfilaram e no compromisso da diretoria do bloco para o andamento da festa.
"Acho curioso que quando algum bloco privado apresenta problema no transcorrer do desfile, quase nunca seu nome ou do respectivo artista é citado. O Olodum precisa ser respeitado", acusou.
O secretário sugeriu ainda que a declaração pode representar "uma tentativa de retirar blocos afro do circuito Barra-Ondina". "É preciso respeitar a história dos blocos afro. Eles são fundamentais para a nossa cultura e têm o direito de se apresentar em todos os circuitos. Eles são a identidade do nosso Carnaval", completou.
O início dos desfiles no circuito Barra-Ondina, neste domingo (2), foi marcado por um atraso de mais de uma hora. O bloco mais impactado foi o Camaleão, comandado por Bell Marques, que ficou parado na frente do Farol da Barra sem conseguir se deslocar.
Ao Bahia Notícias, o presidente da Saltur Isaac Edington indicou que o problema para o começo das apresentações foi causado pelo bloco Olodum, que estava desfilando na frente do Camaleão.
De acordo com o gestor, a organização do Carnaval de Salvador teve um problema “seríssimo” com a banda, que também estava com a corda do bloco “desestruturada”.
“A gente teve um problema muito sério com o Olodum, seríssimo. O Olodum ficou o tempo inteiro... estava com a corda desestruturada. Ele estava parando muito nas emissoras de TV, fora do prazo, fora do acertado com todos os blocos. Porque a gente tem um grupo que todos os donos dos blocos se comunicam. Mas infelizmente eles não atenderam aos apelos. A gente teve que botar a fiscalização em cima para pressionar para eles andarem, então de fato a culpa não é de Bell, não é de nenhum dos blocos, pelo contrário, os blocos seguiram religiosamente a programação”, disse Isaac na manhã desta segunda-feira (3).
“A culpa do atraso que tivemos no circuito ontem, no início do circuito, foi infelizmente do grupo Olodum que é um grupo que nós temos o maior respeito, mas ontem eles de fato prejudicaram muito o início do circuito. Se não fosse por conta da cooperação que a gente tem com os blocos, se não fosse pelos nossos fiscais, se não fosse pela própria PM que nos ajudou, ia ser muito pior. Então, o início do percurso, de fato, foi prejudicado pela, infelizmente, desorganização do grupo Olodum, o que a gente sente muito”, emendou.
Apesar da saída atrasada, o presidente da Saltur afirmou que a programação foi cumprida. No entanto, o reflexo disso foi a passagem “acelerada” dos blocos que desfilaram após o Olodum, sem paradas maiores nas emissoras de TV, por exemplo.
Durante a apresentação, o cantor Bell Marques chegou a alfinetar o atraso: “Que negócio incrível, a gente está tocando aqui há mais de uma hora. Eu acho que eu vou deixar de andar no Carnaval e vou ficar parado tocando na Barra. Camaleão Farol da Barra”, disse.
O cantor, compositor e percussionista Gilson Menezes dos Santos, mais conhecido como Tatau, esteve presente no circuito Osmar, no Campo Grande, no Carnaval de Salvador, neste domingo (02). Em conversa com o Bahia Notícias, o ex-vocalista da banda AraKetu revelou que a música mais representativa de sua carreira é “Protesto do Olodum”, de 1988. Ainda na conversa, o artista revelou que os projetos de sua carreira para 2025 estão ‘a todo vapor’.
“O Protesto Olodum é a mais representativa, até por tudo que ela conta. Ela é uma música do passado, do presente e do futuro. Ela é uma música que eu considero um beliscão. Ela, na verdade, te acorda para vários momentos, para falar da prostituição, ela te acorda para falar da AIDS, ela fala também de tantas coisas que o Brasil antigamente era, o Cubatão era a cidade mais poluída do mundo e deixou de ser, então isso mostra o quanto nós evoluímos e o quanto também a gente conseguiu ficar estagnado. É uma música muito presente até por tudo que ela relata”, contou Tatau.
O compositor também confirmou ainda dois novos projetos que serão desenvolvidos em 2025, além de ter revelado estados que vão recebê-los durante o ano, como Piauí e Rio Grande do Norte.
“Esse ano venho com muitas novidades. Tem dois projetos bacanas que estão vindo aí. Tatau cantando e contando a história dele com músicas românticas. Foram músicas que também fizeram parte da minha história. Tem também um resgate das músicas dos blocos afros que não tiveram notoriedade e eu tô trazendo também esse projeto de música dos blocos afros. São dois projetos que eu tô apaixonado e acho que vem legal para esse carnaval a gente faz hoje aqui em Salvador. Vamos percorrer o país, vamos para o Piauí e vamos também para o Rio Grande do Norte então daqui é dar continuidade, levar o carnaval para outros pontos do país”, finalizou.
Com músicas de protesto e exaltação ao povo preto, o Olodum deu vida ao circuito Dodô (Barra-Ondina), na tarde deste domingo (02). Ao som de Alegria Geral, Salvador cantou o Olodum do Pelô e fez a festa.
VÍDEO ? Alegria Geral: Olodum comanda apaixonados por samba reggae no circuito Dodô pic.twitter.com/jCZwm3vKL7
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 2, 2025
"Várias queixas", "Madagascar Olodum", "Protesto do Olodum" e "Madiba" são alguns dos sucessos cantados pela banda que embalaram a multidão.
Confira abaixo, imagens do desfile:
Fotos: Josemar Pereira / Bahia Noticias
Com a campanha “Com racismo não tem folia”, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) tem atuado no Carnaval antes mesmo da festa começar. Segundo a secretária Ângela Guimarães, o trabalho tem surtido efeito, especialmente porque a “cidadania das pessoas está despertada”.
“Fizemos formação com forças de segurança que vão atuar no Carnaval, com agentes e guias de turismo, com um conjunto de servidores para que a equipe toda esteja preparada para, em caso de ocorrência de racismo, conseguir encaminhar para que essas denúncias sejam de fato registradas e não fiquem impunes”, detalha Ângela, presente na saída do Olodum na tarde desta sexta-feira (28).
Apesar do esforço, ainda houve uma denúncia de racismo registrada nesta quinta (27), porém fora do circuito do Carnaval. “Nesse caso, o ato de racismo aconteceu numa loja, grande varejista, em um grande centro comercial. Mas a pessoa, ao saber que tinha um posto disponível no Procon, se deslocou para fazer esse registro”, indica a secretária.
As ações da Sepromi, inclusive, não estão restritas aos circuitos tradicionais. Equipes volantes estão nos bairros da capital baiana e também em mais de 20 cidades do interior. Ângela destaca a formação de uma articulação em rede envolvendo parcerias com prefeituras e secretarias municipais de Igualdade Racial.
PAPEL DO OLODUM
Presente em um dos momentos mais aguardados do Carnaval de Salvador, a saída do Olodum pelas ruas do Pelourinho, Ângela exalta o papel dos blocos afro no enfrentamento ao racismo. “Antes do Estado reconhecer que o Brasil era um país racista, os movimentos negros, os blocos afro e as escolas de samba já faziam essa denúncia”, lembra a secretária, citando que a Lei Caó, que criminalizou o racismo, é sancionada somente em 1989, enquanto os blocos remontam a década de 1970.
“[Os blocos] fizeram o papel de educar a sociedade para ter uma atenção especial a esse fenômeno [racismo] e a se organizar para contrapô-lo e também para exigir política pública. Então o que a gente faz de política pública foi iniciado por blocos afros como o Olodum, que é uma imensa referência, que ressignificou esse território aqui do Pelourinho, que depois de ser abandonado pela elite local, era muito marginalizado”, completa.
O Carnaval de Salvador 2025 começou em grande estilo nesta quinta-feira (27), com Carlinhos Brown, Olodum e Margareth Menezes comandando a abertura oficial do festejo. Em celebração especial pelos 40 anos do axé, os artistas fazem o circuito Osmar (Campo Grande) pulsar ao som de Faraó – Divindade do Egito, canção que marcou a música baiana.
A abertura aconteceu no Campo Grande (Circuito Osmar), onde os tambores do Olodum deram início ao espetáculo. Ao longo da apresentação, Brown e Olodum seguiram com um repertório que exaltou a trajetória do axé.
? Ao som de Faraó (Divindade do Egito) Olodum e Carlinhos Brown abrem o Carnaval de Salvador 2025
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 27, 2025
Confira ? pic.twitter.com/e2Dm1M4ZJR
A gravação do Caldeirão com Mion em Salvador, em celebração aos 40 anos da Axé Music irá promover um verdadeiro encontro de gigantes no Candyall Guetho Square.
O espaço, idealizado pelo cantor Carlinhos Brown, receberá dois dias de um verdadeiro espetáculo com nomes do movimento para a gravação da atração global, e teve a grade anunciada pelo Cacique nas redes sociais.
As gravações acontecem nos dias 29 e 30 de janeiro. No primeiro dia, a festa será comandada por Durval Lelys, Timbalada, Tatau, Carlinhos Brown, Carla Visi, Olodum, Márcia Freire e Reinaldinho.
O segundo dia contará com apresentações de Daniela Mercury e ballet, Claudia Leitte, É O Tchan e Sheila Mello, Emanuelle Araújo, Carlinhos Brown, Tony Salles com Scheila Carvalho e ballet, Ricardo Chaves, Márcio Victor, Cortejo Afro e Sarajane.
Os ingressos começam a ser vendidos nesta sexta-feira (17), a partir das 12h no site Ingresse. De acordo com a produção, abertura dos portões será às 14h, e um time de DJs locais agitará o público até às 16h, quando começam as gravações. Só é permitida a entrada de maiores de 18 anos.
Em recente entrevista ao Bahia Notícias, Marcos Mion, que esteve em Salvador para o lançamento do filme 'MMA - Meu Melhor Amigo', se declarou para a capital baiana. "A Bahia é maravilhosa! A gente vem bastante. Toda vez que a gente vai embora, é sempre uma dor. Eu estou com saudade de ficar em Salvador mais tempo".
O verão de Salvador em 2025 promete animar a cidade até a chegada do Carnaval. Com mais de 60 eventos confirmados para o primeiro mês do ano, alguns ensaios de verão continuam sendo anunciados pela capital.
O Bahia Notícias atualizou a lista dos principais eventos da cidade, incluindo os ensaios do bloco afro Olodum e da banda Cortejo Afro, além do ensaio de verão do cantor O Kannalha. Confira:
14 de janeiro
Benção do Olodum - 14 de janeiro, Praça das Artes (Ticket Maker)
15 de janeiro
Festival de Música do Malê Debalê, Sede do Bloco em Itapuã (Ingressos no local)
16 de janeiro
Lavagem do Bonfim - 16 de janeiro (GRATUITO)
Viva Bonfim com Xand Avião, Banda Eva e Henry Freitas - 16 de janeiro, na Bahia Marina (Ticket Maker)
Banjo Novo no Bonfim - 16 de janeiro, no Jardim da Casa Pia (Ingresso Simples)
Axézin Bonfim com Alexandre Peixe - 16 de janeiro, na Chácara Baluarte (Ticket Maker)
Pra Sambar no Bonfim com É o Tchan, Companhia do Pagode, Água Fresca, Nei D’Resenha e Samba Trator - 16 de janeiro, no Clube dos Oficiais (Ticket Maker)
Varanda do Bonfim - 16 de janeiro, no Allê Varanda Bar com serviço All Inclusive - (Ticket Maker)
Feijoada do Bonfim com Faustão, Kioma e P8, e buffet de feijoada - 16 de janeiro, no Hidden Salvador (Instagram do Hidden)
Bom fim de festa com Jau, Filhos de Jorge e Sambaiana - 16 de janeiro, no Trapiche Barnabé (Bilheteria Digital)
Te Vejo no Bonfim com Tiee, Renanzinho CBX, Xande de Pilares e Escandurras - 16 de janeiro, no Porto Salvador (Bilheteria Digital)
17 de janeiro
Rolling Stone Brasil 18 anos: Seu Jorge - 17 de janeiro, na Concha Acústica (Sympla)
Ensaio de Verão de Alinne Rosa - 17 de janeiro, no Largo da Tieta (Ticket San Folia)
18 de janeiro
Festival do Parque com Eric Assmar - 18 de janeiro, no Parque da Cidade (GRATUITO)
Ensaio do Psirico - 18 de janeiro, no Convento do Desterro (Ticket Maker)
PaGogin de Verão - 18 de janeiro, no Trapiche Barnabé (Sympla)
Ensaio da Anitta - 18 de janeiro, no Centro de Convenções (Ingresse)
Baile do Rasta de Jeremias Gomes com Edson Gomes, Serginho do Adão Negro, Nengo Vieira, Edy Vox, o DJ Ras Seles - 18 de janeiro, na Concha (Sympla)
Lavagem da Mali com Grupo Representa, Tuca Fernandes e Atitude 67 - Mali, no Caminho das Árvores (Ticket Maker)
Blessed Carnaval Tour com Baez, Anne Louise, Van Muller e Nina Sabbah - 18 de janeiro, na San (Ticket San Folia)
19 de janeiro
Festival do Parque com Ruan Santana, Filhos de Jorge e Tomate - 19 de janeiro, no Parque da Cidade (GRATUITO)
Sambazin Salvador com Jorge Aragão - 19 de janeiro, no Centro de Convenções (Partik)
Gravação do DVD da Timbalada - 19 de janeiro, no Candyall Guetho Square (ESGOTADO)
Bloquinho do Jau com Jau, Filhos de Jorge e Bailinho de Quinta - 19 de janeiro, na Chácara Baluarte (Ticket Maker)
Luiz Caldas Magia 2025 - 19 de janeiro, no Museu de Arte Moderna (Bilheteria Digital)
Ensaio do Olodum, 19 de janeiro, no Largo do Pelourinho (GRATUITO)
20 de janeiro
Segunda-feira gorda da Ribeira - 20 de janeiro
21 de janeiro
Benção do Olodum - 21 de janeiro, na Praça das Artes (Ticket Maker)
22 de janeiro
O Molho - Ensaio do Maridão com O Kannalha, 22 de janeiro, na Praça das Artes (Sympla)
23 de janeiro
45 anos do Cheiro de Amor - 23 de janeiro, na Concha Acústica (Ticket Maker)
25 de janeiro
Festival do Parque com Marcia Freire - 25 de janeiro, no Parque da Cidade (GRATUITO)
Baile Charme Salvador especial Chris Brown - 25 de janeiro, local a definir (Sympla)
Festival de Verão com Ana Castela e Xamã, Alok, SPC e Alcione, Pitty e Melly, Bell Marques, Natiruts e Daniela Mercury e Timbalada - 25 de janeiro, no Parque de Exposições (Sympla)
Festa de Arrecadação do Bloco De Hoje A8 com Libre Ana e Mambembe - 25 de janeiro, no Pátio da Paróquia do Carmo (Sympla)
26 de janeiro
Festival de Verão com Ivete, Saulo e Luiz Caldas, BaianaSystem convida BNegão e D2, Pedro Sampaio, Jão e Gustavo Mioto, Ludmilla e Léo Santana - 26 de janeiro, no Parque de Exposições (Sympla)
Festival do Parque com Thiago Aquino, Ruan Santana e Bailinho de Quinta - 26 de janeiro, no Parque da Cidade (GRATUITO)
São Lázaro - 26 de janeiro, na Federação (GRATUITO)
Pôr do Samba com Renanzinho CBX e Luís - 26 de janeiro, no Clube Espanhol (Ticket Maker)
Ensaio do Olodum - 26 de janeiro, no Largo do Pelourinho (GRATUITO)
50º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê, na Senzala do Barro Preto (Ticket Maker)
28 de janeiro
Bênção do Olodum - 28 de janeiro, na Praça das Artes (Ticket Maker)
31 de janeiro
Pagodão na Concha - 31 de janeiro, na Concha Acústica (Bilheteria Digital)
Odoyá da San com Pabllo Vittar - 31 de janeiro, no Centro de Convenções (Tickets San Folia)
O Largo do Pelourinho será, mais uma vez, palco do Olodum para a população. A banda percussiva fará o Ensaio do Bloco Olodum de forma gratuita para o público no dia 12 de janeiro, a partir das 14h.
Com o tema "Olodumaré - O Senhor do Universo, raízes e origens do Deus Supremo", o Olodum irá exaltar as origens e celebrar os 45 anos de história de um dos maiores grupos culturais da Bahia.
"Vamos falar a partir da origem e das suas raizes mais profundas e também como um bloco afro criado no Brasil, ajudou a divulgar e promover o nome deste Ser supremo no mundo inteiro, através do carnaval, da nossa música, da nossa cultura e da nossa gente", diz o comunicado oficial emitido pelo Olodum.
O bloco Olodum desfila no domingo de Carnaval no circuito Dodô (Barra-Ondina). O abadá, à venda no site Central do Carnaval, custa R$ 450. Além do desfile com o bloco, a banda puxa trios sem cordas na sexta, e na terça-feira, com a pipoca do Olodum no Campo Grande.
Com o calor do Verão e o Carnaval se aproximando, o Olodum promete agitar o Pelourinho com uma festa vibrante e cheia de energia. A tradicional “Benção do Olodum” acontecerá na próxima terça-feira (7), a partir das 20h, na Praça das Artes, reunindo baianos e turistas para uma noite repleta de música e diversão.
Os ingressos para o evento de terça-feira custam R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia) e podem ser adquiridos através da plataforma Ticket Maker.
Além da festa para os adultos, o bloco afro preparou uma programação especial para a criançada. O Olodum Mirim realizará ensaios de Carnaval nos dias 18 e 25 de janeiro, e 15 e 22 de fevereiro, na Rua Alaíde do Feijão, no Pelourinho.
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Apesar de ter sido lançada em 1992, o clássico “Vem, meu amor”, da Banda Olodum, ainda toca o coração dos soteropolitanos. Durante apresentação no Festival Virada 2025, em Salvador, o grupo agitou o público que com certeza não ficou na “solidão” na noite desta sexta-feira (28).
Veja o momento:
“Vem, meu amor”: Olodum relembra clássico e sacode público no Festival Virada Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 29, 2024
???? Alana Dias / Bahia Notícias pic.twitter.com/vusrwAvLoh
O Olodum, ícone da música baiana e símbolo de resistência cultural, deu início à segunda noite do Festival Virada Salvador 2025 na Arena O Canto da Cidade, na orla da Boca do Rio, agitando o público presente com seu inconfundível Samba-Reggae.
Com clássicos como "Alegria Geral", "Lindo Demais", "Rosa" e "Vem Meu Amor", a banda conquistou o público, animando os foliões logo no começo da noite deste sábado (28). Mantendo a energia lá em cima e fazendo o público sair do chão, o grupo também apresentou ao público seu mais recente lançamento, a música “Em Você”, feita em parceria com Pedro Pondé
Olodum agita público na abertura do segundo dia do Festival Virada Salvador 2025
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 28, 2024
???? Eduarda Pinto / Bahia Notícias pic.twitter.com/Cm3kVj2lM7
Durante uma entrevista coletiva antes da apresentação, os dois cantores compartilharam novidades sobre o futuro do grupo. Além de anunciar planos para 2025, como a gravação de um DVD, também revelaram que o Olodum deverá retomar seus shows internacionais no próximo ano. No entanto, as datas de lançamento e das apresentações ainda não foram confirmadas.
Após o Olodum, o palco principal do festival segue com grandes atrações da música brasileira e baiana, como Psirico, Bell Marques, João Gomes e Thiago Aquino, prometendo manter o clima de festa e celebração durante toda a noite.
Um dos fundadores do Olodum, o cantor Lazinho, criticou a possível criação de um terceiro circuito de Carnaval na Boca do Rio e afirmou que essência da folia é ser uma “festa popular”. Em coletiva de imprensa neste sábado (28), antes da apresentação da banda no Festival da Virada Salvador, Lazinho sugeriu que a “terceira via” do Carnaval de Salvador fosse realizado no Comércio, no Terminal França.
“É distante. Como que alguém vai se locomover do Campo Grande? Vai ter transporte? Por que não vai uma estrutura no Terminal França? O terminal tem uma ligação, quem vem do Campo Grande, desce a montanha. Quem sai da Praça da Sé, recolhe Ali pela Vitória ou até bota o carro na Barra. Então, eu vejo da pior forma possível. Carnaval é festa popular e toda vez que você tira pública, você tá acabando, né? Quem faz o Carnaval são as pessoas”, disse Lazinho.
O cantor Lucas Di Fiori, que também esteve na coletiva, também criticou a medida da criação do circuito na Boca do Rio, pediu a revitalização do bairro do Comércio e fez uma sugestão sobre os patrocínios aos artistas que tocarem na folia.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
“Eu acho que a gente precisa revitalizar o Comércio, que seria um bom circuito também porque tá tudo interligado. Outra coisa, prefeitura e governo quando eles bancam, é necessário que obrigue: ‘Eu só posso Patrocinar qualquer artista. Se ele tocar dois três circuitos’. Aí a gente alimenta os três circuitos. Governo tiver bancando ela precisa obrigar qualquer artista que seja a tocar nos três circuitos. Aí a gente ver a revitalização, senão a gente vai haver substituição”, disse Lazinho.
O cantor da Banda Olodum, Lucas Di Fiori, propôs a realização do “Festival do Samba-Reggae” em Salvador, acontecendo no dia 31 de outubro, em homenagem ao fundador da banda, o Mestre Neguinho do Samba, que faleceu na mesma data. Em coletiva de imprensa neste sábado (28), antes de sua apresentação no Festival da Virada, Lucas afirmou que pediu para se ter “mais olhos” à capital baiana e avaliou que a medida iria “realimentar” a cultura de Salvador.
“Eu tenho falado, acho que Salvador precisa, é necessário, que a gente faça um festival de samba-reggae é no dia do falecimento de Neguinho do Samba, em outubro, Na Argentina tem um festival de samba-reggae, tem mais bandas do que aqui em Salvador. É necessário que a gente realimente essa nossa cultura para que a gente veja nossa cultura mais forte em outros países. Pedimos que a gente olhe um pouco mais para nossa cidade e com esse olhar crítico que a gente precisa realimentar a nossa cultura para que a gente não se perca”, disse Lucas.
Lazinho, que é um dos fundadores do Olodum, comentou sobre a disseminação da banda pelos quatro cantos do mundo. Questionado sobre como enxerga a ‘globalização do Olodum”, o artista fez um alerta sobre o “vampirismo” e afirmou ser grato pelo alcance do grupo ao redor do mundo.
“Quando a gente faz um trabalho no Nordeste do Brasil e que alcança o outro lado do mundo a gente fica feliz. Mas quando tem a questão do vampirismo ficamos com um pé atrás e outro na frente. A gente agradece muito, pela musica da Bahia, a música do Olodum, ter chegado a esses mercados”, disse Lazinho.
Os 40 anos da Axé Music serão homenageados em grande estilo na Globo. O Altas Horas gravou na quarta-feira (18) um programa especial reunindo grandes nomes da música baiana.
Participaram do encontro as bandas É O Tchan, Timbalada, Olodum, Companhia do Samba, além dos cantores Ricardo Chaves, Armandinho Macêdo, Daniela Mercury, Reinaldinho, Psirico, Gilmelândia, Sarajane e mais. "Um programa especial, com muita música e baianidade, em breve na TV Globo", informou o perfil da Timbalada.
Nas redes sociais, Serginho Groisman divulgou um registro da gravação que recebeu ainda a Orquestra Instituto Baccarelli para o 'Axé Sinfônico 40 anos". A atração vai ao ar no dia 28 de dezembro e na web, Leilah Moreno, que integra o coral do programa, se emocionou ao falar sobre o episódio.
"Acho que foi um dos melhores programas que a gente já fez, você não perca essa edição do Altas Horas de fim de ano, foi um das coisas mais incríveis, mais felizes. É a Bahia né gente, a Bahia tem uma magia, tem uma força, tem uma alegria, é uma coisa inexplicável e eles trouxeram essa energia para a gente. Ficou todo mundo encantado, hoje foi o dia que a gravação foi mais tarde. Geralmente a gente acaba 20h e hoje a gente foi até 22h30."
O movimento musical já tinha sido homenageado pela emissora em 2015. Na época, participaram do programa Claudia Leitte, Ivete Sangalo, É o Tchan, Margareth Menezes, Daniela Mercury, Durval Lelys, Bell Marques, Ricardo Chaves, Babado Novo e Mari Antunes.
"A música da Bahia tem que se reinventar, o axé principalmente", afirma Lazinho, vocalista do Olodum
Antes mesmo do movimento Axé Music começar e dar o tom do Carnaval em Salvador, os batuques do Olodum já eram ouvidos pelas ruas da capital baiana como um som revolucionário e, como o próprio Lazinho, vocalista da banda, classificou: problemático. Isso por que o Olodum sempre saiu nas ruas com canções de protesto e poesias musicadas, sentido contrário das músicas comerciais de hoje em dia.
Em 2025, a Axé Music completa 40 anos, seis a menos que o Olodum, que sem dúvidas, foi uma inspiração para o movimento, assim como todos os blocos afro já existentes na capital baiana antes de Luiz Caldas puxar o 'Fricote' na avenida.
Para Lazinho, a reflexão que fica após anos do surgimento do movimento é a necessidade de se reinventar. Ao Bahia Notícias, o vocalista do Olodum pontuou a diferença entre a música baiana e a música afro, feita pelo Olodum e por outros blocos, que com o passar dos anos não perdeu o propósito.
"Eu acho que a música da Bahia, ela tem que se reinventar, principalmente o axé. A música afro é um pouco diferente, porque quer ou não, a gente tem um corpo de compositores. Não perdemos nossos compositores de vista, eu estou sempre pegando pelo braço e falando 'Apareça lá', 'apresente a sua música', saio na rua falando sobre a importância deles para a propagação da nossa cultura."
Foto: Bahia Notícias
Segundo o artista, muitos compositores de música afro pensaram em migrar para o axé pela facilidade em fazer dinheiro. Lazinho conta que a união fez a força neste caso, e um grupo conseguiu convencer os compositores de não "mudar de lado".
"Algumas pessoas tinham desistido, por causa do axé. Tinha desistido de fazer música e eu e uma galera criamos um grupo para trazer novos compositores e os compositores que tinham parado de compor. Se não, o mesmo que aconteceu com o axé ia acontecer com a música de Bloco Afro. Acho que a música da Bahia tem que se reinventar, o axé principalmente, que ajudou também a levar o nome da Bahia muito longe, acho que pararam um pouco no tempo, mas agora estão tentando se reencontrar. E nós vamos ajudar, porque o que for da Bahia, o Olodum vai ajudar sempre."
Em entrevista ao Bahia Notícias durante o lançamento do Festival e Música e Artes Olodum (Femadum), o músico exaltou a importância do projeto, que completa 44 anos em 2024 e é o responsável por enriquecer o repertório do Olodum, para a Bahia.
"O Femadum não é só importante para o Olodum, nem para os compositores. A importância do Femadum é para a música de Salvador, da Bahia, que até então era chamada de música regional. A criação do festival expandiu a música da Bahia através dos tambores do Olodum para o mundo, tanto que muitos artistas baianos que não apareciam na mídia nacional e internacional, e passaram a ganhar vários prêmios e destaque a partir de 1990, porque o Olodum divulgava as músicas que eram resultados do Femadum. Hoje, o Festival se tornou o maior festival de música negra da América Latina."
Foto: Divulgação
Mundialmente conhecidos através da própria música, que conquistou grandes artistas internacionais, como Paul Simon e Michael Jackson, Lazinho relembrou a primeira vez que o Olodum pisou fora do Brasil e as dificuldades que a banda passou para se tornar a referência que é atualmente.
"Eu me lembro que em 1990 nós fomos para a Europa ganhando 10 libras por dia, que era para tomar café, almoçar e jantar, mas o sacrifício que foi feito lá atrás serviu para o reconhecimento das pessoas para o Olodum, que até então era tido como uma entidade problemática que lutava por direitos. Eu acho que a importância do Olodum para a cultura da Bahia e para a música da Bahia é muito grande. Nós somos suspeitos de falar, o povo é que vê essa grandeza e nos vem, nos reportar. O Olodum é muito importante na vida do povo baiano, quer queira, quer não, é preciso assumir isso. Mas ele tem uma importância muito grande, principalmente para a mulher negra, que nós defendemos desde a nossa criação. O Olodum vem defendendo o que eles chamam de 'classe menos favorecida', nós demos voz e vez a essas pessoas."
Criado com o propósito de divulgar a diversidade da cultura afro baiana e brasileira e dar oportunidade a talentosos artistas populares que buscam na cultura afro a sua fonte de inspiração, o Festival de Música e Artes Olodum – FEMADUM, celebra em 2024 os 44 anos de existência com uma vasta programação cultural no Pelourinho.
Com início nesta quinta-feira (5), o Centro Histórico de Salvador recebe oficinas, palestras, workshops, encontros literários, além de ações de cidadania para a comunidade. “Nós vamos fazer um festival plural e diverso que envolve várias áreas. Tem arte, literatura, música e tudo que é expressão que a gente considera importante para que a população conheça das histórias e das referências afro-brasileiras”, afirma Jorginho Rodrigues, presidente executivo na Grupo Cultural Olodum.
O Festival foi responsável por dar ao Olodum canções que levaram o grupo percussivo para o Brasil e o mundo. Foi através do concurso que o público ouviu pela primeira vez ‘Faraó Divindade do Egito’, por exemplo, composição de Luciano Gomes que ficou conhecida na voz de Margareth Menezes. O Femadum também revelou grandes compositores da música baiana, como Tatau, que ganhou a oportunidade no Ara Ketu após se apresentar no evento e ser assistido por dona Vera Lacerda, Piérre Onássis, Jauperi, Tonho Matéria e outros.
“O Femadum vem se transformando, vem se inovado e a cada ano permitindo que mais gente tenha a oportunidade de escrever suas músicas, de se tornarem conhecidos e de revelar novos talentos. A gente espera que novos talentos sejam revelados nessa edição, que venham novos Pierres, novos Jaus, Tonhos, Cabelinhos, queremos propagar a nossa mensagem”, pontua Marcelo Gentil.
Em 2025, o Olodum levará como tema do Carnaval para a avenida ‘Olodum Maré’. Três músicas foram selecionadas para a grande final, foram elas ‘Os Tambores do Olodum Saúda o Ser Criador’, de Paulo Sales, Edson Prodígio e Sérgio Debalê; ‘Recado Olodum’, composta por JC Cabelo; e ‘O Nome de Deus’, de Alisson Lima.
Foto: Bianca Andrade/ Bahia Notícias
Ao Bahia Notícias, JC Cabelo, ou Cabelinho, como é conhecido artisticamente, falou sobre a oportunidade dada pelo Femadum aos novos compositores e a importância da existência dele para a propagação da cultura negra.
“O festival perdura e abre espaço para novos talentos e principalmente para a propagação da música do bloco afro, porque quem vem para o Femadum, apesar de ser um evento promovido pelo Olodum, o olodúnico, como gostamos de falar, está interessado em saber mais dessa cultura afro. Antes a gente tinha que batucar a nossa música nos ônibus, hoje, o Femadum dá esse espaço para o artista mostrar sua arte e ser exaltado por ela.”
Neste ano, além das atividades artísticas, shows e workshops, os alunos da Escola Olodum serão assistidos por meio de uma ação oftalmológica, que terá ainda doação de óculos para os casos mais graves.
“Esse é um passo, mas durante o ano o Oludum desenvolve ações sociais que fomentam e estimulam também a consciência sobre a importância de fazer o bem. Nós somos um bloco popular e quando estamos nas ruas fazendo eventos de boa qualidade, eventos gratuitos, que permitem acesso a diversas pessoas que tenham ou não condição de pagar para assistir um evento dessa qualidade, isso nos deixa muito felizes”, celebra Jorginho.
Foto: Bianca Andrade/ Bahia Notícias
O presidente executivo do Grupo Cultural Olodum afirma que tem como maior desafio para manter o Femadum a questão financeira, já que parte dos recursos são do próprio Olodum, porém, neste ano, ele foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo. Mas o retorno do público em relação ao evento faz com que o festival continue valendo a pena de ser realizado.
“O Olodum só tem a agradecer ao público. Nós somos muito respeitados e a gente sente essa vibração, porque a gente faz um evento como esse e no Largo do Pelourinho as pessoas comparecem, mais de 10 mil pessoas chegam para ver o espetáculo promovido pelo Femadum, as pessoas vêm às oficinas, participam ativamente disso, para a gente é uma responsabilidade enorme, porque nós queremos não só agradar esse público, mas contemplá-los e fazer com que eles sintam parte desse processo.”
Confira a programação completa:
A Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, vai receber, na próxima terça-feira (26), o Ato de Celebração do Novembro Negro Bahia. O evento gratuito faz parte da programação do Novembro Negro e traz apresentações de nomes da música e do teatro que representam a identidade cultural negra na Bahia. O ingresso pode ser retirado gratuitamente através do Sympla.
Entre as atrações que se apresentarão no ato estão a banda Didá, os Filhos de Gandhy, o cantor Dão, a banda Afrocidade e o Bloco Afro Olodum.
Além da música, o Bando de Teatro Olodum, considerado um dos grupos de teatro negro mais importantes do país, apresentará uma performance trazendo reflexões sobre o povo negro da Bahia. Já Sulivã Bispo chega com a personagem Koanza.
A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães acredita que o Ato será um momento de celebrar potência da herança cultural afro diaspória na Bahia. “Neste primeiro Novembro Negro com o dia 20 de novembro como feriado nacional, trouxe ainda mais força e visibilidade para a agenda antirracista na Bahia, estado de grande importante para estas lutas. Tenho certeza que será mais um grande momento da celebração deste Novembro Negro de lutas e conquistas”, celebrou a Secretária Ângela Guimarães.
A produção do Ato de Celebração do Novembro Negro Bahia é realizado pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) ao lado da Secretaria de Turismo (Setur Bahia) e a produtora Brilho Estrelar.
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A banda Olodum será a responsável pela abertura das comemorações da Consciência Negra em Salvador, em um show realizado na Casa do Olodum, situada no Pelourinho, nesta nesta terça-feira (19), às 19h. A apresentação do grupo faz parte da programação do Salvador Capital Afro e deve homenagear especialmente a figura de Zumbi dos Palmares, personagem emblemático da liberdade e da igualdade racial no Brasil.
O show ocorre junto ao Festiquilombo, projeto do Olodum que propõe ações que durante todo o mês de novembro que resgatam a história e a luta pelo fim da escravidão. O presidente-executivo do Olodum, Jorginho Rodrigues detalha a importância da comemoração no dia 20 de novembro:
"Vamos celebrar, com grande honra, o legado, a memória e a luta de Zumbi pela libertação do povo negro. Da varanda da Casa do Olodum, no Pelourinho, um local de referência para comunidade afro-baiana e internacional, que já recebeu diversas personalidades que combatem o racismo e a discriminação, a poderosa percussão do Olodum e os cantores farão uma apresentação histórica e emocionante para a população", disse.
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Rodrigues relembra ainda que a data da morte de Zumbi dos Palmares, sempre foi um marco importante para o Olodum. "Zumbi é celebrado em diversas canções do Olodum que farão parte desse espetáculo, que leva, acima de tudo, a mensagem constante e permanente do Olodum contra todas as formas de discriminação e violência", completou o presidente.
Confira toda programação do Salvador Capital Afro no site (clique aqui.)
O Olodum promoverá no próximo domingo (7) um ensaio beneficente em prol do Rio Grande Sul, estado que tem sofrido o impacto das fortes chuvas que ocasionaram grandes enchentes. O evento está marcado para acontecer às 14h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho.
Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos, pelo valor de R$ 70, na Casa do Olodum e por meio da plataforma Bilheteria Digital.
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O Pelourinho foi palco de festa na quinta-feira (25) com a celebração dos 45 anos do Olodum e quem aproveitou para acompanhar um pouquinho do show dado pela banda percussiva na Varanda Cultural foi Ivete Sangalo.
VÍDEO: Ivete Sangalo 'invade' festa de 45 anos do Olodum no Pelourinho
— BN Holofote (@bnholofote) April 26, 2024
???? Reprodução/ Redes Sociais pic.twitter.com/zU5WxrOUHx
A artista, que esteve no Centro Histórico de Salvador para a gravação de uma campanha com a cervejaria Itaipava, da qual se tornou embaixadora no último ano, mostrou nas redes sociais um pouco da apresentação feita pelos aniversariantes para o público.
A cantora ainda fez questão de chegar perto dos percussionistas do grupo e curtiu a festa no meio da banda. Nas redes sociais, ao compartilhar um registro em homenagem ao Olodum, a cantora agradeceu pela inspiração.
"Olodum 45 anos!!! Obrigada Olodum por me permitir viver toda a força e potência e ter impregnado nos meus 30 anos de carreira toda essa beleza. Salve Neguinho do Samba! Salve Olodum", escreveu no Instagram.
Ivete chegou para a gravação da publicidade com a cervejaria ainda de tarde e posou para fotos com alguns fãs que notaram a presença de 'Mainha' no local.
As gravações aconteceram em um bar da região e nas ruas do Pelourinho. Após o trabalho, Ivete retornou para a rotina de treinos em casa na preparação para a turnê A Festa em celebração aos 30 anos de carreira.
Há 45 anos, o Olodum é mais do que um bloco afro. É um símbolo da luta contra o racismo, da valorização da cultura afro-brasileira e da transformação social por meio da música e da educação.
Nas ruas do Pelourinho, em 25 de abril de 1979, surgia um dos maiores símbolos da cultura e do empoderamento da comunidade afrodescendente, ecoando sua voz por todo o Brasil e pelo mundo. Na época, o bairro tinha como principal característica a vulnerabilidade social. Em contramão, o Olodum surge como símbolo de esperança e resistência.
Anos depois, o grupo passou a investir em outras iniciativas como forma de proteger e incentivar crianças, jovens e adultos da comunidade. Os projetos sociais do Olodum incluem aulas de dança, teatro, percussão, dicção e postura. Há 30 anos ininterruptos, o Bando de Teatro Olodum é responsável pela formação de diversos atores e atrizes baianos.
Não sendo reconhecido apenas no cenário nacional, o batuque do Olodum ficou famoso mundialmente. De canção ao lado de Michael Jackson à homenagem feita pela Câmara Municipal de Ondara, na Espanha, em qualquer situação a pergunta é sempre a mesma: “Eu sou Olodum, quem tu és?”.
Para celebrar essa data marcante, o grupo realizará um evento especial nesta quinta-feira (25) na Varanda Cultural, na Casa do Olodum, localizada no Pelourinho, a partir das 19h.
O evento, aberto ao público, será uma oportunidade para relembrar os momentos mais marcantes da trajetória do Olodum, desde sua fundação em 1979 até os dias atuais. A proposta é proporcionar uma imersão na rica história do grupo, que se iniciou com festas em homenagem ao rei negro até suas influências que vão do povo Wodaabe ao Egito dos Faraós, de Cuba ao Nordeste Brasileiro.
O Olodum, ícone da música baiana e símbolo de resistência cultural, está em festa pelos seus 45 anos de história. Para celebrar essa data marcante, o grupo realizará um evento especial nesta quinta-feira (25) na Varanda Cultural, na Casa do Olodum, localizada no Pelourinho, a partir das 19h.
O evento, aberto ao público, será uma oportunidade para relembrar os momentos mais marcantes da trajetória do Olodum, desde sua fundação em 1979 até os dias atuais. A proposta é proporcionar uma imersão na rica história do grupo, que se iniciou com festas em homenagem ao rei negro até suas influências que vão do povo Wodaabe ao Egito dos Faraós, de Cuba ao Nordeste Brasileiro.
Além de resgatar a memória dos antigos carnavais, o Olodum também aproveitará o evento na Varanda Cultural para apresentar o tema do Carnaval 2025 do Bloco Olodum, prometendo mais uma vez levar sua marca de ritmo, cultura e protesto para as ruas de Salvador.
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A banda Olodum anunciou que não será uma das atrações da festa em comemoração a chegada de Davi Brito a final do BBB24. A participação do grupo foi anunciada pelo perfil oficial do brother no Instagram, todavia, eles afirmam que ainda não tinham confirmado a participação.
“A banda foi convidada e enquanto era avaliada as possibilidades para confirmar ou não, os diretores do grupo foram surpreendidos com a divulgação da presença do Olodum na festa, o que infelizmente não acontecerá, apenas por incompatibilidade de agenda e logística”, pontua a banda na nota.
No fim do comunicado, a banda reafirma sua torcida pelo baiano. “Mais uma vez, o grupo agradece o carinho e convite da família do Davi. O Olodum está na torcida, desejando sucesso e reafirmando que independente do resultado, Davi já é campeão e poderá contar com o grupo sempre em sua jornada”.
Na noite desta terça-feira (16), acontecerá a festa da final do reality que será transmitida pela Globo. O baiano foi o primeiro classificado e disputará o prêmio com a aliada Isabelle Nogueira e com um dos amigos que fez ao longo do programa, Matteus Amaral.
O programa Fantástico, da TV Globo, irá homenagear o Olodum no próximo domingo (7) com uma reportagem que celebra os 45 anos de sucesso do grupo de percussão baiano.
Para a matéria especial, o repórter Chico Regueira foi até o local de fundação da banda em Salvador para realizar as gravações. Entre os entrevistados, a reportagem contará com a participação do cantor, compositor e percussionista Carlinhos Brown.
"Esse 'um' de Olodum vem com uma força enorme. Vem com essa ideia unitária, de que nós podemos ser mais unitários nas nossas dores, nas nossas conquistas. Nós somos um Brasil que não pode de forma nenhuma se separar, mas pode, sim, reivindicar melhores momentos", declarou Brown em um trecho da entrevista.
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Nesta terça-feira (20), a partir das 19h, a Varanda Cultural do Olodum, situada na Rua Gregório de Matos, 22, Pelourinho, se colore com as cores do bloco para celebrar mais uma apresentação do projeto Viva Verão, realizado pela Prefeitura. O grupo vai cantar os sucessos de carreira e também a música-tema do Carnaval, na voz de Lucas di Fiori, Lazinho e Narcizinho, que retorna depois de três anos. O projeto será uma oportunidade de reviver momentos das festas populares e da folia, além de fazer uma prévia dos 45 anos do bloco afro, a serem completados em abril.
“Estamos felizes em participar desse projeto e vamos nos apresentar ainda no clima do que foi o nosso Carnaval. Sem dúvidas, será um grande reencontro com nosso público. Vamos celebrar com muito samba-reggae o excelente momento que o Olodum está vivendo, relembrando grandes canções e também momentos marcantes da última festa. Será uma noite muito especial”, contou Jorginho Rodrigues, presidente executivo do bloco.
Jorginho definiu o verão do Olodum como um período surpreendente, marcado pela realização de vários eventos gratuitos, a exemplo dos ensaios aos domingos no Largo do Pelourinho, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).
“Estes eventos permitiram a todos que amam a nossa música que tivessem acesso às apresentações do Bloco. Também foi um resgate de símbolos importantes da nossa história como os ensaios no Largo do Pelourinho, e fechamos com um Carnaval democrático e popular, ampliando os dias de desfile sem cordas para a sexta e a terça-feira, na Avenida (Circuito Osmar). Também trouxemos de volta o Bloco Mirim gratuito. A nossa avaliação é que essas ações foram um grande sucesso e a nossa ideia de voltar aos braços do povo, deu certo. Estamos muito felizes com o resultado”, acrescentou.
O tema de Carnaval do Olodum este ano foi "Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade". Os Wodaabe ou fulanis são povos nômades, comerciantes e criadores de gado que habitam os desertos africanos e estão espalhados por diferentes países como Nigéria, Camarões, Chade, República Centro Africana, República Democrática do Congo e Senegal. Com o tema, o bloco desfila a beleza e diversidade desse povo singular.
Projeto – Realizado pela Prefeitura, através da Secult, o projeto Viva Verão visa prolongar a temporada de eventos na cidade até o fim do mês, já que o Carnaval, este ano, terminou mais cedo. No último final de semana se apresentaram gratuitamente Malê Debalê, Cortejo Zambiapunga, Mariene de Castro, tendo Lia de Itamaracá como convidada e as Ganhadeiras de Itapuã, na sexta (16). Cortejo Afro, Majur e Gloria Groove com participação de Hiran, no sábado (17). E Ilê Aiyê e Novos Baianos, no domingo (18).
No próximo sábado (24), se apresentam na Praça Cairu, no Comércio, a Banda Didá, Márcia Short e as Ayabass, projeto das cantoras baianas Larissa Luz, Xênia França e Luedji Luna, criado em 2018. No domingo, sobem ao palco Filhos de Gandhy, Timbalada e Gaby Amarantos, encerrando o projeto.
Com uma fantasia cheia de cores vibrantes, a banda de samba reggae Olodum puxa o trio pipoca, no circuito Osmar (Campo Grande), nesta terça-feira (13), último dia da folia.
Ontem, a banda se apresentou no município de Barreiras, no sudoeste do Estado, e de lá seguiu para o Carnaval de Recife (PE). Após a apresentação de hoje na Avenida, o Olodum fecha a sua programação de 2024 no Carnaval de Natal (RN).
Confira os cliques:
Fotos: Juracy Feitosa / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias
Com garantia de animação, a varanda de vista 180° do Camarote Ondina foi contagiada pela passagem do Olodum e de Bell Marques na noite deste domingo (11). A Banda Olodum passou com toda baianidade ao som de “Rosa”, canção que dedicou a todas as mulheres. No mesmo ritmo, Bell chegou homenageando o Ilê com a música “O mais belo dos belos” e a clássica “Faraó”.
O camarote também conta com a transmissão da TV Aratu, do Bahia Notícias e da Salvador FM, com os apresentadores: Silvana Freire, Rebeca Menezes e Murilo Vilas Boas neste quarto dia de folia.
Além da varanda, os foliões também se divertem no espaço do palco, que terá neste domingo: Rogerinho, Escandurras e Isqueminha. Já nos intervalos dos shows, a animação fica por conta do DJ Nailson Carvalho.
O Olodum segue o desfile no circuito Dodô [Barra-Ondina] do carnaval de Salvador neste domingo (11). Apesar do tempo fechado, os integrantes brincam com animação. Neste ano, em que completa 45 anos de existência, o bloco não deixou de fazer referência à primeira agremiação afro brasileira, o Ilê Aiyê, que celebra 50 anos.
Foto: Igor Serra / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias
Neste ano, o tema de carnaval do Olodum é “Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade”. A ideia é falar de nômades africanos, que teve protagonistas mulheres.
Foto: Igor Serra / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias
Em 2024, o cantor Narcizinho retorna à banda após três anos fora. Ele divide os vocais com Lucas di Fiori e o veterano Lazinho.
Há quem diga que o Olodum pode baixar as cordas no carnaval de 2025. Para dois foliões que seguem o bloco há anos, não há nenhum problema na mudança. Segundo Jéfferson Santos de Queiroz, de 30 anos, e Tiago Souza, de 38, o importante é acompanhar o bloco, seja dentro ou fora das cordas.
"Tão dizendo que este vai ser o último ano com cordas. Eu prefiro com elas, mas se não tiver, vai ser a mesma coisa", disse Jefférson. "Fiquei sabendo disso. mas do jeito que vier em 2025, vai ser de mesmo jeito", afirma Tiago.
Tiago Souza / Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias
Neste domingo (11), o Olodum faz seu primeiro desfile no circuito Dodô [Barra-Ondina] do carnaval de Salvador. Neste ano, a agremiação completa 45 anos de existência. Na terça-feira (13), o Olodum participa com sua pipoca no Campo Grande [circuito Osmar], encerrando a agenda no carnaval soteropolitano.
O cantor Jau foi uma das atrações do tradicional Os Mascarados, que desfilou na abertura do Carnaval na quinta-feira (8), no Circuito Dodô (Barra-Ondina). Ao Bahia Notícias, o artista falou sobre a experiência de ter puxado o bloco, que contou também com Margareth Menezes e as rainhas Nanda Costa e Lan Lanh.
"Foi sensacional porque teve aquele primeiro momento dos Mascarados que Lenine lá atrás tocou, mas ainda não era esse Mascarados que é hoje. Então depois dessa virada, e eu ter sido o primeiro homem a ser convidado a fazer parte do cortejo, cantar para a galera dos Mascarados, foi um grande prazer. Ao lado da nossa querida Margareth Menezes, ao lado das nossas rainhas Lan Lan e Nanda Costa, foi muito bom e foi um desfile lindo", comentou.
Na ocasião, Jau também falou sobre sua trajetória dentro do Olodum e a importância dos blocos afro na sua formação musical. "Eu sou produto do útero Olodum. A minha base musical é o tambor. Eu comecei no Olodum, viajei o mundo inteiro com o Olodum. Então eu sou, naturalmente, afro. Aí depois de viajar muito e conhecer, ver muitos shows, ter muitas experiências, eu saí do Olodum e comecei a criar as minhas coisas, mas sempre ligadas ao tambor. Então são 50 anos dos blocos afro, 50 anos também de todos os percussionistas, 50 anos também de todos os cantores de tambor. E eu me considero um cantor de tambor, então me sinto privilegiado e homenageado também nesse momento", afirmou.
“Essa história a ser contada é muito importante, porque traz o protagonismo também para os blocos afros. Está mais do que na hora dos blocos afros, dos cantores e músicos serem também reconhecidos por tanta colaboração e contribuição. Foi o que disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes sobre o tema “Salvador Capital Afro”, neste Carnaval, que tem o objetivo de promover a cultura afro-brasileira na folia soteropolitana em 2024.
A declaração foi dada em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (9). A cantora, agora integrante do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT), contou que não participava do Carnaval desde a pandemia e que considera a festa fundamental para a cultura. “Para mim, o Carnaval sempre foi um ponto importante na minha carreira. É um ponto crucial para o Brasil, para a música, para a cultura e para a nossa Bahia. Então, eu sou da geração que, dentro do Carnaval, conseguiu expandir o trabalho. Assim, para mim, está sendo um momento bem bacana, bem especial”, contou a ministra.
A titular da pasta da Cultura do governo Lula, ainda destacou a importância do reconhecimento de blocos afro, sobretudo o Ilê Aiyê, Muzenza e Olodum. “Eu acho que essa é a questão da gente poder, hoje, estar contemplando 50 anos do Ilê Aiyê e procurando saber também a história do Ilê, porque tudo isso foi construído com muita luta. Com muita resistência. O Ilê trouxe essa atitude de luta contra o racismo pra rua, pro Carnaval. Aproveitou o Carnaval pra dar esse grande grito, né, e influenciou também todos os outros movimentos que vieram. Todos os outros blocos afros. [...] Então acho que esse momento é muito importante e espero que a gente não retroaja nisso. Que a gente não volte atrás”, afirmou Margareth Menezes.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, reafirmou a importância dos blocos afro para “o trabalho de conscientização racial, de enfrentamento ao racismo, de inclusão social, de inclusão produtiva”. Durante a saída do Olodum, no final da tarde desta sexta-feira (9), Monteiro destacou ainda os números do primeiro dia oficial de Carnaval, que devem ser ainda maiores até domingo.
“O balanço do primeiro dia de Carnaval é positivo, se confirmando a expectativa do aumento de público. Só pelos portais da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar passaram ontem mais de 1,252 milhão de pessoas, que é um aumento muito representativo para uma quinta-feira, que as pessoas ainda estão trabalhando. O forte, o auge do Carnaval, é no domingo, então vai crescendo até lá”, destacou o titular da Secult-BA.
Segundo ele, o crescimento deve chegar também ao Pelourinho, que, em 2023, recebeu um milhão de pessoas durante todos os dias da folia e deve lidar com mais visitantes este ano. “Hoje iniciamos uma nova fase do nosso Carnaval, que é a abertura do Carnaval no Pelourinho com grandes atrações, com uma grande movimentação no Largo do Pelourinho, nos quatro largos, que vão trazer uma outra movimentação também para o Centro Histórico”, completou.
TRABALHO SOCIAL DE BLOCOS AFRO É DESTAQUE
Bruno Monteiro destacou a importância dos blocos afro para o desenvolvimento da cultura local e justificou a escolha do tema escolhido para as ações do governo da Bahia: “Nossa energia é ancestral”.
“Nós escolhemos homenagear nesse ano os 50 anos dos blocos afro, não só como uma reverência ao trabalho que eles fazem no Carnaval, mas o trabalho que eles fazem nas comunidades, um trabalho pedagógico, de educação, que eu tenho repetido que é o que dá sentido, que dá conteúdo à cultura”, disse. “Nós estamos falando de toda uma produção econômica que gera emprego, que gera renda. Tudo isso os blocos afro fazem. E aqui no Pelourinho é um grande lugar de fomento disso”, reforçou.
Personalidade marcante do Olodum, a criadora do Instituto Kimundo, Negra Jhô, participa da saída do bloco na tarde desta sexta-feira (9) no Pelourinho [circuito Batatinha]. Falar do Olodum para Negra Jhô é deixar a emoção falar mais alto. “É muita história, é muita vida, é muita emoção”, disse ao Bahia Notícias.
Nascida em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Negra Jhô migrou para Salvador e se incorporou ao bloco afro. Neste ano, o Olodum completa 45 anos de existência.
No Pelourinho, Jhô mantém um espaço de beleza onde estimula autoestima de mulheres negras. É conhecida por produzir penteados, turbantes e tranças.
Durante a saída do Olodum, no Pelourinho, no final da tarde desta sexta-feira (9), a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) não escondeu o seu descontentamento com a retirada de sua candidatura à Prefeitura de Salvador, no pleito de 2024.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a comunista disse não ter aberto mão de disputar o pleito e, sim, de ter sido levada pelas circunstâncias a tomar a decisão, conforme anunciado por ela em dezembro do ano passado. “Eu fui levada a retirar a candidatura em função da escolha de um outro nome, que é o de Geraldo Jr. Legalmente, eu não posso sair candidata somente pelo meu partido”, explicou Olívia, citando que uma vez que o PCdoB faz parte da Federação Brasil da Esperança, junto com o PT e o PV, as decisões obrigatoriamente tem que ser tomadas em conjunto.
A comunista também lamentou o fato da candidatura não ter ido adiante. “Nós estamos adiantado mais uma vez essa possibilidade, mas a luta continua e a nossa hora vai chegar. Eu estou aqui para abrir caminho, quer seja no meu nome, quer seja o nome de qualquer outra mulher negra, homem preto que possa ser visto nas suas qualidades, nas suas necessidades”, frisou.
Durante a entrevista, a deputada foi categórica ao descartar ocupar a vaga de vice na chapa, que ainda segue aberta. “Zero possibilidade. Essa possibilidade não existe”, cravou.
Com o tema "Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade", o Olodum já está no aquecimento para o seu primeiro de desfile no Carnaval de Salvador 2024, nesta sexta-feira (9). A saída do bloco é nas ladeiras históricas do Pelourinho.
É o Olodum balançando o pelô! ????
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 9, 2024
???? Eduarda Pinto/Bahia Notícias pic.twitter.com/FvCPdA7qnK
Dezenas de autoridades marcam presença no Centro Histórico, aguardando a saída do grupo: o governador Jerônimo Rodrigues (PT); vice-governador Geraldo Jr. (MDB); ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, e a deputada estadual, Olívia Santana. Entre as celebridades estão os atores Humberto Carrão e Evaldo Macarrão, estrelas da novela Renascer.
O Olodum vai tomar as ruas da capital baiana em outros três dias: no domingo (11) na Barra, na segunda-feira (12), com o Bloco Mirim Olodum no Circuito Batatinha no Pelourinho, e na terça-feira (13), na Pipoca do Olodum.
Foto: Agência Fred Pontes
Foto: Agêncai Fred Pontes
O ator Humberto Carrão esteve presente na saída do bloco Olodum na tarde desta sexta-feira (9), na Casa do Olodum, no Pelourinho. O ator falou sobre o tempo que está passando na Bahia durante e após as gravações da novela Renascer.
“Eu sou louco pelo Olodum, nas outras vezes que eu vim, eu tinha ido no ensaio, ainda não tinha conseguido assistir a saída do Olodum. Estou muito animado, muito contente. Enchi o saco deles para estar aqui”, disse o ator.
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias
Durante a saída do Olodum e abertura do Carnaval do Pelô, nesta sexta-feira (9), que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e toda cúpula do Governo do Estado, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, falou sobre as ações realizadas nos circuitos do Carnaval com o intuito de inibir ocorrências como a do estupro registrado, na madrugada de ontem, no circuito Dodô (Barra-Ondina).
Em entrevista ao Bahia Notícias, a delegada explicou que a Polícia Civil colocou postos de atendimento à mulher, sendo dois no circuito Osmar (Campo Grande) e mais dois no circuito Barra-Ondina. “Para além disso, antes de começar o Carnaval, nós fizemos rodas de conversa falando sobre importunação sexual e estamos desenvolvendo e distribuindo material educativo, como fitinhas para que as pessoas não deixem de denunciar, para que não se calem”, pontuou. A delegada também frisou que a Polícia Civil vem trabalhando para ampliar essas ações educativas, de forma que as vítimas levem os casos ao conhecimento da polícia, que é a responsável por tomar as devidas providências.
ESTUPRO
Sobre a ocorrência de estupro na madrugada de ontem, que já está sendo apurada pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas, Heloísa Brito adiantou que a Polícia Civil foi acionada por um posto de saúde no circuito, após a vítima procurar a unidade de atendimento. Informações dão conta de que a mulher teria sido víitma de um estupro coletiva nas imediações da praia. “Nós iniciamos todo o trabalho de investigação, nossas equipes já foram ao local verificar se existem câmeras no local, e tentaram regimentar testemunhas”, sinalizou.
A delegada pontuou que o fato da ocorrência ter sido durante a madrugada dificulta o trabalho inicial de investigação porque as pessoas estão transitando no circuito. “Mas, com certeza, nossa equipe voltará hoje ao local para buscar mais informações e estamos aguardando que a vítima se restabeleça para ela poder ser ouvida e nos trazer mais elementos que nos permitam identificar e fazer a prisão desses indivíduos”, concluiu.
A Paramount Pictures e o Olodum estão preparando uma ação especial para os fãs de Bob Marley, visando promover a estreia do filme “Bob Marley: One Love” em Salvador. A iniciativa será integrada à programação oficial dos ensaios gratuitos no dia 28 de janeiro, quando o Olodum convidará o bloco Muzenza para uma participação especial na praça do Pelourinho, entre 14 e 17 horas. Durante o evento, os grupos apresentarão as músicas “Redemption Song” e “Three Little Birds”, enquanto cenas do filme serão projetadas no telão.
Bob Marley, ícone do reggae, deixou uma marca profunda nas sonoridades dos dois blocos: o Olodum incorporou o ritmo ao samba, originando o samba-reggae, enquanto o Muzenza surgiu após a morte de Marley, com o propósito de homenagear a cultura rastafári. A campanha do filme, que teve início no Dia da Consciência Negra, destacando Salvador, agora retorna à capital baiana para uma ação em homenagem a Bob Marley e à cultura do reggae, se aproximando da estreia do longa.
Marcelo Gentil, presidente de Relações Institucionais do Olodum, destaca que a parceria com a Paramount para promover o lançamento do filme durante o ensaio é uma oportunidade para celebrar o pan-africanismo e destacar o compromisso social e político do reggae como instrumento de luta do povo preto. É relembrar uma das músicas gravadas por nós que afirma que ‘A Arma é Musical’”, destacou.
Jorge Santos, diretor e presidente do bloco afro Muzenza do Reggae, destaca a importância da ação promocional em Salvador e a honra do convite, enfatizando que o bloco nasceu como um tributo ao ícone do reggae. “Tudo vem da inserção da Legião Rastafariana da Bahia, fãs e adeptos do artista Bob Marley, acolhidos pelo Bloco Muzenza. E, através dos mesmos, foi enraizado dentro da instituição o sentimento e apego pelo artista, suas canções e até mesmo o seu modo de vida”, afirmou.
Dirigido por Reinaldo Marcus Green e estrelado pelo ator inglês Kingsley Ben-Adir, “Bob Marley: One Love” narra a vida do homem por trás da lenda do reggae e está programado para estrear nas telas de cinema do país em 12 de fevereiro.
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O 3º Ensaio da Terça da Benção do Olodum 2024 ocorreu na noite da última terça-feira (16), no Largo da Tieta, no Pelourinho, mantendo a tradição do evento durante o verão baiano. O local foi novamente palco de um público diversificado, composto por baianos e turistas, todos apreciando o característico som do samba reggae.
Nesta edição, as bandas convidadas foram Baiana System e Jammil. Desde o início dos ensaios, o grupo de samba reggae tem recebido diversos artistas, incluindo a banda Filhos de Jorge, Daniela Mercury e Alinne Rosa.
Entre os convidados desta vez estavam Thiago Arancam, Ellen Oléria, Irá Carvalho, Dany Brugni, Juliana Tavares e Gabriela Smith.
Confira as fotos do evento:
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No início do seu show no Festival Virada Salvador deste sábado (30) a cantora Ana Castela prometeu que arriscaria cantar axé. Porém, o que o público não esperava é que a boiadeira chamaria a banda Olodum ao palco.
Ana Castela chama Olodum para palco do Festival Virada Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 30, 2023
???? Eduarda Pinto / Bahia Notícias pic.twitter.com/psouUggX4o
Em uma apresentação inédita, o grupo percussivo baiano e a sertaneja realizaram uma verdadeira mistura de ritmos no evento, com direito a música “Várias Queixas” e “Praieiro”, clássicos do Carnaval soteropolitano, além de um dos sucessos da cantora Ivete Sangalo, “Cria da Ivete”.
As batidas percussivas da música negra irão dar o ritmo da celebração pela vida do bloco afro Ilê Aiyê no próximo dia 1º de novembro, quando o mais belo dos belos completa 49 anos. À potência da ala de percussão da Band’Aiyê junta-se à pulsação ímpar do Olodum para embalar o público na Senzala do Barro Preto a partir das 21h.
As comemorações começam um pouco mais cedo, às 19h30, com a tradicional caminhada do Plano Inclinado até a Ladeira do Curuzu, ao som da Band’Aiyê e mais 50 percussionistas.
Esse aniversário marca os preparativos para o Carnaval de 50 anos do Ilê Aiyê e será celebrado como um momento único e muito esperado para o bloco.
“Esse aniversário tem um clima especial, pois estamos nas vésperas de iniciar as comemorações pelos 50 anos do Ilê, a começar pelo Carnaval, e o clima de festividade e celebração em torno dessa data reforça o sentido da nossa luta por igualdade racial, e da nossa mensagem para o mundo ao longo dessas cinco décadas”, declara Antônio Carlos dos Santos Vovô, presidente do bloco.
Além do Olodum, outra atração promete colocar todo mundo para sambar, o veterano Andrezão, sambista consagrado ao longo da sua extensa carreira como um dos melhores compositores e intérpretes do samba carioca. Atualmente, o artista divulga o projeto Música Preta Brasileira, que propõe uma mistura de swing soul e samba, trazendo na sua bagagem a experiência de quem já dividiu o palco com nomes como Xande de Pilares, Beth Carvalho e Alcione.
Cinco anos mais novo e tão belo e representativo quanto o Ilê Aiyê, o Olodum promete uma participação à altura de quem, ao longo de seus 44 anos, conquistou o reconhecimento de maior banda percussiva do planeta, considerada patrimônio imaterial de Salvador, dos baianos, brasileiros e pessoas do mundo inteiro.Sempre levando sua cultura de paz e respeito às matrizes culturais africanas, o Olodum promete uma noite de grandes clássicos, como Deusa do Amor, Requebra, Revolta Olodum.
Já a Band’Aiyê irá se inspirar na história do bloco afro mais antigo do Brasil para escolher as canções do show. A expectativa é um de belo coro, formado por banda e público, para cantar composições sempre pedidas, como Que bloco é Esse, Deusa do Ébano, Negrume da Noite, Depois que o Ilê passar, entre outras que tornam o Ilê Aiyê único, imbatível e inesquecível.
“Um stand-up de conversa séria”, assim é definida a apresentação inédita “Bem-vindos a 2025!”, do publicitário João Silva, um dos profissionais do ramo mais premiados no Brasil. O evento será realizado no dia 20 de setembro, às 20h, no Teatro Vila Velha e terá transmissão ao vivo, por meio da plataforma Zoom.
João Silva foi o responsável por vários cases de sucesso, como as marcas do Olodum, Collor, Teatro Castro Alves (TCA), Cantina Cortille, Fricote e Iguatemi, entre tantas outras. Ao longo de sua carreira, recebeu centenas de prêmios regionais, nacionais e internacionais — inclusive, a Medalha Zumbi dos Palmares, concedida pela Câmara Municipal de Salvador, em razão dos trabalhos desenvolvidos em prol da luta pela igualdade racial no país.
A partir dos resultados alcançados ao longo de seus quase 50 anos de atividade criativa, João Silva irá apresentar evidências científicas da importância do uso da neurociência na comunicação, assim como sua utilização na criação do selo de compromisso social “Racismo, aqui não!”.
Criado em 2009, o selo é considerado pelo publicitário a melhor estratégia para combater o racismo de forma séria, pacífica e eficaz no país, agregando valor à imagem das organizações que o adotam.
Baseado no que a neurociência tem desenvolvido, o publicitário acredita que a comunicação seja a ferramenta que pode transformar o mundo e seu processo criativo e que ela contribua não só para as vendas por parte de grandes marcas, mas também para a construção de valores e a transformação de comportamentos sociais.
Dos dias 13 a 16 de julho de 2023, o Olodum promove seu tradicional Festival de Música e Artes (Femadum), no Centro Histórico de Salvador, com o objetivo de revelar novos talentos musicais e dar visibilidade às manifestações culturais e artísticas.
A edição 2023 do Femadum acontece com o tema “O Tambor Cidadão na Construção da Musicalidade Afro-Brasileira”. A programação artística com shows musicais será realizada no Largo do Pelourinho, nos dias 15 e 16, das 13h às 17h, aberto ao público.
A expectativa é que cerca de dez mil pessoas atendam ao chamado da banda mais internacional da Bahia. O Femadum oportuniza à população em geral o acesso à arte, cultura, lazer e entretenimento, com as participações de artistas nacionais e locais.
Membro do Bando de Teatro Olodum desde a sua fundação, o ator Jorge Washington esteve no lançamento da programação da prefeitura de Salvador para o Centro Histórico, na manhã desta segunda-feira (22) e, em entrevista ao Bahia Notícias, ponderou sobre a visão que se tem sobre o Centro Histórico de Salvador e as problemáticas que interferem nas dinâmicas da região.
"Vou insistir em dizer que o problema do Centro Histórico não é só a violência, porque é um conjunto de coisas", alegou o artista, que é frequentador assíduo do local. De acordo com Washington, a área carece de uma facilitação do acesso - tanto por transporte público quanto por outros meios - e de uma política de preços mais atrativa ao público.
Citando a Escola Criativa Olodum, o projeto Axé, as escolas e academias de capoeira, dentre outras manifestações, outro ponto alegado por ele foi o de que falta visibilidade para estas iniciativas, promovidos pelas entidades sediadas no Pelourinho e adjacências. "Fora do momento da festa tem muita coisa acontecendo ali", argumentou.
Jorge Washington, no entanto, elogiou as ações que buscam proporcionar uma seguridade aos soteropolitanos e aos visitantes. "Essas ações de reforço do policiamento são importantes, porque dão um sentido de segurança, principalmente para o turista", alegou.
Na última segunda-feira (1º), Dia do Trabalhador, o Largo Farol da Barra parecia ainda estar vivendo um Carnaval. A cantora Daniela Mercury e os batuques do Olodum agitaram o público com um show beneficente para celebrar a data.
A apresentação começou ainda durante a tarde com o som do Olodum. De noite, nem a chuva que atingiu Salvador foi capaz de afastar o público, que foi convidado a levar 1kg de alimento não perecível, em prol do Programa Bahia Sem Fome. Em cima do trio parado, organizado na frente do Farol, Daniela seguiu cantando segurando um guarda-chuva. Até o atual secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, se jogou na dança ao som da cantora.
Confira os momentos:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.