Artigos
Bahia registra menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos
Multimídia
Presidente do TCE-BA explica imbróglio envolvendo vaga de conselheiro aberta após morte de Pedro Lino
Entrevistas
Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
niltinho
O deputado estadual Nilton Bastos Júnior, o Niltinho (PP), voltou a falar, nesta terça-feira (5), sobre a oficialização da federação partidária entre União Brasil e Progressistas. Para o legislador baiano, a união entre os partidos ainda é “só especulação” e vai de encontro aos interesses de parte da bancada progressista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Nesta que é a primeira sessão oficial da Assembleia após o recesso parlamentar, Niltinho ressaltou que a junção dos partidos ainda deve passar pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Esse processo da Federação já vem sendo discutido aí praticamente desde o início do ano. Houve, uns quatro ou cinco meses atrás, um grande anúncio de que a federação iria acontecer, mas, na prática, ela só vai acontecer quando houver a entrada do processo no TSE. Até lá, para mim é só especulação, para mim é desejo de individuais”, ressaltou o deputado.
Segundo ele, apesar do apoio de alguns, parte da bancada progressista na Bahia seria contra a movimentação, que provocaria um afastamento do Governo do Estado, liderado por Jerônimo Rodrigues. “Uns desejam [a federação], outros dentro do partido talvez não desejam. Alguns declaradamente não desejam, assim como eu tenho feito. O próprio presidente estadual do partido [Mário Negromonte Júnior], em inúmeras entrevistas, sempre deixou claro que não era o desejo. O desejo era que o partido continuasse sem a Federação, que fizesse a coligação com o Governo do Estado e o Governo do Jerônimo”, ressalta.
“Eu tenho certeza que se isso não se concretizar, haverá novamente a discussão da possibilidade do Progressistas ingressarem a base do governo. Caso haja federação, aí já é um assunto encerrado. A gente sabe que o critério que está sendo discutido a nível nacional sobre a federação será o número de deputados federais nos estados”, explica. No entanto, Niltinho reforça que o posicionamento federal pode gerar repercussões na esfera estadual da sigla.
“Então a gente sabe que homologando de fato [a federação], esse movimento da federação não caminhará conosco, tanto que, de forma muito aberta, todos os deputados estaduais do partido já tem externado que, de fato ocorrendo uma federação, nós vamos buscar juntos uma nova legenda”, garante o parlamentar.
Sobre o encaminhamento desse possível acordo nacional, ele afirma: “Existe um ditado na política que ela é como uma nuvem: em um momento você tem chuva, em algum momento ela cobre o sol. Da mesma forma é a política, ao mesmo tempo que é dito que haverá essa fusão de federação, os interesses podem divergir”, declara o progressista. Niltinho afirma ainda que a decisão ainda deve se basear no futuro da relação com o Governo Lula.
“São decisões que ainda serão pautadas com relação a ter ou não ministério dentro do governo, são dois partidos que compõem o governo Lula. O União Brasil tem três ministérios no governo Lula, o Partido Progressista possui ministério dentro do governo Lula. Então, quando envolve discussões ampliadas de espaços, a gente está fazendo as pesquisas, o presidente Lula vem retomando a sua popularidade, o nome do presidente já vem liderando as pesquisas a nível de eleição. Dentro disso, a gente sabe que são partidos que historicamente sempre têm participação nos governos, seja federal ou no âmbito estadual”, completa.
O movimento nacional que culminou com a federação União Progressista — composta pelo PP e o União Brasil — deve enfrentar alguns desafios para quem liderará o grupo na Bahia. Com maior representação no estado, o União Brasil deve indicar o presidente da federação, porém, para 2026, a formação da chapa proporcional pode abrir uma nova disputa.
Com uma montagem “conjunta”, alguns integrantes do PP que podem permanecer no partido defender montar um “cavalo de Troia”, com nomes vinculados ao governo para integrar a chapa. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças do partido dão conta que, mesmo com a desmobilização e a possível saída de mandatários do partido por conta da federação, a legenda pode ter nomes ligados ao governo petista na Bahia, contando com votos de integrantes do União Brasil para ter êxito nas urnas.
Em lados opostos na Bahia, as legendas protagonizaram um cabo de guerra por conta da federação. O União Brasil, principal partido de oposição às gestões do PT no estado, deve ter candidatura ao governo com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, buscando terminar a hegemonia petista das últimas décadas. Já o PP, com uma bancada de deputados estaduais integrando a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), teve no presidente estadual, o deputado federal Mário Negromonte Jr. como principal nome na tentativa de frear a federação.
O movimento teria vínculo, justamente, com os nomes que podem disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Com um direcionamento de “renovar” os quadros, o partido deve tentar segurar a chegada de nomes de mandato, possibilitando novos quadros de concorrerem a uma cadeira. Com isso, o partido poderia destacar candidaturas novas, com ligação ao atual grupo petista na Bahia. A promessa é tentar emplacar “quadros governistas, usando votos da oposição”.
Entrevistado do Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, nesta segunda-feira (12), o deputado federal e presidente dos Progressistas na Bahia, Mário Negromonte Jr., comentou o processo que praticamente sacramentou a federação entre o PP e o União Brasil — a União Progressista. Durante o bate-papo na FM 100.1, o parlamentar afirmou que foi um período de negociações difíceis e apontou que a divergência de posicionamentos nas esferas nacional e estadual foi um dos principais fatores para a construção. Segundo ele, a maioria dos filiados na Bahia se colocou contra a federação.
“Foi um processo que durou quase dois anos, durante esse processo, foi muito difícil na formação para prefeitos. Onde tinha especulação, e a federação vai ser mais vinculada a oposição da Bahia, então esse foi um processo difícil e mesmo assim com essa dificuldade a gente entregou. Quarenta e um prefeitos, 37 vice-prefeitos e 414 vereadores. Vencemos essa etapa e agora estamos em uma segunda etapa, a federação mais azeitada, quase uma realidade, e agora enfrentando o novo desafio de fazermos deputados federais e estaduais e como o partido vai estar nas próximas eleições para governado federal e estadual”, disse na conversa com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
Outro nome que comentou e relembrou a relação do PP com o governo do PT foi o deputado estadual Hassan. O parlamentar relembrou que foi eleito pelo PP quando a legenda apoiava o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), na disputa pelo governo da Bahia, mas já no início do mandato a bancada de seis deputados foi convidada a integrar a base estadual.
“O nosso interesse quando conversamos com o governador […] era exatamente de poder estar participando das ações do governo, de contribuir para a gente poder efetivamente, naqueles municípios que representamos, estar levando esses benefícios, levando a atenção do governo”, explicou.
DEBANDADA DOS DEPUTADOS
A saída dos deputados estaduais do PP é dada como certa. O deputado estadual Niltinho, líder dos Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“A única decisão que a gente tem já tomada, dos seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, dialogamos com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.
Hassan também apontou que existe um grupo com quatro deputados, além dele e Niltinho que devem atuar em bloco sobre o futuro partidário. "[Tem] Eduardo Salles e o deputado Antônio Henrique Júnior, nós temos sempre feito o diálogo em bloco. E acredito que, seja qual for o nosso caminho, o nosso destino, nós tomaremos essa decisão conjunta. Então não vamos nos antecipar, não há necessidade para isso”, afirmou Hassan, durante entrevista ao Bahia Notícias.
FEDERAIS INDEFINIDOS
Com estaduais “encaminhados” com relação ao futuro de saída do partido, a dúvida permanece com os federais. Dos três nomes com mandato, somente a permanência de João Leão deve ser mantida — com Cacá Leão, atual secretário de governo da prefeitura de Salvador — disputando uma vaga em Brasília. Tanto Mário Jr. e Cláudio Cajado têm futuro indefinido.
Ainda ponderando sobre o futuro, a saída do partido não está descartada por nenhum dos parlamentares. Porém, mesmo podendo deixar a legenda, segundo aliados próximos aos deputados, o sentimento é de que, mesmo ligados a outro partido, existe certa viabilidade de reeleição. Mesmo assim, o "comando partidário" ainda pode impactar na decisão.
Os deputados estaduais do Progressistas oficializaram a “debandada” do partido após a confirmação da Federação com o União Brasil. Agora, visando permanecer em uma sigla que compõe a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), os parlamentares se movimentam para encontrar o “casamento perfeito” para as eleições de 2026.
Atualmente, as opções são diversas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), visto que Jerônimo reuniu apoio de 11 partidos. Vale lembrar que recentemente o PDT, até então vinculado à gestão do prefeito Bruno Reis (União), retornou à base do governo do estado, mesmo “contra a vontade” de seu único representante na AL-BA, o deputado Emerson Penalva.
Em conversas com o Bahia Notícias, deputados do PP já admitiram que, desde o início das tratativas para a formação da Federação “União Progressista”, convites para migrarem de partido já chegaram em seus gabinetes. Felipe Duarte, inclusive, já declarou que deve ser tratado como um “deputado do Avante” e aguarda a janela partidária do ano que vem para oficializar sua filiação.
Todavia, na maioria das respostas, os parlamentares foram claros: “agora é preciso fazer as contas”. Neste momento, é preciso encontrar um partido que alcance o Quociente Eleitoral para formar cadeiras nas eleições do próximo ano, mas também é preciso pensar em seus “adversários internos” dentro de suas futuras legendas para não perder a vaga no Legislativo estadual.
Mas, afinal, em que partidos da base do governador os deputados do PP conseguiriam renovar seus mandatos em 2026? Levando em consideração as eleições de 2022, o Bahia Notícias construiu um cenário hipotético com cada parlamentar progressista para “imaginar” o seu futuro partidário.
Para começar, vamos listar os 11 partidos que são da base do governador e possuem representação na AL-BA.
- PT*
- PCdoB*
- PV*
- PDT
- PSD
- PSB
- Avante
- PRD
- Podemos
- Solidariedade
- MDB
*Compuseram a Federação Brasil da Esperança
O partido com a maior “nota de corte” foi o MDB, com Matheus Ferreira sendo o menos votado da legenda ao receber 60.214 votos em 2022. Em contrapartida, a sigla com a menor quantidade de votos mínimos foi o Solidariedade, com a eleição de Pancadinha, escolhido por 27.338 baianos.
Com isso, já adiantamos, todos os deputados do PP conseguiriam se eleger por alguma sigla da base de Jerônimo. Antônio Henrique Júnior foi o menos votado entre eles, mas recebeu 49.882 votos.
Como mostrado, no geral, os parlamentares do PP teriam uma certa facilidade na escolha dos partidos. Niltinho, Nelson Leal, Eduardo Salles e Hassan conseguiriam se eleger em qualquer sigla da base de Jerônimo. Menos votado do quarteto, Hassan foi eleito com 60.718 votos, superando a quantidade mínima do maior corte (60.214), que é do MDB.
Felipe Duarte e Antonio Henrique Jr., no entanto, teriam uma maior “dor de cabeça” na hora dos cálculos. Em 2022, respectivamente, eles receberam 51.187 e 49.882 votos. Na ocasião, ficariam de fora, do MDB, PSB, PDT e PSD, reduzindo as opções.
Em contrapartida, eles ainda teriam disponíveis a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Avante, Solidariedade, Patriota e Podemos. Destes, a maior nota de corte foi do deputado Binho Galinha (PRD), com 49.834.
Confira as possibilidades de cada deputado:
No momento, Avante e PDT aparecem como os favoritos para receberem os deputados progressistas, porém, outras legendas não são completamente descartadas. Existem parlamentares que ainda vão consultar suas lideranças políticas em suas regiões para poderem tomar sua decisão final. A possibilidade de novas federações e fusões também afasta as discussões para uma escolha imediata.
O deputado estadual do PP, Niltinho, reforçou, nesta segunda-feira (05), a sua relação com a base do governador Jerônimo Rodrigues. Em entrevista ao Projeto Prisma, o parlamentar, que está de saída da sua sigla atual, avaliou como positivo o cenário para a reeleição do grupo petista na Bahia nas eleições de 2026.
Para Niltinho, o trunfo do gestor baiano deve ser a relação com as bases no interior. “A forma com que o PT governa o estado da Bahia, aproxima muito da comunidade, muito da população em seus municípios e daquela camada mais carente que precisa ainda mais do poder público. Então, o PT não está [no governo] há cinco mandatos à toa”, afirma.
E completa: “O governador Jerônimo tem feito muito isso. Eu confesso que eu nunca convivi com ninguém na política com tamanha disposição que ele tem. Ele além de ser hiperativo, estar de domingo a domingo fazendo agendas pela Bahia, ele consegue humanizar a relação, aproximar. Ele dá atenção ao prefeito, assim como dá atenção ao cara lá da banda b”, relata.
Ao falar sobre segurança pública, um dos gargalos da gestão pública, o parlamentar afirma que apesar das problemáticas, os números apontam para grande investimento do Estado no setor. “A política você precisa desse aquecimento da relação pessoal e é lógico, muito mais do que isso são as entregas. Na Segurança Pública nunca se investiu tanto como se tem investido”, destaca.
Niltinho afirma que o problema é nacional. “No entanto, você vive um mundo diferente, então naturalmente você tem o tráfico já enraizado em diversas comunidades, não mais só na capital como acontece nos grandes centros, mas em cidades pelo interior. Não é da Bahia, não, é um desafio que o Brasil tem”, ressalta.
“No somar, o Governo tem trabalhador muito, eu não tenho a menor dúvida de que o governador Jerônimo irá se reeleger, com a força do trabalho”, garante, por fim.
Confira o trecho:
O deputado estadual Niltinho, líder do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após anúncio da Federação PP-União Brasil. A confirmação ocorreu durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (5).
Na conversa, Niltinho contou detalhes da movimentação e afirmou que ficou decidido na bancada pepista que todos os seis deputados do partido irão migrar para legendas da base de Jerônimo. Segundo o líder do PP, o Avante deve ser um dos principais destinos escolhidos para receber os legisladores.
“A única decisão que a gente tem já tomada, são seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.
O deputado avaliou que a formação da Federação passou por diálogos de caciques nacionais, sendo formada para que os partidos tenham um maior “poder de mobilização” com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Segundo ele, na Bahia, a maioria dos filiados do PP contestaram a formação, manifestando desejo em retornar à base do governo.
“Eu falo entre deputados estaduais, deputados federais e prefeitos e vereadores de lideranças, sempre se posicionaram, na sua grande maioria, em participar da base do governo. Quando você imagina juntar dois grandes partidos, o PP e o União Brasil, essa relação passa por meia dúzia de caciques nacionais do partido Tanto de um lado como do outro. Então, à medida que você junta dois partidos e coloca mais de 100 deputados na Câmara Federal, e, se não me engano, mais de 30 senadores no Senado, você faz com que esse partido tenha um poder de mobilização, de debate, de negociação, de ocupação de espaço”, disse Niltinho.
O vereador Niltinho Maturino (PRD) promete dar dor de cabeça ao prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), na aprovação de projetos de interesse da prefeitura na Câmara Municipal. Eleito presidente da Casa, Niltinho compõe a base de oposição ao petista, o que pode ser um empecilho à gestão. Contudo, além da “surpresa” em se eleger na liderança do legislativo de Camaçari, outro fator chama a atenção em Niltinho, o seu sobrenome.
Não associou? Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o vereador e presidente da Câmara do município é irmão do quase-cônsul da Guiné-Bissau, Adaílton Maturino, que foi citado no âmbito das operações Faroeste, por comandar grilagem e venda de sentenças, e Immobilis, por articular fraudes em processos no estado.
Na Faroeste, Adaílton é acusado de pagar propina a desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para obter a posse de terras no estado. Além dele, a sua esposa, Geciane Souza Maturino, também chegou a ser presa por estar envolvida no esquema criminoso.
Em junho de 2021, o TJ-BA decretou a prisão preventiva de Adaílton. Em outubro do mesmo ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão, mas o quase-cônsul permaneceu em cárcere por conta de sua reclusão expedida no âmbito da Operação Immobilis. Em março de 2022, o casal conseguiu de fato sua liberdade após o STJ revogar também o decreto sobre a segunda operação.
Sobre a Immobilis, deflagrada em 2016, Adaílton e sua esposa foram acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de fraudar ações de transferência de imóveis, "numa deflagração em cascata e com o surgimento de fortes evidências que apontam possível subserviência do sistema de defesa social ao crime".
A última notícia sobre o casal Maturino, publicada neste ano pelo GP1, do Piauí informava que os dois estavam morando em um condomínio de luxo em Brasília, o Golden Tulip Alvorada Brasilia.
Veja:
Pátio do Golden Tuilp Alvorada | Foto: Divulgação
A ARTICULAÇÃO EM CAMAÇARI
A eleição de Niltinho à frente da Câmara de Camaçari foi coordenada por uma articulação do ex-prefeito Elinaldo Araújo (União), que teve seu sucessor, Flávio Matos (União), derrotado nas urnas nas eleições de 2024.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ex-gestor conseguiu manter sua base no legislativo municipal, evitando que o candidato de Caetano, Tagner Cerqueira (PT) tivesse êxito na disputa pela presidência da Câmara de Camaçari. A derrota petista foi “no detalhe”, com 12 votos para Niltinho a 11 para o edil da base do novo prefeito.
Naturalmente os prefeitos eleitos de Camaçari conseguem se articular para eleger um presidente da Câmara de sua própria base, sendo a primeira vez que o candidato do chefe do Executivo não vence a disputa. A derrota foi vista com surpresa por aliados de Caetano, visto que o prefeito é considerado um “ótimo articulador”, chegando a ser secretário estadual de Relações Institucionais (Serin) do governo Jerônimo Rodrigues (PT).
Por 12 votos a 11, o vereador Niltinho (PRD) foi escolhido presidente da Câmara de Camaçari. Ele integra a bancada da oposição ao prefeito Luiz Caetano (PT), eleito em segundo turno contra o agora ex-presidente do Legislativo camaçariense, Flávio Matos (União). Conforme apuração do Mais Região, parceiro do Bahia Notícias, houve um esforço da base aliada para eleger Tagner Cerqueira (PT), no entanto, o grupo não logrou êxito.
O recém-chegado ao grupo do prefeito, Ivandel Pires (União), sugeriu que a votação para a direção da Câmara fosse secreta, porém o regimento interno exige votação aberta. Sem o controle direto da Câmara, Caetano terá que reavaliar as negociações antes de encaminhar projetos de interesse do Executivo para a Casa.
Além de Niltinho, a nova composição da Mesa Diretora conta com Elias Natan (PSDB) como vice-presidente, Herbinho (União) como 1º secretário e Manoel Filho (PL) como 2º secretário. Os suplentes definidos foram Manoel Jacaré (PP) como 1º suplente e Maurício Qualidade (União) como 2º suplente.
Após o Bahia Notícias publicar que o deputado estadual Niltinho (PP) contratou uma empresa que presta serviços de limpeza para a realização de divulgação de atividades parlamentares, o gabinete do deputado emitiu uma nota informando que a "Owl Service" tem incluído no seu CNAE (73.19-0-03) como uma das suas atividades a prestação do serviço de marketing direto.
"Os nossos prestadores de serviços seguem todos os critérios exigidos pelos órgãos reguladores. Seguimos o rigoroso controle interno da Assembleia Legislativa antes da empresa ser aprovada para prestar o serviço”, informa Niltinho no texto enviado ao BN.
A empresa já é conhecida por pares da AL-BA, sendo contratada também pela deputada estadual e ex-candidata à prefeitura de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD). Cadastrada como RRA Servicos Combinados de Apoio a Edificios, Servicos de Limpeza, a empresa contratada por Niltinho para serviços de marketing recebeu um total de R$ 128,9 mil entre janeiro e julho deste ano.
O deputado estadual Niltinho (PP) contratou uma empresa que presta serviços de limpeza para a realização de divulgação de atividades parlamentares, segundo transparência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A empresa com nome fantasia “Owl Service” já é conhecida por pares da AL-BA, sendo contratada também pela deputada estadual e ex-candidata à prefeitura de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD).
Cadastrada como RRA Servicos Combinados de Apoio a Edificios, Servicos de Limpeza, a empresa contratada por Niltinho para serviços de marketing recebeu um total de R$ 128,9 mil entre janeiro e julho deste ano. Por coincidência, as contratações pararam após o Bahia Notícias revelar o vínculo entre a mesma companhia e a parlamentar Cláudia Oliveira.
Entre janeiro e julho, os valores dos repasses entre Niltinho e a empresa ocorreram da seguinte forma:
Janeiro: R$ 17.600
Fevereiro: R$ 17.600
Março: R$ 17.600
Abril: R$ 14.200
Maio: R$ 19.600
Junho: R$ 21.300
Julho: R$ 21.000
= R$ 128.900
Ainda que no CNPJ da empresa, número 35.687.467/0001-36, exista o Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) cadastrado para Marketing Direto, chamou atenção o fato de a empresa não ter nenhum registro na internet, embora venda este tipo de serviço.
O BN pesquisou se a OWL Service tem perfis nas redes sociais ou site institucional, de forma que o seu portfólio pudesse ser avaliado por um cliente em potencial, e não encontrou nenhum vestígio de sua existência. O endereço cadastrado na Receita também está relacionado a outras empresas, dando a entender que pode ser de um escritório virtual.
O líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Niltinho, observou, nesta terça-feira (2), sobre uma possível aliança do Partido Progressista (PP) para a base do ex-presidente Jair Bolsonaro, a nível nacional, nas eleições federais em 2026. De acordo com o parlamentar, a expectativa do partido em termos estaduais é de que a sigla não tenha essa coligação com Bolsonaro.
O progressista revelou que, mesmo que o apoio aconteça, na Bahia a sigla vai continuar na base do Partido dos Trabalhadores (PT) e do governo Lula e Jerônimo Rodrigues.
“Olha, aqui na Bahia a gente tem posicionado, junto com o presidente Mário [Negromonte] Júnior, um caminho ao lado do governador Jerônimo Rodrigues. É lógico que a gente acaba acompanhando, vem a imprensa, as posições do presidente nacional do partido. A nossa expectativa é que não haja esse movimento para o Bolsonaro. Aqui nós seguimos com o presidente Lula e o nosso desejo é que a nacional tenha o mesmo caminho. Agora eu acho que ainda é prematuro 2026, quando se trata de partido, partido do tamanho do Progressistas [...]”, indicou o deputado durante o entrevista à imprensa no desfile do 2 de julho,
O parlamentar comentou também sobre a possibilidade do partido integrar na base do governo federal integralmente.
“[...] Quem sabe a gente contará com o PP ao lado do presidente Lula, a parte da bancada federal. Inclusive tem o Ministério dos Esportes, o deputado [André] Fufuca. Eu não tenho dúvida que essa foi a porta de entrada e quem sabe o PP em breve anuncia esse ingresso na totalidade, o partido como todo”, apontou Niltinho.
Sob responsabilidade de Cacá Leão, PP deve apoiar reeleição de Bruno Reis em Salvador, afirma Hassan
O deputado estadual Hassan Iossef voltou a citar que o Progressistas em Salvador deve acompanhar o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante a candidatura à reeleição em 2024.
A declaração foi dada nesta terça-feira (21) ao Bahia Notícias. Na oportunidade, o deputado afirmou que partiu do próprio deputado estadual e líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Niltinho, apesar da bancada do partido na Casa ser da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
LEIA TAMBÉM
“O líder do PP, Niltinho, já tem a informação de que o PP em Salvador ficará sob a responsabilidade de Cacá Leão, de João Leão, e que deverá acompanhar o prefeito Bruno Reis. Enquanto nós, bancada, apoiamos a base do governador, estaremos ao lado aqui, sendo base do governo, embora nossa nossa base eleitoral não seja em Salvador“, declarou o parlamentar.
Na visão dele, essa posição não evidencia nenhuma divisão na sigla e não gera nenhum constrangimento, uma vez que a fatia do partido que compõe a base do governo pertence apenas à AL-BA.
“O PP até hoje não faz parte do governo, não é base do governo. Quem é base do governo é a bancada do PP na Assembleia Legislativa. A bancada do PP, desde o início do ano, decidiu estar na base do governo, mas o partido do PP até hoje não é base do governador Jerônimo. Portanto, é a executiva tem a definição de que o partido no município de Salvador acompanha o prefeito Bruno Reis”, declarou o parlamentar.
O líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Niltinho, reconheceu que a ligação de alguns parlamentares da oposição com o deputado federal Elmar Nascimento (União) inviabiliza a assinatura dos mesmos a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), capitaneada por ele, que defende a reeleição do presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), na mesma legislatura. O documento já teve a adesão de mais de 50 deputados e deverá ser protocolado em breve, quando estará apto a votação no plenário.
Em entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (20), ele exemplificou a situação do deputado Júnior Nascimento (União), que é primo do deputado federal Elmar Nascimento. “Júnior Nascimento é o deputado que ele [Elmar] lançou e elegeu deputado. Ele tem uma rivalidade grande no município deles; tanto Elmar, quanto Adolfo são de Campo Formoso. Os dois são as maiores lideranças da cidade, eles são adversários históricos há mais de 30 anos”, disse Niltinho. Ainda de acordo com o pepista, diante destas circunstâncias, é impossível esperar que o colega assine a PEC que defende a recondução de Adolfo.
Durante a entrevista, o deputado Niltinho também afirmou não acreditar que Elmar Nascimento teria “ameaçado” os deputados da oposição que assinaram a PEC com o travamento de emendas, no valor de R$1 milhão para cada parlamentar, da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), conforme noticiado com exclusividade, pelo Bahia Notícias, na última sexta-feira (17).
“Não chegou nada de contundente a mim, eu não falei com o deputado Elmar [Nascimento]. Eu acho que ele está focando na política nacional, lógico que defendendo o seu estado, mas com o olhar mais pensando em Brasília. Se você perguntar, você acha que ele fez esse movimento? Eu acho que não. Tem processos que divergem lá [em Campo Formoso] que não tem jeito. Lá a rivalidade é grande: é boca branca e boca preta. Lá não tem PSDB, PT, MDB, é boca branca e boca preta independente de partido”, frisou.
Confira o trecho:
<
Apontado por muitos parlamentares como a “bola da vez”, o crescimento do Avante na Bahia, inclusive, contribuindo para o uma possível diminuição do PP, que perdeu alguns nomes como Ronaldo Carletto para a sigla, não parece encher os olhos do deputado estadual Niltinho (PP).
LEIA TAMBÉM
- “São estilos muito diferentes”, diz Niltinho sobre articulação política de Rui e Jerônimo
- Niltinho descarta possibilidade de candidatura à AL-BA: “Eu trabalho com plano A, de Adolfo Menezes”
O parlamentar destacou o bom relacionamento que tem dentro do Progressistas e que não pensa em seguir o mesmo caminho de antigos correligionários e mudar de legenda. A declaração foi dada nesta segunda-feira (20) ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
“Eu não penso em mudança de partido. Primeiro, porque eu tenho sido bem acolhido. É um partido que tem respeitado minhas posições [...]. As pessoas conhecem minha postura, sabem minha posição e dentro dessa relação no PP eu sempre fui muito respeitado. É lógico que a gente só quer ficar na casa em que a gente se sente bem. Enquanto eu estiver nessa relação saudável e positiva, eu não só estou dentro do partido fazendo parte dele, mas eu ajudo também o partido a construir. Esse é o propósito”, declarou o deputado estadual, citando que as especulações sobre uma possível saída do PP é natural devido às amizades que construiu ao longo da sua carreira política.
Niltinho também comentou a saída de Ronaldo Carletto do PP para assumir a presidência do Avante na Bahia e pontuou que essas trocas de legendas fazem parte da dinâmica do ambiente político.
“O processo político tem variações constantes. O mesmo personagem que está, num momento, em um ambiente político, pode estar, em fração de segundos, em outro campo. E aconteceu a saída do ex-deputado Ronaldo Carletto. Foi uma decisão tomada por ele de seguir o outro caminho e a gente respeita. E nessa relação de mudança, vai se repaginando o PP”, declarou o parlamentar, destacando que alguns prefeitos optaram por seguir suas lideranças políticas. Confira:
Mais recentemente, o prefeito de São Gabriel, na região de Irecê, no Centro Norte baiano, Hipólito Gomes, foi mais um a sair do PP para ingressar no Avante (relembre aqui).
Encabeçando a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitirá a reeleição à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por parte de Adolfo Menezes (PSD), o deputado estadual Niltinho (PP) declarou que está fechado com o atual presidente da Casa e descartou a possibilidade de lançar sua própria candidatura à eleição em 2025 caso a PEC não tenha viabilidade.
LEIA TAMBÉM
A declaração foi dada nesta segunda-feira (20) ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias. O deputado estadual já conseguiu reunir o mínimo de 21 assinaturas necessárias, conforme prevê o regimento interno da AL-BA para dar entrada na proposta.
“Eu não trabalho com plano B, eu trabalho com plano A, de Adolfo Menezes. Eu não acredito em projeto quando você inicia ele pensando num segundo plano. Eu estou com Adolfo porque se tudo der errado, ele vai está comigo. Eu tenho certeza que tenho direito a me colocar como candidato, acho que estou habilitado a disputar qualquer eleição à presidência da Casa [...], só que eu gosto de deixar muito claro em todo momento que estou com Adolfo para que não haja esta condição de que há um plano B”, afirmou o deputado ao Bahia Notícias. Confira o trecho:
Em conversa com a imprensa, na tarde da última terça-feira (7), o Niltinho havia confirmado que a PEC, que tem apoio de deputados da oposição e do governo, deveria ser protocolada na semana passada, coisa que não aconteceu. Atualmente a PEC segue sem previsão oficial para ser protocolada, mas existe a expectativa de que ocorra ainda neste mês de novembro.
De acordo com informações de bastidores, a medida seria uma forma de “abrir os caminhos” para que o seu aliado, o atual presidente Adolfo Menezes, tente a reeleição em 2025. Embora Menezes negue, veementemente, o interesse em permanecer à frente do legislativo estadual, a possibilidade é bem Vista por boa parte dos parlamentares.
Vale lembrar que em 2017, a AL-BA aprovou, por unanimidade, a PEC que pôs fim à reeleição, num projeto que foi capitaneado, justamente, por Adolfo Menezes.
O deputado estadual Niltinho (PP) destacou as diferenças entre a atual gestão do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o governo de Rui Costa (PT), atual ministro-chefe da Casa Civil.
Na opinião do líder do Progressistas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ambos têm estilos muito diferentes quando o assunto é articulação política. A declaração foi dada nesta segunda-feira (20) ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
“Lógico que Rui e Jerônimo têm estilos muito diferentes. Cada um tem o jeito de tratar. Rui é um cara objetivo que senta na mesa. Jerônimo tem um jeito mais acolhedor que dá uma atenção extrema, declarou o deputado estadual.
Niltinho também discordou das críticas que a própria base aliada do governo vem entoando há um tempo, acerca da falta de articulação política da gestão Jerônimo. A insatisfação em torno do governador advém tanto em relação a articulações para projetos do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) quanto na indicação para cargos na gestão.
A avaliação das lideranças é de que Jerônimo, mesmo no início de mandato, já poderia ter aberto mais diálogos com os partidos da base para definir estratégias do governo. Na opinião de Niltinho, ainda não dá para dizer que o atual governo não está funcionando.
E não para medir nesse momento e dizer que operacionalmente, ele [Jerônimo] não está funcionando. São dez meses de governo, que está sendo organizado e dando a forma dele de governar. O ex-governador Rui liberou diversos investimentos para a Bahia e isso tem uma conta que não é pequena. O governo está se preparando para pagar essa conta”, destacou o líder do PP na AL-BA.
Durante a entrevista, o deputado pontuou que a votação de empréstimo para o Governo do Estado, no valor de R$ 1,6 bilhão que foi suspensa na AL-BA por falta de quórum, deve acontecer nesta semana. Na visão dele, esse recurso deve equilibrar as contas públicas.
“Acredito que a gente vai, nessa semana, aprovar o empréstimo de R$ 1,6 bilhão. Esse recurso é para trazer esse novo equilíbrio nas contas do estado para que a gente mantenha esse ritmo acelerado de entregas, de obras e investimentos”, afirmou o parlamentar. Confira o trecho:
O deputado estadual Niltinho (PP) é o entrevista do Projeto Prisma nesta segunda-feira (20). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nilton Silva Bastos Junior, conhecido na política como Niltinho, foi reeleito em 2022 com pouco mais de 88 mil votos. A votação o colocou como deputado mais votado do Progressistas e o 9º com melhor desempenho entre os 63 parlamentares eleitos.
Natural de Salvador, Niltinho é formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Na vida pública, já atuou como secretário de Governo de Madre de Deus (2013-2018) e secretário de Saúde interino do município em 2014.
Na AL-BA, foi vice-líder do PP entre 2019 e 2022, vice-líder do bloco parlamentar PP/PSC e atualmente é líder do Progressistas na Casa Legislativa. Além disso, Niltinho foi vice-presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo (2020-2022) e titular das Comissões de Saúde e Saneamento (2019-2022), Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho (2023).
Acompanhe a entrevista ao vivo:
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que não está interferindo no trâmite que pode permitir a terceira eleição seguida de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa (AL-BA). A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (8), durante entrega de 68 ambulâncias para 66 municípios baianos, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Na terça-feira (7), o deputado estadual Niltinho (PP) afirmou já ter conseguido reunir o mínimo de 21 assinaturas necessárias, conforme prevê o regimento interno da Casa, para dar entrada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitirá a reeleição do pessedista.
"É um procedimento muito interno, uma decisão que é da Assembleia, não do governador. O que eu tenho acompanhado é que tem uma lei e existe um princípio de ética em que alguns não concordam com a reeleição. Eu não orientei minha bancada. Eu oriento quando é um projeto de interesse nosso em áreas como saúde, educação, segurança, estradas. Este é um aspecto muito inerente daquele ambiente", disse o governador quando questionado pelo Bahia Notícias.
Niltinho garantiu que tem apoio de deputados da oposição e do governo e que deverá protocolar a PEC na próxima semana. Embora Menezes negue, veementemente, o interesse em permanecer à frente do legislativo estadual, a possibilidade é bem quista por boa parte dos parlamentares.
O deputado estadual Niltinho (PP) já conseguiu reunir o mínimo de 21 assinaturas necessárias, conforme prevê o regimento interno da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para dar entrada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitirá a reeleição à presidência da Casa.
Em conversa com a imprensa, na tarde desta terça-feira (7), o parlamentar confirmou que a PEC, que tem apoio de deputados da oposição e do governo, deverá ser protocolada na próxima semana. De acordo com informações de bastidores, a medida seria uma forma de “abrir os caminhos” para que o seu aliado, o atual presidente Adolfo Menezes (PSD), tente a reeleição em 2025. Embora Menezes negue, veementemente, o interesse em permanecer à frente do legislativo estadual, a possibilidade é bem quista por boa parte dos parlamentares.
Vale lembrar que em 2017, a AL-BA aprovou, por unanimidade, a PEC que pôs fim à reeleição, num projeto que foi capitaneado, justamente, por Adolfo Menezes.
O anúncio da criação do “novo G8”, grupo informal lançado nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), pegou boa parte dos deputados estaduais de surpresa e fez caciques dos principais partidos, tanto da base como da oposição, ficarem com as orelhas em pé com o iminente fortalecimento do líder do PP na AL-BA, deputado Niltinho.
Assim que soube da criação do bloco, a reportagem do BN tentou descobrir o que estaria por trás desta articulação, considerada audaciosa, do grupo que é formado por Rogério Andrade e Mateus Ferreira (MDB), Soane Galvão e Fabíola Mansur (PSB), o próprio Niltinho, Eduardo Salles, Hassan e Antônio Henrique, estes quatro últimos do PP.
De acordo com uma fonte da cúpula do governo, esse movimento “consolida, ainda mais, o nome de Niltinho para presidência da Assembleia, uma vez que, no passado, ele abriu mão de sua candidatura em favor do atual presidente Adolfo Menezes”, explicou, trabalhando com a hipótese de Menezes não tentar o terceiro mandato em 2025.
Muito embora o deputado Niltinho negue quaisquer segundas intenções, a exemplo de pedidos de cargos e mais espaços no governo, é sabido que quem apoia sempre espera ser apoiado e este seria, justamente, o cerne da questão. “Niltinho pode achar que será o sucessor de Adolfo, com apoio não apenas de Adolfo, mas também do governo. Sem dúvidas, esse movimento causou um efeito interno e fez a nossa cabeça borbulhar”, revelou um deputado.
Outro ponto que fundamenta esta tese é o fato dos dois G8, o criado ontem, que ainda não tem líder, e o capitaneado pelo deputado Nelson Leal (PP), “não querem, de jeito nenhum, que a AL-BA seja presidida pelo PT”, disse um outro deputado, dando a entender que ambos os grupos trabalharão para minar a candidatura do líder do governo, Rosemberg Pinto (PT). Vale lembrar que a deputada Ivana Bastos (PSD) também está com a candidatura posta, mas “não tem envergadura e não empolga a base”, afirmou outra fonte.
A reportagem também apurou que a presença do deputado Mateus Ferreira, filho do vice-governador Geraldo Jr. no grupo, foi um recado direto ao governador Jerônimo Rodrigues de que o “novo G8 não vai votar contra ele e nem vai bater de frente”. Eles pretendem ter uma postura contrária ao G8 liderado por Nelson Leal que, conforme publicado com exclusividade pelo BN, pleiteia o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) ou da Secretaria da Administração (Saeb), sob a ameaça de romper com o governo.
“Nós não estamos com essa ‘pegada’ de ir para o enfrentamento, de ter uma postura mais radical como o outro G8. Eles querem várias coisas, nós não estamos pedindo nada. Nós queremos fortalecer o debate nesse momento”, disse um integrante do “novo G8”.
Após a criação do “G8”, como foi apelidado o novo grupo político informal na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), formado por parlamentares do PP, PSB e MDB, o deputado estadual Niltinho (PP), afirmou que o objetivo do bloco é contribuir com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ampliar cada vez mais os debates dentro da Casa.
A declaração foi dada ao Bahia Notícias nesta terça-feira (17). Na oportunidade, o líder do PP na AL-BA destacou que o grupo não vai pleitear nenhuma secretaria ou espaço maior no governo e que “em nenhum momento isso foi colocado em pauta”.
“O nosso objetivo não é pleitear, exigir qualquer espaço do governador Jerônimo, do Governo do Estado, em nenhum outro formato. Aqui a gente não está fazendo nenhuma discussão nesse sentido. Como eu costumo dizer, não existe e nunca existiu da bancada do PP, faca no pescoço ou pressão por qualquer cargo junto ao governo do Estado, ao governador Jerônimo. E assim também está sendo a posição dos outros quatro deputados, dos outros dois partidos que estão fazendo parte desse bloco”, afirmou o deputado.
Rogério Andrade e Mateus Ferreira, do MDB, Soane Galvão e Fabíola Mansur, do PSB, e Niltinho, Eduardo Salles, Hassan e Antônio Henrique, do Progressistas, compõem o novo bloco informal - que será formalizado a partir de fevereiro do próximo ano, de acordo com o próprio Niltinho.
Juntos, os oito deputados usam como argumento os mais de meio milhão de votos na disputa de 2022, alguns deles de forma majoritária em municípios de relevância regional. Niltinho acredita que o novo grupo político será o segundo maior da AL-BA, ficando atrás apenas da Federação Brasil da Esperança, composta pelos partidos PT, PV e PC do B e que reúne 17 deputados estaduais.
“A gente quer ajudar e contribuir com o governador Jerônimo, ampliando cada vez mais os debates aqui na casa. Essa tem sido a nossa vertente, a nossa posição. Então nos juntamos. Como os blocos aqui [na Al-BA] se formalizam através do partido, a gente não passará a ter apenas oito deputados, mas sim dez deputados estaduais [agregando mais dois parlamentares do PP] que representam esse bloco, naturalmente, se tornando o segundo maior bloco atrás apenas da Federação [PT, PV e PC do B], aqui na Assembleia Legislativa”, pontuou o parlamentar.
Líder da bancada de deputados estaduais do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Niltinho indicou que a legenda deve ficar "repartida" quanto ao apoio nas eleições de 2024. Com isso, segundo o parlamentar, em Salvador, o PP deve manter o apoio à reeleição de Bruno Reis (União).
Ao Bahia Notícias, Niltinho sinalizou que a tendência é confirmar o apoio, mas a posição só deve ser definida "pela palavra final do presidente estadual da legenda [Mário Negromonte Jr.]. "Na última reunião da executiva, tendo hoje o ex-deputado Cacá Leão, ele compõe o governo de Salvador, como secretário, é natural que a decisão fique a cargo dele. Sob decisão final dele em Salvador, já existe um entendimento assim no partido. Nossa posição, independente de Salvador, é caminhar com o governo do estado em outros locais. É o desejo dos seis estaduais. Os federais não têm posição definida. Tem conversas ainda para a sigla fazer parte do governo Jerônimo", disse.
Integrante do Conselho Político (reveja aqui), Niltinho reforçou que o apoio à gestão independe da cessão de espaço em secretarias. "Tenho dito que nossa condição de fazer parte com nossa bancada não foi ocupar cargo ou secretaria. É contribuir com a gestão. O governador tem feito isso conosco. Eu como líder representei a bancada dos estaduais. Diante dessa relação vamos estar contribuindo", comentou.
Recentemente, o encontro entre lideranças de partidos que compõem a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) não se aprofundou sobre a disputa eleitoral em Salvador. Na reunião foram debatidas as diretrizes que devem ser adotadas pelo grupo a partir dos próximos meses, informaram fontes que participaram do encontro ao Bahia Notícias.
“Serviu para dar um start. Não teve nada de aprofundamento”, disse um aliado do governador. O partido, além de debater o cenário no interior, deve também participar do diálogo com o governo sobre como a legenda irá se comportar em Salvador.
Secretário de governo da gestão de Bruno Reis, Cacá ainda conta com outros seis vereadores na Câmara de Salvador: Roberta Caires, Leandro Guerrilha, Sabá, Sandro Bahiense, Maurício Trindade e George Gordinho da Favela.
O deputado estadual, Niltinho (PP) comentou nesta sexta - feira (26), sobre a nova configuração do PP, após a posse de Mário Negromonte Jr como presidente do PP na Bahia. A declaração aconteceu durante a convenção que celebrou a posse de Negromonte.
Em entrevista ao BN nesta sexta-feira (26), Niltinho comentou que acredita na união e “ coesão” do partido na AL-BA.
“O Partido Progressista tem debatido as questões de interesse do estado de forma muito clara, objetiva e consensual. Então, dessa forma, a gente tem que construir uma parceria dentro da Assembleia em especial. Nós seis da bancada progressista da casa, estamos super coesos em todas as votações e todas as discussões. Em Brasília, lógico que é um outro cenário político”, esclareceu o deputado.
O parlamentar voltou a falar ainda sobre a saída do ex - deputado federal, Ronaldo Carletto do PP e celebrou a posse de Negromonte no partido.
“Toda a saída de um amigo é uma saída sentida, mas a gente tem dito de forma clara a todos que a página virou. Eu acho que naturalmente as coisas vão se encaixando, as coisas vão seguindo o fluxo e agora com Mário Júnior, que é um cara do diálogo. A gente vai continuar trabalhando feliz em ter Mário, um jovem deputado, um deputado atuante de quatro mandatos”, completou Niltinho.
A troca partidária envolvendo o ex-deputado Ronaldo Carletto ainda repercute no cenário político baiano. No último final de semana, o empresário concretizou sua saída do PP - partido ao qual foi filiado por 17 anos - e tomou posse como presidente do Avante na Bahia. Apesar de a movimentação ter deixado marcas e levantado especulações sobre o futuro do PP, quadros do partido mostram confiança na liderança do deputado federal Mário Negromonte Júnior, novo presidente estadual do Progressistas. É o caso do deputado estadual Niltinho, que avalia a chegada do correligionário no comando como uma "oxigenação" no partido e a saída de Carletto como "página virada".
"O PP é um partido hoje que tem 10 deputados, são seis deputados estaduais e quatro deputados federais. Ronaldo sempre foi um grande parlamentar, amigo nosso. Eu costumo dizer que todo momento que ele esteve presente, sempre foi atuante, sempre se destacou e houve o desejo de buscar novos desafios. Todos os deputados continuam no partido, é natural que talvez em algum momento o deputado Neto Carletto pela relação familiar faça o movimento [de saída], mas essa janela não existe, na verdade a gente vê muito se especular na imprensa. A única janela é em abril 2026. Então todos estão juntos tentando da melhor forma ajudar a construir o partido. Eu tenho colocado de que essa questão de Ronaldo é uma página virada, o que a gente deseja a ele é boa sorte, que ele faça um bom trabalho e que a gente continue mantendo o trabalho do PP. O PP é um partido que ao longo desses últimos 14 anos vem se estruturando, vem se fortalecendo com a parceria grande com o Governo do Estado, com o PT da Bahia", disse na manhã desta quinta-feira (18) em entrevista ao Bahia Notícias.
Niltinho também relembrou o processo eleitoral de 2022 que levou seu partido a romper com os petistas e ir para os braços do então candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União). Contrário ao movimento à época, o deputado comenta o retorno da bancada estadual à aliança governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e reforça o desejo de contribuir na gestão de Jerônimo Rodrigues.
"Infelizmente, essa é uma opinião minha e eu nunca escondi: não havia o desejo do rompimento lá atrás com o Governo do Estado. Isso acabou acontecendo no período eleitoral. Não estivemos juntos, mas passado a eleição o nosso projeto sempre acima de tudo é ajudar o povo baiano, construir a melhoria da sociedade, o desenvolvimento do nosso estado e é nessa tônica que nós deputados estaduais, da bancada estadual, tomamos a decisão em conversas com o nosso governador, Jerônimo Rodrigues, que a gente também queria participar dessa construção, temos contribuído nas votações importantes", disse Niltinho.
PP ENCOLHIDO?
Diante da possibilidade de Ronaldo Carletto levar quadros do Progressistas para o Avante, em especial deputados estaduais e prefeitos, Niltinho acredita que o partido continua forte no cenário local.
"O nosso primeiro passo irá acontecer agora no 26 de maio, haverá a transição. A mudança da presidência do partido, a vinda do deputado federal Mário Negromonte Júnior, um deputado jovem, é uma reoxigenação no partido, apesar de ser um deputado experiente, é um deputado de quatro mandatos, mas é um jovem deputado que tem foco, determinado, um deputado que percorre a Bahia. Não tenho dúvida que nesse papel ele irá representar essa renovação na política, trazer essa juventude dele pra que a gente atraia também novos filiados, sejam ex-prefeitos, novos deputados que em 2026 alguns podem desejar sair, pode outros virem também. Além disso a gente tem que trazer as lideranças, aproximar e fazer o debate", concluiu.
O deputado estadual Niltinho (PP) pregou cautela em relação ao avanço da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar as ocupações do Movimento dos Sem Terra (MST) no interior da Bahia. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador 92,3, nesta quinta-feira (13), Niltinho disse que a matéria ainda precisa passar por uma “maturação” para poder avançar na Assembleia Legislativa (AL-BA) e afirmou que é preciso uma maior apuração da relação entre as invasões ilegais e o MST.
LEIA TAMBÉM:
- Governo Jerônimo avalia “comitê” para resolver crise provocada por ocupações do MST no interior
- Leandro de Jesus protocola pedido de CPI para investigar ocupações do MST no interior da Bahia
“A gente tem que apurar, não pode dizer que é direto o MST, pode ser outros movimentos, pode ser disputas locais, de fazendeiros. Tem que buscar um consenso, sentar para dialogar, esse é o melhor caminho. É natural que a Casa queira participar do debate, agora para que ela vá a frente é importante que ela esteja fundamentada. Minha preocupação é que eu ainda não vi fundamentos que tragam a condição dessa CPI ser instalada. Se não houver nada que comprove que foi o MST que invadiu propriedades ilegalmente, a gente não pode abrir uma CPI”, afirmou Niltinho.
Questionada sobre as eleições estaduais dentro do Progressistas, o deputado estadual pregou pela unidade e disse que a preferência do partido é que haja um consenso entre os dois candidatos à presidência, o deputado federal Mário Negromonte Jr. e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto (PP). Além disso, Niltinho negou que haja "rachas" dentro da legenda por causa das eleições.
“Eu acredito que não haverá bate-chapa, vai se chegar em um consenso. Temos dois deputados extremamente maduros, extremamente experientes. Tenho certeza que eles vão agir da melhor forma. O que acontece para esses rumores de clima de ‘guerra’, isso é muito mais a torcida dos dois grupos, essa disputa está muito mais nas pessoas que querem ver seu aliado ocupando o espaço do que internamente no partido”, disse Niltinho.
Depois de retornar à base governista e ajudar na sustentação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia, o Progressistas indicou nomes para duas diretorias do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). As mudanças são na Diretoria de Veículos e na Diretoria de Habilitação do órgão, que até o mês de fevereiro eram ocupadas respectivamente por Lucas Machado e André Borges. Lucas foi exonerado do cargo no último dia 24 de fevereiro.
Para a direção de Veículos o escolhido foi Fabrício Araújo, ex-assessor parlamentar do deputado estadual Niltinho (PP). Em 2020, Fabrício chegou a disputar uma cadeira para a Câmara de Vereadores de Salvador, mas ficou na suplência do PMN ao receber pouco mais de 2.600 votos da população soteropolitana.
No caso da Diretoria de Habilitação, o comando a partir de agora será de Max Passos, quadro do PP. Ele é ex-vice-prefeito de Cruz das Almas, ex-vereador e presidente da Câmara de Vereadores do município. O cargo não é uma novidade para ele, que já ocupou o posto antes e foi exonerado em março de 2022 em meio ao rompimento do PP com a base governista. À época, o movimento foi capitaneado pelo presidente do PP na Bahia, agora deputado federal João Leão, que migrou para a base do então candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União).
As mudanças nas diretorias foram publicadas nesta terça-feira (28) e assinadas por Rodrigo Pimentel, diretor geral do Detran, que continua no comando do órgão. Indicado por Rui Costa em 2019, Pimentel chegou a ser cotado para assumir a Secretaria da Administração (Saeb) durante a organização do governo Jerônimo Rodrigues.
No início do mês passado, o Bahia Notícias revelou que o acordo que fez o PP retornar à base governista foi fechado após uma série de conversas que envolveram a bancada do partido na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP), o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o chefe de gabinete do governo Adolpho Loyola (PT) e o secretário das Relações Institucionais do estado Luiz Caetano (PT).
Na costura, ficou definido, como condicionante para a volta da aliança, que o deputado federal João Leão (PP) deixaria em definitivo a presidência do partido na Bahia. A relação entre Leão e algumas das principais lideranças do PT no estado ficou estremecida depois do rompimento com o PT.
De acordo com fontes ligadas aos dois partidos, o ex-governador Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estabeleceu um veto à presença de Leão no grupo que hoje comanda a administração estadual na Bahia.
A partir desta quarta-feira (1º), quando inicia a 20ª legislatura na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Niltinho passa a ser líder da bancada do Partido Progressistas (PP). De acordo com a assessoria do parlamentar baiano, o Partido Progressistas deve voltar para a base governista na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
No parlamento baiano, a sigla conta com seis deputados. Além de Niltinho, foram eleitos em outubro de 2022, Nelson Leal, Eduardo Salles, Hassan de Zé Cocá, Felipe Duarte e Antônio Henrique Júnior.
No último pleito, o novo líder da bancada recebeu 88.313 votos, sendo que, quando se elegeu pela primeira vez, em 2018, obteve 46.174 votos.
Morreu na tarde deste sábado (10) o cantor e compositor Niltinho Tristeza. Ele foi autor de músicas consagradas como “Tristeza / Por Favor Vá Embora” e “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas Sobre Nós”. Está última, se tornou abertura da novela “Lado a Lado” da TV Globo. De acordo com o portal O Globo, o sambista estava em tratamento contra um câncer no pulmão. Ainda não há informações sobre o enterro do sambista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.