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Todos os museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) estarão de portas abertas ao público no feriado do Dia do Trabalhador, nesta quinta-feira (1º). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) por meio do perfil oficial da instituição no Instagram.
Na lista dos locais que poderão receber visitantes estão o Museu de Arte Contemporânea da Bahia, localizado na Graça; o Museu de Arte Moderna da Bahia, no Comércio; o Parque Histórico Castro Alves, na Praça Castro Alves; e o Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória.
O público pode conferir a programação completa por meio dos perfis oficiais das instituições.
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O município de Feira de Santana deve receber um novo equipamento cultural e turístico em memória do cangaço baiano. O Museu História do Cangaço, vai funcionar em uma casa de taipa, anexa ao restaurante O Caipira, no distrito de Tiquaraçu, em Feira de Santana, na zona turística Caminhos do Sertão. A previsão é que o museu comece a funcionar ainda neste semestre.
A iniciativa é da empresária Tatiane Santiago, uma apaixonada pela cultura do cangaço, que idealizou construir um espaço para compartilhar histórias sobre o grupo liderado pelo cangaceiro Lampião. “Além de objetos originais que pertenceram a integrantes do movimento, vamos expor peças nordestinas bem antigas, fotos e réplicas, como a de uma máquina datilográfica de 1903, que os cangaceiros utilizavam na mata”, relatou.
Entre as relíquias que farão parte do acervo estão o parabelo (pistola) e o caneco usados pelo lendário cangaceiro Corisco. "Quanto mais se falar da história do cangaço, desde que seja a história real, não a deturpada, é bom para esclarecer porque Lampião criou o movimento", disse Indaiá dos Santos, 65 anos, neta de Corisco, que palestrou no evento.
O projeto, apoiado pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), deve contar com palestras, exibição de vídeos e apresentações de cordel e de música nordestina. "O museu será a mais nova atração turística dos Caminhos do Sertão, para preservar a memória histórica e valorizar a cultura do cangaço. Vai servir, também, como fonte de pesquisa para os estudantes da região, que precisam conhecer a verdadeira importância desse movimento", pontuou o assessor especial da Setur-BA, Valdernor Cardoso, presente no lançamento.
Começou nesta sexta-feira (29) o evento MAC 60 horas, que marca a abertura do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia), localizado no bairro da Graça, em Salvador, inaugurando um novo capítulo na cena artística e cultural da Bahia. Com uma programação que se estenderá até as 22h do domingo (1º), a celebração da abertura do espaço inclui exposições e uma diversidade de atividades, como performances de break-dance, slam de poesia, música, discussões, workshops, projeções de vídeo mapping, exibição de filmes ao ar livre, arte digital com DJ, VJ e live code, pista de skate, yoga e muito mais.
O MAC Bahia está situado no Palacete do Comendador Bernardo Martins Catharino, onde anteriormente funcionava o Palacete das Artes, uma construção tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) desde 1986. O espaço passou por adaptações para acomodar obras e projetos de arte contemporânea, incluindo novos espaços para exposições e educação, com foco em linguagens contemporâneas como arte urbana, arte digital, vídeo arte, performance e produção maker.
O Governo do Estado investiu cerca de R$ 2 milhões para concretizar esse projeto, incluindo a contratação de uma produtora para viabilizar as primeiras exposições e diversos serviços de manutenção e conservação predial, como pintura, restauração das fachadas, paisagismo e adaptações nos espaços administrativos. O café do museu também contará com a assinatura gastronômica da renomada chef Angeluci Figueiredo, responsável pelo restaurante Preta, na Baía de Todos-os-Santos.
Para Luciana Mandelli, diretora do Ipac, a inauguração representa um marco na cena artística da Bahia. “Ele não só preserva nossa história cultural, mas, também, abre portas para o novo, possibilitando a expressão artística contemporânea. As adaptações realizadas foram fundamentais para acolher as formas de arte emergentes e assegurar que o museu seja um espaço inclusivo para todos”, declarou.
Curador do Museu da Música, Gringo Cardia ressaltou a inclusão que o equipamento promove com a presença da periferia. Gringo participou da inauguração do museu, nesta quinta-feira (23), ao lado de autoridades.
"A parte mais difícil foi juntar tantas riquezas em um só local. Não cabe. Mas fizemos um recorte, fizemos o primeiro repertório. A cada ano ele vai sendo implementado. O museu é inclusivo, temos toda a periferia presente, no mesmo nível, em qualidade e com as histórias. A cidade é criativa e vibrante. Isso é uma coisa que não vemos em nenhum lugar, a periferia presente em um lugar nobre.
O museu também contará com o apoio de um anfiteatro. "A segunda parte vai ser um espetáculo. Será uma sala de colada no museu e ao lado dela funcionará uma escola técnica. Teremos um centro de referência e pesquisa, com estudos. Vai virar um polo de ativação da música", finalizou.
O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Fábio Mota, revelou que o museu Cidade da Música terá um "reality show" com artistas e promessas da música para promover o local. Mota participou da entrega do equipamento no bairro do Comércio, nesta quinta-feira (23).
"O museu conta a história do passado e do futuro. Temos espaços para o surgimento de novos artistas. Temos salas para novos artistas. Ele é diferente de tudo que se viu na cidade. Temos o título de ser a Cidade da Música. A Cidade da Música está pronta com todos os equipamentos. Vamos fazer um reality show com artistas famosos para a promoção. A concepção dá a possibilidade para artistas que não foram reconhecidos, como por exemplo o artista do projeto 'Boca de Brasa'. Temos mais de 10 artistas para fazer a seleção dos novas promessas. É mesclar e fazer o programa uma vez pelas redes sociais", disse ao BN.
Mota também revelou que a prefeitura ainda fará novas obras. Entre elas um novo anfiteatro para 500 pessoas, na parte de trás do Museu, o Arquivo Público, que já está em obra, e uma escola técnica voltada para a música.
"Estamos recuperando todo esse arquivo, vamos digitalizar. É o prédio ao lado da Cidade da Música. É um casarão que será o museu da história de Salvador. Vai contar as histórias que estão no Arquivo Público. Você vai poder dialogar com outras nações, como França, Holanda e Portugal. Queremos fazer esse diálogo. Será o quarteirão da cultura na cidade. Em sequência, teremos a escola técnica para a música e cultura. São projetos de estúdios e iremos qualificar as pessoas", finalizou.
Mesmo com a retomada das atividades com a liberação de espaços culturais e a execução do evento-teste (reveja aqui e aqui), o museu da Música de Salvador, que já está tem obras finalizadas, ainda segue sem data definida para a inauguração. Apesar disso, o secretário de Cultura de Salvador, Fábio Mota, revelou ao Bahia Notícias que, inicialmente, o evento deverá ser voltado para a imprensa.
O Bahia Notícias apurou que a prefeitura estuda que a inauguração pode ser realizada ainda no mês de setembro. Mota comentou que só falta o prefeito de Salvador, Bruno Reis marcar a data. "Depende da agenda do prefeito. Ainda não definimos o formato", disse.
Previsto para ser entregue no dia 29 de março, como um presente de aniversário para Salvador (reveja aqui), a inauguração do Museu da Música Brasileira foi adiada. Por conta da alta nos índices da pandemia na capital baiana, o equipamento que já está instalado dentro do Casarão dos Azulejos Azuis no Comércio ainda não foi inaugurado.
A gestão do museu ficará por conta da empresa Mesosfera Produções Artísticas, do artista e arquiteto Gringo Cardia. A empresa foi a contratada pela prefeitura de Salvador para executar a implementação da Casa da Música Brasileira (veja aqui).
MUSEU DA MÚSICA
O local recebeu investimento de R$ 7,8 milhões e teve obras executadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), por meio da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), com curadoria de Gringo Cardia e Antonio Risério.
O projeto do Museu da Música Brasileira possui área construída total de 1.914,76 m², em imóvel situado na Rua da Bélgica, s/n. Além do resgate histórico, já que se trata de uma área tombada, a iniciativa irá transformar o local em um espaço destinado à cultura e aberto ao público, e fez parte da série de investimentos promovidos pela administração municipal para a revitalização da região do Comércio.
O casarão é datado do século XIX e pertenceu ao comendador Antônio dos Santos Coelho. Além disso, serviu como repartição pública, escola, e até como sede da extinta rede de supermercados Paes Mendonça.
O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) abre inscrições para cursos gratuitos voltados à arte e seus processos criativos em Salvador.
Os módulos serão trimestrais, no formato híbrido (presencial e online), as temáticas abordadas irão dialogar diretamente com as exposições em cartaz no museu. Uma proposta curatorial educativa que colocará em conexão os distintos setores e atividades do MAM: as exposições, o acervo, a mediação, as oficinas, a sala de cinema, entre outros possíveis eventos que poderão ocorrer no local.
As inscrições estão abertas até o dia 22 de junho e a programação completa esta disponível no site www.oficinasdomam.com.br
O Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica traz uma série de vídeos com roteiro de visitação à cidade de Salvador em parceria com o professor Sávio Roz. A 19ª Semana de Museus, por conta da pandemia, acontece de 17 a 23 de maio excepcionalmente nas redes sociais do Dimus/Ipac.
A série apresenta os vídeos “A fundação de Salvador” (uma prévia da ocupação portuguesa antes e durante a construção da cidade), “Aterramento da Cidade Baixa” (como ocorriam as dinâmicas de chegada de embarcações, mudanças na Conceição da Praia e o trabalho escravo) e “Dor e alegria na cidade da Bahia” (sobre os pelourinhos existentes na cidade, sobre os tigres, sobre as paqueras na Salvador colonial e imperial).
Todos os anos os equipamentos culturais vinculados ao Ipac participam do evento nacional em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18) promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Neste ano, a temática lançada pelo Ibram foi “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”. Por conta da pandemia de Covid 19, o Ibram recomendou que as atividades fossem novamente adaptadas para o ambiente digital.
Duas casas no São João do Cabrito abrigam o único museu do território do Subúrbio Ferroviário, o Acervo da Laje. Apesar de ser o único equipamento museal, esse não é o único espaço de memória, e isso José (Zé) Eduardo Ferreira Santos tem muito a falar. A partir de uma provocação na banca de doutorado e com o apoio da sua companheira, a professora Vilma Santos, ele montou, em 2009, o que seria o início do que define ser um "museu-casa-escola".
Nele, placas, conchas, esculturas, carrancas, bibliotecas (Geral, Coleções, Livros Raros, Futebol, Bahiana, Poesia, Autografados, Arte) e outros objetos que materializem a memória sobre o lugar estão à disposição do público, seja ele local ou de extra-local.
A valorização do território e a proposição de um imaginário sobre o Subúrbio são algumas das pautas da iniciativa do casal. De um almoço com vista para a Baía de Todos-os-Santos ou o contato direto com as obras expostas, tudo pode para quem chega ao Acervo da Laje. Ou pelo menos podia antes da pandemia, que afastou as pessoas por conta das medidas de isolamento necessárias neste momento, mas levou o espaço para um outro ambiente de aproximação: o digital.
Foto: Moisés A. Neuma/Agência Mural
Durante a entrevista com o Bahia Notícias, Zé Eduardo fala sobre a rede de projetos semelhantes que se formam no território, comenta sobre o surgimento do Acervo, mas também questiona. "Por que não tem museu no Subúrbio? Por que as grandes exposições de arte estão sempre do Corredor da Vitória para a Barra ou no Palourinho? Por que as intervenções artísticas estão no Comércio?". Clique aqui e confira a entrevista completa na coluna Cultura.
O Museu da Música Brasileira de Salvador, que será instalado dentro do Casarão dos Azulejos Azuis no Comércio, deverá ser entregue no dia 29 de março, aniversário da cidade. A previsão foi feita pelo secretário de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Fábio Mota. A estimativa era que o novo equipamento cultural fosse entregue no final de 2020 (relembre aqui), porém a pandemia da Covid-19 atrasou o processo.
A Secult abriu uma licitação na última quarta-feira (17), para contratar uma empresa que irá fazer a gestão, operação, implantação e elaborar estudos dedicados para a Casa da Música. De acordo com o secretário Fábio Mota, a empresa não irá cuidar apenas desse equipamento. "Será para cuidar de todos os equipamentos. Casa do Carnaval, fortes, Casa de Jorge Amado e museu", disse ao Bahia Notícias.
O local recebeu investimento de R$ 7,8 milhões e teve obras executadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), por meio da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), com curadoria de Gringo Cardia e Antonio Risério.
O projeto do Museu da Música Brasileira possui área construída total de 1.914,76 m², em imóvel situado na Rua da Bélgica, s/n. Além do resgate histórico, já que se trata de uma área tombada, a iniciativa irá transformar o local em um espaço destinado à cultura e aberto ao público, e fez parte da série de investimentos promovidos pela administração municipal para a revitalização da região do Comércio.
O casarão é datado do século XIX e pertenceu ao comendador Antônio dos Santos Coelho. Além disso, serviu como repartição pública, escola, e até como sede da extinta rede de supermercados Paes Mendonça.
Autor de mais de 40 filmes, Pola Ribeiro assumiu, no último dia 15 de janeiro, um novo desafio em sua carreira: a gestão do Museu de Arte da Bahia (MAM-BA), após o espaço ficar por mais de um ano sem direção (veja aqui).
Com experiências de gestão cultural como a de diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), entre 2007 e 2014, e de secretário de Audiovisual do extinto Ministério da Cultura (MinC), de 2015 a 2016, o cineasta diz querer propor para o MAM a ideia de diálogo com o entorno e com as várias linguagens possíveis para o local.
Dialógo proposto desde os primórdios do museu, quando a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi o idealizou e dispôs, na década de 1960, um acervo que privilegiasse a arte moderna - a princípio no foyer do Teatro Castro Alves (TCA).
Em conversa com o Bahia Notícias, feita por telefone, Pola não se furtou a falar sobre as polêmicas que envolvem o MAM-BA. Desde a realização dos shows para um grande público (leia aqui e aqui), passando pelas críticas à construção de um bem acabado atracadouro que descaracterizaria o projeto arquitetônico do restauro que deu vida ao velho Solar do Unhão (relembre aqui), ele comentou sobre todas.
No dia do bate-papo, uma visita técnica estava marcada para que pudesse ter o primeiro contato com o MAM, que encontra-se fechado por conta dos cuidados sanitários decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Para ele, a articulação junto às forças políticas, instituições públicas do estado e a proposição de um espaço que converse com Salvador são as potencialidades a serem exploradas nos próximos anos do equipamento cultural.
"O MAM precisa se articular para cumprir o seu papel, porque ele hoje está um pouco desidratado, digamos assim. Ele precisa de recursos e estar amparado, precisa dialogar com as pessoas que têm envolvimento com essa coisa, com os vizinhos, com os outros museus e com o IPAC e as pessoas que foram eleitas e podem conseguir recursos", discorreu Pola Ribeiro. Confira a entrevista completa
A resolução da problemática do acesso ao parque das esculturas e à Praia do MAM será prioritária para a nova gestão do Museu de Arte da Bahia (MAM-BA). O novo diretor do equipamento, Pola Ribeiro, garante que esse vai ser um assunto a ser avaliado com brevidade por ele.
"A questão da praia é uma coisa principal que eu ia ver hoje. Pretendo tomar uma decisão muito rápida sobre isso", afirmou o gestor, que faria a primeira visita ao local como titular do cargo nesta terça-feira (19).
Mantido fechado diuturnamente pelas gestões anteriores, sob a justificativa de que com isso o conjunto histórico do Solar do Unhão seria mais bem preservado (relembre aqui), o portão que dá acesso à área, na Avenida Contorno, poderá ser reaberto, revelou Pola.
Segundo o cineasta, são duas as possibilidades de funcionamento da área. "Ou a gente vai liberar a praia direto ou a gente vai ver se tem condições de fazer uma gestão da praia. O que não pode é estimular que as pessoas entrem pulando o muro", apontou, se referindo ao fato de que banhistas têm conseguido chegar à praia escalando uma barreira lateral ao museu.
O parque das esculturas do MAM conta com mais de 20 obras de artistas como Carybé, Emanuel Araújo, Ivens Machado, José Resende, Mário Cravo, Mestre Didi, Tunga e Siron Franco.
O governo do Distrito Federal divulgou nesta quinta-feira (14) que a obra de construção do Museu Nacional da Bíblia, em Brasília, terá um orçamento de R$ 26 milhões.
Desse montante, R$ 14 milhões vão vir de emendas parlamentares de deputados federais e o restante sairá dos cofres públicos da capital federal. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa será a pasta responsável pela licitação da obra.
A composição do orçamento, no entanto, é diferente da que foi anunciada inicialmente, que previa R$ 80 milhões em emendas parlamentares de deputados federais.
A construção do Museu Nacional da Bíblia é uma reivindicação de políticos da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, mas também é alvo de críticas por entidades laicas.
Conforme apurou o G1, o museu deve ser erguido em lote público de 7,5 mil metros quadrados, nas proximidades da Estrada Parque Indústrias e Abastecimento (Epia) e da antiga Rodoferroviária de Brasília, na ponta do Eixo Monumental.
Uma comissão para escolher o projeto arquitetônico do espaço museal foi montada pelo Executivo do Distrito Federal. Antes disso, o governo chgou a anunciar que a obra seguiria um projeto de Oscar Niemeyer, mas a fundação que representa o arquiteto declarou que não reconhece o desenho como sendo dele. O projeto vencedor será conhecido no dia 23 de janeiro.
"Catrapissu" é um nome que à primeira vista parece curioso. Sem significado definido nos dicionários de língua portuguesa, seja Aurélio ou Houaiss, ele foi escolhido pela escritora e museóloga Joana Flores como o título para o seu mais novo livro, lançado no último dia 20 de dezembro.
Na obra, dedicada ao público infantojuvenil, a expressão toma forma e define o apelido da protagonista. O que acontece depois disso é o que norteia a narrativa central do escrito, que fala sobre questões como ser uma criança negra e querer ser identificada para ser lembrada da maneira como ela é.
"'Catrapissu' é o apelido que uma menina recebeu de seu tio. Foi o nome que ela procurou o tempo inteiro. Enquanto o tio dela existia, ela procurou saber o que era. Esse não era o nome dela, mas o apelido que o tio sempre a chamou", comenta a autora Joana Flores ao falar sobre ter se inspirado em uma história real para escrever a obra.
Joana tem mais 2 livros publicados | Foto: Reprodução/Instagram
Este é o quarto livro que Joana escreve. O primeiro, com 13 anos, jamais foi publicado e acabou se perdendo em uma das mudanças que fez durante a vida, mas em 2010 publicou o também infantojuvenil "O dia em que as crianças salvaram a Terra", em co-autoria com Cristina Melo. No ano de 2017, ela colocou a mão na massa e pôs nas bancas o acadêmico "Mulheres Negras e Museus de Salvador: Diálogo em Branco e Preto", em que traz para as páginas sua experiência acadêmica e profissional com a memória, a questão racial e os museus.
"O primeiro tratava da relação com a natureza e colocava a história de um mundo - que parece até com o que está acontecendo hoje - onde precisavam que as pessoas se unissem em prol do bem maior. Já a relação com mulheres negras em 'Diálogo em Branco e Preto' é a da memória. 'Catrapissu' tem essa questão da memória a partir dessa narrativa que existiu. Ele faz uma relação com os outros dois livros anteriores quando trata de gênero, de pessoas, de raça e identidade", justifica a autora, que tem outros escritos acadêmicos em coletâneas.
A tarefa de escrever para o público infantojuvenil, explica Flores, fez com que em "Catrapissu" ela pusesse em prática um lado ainda não visto anteriormente, o da poesia.
Ainda sobre o título e o apelido da menina, ela brinca. "Ela realmente existiu. E quem sabe Catrapissu não foi eu? Pode ter sido minha irmã consanguínea ou da irmandade negra. Ela traz uma aproximação muito grande com o universo infantil de uma menina negra", afirma.
"Mas tem uma característica que eu acho bacana enfatizar. É que mesmo a criança negra da periferia, com todas as mazelas que sofremos, ainda assim conseguimos construir um universo colorido", destaca Joana ao dissertar sobre o lado lúdico que o livro traz com suas imagens e cores. O projeto gráfico é de autoria de Jonhy Karlo e Alan Alves.
"Catrapissu" também ganhou uma música que ainda deverá ser disponibilizada nas plataformas digitais. Os interessados em adquirir o livro poderão fazê-lo através do site (clique aqui).
O Museu do Recolhimento dos Humildes, em Santo Amaro, realiza nesta terça-feira (10), às 17h, a live “A vida no Convento dos Humildes". O evento vai contar com a presença da Irmã Dejanir e mediadora a coordenadora do museu, Paola Publio.
Dejanir Batista dos Santos é natural de Santo Amaro (BA) e ingressou na vida religiosa na Congregação de Nossa Senhora dos Humildes em 15 de março de 1995, há exatamente 25 anos. "Residi nas cidades de Ilhéuse e Itabuna, Alagoinhas, Salvador e atualmente em Santo Amaro. Sou licenciada em Filosofia pela Faculdade São Bento da Bahia, pós graduada em Coordenação, Gestão e Supervisão Escolar. Amante da vida e do bem", completa.
O MUSEU
O espaço museal do Recolhimento dos Humildes está instalado no Convento de Nossa Senhora dos Humildes, em Santo Amaro, desde 1980. O acervo é de propriedade da Congregação de Nossa Senhora dos Humildes composto por imagens sacras delicadamente ornamentadas pelas recolhidas, além de cristais, pratarias, mobiliário, porcelanas, paramentos, rendas e alfaias (objetos litúrgicos).
São cerca de 500 peças datadas do século XIX e tombadas pelo (IPHAN). Já o prédio é tombado como Patrimônio da Bahia pelo IPAC. No momento, o acervo do museu vem passando por ações de conservação e restauração, enquanto isso no local vem sendo realizada uma série de atividades em parceria com diversas instituições de cunho educativo, cultural e social com a comunidade de Santo Amaro.
Na próxima sexta-feira (16), às 18h, o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica promove a live “Narrativas visuais em azulejaria” no Instagram @museusdabahia. O bate-papo será com o historiador, mestre em História e paleógrafo Sávio Roz.
De acordo com o convidado, azulejos contam histórias; eles podem falar de uma passagem do tempo pelo que são, como podem falar de uma história que representam. “São narrativas visuais de quando foram feitas ou sobre o que dizem em figuras e traçados. É o caso do artista Udo Knoff, que tem sua história contada em azulejos e contou histórias com os mesmos. O alemão apaixonado pela Bahia somou sua arte com a tradição baiana de origem ibérica a azulejaria. Como professor, não demorou a reunir vestígios de história da Bahia em forma de azulejos. Marcas do tempo da história de Salvador estão em riscos coloridos em pequenos quadros cerâmicos. As histórias desses quadrinhos montam quadros maiores de narrativas visuais”, explica.
O Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica (Pelourinho) dispõe de dois ambientes ocupados por materiais referentes à arte da cerâmica e do azulejo. A área inferior expõe as peças criadas pelo ceramista Udo Knoff – idealizador do museu -, além de proporcionar uma visão cronológica da existência do azulejo disposta do século XV ao XX, incluindo sua chegada ao Brasil, no século XVII. O segundo andar do espaço museal é ocupado por exposições temporárias.
A literatura de cordel aumentou sua presença no Mercado de Arte Popular (MAP), em Feira de Santana. Representada em folhetos do cordelista Jurivaldo Alves da Silva, que antes era restrita a duas bancas, ganhou um box que foi cedido pela prefeitura para que o artista criasse o Museu do Cordel.
O espaço está localizado em área nobre do MAP, mesmo local onde funcionou o Espaço Literário da Academia Feirense de Letras. Jurivaldo Alves diz que ainda está em fase de organização do local. Mas, já é possível ver boa parte do seu acervo.
“São cordéis raríssimos, que não vendo e não troco por nada”. Nessa coleção ele reúne histórias de autores reconhecidos na literatura, como a obra “A Donzela Teodora”, de Leandro Gomes de Barros, primeiro escritor brasileiro de cordel. “Ele é considerado o patrono do cordel”, destaca Julivaldo Alves.
O cordelista e folheteiro afirma que o espaço está de portas abertas para outros escritores, sobretudo de Feira de Santana. “Bule Bule, Zadir Marques Portos, Franklin Machado, entre tantos outros, têm portas abertas aqui”, diz.
ESPAÇO DE DIVULGAÇÃO
Além disso, ele pretende receber no Museu do Cordel outros escritores que queiram divulgar sua obra. Os cordelistas Oleone Coelho e José Bezerra foram os primeiros convidados. Eles vieram a Feira de Santana, nesta quarta-feira, 7, para apresentação dos livros “Lampião a Raposa da Caatinga” e “Lampião na Bahia”, ambos de José Bezerra, e “Antônio Conselheiro, Os Sertões e o Sertão de Sergipe”, de Oleone.
"São meus velhos amigos e duas autoridades da história do cangaço", disse o orgulhoso Jurivaldo Alves, informando que esses livros também estão à venda no local.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) completa 90 anos na segunda-feira (17) e realiza umaa cerimônia para reimplantação do Museu de Imprensa. A cerimônia será transmitida ao vivo, através do Facebook e Youtube.
O museu foi fundado há 43 anos passou por reestruturação completa, ganhou novo espaço e um Laboratório de Conservação e Restauro. Após quase uma década sem área de exposição, uma mostra está sendo montada para marcar a instalação do Museu no térreo do Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, localizada no Centro Histórico de Salvador. O arquiteto responsável pelo local é Augusto Ávila.
A curadoria do museu é do jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena, autor do livro “Cronologia da Associação Bahiana de Imprensa. 1930-1980”. Atualmente ele assume o papel que em 1975 foi desempenhado pela museóloga Lygia Sampaio, a convite da escritora, folclorista e jornalista Hildegardes Vianna. O prédio da ABI recebe muitos estudantes dos cursos de História e Arquitetura, por causa da edificação moderna estilo Le Corbusier, com uma fachada de janelas contínuas, estruturas em pilotis, cobogós e um terraço com um painel de Mário Cravo Júnior.
A ABI possui livros raros e documentos históricos, um conjunto formado por coleções de revistas especializadas, jornais, fotografias, além das bibliotecas pessoais de jornalistas como Jorge Calmon, João Falcão e Berbert de Castro.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
A preservação desses materiais é responsabilidade da técnica em restauro Marilene Oliveira e a museóloga Renata Ramos, que realiza todas as intervenções referentes à conservação, restauração e tratamento arquivístico da rara documentação sob a tutela da ABI. E isso inclui o material que compõe o acervo da Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, gerida pela bibliotecária da ABI, Valésia Oliveira. O Museu de Imprensa também está realizando um tour virtual através do YouTube.
A Casa do Benin, assim como outros espaços museais e culturais geridos pela prefeitura de Salvador, segue fechada (veja aqui), mas nesta terça-feira (11), o equipamento deu início a uma programação virtual com a exposição das 110 peças que compõem o acervo do museu.
Realizada na conta da Casa no Instagram, a mostra vai expor a cada semana um artefato diferente do acervo, visto por três ângulos distintos.
A primeira peça publicada na rede social foi a máscara Geledés, símbolo do espaço. É utilizada tradicionalmente no topo da cabeça por homens para homenagear mulheres.
O acervo da Casa do Benin é composto por objetos que foram adquiridos pelo etnólogo franco-brasileiro Pierre Verger, com consultoria da arquiteta Lina Bo Bardi, em mercados populares e centros de artesanato das cidades de Cotonou, Uidá, Adjara, Saketê, Porto Novo e Aboumey. No museu podem ser encontrados artefatos em cerâmica, metal, tecelagem, madeira e cestaria.
Integrando o projeto “São João nos Museus do IPAC”, o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica irá realizar, nesta quarta-feira (24), a partir das 17 horas, uma live especial com a participação do músico Nilson Aquino.
De acordo com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), a transmissão ficará sob o comando da museóloga do espaço Renata Alencar. Na live, a data festiva será celebrada ao som de ritmos tipicamente juninos como o forró e o xote. Aquino também irá tocar ritmos como samba de roda, chula e lamento.
A apresentação online, um projeto do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), será transmitida através do perfil @museusdabahia, no Instagram (clique aqui).
Foto: Secult-BA / Instagram
Um dos prédios que compõe o Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, foi atingido por um incêndio por volta das 6h25 desta segunda-feira (15). Segundo informações do G1, obtidas pelos bombeiros, parte do acervo de fósseis foi atingida.
O fogo teria iniciado pelo telhado, que foi completamente destruído. Ainda não se sabe, porém, quais os itens específicos que foram comprometidos pelas chamas. Ao todo, o Museu de História Natural possui catalogado mais de 260 mil peças, entre elas, coleções científicas de plantas e reserva vegetal.
Pouco mais de cinco meses após a trágica morte do cantor Gabriel Diniz, os familiares dele revelaram o plano de perpetuar a obra do artista para além dos registros musicais. Eles pretendem construir um museu com pertences, álbuns e conquistas do forrozeiro paraibano.
"Depois da partida, vai fazer bem para nós. Ninguém consegue esquecer Gabriel. Nossa sensação é de que ele está viajando. Não podemos pensar nele com sentimento negativo. Ele era todo bom, mas queremos mostrar o melhor", declarou o pai do cantor, Cizinato Diniz, ao portal Extra.
O intérprete do sucesso "Jenifer" morreu no último dia 27 de maio após sofrer um acidente de avião (lembre aqui). Na época, o rapaz tinha apenas 27 anos e estava noivo de Karoline Calheiros, que tenta retomar a carreira de influenciadora digital depois dos primeiros meses de luto.
O Museu na Música Brasileira de Salvador, abrigado pelo Casarão dos Azulejos Azuis no Comércio, deve ter sua primeira etapa entregue pela prefeitura da capital em até um ano, garantiu, nesta sexta-feira (18), o subsecretário municipal da Cultura e Turismo, Pablo Barrozo. A ordem de serviço do espaço, que promete promover o resgate histórico e cultural da música produzida no Brasil, foi assinada pelo prefeito ACM Neto nesta manhã.
O equipamento tem investimento de R$ 7,8 milhões e terá obras executadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), por meio da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), que ainda deve licitar uma consultoria para a curadoria do espaço. “Iremos lançar uma licitação para estudar o conceito do museu. O carro chefe do espaço será a música baiana, mas temos definições que precisam ser feitas”, declarou Barrozo.
A licitação deve contratar uma consultoria para estudar qual a melhor temática a ser adotada pelas peças do museu. Perguntado se o axé ou algum outro ritmo terá um espaço maior no equipamento, Barrozo respondeu: “É uma discussão que terá de ser feita. O axé, a Música Popular Brasileira (MPB) e os ritmos que têm relação com a matriz africana terão que ser um mix que representa todos os gostos da legítima arte baiana”, declarou.
O projeto do Museu da Música Brasileira possui área construída total de 1.914,76 m², em imóvel situado na Rua da Bélgica, s/n. Além do resgate histórico, já que se trata de uma área tombada, a iniciativa pretende transformar o local em um espaço destinado à cultura e aberto ao público, e faz parte da série de investimentos promovidos pela administração municipal para a revitalização da região do Comércio, dentro do programa Salvador 360, eixo Centro Histórico.
A faca utilizada por Adélio Bispo dos Santos no ataque ao então presidente Jair Bolsonaro vai virar peça de museu. De acordo com a Carta Capital, conforme decisão da 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), que julgou o objeto como de “relevante valor histórico”, a peça será levada para exposição no Museu Criminal da Polícia Federal, em Brasília.
A decisão pelo destino da lâmina aconteceu poucos dias depois do ataque completar um ano. Jair Bolsonaro, em seu período de campanha eleitoral, sofreu tentativa de homicídio ao ser atingido pelo o objeto perfurocortante, durante passagem pela cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018.
Segundo o juiz Bruno Savino, que atendeu os pedidos do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal, o objeto que possui 30 cm de comprimento deverá ser conservado contribuindo para a manutenção da história política recente do Brasil. Além disso, para ele, a faca “simboliza, a partir de uma ótica mais ampla, a agressão cometida contra o próprio regime representativo e democrático de direito”.
Sob os cuidados do delegado Rodrigo Morais, o objeto será transferido da Justiça Federal para o museu acompanhado dos suabes, hastes usadas pela perícia para recolhimento de material genético, que contém o DNA de Jair Bolsonaro e de Adélio Bispo.
Cinco museus brasileiros apareceram no ranking dos 100 mais visitados do mundo, segundo informações da Agência Brasil. Na listagem elaborada pela Art Newspaper, uma publicação especializada da Inglaterra, aparecem os Centros Culturais Banco do Brasil do Rio de Janeiro (42º lugar e 1,4 milhão de visitantes), Brasília (57º lugar e 1,14 milhão de visitantes), São Paulo (85º lugar e 931 mil visitantes), Belo Horizonte (93º lugar e 831 mil visitantes), além do Instituto Thomie Otake, que fica em São Paulo, no 92º lugar e 898 mil visitantes. Os dados são referentes ao ano de 2018 e o levantamento também contabiliza categorias e exposições mais visitadas diariamente.
Em virtude da tragédia ocorrida na barragem da Vale, em Brumadinho (MG), o Instituto Inhotim, que havia anunciado a reabertura do museu para esta sexta-feira (1º), decidiu que o espaço seguirá fechado. “A Instituição vem acompanhando de perto os desdobramentos do desastre e continua mobilizada para prestar apoio à comunidade e aos atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão”, informou o instituto, por meio de comunicado oficial.
“A tragédia provocou impactos imediatos no Instituto, uma vez que, dos cerca de 600 funcionários que emprega, 80% moram na região. Desses, 41 têm familiares diretos desaparecidos ou com óbito declarado, e os demais procuram por amigos e pessoas conhecidas. O cenário está sendo diariamente avaliado pelo Comitê de Crise formado para entender os impactos do desastre e traçar medidas em conjunto com os órgãos competentes em busca de minimizar danos”, acrescentou, destacando que o Inhotim está ciente de que terá papel crucial na recuperação da cidade. “Cultura, arte, meio ambiente e educação, os grandes pilares do Instituto, são fundamentais para o desenvolvimento humano e da sociedade e continuarão sendo ponto de partida para a definição de ações futuras”, diz a nota. Segundo o instituto, a reabertura será comunicada, após avaliação do “momento propício”.
O mais antigo fóssil humano das Américas, fragmentado durante o incêndio no Museu Nacional, em setembro deste ano, no Rio de Janeiro, começará a ser reconstruído no segundo semestre de 2019. Segundo o jornal O Globo, a reconstrução será dividida em três etapas: diagnóstico, reconstituição virtual e remontagem física. A previsão é de que o processo termine em 2020.
Para o trabalho de reconstrução do fóssil que é chamada de "a primeira brasileira", será criado um novo laboratório. Segundo a arqueóloga Cláudia Carvalho, que, ao lado de outros três pesquisadores do Museu Nacional, cuida da recuperação de Luzia, a nova sala está sendo preparada com dinheiro doado pelo governo alemão e com recursos que estão sendo adquiridos lentamente pelo museu. "O laboratório deverá receber equipamentos especiais, como um grande microscópio. Mas precisamos de outros itens, como um software de reconstrução virtual. Ainda não temos verba para todo o material necessário", explica.
Após a tragédia, que destruiu a maior parte dos 20 milhões de itens do acervo do Museu Nacional, os pesquisadores desacreditaram que o fóssil de Luzia, de 11.500 anos, tivesse resistido ao fogo. No entanto, no dia 19 de outubro, uma equipe de resgate encontrou os fragmentos do crânio de Luzia dentro de uma caixa de metal parcialmente destruída (lembre aqui).
Um relatório elaborado por dois universitários pede ao Estado francês que devolva aos países africanos as obras de artes que estão instaladas em museus do país europeu. De acordo com o UOL, o documento foi entregue ao presidente Emmanuel Macron nesta sexta-feira (23). Caberá a ele a decisão de prosseguir com o julgamento ou negar o pedido feito.
A intenção do projeto é a recuperação de boa parte dos bens retirados dos povos que compõem a África. Cerca de 90% destes bens culturais estão localizados fora do continente africano.
Alguns museus de nações da África estão comemorando a possibilidade do retorno das obras, mas por outro lado, críticos do projeto afirmam que no possível destino desses bens não há estrutura adequada para recebê-los e conservá-los. Pessoas contrárias a mudança também negam que boa parte dos objetos foram retirados dos povos por meio da violência. Eles alegam que muito deles foram abandonados e vendidos.
O museu Casa de Ruy Barbosa, no Centro da cidade, foi alvo de um assalto no último fim de semana. Os criminosos levaram peças da instituição pertencente à Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e administrada através de um convênio firmado desde 1998 com o Centro Universitário UniRuy | Wyden, a antiga Faculdade Ruy Barbosa.
Entre os itens subtraídos do espaço estão objetos pessoais e antiguidades, como bustos, medalhas, canetas, óculos e taça, todos em ouro, prata ou bronze. Sob investigação, o caso foi registrado pela polícia como "furto qualificado/ arrombamento com subtração de bens". Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.
A instituição acredita que o furto tenha ocorrido entre a noite da última sexta-feira (28) e domingo (30), mas só perceberam a perda na manhã de segunda-feira (1º), quando uma funcionária do UniRuy chegou ao local para trabalhar e se deparou com a porta da frente apenas encostada. Como os vigilantes não estavam no local no momento do crime, o incidente também não deixou feridos.
Neste contexto, o presidente da ABI, Walter Pinheiro, lamentou a invasão. "Nosso objetivo é recuperar os bens roubados. Evidentemente, tudo o que pertenceu a Ruy Barbosa é importante. A sociedade pode nos ajudar a localizar as peças", afirmou.
De acordo com o diretor de Patrimônio da ABI, Luís Guilherme Pontes Tavares, o roubo dos objetos alterou o plano de exibi-los em um evento preparatório da reabertura do Museu de Imprensa da ABI. "Essa ação criminosa instala a ABI entre as entidades brasileiras agredidas devido à missão que se impuseram de preservar a história nacional", avaliou.
Já o diretor de Cultura da ABI, Jorge Ramos, não descarta a possibilidade de a ação ter sido programada e encomendada, já que, em 2019, seria o 180º aniversário de Ruy Barbosa.
Confira a lista de objetos roubados:
1 busto de Ruy Barbosa em bronze (meia idade)
1 busto de Ruy Barbosa em bronze (ancião)
1 busto em miniatura de Ruy Barbosa em bronze (peso para livro)
1 estátua de bronze
6 medalhas de bronze de formato circular, com borda lisa. (1849/1907)
1 medalha de prata de formato circular, com borda marcada por friso em relevo. (09/10/1907)
1 medalhão de bronze dourado com bordas lisas
1 par de óculos de viagem com antolhos, armação de metal prateada, formato oval, lentes ovais acinzentados
1 par de óculos de grau, armação de metal prateado de formato oval, lentes ovais incolores.
1 Caneta tinteiro preta
Enquanto a exposição de crianças à nudez artística é discutida no Brasil, em Paris, na França, o Museu d'Orsay e o Museu da Orangerie relançam a campanha "Tragam seus filhos para ver gente nua". A propaganda, que foi lançada primeiramente em 2015, conta com nove cartazes, exibidos nas ruas, paradas de ônibus e metrôs de Paris. Segundo informações da Folha de S. Paulo, uma das telas mais famosas é "Femme Nue Couchée" (Mulher Nua Deitada).
De autoria do pintor Auguste Renoir, a obra de 1907 retrata uma jovem na cama, com os seios à mostra e as partes íntimas cobertas com um lençol. "A campanha foi muito bem recebida pelo público, apreciada e reproduzida. Não houve nenhuma polêmica em relação a ela", afirmou Amélie Hardivillier, diretora de comunicação do museu. A campanha foi feita pela agência parisiense Madame Bovary. De acordo com Amélie, a proposta era sugerir que o público se colocasse no lugar das crianças quando elas vão aos museus, decifrando suas reações e compreensões. "Queríamos mostrar que são as crianças que levam os pais aos museus", explicou. Amélie acrescenta que nenhuma obra do museu tem censura de idade.
Comemorada em 2 de julho, a Independência da Bahia completou este ano o 194º aniversário e, no estado, o mês é dedicado às celebrações. O Museu Tempostal, localizado no Pelourinho, presta sua homenagem nesta sexta-feira (7), às 15 horas, com uma palestra sobre o tema. Quem comanda a atividade é o palestrante Rodrigo Lopes, mestre em história pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). O evento gratuito é direcionado a estudantes, historiadores e interessados em geral. Os visitantes ainda podem conferir o acervo do museu que é composto por postais, estampas e fotografia. As peças datadas do final do século XIX e meados do século XX representam imagens de valor histórico, artístico e documental para todo o país. O espaço integra a Diretoria de Museus (Dimus), sendo um dos locais administrados pelo Ipac, integrante da Secult-BA.
SERVIÇO
O QUÊ: Palestra sobre o Dois de Julho, com Rodrigo Lopes
QUANDO: 7 de julho, as 15 horas
ONDE: Museu Tempostal – Rua Gregório de Mattos, 33, Pelourinho
VALOR: Gratuito
"Este quarto fará você sentir como se estivesse vivendo em uma pintura", diz o texto do anúncio. "Sua mobília, cores vibrantes e suas obras de arte vão te proporcionar uma experiência de vida". O anfitrião do imóvel se apresenta pelo codinome de Vincent van Gogh e busca por recursos para comprar tinta. A iniciativa partiu do Instituto de Artes de Chicago, que fará uma exposição com o tema "Os quartos de Van Gogh". O cômodo poderá ser alugado em dois dias específicos, anunciados na página do museu via Facebook.
O caso aconteceu no Museu Bozen-Bolzano, que publicou, em sua página no Facebook, fotos da obra e de como a sala ficou após a limpeza dos faxineiros. Por sorte, o material da obra foi separado para reciclagem, facilitando a remontagem da peça, que foi garantida pela administração do museu.
A equipe do museu relatou também que essa não foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu e que os faxineiros já foram alertados sobre o trabalho deles nas áreas de exposição.
As atividades começam voltadas para o público infantil, que poderá participar da oficina de experimentação teatral voltada para crianças a partir de 8 anos, com Ronaldo Braga. A partir das 16h os espectadores conferirem cenas curtas do espetáculo "Somos Todos Lázaros", da companhia Atores do Sol. A trama trata de um casal em crise permanente e discute a dificuldade da fidelidade e da confiança. A direção é de Ronaldo Braga.
Programação
15h - Oficina de experimentação teatral para crianças a partir de 8 anos
Onde: Museu de Arte da Bahia
Literatura em Mediação no Museu de Arte da Bahia (Mab)
Data: 27/09
Local: Museu de Arte da Bahia (Mab)
Horário: 14h
23 de Junho (a partir das 18h): Os Nelsons, Oquadro, BaianaSystem e DJ Mauro Telefunksoul
30 de Junho (a partir das 15h): Lazzo Matumbi, Marcia Castro e DJ Roger’N’Roll
Assista ao vídeo:
Uma infiltração no museu do Prado, em Madri, danificou 14 obras, incluindo um quadro de Jan Brueghel, o Velho. As fortes chuvas do mês passado na capital espanhola causaram a infiltração em um anexo do museu, onde estavam guardados os quadros. A instituição divulgou que os danos não foram graves e que as obras estão sendo recuperadas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.