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Após o baiano Wagner Moura elogiar a preparadora de elenco Fátima Toledo pelo desempenho no filme “Marighella”, em entrevista ao Roda Viva, a atriz Denise Weinberg fez duras críticas e classificou a profissional como “uma pessoa do mal” cujos métodos são dignos de “uma fascista torturadora”. Elas trabalharam juntas no longa-metragem “Linha de Passe” (2008).
“Eu a admiro muito, me ensinou muito. É uma parceira. Eu trabalhei algumas vezes com a Fátima. Quando resolvi fazer o teste de elenco, para mim não importava só o talento, mas queria conhecê-los para ter perto de mim pessoas que pensassem o filme comigo. Isso se encaixa perfeitamente no que a Fátima faz", disse Wagner sobre Fátima, que também foi preparadora em “Tropa de Elite”.
Em oposição à fala do baiano, o diretor de teatro Luiz Antônio Rocha fez uma postagem em suas redes, na qual afirmou que o "’método Fatima Toledo’ se destaca pelo abuso". "Gritos e uso da vida pessoal como forma de atingir emoções, mexer com o psicológico. O fato é que os verdadeiros e grandes atores não deveriam precisar disso”.
Na mesma publicação, ele republicou a denúncia de Denise, que acabou ganhando repercussão. “Wagner Moura, com todo respeito, apesar de você morar em LA [Los Angeles], a pior cidade do mundo para atores de teatro e do ofício, talvez seja boa pra ganhar dinheiro, não posso deixar batido sua opinião no Roda Viva, sobre Fátima Toledo, (preparadora de elenco, hein?). Uma pessoa do mal, que não entende nada sobre nosso ofício, que me provocou uma hemorragia muito séria por suas condições bárbaras de treinamento, dignas de uma fascista e torturadora. Não consigo entender sua defesa por esse ser que deveria e já está fora do nosso meio, graças a Deus", diz o texto.
Em resposta à postagem, a atriz Drica Moraes foi enfática: "Péssima". O ator Armando Babaioff também teceu críticas à preparadora. "Tive uma única experiência e o que posso dizer é que foi extremamente desagradável. Tanto ela, quanto o assistente dela na época. Até hoje penso no que aconteceu naquela sala de ensaio", contou o artista.
Entrevistado do programa Roda Viva, na TV Cultura, nesta segunda-feira (1º), Wagner Moura denunciou um ataque a tiros ocorrido em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST) no Extremo Sul da Bahia, onde o longa-metragem “Marighella” será exibido no próximo sábado (6) (saiba mais).
Ao responder uma pergunta ao repórter do Uol, Roger Cipó, sobre o medo, Wagner relatou o ocorrido. “Eu quero fazer uma denúncia aqui muito grave. Quando eu digo que nós seguimos sendo atacados, os ataques são graves. Nós vamos exibir o filme na cidade do Prado, no acampamento do MST no Prado, e ontem mesmo 20 homens encapuzados chegaram no acampamento do MST, atiraram nos carros, fizeram gente do MST de refém lá, e eu não posso descontextualizar esse ataque nesse lugar à exibição do filme da gente lá, entendeu?”, contou o ator e diretor baiano.
Aproveitando o espaço no programa, o artista fez um pedido público para que as autoridades tomem alguma iniciativa. “Eu quero fazer um apelo aqui ao governador Rui Costa, governador da Bahia, e à polícia da Bahia pra que tomem providência, pra que prestem as devidas medidas pra garantir a integridade física das pessoas que estão lá neste momento”, disse Wagner Moura.
Apesar do clima de tensão, o artista disse não temer a ida ao acampamento do MST para exibir o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar. “Se você me perguntar se eu tenho medo de ir pra lá, eu não tenho nenhum. E não é coisa... Eu não sou valentão, nem nada disso, mas é a minha natureza e meu entendimento de que não sou eu, somos nós todos. Nós todos temos que falar e tomar uma providência, porque o estado das coisas é muito grave e a gente está começando a normatizar. Faz tempo que a gente está normatizando o absurdo, é absurdo, cara”, declarou.
Veja vídeo:
Após conferir a pré-estreia do longa-metragem “Marighella”, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar retrata a atualidade e o espectro político do país que apoia o atual presidente.
"O filme mostra o que é a extrema direita brasileira, essa que está aí com Bolsonaro ameaçando a democracia. Está tudo ali: a disputa de narrativas, o uso do medo como arma”, disse o parlamentar à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À publicação, o deputado que perdeu um irmão assassinado pela milícia e há anos precisa de escolta armada por causa de ameaças de morte, disse ter ficado “muito mexido” com a história de Marighella. "Até comentei com o Wagner. Não há comparação, não vivemos na luta armada, mas vendo as ameaças que Marighella sofria, em como teve que abrir mão do tempo com a família, vi um pouco da minha vida ali”, disse Freixo, citando o baiano Wagner Moura, que assina a direção do longa.
O ator e diretor baiano Wagner Moura, que nesta segunda-feira (25) passou por Salvador no pré-lançamento do filme “Marighella” (relembre), será o entrevistado da próxima edição do programa Roda Viva, na próxima segunda (4), dia da estreia oficial do longa-metragem no Brasil.
Comandado por Vera Magalhães, o programa vai ao ar ao vivo, às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, além das redes sociais Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn. Durante sua participação, além de falar sobre “Marighella”, no qual fez seu primeiro trabalho na direção, o ator baiano deve comentar outros trabalhos baseados em fatos reais, além da experiência de sucesso de “Tropa de Elite” e “Narcos”. Por ser desafeto do governo Bolsonaro, a política, certamente, não ficará de fora da entrevista.
Nesta edição, a bancada de entrevistadores será formada por Chris Maksud, apresentadora dos programas Persona e Brasil Jazz Sinfônica, da TV Cultura; Flavia Guerra, jornalista especializada em cinema; Marcos Augusto Gonçalves, editor do caderno Ilustríssima e editorialista da Folha; Marina Caruso, editora-chefe da revista Ela, do jornal O Globo; e Roger Cipó, apresentador do Preto a Porter e colunista da Elástica.
Três anos após ser impedido de ser lançado no Brasil por desavenças com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) (entenda aqui), o longa "Marighella", dirigido por Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge na pele de Carlos Marighella, chega aos cinemas no próximo dia 4 de novembro, data simbólica que marca os 52 anos da morte do guerrilheiro baiano.
O atraso no lançamento não fez com que o longa, uma biografia baseada no livro do jornalista Mário Magalhães, "Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo", perdesse seu brilho e cumprisse com a sua função: passar uma mensagem de amor e incomodar, a quem quer que seja.
"Estou caminhando com esse filme desde 2013, é uma missão. Eu passei por muita coisa com esse filme, todo tipo de delícias e dores eu vivi, e acho que vou viver ainda", afirma Wagner Moura.
Em Salvador para a pré-estreia de sua produção, sua primeira na função de diretor, o artista conversou com o Bahia Notícias sobre o trabalho e falou sobre o principal desafio de levar Marighella para o cinema, a política contrária à cultura vigente em território brasileiro.
"O maior desafio para mim enfrentar foi o extra campo, as paixões que o filme desperta. Eu fico feliz que o filme incomode o [presidente Jair] Bolsonaro, eu acho bom. Mas eu fico impressionado, chocado, quando um governo declara guerra a um produto cultural. Mais do que isso, declarou guerra ao Brasil, à cultura de um modo geral". O diretor, inclusive, já havia declarado que não tinha dúvidas de que o longa sofreu censura do governo federal (leia aqui).
As dores às quais Moura se refere foram os ataques ao longa e ameaças de grupos da extrema direita aos atores nos sets de filmagens. No entanto, o que poderia desestimular a equipe formada por Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Humberto Carrão, Jorge Paz, Bella Camero e Herson Capri, acabou sendo a pólvora, em uma alusão ao título do livro de Magalhães que inspira a obra.
"Eu tive muito prazer em fazer. Se por um lado os ataques foram duros, por outro lado eles também nos fortaleceram. Nos deu um sentimento enquanto filmávamos e fazíamos, de necessidade de estarmos juntos e respondermos aquilo com o filme em si. Tinha uma energia muito poderosa, combativa, artística, tesuda, no set todos os dias, e acho que o meu trabalho consciente mais importante como diretor era esse, primeiro que todos vissem o filme do mesmo modo que eu estava vendo, desafiar a todos para que contribuíssem com o melhor que tinham para aquele filme, e para que todos os dias acordassem com vontade de estar ali", conta.
Entre os ataques pré e pós produção, a exemplo de matérias difamatórias e declarações polêmicas feitas por membros do governo, está o movimento de um grupo que uniu forças para avaliar de forma negativa o longa no site IMDb, plataforma que reúne informações técnicas sobre milhares de filmes e séries do mundo.
Atualmente, a produção, que ainda não estreou nos cinemas e, portanto, não tem como ser avaliada de forma correta, aparece com uma nota média de 3,6 de um total de 10.
No longa, Marighella é retratado como uma espécie de anti-herói em suas diversas facetas. Moura traz os momentos de combate com cenas fortes de ação, além dos dolorosos episódios de tortura, mas mostra ao público a parte humana do guerrilheiro. O filme mostra a convivência com Clara, seu filho Carlinhos e a compaixão com os companheiros de luta, além do amor que corria pelo sangue de Marighella, para além da pátria, como é gritado pela neta do protagonista, Maria Marighella, que interpreta Elza Sento Sé, mãe do guerrilheiro, nas cenas finais do filme.
A produção traz também Bruno Gagliasso na pele do delegado Lúcio, personagem que representa o torturador Sérgio Paranhos Fleury, e remete o público a figuras de um outro longa com dedo de Wagner Moura, alguns dos policiais retratados em "Tropa de Elite 2".
Questionado pelo Bahia Notícias sobre a possibilidade do público entender de forma deturpada a mensagem de amor que ele frisa passar em "Marighella", levando adiante uma ideia extremista, assim como aconteceu em "Tropa de Elite" - a partir da qual foi abraçada a ideia do policial que mata bandido para justificar discursos de ódio e a banalização da violência -, Wagner foi direto:
"O filme depois que estreia não é mais meu, ele é polissémico. As pessoas leem a bíblia de tantas formas diferentes. Eu posso defender o filme que eu fiz, como eu defendi o Tropa na época, mas eu não posso impedir que as pessoas vejam o filme dessa forma. Isso é natural".
Foto: Reprodução / Mateus Ross
Durante o bate-papo, Wagner voltou a tecer críticas ao governo de Bolsonaro e reafirmou que a eleição do militar foi trágica e pedagógica. O ator e diretor, que assume sua posição política e em recente entrevista declarou seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável candidato do PT em 2022, se mostrou positivo quanto ao futuro.
"Não é esse Brasil que a gente quer, a gente viu. Nos defrontamos com isso. As pesquisas dizem. Sou muito otimista com 2022, [mas] vamos ter que reconstruir o país, vai ser um trabalho duro".
O baiano Wagner Moura, que pela primeira vez assumiu a função de diretor de cinema com o longa-metragem “Marighella”, se prepara para finalmente lançar o filme no Brasil. A estreia no país foi marcada por adiamentos e enroscos com o governo federal, mas chega ao circuito nacional no dia 4 de novembro (saiba mais).
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Wagner comentou o imbróglio que atrasou o lançamento. “Não tenho a menor dúvida de que o filme foi censurado. As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência”, disse o baiano. “Foi bem nessa época que os nossos pedidos de lançamento foram negados e, logo na sequência, os próprios filhos do Bolsonaro foram às redes sociais comemorar a negativa da Ancine”, lembrou, avaliando como triste o fato do filme ter sido feito em 2017, mas não ter estreado ainda no país.
“É triste. Porém, hoje em dia, já está muito mais claro para os brasileiros a tragédia que é o governo Bolsonaro do que talvez em 2019, quando tentamos lançar ‘Marighella’ pela primeira vez. Talvez, hoje, haja uma maior compreensão de que isso é um produto cultural brasileiro, que o fato de ser proibido, censurado, atacado pelo governo é um absurdo”, pontuou o artista, segundo o qual a vitória de Bolsonaro às eleições à presidência foi “trágica, mas pedagógica”.
“Esse cortejo de mediocridade que vem atrás dele mostra que o Bolsonaro não é um alien, não veio de Marte. Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade”, avaliou o ator e diretor baiano. “O favor que o Bolsonaro nos fez foi revelar esse outro Brasil, que estava camuflado; foi nos mostrar que nós também somos um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota. O Brasil é um país que nem é mais uma piada internacional. Quando os estrangeiros vêm falar com a gente, eles falam com pena. Agora nós temos que enfrentar isso”, declarou.
Wagner fez ainda sua avaliação sobre a atuação de Mario Frias à frente da Secretaria Especial da Cultura. Segundo o ator, “qualquer pessoa que aceite fazer parte desse governo já é, por excelência, anticultura, anti-direitos humanos, anti-meio ambiente, antiprogressismo”. “Você olha para qualquer um deles e vê que são pessoas medíocres, recalcadas”, conclui.
A pré-estreia do filme “Marighella” acontece nesta segunda-feira (25), no Teatro Castro Alves. Estarão presentes, Wagner Moura, diretor do filme, Bruno Gagliasso, Bella Camero, além dos baianos que fazem parte do elenco, Maria Marighella e Ana Paula Bouzas.
Com estreia oficial no dia 4 de novembro, o longa conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960.
A produção tem com elenco os atores Seu Jorge, Bella Camero, Bruno Gagliasso, Humberto Carrão, Adriana Esteves e outros.
Após uma série de adiamentos e rusgas com o governo federal, o longa-metragem “Marighella” finalmente tem uma data de estreia oficial no Brasil: 4 de novembro (saiba mais).
Depois desta data, no dia 6 do mesmo mês, o filme dirigido pelo baiano Wagner Moura terá uma exibição popular no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Jacy Rocha, situado no município de Prado, situado no Extremo Sul da Bahia.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento terá a participação dos atores Bruno Gagliasso, Henrique Vieira e José de Abreu, além do dirigente do MST João Pedro Stedile e familiares do líder comunista baiano retratado no filme, Maria e Carlinhos Marighella. Confirmaram a presença ainda a cineasta Tata Amaral e os atores Herson Capri e Pally.
O assentamento em Prado tem 3 mil hectares de extensão e abriga mais de 200 famílias, que desenvolvem atividades agroecológicas relacionadas à bovinocultura leiteira, horta, café, pimenta do reino, urucum, piscicultura, cacau e pequenos animais.
Após cancelamento da estreia no Brasil, atribuído pelo diretor Wagner Moura a motivação política do governo Bolsonaro (saiba mais), o longa-metragem "Marighella" já tem nova data de lançamento oficial definida: 4 de novembro. O dia escolhido é a data em que Carlos Marighella foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil, em 1969.
A estreia no Brasil se dá após o filme passar por importantes festivais pelo mundo, incluindo exibições em Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo. A pré-estreia no país será em 1º de novembro.
O longa “Marighella” traz no elenco Seu Jorge como protagonista, além de Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas e Jorge Paz.
O filme conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. A obra tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.
Estreia do baiano Wagner Moura como diretor de longa-metragem, "Marighella" será exibido no Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha em plena Semana da Consciência Negra. Oficialmente, o filme sobre o guerrilheiro e político soteropolitano só será lançado em 14 de abril de 2021, então, quem quiser aproveitar as sessões especiais, tem desta quinta (19) até a próxima quarta-feira (25) para garantir um ingresso.
"Marighella" chega ao Brasil após uma longa trajetória por festivais de cinema no exterior. Foram passagens em Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas entre cerca de 30 exibições em países dos cinco continentes. Produzido pela O2 Filmes, o filme tem coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé.
O elenco conta com Seu Jorge no papel principal, além de estrelas globais como Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Herson Capri e Humberto Carrão, só para citar alguns. A história é centrada nos últimos anos de vida de Carlos Marighella, o período em que ele se tornou guerrilheiro, líder de um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil na década de 1960.
O filme “Marighella”, primeiro longa-metragem dirigido pelo baiano Wagner Moura, está inscrito para concorrer a uma vaga para o Oscar de 2021. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. O longa é produzido pela O2 Filmes e distribuído pela Paris Filmes e Downtown Filmes.
Ainda de acordo com a publicação, o filme que teve a estreia cancelada no Brasil em 2019 por problemas com a Agência Nacional de Cinema (Ancine) (clique aqui e saiba mais), remarcou o lançamento para o dia 14 de abril de 2021, agora por causa da pandemia.
Nesta quarta (4), faz 51 anos da execução do ex-deputado, poeta e guerrilheiro Carlos Marighella, pelo regime militar, ocorrida em 1969.
O ativista baiano Carlos Marighella (1911-1969) virou personagem de uma história em quadrinhos lançada pela Editora Draco. Além do filme, protagonizado pelo cantor Seu Jorge, o político terá sua vida retratada em uma série de três narrativas intituladas “Marighella #Livre”.
Segundo o portal Omelete, a obra de 64 páginas irá contar momentos vividos pelo ativista, como a prisão e tortura sofridas no ano de 1936, além das lutas contra o regime ditatorial no Brasil, com destaque para os anos de 1964 e 1969.
“Marighella #Livre” foi desenvolvida a partir da parceria do roteirista Rogério Faria, dos desenhistas Ricardo Souza (ZéMurai) e Jefferson Costa, além do cantor Phill Zr., responsável pela capa.
Confira alguns trechos da história:
Fotos: Divulgação
Com produção e direção assinadas pelo baiano Wagner Moura, o longa-metragem “Marighella” finalmente teve a data de estreia oficial no Brasil confirmada: dia 14 de maio. “’A única luta que se perde é aquela que se abandona’”, diz mensagem publicada nesta quinta-feira (16), nas redes sociais da produção, ao anunciar a data de lançamento.
Recentemente Wagner Moura acusou o governo de Jair Bolsonaro de praticar a censura, após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) negar apoio para o lançamento do longa no país (clique aqui e saiba mais). “É uma censura diferente, mas é censura, que usa instrumentos burocráticos para dificultar produções das quais o governo discorda. Não há uma ordem transparente por parte do governo para que isso aconteça, no entanto já vimos Bolsonaro publicamente dizer que a cultura precisa de um filtro. E esse filtro seria feito pela Ancine”, declarou o artista.
Com o cancelamento da estreia nacional do longa-metragem “Marighella” (clique aqui e saiba mais), o baiano Wagner Moura, que assina roteiro e direção da obra, acusou o governo federal de promover censura e afirmou que o lançamento não ocorreu por “questão política”.
“Como grande empresa, a [produtora] O2 não pode chegar e dizer que a Ancine censurou o filme. Mas eu posso. Sustento o que já disse. É uma censura diferente, mas é censura, que usa instrumentos burocráticos para dificultar produções das quais o governo discorda. Não há uma ordem transparente por parte do governo para que isso aconteça, no entanto já vimos Bolsonaro publicamente dizer que a cultura precisa de um filtro. E esse filtro seria feito pela Ancine”, afirmou o artista, em entrevista ao colunista Eduardo Sakamoto, no Uol. “Não tenho a menor dúvida de que Marighella não estreou ainda por uma questão política”, destacou Wagner Moura, acrescentando que o órgão vinculado à Secretaria Especial de Cultura “negou pedidos da produção que possibilitariam o lançamento”.
Para o ator, a decisão da Ancine não foi tecnicamente ilegal, mas não havia razão para isso. “Ou seja, essa negativa tem a ver com o contexto em que estamos vivendo”, avaliou o artista, afirmando que “a forma que o governo escolheu para censurar a cultura no Brasil foi aparelhar instituições”, já que o cinema e o teatro nacional ainda são dependentes de recursos públicos. “Quando a Ancine é aparelhada pelo bolsonarismo, qualquer pedido com relação a um filme como o Marighella será negado”, declarou.
Previsto para ser lançado no Brasil, no dia 20 de novembro de 2019, Dia da Consciência Negra, “Marighella” ficou sem data de estreia prevista, após a Ancine negar os pedidos da produtora O2 para antecipar um reembolso do Fundo Setorial do Audiovisual e o redimensionamento de orçamento, para viabilizar a distribuição da obra. Apesar de terem surgido rumores de que a O2 tivesse irregular, Wagner Mouro negou. “Há boatos de que a O2 estaria impedida de lançar Marighella porque deu um calote relativo a recursos de outro filme. Primeiro, não estou aqui para defender a O2, mas a produtora não deu calote em ninguém. Não existe nenhuma dívida financeira com relação à Ancine. O que aconteceu é que um documentário, ‘O Sentido da Vida’, ainda não ficou pronto. Qual a praxe? As produtoras pedem à agência uma prorrogação para entrega do documentário. Como a instituição está acéfala, com um vácuo interno, não houve resposta. Com isso, a empresa entrou com um mandado de segurança”, explicou o ator. “Mas o atraso na conclusão do documentário ‘O Sentido da Vida’ ocorreu apenas em novembro de 2019, enquanto a negativa do pedido relativo ao Marighella veio em agosto. Ou seja, uma coisa não tem a ver com a outra”, acrescentou.
Dirigido por Wagner Moura, o filme “Marighella”, que conta a história do ex-deputado, poeta e guerrilheiro baiano Carlos Marighella vai virar série que será exibida em 2020 na Globo. Protagonizada pelo ator e cantor Seu Jorge, a obra chegou a ter a data do Dia da Consciência Negra, 20 novembro, marcada para a estreia nos cinemas brasileiros, mas a futura exibição acabou sendo cancelada (relembre aqui).
De acordo com a colunista Patrícia Kogut, do O Globo, “Marighella” será dividido em quatro episódios. O longa, inclusive, será responsável pelo retorno de Bruno Gagliasso nas telas da platinada. Vale lembrar que o ator optou pelo desligamento do canal depois de 18 anos de contrato fixo (relembre aqui). O filme, exibido em diversos festivais de cinema no exterior, também contou com nomes como Adriana Esteves e Humberto Carrão.
Marcada para 20 de novembro no Brasil, a estreia do longa-metragem “Marighella” foi cancelada nesta quinta-feira (12), sem nova data prevista. De acordo com os produtores, o motivo são problemas burocráticos com a Agência Nacional de Cinema (Ancine).
Dirigido pelo baiano Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge no papel do ex-deputado, poeta e guerrilheiro assassinado pela ditadura militar em 1969, o filme tem enfrentado problemas para “cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine”.
“Nós, produtores do longa-metragem Marighella, dirigido por Wagner Moura, anunciamos que a data de lançamento do filme nos cinemas brasileiros, divulgada anteriormente para 20 de novembro de 2019, está cancelada. Os produtores haviam escolhido o mês de novembro, que marca os 50 anos de morte de Carlos Marighella, e o dia 20, da Consciência Negra, para a estreia. No entanto, a O2 Filmes não conseguiu cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Marighella segue sendo apresentado com muitos sucesso em vários festivais de cinema no mundo. Nosso objetivo principal sempre foi a estreia no Brasil. Os produtores e a distribuidora Paris Filmes vão seguir trabalhando para que isso aconteça”, diz nota oficial.
O filme "Marighella", dirigido por Wagner Moura, ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira (20). A produção está marcada para estrear no Brasil no dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra.
O longa, que foi inspirado no livro "Marighella - o Guerrilheiro que Incendiou o Mundo", do jornalista e escritor Mario Magalhães, narra os últimos anos do ativista baiano Carlos Marighella, que recorreu à luta armada para enfrentar a ditadura militar e terminou morto em uma emboscada em 1969.
O filme conta no elenco com Seu Jorge no papel principal e também com Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Charles Paraventi, Humberto Carrão, Bella Camero e Luiz Carlos Vasconcelos.
O baiano Wagner Moura será homenageado na da 15ª edição do Santiago Festival Internacional de Cine (Sanfic), que acontece de 18 a 25 de agosto, na capital chilena.
De acordo com informações do Estadão, o ator, que é um dos convidados especiais, abrirá a edição 2019 do evento com a exibição de seu filme “Marighella” e receberá uma homenagem por sua carreira no cinema.
"Vai ser uma festa muito linda e estamos muito satisfeitos com a programação que temos neste ano", disse o diretor artístico do Sanfic, Carlos Núñez.
O festival homenageará ainda o mexicano Gael García Bernal, que apresentará “Chicuarotes”, segundo longa-metragem sob sua direção; além da atriz argentina Graciela Borges, que será parte do júri desta edição.
O filme "Marighella", dirigido por Wagner Moura irá estrear no Brasil no dia 20 de novembro, data em que se celebra o Dia Nacional da Consciência Negra. A informação foi do cineasta Kléber Mendonça Filho, que assistiu a produção no Festival de Cinema de Sidney.
O longa narra a vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella entre 1964 e 1969, quando ele faleceu após uma emboscada por policiais na época da ditadura. O elenco conta com Seu Jorge, Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso.
Multidão (com forte presença de brasileiros) no #sydneyfilmfestival para ouvir Wagner Moura depois de sessão lotada (2 mil pessoas) de MARIGHELLA. Moura informou que filme estreia 20 Nov no Brasil via @ParisFilmes. Público brasileiro precisa ver o +rápido possível. pic.twitter.com/4lrzse3Fn9
— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) June 9, 2019
Dirigido pelo ator e diretor baiano Wagner Moura, o filme biográfico “Marighella” foi selecionado para participar de mais quatro festivais internacionais.
De acordo com o portal Gente, após passagem no Berlinale Palast, no Festival de Berlim, na Alemanha (relembre aqui), o longa seguirá para eventos do mesmo porte na França, com o Festival do Cinema Brasileiro de Paris (16 de abril), partindo logo em seguida para o Bari International Film Festival, na Itália (27 de abril até 4 de maio).
Fora da Europa, “Marighella” marcará presença na Austrália com o 66º Sydney Film Festival (de 6 a 16 de junho) e depois a equipe de atores e produtores desembarca na capital chilena para o Santiago Festival Internacional de Cine (de 18 a 28 de agosto).
Primeiro trabalho de Moura à frente da direção de um longa, “Marighella” trata sobre os último anos de vida do guerrilheiro Carlos Marighella, interpretado pelo cantor e ator Seu Jorge. Personagem da história do Brasil, o baiano foi um dos principais opositores que lutaram contra o regime militar no país na década de 1960. Além do cantor carioca, estão no elenco atores como Humberto Carrão, Bruno Gagliasso e Adriana Esteves.
Após fazer sua estreia como diretor de cinema com o longa-metragem "Marighella", o baiano Wagner Moura comentou as dificuldades de lançar a obra sobre um dos líderes da luta armada contra a Ditadura Militar no Brasil, sobretudo diante da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência.
"Já está acontecendo uma campanha de descrédito de minha pessoa. É horrível, mas estou pronto".
"Antes de vir para Berlim, dei entrevista para o portal de esquerda Brasil de Fato. No final, disse que adoraria ter uma troca de ideias com alguém da direita brasileira. Mas quando eu olho para o espectro da direita no Brasil, eu não vejo ninguém com quem eu de fato gostaria de sentar para conversar, porque são tão agressivos, medíocres”, lembrou o artista, em entrevista ao Uol. “Logo depois de dizer isso, achei que muitas pessoas gravariam vídeos dizendo: 'Wagner Moura, deixa eu te explicar as coisas', provando que eu estou errado. Mas o que fizeram? Um vídeo dizendo que eu estava cheirando cocaína quando gravei a entrevista. Eu estava com rinite, então mexi no nariz algumas vezes, mas editaram um vídeo só com essas partes. Então esse tipo de resposta só prova quando eu digo que são medíocres, porque foi o que instigou o argumento ad hominem, de quando você não ataca a ideia de alguém, mas a própria pessoa... E com mentiras... Eu não sou capaz de responder a esse tipo de coisa: eles me provam que estou certo. O que é louco é que, seja lá o que eles fizerem, funciona", acrescentou o baiano.
Wagner Moura comentou ainda os escândalos envolvendo as Fake News durante as eleições presidenciais, no ano passado. “No Brasil, quem ganhou as eleições? Não foram só os erros da esquerda. Coisas como a mamadeira de piroca. A mamadeira de piroca ganhou as eleições no Brasil! E não estamos falando só do Brasil: fiquei sabendo que Donald Trump mente 11 vezes por dia. Vivemos em um momento em que a verdade não importa. Não importa! Seja lá o que fizerem [a extrema-direita] - dizer que estou cheirado, ou que a esquerda distribuía a mamadeira de piroca – funciona”, disse o ator, à publicação.
O filme "Marighella" estreou no Festival de Berlim e já está sendo alvo de polêmicas. Usuários brasileiros decidiram dar nota baixa para o filme no IMDB, site americano que reúne informações sobre produções de cinema e televisão. Mesmo sem ter visto o longa, mais de 29 mil pessoas avaliaram "Marighella" que ficou com média de 2,9.
Segundo informações do site Omelete, ao descobrir a campanha contra o filme, o IMDB tirou do ar o sistema de avaliação do longa-metragem. Existe a suspeita de que bots foram utilizados para derrubar a nota da produção, mas nada chegou a ser confirmado.
Durante o Festival de Berlim, Wagner Moura diretor de "Marighella", fez homenagens à ex-vereadora Marielle Franco e explicou que o longa não é uma crítica ao atual governo. "Espero que ele seja maior que o governo Bolsonaro, e é a primeira resposta da cultura a situação atual. Marighella fala de uma pessoa que resistiu naquela época e se dirige a quem resiste agora: a comunidade LGBT, negros, moradores de favelas", afirmou Moura.
O elenco do filme conta com Seu Jorge, Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso.
Na sessão de gala do filme “Marighella” no Festival de Berlim, nesta sexta-feira (25), o ator Wagner Moura homenageou a vereadora assassinada Marielle Franco com uma placa de rua em seu nome. O ato contou apoio de todo o elenco e produtores do filme, que posaram ao lado do ator e diretor no tapete vermelho.
Além de Moura, atores como Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e o cantor e ator Seu Jorge foram fotografados em protesto. Este é o primeiro filme de Wagner como diretor. Na obra será retratada a vida do ex-deputado Carlos Marighella, que foi morto no ano de 1969 pelo regime militar. Em entrevista à Folha de S. Paulo o baiano declarou que "vamos enfrentar muita merda quando voltarmos ao Brasil” (relembre aqui).
Wagner Moura poderia ter feito parte do elenco de “Mulher-Maravilha 2” ao lado de Kristen Wiig e Gal Gadot. De acordo com informações do O Globo, o ator brasileiro não aceitou o convite para participar da trama da DC. O artista escalado para integrar o elenco do longa, foi um colega de Moura da série Narcos, o chileno Pedro Pascal. Um dos motivos que pode ter feito Wagner Moura recusar o papel é a realização do filme Marighella, em que ele fará pela primeira vez a direção de um longa. A produção é uma cinebiografia do ex-deputado, guerrilheiro brasileiro e poeta Carlos Marighella, que foi assassinado durante a ditadura militar em 1969. “Mulher Maravilha 2” será dirigido por Patty Jenkins enquanto Wiig interpreta a vilã Cheetah e Gadot segue interpretando a princesa Diana. O lançamento do segundo filme tem previsão para acontecer no dia 1º de novembro de 2019.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.