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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Otomano em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. A ação resultou na prisão do mandante do homicídio de Alef Moura de Araujo, ocorrido em 17 de abril deste ano. As investigações confirmaram que a morte foi por um desmentimento e desavenças pessoais com a vítima.
O crime aconteceu em frente à Escola Estadual Constantino Catarino de Souza, no bairro Santa Cruz. As investigações conduzidas pela Delegacia Territorial de Luís Eduardo Magalhães confirmaram que a morte de Alef Moura foi encomendada por motivo torpe, ligado a desavenças pessoais e ressentimentos. A vítima foi surpreendida de forma abrupta e inesperada em via pública.
Ao parceiro do Bahia Notícias no local, o Blog do Braga, a Polícia Civil utilizou diversas técnicas de investigação, como depoimentos de testemunhas, análise de câmeras de segurança e extração de dados de aparelhos eletrônicos.
Esses recursos permitiram compreender a dinâmica do crime e identificar o autor intelectual, levando à emissão do mandado de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar, que foram cumpridos na operação.
A Operação Otomano foi realizada sem intercorrências, reforçando o compromisso da Polícia Civil da Bahia com o combate aos crimes violentos e a manutenção da segurança na sociedade.
A disputa imobiliária em área dominada pela milícia, pode não ter sido a única motivação para a morte da vereadora Marielle Franco. A Polícia Federal (PF) investiga se outros fatores teriam feito a família Brazão encomendar a execução da vereadora.
De acordo com a PF, a animosidade de Chiquinho e Domingos Brazão com políticos do PSol teve início ainda no período em que os dois irmãos estavam no PMDB [atual MDB]. Entre 2007 e 2018, quando o partido comandou a Prefeitura e o governo do Rio de Janeiro, enfrentando a forte oposição do PSol. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
“A profunda carga ideológica, marca da legenda, faz-se perceber na atuação política intensa e combativa de alguns de seus correligionários”, diz o relatório da PF.
Um dos momentos de embate citados por Lessa foi o período da CPI das Milícias, presidida pelo então deputado estadual do PSol Marcelo Freixo, de quem Marielle foi assessora. A PF observa que a investigação “revelou a perigosa relação entre o crime organizado e a política carioca, identificando vereadores e deputados estaduais que lideravam grupos paramilitares desta natureza”.
A PF prosseguiu: “As interações da família Brazão com tais grupos recaem na Comunidade de Rio das Pedras, berço da milícia no Rio de Janeiro, e se alastram para outras localidades situadas na região de Jacarepaguá, Zona Oeste, notadamente Osvaldo Cruz. Destarte, trazer à luz tais relações promíscuas gerou a esperada revolta dos agentes públicos indiciados ou mencionados no Relatório Final da CPI, o que não foi diferente com os irmãos Brazão”.
A oposição do PSol à nomeação de Domingos Brazão para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro também despertou a ira dos dois irmãos, segundo Lessa. Além de apontar a incapacidade de Domingos para ocupar o cargo – que seria reservado a um servidor de carreira do órgão –, a bancada do PSol na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) alegou que não teriam sido respeitados os procedimentos formais para a nomeação e ameaçou levar o caso à Justiça.
Em outubro de 2017, Marielle publicou em suas redes sociais um vídeo no qual Marcelo Freixo atacava o então deputado Flávio Bolsonaro por ter votado a favor da indicação de Domingos Brazão para o TCE-RJ. Em novembro, outro deputado do PMDB, Edson Albertassi, foi nomeado para o órgão. Dessa vez, Marcelo Freixo conseguiu liminar na Justiça para suspender a nomeação.
No dia seguinte à concessão da liminar, a PF deflagrou a Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Operação Lava Jato, que prendeu Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, todos deputados do PMDB, próximos aos Brazão. Os três acabaram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Investigadores da PF acreditam que os Brazão possam ter atingido Marielle com objetivo de intimidar Freixo, que seria um alvo mais difícil por andar com escolta armada desde os tempos da CPI das Milícias.
Segundo a PF, os Brazão atribuem a Freixo o pedido de liminar para suspender a nomeação e impedir que a investigação da Cadeia Velha fosse remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF). O incidente serviu para aprofundar a animosidade entre os irmãos e o PSol.
Nesses dois casos, Marielle Franco atuou na mobilização social contra o PMDB. A decisão da família Brazão pela morte da vereadora teria sido influenciada pelas informações passadas por Laerte Lima da Silva, infiltrado pelo grupo nas fileiras do PSol.
“Ronnie Lessa relatou que foi durante a primeira reunião com os irmãos Brazão, por volta de setembro de 2017, ocasião em que restou acertada a execução de Marielle Franco, que surgiram as primeiras falas sobre a motivação do crime, que dão conta de que a vítima teria sido posta como um obstáculo aos interesses dos irmãos, sendo certo que tal percepção decorreria de informações oriundas de Laerte Lima da Silva”, diz o relatório da PF.
“O colaborador [Lessa] narrou que Domingos Brazão passou a ser mais específico sobre os obstáculos que a vereadora [Marielle] poderia representar. São feitas referências a reuniões que a vereadora teria mantido com lideranças comunitárias da região das Vargens, na Zona Oeste Rio de Janeiro, para tratar de questões relativas a loteamentos de milícia. Então, mencionou-se que, por conta de alguma animosidade, haveria um interesse especial da vereadora em efetuar este combate nas áreas de influência dos Brazão, dado que seria oriundo das ações de infiltração de Laerte”, apontou a investigação.
De acordo com a PF, Ronnie Lessa cogitou a possibilidade de Laerte Lima ter “’enfeitado o pavão’, levando os irmãos ao equivocado superdimensionamento das ações políticas de Marielle Franco nesta seara”.
Dessa forma, a partir das declarações prestadas por Lessa, a PF concluiu que a motivação para a morte de Marielle teria decorrido de duas questões decisivas. A primeira, a animosidade dos Brazão com relação a integrantes do PSol. Em seguida, a atuação da vereadora “junto a moradores de comunidades dominadas por milícias, notadamente no tocante à exploração da terra e aos loteamentos ilegais”.
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, foram presos no domingo (24) e transferidos para presídios federais na quarta-feira (27).
Um dos alvos da Polícia Federal na recente operação do caso Marielle Franco (PSol), o delegado Giniton Lajes foi o responsável por trazer à tona, em 2019, um suposto namoro de um dos filhos de Jair Bolsonaro com a filha de Ronnie Lessa, acusado de ter executado a vereadora.
Giniton é apontado, no relatório da PF que embasou a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, como nome indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, para “dirigir” as investigações “de forma a não revelar os mandantes do crime”. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Em 2019, Giniton disse à imprensa que um dos filhos de Bolsonaro teria namorado a filha de Ronnie Lessa. Na entrevista, entretanto, o delegado afirmou que o fato “não tinha importância” no momento e que “seria enfrentado num momento oportuno”.
“Isso tem (o suposto relacionamento entre o filho de Bolsonaro e a filha de Lessa), mas isso, para nós, hoje, não importou na motivação delitiva. Isso vai ser enfrentado num momento oportuno. Não é importante para esse momento”, disse Lages, em entrevista no dia 12 de março de 2019.
Posteriormente, foi revelado que Jair Renan, filho 04 do ex-presidente, foi quem namorou a filha de Lessa. Jair Renan, porém, não foi citado em nenhum momento nas investigações pela PF.
A família Brazão, dos deputados Domingos e Chiquinho Brazão, fez chegar ao ministro Flávio Dino, da Justiça, um pedido para que não haja “nenhum tipo de covardia” contra eles, em meio às investigações do caso Marielle Franco, no Rio de Janeiro. A informação é da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Uma interceptação telefônica de 2019 mostrou que integrantes do grupo miliciano Escritório do Crime, ligado a Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, recorreram à família Brazão para evitar o pagamento de propina a um funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Agora, as investigações do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, lideradas pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal, têm levado a ramificações que ligam o Escritório do Crime a políticos no estado. A família Brazão teme ser injustamente envolvida nesse redemoinho de revelações.
O Goiás está fora da zona de rebaixamento ocupando o 16º lugar com 27 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Neste sábado (7), o Esmeraldino recebe a visita do Bahia, que está na área da degola em 18º com 25, na Serrinha, pela 26ª rodada. No entanto, o time goiano tem campanha de Z-4 como mandante, sendo apenas a 17ª na competição.
De acordo com os dados do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Esmeraldino tem apenas 41% do aproveitamento dos pontos em casa. Em 12 jogos disputados, a equipe venceu três, perdeu três e empatou seis, balançando as redes 11 vezes e sofrendo 14 gols. As três vitórias nos seus domínios foram sobre o Corinthians, que soma 30 pontos no 13º lugar, o líder Botafogo e Fortaleza, em nono com 39. Enquanto dentre as derrotas, o time foi batido pelo lanterna Coritiba, com 17, e pelo Cuiabá, que é o 11º com 32. Além da goleada sofrida para o Palmeiras, em quarto com 44.
O "jogo de seis pontos" entre Goiás e Bahia está marcado para começar às 16h.
O Coritiba vai abrir os portões do Couto Pereira para receber a visita do Bahia, na próxima quinta-feira (14), pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Coxa tem a pior campanha como mandante da competição, onde conquistou somente nove pontos de 30 disputados nos seus domínios.
Em 10 jogos disputados, o Coxa perdeu cinco, empatou três e ganhou somente dois, um aproveitamento de 30%. O ataque balançou as redes 10 vezes, enquanto a defesa sofreu 13. Junto com o retrospecto pífio em casa, o time paranaense também vive mau momento e foi derrotado em todas as últimas cinco partidas.
A péssima campanha em casa se reflete na tabela de classificação. O Coritiba é o lanterna da Série A com 14 pontos, oito a menos do que o seu adversário, Bahia, que está fora da zona de rebaixamento ocupando o 16º. O encontro entre os dois times está marcado para começar às 20h e é válido pela 23ª rodada.
Quatro pessoas envolvidas na morte de Paloma Assis São Pedro, ocorrida no dia 15 de agosto, no bairro de Tancredo Neves, após a vítima deixar os filhos na escola, foram presas por policiais da 2ª Delegacia de Homicídios (2ªDH / Central). Em uma ação da unidade especializada, com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizada nesta terça-feira (5), duas pessoas tiveram os mandados cumpridos, nos bairros do Cabula e Vila Canária.
De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta que o crime foi planejado pela amante do marido da vítima. Ela e um homem, suspeito de intermediar a execução do homicídio, tiveram os mandados cumpridos. Com o investigado, foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola. Ele também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
A titular da 2ª DH / Central, delegada Fernanda Ásfora, destaca as prisões como relevantes para a elucidação. “Na sexta-feira, dia 25 de agosto, nossas equipes prenderam os executores. Na continuidade das apurações chegamos hoje a mais dois cumprimentos de mandados, da possível mandante e um quarto envolvido. Com todos os interrogatórios e materiais coletados vamos chegar aos demais desdobramentos das circunstâncias do crime”, afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.