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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

lavagem de dinheiro

Polícia Civil prende três pessoas por suspeita de tráfico e falsificação e apreende R$ 203 mil e armas em Vitória da Conquista
Foto: Reprodução / Ascom - Polícia Civil

Três pessoas foram presas em flagrante nesta quinta-feira (07), durante a Operação Sertão, deflagrada pela Polícia Civil em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A operação teve como alvo um grupo criminoso investigado por envolvimento com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa armada. No local os policiais encontraram R$ 203 mil em dinheiro, escondidos em uma caixa de papelão.

 

Veja em vídeo dos agentes no local:

 

A quantia é suspeita de ser resultado da lavagem de dinheiro do tráfico. Além do dinheiro, foram apreendidos uma arma de fogo, dois veículos e celulares, que faziam parte da estrutura do narcotráfico. Várias residências foram alvos de busca e apreensão. 

 

Imagem da apreensão das armas e dinheiro | Foto: Reprodução / Ascom PC-BA

 

Um dos detidos já possuía antecedentes por homicídio e é proprietário de uma fazenda em Boa Nova, onde também foi cumprido um mandado judicial. Os três presos foram autuados em flagrante e levados à delegacia especializada para depoimento, sendo posteriormente encaminhados ao presídio, onde permanecem à disposição da Justiça.

 

"As prisões e apreensões representam mais um duro golpe contra o crime organizado no Sudoeste baiano. Essa ação demonstra o compromisso da Polícia Civil em descapitalizar organizações criminosas e desestruturar sua atuação, trazendo mais segurança e tranquilidade para a população", explica o delegado Roberto Júnior, diretor da Diretoria de Polícia do Interior (Dirpin/Sudeste-Sul).

 

A Operação Sertão foi realizada pela Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE) de Vitória da Conquista, ligada ao Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com o apoio do Grupo de Apoio Tático e Técnico à Investigação (GATTI) e do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco).

Polícia Civil apreende R$ 1 milhão em bens de grupo criminoso em Paulo Afonso
Foto: Reprodução / Ascom / PC-BA

Agentes da Polícia civil da Bahia apreenderam bens avaliados em mais de R$ 1 milhão, que pertencem a um grupo criminoso de Paulo Afonso. O caso ocorreu em meio a chamada 'Operação Loki' ainda nesta quinta-feira (17). No total foram 20 pedidos de busca e apreensão. 

 

Entre os bens apreendidos e bloqueados pela Justiça estão 10 carros, 7 motocicletas, além de computadores, aparelhos eletrônicos, dezenas de cartões de crédito, celulares, documentos e outros objetos. Todo o material será analisado durante as investigações. Veja itens apreendidos:

 

Segundo informações da Polícia Civil, o grupo é suspeito de praticar crimes como estelionato, receptação, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Uma das principais modalidades de golpe utilizada pela organização era o "chargeback", que consiste em fraudar transações com operadoras de cartão de crédito. Outras práticas ilegais também eram usadas para movimentar grandes quantias de dinheiro de forma irregular.

 

As investigações duraram cerca de um ano sendo coordenadas pelo Núcleo de Inteligência da 18ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Paulo Afonso. O principal objetivo da operação foi cortar o fluxo financeiro da organização, desarticulando o esquema que sustentava as atividades criminosas na região.

 

A Operação Loki contou com a coordenação da Delegacia Territorial de Paulo Afonso e da 18ª Coorpin, recebendo apoio de equipes das dez cidades que integram a unidade, além da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). Ao todo, 15 equipes em viaturas e 50 policiais civis – incluindo delegados, investigadores e escrivães – participaram da ação.

MP-SP denuncia ex-presidente do Corinthians por esquema de lavagem de dinheiro e desvio de verba
Foto: Rodrigo Coca/Corinthians

O ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por crimes de furto qualificado, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com as informações iniciais do ge.globo, veículadas na última quinta-feira (10), a acusação envolve também os ex-diretores Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do empresário Alex Cassundé, todos citados em um inquérito que investiga irregularidades no acordo de patrocínio firmado com a casa de apostas Vai de Bet.

 

Segundo o MP, os acusados teriam articulado um esquema de desvio de recursos do clube por meio da comissão gerada no contrato de patrocínio. O valor, que deveria permanecer no Corinthians, teria sido transferido para empresas de fachada utilizadas para ocultação de origem ilícita do dinheiro. Há suspeitas de que parte dos montantes foi direcionada a apoiadores da campanha eleitoral de Augusto Melo à presidência do clube.

 

A Promotoria solicita à Justiça o bloqueio de bens dos envolvidos e cobra uma indenização de R$ 40 milhões em favor do Corinthians. A denúncia tem como base o inquérito conduzido pela Polícia Civil, sob responsabilidade do delegado Thiago Fernando Correia.

 

O documento aponta que os valores desviados foram movimentados por empresas fantasmas, utilizadas como meio para "camuflar" a destinação real do dinheiro. Os promotores descrevem que o fluxo financeiro percorreu caminhos "tortuosos e ilegais", revelando práticas típicas de esquemas de lavagem de capitais.

 

Embora o ex-diretor jurídico Yun Ki Lee tenha sido indiciado durante a investigação, o MP optou por não incluí-lo na denúncia. A Promotoria ainda avalia se sua atuação foi dolosa ou apenas negligente no exercício da função.

 

Agora, a decisão está nas mãos do Judiciário. Caberá a um juiz analisar a denúncia e definir se os citados se tornarão réus. Caso a denúncia seja aceita, o processo seguirá com depoimentos, coleta de provas e audiências até a definição de uma sentença.

PF e MP deflagram operação em Feira de Santana e SAJ contra contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Estado (MP-BA) cumpre nesta terça-feira (2) oito mandados de busca e apreensão contra acusados de contrabando de cigarros, de origem paraguaia, e lavagem de dinheiro.

 

As ações fazem parte da Operação Voluta e ocorrem em Feira de Santana, Antônio Cardoso, São Gonçalo dos Campos, as três no Portal do Sertão; e Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. Segundo a PF, a apuração começou em 2019 a partir de uma apreensão de centenas de pacotes de cigarros contrabandeados.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Com isso, aponta a PF, se revelou a existência de uma estrutura criminosa voltada ao contrabando e à posterior ocultação dos lucros obtidos com a atividade ilícita.

 

No curso das investigações, os agentes ainda identificaram diversas operações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos investigados, além da utilização de terceiros, empresas fictícias e aquisições patrimoniais com indícios de dissimulação da origem dos recursos.

 

Em caso de comprovação das suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, sem prejuízo de outras infrações penais eventualmente identificadas no decorrer das investigações.

 

Além da PF atua na Operação Voluta o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-BA). 

Homem é preso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Brumado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto), do 24º Batalhão da Polícia Militar, prendeu um homem de 47 anos no bairro Olhos D’água, em Brumado, na sexta-feira (9), suspeito de lavagem de dinheiro.

 

De acordo com o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o indivíduo é considerado uma figura central em um esquema de lavagem de dinheiro associado a uma facção criminosa que atua na região. O suspeito já havia sido investigado durante a Operação Falsus Sukarra, realizada pela Polícia Civil, que apurou crimes como falsidade ideológica e lavagem de recursos provenientes do tráfico de drogas.

 

As evidências coletadas nessa investigação foram fundamentais para a emissão do mandado de prisão, cumprido durante a operação. Após a captura, o homem foi levado para a Delegacia Territorial de Brumado, onde aguarda as determinações da Justiça.

Cruzeiro teria lavado R$ 3 milhões do PCC em negociação de jovem promessa, diz jornal
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Revelado pelo Santos em 2018, o atacante Diogo Vitor subiu para o profissional com status de grande promessa do futebol brasileiro aos 19 anos, principalmte após marcar um gol decisivo em clássico contra o Corinthians. Pouco depois, no entanto, sua carreira entrou em declínio completo ao ser flagrado no exame antidoping por uso de cocaína. Suspenso do futebol profissional por um ano e meio, teve seu contrato suspenso e passou a depender financeiramente de seu empresário, William Agati. As informações foram veículadas inicialmente pela Revista Piauí.

 

Após o período de afastamento, Diogo Vitor tentou retomar a carreira no Corinthians, mas não chegou a jogar. Em 2021, o empresário negociou sua transferência para o Cruzeiro, em um acordo que chamou a atenção das autoridades. Ao invés de receber pagamento pelo jogador, Agati transferiu R$ 3 milhões ao clube mineiro por meio de sua empresa, a F1rst Agência de Viagens e Turismo. Poucos dias depois, o Cruzeiro devolveu R$ 1,58 milhão para contas ligadas ao empresário. Vale lembrar que a passagem de Diogo pela Raposta ficou marcada pelo atleta não ter entrado em campo durante os seis meses em que esteve na Toca da Raposa.

 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a transação foi uma operação de lavagem de dinheiro, com recursos obtidos no tráfico de drogas. Entre 2019 e 2021, segundo a investigação, Agati movimentou cerca de duas toneladas de cocaína para a Europa, utilizando portos brasileiros e um jato executivo. Além disso, ele teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e participado de um esquema para resgatar o narcotraficante Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, de uma prisão em Moçambique.

 

Em nota, o Cruzeiro afirmou que a atual gestão da SAF do clube, que assumiu em maio de 2024, desconhece a transação e se colocou à disposição das autoridades. O ex-presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues, negou qualquer irregularidade e disse que a negociação envolveu apenas um empréstimo financeiro de Agati ao Cruzeiro, sem relação com a contratação de Diogo Vitor. “Não houve compra de passe [do atacante], não. Foi pedido uma oportunidade [dada] para o Diogo tentar voltar a jogar”, afirmou.

 

A Polícia Federal prossegue com as investigações e apura a relação entre a venda do jogador e a lavagem de dinheiro. Agati foi preso em janeiro de 2025, após permanecer foragido. Seu advogado, Eduardo Maurício, nega as acusações e afirma que seu cliente é um empresário legítimo. “As acusações são ilações sem fundamento”, declarou em nota.

Polícia Civil deflagra operação e encontra R$ 700 mil em dinheiro e arma em casa de luxo em Porto Seguro
Foto: Reprodução / ASCOM

Equipes em operação conjunta da Polícia Civil deflagaram a operação denominada “Mercado Oculto”, atuando em alvos pelo estado para combater a sonegação fiscal no ramo de supermercados. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Porto Seguro, encontra mais de R$ 700 mil em dinheiro vivo e uma arma de fogo nesta quinta-feira (05). 

 

A ação pegou os alvos de surpresa, estima-se que R$ 69,7 milhões tenham sido desviados em fraudes tributárias. Crimes de uso de documentos falsos, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro também são investigados.

 

Imagens dos itens encontrados pelos policiais no endereço | Foto: Reprodução / Ascom / PC-BA

 

No Extremo Sul da Bahia, equipes de policiais civis cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça do Distrito Federal em uma residência em um condomínio de luxo na orla de Porto Seguro. Também foram apreendidos um revólver com munições.
 

As investigações revelaram que o supermercado utilizava um esquema fraudulento para sonegar impostos. A empresa operava com um CNPJ falso, registrado em nome de terceiros, e, quando a dívida fiscal aumentava, simplesmente trocava para outro CNPJ também falso. Essa prática permitiu que a empresa evadisse milhões em impostos e continuasse operando ilegalmente.

 

Operação Tai-Pan: PF desmonta esquema de lavagem de dinheiro de R$ 6 bilhões realizando prisões na Bahia
Foto: Reprodução / PF

Em uma das maiores operações de combate à lavagem de dinheiro da história do país, a Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26/11), a Operação Tai-Pan. A ação mira uma organização criminosa que movimentou cerca de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos, sendo R$ 800 milhões apenas em 2024.

 

Cerca de 200 policiais federais cumpriram 16 mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em diversos estados, um dos presos foi pego em Feira de Santana.

 

As investigações apontam que o grupo criminoso, formado por brasileiros e estrangeiros, incluindo policiais, gerentes de bancos e contadores, montou um complexo sistema financeiro paralelo para ocultar capitais provenientes de crimes como tráfico de drogas, armas e contrabando.

 

O esquema funcionava como uma espécie de banco paralelo, movimentando bilhões de reais dentro e fora do Brasil, com destaque para a China, onde a maioria do dinheiro era enviada. A Justiça Federal bloqueou mais de R$ 10 bilhões em bens e valores de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.

Justiça Federal condena ex-prefeito baiano a 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro
Foto: Blog do Anderson

Anfrísio Barbosa Rocha, ex-prefeito do município de Piripá, foi condenado pela Justiça Federal da Bahia pelo crime de lavagem de dinheiro. A sentença é do Juízo Federal da 2ª Vara Criminal de Salvador, assinada pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro, e impôs ao réu a pena de cinco anos de reclusão, além do pagamento de 16 dias-multa.

 

Conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o caso teve origem entre os anos de 2007 e 2012, quando Anfrísio Rocha ocupou, respectivamente, os cargos de tesoureiro municipal e de prefeito de Piripá e desviou recursos públicos federais. Os recursos teriam origem no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), percebidos pelo município. 

 

A denúncia foi recebida em 3 de novembro de 2017 e quase sete anos depois a sentença foi proferida, exatamente no último dia 19 de setembro. A decisão ainda cabe recurso. 

 

Segundo o Relatório de Inteligência Financeira COAF, que embasou a denúncia do MPF, entre janeiro de 2005 e agosto de 2013, o réu movimentou em sua conta bancária o valor total de R$ 3.179.951,00. Essa quantia, como destacou o Ministério Público Federal, está absolutamente incompatível com o seu patrimônio, o que acendeu um alerta ao órgão para a possível prática de lavagem de dinheiro.

 

Ao analisar o caso, o juiz federal Fábio Ramiro rejeitou a alegação da defesa de que há prescrição quanto aos fatos referentes aos anos de 2010/2011, tendo em vista que se trata do delito de lavagem de dinheiro cometido entre 2009 e 2012, durante a gestão do acusado como prefeito; a denúncia foi recebida em 30 de novembro de 2017; e o crime em questão possui pena máxima de 10 anos, prescritível em 16 anos a contar do recebimento da denúncia. 

 

No tocante ao crime de lavagem de dinheiro e em análise conjunta dos elementos de prova, o juiz federal concluiu que o ex-prefeito recebeu inúmeros depósitos da prefeitura de Piripá em sua conta pessoal, não identificados como proventos, indicando proveito econômico decorrente das infrações penais antecedentes; movimentou créditos e débitos de valores equivalentes (R$ 2.178.029,43 e R$ 2.178.185,00), respectivamente; relativamente aos débitos, depositava nas contas de terceiros valores cheios, em muitas quantias iguais; os valores dos “empréstimos” eram-lhe devolvidos, o que é corroborado pelo fato de terem as contas saldos credor e devedor equivalentes no período; além disso, ordenava ao servidor da prefeitura, Nivaldo Oliveira Castro, que encontrasse pessoas para fazer os depósitos em sua conta, que posteriormente seriam devolvidos.

 

OUTRAS CONDENAÇÕES

Anfrísio Barbosa Rocha já havia sido condenado, pelo Juízo Federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Vitória da Conquista, pelos crimes de falsidade ideológica, extravio de documento público e sonegação. 

 

Em outra ação penal, ele foi condenado, em primeira instância, pelo desvio de recursos públicos do Programa Brasil Alfabetizado, no montante de R$ 95.470,00, entre 2010 e 2012, na condição de prefeito de Piripá. A sentença foi proferida no dia 10 de junho de 2021.

Prefeita, marido e filha são condenados pela Justiça Federal pelo desvio de R$ 26,6 milhões em cidade na Bahia
Foto: Reprodução

O juízo da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador condenou três acusados pelo crime de lavagem de dinheiro na cidade de Cansanção, na região sisaleira da Bahia. Os fatos ocorreram durante o mandato de um dos réus, o ex-prefeito Ranulfo da Silva Gomes, de 2011 a 2015.

 

O juiz federal Fábio Moreira Ramiro impôs a Ranulfo Gomes a pena de 9 anos e 10 meses de reclusão, em regime fechado. Além dele, também foram condenadas a sua esposa Vilma Rosa de Oliveira, então secretária de Saúde do município e atual prefeita da cidade, e a filha do casal, Pollyana Oliveira Gomes – as duas obtiveram sentença de 7 anos e 1 mês de reclusão.

 

A ação na Justiça Federal foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). Na denúncia, o órgão narra que de 2011 a 2014 os réus “ocultaram e dissimularam”, dolosamente, a origem, a localização e a propriedade de bens e valores provenientes de crimes praticados por meio de organização criminosa contra a administração pública. Conforme o MPF, o esquema criminoso teria resultado no desvio de R$ 26.536.757,06.

 

A investigação dos crimes deu origem à  “Operação Making Of”, deflagrada em 10 de novembro de 2015. A força-tarefa resultou na instauração de quatro inquéritos policiais para investigar suspeitas de fraudes nos contratos firmados entre a Prefeitura de Cansanção e as empresas M. Neves de Oliveira ME, G.S. Informática, Construtora e Terraplanagem Santos Andrade, Rubilene Dantas da Costa ME, Edvan Ferreira da Costa ME e Taveira Comercial de Combustíveis.

 

As apurações anteriores à operação "Making Of" tiveram origem a partir da constatação de que em Cansanção, de modo recorrente, as mesmas empresas estavam vencendo as licitações durante a gestão de Ranulfo Gomes. Sendo constatado no decorrer das investigações e a partir da instauração de novos inquéritos policiais, que as empresas recorrentemente vencedoras das licitações eram todas ligadas ao então prefeito.

 

MODUS OPERANDI

Como consta no processo, Ranulfo Gomes teria constituído a organização criminosa, voltada a desvios de recursos públicos, mediante o superfaturamento e contratações pelo município. Além de ele ser o líder e responsável por atos de ocultação e dissimulação da origem ilícita das verbas públicas, era também o responsável pela contratação das empresas, atuando em conjunto com a sua esposa e secretária de Saúde de Cansanção, Vilma Rosa de Oliveira Gomes, e sua filha Pollyana Oliveira Gomes, administradora da empresa Taveira Comercial de Combustíveis.

 

A investigação constatou o aumento dos valores creditados nas contas de Ranulfo Gomes, no período em que exerceu o cargo de prefeito, e confirmou que o réu não teria declarado os mesmos valores junto à Receita Federal, tendo recebido, no período de 2011 a 2014, quantias muito superiores aos de fato declarados.

 

O juiz federal Fábio Moreira Ramiro destacou na sentença que para a prática da lavagem de dinheiro não foram utilizadas práticas mais elaboradas para dificultar e confundir o rastreamento do dinheiro obtido de forma ilícita. Pelo contrário, o grupo utilizou as contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, ligadas direta ou indiretamente ao próprio prefeito

 

O magistrado ainda ressaltou que durante investigação no município de Cansanção, no período de 16 de agosto a 8 de outubro de 2013, a Controladoria Geral da União (CGU)  na Bahia constatou a existência de diversas irregularidades nos contratos firmados entre as empresas citadas e o município, vez que existia ausência de competitividade, especialmente quanto à forma de como ocorria a publicação dos editais, bem como a gestão municipal violava também o princípio da publicidade dos atos administrativos - no caso - das licitações, não garantindo o acesso dos certames ao público em geral, restringindo o acesso a outras empresas eventualmente interessadas.

 

As provas dos autos revelaram que, com o propósito de ocultar e dissimular a origem dos recursos obtidos de forma ilícita, os réus realizaram diversas operações financeiras entre as empresas integrantes do Grupo Gomes, como também com as empresas controladas direta ou indiretamente por Ranulfo Gomes e familiares, demonstrando, de forma explícita, que a máquina pública era utilizada para o enriquecimento ilícito do réu, de seus familiares, de suas empresas, como também de empresários correligionários do acusado.

Operação Máximus: PF apura esquema de venda de sentenças e lavagem de dinheiro no Judiciário do Tocantins
Foto: Arquivo / PF

Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a Operação Máximus para investigar os crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário do Estado do Tocantins. 

 

Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Foram, ainda, determinadas medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.

 

As investigações apuram suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada.

 

O nome da operação faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.

PF cumpre mandado contra mulher em Feira em operação de combate a lavagem de dinheiro e tráfico de drogas
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Policiais federais cumprem um mandado de busca e apreensão em Feira de Santana na manhã desta terça-feira (6). A ação faz parte da Operação Perséfone, deflagrada para combater lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ao todo são cumpridos dez mandados de prisão e 16 de busca e apreensão nos estados de Sergipe, São Paulo, Mato Grosso, Maranhão e Bahia.

 

Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o mandado cumprido em Feira de Santana é na residência de uma mulher, ainda não identificada, situada no bairro Caseb. Ouvido pelo site, o advogado de defesa da investigada, Bender Nascimento, disse que a cliente nega o crime e que o processo ocorre em segredo de Justiça.

 

De acordo com a Polícia Federal (PF), as investigações revelaram que os envolvidos no tráfico de drogas na região metropolitana de Aracaju remetiam grandes quantias para terceiros, que, por sua vez, transferiam esses valores para pessoas físicas e jurídicas em outros estados. Foi identificado o uso de empresas fantasmas para movimentar milhões de reais provenientes do tráfico de drogas.

 

Durante a operação, foi solicitado o bloqueio de R$ 4,5 milhões em contas bancárias e de bens móveis e imóveis dos investigados. Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 35 anos de reclusão.

Empresária é presa acusada de desviar R$ 35 milhões em Minas Gerais; entenda o caso
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A empresária Samira Monti Bacha Rodrigues foi presa, nesta quarta-feira (26), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeita de ter desviado cerca de R$ 35 milhões de três empresas e lavar o dinheiro ao convertê-lo em itens de luxo, como relógios, bolsas e jóias.

 

A mulher, de quarenta anos, fazia parte do quadro societário de diversos negócios da região, e, de acordo com a Polícia Civil, começou a cometer as fraudes em 2020, dois anos após tornar-se parte do quadro societário de uma empresa administradora de cartões de benefícios.

 

JÓIAS, VIAGENS E LUXOS

Samira é registrada, na Receita Federal, como sócia de seis empresas, sendo quatro delas de soluções financeiras e investimentos, uma de consultoria e uma joalheria. A Polícia Civil apurou que ela se aproveitava da sua posição nestas empresas para poder aplicar os golpes.

 

As investigações também apontaram que, durante o período em que praticou as fraudes, a mulher passou a frequentar a “alta sociedade” de Belo Horizonte, passou a realizar diversas viagens internacionais para comprar artigos de luxo e chegou a gastar US$ 148 mil em jóias em Dubai.

 

No momento de sua prisão, a empresária estava em seu apartamento, avaliado em cerca de R$ 6 milhões. No local, foram apreendidas diversas bolsas de grife, com valores entre R$ 40 mil e R$ 200 mil, relógios de marca, equipamentos eletrônicos, uma pulseira de diamantes, dinheiro em espécie e um carro no valor de R$ 600 mil. No total, o valor apreendido tem valor estimado de R$ 15 milhões.

 

MODUS OPERANDI

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alex Machado, a empresária cooptava funcionários das empresas e os fazia maquiar planilhas. Quando passou a trabalhar com uma companhia de crédito para a classe médica, começou a fazer saque dos valores dos cartões, realizando retiradas de até R$ 500 mil por mês.

 

O delegado afirmou, em entrevista ao G1, que as empresas chegavam a receber R$ 20 milhões por mês, e que a empresária começou a simular operações, quando na verdade os valores iam diretamente para a sua conta. “Ela já estava se preparando para ir embora, sumir com tudo que pudesse. Por sorte, foi descoberta por um funcionário”, afirmou o delegado.

 

Machado ainda afirmou que a mulher vendia as jóias compradas no exteriror para uma joalheria da região e assim tentava lavar o dinheiro. Foi este o motivo para a polícia ter apreendido jóias, ale? dos bens da mulher.

 

Samira ainda teria, de acordo com a Polícia, devolvido parte do dinheiro desviado aos sócios após eles a terem denunciado, mas depois passou a negar os desvios e a ocultar o restante do valor que possuía.

Everardo Yunes tenta “trancar” ação criminal contra ele no TJ-BA e tem pedido para voltar ao cargo de promotor negado
Foto: Reprodução

Afastado do cargo de promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Everardo Yunes Pinheiro, tenta voltar à função e em novo recurso pediu a anulação de acórdão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que rejeitou as preliminares apresentadas pela sua defesa, recebeu a denúncia contra ele e sua esposa, a advogada Fernanda Manhete Marques, e manteve as medidas cautelares de afastamento do cargo público. 

 

O recurso especial, no entanto, foi negado pela 2ª vice-presidência do TJ-BA, em decisão assinada pelo desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva. O magistrado aponta que o acórdão da Seção Criminal possui jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e atrai a aplicação do enunciado 83 da súmula do STJ, que diz: “Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida”. 

 

Entre as preliminares rejeitadas estão o “reinterrogatório” de um dos acusados, promovido pela 1ª Vara Criminal de Camaçari; o argumento de que o magistrado condutor da ação penal é “inimigo” do promotor; e que a investigação promovida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) deveria ser invalidada em razão da ausência de supervisão do TJ-BA.

 

Ainda em seu voto, o desembargador destacou que o trancamento prematura da ação penal somente é possível quando ficar manifesto, de plano e sem necessidade de dilação probatória, a total ausência de indícios de autoria e prova da materialidade delitiva, a atipicidade da conduta ou a existência de alguma causa de extinção da punibilidade, ou ainda quando se mostrar inepta a denúncia em circunstâncias estabelecidas pelo Código Penal. 

 

Ele também destaca que nos crimes de autoria coletiva não é necessária a individualização meticulosa da conduta de cada corréu, sendo que no decurso da instrução será apurada a atuação de cada agente. Segundo José Alfredo, o acórdão atacado reconheceu a existência de elementos probatórios para o início da persecução criminal, “não se cogitando de afastar a justa causa”. Assim, qualquer conclusão no sentido de inexistência de prova apta para embasar o ajuizamento da ação penal demanda o exame aprofundado de provas, providência incabível no âmbito do habeas corpus. 

 

ACUSAÇÕES

Everardo Yunes e a sua esposa, a advogada Fernanda Manhete Marques, são acusados dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O casal foi um dos investigados da Operação Kauterion, deflagrada em setembro de 2021 pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).

 

De acordo com a denúncia, o casal teria solicitado, em duas oportunidades, pagamento de vantagem indevida à empresária em troca de manifestações ministeriais favoráveis em procedimentos investigatórios e processos contra ela que tramitavam na comarca de Camaçari. O Ministério Público apontou que as provas apresentadas na denúncia demonstraram que com o aval de Everardo Yunes, a advogada realizava as tratativas prévias e captação das vantagens indevidas, mediante contrato dissimulado de serviços advocatícios, com a promessa de resolução rápida das demandas e isenção de quaisquer responsabilidades da empresária, que seriam garantidas pela atuação do promotor.

 

Ainda, conforme relatório de inteligência financeira da operação, em menos de um ano Yunes e sua esposa movimentaram R$ 11 milhões. À época ele foi afastado de suas funções e proibido de acessar as dependências do MP-BA. 

 

Em fevereiro de 2022, o MP-BA requereu que a Justiça determinasse a perda da função pública do promotor, em caso de eventual condenação. Em agosto de 2023, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou o afastamento cautelar do promotor até ulterior deliberação. 

Traficante que se passava por empresário lavava dinheiro para o Comando Vermelho em Salvador
Foto: Reprodução

Preso durante ação realizada pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado sediadas em Salvador (FICCO/BA) e em Ilhéus (FICCO/ILS), realizada na quinta-feira (9) no bairro de Praia do Flamengo, o empresário Tiago Di Natale Guimarães Ribeiro é investigado por ser um dos responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho, na capital baiana. 


A informação foi publicada pelo Informe Baiano e confirmada pelo Bahia Notícias. De acordo com a Polícia Federal, Tiago levava uma vida acima de qualquer suspeita e era proprietário de empreendimentos do ramo alimentício nos bairros de Itapuã, Stella Maris e Dois de Julho. 


Ele possuía um mandado de prisão definitiva em aberto pela prática do crime de tráfico de drogas, expedido pela 2ª Vara de Execuções Penais – Salvador, Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. O suspeito foi encaminhado à Polinter da Polícia Civil da Bahia para os procedimentos de polícia judiciária, o preso será posteriormente transferido para o sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da justiça. 


A ação foi realizada pelas as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado sediadas em Salvador (FICCO/BA) e em Ilhéus (FICCO/ILS). A operação, deflagrada, contou também com a participação do Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel da Polícia Militar da Bahia (BPATAMO). As FICCO/BA e FICCO/ILS são compostas pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar e têm por objetivo precípuo enfrentar o crime organizado.

Pastor ergueu patrimônio de R$ 6 mi lavando dinheiro para o PCC com igreja
Foto: Reprodução / Metrópoles

Encontrado em um condomínio de luxo em Sorocaba, no interior paulista, há pouco mais de um ano, Geraldo dos Santos Filho, de 48 anos, o pastor Júnior, ergueu um patrimônio avaliado em pelo menos R$ 6 milhões operando um esquema de lavagem dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de igrejas evangélicas, segundo denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).


Geraldo, que está preso desde então, é irmão de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, considerado um importante líder da facção criminosa nas ruas até ser detido em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no sertão pernambucano, em abril de 2022. Como mostrou o Metrópoles, Valdeci foi jurado de morte por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, em meio ao racha histórico na cúpula do PCC. Ambos seguem encarcerados no sistema penitenciário federal. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


Naturais da pequena cidade potiguar de Jardim de Piranhas, Geraldo e Valdeci migraram para São Paulo no início da vida adulta, onde foram batizados na maior facção criminosa do país e enriqueceram ilegalmente. Os dois, porém, seguiram rumos diferentes no mundo do crime, segundo afirma o promotor Augusto Lima, do MPRN.


“O Valdeci [Colorido] ascendeu na hierarquia da facção e o Geraldo [pastor] acabou enveredando para o ramo das igrejas evangélicas, sem ocupar nenhum posto de liderança na organização criminosa.”


Geraldo adquiriu, segundo levantamento do MPRN, cinco igrejas no Rio Grande do Norte e duas em São Paulo, por meio das quais lavou dinheiro do PCC oriundo do tráfico de drogas.


MOVIMENTAÇÃO MILIONÁRIA

Segundo o MPRN, o uso do CPF de Geraldo em transações só foi identificado em 2021, pouco mais de um mês após ele começar a cumprir prisão domiciliar. Com o documento, ele abriu uma conta corrente para GJS, cujo CNPJ também estava em nome do pastor. Em cinco meses, o criminoso movimentou em suas contas, como pessoa física e jurídica, pouco mais de R$ 2,2 milhões.


Como apontado na denúncia da Promotoria do Rio Grande do Norte, somente na conta de um laranja do esquema, foi identificada a movimentação de R$ 23 milhões em um período de nove anos. Segundo o MPRN, Geraldo era “o principal intermediário de comunicação entre Valdeci e os demais acusados, no que diz respeito à movimentação dos montantes ilegais”.


Geraldo, a esposa dele, Valdeci e outros dois irmãos deles foram denunciados por associação criminosa, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre 2008 e 2023, com atuação no Rio Grande do Norte, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal.


A Operação Plata, na qual constatou-se a compra de igrejas evangélicas para a lavagem de dinheiro, foi deflagrada no âmbito da Operação Sharks, do MPSP, em que Colorido e outros chefões do PCC são alvo de investigação por enriquecimento ilícito e tráfico internacional de drogas.

PF deflagra nova fase de operação que apura crime de milícia e lavagem de dinheiro do jogo do bicho em Feira de Santana
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Policiais federais deflagraram na manhã desta terça-feira (9) um desdobramento da Operação El Patron.

 

A ação, iniciada em dezembro do ano passado, desarticulou uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro oriundos de jogo do bicho, além de agiotagem, receptação qualificada, entre outras infrações penais, na região de Feira de Santana.

 

O grupo teria liderança atribuída ao deputado estadual Binho Galinha (PRD), também investigado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA).

 

Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, ainda não há mais informações sobre os mandados cumpridos nesta terça. Cerca de 150 policiais participam das diligências.

Seis integrantes de facção da mesma família são denunciados pelo MP-BA por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Foto: Divulgação / MP-BA

 

Seis pessoas da mesma família envolvidas com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, em diversas cidades baianas, foram denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com as investigações, eles se estabeleceram em Feira de Santana, no Centro-norte baiano, após sair de Pernambuco. Além de Feira, o grupo também atuava em América Dourada e Ibititá, na região de Irecê; e Morpará e Muquém do São Francisco, no Oeste baiano.

 

As denúncias foram recebidas pela 3ª Vara Criminal da comarca de Feira de Santana no último dia 13, de acordo com o MP. Os integrantes da organização criminosa são Niedja Maria Lima Umbuzeiro, Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, Clênia Maria Lima Bernardes, Paulo Victor Bezerra Lima, Gabriela Raizila Lima de Souza e Robélia Rezende de Souza. Todos presos no último mês de fevereiro, durante a deflagração da  “Operação Kariri”.

 

A operação identificou uma família que se reestruturou em Feira de Santana, após saída de Pernambuco, onde começou sua empreitada no plantio e cultivo ilícito de cannabis sativa. Ao todo, a organização contava com sete integrantes, no entanto, um deles, Rener Umbuzeiro, identificado como líder, acabou sendo morto em confronto com a polícia.

 

De acordo com as investigações do MP, o grupo migrou do sertão pernambucano para a cidade de Feira de Santana com o intuito de abastecer o mercado baiano e ocultar o patrimônio obtido com a prática criminosa. Ainda de acordo com as apurações do MP, o lucro adquirido pela organização criminosa era revertido na compra de bens imóveis de alto poder aquisitivo, beneficiando toda a família e seus parentes próximos, que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal e pelo Gaeco. No total foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação, Rener Manoel Umbuzeiro (falecido), que constam em nome de terceiros. 

 

Conforme a denúncia, Rener Umbuzeiro era o mentor e chefe da organização criminosa. A sua esposa Niedja Umbuzeiro e a filha Larissa Umbuzeiro eram as chefes do núcleo financeiro e responsáveis gestão e fluxo dos ativos ilícitos, organizando a ocultação e dissimulação patrimonial, sendo que Larissa coordenava todo o processo de lavagem de dinheiro.

 

Já Paulo Victor (esposo de Larissa), Gabriela Raizila (sobrinha de Niedja), Clênia Bernardes (irmã de Niedja) e Robélia Rezende faziam parte do núcleo de ocultação e dissimulação patrimonial, funcionado como laranjas para que organização criminosa registrasse bens ou movimentasse dinheiro sem ser identificada.

Auditores fiscais poderão enviar provas de lavagem de dinheiro para o MPF e Polícia Federal
Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

As novas regras sobre representações penais feitas por auditores fiscais ao se depararem com indícios de crimes, entram em vigor a partir de 1º de fevereiro. A mudança vem após a Receita Federal editar uma portaria atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que apresentou sugestões em 2022. A regra foi publicada no Diário Oficial do último dia 17 de janeiro. 

 

As mudanças têm o objetivo de ampliar e facilitar o trabalho dos dois órgãos no enfrentamento a ilícitos penais fiscais.

 

Para o coordenador da Câmara Criminal do MPF (2CCR/MPF), Carlos Frederico Santos, “esse é um importante resultado das tratativas feitas entre a Câmara Criminal do MPF e a Receita federal do Brasil para facilitar e ampliar o combate à lavagem de dinheiro, um problema grave e ainda muito frequente no país”.

 

Sempre que há lavagem há também sonegação fiscal, mas pela normativa anterior, nos casos de indícios de lavagem, diferentemente do que estava previsto para a sonegação, a Receita Federal não poderia encaminhar as provas que indicam a suspeita de lavagem. Só era permitido à Receita fazer uma comunicação ("representação"), sem detalhar nem informar nada sobre esses indícios. Na prática, isso acabava por impedir que MPF e Polícia Federal (PF) dessem início às investigações de lavagem. Agora, pela nova norma, auditores que se depararem no exercício de suas atividades com indícios de lavagem podem enviar essas provas para órgãos de investigação, como o MPF ou a PF, para iniciarem as investigações.

 

“Imagina que, numa fiscalização aduaneira, a Receita encontrasse drogas dentro de um contêiner. Ela obviamente vai acionar a polícia e o Ministério Público e vai entregar a droga apreendida. Agora, se ela encontrasse um caso de lavagem, e não de tráfico de drogas, ela não poderia mandar o que equivaleria "as drogas" da lavagem", explica o procurador da República Henrique de Sá Valadão Lopes, coordenador do Grupo de Apoio sobre Lavagem de Dinheiro, Crimes Fiscais e Investigação Financeira e Crimes Contra Sistema Financeiro Nacional da 2CCR.

 

ATUAÇÃO CONJUNTA

Em 2020, foi iniciada uma parceria entre o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil com a celebração de um acordo de cooperação interinstitucional. O objetivo foi estreitar a atuação entre os dois órgãos em matérias de interesse mútuo, principalmente, no enfrentamento dos ilícitos penais fiscais. Como desdobramento desse acordo, em junho de 2022, a Câmara Criminal do MPF e a Receita Federal realizaram reunião para alinhar a atuação e definir ações concretas para o trabalho conjunto entre os dois órgãos.

 

Entre as prioridades abordadas, o MPF apontou a necessidade de atualização da sistemática de envio das representac?o?es fiscais para fins penais, tendo em vista o tempo elevado de cadastro e despacho de processo que não serão levados à Justiça pelo entendimento pacificado de insignificância. Como sugestão, recomendou que, nesses casos, as informações sejam armazenadas em bancos de dados para futuros cruzamentos e identificação de eventuais organizações criminosas.

 

Nesse sentido, para acompanhar os trabalhos da parceria interinstitucional e viabilizar o trabalho conjunto entre os dois órgãos, a 2CCR/MPF atribuiu essa tarefa ao Grupo de Apoio sobre Lavagem de Dinheiro, Crimes Fiscais e Investigação Financeira e Crimes Contra Sistema Financeiro Nacional.

Lideranças do PCC na Bahia são alvos de operação nesta terça
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Planalto, no Sudoeste baiano, nesta terça-feira (12), contra integrantes da facção criminosa conhecida como PCC. Os mandados fazem parte da nova fase da Operação Shark, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco).

 

Segundo o MP-BA, a primeira etapa da operação, que apura diversos crimes, como lavagem de dinheiro, foi concluída em setembro de 2020. Os investigadores estimam que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões por ano. A quantia seria decorrente, sobretudo, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores dos integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas. Oito promotores de Justiça trabalharam na denúncia.

 

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Em julho deste ano, um dos alvos da operação foi preso em um resort de luxo em Pernambuco. O acusado ocupava uma das mais altas posições nos escalões da facção, ficando a cargo de gerenciar parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil.

 

O homem também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Com o denunciado, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares.

Quebra de sigilo bancário de Everardo Yunes e esposa é anulada pelo STJ; corte também derrubou provas
Foto: Lenielson Pita

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Ribeiro Dantas, decidiu anular a quebra de sigilo dos dados fiscais e bancários do promotor Everardo Yunes e da sua esposa, a advogada Fernanda Manhete Marques. Ele está afastado cautelarmente do cargo no Ministério Público da Bahia (MP-BA)

 

Com a anulação da quebra de sigilo, o ministro relator também considerou inadmissíveis todas as provas obtidas a partir deste afastamento, “devendo ser desentranhadas todas elas dos autos pelo Tribunal local”. 

 

O MP-BA pediu a quebra de sigilo para verificar possíveis crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro cometidos pelo casal, com o depósito de cheque no valor de R$ 30 mil por um cliente de Fernanda. A investigação queria confirmar se no período do depósito na conta de Everardo Yunes, a conta bancária da sua esposa estava realmente bloqueada judicialmente, como alegado pela dupla. 

 

A quantia depositada seria para o pagamento de honorários advocatícios, no entanto a denúncia apresentada pelo MP-BA em 2016 apontava que o dinheiro foi destinado a Yunes e não à advogada. 

 

A solicitação, acolhida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), estabeleceu a quebra de sigilo no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2017 para apurar a movimentação financeira posterior ao depósito do cheque, e verificar a regularidade ou não das transações financeiras. O cheque teria sido emitido no dia 13 de julho de 2015.  

 

Segundo o ministro Ribeiro Dantas, não foi “apresentado nenhum indício ou fundamento relacionado a eventual prática de lavagem de dinheiro”.

 

“De mais a mais, resta evidente que o período pretendido de acesso aos dados financeiros dos investigados se mostra totalmente incompatível com o objeto da investigação que, conforme delimitado, seria apenas apurar eventual existência de bloqueio judicial na conta de F. M. M. no período em que foi realizado o depósito, ou seja, no mês em que o cheque foi compensado. Dessa forma, não há dúvidas de que a quebra de sigilo carece de fundamentação concreta a demonstrar sua imprescindibilidade”, pontuou.

 

Everardo Yunes e Fernanda Manhete Marques são investigados pela Operação Kauterion, deflagrada em setembro de 2021 pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).

Operação cumpre mandados em 4 cidades contra tráfico de drogas na Chapada Diamantina
Andaraí / Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (10) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Feira de Santana, Itaetê e Andaraí, as duas últimas na Chapada Diamantina.

 

As ações fazem parte da Operação Sintonia, que combate uma quadrilha que atua no trafico de drogas e lavagem de dinheiro na Chapada Diamantina. A ação foi deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da 1ª Promotoria de Justiça de Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu. 

 

Além da Bahia, a operação também cumpre mandados em Aracaju (SE) como parte das investigações sobre o grupo com atuação na Chapada. Em todo país, no entanto, foram cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão. 

 

A ação é coordenada nacionalmente pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (Gncoc), com Forças Policiais de todo o Brasil, ocorre simultaneamente em 13 estados, conta com a participação de 43 promotores de Justiça ligados aos Gaecos do MP e com o apoio de mil policiais militares, civis, penais e rodoviários federais. 

 

O objetivo da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais e efetivar prisões de integrantes e coletar provas das práticas delituosas apontadas pelo Ministério Público brasileiro.

 

Na Bahia, a operação teve o apoio do Batalhão de Operações Especiais e das Rondas Especiais da Polícia Militar do Estado da Bahia (Bope e Rondesp Metropolitana), da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado da Bahia (Seap). 

Passageira é presa por lavagem de dinheiro com R$ 100 mil colados ao corpo em Vitória da Conquista
Foto: Divulgação / PRF na Bahia

Uma mulher, de 23 anos, foi presa com R$ 100 mil em espécie fixados ao corpo. O flagrante ocorreu neste domingo (2). A acusada viajava em um ônibus que foi parado em um trecho da BR-116 de Vitória da Conquista, no Sudoeste, por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

Na abordagem aos passageiros, a equipe notou que uma mulher expressava nervosismo, além de informações desencontradas. Havia também um volume anormal na região do abdômen dela. Uma policial feminina da Polícia Militar fez a revista na passageira e acabou encontrando uma espécie de cinta no abdômen da mulher.

 

O disfarce, feito com papel filme, tinha debaixo a quantia de R$ 100 mil reais em cédulas. Aos agentes, a passageira contou que pegou o dinheiro no terminal rodoviário do Tietê em São Paulo (SP) para levar até Recife (PE). Por isso, receberia R$ 10 mil.

 

Segundo a PRF, ficou constatada a ocorrência de lavagem de dinheiro, cuja pena varia de três a dez anos de prisão. A jovem foi encaminhada para a Polícia Federal (PF) de Vitória da Conquista.

DiCaprio devolve Oscar de Marlon Brando em investigação de lavagem de dinheiro
Foto: Divulgação

Após aberta a investigação de um suposto esquema de lavagem de dinheiro liderado por um fundo de investimento estatal da Malásia, Leonardo DiCaprio devolveu aos agentes americanos uma estatueta do Oscar conquistada por Marlon Brando. De acordo com informações do jornal O Globo, os representantes do ator informaram ainda que ele iniciou a devolução também de outros itens, que tiveram como origem pessoas ligadas ao fundo 1MDB. "O sr. DiCaprio começou a devolver esses itens, que foram recebidos e aceitos por ele com o propósito de serem incluídos em um leilão de caridade anual para beneficiar sua fundação", diz o comunicado oficial. "O sr. DiCaprio começou a devolver esses itens, que foram recebidos e aceitos por ele com o propósito de serem incluídos em um leilão de caridade anual para beneficiar sua fundação", acrescentou. Ainda segundo a publicação, a produtora de cinema Red Granite foi acusada, por meio de um processo civil, de usar US$ 100 milhões supostamente desviados do fundo 1MDB para financiar, em 2013, o filme "O Lobo de Wall Street", estrelado por DiCaprio.

Compra da TV Record pode estar relacionada à lavagem de dineheiro
A compra da TV Record pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), realizada há quase vinte anos, pode estar relacionada à prática de suposto crime de lavagem de dinheiro, que envolve 14 pessoas. Esta semana, um relatório que aponta para indícios de ilegalidade na aquisição da emissora foi encaminhado pela Polícia Federal à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal. Apesar de ninguém ter sido indiciado, o inquérito cita os nomes do bispo Edir Macedo Bezerra; de Silvia Jane Hodgi Crivela, mulher do senador Marcelo Crivela; do ex-deputado federal Odenir Laprovita Vieira; de Carlos Alberto Rodrigues, o bispo Rodrigues; e do empresário Múcio Athaíde. Esta é a última fase de investigação e caberá ao MPF decidir se abre processo formal.
 
Dados do relatório de dez páginas ao qual o jornal O Globo teve acesso e que é assinado pelo delegado federal Hélio Khristian, da Delegacia de Polícia Fazendária, da PF do Rio, comprovam que dos quatro crimes supostamente identificados na negociação da TV, três estão prescritos: falsidade ideológica, sonegação fiscal e crime contra o sistema financeiro. Apenas o crime de lavagem de dinheiro permanece. 

A investigação pela Polícia Federal começou no início da década de 90, quando entre os compradores da TV Rio — que virou TV Record —, foram identificadas pessoas de classe média baixa sem lastro financeiro para participar da transação. Segundo documentos obtidos pela PF à época, o grupo teria conseguido empréstimos de US$ 20 milhões das instituições financeiras Investholding e Cableinvest, sediadas respectivamente nas Ilhas Cayman e na Ilha de Jersey, conhecidos paraísos fiscais. A PF frisa que essas empresas eram mantidas pela Iurd na época das negociações. Ainda de acordo com o relatório, fiéis e frequentadores da Igreja, citados nas investigações, teriam sido usados como “laranjas”, obtendo empréstimos milionários usados na compra da rede de TV. Entre eles, há um pedreiro, um comerciante, um farmacêutico e um militar da reserva. O escândalo do uso de “laranjas” para a aquisição da TV Record do Rio veio à tona em 1996. 
 
Segundo a advogada Denise Provasi Vaz, que defende a Iurd, a legalidade da compra da Record já foi comprovada em um outro inquérito da Polícia Federal que, segundo ela, foi arquivado. Em nota, afirmou ainda que a atual investigação não envolve a igreja. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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